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Estudo Preparatório para o Projeto de Medidas de
Prevenção e Mitigação dos Desastres na Bacia do Rio
                      Itajai



Elaboração do Plano Diretor –
 Base conceitual de medidas
       para enchentes


            Equipe de Estudos da JICA
                8 de junho de 2011
1. Desastres naturais ocorridos recentemente

Desastres ocorrem quando cai no esquecimento.
Prevenção evita aborrecimento futuro.
        Ações para construir cidades resistentes
contra os desastres


  Ocorrências de terremoto no nordeste do Japão e
            enchente do Rio Mississipi



Lições aprendidas: Desastres que ocorrem com
pouca frequência também ocorrerão novamente com
certeza                                             2
1.1 Terremoto no nordeste do Japão
            (11/03/2011)




                              Fonte: Boston.com

                                              3
1.1 Terremoto no nordeste do Japão
                     (11/03/2011)




Fonte: Boston.com                             4
1.1 Terremoto no nordeste do Japão
                   (11/03/2011)




Fonte: Boston.com                           5
1.1 Terremoto no nordeste do Japão
                   (11/03/2011)




Fonte: Sankei News                          6
1.2 Inundação do Rio Mississipi (05/2011)




Fonte: Boston.com
1.3 Inundação do Rio Itajaí (11/2008)

Inundação de 70% da área urbana




                                            8
1.4 Inundação do Rio Itajaí (7/1983 e
              8/1984)




 Foto : Desastre de 2008 no Vale do Itajaí
                                             9
2. Princípios básicos de medidas para
                      enchentes
a. Rio Itajaí é rio natural, deverão ser considerados os
   aspectos ambientais, incluindo a preservação da mata
   ciliar.

b. Evitar efeito adverso a jusante, causado pelo aumento
   da vazão de enchentes com a adoção de medidas.

c. Elevar a capacidade de contenção na bacia e retardar ao
   máximo de escoamento ao Rio Itajaí-açu.

d. Promover uso múltiplo das instalações ou espaços
   existentes na bacia.

                                                           10
2.1 Diretrizes básicas para medidas de
         enchentes
Elaborar as medidas, retardando o máximo de escoamento utilizando
efetivamente o efeito de armazenamento temporário nas margens dos rios,
planícies aluviais, áreas de pastagens, etc (espalhar enchentes dentro da sub-
bacia).         Controle de Enchentes

a. Medidas de contenção na bacia, armazenando as águas de chuvas nas
   arrozeiras e pequenas barragens.
b. Uso efetivo das instalações de barragens existentes: aumento capacidade de
   contenção, com a sobre-elevação das barragens contenção de cheias e uso
   barragens hidrelétricas para o controle de cheias (alteração nofunciona/to).
c. Manutenção do efeito de retardamento das áreas de pastagens e de agricultura
   (efeito de redução do escoamento de enchente a jusante)
d. Fortalecimento do sistema de alerta de enchentes para atenuar os danos e
   salvar a vida das pessoas.
e. Será avaliado a criação da planície de inundação, alargamento dos leitos e
   canal extravasor para o controle de enchentes de grau de segurança mais
                                                                                 11
   elevado, pois os efeitos das medidas nas bacias são limitados.
2.2 Plano Integrado do GTC




                              12
                             12
2.3 Elaboração do Plano Diretor, alinhado
      com o princípio básico do Plano Integrado
a.   A água é parte do todo      as medidas de enchentes serão
     consideradas para a bacia como um todo.
b.   A água deve ser armazenada tanto quanto possível       Retardar o
     escoamento de enchente para o Rio Itajaí-açu, contendo máximo
     dentro da bacia.
c.   Deve-se respeitar a dinâmica natural do rio     o rio por natureza
     alaga, deve permitir a inundação na enchente.
d.   Os riscos existem e é preciso aprender e lidar com eles
     o aprendizado com as inundações e danos decorrentes deverão
     servir para construir cidades mais resistentes contra desastres
e.   O sucesso do plano depende que todas as ações sejam integradas e
     articuladas      Controle abrangente de medidas de enchentes


                                                                          13
2.4 Adoção de medidas, considerando o
         princípio básico do Plano Integrado
                          Cidade A         Cidade B

Condição           100               100              100
atual


Melhora/to         100               120              120
Fluvial



Contenção    100     80              100              100
na Bacia


O aumento da vazão a jusante, é compensado com as
medidas adotadas na montante (medida abrangente na
bacia)                                            14
2.5 Medidas de enchentes aplicáveis
           na Bacia do Rio Itajaí
                                                                                       Reforma de barragens existentes,
                            Medidas no canal de rio                                    diques de contenção, canal
                             (medidas estruturais)                                     extravasor, diques em anel, novas
                                                                                       barragens de contenção, etc



                                                          Contenção de águas,           Contenção das águas de chuva nas
                                                        aumento/manutenção do            arrozeiras e pequenas barragens
                                                         efeito de retardamento,          (lago de contenção), Plano da
                                                                                                    (CRAVIL)

Propostas alternativas de
medidas de enchentes para     Medidas na bacia
a Bacia do Rio Itajaí
                                                                                       Regularização do uso de solos,
                                                      Gerenciamento das planícies de   gerenciamento de desenvolvimento
                                                       inundação (desenvolvimento      das áreas de inundação, mudança de
                                                           urbano resistentes a        estrutura da construção,
                                                              inundações)              fortalecimento das APP




                            Medidas para ações de                                      Fortalecimentos das estruturas do
                             emergências durante                                       sistema de /alarmealarme, grupo de
                                 enchentes                                             ação de contingência, evacuação,
                                                                                       etc.


                                                                                                                            15
3. Conteção de água de chuvas nas
     arrozeiras
CRAVIL tem plano para a contenção de água de chuvas nas arrozeiras
numa área de 22.000 hectares na Bacia do Rio Itajaí. As alturas das
taipas das quadras de 10cm serão elevadas para 30cm. Possibilidade
de contenção de águas de chuvas de 42.000.000m3 no máximo.




                                                                  16
4.Sobre-elevação das Barragens Oeste e
    Sul
Alteamento de 2m da Barragem Oeste. Alteamento de 2m do
vertedouro da Barragem Sul. Com isso, possibilitará aumento de
33.000.000m3 de contenção nos reservatórios aproximadamente.




     Barragem Oeste                         Barragem Sul
                                                                 17
5. Uso da barragem hidrelétrica de
        acumulação para contenção de cheias
2 barrragens da CELESC (Rio Bonito e Pinhal), existentes na montante do Rio dos
Cedros, serão utilizadas para o controle de enchentes, realizando a descarga
preventiva antes da enchente.
                            Vazão afluente da
                Vazão                             Volume de contenção
                               barragem
                                                        cheias
                                    Volume
                                   descarga
                          Descarga
                          preventiva

                                Volume descarga
                                   preventiva          Tempo
                                                               Barragem Pinhal
          Barragem Rio
             Bonito




                                                                                 18
6.1 Acumulação temporária de cheias na
   planicíe de retardamento
- Desviar enchentes de Rio Itajaí-açu de forma planejada para a planície
de retardamento, reduzindo a vazão de enchentes.


                                                   Em período
                                                    normal




                                                      Durante
                                                    inundação




                                                                           19
6.2 Ilustração do efeito de retardamento

                                                 Volume de inundação
                                                 (controle de enchente)




Alagamento de 0.5m nas margens dos rios e áreas de pastagens e de
lavouras (+- 50.000 ha), o volume de inundação (contenção) é?

         50,000ha x 100m x 100m x 0.5m = 250.000.000m3

 Volume de contenção:Barragem Oeste = 83.000.000m3, Barragem Sul =
            93.500.000m3, Barragem Norte = 357.000.000m3
                                                                           20
                                                                          20
6.3 Efeito de inundação na jusante do Rio
      Itajaí-açu
                                              Município de Gaspar




   Montante do Município
   de Itajai
A inundação ocorrida entre Gaspar e Itajaí possivelmente tenha evitado a
inundação do Rio Itajaí-açu na cidade de Itajaí, devido ao seu efeito de
armazenamento temporário.
                                                                      21
6.4 Atenuação das enchentes com o
      efeito da Bacia de Retardamento
      Condição Normal                              Condição de alagamento




Planície de inundação




      Fonte: Iwate Office of River and National Highway, Ministry of Land, Infrastructure and Transport

                                                                                                          22
6.5 Importância da preservação (controle de
desenvolvimento) da planície de inundação que exerce a
função de retardamento (Arrozeiras, áreas de lavouras e
pastagens)




                                                      23
                                                     23
6.5 Importância da preservação (controle de
     desenvolvimento) da planície de inundação que exerce a
     função de retardamento (Arrozeiras, áreas de lavouras e
     pastagens)
                        Cidade A                         Cidade B
                                         10

 Situação         100              100        80             80
 atual
                                         10         Retarda/to

                                         20

Melhoramento      100          120            80            80
fluvial e
                                         20
planície de
retardamento
                                               Desenvolvimento na planície
                                               de retardamento
Desenvolvimento   100          120            100           100
da planície de
retardamento                             20
                                                                             24
7.1 Uso da APP com transformação do
       leito em seção composta
Preservar a mata ciliar no leito de inundação (aproveitamento do espaço
em forma de parque público), transformando a avenida em dique
(elevando a altura) ou construir diques para utilizar como avenida.




                                                                       25
                                                                      25
7.2 Uso da APP e transformação do leito
em seção composta (exemplo do Japão)




Source: Arakawa RiverLower Reach Office, Ministry of Land, Infrastructure and Transport   26
7.2 Uso da APP e transformação do leito
em seção composta (exemplo do Japão)




                                          27
7.2 Uso da APP e transformação do leito
em seção composta (exemplo do Japão)




                                          28
8.1 Barragens de pequeno porte (Não é
objeto de Estudo de Viabilidade)




          Volume de contenção necessária e localização proposta
          Plano de 5 anos 9.000.000m3 (2 locais)
          Plano de 10 anos 28.000.000m3 (5 locais)
          Plano de 25 anos 41.000.000m3 (7 locais)
          Plano de 50 anos 41.000.000m3 (7 locais)                29
8.2 Proposta alternativa da barragem de
     pequeno porte
Plano de enchentes de 5 anos necessita de 9.000.000m3 de
contenção. Se considerar barragem de pequeno porte na
microbacia….

                            V=100m x 100m x 1m = 10000 m3

                           Necessidade de 900 barragens
                           desse porte


                         V=10m x 10m x 1m = 100 m3
                        Necessidade de 90.000 barragens
                        desse porte.
                                                            30
Muito obrigado por sua atenção !
                Equipe de Estudo da JICA

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  • 1. Estudo Preparatório para o Projeto de Medidas de Prevenção e Mitigação dos Desastres na Bacia do Rio Itajai Elaboração do Plano Diretor – Base conceitual de medidas para enchentes Equipe de Estudos da JICA 8 de junho de 2011
  • 2. 1. Desastres naturais ocorridos recentemente Desastres ocorrem quando cai no esquecimento. Prevenção evita aborrecimento futuro. Ações para construir cidades resistentes contra os desastres Ocorrências de terremoto no nordeste do Japão e enchente do Rio Mississipi Lições aprendidas: Desastres que ocorrem com pouca frequência também ocorrerão novamente com certeza 2
  • 3. 1.1 Terremoto no nordeste do Japão (11/03/2011) Fonte: Boston.com 3
  • 4. 1.1 Terremoto no nordeste do Japão (11/03/2011) Fonte: Boston.com 4
  • 5. 1.1 Terremoto no nordeste do Japão (11/03/2011) Fonte: Boston.com 5
  • 6. 1.1 Terremoto no nordeste do Japão (11/03/2011) Fonte: Sankei News 6
  • 7. 1.2 Inundação do Rio Mississipi (05/2011) Fonte: Boston.com
  • 8. 1.3 Inundação do Rio Itajaí (11/2008) Inundação de 70% da área urbana 8
  • 9. 1.4 Inundação do Rio Itajaí (7/1983 e 8/1984) Foto : Desastre de 2008 no Vale do Itajaí 9
  • 10. 2. Princípios básicos de medidas para enchentes a. Rio Itajaí é rio natural, deverão ser considerados os aspectos ambientais, incluindo a preservação da mata ciliar. b. Evitar efeito adverso a jusante, causado pelo aumento da vazão de enchentes com a adoção de medidas. c. Elevar a capacidade de contenção na bacia e retardar ao máximo de escoamento ao Rio Itajaí-açu. d. Promover uso múltiplo das instalações ou espaços existentes na bacia. 10
  • 11. 2.1 Diretrizes básicas para medidas de enchentes Elaborar as medidas, retardando o máximo de escoamento utilizando efetivamente o efeito de armazenamento temporário nas margens dos rios, planícies aluviais, áreas de pastagens, etc (espalhar enchentes dentro da sub- bacia). Controle de Enchentes a. Medidas de contenção na bacia, armazenando as águas de chuvas nas arrozeiras e pequenas barragens. b. Uso efetivo das instalações de barragens existentes: aumento capacidade de contenção, com a sobre-elevação das barragens contenção de cheias e uso barragens hidrelétricas para o controle de cheias (alteração nofunciona/to). c. Manutenção do efeito de retardamento das áreas de pastagens e de agricultura (efeito de redução do escoamento de enchente a jusante) d. Fortalecimento do sistema de alerta de enchentes para atenuar os danos e salvar a vida das pessoas. e. Será avaliado a criação da planície de inundação, alargamento dos leitos e canal extravasor para o controle de enchentes de grau de segurança mais 11 elevado, pois os efeitos das medidas nas bacias são limitados.
  • 12. 2.2 Plano Integrado do GTC 12 12
  • 13. 2.3 Elaboração do Plano Diretor, alinhado com o princípio básico do Plano Integrado a. A água é parte do todo as medidas de enchentes serão consideradas para a bacia como um todo. b. A água deve ser armazenada tanto quanto possível Retardar o escoamento de enchente para o Rio Itajaí-açu, contendo máximo dentro da bacia. c. Deve-se respeitar a dinâmica natural do rio o rio por natureza alaga, deve permitir a inundação na enchente. d. Os riscos existem e é preciso aprender e lidar com eles o aprendizado com as inundações e danos decorrentes deverão servir para construir cidades mais resistentes contra desastres e. O sucesso do plano depende que todas as ações sejam integradas e articuladas Controle abrangente de medidas de enchentes 13
  • 14. 2.4 Adoção de medidas, considerando o princípio básico do Plano Integrado Cidade A Cidade B Condição 100 100 100 atual Melhora/to 100 120 120 Fluvial Contenção 100 80 100 100 na Bacia O aumento da vazão a jusante, é compensado com as medidas adotadas na montante (medida abrangente na bacia) 14
  • 15. 2.5 Medidas de enchentes aplicáveis na Bacia do Rio Itajaí Reforma de barragens existentes, Medidas no canal de rio diques de contenção, canal (medidas estruturais) extravasor, diques em anel, novas barragens de contenção, etc Contenção de águas, Contenção das águas de chuva nas aumento/manutenção do arrozeiras e pequenas barragens efeito de retardamento, (lago de contenção), Plano da (CRAVIL) Propostas alternativas de medidas de enchentes para Medidas na bacia a Bacia do Rio Itajaí Regularização do uso de solos, Gerenciamento das planícies de gerenciamento de desenvolvimento inundação (desenvolvimento das áreas de inundação, mudança de urbano resistentes a estrutura da construção, inundações) fortalecimento das APP Medidas para ações de Fortalecimentos das estruturas do emergências durante sistema de /alarmealarme, grupo de enchentes ação de contingência, evacuação, etc. 15
  • 16. 3. Conteção de água de chuvas nas arrozeiras CRAVIL tem plano para a contenção de água de chuvas nas arrozeiras numa área de 22.000 hectares na Bacia do Rio Itajaí. As alturas das taipas das quadras de 10cm serão elevadas para 30cm. Possibilidade de contenção de águas de chuvas de 42.000.000m3 no máximo. 16
  • 17. 4.Sobre-elevação das Barragens Oeste e Sul Alteamento de 2m da Barragem Oeste. Alteamento de 2m do vertedouro da Barragem Sul. Com isso, possibilitará aumento de 33.000.000m3 de contenção nos reservatórios aproximadamente. Barragem Oeste Barragem Sul 17
  • 18. 5. Uso da barragem hidrelétrica de acumulação para contenção de cheias 2 barrragens da CELESC (Rio Bonito e Pinhal), existentes na montante do Rio dos Cedros, serão utilizadas para o controle de enchentes, realizando a descarga preventiva antes da enchente. Vazão afluente da Vazão Volume de contenção barragem cheias Volume descarga Descarga preventiva Volume descarga preventiva Tempo Barragem Pinhal Barragem Rio Bonito 18
  • 19. 6.1 Acumulação temporária de cheias na planicíe de retardamento - Desviar enchentes de Rio Itajaí-açu de forma planejada para a planície de retardamento, reduzindo a vazão de enchentes. Em período normal Durante inundação 19
  • 20. 6.2 Ilustração do efeito de retardamento Volume de inundação (controle de enchente) Alagamento de 0.5m nas margens dos rios e áreas de pastagens e de lavouras (+- 50.000 ha), o volume de inundação (contenção) é? 50,000ha x 100m x 100m x 0.5m = 250.000.000m3 Volume de contenção:Barragem Oeste = 83.000.000m3, Barragem Sul = 93.500.000m3, Barragem Norte = 357.000.000m3 20 20
  • 21. 6.3 Efeito de inundação na jusante do Rio Itajaí-açu Município de Gaspar Montante do Município de Itajai A inundação ocorrida entre Gaspar e Itajaí possivelmente tenha evitado a inundação do Rio Itajaí-açu na cidade de Itajaí, devido ao seu efeito de armazenamento temporário. 21
  • 22. 6.4 Atenuação das enchentes com o efeito da Bacia de Retardamento Condição Normal Condição de alagamento Planície de inundação Fonte: Iwate Office of River and National Highway, Ministry of Land, Infrastructure and Transport 22
  • 23. 6.5 Importância da preservação (controle de desenvolvimento) da planície de inundação que exerce a função de retardamento (Arrozeiras, áreas de lavouras e pastagens) 23 23
  • 24. 6.5 Importância da preservação (controle de desenvolvimento) da planície de inundação que exerce a função de retardamento (Arrozeiras, áreas de lavouras e pastagens) Cidade A Cidade B 10 Situação 100 100 80 80 atual 10 Retarda/to 20 Melhoramento 100 120 80 80 fluvial e 20 planície de retardamento Desenvolvimento na planície de retardamento Desenvolvimento 100 120 100 100 da planície de retardamento 20 24
  • 25. 7.1 Uso da APP com transformação do leito em seção composta Preservar a mata ciliar no leito de inundação (aproveitamento do espaço em forma de parque público), transformando a avenida em dique (elevando a altura) ou construir diques para utilizar como avenida. 25 25
  • 26. 7.2 Uso da APP e transformação do leito em seção composta (exemplo do Japão) Source: Arakawa RiverLower Reach Office, Ministry of Land, Infrastructure and Transport 26
  • 27. 7.2 Uso da APP e transformação do leito em seção composta (exemplo do Japão) 27
  • 28. 7.2 Uso da APP e transformação do leito em seção composta (exemplo do Japão) 28
  • 29. 8.1 Barragens de pequeno porte (Não é objeto de Estudo de Viabilidade) Volume de contenção necessária e localização proposta Plano de 5 anos 9.000.000m3 (2 locais) Plano de 10 anos 28.000.000m3 (5 locais) Plano de 25 anos 41.000.000m3 (7 locais) Plano de 50 anos 41.000.000m3 (7 locais) 29
  • 30. 8.2 Proposta alternativa da barragem de pequeno porte Plano de enchentes de 5 anos necessita de 9.000.000m3 de contenção. Se considerar barragem de pequeno porte na microbacia…. V=100m x 100m x 1m = 10000 m3 Necessidade de 900 barragens desse porte V=10m x 10m x 1m = 100 m3 Necessidade de 90.000 barragens desse porte. 30
  • 31. Muito obrigado por sua atenção ! Equipe de Estudo da JICA 31 31