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A Paz do Senhor Jesus!
O que é Liturgia? Segundo do Dicionário da Língua Portuguesa, liturgia é: “ Complexo de cerimônias eclesiásticas;  rito”; É a celebração do Mistério Pascal da morte e ressurreição de Cristo e toda a história da salvação; É a Páscoa de Cristo na Páscoa do povo e a Páscoa do povo na Páscoa de Cristo; É a comunicação entre Deus e o ser humano; É o aprofundamento místico de Cristo; É a carteira de identidade da Igreja; É um diálogo e não um monólogo.
O Que Celebramos? O MISTÉRIO PASCAL DE JESUS CRISTO! A Cabeça é Cristo, os Membros do corpo somos nós e a Alma é o Espírito Santo.
Qual é a linguagem da liturgia? Ritual
O que é um rito? Conjunto de palavras, gestos, símbolos e sinais repetidos.
O que significa Páscoa? Passagem; Saltar por cima; Pular por cima. A primeira grande Páscoa do ser humano é o nascimento. Ele passa do útero materno para uma vida autônoma. É dado a luz. A Páscoa atinge o ser humano na totalidade do seu ser.
Páscoa – Fato *Páscoa da libertação do Egito, culminando na  travessia do mar vermelho. Ex 12 – 15 *A Páscoa da Aliança aos pés do Monte Sinai,  onde  temos a proposta da aliança. Ex 19, 3 – 8; 24, 3 - 8
Páscoa – Rito  Js 5, 10 – 12  Comemorada na entrada da terra prometida. Ex 12, 43 – 50   Ceia Pascal. Páscoa da libertação e da Aliança. *O fato valorizado.                                                       Anual                  Celebração:                 Semanal Diário *A expressão significativa. * A intercomunhão solidária entre o povo de Israel e o seu Deus.
O Mistério Pascal é o núcleo  da Igreja e da Liturgia.
A ação litúrgica faz memória, isto é, torna presente, traz para o momento atual os acontecimentos da salvação.  Vamos dar o exemplo da Eucaristia. A celebração eucarística é a atualização, por meio de sinais e ritos, da morte de Cristo na cruz em nosso favor. Temos um fato passado (a morte de Jesus), que se torna presente para nós aqui e agora (celebração eucarística), e nos projeta para o futuro (o reino de Deus vai se construindo até chegarmos à plena comunhão com Deus e com os irmãos).
MISTAGOGIA É a experiência que vai à procura de Deus; Que nos conduz para o mistério.
Quem é o SUJEITO da ação celebrativa? É a assembléia litúrgica; A assembléia representa: comunhão, participatividade, instância máxima de decisão, reunidos, convocados; A assembléia é constituída quando o Presidente sauda todos que estão reunidos.
O SUJEITO VISÍVEL DA AÇÃO LITÚRGICA É O Povo de Deus reunido em assembléia num determinado tempo e lugar. Povo que age em comunhão (em conjunto) com Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. A assembléia litúrgica não é uma reunião qualquer. Ela é constitutiva e sinal da Igreja.
A Liturgia à luz do Vaticano II: O Sujeito da liturgia não é mais a pessoa que preside, mas toda comunidade de fé reunida em assembléia litúgica; Ação participada por todos: O Concílio fala de “participação plena, consciente e ativa, de todos os fiéis, de toda a comunidade celebrante, em virtude do batismo(cf. SC 11, 14, 21, 27, 30, 41, 48).
LITÚRGICO –vem da palavra liturgia. Traduzindo: ação do povo, serviço do povo e para o povoLitúrgico:   ,[object Object]
 é uma palavra consagrada e importante na vida da IgrejaLitúrgico significa serviço em favor dos outros, dos que precisam e necessitamLitúrgico  é igual à solidariedade, à doação, à partilha, à entrega, à comunhão,à  participação, à co-participação...	ter tudo em comum como patrimônio de todos...
Para nós, hoje, litúrgico significa o celebrativo ou a liturgia como celebração, 	ação ritual, celebração em ritos,  gestos, palavras... momento de oração, de louvor, de bendição, escuta da Palavra, momento penitencial, acolhida...
Como MEMÓRIA   daquele que nos convocou, 	Morreu e ressuscitou, 	Ensinou a Palavra 	Testemunhou e viveu a liturgia do Pai, 	Enfrentou a morte para mostrar o que o segredo 	da vida, 	É a doação, o serviço...   Celebração para Reviver, atualizar, sintonizar mais, entrar e mergulhar no Mistério, Imbuir-se mais do espírito de Cristo, de sua doação, da sua entrega, do seu serviço...
Jesus mesmo disse:  Façam isto em MEMÓRIA de mim! Toda liturgia é isso: MEMÓRIA. Toda a vida da Igreja, da comunidade e do agente de pastoral, presbítero, bispo ... deve ser isso
A celebração precisa  ser pensada e organizada, rezada, gestada, sofrida, dores de parto, criada, rosto da comunidade, inculturada na vida do povo, amadurecida... para que a memória que se faz do Ressuscitado  signifique algo e introduza na prática de Jesus e faça de toda nossa vida uma MEMÓRIA do Ressuscitado.
MISTAGOGIA  NA COMPOSIÇÃO  E DISPOSIÇÃO  DO ESPAÇO CELEBRATIVO CRISTÃO OBJETIVO: Refletir a teologia do conjunto do ESPAÇO CELEBRATIVO CRISTÃO a partir das instruções e reflexões do Magistério Eclesiástico pós-Vaticano II e da teologia litúrgica produzida até nossos dias, que nos ensina que A ARTE DEVE ESTAR A SERVIÇO DA IGREJA, ESTANDO A SERVIÇO DA LITURGIA E DA PARTICIPAÇÃO ATIVA E PLENA DA ASSEMBLÉIA CELEBRANTE.  VITRAL: “ A Trindade” - Frei Dimas OFMCap (Convento Caruaru)
MISTAGOGIA NA COMPOSIÇÃO E DISPOSIÇÃO  DO ESPAÇO  CELEBRATIVO CRISTÃO UMA BREVE REFLEXÃO:  COMO SE ENCONTRAM OS ESPAÇOS CELEBRATIVOS NA ATUALIDADE ???
EXCESSO DE DECORAÇÃO
USO DE ALEGORIAS
BOAS EXPERIÊNCIAS
MISTAGOGIA NA COMPOSIÇÃO E DISPOSIÇÃO  DO ESPAÇO CELEBRATIVO CRISTÃO ESPAÇO LITÚRGICO Um ESPAÇO é devidamente LITÚRGICO quando serve ao Povo de Deus celebrante, sem descuidar do simbolismo, buscando integração num conjunto de unidade harmoniosa sempre numa perspectiva de infinito, carregado de espiritualidade e de sensibilidade estética.  O espaço deve ser  PROMOTOR DE COMUNHÃO. PRESBITÉRIO – Igreja Conventual – Capuchinhos Caruaru
MISTAGOGIA NA COMPOSIÇÃO E DISPOSIÇÃO  DO  ESPAÇO CELEBRATIVO CRISTÃO Nossas igrejas sempre foram e devem continuar sendo, LUGARES DE INICIAÇÃO CRISTÃ, formando a sensibilidade religiosa de quem as freqüenta, Anunciando e Celebrando o Mistério Pascal de Jesus Cristo.
EVOLUÇÃO DA ARTE CRISTÃ  AO LONGO DA HISTÓRIA UMA  BREVE ANÁLISE HISTÓRICA percorrendo os estilos das monumentais construções e das fabulosas obras de arte cristã produzidas ao longo dos séculos nos ajudará a compreender como essa produção artística sempre esteve ligada ao contexto histórico, a evolução das tradições litúrgicas e à reflexão teológica de seu tempo.
[object Object]
Eram espaços de reunião destinados a assembléias cívicas, funcionando muitas vezes como tribunais ou espaços comerciais (leilões), tornando-se um edifício central e indispensável em qualquer cidade importante.
A basílica era um Edifício grande e longo, geralmente composto por uma nave central, duas colaterais . Planta da Basílica  de Constantino - Roma
A HERANÇA JUDAICA:  A Tenda, o Templo de Jerusalém e as sinagogas
SINAGOGA Com o fim do Templo, dá-se uma passagem do culto sacrifical para a Liturgia da Palavra, que acontece nas sinagogas.
A IDADE MEDIEVAL Da simplicidade inicial às monumentais catedrais Com a morte do imperador Teodósio (395), há a separação do Impérío Romano entre os seus dois filhos: Honório no Ocidente (Roma) e Arcádio no Oriente (Bizâncio). O império do Ocidente foi derrubado em 476d.C. e o império do Oriente vai se manter até 1453. Nesse contexto cresce o poder da Igreja, e começa a se acentuar a diferença entre hierarquia e povo. Dá-se início a construção de monumentais edificações.
A ARTE BIZANTINA (IV- XV): afirmação das verdades cristãs contra as heresias - a arte do Mistério a serviço da liturgia  A arte bizantina (arquitetura, pintura, mosaico, escultura) surge  em Constantinopla, antiga Bizâncio  BASÍLICA DE SANTA SOFIA
O mosaico se destacou como a forma de expressão artística mais importante dessa época.
O ROMÂNICO:  a arte da cristandade ocidental  Fortalezas para proclamar o poder de Deus e da Igreja  Surge na Europa, muito semelhante às construções da Roma antiga.  A arquitetura românica se caracteriza por um conjunto arquitetônico maciço. É uma continuidade das basílicas.
ARQUITETURA ROMÂNICA DUOMO DE PISA (SÉC. XI) Torre, Basílica e Batistério
O GÓTICO:  A monumentalidade da teologia escolástica expressa em pedras  O gótico surge em meados do século XII na França, contemporâneo ao desenvolvimento urbano
O GÓTICO é a tendência a verticalidade das formas, construções que apontam para o infinito divino e fazem todos os fiéis levantarem o olhar para cima na busca de Deus.  A vivência e a busca de Deus é pessoal e não mais comunitária .  A teologia especulativa (escolástica) produzida nos grandes centros acadêmicos da época vai refletir num anseio quase desesperado da pequenez humana pela verticalidade em busca de um Deus sobrenatural, cheio de superlativos e inacessível. Catedral de Colônia - Alemanha
Até então, se respeitava a unicidade do altar no mesmo edifício, por causa do seu simbolismo: um só Cristo, um só altar, aqui há uma multiplicação das missas particulares, que ocasionou a multiplicação dos altares.  Havia o costume, por parte do padre, de rezar voltado para o oriente nas igrejas com a abside (lugar onde fica o altar-mor) assim orientada  Nesse tempo a liturgia já não é mais uma ação do povo, se reduz ao clero, assim o povo busca refúgio nas devoções paralelas à liturgia, e os altares laterais se multiplicam mais ainda, agora dedicados aos santos, para corresponder à devoção do povo
O GÓTICO é a época das  monumentais catedrais, estas passam a ser o orgulho das cidades.
A IDADE MODERNA(séc. XV - XVIII) Adaptação da arte e do espaço celebrativo às exigências de uma liturgia clerical e devocional.
O RENASCIMENTO: divórcio entre arte e liturgia; renascer da arte clássica pagã ,[object Object]
Antropocentrismo;
Redescoberta da  cultura clássica greco-romana;
Ascensão da burguesia;
A arte passa expressar as idéias e os sentimentos humanos.Basílica de Santa Maria del Fiori
BASÍLICA DE SÃO PEDRO ,[object Object]
Obra de Michelangelo, Bramante e Bernini.
O BARROCO: Arte teatral e cênica desligada do Mistério, a serviço puramente da emoção Cátedra de São Pedro - Vaticano
É a época da CONTRA –REFORMA Época de exaltação do catolicismo
[object Object]
Cristo perde a centralidade e o santo ocupa o seu lugar; As celebrações são rituais devocionais com muita pompa, verdadeiros teatros;  ,[object Object]
No gótico  a arquitetura levou o humano ao céu, agora no Barroco o céu desce a terra.,[object Object]
NEO-GÓTICO CATEDRAL DE SÃO PAULO
A IDADE CONTEMPORÂNEA Novas formas e liberdade de criação ECLÉTICO O MOVIMENTO LITÚRGICO:  vivenciar na forma e no espaço o Mistério de Jesus Cristo e da Igreja
IGREJA DE SÃO FRANCISCO (1932)    –    BELO HORIZONTE / MG
O CONCÍLIO VATICANO II Sacrosanctum Concilium “Participação ativa, consciente e plena”: buscar conciliar simbolismo e funcionalidade
OS ESPAÇOS LITÚRGICOS: SINAIS DE UMA CELEBRAÇÃO HIERÁRQUICA E COMUNITÁRIA O povo de Deus, que se reúne para a Missa, constitui uma assembléia orgânica e hierárquica que se exprime pela diversidade de funções e ações, conforme cada parte da celebração. Por isso, convém que A DISPOSIÇÃO GERAL DO EDIFÍCIO SAGRADO SEJA TAL QUE OFEREÇA UMA IMAGEM DA ASSEMBLÉIA REUNIDA, permita uma conveniente disposição de todas coisas e favoreça a cada um exercer corretamente a sua função.  (Introdução Geral do Missal Romano – IGMR-  294) * Uma organização hierárquica não quer dizer uma organização separatista, mas um corpo distinto em seus serviços e ministérios
QUANTO À FINALIDADE, o espaço da celebração se organiza de forma hierárquica, assim temos: ,[object Object]
A IGREJA PAROQUIAL OU MATRIZ onde fica a sede da paróquia e onde reside o ministro ordenado que a dirige; e por último:
 A IGREJA CATEDRAL onde está a cátedra do bispo sinal do seu magistério e do seu pastoreio, a igreja catedral é sinal material da unidade de uma igreja diocesana e é considerada o centro da vida litúrgica da diocese.
CAPELA: espaço ligado a uma instituição (Ex: Capela do Hospital, do Seminário)O EDIFÍCIO-IGREJA de uma comunidade é na verdade um CONJUNTO DE ESPAÇOS que juntos constituem o espaço litúrgico.
CATEDRAL DE CAMPO LIMPO/SP
O convite para celebrar consiste basicamente no ESCUTAR A PALAVRA DE DEUS E NO PARTIR O PÃO; tudo isso comporta  e depende de uma estrutura física material a ser preparada, trata-se de um ESPAÇO SACRAMENTAL, onde o Mistério se atualiza de forma visível e concreta.  Como também há outras tantas necessidades funcionais. Esse espaço litúrgico em sua constituição encontra-se dividido em espaços primários (lugar dos sacramentos) e espaços secundários (lugar das devoções, lugares de apoio e lugares de serviço da caridade).
SANTUÁRIO (presbitério) 	O presbitério é o lugar, onde se encontra localizado o ALTAR, onde é PROCLAMADA A PALAVRA DE DEUS, e onde o sacerdote, o diácono e os demais ministros EXERCEM O SEU MINISTÉRIO. Convém que se distinga do todo da igreja por alguma elevação, ou por especial estrutura e ornato. Seja bastante amplo para que a celebração da Eucaristia se desenrole comodamente e possa ser vista por todos (IGMR 295). ALTAR , AMBÃO E CADEIRA DA PRESIDÊNCIA  -  lugares sacramentais
SANTUÁRIO/ PRESBITÉRIO: ALTAR AMBÃO CADEIRA DA PRESIDÊNCIA
ALTAR É a mesa em torno da qual a Igreja se reúne para o banquete eucarístico: “ ...onde se torna presente o sacrifício da cruz sob os sinais sacramentais, é também a Mesa do Senhor na qual o povo de Deus é convidado a participar por meio da Missa; é ainda o centro da ação de graças que se realiza pela Eucaristia” (IGMR 296).  “Convém que em toda igreja exista um altar fixo, que significa de modo mais claro e permanente Jesus Cristo, Pedra  vida (1Pd 2,4; cf. Ef 2,20); nos demais lugares dedicados às sagradas celebrações, o altar pode ser móvel (IGMR 298). ALTAR – Igreja Matriz de Sant’Ana – Gravatá/PE
O eixo do espaço da celebração é o ALTAR, ele é o coração da comunidade. ALTAR – Igreja de São Cristovão – Santa Cruz do Capibaribe/PE
AMBÃO A dignidade da Palavra de Deus requer na igreja um LUGAR CONDIGNO de onde possa ser anunciada e para onde se volte espontaneamente à atenção dos fiéis no momento da liturgia da palavra. De modo geral, convém que esse lugar seja uma ESTRUTURA ESTÁVEL e não uma simples estante móvel.  O AMBÃO seja disposto de tal modo em relação à forma da igreja que os ministros ordenados e os leitores possam ser vistos e ouvidos facilmente pelos fiéis. Do AMBÃO são proferidas somente as leituras, o salmo responsorial e o precônio pascal; também se podem proferir a homilia e as intenções da oração universal ou oração dos fiéis. A dignidade do AMBÃO exige que a ele suba somente o ministro da Palavra (IGMR 309).
O vocábulo AMBÃO é de origem grega (anabainw) e quer dizer subir, ascender, subir num navio, subir a um monte (cf. Mt 3,16; 5,1; Lc 19,4). Jesus subia a lugares altos quando falava as pessoas, ora num monte, ora num barco.  AMBÃO – Igreja de Sant’Ana – Gravatá/PE
O AMBÃO é único, fixo e não portátil. Deve estar em harmonia com o altar; não é uma simples estante, por isso nele não devem ser guardados os livros e folhetos. Nas basílicas o AMBÃO ocupava uma posição quase central no espaço litúrgico, eram tribunas imponentes, carregadas de uma decoração simbólica. Deverá ser localizada no espaço conforme a estrutura de cada igreja, de modo que possa ser visto, sem dificuldades por toda a assembléia.  AMBÃO – Catedral de Cajazeiras/PB
CADEIRA DA PRESIDÊNCIA A cadeira do sacerdote celebrante deve manifestar a sua função de presidir a assembléia e dirigir a oração. Por isso, o seu lugar mais apropriado é de frente para o povo no fundo do presbitério, a não ser que a estrutura do edifício sagrado ou outras circunstâncias o impeçam, por exemplo, se a demasiada distância torna difícil a comunicação entre o sacerdote e a assembléia, ou se o tabernáculo ocupar o centro do presbitério atrás do altar. Evite-se toda espécie de trono (IGMR 310).
“É o lugar da ethymasis, isto é, a ‘Cadeira D’Aquele que Vem’ e preside a celebração, o Cristo”.  É  o sinal da presença atualizada do Cristo cabeça, do Senhor Ressuscitado que preside toda ação litúrgica.  CÁTEDRA – Catedral de Cajazeiras/PB
CADEIRAS E ASSENTOS PARA MINISTROS IGREJA DO CONVENTO DOS CAPUCHINHOS – CARUARU/PE
A CRUZ “... deve haver sobre o altar ou perto dele uma cruz com a imagem do Cristo crucificado que seja bem visível para o povo reunido, para que sirva para recordar aos fiéis a paixão salutar do Senhor, e permaneça junto ao altar também fora das celebrações litúrgicas”. ( IGMR 308)

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Repasse do nordestão(liturgia) 1

  • 1. A Paz do Senhor Jesus!
  • 2. O que é Liturgia? Segundo do Dicionário da Língua Portuguesa, liturgia é: “ Complexo de cerimônias eclesiásticas; rito”; É a celebração do Mistério Pascal da morte e ressurreição de Cristo e toda a história da salvação; É a Páscoa de Cristo na Páscoa do povo e a Páscoa do povo na Páscoa de Cristo; É a comunicação entre Deus e o ser humano; É o aprofundamento místico de Cristo; É a carteira de identidade da Igreja; É um diálogo e não um monólogo.
  • 3. O Que Celebramos? O MISTÉRIO PASCAL DE JESUS CRISTO! A Cabeça é Cristo, os Membros do corpo somos nós e a Alma é o Espírito Santo.
  • 4. Qual é a linguagem da liturgia? Ritual
  • 5. O que é um rito? Conjunto de palavras, gestos, símbolos e sinais repetidos.
  • 6. O que significa Páscoa? Passagem; Saltar por cima; Pular por cima. A primeira grande Páscoa do ser humano é o nascimento. Ele passa do útero materno para uma vida autônoma. É dado a luz. A Páscoa atinge o ser humano na totalidade do seu ser.
  • 7. Páscoa – Fato *Páscoa da libertação do Egito, culminando na travessia do mar vermelho. Ex 12 – 15 *A Páscoa da Aliança aos pés do Monte Sinai, onde temos a proposta da aliança. Ex 19, 3 – 8; 24, 3 - 8
  • 8. Páscoa – Rito Js 5, 10 – 12 Comemorada na entrada da terra prometida. Ex 12, 43 – 50 Ceia Pascal. Páscoa da libertação e da Aliança. *O fato valorizado. Anual Celebração: Semanal Diário *A expressão significativa. * A intercomunhão solidária entre o povo de Israel e o seu Deus.
  • 9. O Mistério Pascal é o núcleo da Igreja e da Liturgia.
  • 10. A ação litúrgica faz memória, isto é, torna presente, traz para o momento atual os acontecimentos da salvação. Vamos dar o exemplo da Eucaristia. A celebração eucarística é a atualização, por meio de sinais e ritos, da morte de Cristo na cruz em nosso favor. Temos um fato passado (a morte de Jesus), que se torna presente para nós aqui e agora (celebração eucarística), e nos projeta para o futuro (o reino de Deus vai se construindo até chegarmos à plena comunhão com Deus e com os irmãos).
  • 11. MISTAGOGIA É a experiência que vai à procura de Deus; Que nos conduz para o mistério.
  • 12. Quem é o SUJEITO da ação celebrativa? É a assembléia litúrgica; A assembléia representa: comunhão, participatividade, instância máxima de decisão, reunidos, convocados; A assembléia é constituída quando o Presidente sauda todos que estão reunidos.
  • 13. O SUJEITO VISÍVEL DA AÇÃO LITÚRGICA É O Povo de Deus reunido em assembléia num determinado tempo e lugar. Povo que age em comunhão (em conjunto) com Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. A assembléia litúrgica não é uma reunião qualquer. Ela é constitutiva e sinal da Igreja.
  • 14. A Liturgia à luz do Vaticano II: O Sujeito da liturgia não é mais a pessoa que preside, mas toda comunidade de fé reunida em assembléia litúgica; Ação participada por todos: O Concílio fala de “participação plena, consciente e ativa, de todos os fiéis, de toda a comunidade celebrante, em virtude do batismo(cf. SC 11, 14, 21, 27, 30, 41, 48).
  • 15.
  • 16. é uma palavra consagrada e importante na vida da IgrejaLitúrgico significa serviço em favor dos outros, dos que precisam e necessitamLitúrgico é igual à solidariedade, à doação, à partilha, à entrega, à comunhão,à participação, à co-participação... ter tudo em comum como patrimônio de todos...
  • 17. Para nós, hoje, litúrgico significa o celebrativo ou a liturgia como celebração, ação ritual, celebração em ritos, gestos, palavras... momento de oração, de louvor, de bendição, escuta da Palavra, momento penitencial, acolhida...
  • 18. Como MEMÓRIA daquele que nos convocou, Morreu e ressuscitou, Ensinou a Palavra Testemunhou e viveu a liturgia do Pai, Enfrentou a morte para mostrar o que o segredo da vida, É a doação, o serviço...   Celebração para Reviver, atualizar, sintonizar mais, entrar e mergulhar no Mistério, Imbuir-se mais do espírito de Cristo, de sua doação, da sua entrega, do seu serviço...
  • 19. Jesus mesmo disse: Façam isto em MEMÓRIA de mim! Toda liturgia é isso: MEMÓRIA. Toda a vida da Igreja, da comunidade e do agente de pastoral, presbítero, bispo ... deve ser isso
  • 20. A celebração precisa ser pensada e organizada, rezada, gestada, sofrida, dores de parto, criada, rosto da comunidade, inculturada na vida do povo, amadurecida... para que a memória que se faz do Ressuscitado signifique algo e introduza na prática de Jesus e faça de toda nossa vida uma MEMÓRIA do Ressuscitado.
  • 21. MISTAGOGIA NA COMPOSIÇÃO E DISPOSIÇÃO DO ESPAÇO CELEBRATIVO CRISTÃO OBJETIVO: Refletir a teologia do conjunto do ESPAÇO CELEBRATIVO CRISTÃO a partir das instruções e reflexões do Magistério Eclesiástico pós-Vaticano II e da teologia litúrgica produzida até nossos dias, que nos ensina que A ARTE DEVE ESTAR A SERVIÇO DA IGREJA, ESTANDO A SERVIÇO DA LITURGIA E DA PARTICIPAÇÃO ATIVA E PLENA DA ASSEMBLÉIA CELEBRANTE. VITRAL: “ A Trindade” - Frei Dimas OFMCap (Convento Caruaru)
  • 22. MISTAGOGIA NA COMPOSIÇÃO E DISPOSIÇÃO DO ESPAÇO CELEBRATIVO CRISTÃO UMA BREVE REFLEXÃO: COMO SE ENCONTRAM OS ESPAÇOS CELEBRATIVOS NA ATUALIDADE ???
  • 25.
  • 27.
  • 28.
  • 29. MISTAGOGIA NA COMPOSIÇÃO E DISPOSIÇÃO DO ESPAÇO CELEBRATIVO CRISTÃO ESPAÇO LITÚRGICO Um ESPAÇO é devidamente LITÚRGICO quando serve ao Povo de Deus celebrante, sem descuidar do simbolismo, buscando integração num conjunto de unidade harmoniosa sempre numa perspectiva de infinito, carregado de espiritualidade e de sensibilidade estética. O espaço deve ser PROMOTOR DE COMUNHÃO. PRESBITÉRIO – Igreja Conventual – Capuchinhos Caruaru
  • 30. MISTAGOGIA NA COMPOSIÇÃO E DISPOSIÇÃO DO ESPAÇO CELEBRATIVO CRISTÃO Nossas igrejas sempre foram e devem continuar sendo, LUGARES DE INICIAÇÃO CRISTÃ, formando a sensibilidade religiosa de quem as freqüenta, Anunciando e Celebrando o Mistério Pascal de Jesus Cristo.
  • 31. EVOLUÇÃO DA ARTE CRISTÃ AO LONGO DA HISTÓRIA UMA BREVE ANÁLISE HISTÓRICA percorrendo os estilos das monumentais construções e das fabulosas obras de arte cristã produzidas ao longo dos séculos nos ajudará a compreender como essa produção artística sempre esteve ligada ao contexto histórico, a evolução das tradições litúrgicas e à reflexão teológica de seu tempo.
  • 32.
  • 33. Eram espaços de reunião destinados a assembléias cívicas, funcionando muitas vezes como tribunais ou espaços comerciais (leilões), tornando-se um edifício central e indispensável em qualquer cidade importante.
  • 34. A basílica era um Edifício grande e longo, geralmente composto por uma nave central, duas colaterais . Planta da Basílica de Constantino - Roma
  • 35. A HERANÇA JUDAICA: A Tenda, o Templo de Jerusalém e as sinagogas
  • 36. SINAGOGA Com o fim do Templo, dá-se uma passagem do culto sacrifical para a Liturgia da Palavra, que acontece nas sinagogas.
  • 37. A IDADE MEDIEVAL Da simplicidade inicial às monumentais catedrais Com a morte do imperador Teodósio (395), há a separação do Impérío Romano entre os seus dois filhos: Honório no Ocidente (Roma) e Arcádio no Oriente (Bizâncio). O império do Ocidente foi derrubado em 476d.C. e o império do Oriente vai se manter até 1453. Nesse contexto cresce o poder da Igreja, e começa a se acentuar a diferença entre hierarquia e povo. Dá-se início a construção de monumentais edificações.
  • 38. A ARTE BIZANTINA (IV- XV): afirmação das verdades cristãs contra as heresias - a arte do Mistério a serviço da liturgia A arte bizantina (arquitetura, pintura, mosaico, escultura) surge em Constantinopla, antiga Bizâncio BASÍLICA DE SANTA SOFIA
  • 39. O mosaico se destacou como a forma de expressão artística mais importante dessa época.
  • 40. O ROMÂNICO: a arte da cristandade ocidental Fortalezas para proclamar o poder de Deus e da Igreja Surge na Europa, muito semelhante às construções da Roma antiga. A arquitetura românica se caracteriza por um conjunto arquitetônico maciço. É uma continuidade das basílicas.
  • 41. ARQUITETURA ROMÂNICA DUOMO DE PISA (SÉC. XI) Torre, Basílica e Batistério
  • 42. O GÓTICO: A monumentalidade da teologia escolástica expressa em pedras O gótico surge em meados do século XII na França, contemporâneo ao desenvolvimento urbano
  • 43. O GÓTICO é a tendência a verticalidade das formas, construções que apontam para o infinito divino e fazem todos os fiéis levantarem o olhar para cima na busca de Deus. A vivência e a busca de Deus é pessoal e não mais comunitária . A teologia especulativa (escolástica) produzida nos grandes centros acadêmicos da época vai refletir num anseio quase desesperado da pequenez humana pela verticalidade em busca de um Deus sobrenatural, cheio de superlativos e inacessível. Catedral de Colônia - Alemanha
  • 44. Até então, se respeitava a unicidade do altar no mesmo edifício, por causa do seu simbolismo: um só Cristo, um só altar, aqui há uma multiplicação das missas particulares, que ocasionou a multiplicação dos altares. Havia o costume, por parte do padre, de rezar voltado para o oriente nas igrejas com a abside (lugar onde fica o altar-mor) assim orientada Nesse tempo a liturgia já não é mais uma ação do povo, se reduz ao clero, assim o povo busca refúgio nas devoções paralelas à liturgia, e os altares laterais se multiplicam mais ainda, agora dedicados aos santos, para corresponder à devoção do povo
  • 45. O GÓTICO é a época das monumentais catedrais, estas passam a ser o orgulho das cidades.
  • 46. A IDADE MODERNA(séc. XV - XVIII) Adaptação da arte e do espaço celebrativo às exigências de uma liturgia clerical e devocional.
  • 47.
  • 49. Redescoberta da cultura clássica greco-romana;
  • 51. A arte passa expressar as idéias e os sentimentos humanos.Basílica de Santa Maria del Fiori
  • 52.
  • 53. Obra de Michelangelo, Bramante e Bernini.
  • 54. O BARROCO: Arte teatral e cênica desligada do Mistério, a serviço puramente da emoção Cátedra de São Pedro - Vaticano
  • 55. É a época da CONTRA –REFORMA Época de exaltação do catolicismo
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 60. A IDADE CONTEMPORÂNEA Novas formas e liberdade de criação ECLÉTICO O MOVIMENTO LITÚRGICO: vivenciar na forma e no espaço o Mistério de Jesus Cristo e da Igreja
  • 61. IGREJA DE SÃO FRANCISCO (1932) – BELO HORIZONTE / MG
  • 62.
  • 63. O CONCÍLIO VATICANO II Sacrosanctum Concilium “Participação ativa, consciente e plena”: buscar conciliar simbolismo e funcionalidade
  • 64. OS ESPAÇOS LITÚRGICOS: SINAIS DE UMA CELEBRAÇÃO HIERÁRQUICA E COMUNITÁRIA O povo de Deus, que se reúne para a Missa, constitui uma assembléia orgânica e hierárquica que se exprime pela diversidade de funções e ações, conforme cada parte da celebração. Por isso, convém que A DISPOSIÇÃO GERAL DO EDIFÍCIO SAGRADO SEJA TAL QUE OFEREÇA UMA IMAGEM DA ASSEMBLÉIA REUNIDA, permita uma conveniente disposição de todas coisas e favoreça a cada um exercer corretamente a sua função. (Introdução Geral do Missal Romano – IGMR- 294) * Uma organização hierárquica não quer dizer uma organização separatista, mas um corpo distinto em seus serviços e ministérios
  • 65.
  • 66. A IGREJA PAROQUIAL OU MATRIZ onde fica a sede da paróquia e onde reside o ministro ordenado que a dirige; e por último:
  • 67. A IGREJA CATEDRAL onde está a cátedra do bispo sinal do seu magistério e do seu pastoreio, a igreja catedral é sinal material da unidade de uma igreja diocesana e é considerada o centro da vida litúrgica da diocese.
  • 68. CAPELA: espaço ligado a uma instituição (Ex: Capela do Hospital, do Seminário)O EDIFÍCIO-IGREJA de uma comunidade é na verdade um CONJUNTO DE ESPAÇOS que juntos constituem o espaço litúrgico.
  • 69. CATEDRAL DE CAMPO LIMPO/SP
  • 70. O convite para celebrar consiste basicamente no ESCUTAR A PALAVRA DE DEUS E NO PARTIR O PÃO; tudo isso comporta e depende de uma estrutura física material a ser preparada, trata-se de um ESPAÇO SACRAMENTAL, onde o Mistério se atualiza de forma visível e concreta. Como também há outras tantas necessidades funcionais. Esse espaço litúrgico em sua constituição encontra-se dividido em espaços primários (lugar dos sacramentos) e espaços secundários (lugar das devoções, lugares de apoio e lugares de serviço da caridade).
  • 71. SANTUÁRIO (presbitério) O presbitério é o lugar, onde se encontra localizado o ALTAR, onde é PROCLAMADA A PALAVRA DE DEUS, e onde o sacerdote, o diácono e os demais ministros EXERCEM O SEU MINISTÉRIO. Convém que se distinga do todo da igreja por alguma elevação, ou por especial estrutura e ornato. Seja bastante amplo para que a celebração da Eucaristia se desenrole comodamente e possa ser vista por todos (IGMR 295). ALTAR , AMBÃO E CADEIRA DA PRESIDÊNCIA - lugares sacramentais
  • 72. SANTUÁRIO/ PRESBITÉRIO: ALTAR AMBÃO CADEIRA DA PRESIDÊNCIA
  • 73. ALTAR É a mesa em torno da qual a Igreja se reúne para o banquete eucarístico: “ ...onde se torna presente o sacrifício da cruz sob os sinais sacramentais, é também a Mesa do Senhor na qual o povo de Deus é convidado a participar por meio da Missa; é ainda o centro da ação de graças que se realiza pela Eucaristia” (IGMR 296). “Convém que em toda igreja exista um altar fixo, que significa de modo mais claro e permanente Jesus Cristo, Pedra vida (1Pd 2,4; cf. Ef 2,20); nos demais lugares dedicados às sagradas celebrações, o altar pode ser móvel (IGMR 298). ALTAR – Igreja Matriz de Sant’Ana – Gravatá/PE
  • 74. O eixo do espaço da celebração é o ALTAR, ele é o coração da comunidade. ALTAR – Igreja de São Cristovão – Santa Cruz do Capibaribe/PE
  • 75. AMBÃO A dignidade da Palavra de Deus requer na igreja um LUGAR CONDIGNO de onde possa ser anunciada e para onde se volte espontaneamente à atenção dos fiéis no momento da liturgia da palavra. De modo geral, convém que esse lugar seja uma ESTRUTURA ESTÁVEL e não uma simples estante móvel. O AMBÃO seja disposto de tal modo em relação à forma da igreja que os ministros ordenados e os leitores possam ser vistos e ouvidos facilmente pelos fiéis. Do AMBÃO são proferidas somente as leituras, o salmo responsorial e o precônio pascal; também se podem proferir a homilia e as intenções da oração universal ou oração dos fiéis. A dignidade do AMBÃO exige que a ele suba somente o ministro da Palavra (IGMR 309).
  • 76. O vocábulo AMBÃO é de origem grega (anabainw) e quer dizer subir, ascender, subir num navio, subir a um monte (cf. Mt 3,16; 5,1; Lc 19,4). Jesus subia a lugares altos quando falava as pessoas, ora num monte, ora num barco. AMBÃO – Igreja de Sant’Ana – Gravatá/PE
  • 77. O AMBÃO é único, fixo e não portátil. Deve estar em harmonia com o altar; não é uma simples estante, por isso nele não devem ser guardados os livros e folhetos. Nas basílicas o AMBÃO ocupava uma posição quase central no espaço litúrgico, eram tribunas imponentes, carregadas de uma decoração simbólica. Deverá ser localizada no espaço conforme a estrutura de cada igreja, de modo que possa ser visto, sem dificuldades por toda a assembléia. AMBÃO – Catedral de Cajazeiras/PB
  • 78. CADEIRA DA PRESIDÊNCIA A cadeira do sacerdote celebrante deve manifestar a sua função de presidir a assembléia e dirigir a oração. Por isso, o seu lugar mais apropriado é de frente para o povo no fundo do presbitério, a não ser que a estrutura do edifício sagrado ou outras circunstâncias o impeçam, por exemplo, se a demasiada distância torna difícil a comunicação entre o sacerdote e a assembléia, ou se o tabernáculo ocupar o centro do presbitério atrás do altar. Evite-se toda espécie de trono (IGMR 310).
  • 79. “É o lugar da ethymasis, isto é, a ‘Cadeira D’Aquele que Vem’ e preside a celebração, o Cristo”. É o sinal da presença atualizada do Cristo cabeça, do Senhor Ressuscitado que preside toda ação litúrgica. CÁTEDRA – Catedral de Cajazeiras/PB
  • 80. CADEIRAS E ASSENTOS PARA MINISTROS IGREJA DO CONVENTO DOS CAPUCHINHOS – CARUARU/PE
  • 81. A CRUZ “... deve haver sobre o altar ou perto dele uma cruz com a imagem do Cristo crucificado que seja bem visível para o povo reunido, para que sirva para recordar aos fiéis a paixão salutar do Senhor, e permaneça junto ao altar também fora das celebrações litúrgicas”. ( IGMR 308)
  • 82.
  • 83. ASSEMBLÉIA Disponham-se os lugares dos fiéis com todo o cuidado, de sorte que possam participar devidamente das ações sagradas com os olhos e o espírito. Convém que haja habitualmente para eles bancos ou cadeiras. Mas reprova-se o costume de reservar lugares pra determinadas pessoas. Sobretudo nas novas igrejas que são construídas, disponham-se os bancos ou as cadeiras de tal forma que os fiéis possam facilmente assumir as posições requeridas pelas diferentes partes da celebração e aproximar-se sem dificuldades da sagrada Comunhão (IGMR 311).
  • 84.
  • 85. CAPELA DO BATISMO “O congraçamento do povo de Deus começa pelo Batismo; por isso, a igreja deve ter um lugar para a celebração do Batismo (batistério) e permitir a lembrança das promessas do Batismo (água benta)”. (CIC 1185) O batistério, ou lugar onde a FONTE BATISMAL jorra água ou está colocada, seja destinado exclusivamente para o rito do batismo, um lugar digno, onde renascem os cristãos pela água e pelo Espírito Santo.
  • 86.
  • 87. CAPELA DO SANTÍSSIMO De acordo com a estrutura de cada igreja e os legítimos costumes locais, o Santíssimo Sacramento seja conservado num tabernáculo, colocado em lugar de honra da igreja, suficientemente amplo, visível, devidamente decorado e que favoreça a oração. Normalmente o tabernáculo seja um único, inamovível, feito de material sólido e inviolável não transparente, e fechado de tal modo que se evite ao máximo o perigo de profanação. (IGMR 314)
  • 88.
  • 89. CAPELA DA RECONCILIAÇÃO “A renovação da vida batismal exige a penitência. Por isso, a Igreja deve prestar-se à expressão do arrependimento e ao recebimento do perdão, o que exige um lugar apropriado para acolher os penitentes”. (CIC 1185) [1] Cf. PASTRO, C. Guia do espaço, p.76. É o lugar para o confessionário onde se facilita ao fiel àquilo que ele deseja, confessar-se face a face, ou atrás de simples grades. Deve ser um lugar aberto, mas ao mesmo tempo, que favoreça uma certa privacidade, no mínimo falar sem ser ouvido por outros. Deve ter um crucifixo, a Bíblia, os paramentos do presbítero e o ritual da penitência. O espaço deve ser inspirador e contribuir para uma reflexão permitindo ao penitente o arrependimento de seus pecados.
  • 90.
  • 91. ÁTRIO A igreja tem um significado escatológico. Para entrar em uma casa de Deus, é preciso atravessar um limiar, símbolo da passagem do mundo ferido pelo pecado para o mundo da vida nova ao qual todos os homens são chamados. (CIC 1186) O átrio é esse espaço de transição, espaço intermediário entre o mundo externo e o espaço da liturgia. É um lugar de encontro e de conversa antes da celebração e depois dela.
  • 92. PROJETO Memorial Frei Damião Caruaru/PE
  • 93. CAMPANÁRIO O campanário é o lugar dos sinos, pois essa é sua função primeira, abrigar os sinos. Estes constituíram o primeiro meio de comunicação da Igreja, foi e ainda continua sendo, um meio de chamar a comunidade para a celebração e marcar as horas, como também de sinalizar os sentimentos da comunidade, seja anunciando a festa e alegria, seja anunciando a morte de um membro da comunidade.