2. A evolução
•Deixaram de ser considerados
responsáveis pelos problemas dos
filhos para serem considerados como
recurso e ajuda, desempenhando um
papel positivo.
(Pereira, 2000)
3. A evolução
(Pereira, 2000)
•Deixaram de ser vistos como
desempenhando papéis secundários e
passivos para passarem a desempenhar um
papel determinante no processo educativo.
4. A evolução
(Pereira, 2000)
•O desenvolvimento e a educação
deixaram de se centrar exclusivamente na
díade mãe-criança para se centrarem no
contexto familiar alargado e, este, no
contexto social em geral.
5. A evolução
(Pereira, 2000)
•a família deixou de ser vista pelos
profissionais como entidade abstracta,
passando a ser entendida como uma
entidade concreta e individual, com as suas
características específicas;
6. A evolução
(Pereira, 2000)
•As famílias deixaram de ser consideradas
como "patológicas" ou "perturbadas",
passando a ser simplesmente consideradas
como famílias que, como todas as outras, se
confrontam com factores adicionais de
"stress".
7. O impacto na família...
“Podem criar dificuldades no quotidiano
familiar, devido à falta de autonomia da
criança, decorrente do tipo de
deficiência.”
Madureira e Leite , 2003
8. O impacto na família...
“Podem implicar uma diminuição do
nível de vida, devido aos custos de saúde,
terapia e educação que a criança requer.”
Madureira e Leite , 2003
9. O impacto na família...
“Podem causar problemas de isolamento
da família, devido às dificuldades de
mobilidade das crianças pelas
caracter´siticas da deficiência.”
Madureira e Leite , 2003
10. O impacto na família...
“Podem criar problemas emocionais em
um ou vários dos elementos da família.”
Madureira e Leite , 2003
11. Estádios da relação parental
Comportamentos /sintomas
Vergonha, culpa,
sobrecompensação, saltar de
médico em médico
Projecção da revolta na
escola, nos familiares ou
parentes
Adiar a aceitação do
inevitável
Trabalhar com determinação
Comportamentos do
professor
Escuta activa e aceitação
Trabalho em conjunto
Mostrar tolerância
Ocupar pai/mãe
Providenciar tarefas em que
a criança tenha sucesso
Compreensão empática
Ajudar os pais a aceitar os
sentimentos como normais
Choque,
Negação,
pânico
Raiva
Ressentimento
Negação
Exigência
(Correia, 2003 )
12. Estádios da relação parental
Comportamentos /sintomas
Que adianta esforçar-me!
Incapacidade
Tristeza pela perda do filho
idealizado
Percepção de que se pode
fazer algo
Adaptações do estilo de vida
Vontade do envolvimento
activo
Comportamentos do
professor
Focar os aspectos positivos
Assegurar os sucessos nos
momentos educativos
Referir o aconselhamento
profissional
Apoio por parte de outros
pais
Ensinar novas estratégias
Elogiar os pais
Depressão
Desânimo
Aceitação
(Correia, 2003 )
13. O devemos tentar compreender...
“As características da criança ou jovem
com necessidades especiais (o tipo e grau
do problema ou deficiência e as
implicações destes na autonomia pessoal.”
Madureira e Leite , 2003
14. O devemos tentar compreender...
“As características de cada família
(estrutura, tipo de interacções, condições
sócio económicas e culturais.”
Madureira e Leite , 2003
15. O devemos tentar compreender...
“A idade do elemento com necessidades
especiais (a qual dá origem a diferentes
preocupações familiares, consoante o ciclo
de vida).”
Madureira e Leite , 2003
16. O devemos tentar compreender...
“A aceitação e apoio informal com a
família conta no meio em que se insere.”
Madureira e Leite , 2003
17. A família é diferenciada
A nossa forma de reagir deve
tomar formas consoante os sonhos
e as experiências de cada um...
18. Que tipo de suporte
• Suporte relacional- quantidade e
qualidade de relações sociais.
• Suporte estrutural- características das
redes sociais de apoio.
19. Que tipo de suporte
•Suporte funcional- fonte, tipo,
quantidade e qualidade do apoio.
•Suporte constitucional- conjunto de
necessidades sentidas, recursos
disponíveis e congruência entre uns e
outros.
20. Que tipo de suporte
•Nível de adequação do suporte -
medida em que o apoio é sentido útil e
satisfatório.
21. Necessidades nos primeiros anos...
Obtenção de um diagnóstico correcto.
Conhecer serviços de orientação e
encaminhamento.
Madureira e Leite , 2003
22. Necessidades nos primeiros anos...
Reestruturação da vida quotidiana.
Aceitação por parte de todos os
elementos da família e saber lidar com os
medos e concepções erróneas sobre a
deficiência.
Madureira e Leite , 2003
23. Necessidades na idade escolar...
Adaptação às implicações educativas.
Estabelecer rotinas nas funções
familiares, em casa e tendo em conta as
muitas deslocações que os vários tipos de
atendimento requerem.
Madureira e Leite , 2003
24. Necessidades na adolescência...
Encarar todos os problemas normais
desta fase (isolamento e afastamento dos
pares, problemas emocionais,..).
Procura de encaminhamento vocacional
e/ou profissional.
Madureira e Leite , 2003
25. Necessidades na vida adulta...
Encarar o futuro tanto profissional,
pessoal como social.
Quando existe dependência acentuada é
necessário planear atendimento para
quando os pais já não conseguirem apoiar.
Madureira e Leite , 2003
26. Porquê trabalhar com a família
não vê
vê
vê
não vê
vê
vê
não vê
não vê
Família
Escola
27. Como iniciar a relação...
Partir das faixas de convergência e tentar
alargá-las.
Superar as divergências e transformá-las
num factor enriquecedor para todos, pela
tolerância e aceitação mútua.
29. Perspectiva ecossistémica da família
• É um todo organizado de elementos
interdependentes.
• Estes membros têm padrões de
interacção circulares e não lineares.
30. Perspectiva ecossistémica da família
• Tem características homeostáticas que
mantêm a estabilidade dos seus padrões
interactivos (regularidade e
previsibilidade).
31. Perspectiva ecossistémica da família
•A evolução e a mudança são inerentes ao
sistema familiar.
•O sistema familiar é composto por sub-
sistemas, separados e governados por leis
e padrões interactivos próprios.
32. Normalmente quando se encontram
Primeiro dia
Reuniões
de pais
Festas
Contactos
formais
Ouvintes e
intervenientes
Espectadores
33. Que obstáculos
Técnicos – o professor se assume-se como
detentor de um maior conhecimento dos
processos de desenvolvimento do indivíduo.
Este facto traduz muitas vezes uma “relação
agressiva e/ou paternalista no acolhimento das
famílias sem abrir mão do seu papel de perito
e hierarquicamente dominador.
(Guerra, 1985)
34. Que obstáculos
Morais – a casa, a família são encarados
como parceiros inferiores no processo
educativo, frequentemente com
influências prejudiciais.
(Guerra, 1985)
35. Que obstáculos
Sociais – descrença nas vantagens do
envolvimento parental. Há como que um
receio de perca de “poder”. Denota-se o
receio de os pais poderem vir a
“controlar” a actividade dos docentes.
(Guerra, 1985)
40. Facilitadores da interacção
•Clima aberto e amistoso, onde são
facilitados sem serem forçados, tanto ao
nível físico e psicológico o encontro entre
pais e professores.
(Henderson, 1987)
41. Facilitadores da interacção
•Existência de comunicação frequente e
bilateral, de modo a que a informação
seja variada e circule nos dois sentidos.
(Henderson, 1987)
42. Facilitadores da interacção
•Interagir com pais enquanto parceiros
do processo educativo, de modo a que os
pais se impliquem activa e positivamente
na dinâmica da escola (vivenciando os
seus problemas e as suas alegrias).
(Henderson, 1987)
43. Facilitadores da interacção
•Existência por parte dos órgãos de
gestão e administração de uma
verdadeira consciencialização das
práticas de envolvimento parental.
Criando e activando os recursos
possíveis para uma boa colaboração.
(Henderson, 1987)
44. Facilitadores da interacção
•Encorajar o envolvimento parental,
utilizando para isso vários recursos que
disponibiliza com vista a motivar pais e
professores de forma voluntária ao
diálogo.
(Henderson, 1987)
46. Princípios base de actuação...
٭Comunicação eficiente com os pais.
٭Gestão da comunicação de forma
sensível, clara e com base na
informação.
(Hoog, Britton & lambe)
47. Princípios base de actuação...
٭Comunicação factual, honesta, realista
e positiva.
٭Comunicação compreensível para todos
os pais.
(Hoog, Britton & lambe)
48. Princípios base de actuação...
٭Comunicação verbal e escrita.
٭Utilização de uma gama variada de
estratégias de comunicação.
(Hoog, Britton & lambe)
49. Facilitadores da interacção
Cooperação entre família e escola
Implica
caracterizar:
•Código;
•Habitatus
familiar;
•Capital cultural;
•Etc.
•Fazer ideia precisa de cada um;
•Fazer sobressair os sub-grupos;
•Evidenciar sentimentos sócio-culturais;
•Elucidar o problema sempre complexo
da intersubjectividade
50. A interacção
“Todas as famílias têm competências, mas em
certas situações, ou não as sabem utilizar
actualmente, ou não sabem que as têm, ou estão
impedidas de as utilizar por diferentes razões”.
(Ausloos, 1996)
52. A família na escola...
Área Tipo Foco
Concreto e
prático
Ajuda básica na
aprendizagem;
obtenção de fundos e
apoio, competências
práticas, reuniões
sociais, etc.
Sala de
aula e
escola
(Wolfendale, 1993)
53. A família na escola...
Área Tipo Foco
Pedagógica e
resolução de
problemas
Projecto e planeamento de
disciplinas; co-orientação da
aprendizagem baseada na escola
e em casa (necessidades de
educação geral, apoio
pedagógico e de educação
especial); discussão do progresso
baseado no trabalho escolar.
currículo
(Wolfendale, 1993)
54. A família na escola...
Área Tipo Foco
Política
e governação
Tomada de decisão
na educação; os pais
como parceiros na
decisão.
Escola como
instituição
(Wolfendale, 1993)
55. A família na escola...
Área Tipo Foco
Comunitário
Grupos de pais e
crianças (sessões
experimentais,
classes, cursos,
conversas,
demonstrações).
Escola e
comunidade
(Wolfendale, 1993)
56. A escola na família...
Área Tipo Foco
informação
Comunicação oral e
escrita (cartas relatórios,
boletins, folhetos, sistemas
de revisão e registo).
Casa e
pais
(Wolfendale, 1993)
57. A escola na família...
Área Tipo Foco
Apoio
Visitas a casa (consulta, conselho,
incentivar relações); partilhar
informação, discussão do
progresso da criança.
Casa e
família
(Wolfendale, 1993)
58. A escola na família...
Área Tipo Foco
instrução
Apoio educativo domiciliário
(deficiência, nee, situações de
desvantagem, pré-escolar),
etc.
Casa,
criança e
pais
(Wolfendale, 1993)
59. A escola na família...
Área Tipo Foco
Representação
Introdução pelas escolas
no resto da comunidade
(partilha de recursos,
empréstimo de recursos,
local para encontros
locais, local privilegiado
para ensino cooperativo.
Casa e
comunidade
(Wolfendale, 1993)
60. Planificar os contactos...
“(...) preparação prévia e integrada em parte
para evitar a adopção entusiasta mais
precipitada dos esquemas de envolvimento dos
pais que não assentam em sistemas de
planeamento, execução, gestão e avaliação”.
(Wolfendale, 1993)
66. Planificar os contactos...
Preparação prévia
Defina claramente a finalidade da reunião;
Reveja os registos das crianças, para obter uma segura e
rigorosa informação geral;
Organize a informação a apresentar aos pais de uma forma
sistemática;
Prepare uma lista de perguntas a fazer aos pais;
Preveja as perguntas dos pais;
Prepare um ambiente confortável e informal, livre de
interrupções.
68. Planificar os contactos...
Recepção dos intervenientes
Apresentação;
Cuidar a sua integração;
Ter em atenção a relação espaço /nº de intervenientes;
Disposição em U ou mesa redonda, de modo a evitar
lugares de destaque.
70. Planificar os contactos...
Estabelecer / manter a comunicação
Crie uma atmosfera amigável e informal;
Mantenha uma atitude positiva;
Use uma linguagem que seja compreendida;
Esteja disposto a escutar os pais;
Seja honesto e sincero;
Não denuncie confidências.
71. Planificar os contactos...
Compartilhar informação
Comece por descrever os aspectos positivos;
Descreva de forma positiva e com tacto, as áreas que
precisam de ser melhoradas;
Encoraje os pais a participar na reunião;
Seja prudente a dar conselhos.
72. Planificar os contactos...
Planear contactos futuros
Comece a última fase da reunião com um breve
resumo;
Reveja com os pais as suas notas da reunião;
Termine a reunião com uma conclusão positiva;
Obtenha a aprovação dos pais para acções futuras.
73. Planificar os contactos...
Deve evitar
Colocar os pais na defensiva sobre qualquer assunto;
Falar sobre outras crianças e/ou comparar umas com
as outras;
Falar sobre outros professores, a não ser que as
observações sejam lisonjeiras;
Fazer comentários depreciativos sobre a orgânica e
direcção da instituição.
74. Planificar os contactos...
Deve evitar
Discutir com os pais;
Privar os pais da palavra;
Interromper os pais para fazer prevalecer o seu ponto
de vista;
Exigir demasiado de um pai que não está preparado
para compreender.
75. Planificar os contactos...
Deve evitar
Fazer perguntas aos pais que os possam embaraçar;
Fazer perguntas por mera curiosidade;
Repetir, após a reunião, qualquer informação
confidencial que voluntária ou involuntariamente, lhe
tenham fornecido.