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Mioma 87ª Edição, novembro de 2014 
Casinhas ddee SSããoo PPeeddrroo 
88 ddee nnoovv ddee 22001144 
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2 
INDICE 
Pág. 3 — Será a Missa uma seca?; 
Pág. 4, 5 — domingo de todos os fiéis defuntos; 
Pág. 5, 6, 7 — domingo XXXII do tempo Comum; 
Pág. 8, 9 - domingo XXXIII do tempo Comum; 
Pág.10, 11, 12 — domingo XXXIV do tempo Comum; 
Pág. 12, 13 — domingo I do Advento; 
Pág. 14, 15 — Será a Missa uma seca? (continuação); 
Pág. 16 — Oração 24 horas; 
Pág. 17 — Voz do Conselho Económico; Grupo de Jovens do Espírito Santo; 
Pág. 18 – Culinária; 
Pág. 19 — A lenda de São Martinho; 
Agradecemos a todos quantos queiram participar com documentos e/ou 
testemunhos, que os façam chegar ao J.E.S (Grupo de Jovens Do Espíri-to 
Santo de Mioma), da seguinte forma e, prazos, para a edição do mês 
seguinte: 
Em mão ou por correio, até dia 15; 
Para, jesmioma@hotmail.com, até ao dia 20. 
Se queres receber no teu correio eletrónico um exemplar 
da “A Voz da Paróquia” 
envia uma mensagem para o endereço 
jesmioma@hotmail.com 
com o assunto “Quero receber a Voz” 
Versão Digital: 
http://www.slideshare.net/jesmioma 
http://issuu.com/jesmioma
De vez em quando, alguns cristãos que raramente vão à missa (ainda não percebi como é 
que se pode ser cristão sem frequência dos sacramentos, sobretudo da eucaristia domini-cal), 
lá vão deixando escapar: «eu até ia à missa, mas aquilo também é sempre a mesma 
coisa, a missa é uma seca». Até os pais que têm os filhos na catequese, quando questiona-dos 
sobre o escândalo que é andar na catequese e não ir à missa - eu digo mesmo escânda-lo, 
porque catequese que não chega à missa do Domingo e à comunidade é uma aberração, 
é uma catequese incoerente e sem sentido, é uma catequese de pernas para o ar - lá vão 
dizendo também: «O meu filho diz que a missa é uma seca». Não é o filho que diz. De cer-teza 
que já o ouviu muitas vezes aos pais e no seu grupo de amigos e até da boca de mui-tas 
pessoas que se dizem cem por cento católicas. 
Confesso que tudo isto me mete impressão e até certo ponto deixa-me atónito. É um sacri-légio 
dizermos uma coisa destas! Como é possível que a celebração do maior acontecimen-to 
da vida de Jesus Cristo, logo também dos cristãos, que trouxe libertação, paz e reconci-liação 
à vida de todos e do mundo, seja visto como uma seca? Como é possível que a atua-lização 
do maior gesto de amor que jamais alguém teve pelos outros e pela humanidade 
seja encarado quase como insignificante e merecedor de desprezo? Como é possível que 
cristãos que receberam o batismo e aprofundaram a sua fé na catequese (será que sim?) 
não tenham gosto em estar com Jesus Cristo na Eucaristia e não tenham gosto de se encon-trar 
uns com os outros, à volta daquele que é a fonte da vida? Como é possível? 
Na verdade, este pobre e triste desabafo de muitos cristãos põe a nu, mais uma vez, a fal-ta 
de formação, a falta de maturidade e a falta de espiritualidade de muitos cristãos, que 
nunca, possivelmente, na sua vida entenderam uma missa, que muito provavelmente foram 
«obrigados a ir à missa», mas nunca entraram na beleza do seu mistério. Temos assim mui-tos 
cristãos. A missa acaba por sofrer com alguns defeitos deste tempo: ausência de vida 
interior e de espiritualidade, falta de oração e de contemplação na vida das pessoas, difi-culdade 
em fazer e viver o silêncio, pouca reflexão, falta de atenção e de concentração, 
indisciplina mental, tédio pelo excesso de oferta, afastamento da linguagem simbólica. 
Para além disto, temos depois as características deste tempo, que não deixam entrar na 
vivência da eucaristia: individualismo, que tolda e atrofia a capacidade de se viver para 
um ideal e de pensar e viver para os outros, para a comunidade; o hedonismo, que confun-de 
alegria e festa e até celebração só com euforia, prazer, sensação e diversão; a valoriza-ção 
excessiva do movimento, que vai convencendo tudo e todos que só aquilo que põe as 
pessoas aos pulos e aos gritos é que tem graça, sendo até «original» e «inovador», sendo o 
seu contrário uma «seca» ou cinzentismo. Enfim, a textura da suave superficialidade que 
vai reinando um pouco na vida de todos. (continua na 
3
4 
DOMINGO dia de Todos os Féis Defuntos 
(2 de novembro de 2014) 
LEITURA I Job 19, 1.23-27a 
«Eu sei que o meu Redentor está vivo» 
Leitura do Livro de Job 
Job tomou a palavra e disse: «Quem dera que as minhas palavras fossem escri-tas 
num livro, ou gravadas em bronze com estilete de ferro, ou esculpidas em 
pedra para sempre! Eu sei que o meu Redentor está vivo e no último dia Se le-vantará 
sobre a terra. Revestido da minha pele, estarei de pé; na minha carne 
verei a Deus. Eu próprio O verei, meus olhos O hão-de contemplar». 
Palavra do Senhor. 
SALMO RESPONSORIAL Salmo 26 (27), 1.4.7 e 8b e 9a.13-14 (R. 1a ou 13) 
Refrão: Espero contemplar a bondade do Senhor na terra dos vivos. 
Ou: O Senhor é a minha luz e a minha salvação. 
O Senhor é minha luz e salvação: 
a quem hei-de temer? 
O Senhor é o protetor da minha vida: 
de quem hei-de ter medo? 
Uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio: 
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, 
para gozar da suavidade do Senhor 
e visitar o seu santuário. 
Ouvi, Senhor, a voz da minha súplica, 
tende compaixão de mim e atendei-me. 
A vossa face, Senhor, eu procuro: 
não escondais de mim o vosso rosto. 
Espero vir a contemplar a bondade do Senhor 
na terra dos vivos. 
Confia no Senhor, sê forte. 
Tem coragem e confia no Senhor. 
LEITURA II 2 Cor 4, 14 – 5, 1 
«As coisas visíveis são passageiras; as invisíveis são eternas» 
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios 
Como sabemos, irmãos, Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há 
-de ressuscitar com Jesus e nos levará convosco para junto d’Ele.
Tudo isto é por vossa causa, para que uma graça mais abundante multipli-que 
as acções de graças de um maior número de cristãos para glória de Deus. 
Por isso, não desanimamos. Ainda que em nós o homem exterior se vá arruinando, 
o homem interior vai-se renovando de dia para dia. Porque a ligeira aflição dum mo-mento 
prepara-nos, para além de toda e qualquer medida, um peso eterno de gló-ria. 
Não olhamos para as coisas visíveis, olhamos para as invisíveis: as coisas visí-veis 
são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas. 
Bem sabemos que, se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita, re-cebemos 
nos Céus uma habitação eterna, que é obra de Deus e não é feita pela 
5 
mão dos homens. 
Palavra do Senhor. 
ALELUIA cf. Mt 11, 25 
Refrão: Aleluia. Repete-se 
Bendito sejais, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque revelastes aos pe-queninos 
os mistérios do reino. 
EVANGELHO Mt 11, 25-30 
«Vinde a Mim… Eu vos aliviarei» 
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 
Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, 
porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pe-queninos. 
Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Tudo Me foi dado por meu 
Pai. 
Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aque-le 
a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a Mim, todos os que andais cansados e 
oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, que 
sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. 
Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve». 
Palavra da salvação. 
DOMINGO XXXII do Tempo Comum 
(9 de novembro de 2014) 
LEITURA I Sab 6, 12-16 
«A Sabedoria faz-se encontrar aos que a procuram» 
Leitura do Livro da Sabedoria 
A Sabedoria é luminosa e o seu brilho é inalterável; deixa-se ver facilmente àqueles 
que a amam e faz-se encontrar aos que a procuram. Antecipa-se e dá-se a co-nhecer 
aos que a desejam.
Quem a busca desde a aurora não se fatigará, porque há-de encontrá-la já 
sentada à sua porta. Meditar sobre ela é prudência consumada, e quem lhe 
consagra as vigílias depressa ficará sem cuidados. 
Procura por toda a parte os que são dignos dela: aparece-lhes nos caminhos, cheia 
de benevolência, e vem ao seu encontro em todos os seus pensamentos. 
Palavra do Senhor. 
SALMO RESPONSORIAL Salmo 62 (63), 2.3-4.5-6.7-8 (R. 2b) 
Refrão: A minha alma tem sede de Vós, meu Deus. 
Senhor, sois o meu Deus: desde a aurora Vos procuro. 
A minha alma tem sede de Vós. 
Por Vós suspiro, 
como terra árida, sequiosa, sem água. 
Quero contemplar-Vos no santuário, 
para ver o vosso poder e a vossa glória. 
A vossa graça vale mais que a vida; 
por isso, os meus lábios hão-de cantar-Vos louvores. 
Assim Vos bendirei toda a minha vida 
e em vosso louvor levantarei as mãos. 
Serei saciado com saborosos manjares 
e com vozes de júbilo Vos louvarei. 
Quando no leito Vos recordo, 
passo a noite a pensar em Vós. 
Porque Vos tornastes o meu refúgio, 
exulto à sombra das vossas asas. 
LEITURA II Forma longa 1 Tes 4, 13-18 
«Deus levará com Jesus os que em Jesus tiverem morrido» 
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses 
Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos defuntos, para não 
vos contristardes como os outros, que não têm esperança. 
Se acreditamos que Jesus morreu e ressuscitou, do mesmo modo, Deus levará com 
Jesus os que em Jesus tiverem morrido. 
Eis o que temos para vos dizer, segundo uma palavra do Senhor: Nós, os vivos, os 
que ficarmos para a vinda do Senhor não precederemos os que tiverem morrido. 
6
Nós, os vivos, os que ficarmos para a vinda do Senhor não precedere-mos 
7 
os que tiverem morrido. 
Ao sinal dado, à voz do Arcanjo e ao som da trombeta divina, o próprio Senhor 
descerá do Céu, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. 
Em seguida, nós, os vivos, os que tivermos ficado, seremos arrebatados junta-mente 
com eles sobre as nuvens, para irmos ao encontro do Senhor nos ares, e 
assim estaremos sempre com o Senhor. Consolai-vos uns aos outros com estas 
palavras. 
Palavra do Senhor. 
ALELUIA Mt 24, 42a.44 
Refrão: Aleluia. Repete-se 
Vigiai e estai preparados, porque, na hora em que não pensais, virá o Fi-lho 
do homem. 
EVANGELHO Mt 25, 1-13 
«Aí vem o Esposo: ide ao seu encontro» 
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: 
«O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpa-das, 
foram ao encontro do esposo. Cinco eram insensatas e cinco eram pruden-tes. 
As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, 
enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias. 
Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram. 
No meio da noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’. 
Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas. 
As insensatas disseram às prudentes: 
‘Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’. 
Mas as prudentes responderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós. 
Ide antes comprá-lo aos vendedores’. 
Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo. As que estavam 
Preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; a porta fechou-se. 
Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: ‘Senhor, senhor, 
abre-nos a porta’. 
Mas ele respondeu: 
‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’. 
Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora». 
Palavra da salvação.
8 
DOMINGO XXXIII do Tempo Comum 
(16 de novembro de 2014) 
LEITURA I Prov 31, 10-13.19-20.30-31 
«Põe mãos ao trabalho alegremente» 
Leitura do Livro dos Provérbios 
Quem poderá encontrar uma mulher virtuosa? 
O seu valor é maior que o das pérolas. Nela confia o coração do marido, e jamais lhe 
falta coisa alguma. Ela dá-lhe bem-estar e não desventura, em todos dias da sua 
vida. Procura obter lã e linho e põe mãos ao trabalho alegremente. 
Toma a roca em suas mãos, seus dedos manejam o fuso. 
Abre as mãos ao pobre e estende os braços ao indigente. 
A graça é enganadora e vã a beleza; a mulher que teme o Senhor é que será louva-da. 
Dai-lhe o fruto das suas mãos, e suas obras a louvem às portas da cidade. 
Palavra do Senhor. 
SALMO RESPONSORIAL Salmo 127, 1-2.3.4-5 (R. cf. 1a) 
Refrão: Ditoso o que segue o caminho do Senhor. 
Feliz de ti que temes o Senhor 
e andas nos seus caminhos. 
Comerás do trabalho das tuas mãos, 
serás feliz e tudo te correrá bem. 
Tua esposa será como videira fecunda, 
no íntimo do teu lar; 
teus filhos serão como ramos de oliveira, 
ao redor da tua mesa. 
Assim será abençoado o homem que teme o Senhor. 
De Sião te abençoe o Senhor: 
vejas a prosperidade de Jerusalém, 
todos os dias da tua vida. 
LEITURA II 1 Tes 5, 1-6 
«Para que o dia do Senhor não vos surpreenda como um ladrão» 
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses 
Irmãos: Sobre o tempo e a ocasião, não precisais que vos escreva, pois vós próprios 
sabeis perfeitamente que o dia do Senhor vem como um ladrão noturno. E quando 
disserem: «Paz e segurança», é então que subitamente cairá sobre eles a ruína, co-mo 
as dores da mulher que está para ser mãe, e não poderão escapar.
Mas vós, irmãos, não andais nas trevas, de modo que esse dia vos surpre-enda 
como um ladrão, porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia: nós 
não somos da noite nem das trevas. Por isso, não durmamos como os outros, 
mas permaneçamos vigilantes e sóbrios. 
Palavra do Senhor. 
9 
ALELUIA Jo 15, 4a.5b 
Refrão: Aleluia. Repete-se 
Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós, diz o Senhor. Quem perma-nece 
em Mim dá fruto abundante. 
EVANGELHO Forma longa Mt 25, 14-30 
«Foste fiel em coisas pequenas: vem tomar parte na alegria do teu senhor» 
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: 
«Um homem, ao partir de viagem, chamou os seus servos e confiou-lhes os seus 
bens. A um entregou cinco talentos, a outro dois e a outro um, conforme a capaci-dade 
de cada qual; e depois partiu. O que tinha recebido cinco talentos fê-los ren-der 
e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois talentos ganhou 
outros dois. Mas o que recebera um só talento foi escavar na terra e escondeu o 
dinheiro do seu senhor. Muito tempo depois, chegou o senhor daqueles servos e foi 
ajustar contas com eles. 
O que recebera cinco talentos aproximou-se e apresentou outros cinco, dizendo: 
‘Senhor, confiaste-me cinco talentos: aqui estão outros cinco que eu ganhei’. 
Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas 
pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. 
Aproximou-se também o que recebera dois talentos e disse: ‘Senhor, confiaste-me 
dois talentos: aqui estão outros dois que eu ganhei’. Respondeu-lhe o senhor: 
‘Muito bem, servo bom e fiel. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. 
Aproximou-se também o que recebera um só talento e disse: ‘Senhor, eu sabia que 
és um homem severo, que colhes onde não semeaste e recolhes onde nada lan-çaste. 
Por isso, tive medo e escondi o teu talento na terra. Aqui tens o que te per-tence’. 
O senhor respondeu-lhe: ‘Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde 
não semeei e recolho onde nada lancei; devias, portanto, depositar no banco o meu 
dinheiro, e eu teria, ao voltar, recebido com juro o que era meu. Tirai-lhe então o 
talento e dai-o àquele que tem dez. Porque, a todo aquele que tem, dar-se-á mais e 
terá em abundância; mas, àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tira-do. 
Quanto ao servo inútil, lançai-o às trevas exteriores. Aí haverá choro e ranger 
de dentes’». 
Palavra do salvação.
10 
DOMINGO XXXIV do tempo Comum 
Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo 
(23 de novembro de 2014) 
LEITURA I Ez 34, 11-12.15-17 
«Quanto a vós, meu rebanho, hei-de fazer justiça entre ovelhas e ovelhas» 
Leitura da Profecia de Ezequiel 
Eis o que diz o Senhor Deus: «Eu próprio irei em busca das minhas ovelhas e hei-de 
encontrá-las. Como o pastor vigia o seu rebanho, quando estiver no meio das 
ovelhas que andavam tresmalhadas, assim Eu guardarei as minhas ovelhas, para 
as tirar de todos os sítios em que se desgarraram num dia de nevoeiro e de tre-vas. 
Eu apascentarei as minhas ovelhas, Eu as levarei a repousar, diz o Senhor Deus. 
Hei-de procurar a que anda perdida e reconduzir a que anda tresmalhada. 
Tratarei a que estiver ferida, darei vigor à que andar enfraquecida e velarei pela 
gorda e vigorosa. Hei-de apascentá-las com justiça. Quanto a vós, meu rebanho, 
assim fala o Senhor Deus: Hei-de fazer justiça entre ovelhas e ovelhas, entre car-neiros 
e cabritos». 
Palavra do Senhor. 
SALMO RESPONSORIAL Salmo 22 (23), 1-2a.2b-3.5.6 (R. 1) 
Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará. 
O Senhor é meu pastor: nada me falta. 
Leva-me a descansar em verdes prados, 
conduz-me às águas refrescantes 
e reconforta a minha alma. 
Ele me guia por sendas direitas, 
por amor do seu nome. 
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos, 
não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo. 
Para mim preparais a mesa, 
à vista dos meus adversários; 
com óleo me perfumais a cabeça, 
e o meu cálice transborda. 
A bondade e a graça hão-de acompanhar-me, 
todos os dias da minha vida, 
e habitarei na casa do Senhor 
para todo o sempre.
11 
LEITURA II 1 Cor 15, 20-26.28 
«Entregará o reino a Deus Pai, para que seja tudo em todos» 
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios 
Irmãos: Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. 
Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressur-reição 
dos mortos; porque, do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim 
também em Cristo serão todos restituídos à vida. 
Cada qual, porém, na sua ordem: primeiro, Cristo, como primícias; a seguir, os que 
pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. Depois será o fim, quando Cristo en-tregar 
o reino a Deus seu Pai, depois de ter aniquilado toda a soberania, autoridade 
e poder. É necessário que Ele reine, até que tenha posto todos os inimigos debaixo 
dos seus pés. E o último inimigo a ser aniquilado é a morte. Quando todas as coisas 
Lhe forem submetidas, então também o próprio Filho Se há-de submeter Àquele 
que Lhe submeteu todas as coisas, para que Deus seja tudo em todos. 
Palavra do Senhor. 
ALELUIA Mc 11, 9.10 
Refrão: Aleluia. Bendito O que vem em nome do Senhor! Bendito o reino do nosso pai David! 
EVANGELHO Mt 25, 31-46 
«Sentar-Se-á no seu trono glorioso e separará uns dos outros» 
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do homem vier na 
sua glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso. 
Todas as nações se reunirão na sua presença, e Ele separará uns dos outros, como 
o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e colocará as ovelhas à sua direita e os 
cabritos à sua esquerda. 
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai; rece-bei 
como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque 
tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e 
Me recolhestes; não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; 
estava na prisão e fostes ver-Me’. 
Então os justos Lhe dirão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te demos 
de comer, ou com sede e Te demos de beber? Quando é que Te vimos peregrino e 
Te recolhemos, ou sem roupa e Te vestimos? Quando é que Te vimos doente ou na 
prisão e Te fomos ver?’. 
E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos 
meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes’. Dirá então aos que estive-rem 
à sua esquerda: ‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, pre 
parado para
o Diabo e os seus anjos. Porque tive fome e não Me destes de co-mer; 
tive sede e não Me destes de beber; era peregrino e não Me reco-lhestes; 
estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na pri-são 
e não Me fostes visitar’. 
Então também eles Lhe hão-de perguntar: ‘Senhor, quando é que Te vimos 
com fome ou com sede, peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão, e não Te 
prestámos assistência?’. E Ele lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas 
vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a 
Mim o deixastes de fazer’. Estes irão para o suplício eterno, e os justos para a 
vida eterna». 
Palavra da salvação. 
12 
ANO B 
DOMINGO I do Advento 
(30 de novembro de 2014) 
LEITURA I Is 63, 16b-17.19b; 64, 2b-7 
«Oh se rasgásseis os céus e descêsseis!» 
Leitura do Livro de Isaías 
Vós, Senhor, sois nosso Pai e nosso Redentor, desde sempre, é o vosso nome. 
Porque nos deixais, Senhor, desviar dos vossos caminhos e endurecer o nosso 
coração, para que não Vos tema? Voltai, por amor dos vossos servos e das tri-bos 
da vossa herança. Oh se rasgásseis os céus e descêsseis! Ante a vossa face 
estremeceriam os montes! Mas Vós descestes, e perante a vossa face estreme-ceram 
os montes. Nunca os ouvidos escutaram, nem os olhos viram que um 
Deus, além de Vós, fizesse tanto em favor dos que n’Ele esperam. Vós saís ao 
encontro dos que praticam a justiça e recordam os vossos caminhos. 
Estais indignado contra nós, porque pecámos e há muito que somos rebeldes, 
mas seremos salvos. Éramos todos como um ser impuro, as nossas acções jus-tas 
eram todas como veste imunda. Todos nós caímos como folhas secas, as 
nossas faltas nos levavam como o vento. 
Ninguém invocava o vosso nome, ninguém se levantava para se apoiar em Vós, 
porque nos tínheis escondido o vosso rosto e nos deixáveis à mercê das nossas 
faltas. Vós, porém, Senhor, sois nosso Pai, e nós o barro de que sois o Oleiro; 
somos todos obra das vossas mãos. 
Palavra do Senhor. 
SALMO RESPONSORIAL Salmo 79 (80), 2ac e 3b. 15-16.18-19 (R. 4) 
Refrão: Senhor, nosso Deus, fazei-nos voltar, mostrai-nos o vosso rosto 
e seremos salvos. 
Pastor de Israel, escutai, 
Vós que estais sobre os Querubins, aparecei. 
Despertai o vosso poder 
e vinde em nosso auxílio.
13 
Deus dos Exércitos, vinde de novo, 
olhai dos céus e vede, visitai esta vinha. 
Protegei a cepa que a vossa mão direita plantou, 
o rebento que fortalecestes para Vós. 
Estendei a mão sobre o homem que escolhestes, 
sobre o filho do homem que para Vós criastes; 
e não mais nos apartaremos de Vós: 
fazei-nos viver e invocaremos o vosso nome. 
LEITURA II 1 Cor 
Esperamos a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo 
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios 
Irmãos: A graça e a paz vos sejam dadas da parte de Deus, nosso Pai, e do 
Senhor Jesus Cristo. Dou graças a Deus, em todo o tempo, a vosso respeito, 
pela graça divina que vos foi dada em Cristo Jesus. Porque fostes enriquecidos 
em tudo: em toda a palavra e em todo o conhecimento; e deste modo, tornou-se 
firme em vós o testemunho de Cristo. 
De facto, já não vos falta nenhum dom da graça, a vós que esperais a manifes-tação 
de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele vos tornará firmes até ao fim, para que 
sejais irrepreensíveis no dia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, por 
quem fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor. 
Palavra do Senhor. 
ALELUIA Salmo 84 (85), 8 
Refrão: Aleluia. 
Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia e dai-nos a vossa salvação. 
EVANGELHO Mc 13, 33-37 
«Vigiai, porque não sabeis quando virá o dono da casa» 
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos e vigiai, porque 
não sabeis quando chegará o momento. 
Será como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, deu plenos 
poderes aos seus servos, atribuindo a cada um a sua tarefa, e mandou ao por-teiro 
que vigiasse. Vigiai, portanto, visto que não sabeis quando virá o dono 
da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se de manhãzinha; 
não se dê o caso que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. 
O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!». 
Palavra da salvação.
(continuação da pág. 3) 
Saberão muitos cristãos o que vão fazer à missa? A eucaristia é o sacramento central da 
vida dos cristãos e da vida da Igreja. Como diz o Vaticano II, ela é o cume e a fonte da vida 
da Igreja: é dela que parte e nasce a vida do cristão e da Igreja e é para chegar a ela que 
tudo se faz e desenvolve. Foi instituída por Jesus Cristo (não somos nós os donos e os pro-tagonistas 
da eucaristia) para celebrarmos o principal acontecimento da sua vida, o seu 
sacrifício na cruz e a sua ressurreição, e para Ele mesmo se encontrar e alimentar, fortale-cer 
e constituir a sua Igreja. Em ordem a isto, está organizada em duas partes, em duas 
mesas, de que somos os felizes convidados: liturgia da palavra, em que nos é servido o pão 
da Palavra de Deus, para ser escutada, ruminada e vivida por todos, e a liturgia eucarísti-ca, 
parte em que se atualiza o sacrífico e a entrega de jesus a Deus Pai na cruz, ao qual 
nos unimos com a nossa vida, o nosso ofertório, e em que damos graças a Deus e apresen-tamos 
a Deus as necessidades da Igreja e do mundo, atingindo esta parte o seu ponto cul-minante 
na comunhão, momento em que a Igreja é unida a Cristo e constituída como seu 
corpo e se torna povo de Deus. Repare-se no que celebramos em cada eucaristia! 
Muitos cristãos argumentarão que até têm consciência dos grandes momentos e dos gran-des 
acontecimentos da Eucaristia, mas que fica sempre a sensação que é sempre a mesma 
coisa. Não é, meus amigos. Em cada eucaristia é-nos servida uma palavra sempre diferen-te, 
sempre nova e interpeladora, e cada eucaristia é sempre um novo encontro e uma nova 
ação de Cristo em nós. Se calhar, muito provavelmente, o problema está em nós, que não 
vivemos uma vida centrada em jesus Cristo e no seu Evangelho e vamos para a missa sem 
motivação, sem vontade em estar com Cristo e de receber dele para viver melhor e sem 
vontade para crescer e viver mais para Deus, para os outros e para Igreja. É verdade que 
ela se celebra sempre da mesma forma, mas não é sempre a mesma coisa. Nem tudo que 
se faz sempre da mesma maneira é uma seca. Se assim fosse, então temos de chegar à 
triste e desoladora constatação de que toda a nossa vida é uma seca: dormimos todos os 
dias na mesma cama, comemos todos os dias na mesma mesa, habitamos sempre na mesma 
casa, vamos todos os dias ao mesmo café, estudamos sempre na mesma escola, juntamo-nos 
sempre nas mesmas ruas e nos mesmos lugares, celebramos os anos sempre da mesma 
maneira, fazemos tanta coisa sempre da mesma maneira. E, no entanto, a nossa vida não é 
uma seca. Importa, sobretudo, é o sentido, a motivação e a finalidade que pomos naquilo 
que fazemos. 
O arcebispo de Nova Iorque contava há dias: «Um homem contou-me, uma vez, sobre o seu 
jantar de domingo em família, a melhor parte da semana enquanto cresceu. A comida era 
ótima, porque a sua mãe cozinhava tão bem, e todos eram muito felizes, porque o pai es-tava 
sempre presente! Mesmo depois de casar e de ter os seus próprios filhos, todos iam a 
casa dos pais para aquele jantar de domingo. Quando os filhos ficaram um pouco mais ve-lhos, 
perguntaram se "tinham de ir," porque às vezes achavam o jantar um bocado "chato". 
14
Sim, respondia, têm que ir, porque não vamos pela comida, mas por causa do amor, por-que 
a mãe e o pai estão lá! Sentia uma angústia enquanto se lembrava que, conforme a 
mãe e o pai foram envelhecendo, a comida já não era assim tão boa e nem a companhia 
era tão agradável, mas ele nunca faltou, porque aquele acontecimento de domingo tinha 
uma enorme profundidade de sentido mesmo quando a mãe queimava a lasanha e o pai 
dormitava. E agora, concluiu, daria tudo para estar lá novamente, porque a mãe morreu e 
o pai está num lar. Por isso, ele e a sua mulher são agora os anfitriões e esperam ansiosa-mente 
que, um dia, os seus filhos tragam também os seus cônjuges e os seus próprios filhos 
para a sua mesa ao domingo. É que o valor daquele jantar de domingo não depende de 
quão boa é a comida; de quão caro é o vinho; de quão interessante é a conversa. Tudo isso 
ajuda, com certeza, mas é o acontecimento em si que tem o real valor». 
Este homem diz-nos a todos como sabia sempre bem aquele encontro e aquele jantar sa-grado, 
à volta do pai e da mãe. Que saudades sentia daquele jantar! Era sempre no mesmo 
dia e da mesma maneira, mas era sempre novo. 
Daria tudo para estar lá novamente, todos os Domingos, com o pai e a mãe. Como eram tão 
bons aqueles momentos familiares! Experimentavam e aprofundavam a alegria de serem 
família e de se terem uns aos outros. É até aqui que muitos cristãos ainda não chegaram. 
Na celebração da eucaristia, celebramos a admirável obra de Jesus Cristo e o grande amor 
de Deus pela humanidade. Como celebração sagrada, ela tem de ser expressão do sagrado, 
do transcendente e da santidade de Deus. Não podemos ceder à tentação de a querermos 
domesticar como muito bem nos apetece, com invenções e improvisos tontos e com teatra-lidade 
para divertir, intoxicando-a com o ruído do mundo e com a nossa mediocridade. Ela 
não é nossa, é de Cristo e para ser sempre expressão da beleza e da grandeza do seu amor 
e da sua vida. No livro «Diálogos Sobre a Fé», o Cardeal Joseph Ratzinger, futuro Papa Ben-to 
XVI, afirma: «A liturgia não é um show, um espetáculo que necessite de diretores 
geniais e de atores de talento. A liturgia não vive de surpresas simpáticas, de invenções 
cativantes, mas de repetições solenes. Não deve exprimir a atualidade e o seu eféme-ro, 
mas o mistério do sagrado. Muitos pensaram e disseram que a liturgia deve ser feita 
por toda a comunidade para ser realmente sua. É um modo de ver que levou a avaliar o 
seu sucesso em termos de eficácia espetacular, de entretenimento. Desse modo, po-rém, 
terminou por dispersar o proprium litúrgico, que não deriva daquilo que nós faze-mos, 
mas do facto de que acontece. Algo que nós todos juntos não podemos, de modo 
algum, fazer. Na liturgia age uma força, um poder que nem mesmo a Igreja inteira pode 
atribuir-se: o que nela se manifesta é o absolutamente Outro que, através da comuni-dade 
(que não é, portanto, dona, mas serva, mero instrumento), chega até nós.» Não é 
a eucaristia que é uma seca. Nós é que talvez andemos secos e acabamos por espalhar a 
nossa secura em tudo o que tocamos e vivemos. 
In http://minhasnotas.blogs.sapo.pt/sera-a-missa-uma-seca-68692 
15
O Grupo de Jovens do Espírito Santo agradece a todos quan-tos 
16 
se uniram em oração pelas famílias e pelos doentes, apoi-ando 
para que esta missão chegasse a bom porto
Receita Despesas 
Dia/Evento Evento Montante 
Ofertórios dominicais na igreja 
matriz 230,30 € Culto (hóstias e vinho) 18,20 € 
Cartório 10,00 € Evang. Voz Paróquia 36,00 € 
Festa em hora de Sta. Eufémia 70,00 € 
Festa em honra de São Miguel 70,00 € 
TOTAL 400,30 € 54,20 € 
17 
A Voz do Conselho Económico 
Publicamos nesta edição o relatório de contas, referente ao mês de setembro de 2014 
Oferta para a igreja 20,00 € 
CONTRIBUTOS A ENTREGAR NA DIOCESE: 
De missas plurintencionais------------------------------------------------------- 0,00 
TOTAL A ENTREGAR--------------------------------------------------------- 0,00 
RESUMO FINAL: 
Receita total------------------------------------------------------------------------ 400,30 
Contributos a entregar na diocese-------------------------------------------- 0,00 
Saldo para o fundo paroquial--------------------------------------------------- 400,30 
Despesas da paróquia------------------------------------------------------------- 54,20 
SALDO FINAL POSITIVO-----------------------------------------------------346,10 
GRUPO DE JOVENS DO ESPIRITO SANTO 
Gostavas de saber mais sobre o JES?!? 
Gostavas de saber mais sobre as actividades do JES?!? 
Gostavas de pertencer ao JES?!? 
Tens a tua oportunidade todos os sábados pelas 20H00 
na antiga Escola Primária 
APARECE!!! És bem-vindo!!!
Mousse de Castanhas com Whisky 
Ingredientes para 8 pessoas: 
·  400g de castanhas 
·  1 lata de leite condensado com 397g 
·  3 gemas de ovo 
·  100 ml de whisky 
·  200 ml de natas para bater 
Sal q.b. 
Preparação: 
1. Com uma faca dê um golpe nas castanhas. 
Numa panela com água a ferver, tempere com 
um pouco de sal. 
Coloque as castanhas a cozer aproximadamente 15 minutos. 
Quando as castanhas começarem a abrir, retire-as e deixe arrefecer um pouco. 
Descasque as castanhas. 
2. Coloque as castanhas numa tigela e junte o whisky. 
Triture com a varinha mágica. 
Aos poucos e enquanto tritura, adicione as gemas e o leite condensado. 
Triture muito bem até que fique uma pasta homogénea. 
3. Bata as natas até que fiquem bem consistentes. 
Envolva o creme das castanhas com as natas batidas. 
4. Coloque em tacinhas. 
Leve ao frigorífico até que fique fresca. 
Na hora de servir, se quiser, polvilhe com raspa de chocolate. 
Receita de Cubinhos de Frango com Castanhas 
Preparação: 
1. Lave os cogumelos, seque-os, corte-os ao meio e salteie-os numa frigideira com 1 
colher de sopa do azeite,até ficarem douradinhos e sem líquido.Desligue o lume e re-serve. 
2. Corte os peitos de frango em cubos e cozinhe-os num tacho com o restante azeite, 
até ficarem igualmente dourados. 
3. Descasque a cebola e os alhos, corte a cebola em gomos finos e pique os alhos. 
Junte ao frango, misture e deixe cozinhar até a cebola ficar transparente. 
Acrescente depois o tomilho picado e os tomates, previamente limpos e cortados em 
tiras, misture e deixe cozinhar por mais 5 minutos. 
4. Adicione de seguida o vinho e as castanhas, tempere com um pouco de sal e uma 
pitada de pimenta, tape e deixe cozinhar, em lume brando, durante 15 minutos. 
Junte por fim os cogumelos e deixe cozinhar por mais 5 minutos. 
Sirva quente. Acompanhamento: Arroz branco 
18 
·  1 raminho de tomi-lho 
·  2 tomates maduros 
·  1 dl de vinho branco 
·  300 g de castanhas 
congeladas 
·  200 g de cogumelos 
·  azeite q.b 
·  peitos de frango sem 
pele 
·  1 cebola 
·  2 dentes de alho 
Pimenta q.b.
19
20 
Por favor guarde a nossa voz, pode ser-lhe útil no futuro. 
Com a colaboração do JES 
2014 
Lua cheia Lua nova Quarto crescente Quarto Minguante 
Novembro 
Com a chuva e o frio, chega novamente o tempo 
de proteger e limpar as espécies do seu jardim. 
Uma vez que toda a protecção é pouca para o 
período de frio que se avizinha, não adie esta 
tarefa para muito mais tarde. Se quer ter um 
jardim florido, vistoso e cheiroso na próxima 
primavera, aproveite ainda para semear arábi-des 
e alhelies, além de amores-perfeitos e ervi-lhas 
de cheiro. 
Na horta, é tempo de semear agriões, alfaces, 
cebolas, coentros, couve-flor, couve tronchuda, 
espinafres, nabiças, nabos, nabo greleiro, raba-netes, 
rábano e salsa.

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Missa Mioma Novembro 2014

  • 1. Mioma 87ª Edição, novembro de 2014 Casinhas ddee SSããoo PPeeddrroo 88 ddee nnoovv ddee 22001144 1155HH3300
  • 2. 2 INDICE Pág. 3 — Será a Missa uma seca?; Pág. 4, 5 — domingo de todos os fiéis defuntos; Pág. 5, 6, 7 — domingo XXXII do tempo Comum; Pág. 8, 9 - domingo XXXIII do tempo Comum; Pág.10, 11, 12 — domingo XXXIV do tempo Comum; Pág. 12, 13 — domingo I do Advento; Pág. 14, 15 — Será a Missa uma seca? (continuação); Pág. 16 — Oração 24 horas; Pág. 17 — Voz do Conselho Económico; Grupo de Jovens do Espírito Santo; Pág. 18 – Culinária; Pág. 19 — A lenda de São Martinho; Agradecemos a todos quantos queiram participar com documentos e/ou testemunhos, que os façam chegar ao J.E.S (Grupo de Jovens Do Espíri-to Santo de Mioma), da seguinte forma e, prazos, para a edição do mês seguinte: Em mão ou por correio, até dia 15; Para, jesmioma@hotmail.com, até ao dia 20. Se queres receber no teu correio eletrónico um exemplar da “A Voz da Paróquia” envia uma mensagem para o endereço jesmioma@hotmail.com com o assunto “Quero receber a Voz” Versão Digital: http://www.slideshare.net/jesmioma http://issuu.com/jesmioma
  • 3. De vez em quando, alguns cristãos que raramente vão à missa (ainda não percebi como é que se pode ser cristão sem frequência dos sacramentos, sobretudo da eucaristia domini-cal), lá vão deixando escapar: «eu até ia à missa, mas aquilo também é sempre a mesma coisa, a missa é uma seca». Até os pais que têm os filhos na catequese, quando questiona-dos sobre o escândalo que é andar na catequese e não ir à missa - eu digo mesmo escânda-lo, porque catequese que não chega à missa do Domingo e à comunidade é uma aberração, é uma catequese incoerente e sem sentido, é uma catequese de pernas para o ar - lá vão dizendo também: «O meu filho diz que a missa é uma seca». Não é o filho que diz. De cer-teza que já o ouviu muitas vezes aos pais e no seu grupo de amigos e até da boca de mui-tas pessoas que se dizem cem por cento católicas. Confesso que tudo isto me mete impressão e até certo ponto deixa-me atónito. É um sacri-légio dizermos uma coisa destas! Como é possível que a celebração do maior acontecimen-to da vida de Jesus Cristo, logo também dos cristãos, que trouxe libertação, paz e reconci-liação à vida de todos e do mundo, seja visto como uma seca? Como é possível que a atua-lização do maior gesto de amor que jamais alguém teve pelos outros e pela humanidade seja encarado quase como insignificante e merecedor de desprezo? Como é possível que cristãos que receberam o batismo e aprofundaram a sua fé na catequese (será que sim?) não tenham gosto em estar com Jesus Cristo na Eucaristia e não tenham gosto de se encon-trar uns com os outros, à volta daquele que é a fonte da vida? Como é possível? Na verdade, este pobre e triste desabafo de muitos cristãos põe a nu, mais uma vez, a fal-ta de formação, a falta de maturidade e a falta de espiritualidade de muitos cristãos, que nunca, possivelmente, na sua vida entenderam uma missa, que muito provavelmente foram «obrigados a ir à missa», mas nunca entraram na beleza do seu mistério. Temos assim mui-tos cristãos. A missa acaba por sofrer com alguns defeitos deste tempo: ausência de vida interior e de espiritualidade, falta de oração e de contemplação na vida das pessoas, difi-culdade em fazer e viver o silêncio, pouca reflexão, falta de atenção e de concentração, indisciplina mental, tédio pelo excesso de oferta, afastamento da linguagem simbólica. Para além disto, temos depois as características deste tempo, que não deixam entrar na vivência da eucaristia: individualismo, que tolda e atrofia a capacidade de se viver para um ideal e de pensar e viver para os outros, para a comunidade; o hedonismo, que confun-de alegria e festa e até celebração só com euforia, prazer, sensação e diversão; a valoriza-ção excessiva do movimento, que vai convencendo tudo e todos que só aquilo que põe as pessoas aos pulos e aos gritos é que tem graça, sendo até «original» e «inovador», sendo o seu contrário uma «seca» ou cinzentismo. Enfim, a textura da suave superficialidade que vai reinando um pouco na vida de todos. (continua na 3
  • 4. 4 DOMINGO dia de Todos os Féis Defuntos (2 de novembro de 2014) LEITURA I Job 19, 1.23-27a «Eu sei que o meu Redentor está vivo» Leitura do Livro de Job Job tomou a palavra e disse: «Quem dera que as minhas palavras fossem escri-tas num livro, ou gravadas em bronze com estilete de ferro, ou esculpidas em pedra para sempre! Eu sei que o meu Redentor está vivo e no último dia Se le-vantará sobre a terra. Revestido da minha pele, estarei de pé; na minha carne verei a Deus. Eu próprio O verei, meus olhos O hão-de contemplar». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 26 (27), 1.4.7 e 8b e 9a.13-14 (R. 1a ou 13) Refrão: Espero contemplar a bondade do Senhor na terra dos vivos. Ou: O Senhor é a minha luz e a minha salvação. O Senhor é minha luz e salvação: a quem hei-de temer? O Senhor é o protetor da minha vida: de quem hei-de ter medo? Uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio: habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para gozar da suavidade do Senhor e visitar o seu santuário. Ouvi, Senhor, a voz da minha súplica, tende compaixão de mim e atendei-me. A vossa face, Senhor, eu procuro: não escondais de mim o vosso rosto. Espero vir a contemplar a bondade do Senhor na terra dos vivos. Confia no Senhor, sê forte. Tem coragem e confia no Senhor. LEITURA II 2 Cor 4, 14 – 5, 1 «As coisas visíveis são passageiras; as invisíveis são eternas» Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios Como sabemos, irmãos, Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há -de ressuscitar com Jesus e nos levará convosco para junto d’Ele.
  • 5. Tudo isto é por vossa causa, para que uma graça mais abundante multipli-que as acções de graças de um maior número de cristãos para glória de Deus. Por isso, não desanimamos. Ainda que em nós o homem exterior se vá arruinando, o homem interior vai-se renovando de dia para dia. Porque a ligeira aflição dum mo-mento prepara-nos, para além de toda e qualquer medida, um peso eterno de gló-ria. Não olhamos para as coisas visíveis, olhamos para as invisíveis: as coisas visí-veis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas. Bem sabemos que, se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita, re-cebemos nos Céus uma habitação eterna, que é obra de Deus e não é feita pela 5 mão dos homens. Palavra do Senhor. ALELUIA cf. Mt 11, 25 Refrão: Aleluia. Repete-se Bendito sejais, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque revelastes aos pe-queninos os mistérios do reino. EVANGELHO Mt 11, 25-30 «Vinde a Mim… Eu vos aliviarei» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pe-queninos. Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Tudo Me foi dado por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aque-le a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve». Palavra da salvação. DOMINGO XXXII do Tempo Comum (9 de novembro de 2014) LEITURA I Sab 6, 12-16 «A Sabedoria faz-se encontrar aos que a procuram» Leitura do Livro da Sabedoria A Sabedoria é luminosa e o seu brilho é inalterável; deixa-se ver facilmente àqueles que a amam e faz-se encontrar aos que a procuram. Antecipa-se e dá-se a co-nhecer aos que a desejam.
  • 6. Quem a busca desde a aurora não se fatigará, porque há-de encontrá-la já sentada à sua porta. Meditar sobre ela é prudência consumada, e quem lhe consagra as vigílias depressa ficará sem cuidados. Procura por toda a parte os que são dignos dela: aparece-lhes nos caminhos, cheia de benevolência, e vem ao seu encontro em todos os seus pensamentos. Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 62 (63), 2.3-4.5-6.7-8 (R. 2b) Refrão: A minha alma tem sede de Vós, meu Deus. Senhor, sois o meu Deus: desde a aurora Vos procuro. A minha alma tem sede de Vós. Por Vós suspiro, como terra árida, sequiosa, sem água. Quero contemplar-Vos no santuário, para ver o vosso poder e a vossa glória. A vossa graça vale mais que a vida; por isso, os meus lábios hão-de cantar-Vos louvores. Assim Vos bendirei toda a minha vida e em vosso louvor levantarei as mãos. Serei saciado com saborosos manjares e com vozes de júbilo Vos louvarei. Quando no leito Vos recordo, passo a noite a pensar em Vós. Porque Vos tornastes o meu refúgio, exulto à sombra das vossas asas. LEITURA II Forma longa 1 Tes 4, 13-18 «Deus levará com Jesus os que em Jesus tiverem morrido» Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos defuntos, para não vos contristardes como os outros, que não têm esperança. Se acreditamos que Jesus morreu e ressuscitou, do mesmo modo, Deus levará com Jesus os que em Jesus tiverem morrido. Eis o que temos para vos dizer, segundo uma palavra do Senhor: Nós, os vivos, os que ficarmos para a vinda do Senhor não precederemos os que tiverem morrido. 6
  • 7. Nós, os vivos, os que ficarmos para a vinda do Senhor não precedere-mos 7 os que tiverem morrido. Ao sinal dado, à voz do Arcanjo e ao som da trombeta divina, o próprio Senhor descerá do Céu, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Em seguida, nós, os vivos, os que tivermos ficado, seremos arrebatados junta-mente com eles sobre as nuvens, para irmos ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Consolai-vos uns aos outros com estas palavras. Palavra do Senhor. ALELUIA Mt 24, 42a.44 Refrão: Aleluia. Repete-se Vigiai e estai preparados, porque, na hora em que não pensais, virá o Fi-lho do homem. EVANGELHO Mt 25, 1-13 «Aí vem o Esposo: ide ao seu encontro» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpa-das, foram ao encontro do esposo. Cinco eram insensatas e cinco eram pruden-tes. As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias. Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram. No meio da noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’. Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas. As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’. Mas as prudentes responderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores’. Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo. As que estavam Preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; a porta fechou-se. Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: ‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’. Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’. Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora». Palavra da salvação.
  • 8. 8 DOMINGO XXXIII do Tempo Comum (16 de novembro de 2014) LEITURA I Prov 31, 10-13.19-20.30-31 «Põe mãos ao trabalho alegremente» Leitura do Livro dos Provérbios Quem poderá encontrar uma mulher virtuosa? O seu valor é maior que o das pérolas. Nela confia o coração do marido, e jamais lhe falta coisa alguma. Ela dá-lhe bem-estar e não desventura, em todos dias da sua vida. Procura obter lã e linho e põe mãos ao trabalho alegremente. Toma a roca em suas mãos, seus dedos manejam o fuso. Abre as mãos ao pobre e estende os braços ao indigente. A graça é enganadora e vã a beleza; a mulher que teme o Senhor é que será louva-da. Dai-lhe o fruto das suas mãos, e suas obras a louvem às portas da cidade. Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 127, 1-2.3.4-5 (R. cf. 1a) Refrão: Ditoso o que segue o caminho do Senhor. Feliz de ti que temes o Senhor e andas nos seus caminhos. Comerás do trabalho das tuas mãos, serás feliz e tudo te correrá bem. Tua esposa será como videira fecunda, no íntimo do teu lar; teus filhos serão como ramos de oliveira, ao redor da tua mesa. Assim será abençoado o homem que teme o Senhor. De Sião te abençoe o Senhor: vejas a prosperidade de Jerusalém, todos os dias da tua vida. LEITURA II 1 Tes 5, 1-6 «Para que o dia do Senhor não vos surpreenda como um ladrão» Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses Irmãos: Sobre o tempo e a ocasião, não precisais que vos escreva, pois vós próprios sabeis perfeitamente que o dia do Senhor vem como um ladrão noturno. E quando disserem: «Paz e segurança», é então que subitamente cairá sobre eles a ruína, co-mo as dores da mulher que está para ser mãe, e não poderão escapar.
  • 9. Mas vós, irmãos, não andais nas trevas, de modo que esse dia vos surpre-enda como um ladrão, porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia: nós não somos da noite nem das trevas. Por isso, não durmamos como os outros, mas permaneçamos vigilantes e sóbrios. Palavra do Senhor. 9 ALELUIA Jo 15, 4a.5b Refrão: Aleluia. Repete-se Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós, diz o Senhor. Quem perma-nece em Mim dá fruto abundante. EVANGELHO Forma longa Mt 25, 14-30 «Foste fiel em coisas pequenas: vem tomar parte na alegria do teu senhor» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Um homem, ao partir de viagem, chamou os seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um entregou cinco talentos, a outro dois e a outro um, conforme a capaci-dade de cada qual; e depois partiu. O que tinha recebido cinco talentos fê-los ren-der e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois talentos ganhou outros dois. Mas o que recebera um só talento foi escavar na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Muito tempo depois, chegou o senhor daqueles servos e foi ajustar contas com eles. O que recebera cinco talentos aproximou-se e apresentou outros cinco, dizendo: ‘Senhor, confiaste-me cinco talentos: aqui estão outros cinco que eu ganhei’. Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. Aproximou-se também o que recebera dois talentos e disse: ‘Senhor, confiaste-me dois talentos: aqui estão outros dois que eu ganhei’. Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. Aproximou-se também o que recebera um só talento e disse: ‘Senhor, eu sabia que és um homem severo, que colhes onde não semeaste e recolhes onde nada lan-çaste. Por isso, tive medo e escondi o teu talento na terra. Aqui tens o que te per-tence’. O senhor respondeu-lhe: ‘Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei e recolho onde nada lancei; devias, portanto, depositar no banco o meu dinheiro, e eu teria, ao voltar, recebido com juro o que era meu. Tirai-lhe então o talento e dai-o àquele que tem dez. Porque, a todo aquele que tem, dar-se-á mais e terá em abundância; mas, àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tira-do. Quanto ao servo inútil, lançai-o às trevas exteriores. Aí haverá choro e ranger de dentes’». Palavra do salvação.
  • 10. 10 DOMINGO XXXIV do tempo Comum Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo (23 de novembro de 2014) LEITURA I Ez 34, 11-12.15-17 «Quanto a vós, meu rebanho, hei-de fazer justiça entre ovelhas e ovelhas» Leitura da Profecia de Ezequiel Eis o que diz o Senhor Deus: «Eu próprio irei em busca das minhas ovelhas e hei-de encontrá-las. Como o pastor vigia o seu rebanho, quando estiver no meio das ovelhas que andavam tresmalhadas, assim Eu guardarei as minhas ovelhas, para as tirar de todos os sítios em que se desgarraram num dia de nevoeiro e de tre-vas. Eu apascentarei as minhas ovelhas, Eu as levarei a repousar, diz o Senhor Deus. Hei-de procurar a que anda perdida e reconduzir a que anda tresmalhada. Tratarei a que estiver ferida, darei vigor à que andar enfraquecida e velarei pela gorda e vigorosa. Hei-de apascentá-las com justiça. Quanto a vós, meu rebanho, assim fala o Senhor Deus: Hei-de fazer justiça entre ovelhas e ovelhas, entre car-neiros e cabritos». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 22 (23), 1-2a.2b-3.5.6 (R. 1) Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará. O Senhor é meu pastor: nada me falta. Leva-me a descansar em verdes prados, conduz-me às águas refrescantes e reconforta a minha alma. Ele me guia por sendas direitas, por amor do seu nome. Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos, não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo. Para mim preparais a mesa, à vista dos meus adversários; com óleo me perfumais a cabeça, e o meu cálice transborda. A bondade e a graça hão-de acompanhar-me, todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor para todo o sempre.
  • 11. 11 LEITURA II 1 Cor 15, 20-26.28 «Entregará o reino a Deus Pai, para que seja tudo em todos» Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios Irmãos: Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressur-reição dos mortos; porque, do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo serão todos restituídos à vida. Cada qual, porém, na sua ordem: primeiro, Cristo, como primícias; a seguir, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. Depois será o fim, quando Cristo en-tregar o reino a Deus seu Pai, depois de ter aniquilado toda a soberania, autoridade e poder. É necessário que Ele reine, até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. E o último inimigo a ser aniquilado é a morte. Quando todas as coisas Lhe forem submetidas, então também o próprio Filho Se há-de submeter Àquele que Lhe submeteu todas as coisas, para que Deus seja tudo em todos. Palavra do Senhor. ALELUIA Mc 11, 9.10 Refrão: Aleluia. Bendito O que vem em nome do Senhor! Bendito o reino do nosso pai David! EVANGELHO Mt 25, 31-46 «Sentar-Se-á no seu trono glorioso e separará uns dos outros» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do homem vier na sua glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão na sua presença, e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai; rece-bei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes; não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me’. Então os justos Lhe dirão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te demos de comer, ou com sede e Te demos de beber? Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos, ou sem roupa e Te vestimos? Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’. E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes’. Dirá então aos que estive-rem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, pre parado para
  • 12. o Diabo e os seus anjos. Porque tive fome e não Me destes de co-mer; tive sede e não Me destes de beber; era peregrino e não Me reco-lhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na pri-são e não Me fostes visitar’. Então também eles Lhe hão-de perguntar: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede, peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão, e não Te prestámos assistência?’. E Ele lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer’. Estes irão para o suplício eterno, e os justos para a vida eterna». Palavra da salvação. 12 ANO B DOMINGO I do Advento (30 de novembro de 2014) LEITURA I Is 63, 16b-17.19b; 64, 2b-7 «Oh se rasgásseis os céus e descêsseis!» Leitura do Livro de Isaías Vós, Senhor, sois nosso Pai e nosso Redentor, desde sempre, é o vosso nome. Porque nos deixais, Senhor, desviar dos vossos caminhos e endurecer o nosso coração, para que não Vos tema? Voltai, por amor dos vossos servos e das tri-bos da vossa herança. Oh se rasgásseis os céus e descêsseis! Ante a vossa face estremeceriam os montes! Mas Vós descestes, e perante a vossa face estreme-ceram os montes. Nunca os ouvidos escutaram, nem os olhos viram que um Deus, além de Vós, fizesse tanto em favor dos que n’Ele esperam. Vós saís ao encontro dos que praticam a justiça e recordam os vossos caminhos. Estais indignado contra nós, porque pecámos e há muito que somos rebeldes, mas seremos salvos. Éramos todos como um ser impuro, as nossas acções jus-tas eram todas como veste imunda. Todos nós caímos como folhas secas, as nossas faltas nos levavam como o vento. Ninguém invocava o vosso nome, ninguém se levantava para se apoiar em Vós, porque nos tínheis escondido o vosso rosto e nos deixáveis à mercê das nossas faltas. Vós, porém, Senhor, sois nosso Pai, e nós o barro de que sois o Oleiro; somos todos obra das vossas mãos. Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 79 (80), 2ac e 3b. 15-16.18-19 (R. 4) Refrão: Senhor, nosso Deus, fazei-nos voltar, mostrai-nos o vosso rosto e seremos salvos. Pastor de Israel, escutai, Vós que estais sobre os Querubins, aparecei. Despertai o vosso poder e vinde em nosso auxílio.
  • 13. 13 Deus dos Exércitos, vinde de novo, olhai dos céus e vede, visitai esta vinha. Protegei a cepa que a vossa mão direita plantou, o rebento que fortalecestes para Vós. Estendei a mão sobre o homem que escolhestes, sobre o filho do homem que para Vós criastes; e não mais nos apartaremos de Vós: fazei-nos viver e invocaremos o vosso nome. LEITURA II 1 Cor Esperamos a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios Irmãos: A graça e a paz vos sejam dadas da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Dou graças a Deus, em todo o tempo, a vosso respeito, pela graça divina que vos foi dada em Cristo Jesus. Porque fostes enriquecidos em tudo: em toda a palavra e em todo o conhecimento; e deste modo, tornou-se firme em vós o testemunho de Cristo. De facto, já não vos falta nenhum dom da graça, a vós que esperais a manifes-tação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele vos tornará firmes até ao fim, para que sejais irrepreensíveis no dia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, por quem fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor. Palavra do Senhor. ALELUIA Salmo 84 (85), 8 Refrão: Aleluia. Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia e dai-nos a vossa salvação. EVANGELHO Mc 13, 33-37 «Vigiai, porque não sabeis quando virá o dono da casa» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos e vigiai, porque não sabeis quando chegará o momento. Será como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, deu plenos poderes aos seus servos, atribuindo a cada um a sua tarefa, e mandou ao por-teiro que vigiasse. Vigiai, portanto, visto que não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se de manhãzinha; não se dê o caso que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!». Palavra da salvação.
  • 14. (continuação da pág. 3) Saberão muitos cristãos o que vão fazer à missa? A eucaristia é o sacramento central da vida dos cristãos e da vida da Igreja. Como diz o Vaticano II, ela é o cume e a fonte da vida da Igreja: é dela que parte e nasce a vida do cristão e da Igreja e é para chegar a ela que tudo se faz e desenvolve. Foi instituída por Jesus Cristo (não somos nós os donos e os pro-tagonistas da eucaristia) para celebrarmos o principal acontecimento da sua vida, o seu sacrifício na cruz e a sua ressurreição, e para Ele mesmo se encontrar e alimentar, fortale-cer e constituir a sua Igreja. Em ordem a isto, está organizada em duas partes, em duas mesas, de que somos os felizes convidados: liturgia da palavra, em que nos é servido o pão da Palavra de Deus, para ser escutada, ruminada e vivida por todos, e a liturgia eucarísti-ca, parte em que se atualiza o sacrífico e a entrega de jesus a Deus Pai na cruz, ao qual nos unimos com a nossa vida, o nosso ofertório, e em que damos graças a Deus e apresen-tamos a Deus as necessidades da Igreja e do mundo, atingindo esta parte o seu ponto cul-minante na comunhão, momento em que a Igreja é unida a Cristo e constituída como seu corpo e se torna povo de Deus. Repare-se no que celebramos em cada eucaristia! Muitos cristãos argumentarão que até têm consciência dos grandes momentos e dos gran-des acontecimentos da Eucaristia, mas que fica sempre a sensação que é sempre a mesma coisa. Não é, meus amigos. Em cada eucaristia é-nos servida uma palavra sempre diferen-te, sempre nova e interpeladora, e cada eucaristia é sempre um novo encontro e uma nova ação de Cristo em nós. Se calhar, muito provavelmente, o problema está em nós, que não vivemos uma vida centrada em jesus Cristo e no seu Evangelho e vamos para a missa sem motivação, sem vontade em estar com Cristo e de receber dele para viver melhor e sem vontade para crescer e viver mais para Deus, para os outros e para Igreja. É verdade que ela se celebra sempre da mesma forma, mas não é sempre a mesma coisa. Nem tudo que se faz sempre da mesma maneira é uma seca. Se assim fosse, então temos de chegar à triste e desoladora constatação de que toda a nossa vida é uma seca: dormimos todos os dias na mesma cama, comemos todos os dias na mesma mesa, habitamos sempre na mesma casa, vamos todos os dias ao mesmo café, estudamos sempre na mesma escola, juntamo-nos sempre nas mesmas ruas e nos mesmos lugares, celebramos os anos sempre da mesma maneira, fazemos tanta coisa sempre da mesma maneira. E, no entanto, a nossa vida não é uma seca. Importa, sobretudo, é o sentido, a motivação e a finalidade que pomos naquilo que fazemos. O arcebispo de Nova Iorque contava há dias: «Um homem contou-me, uma vez, sobre o seu jantar de domingo em família, a melhor parte da semana enquanto cresceu. A comida era ótima, porque a sua mãe cozinhava tão bem, e todos eram muito felizes, porque o pai es-tava sempre presente! Mesmo depois de casar e de ter os seus próprios filhos, todos iam a casa dos pais para aquele jantar de domingo. Quando os filhos ficaram um pouco mais ve-lhos, perguntaram se "tinham de ir," porque às vezes achavam o jantar um bocado "chato". 14
  • 15. Sim, respondia, têm que ir, porque não vamos pela comida, mas por causa do amor, por-que a mãe e o pai estão lá! Sentia uma angústia enquanto se lembrava que, conforme a mãe e o pai foram envelhecendo, a comida já não era assim tão boa e nem a companhia era tão agradável, mas ele nunca faltou, porque aquele acontecimento de domingo tinha uma enorme profundidade de sentido mesmo quando a mãe queimava a lasanha e o pai dormitava. E agora, concluiu, daria tudo para estar lá novamente, porque a mãe morreu e o pai está num lar. Por isso, ele e a sua mulher são agora os anfitriões e esperam ansiosa-mente que, um dia, os seus filhos tragam também os seus cônjuges e os seus próprios filhos para a sua mesa ao domingo. É que o valor daquele jantar de domingo não depende de quão boa é a comida; de quão caro é o vinho; de quão interessante é a conversa. Tudo isso ajuda, com certeza, mas é o acontecimento em si que tem o real valor». Este homem diz-nos a todos como sabia sempre bem aquele encontro e aquele jantar sa-grado, à volta do pai e da mãe. Que saudades sentia daquele jantar! Era sempre no mesmo dia e da mesma maneira, mas era sempre novo. Daria tudo para estar lá novamente, todos os Domingos, com o pai e a mãe. Como eram tão bons aqueles momentos familiares! Experimentavam e aprofundavam a alegria de serem família e de se terem uns aos outros. É até aqui que muitos cristãos ainda não chegaram. Na celebração da eucaristia, celebramos a admirável obra de Jesus Cristo e o grande amor de Deus pela humanidade. Como celebração sagrada, ela tem de ser expressão do sagrado, do transcendente e da santidade de Deus. Não podemos ceder à tentação de a querermos domesticar como muito bem nos apetece, com invenções e improvisos tontos e com teatra-lidade para divertir, intoxicando-a com o ruído do mundo e com a nossa mediocridade. Ela não é nossa, é de Cristo e para ser sempre expressão da beleza e da grandeza do seu amor e da sua vida. No livro «Diálogos Sobre a Fé», o Cardeal Joseph Ratzinger, futuro Papa Ben-to XVI, afirma: «A liturgia não é um show, um espetáculo que necessite de diretores geniais e de atores de talento. A liturgia não vive de surpresas simpáticas, de invenções cativantes, mas de repetições solenes. Não deve exprimir a atualidade e o seu eféme-ro, mas o mistério do sagrado. Muitos pensaram e disseram que a liturgia deve ser feita por toda a comunidade para ser realmente sua. É um modo de ver que levou a avaliar o seu sucesso em termos de eficácia espetacular, de entretenimento. Desse modo, po-rém, terminou por dispersar o proprium litúrgico, que não deriva daquilo que nós faze-mos, mas do facto de que acontece. Algo que nós todos juntos não podemos, de modo algum, fazer. Na liturgia age uma força, um poder que nem mesmo a Igreja inteira pode atribuir-se: o que nela se manifesta é o absolutamente Outro que, através da comuni-dade (que não é, portanto, dona, mas serva, mero instrumento), chega até nós.» Não é a eucaristia que é uma seca. Nós é que talvez andemos secos e acabamos por espalhar a nossa secura em tudo o que tocamos e vivemos. In http://minhasnotas.blogs.sapo.pt/sera-a-missa-uma-seca-68692 15
  • 16. O Grupo de Jovens do Espírito Santo agradece a todos quan-tos 16 se uniram em oração pelas famílias e pelos doentes, apoi-ando para que esta missão chegasse a bom porto
  • 17. Receita Despesas Dia/Evento Evento Montante Ofertórios dominicais na igreja matriz 230,30 € Culto (hóstias e vinho) 18,20 € Cartório 10,00 € Evang. Voz Paróquia 36,00 € Festa em hora de Sta. Eufémia 70,00 € Festa em honra de São Miguel 70,00 € TOTAL 400,30 € 54,20 € 17 A Voz do Conselho Económico Publicamos nesta edição o relatório de contas, referente ao mês de setembro de 2014 Oferta para a igreja 20,00 € CONTRIBUTOS A ENTREGAR NA DIOCESE: De missas plurintencionais------------------------------------------------------- 0,00 TOTAL A ENTREGAR--------------------------------------------------------- 0,00 RESUMO FINAL: Receita total------------------------------------------------------------------------ 400,30 Contributos a entregar na diocese-------------------------------------------- 0,00 Saldo para o fundo paroquial--------------------------------------------------- 400,30 Despesas da paróquia------------------------------------------------------------- 54,20 SALDO FINAL POSITIVO-----------------------------------------------------346,10 GRUPO DE JOVENS DO ESPIRITO SANTO Gostavas de saber mais sobre o JES?!? Gostavas de saber mais sobre as actividades do JES?!? Gostavas de pertencer ao JES?!? Tens a tua oportunidade todos os sábados pelas 20H00 na antiga Escola Primária APARECE!!! És bem-vindo!!!
  • 18. Mousse de Castanhas com Whisky Ingredientes para 8 pessoas: · 400g de castanhas · 1 lata de leite condensado com 397g · 3 gemas de ovo · 100 ml de whisky · 200 ml de natas para bater Sal q.b. Preparação: 1. Com uma faca dê um golpe nas castanhas. Numa panela com água a ferver, tempere com um pouco de sal. Coloque as castanhas a cozer aproximadamente 15 minutos. Quando as castanhas começarem a abrir, retire-as e deixe arrefecer um pouco. Descasque as castanhas. 2. Coloque as castanhas numa tigela e junte o whisky. Triture com a varinha mágica. Aos poucos e enquanto tritura, adicione as gemas e o leite condensado. Triture muito bem até que fique uma pasta homogénea. 3. Bata as natas até que fiquem bem consistentes. Envolva o creme das castanhas com as natas batidas. 4. Coloque em tacinhas. Leve ao frigorífico até que fique fresca. Na hora de servir, se quiser, polvilhe com raspa de chocolate. Receita de Cubinhos de Frango com Castanhas Preparação: 1. Lave os cogumelos, seque-os, corte-os ao meio e salteie-os numa frigideira com 1 colher de sopa do azeite,até ficarem douradinhos e sem líquido.Desligue o lume e re-serve. 2. Corte os peitos de frango em cubos e cozinhe-os num tacho com o restante azeite, até ficarem igualmente dourados. 3. Descasque a cebola e os alhos, corte a cebola em gomos finos e pique os alhos. Junte ao frango, misture e deixe cozinhar até a cebola ficar transparente. Acrescente depois o tomilho picado e os tomates, previamente limpos e cortados em tiras, misture e deixe cozinhar por mais 5 minutos. 4. Adicione de seguida o vinho e as castanhas, tempere com um pouco de sal e uma pitada de pimenta, tape e deixe cozinhar, em lume brando, durante 15 minutos. Junte por fim os cogumelos e deixe cozinhar por mais 5 minutos. Sirva quente. Acompanhamento: Arroz branco 18 · 1 raminho de tomi-lho · 2 tomates maduros · 1 dl de vinho branco · 300 g de castanhas congeladas · 200 g de cogumelos · azeite q.b · peitos de frango sem pele · 1 cebola · 2 dentes de alho Pimenta q.b.
  • 19. 19
  • 20. 20 Por favor guarde a nossa voz, pode ser-lhe útil no futuro. Com a colaboração do JES 2014 Lua cheia Lua nova Quarto crescente Quarto Minguante Novembro Com a chuva e o frio, chega novamente o tempo de proteger e limpar as espécies do seu jardim. Uma vez que toda a protecção é pouca para o período de frio que se avizinha, não adie esta tarefa para muito mais tarde. Se quer ter um jardim florido, vistoso e cheiroso na próxima primavera, aproveite ainda para semear arábi-des e alhelies, além de amores-perfeitos e ervi-lhas de cheiro. Na horta, é tempo de semear agriões, alfaces, cebolas, coentros, couve-flor, couve tronchuda, espinafres, nabiças, nabos, nabo greleiro, raba-netes, rábano e salsa.