Este documento descreve dois tipos de periféricos de armazenamento eletrônico - pen drives e cartões de memória. Detalha a história, características e benefícios de cada um. Pen drives armazenam dados em memória flash e conectam-se a computadores via porta USB, enquanto cartões de memória são usados em diversos dispositivos eletrônicos para armazenar e transferir dados. Ambos oferecem portabilidade, capacidade e velocidade na transferência e armazenamento de
Dispositivos e Periféricos de Armazenamento: Pen Drives e Cartões de Memória
1. DI SPOSI TI VOS E PERI FÉRI COS
ARMAZENAMENTO
PEN DRI VES E CARTÕES DE
MEMÓRI A
2. Nesta apresentação, irão ser destacados dois tipos de periféricos de
armazenamento por meios electrónicos – a Pen Drive e o Cartão de
Memória – sendo que irá ser possível conhecer alguns detalhes acerca
da
história de cada um, assim como também os benefícios de serem
utilizados.
3. Uma Pen Drive , também chamada USB Flash
Drive , é um dispositivo portátil, de armazenamento,
que é constituído por uma memória flash, com
ligação USB (tipo A), a qual permite uma conexão a
uma porta USB de um equipamento informático que
contenha esta.
Memória do tipo EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory), cujos chips são semelhantes ao da
Memória RAM, permitindo que múltiplos endereços sejam apagados ou escritos numa só operação.
4. Varia conforme o modelo da pen. É dotada de ser de pequeno porte mas conter
uma grande capacidade de armazenamento, contrariando o seu tamanho.
Existem diversas capacidades de armazenamento nas pen drives:
32 MB (equivalente a 22 disquetes)
64 MB
128 MB
256 MB
512 MB
1 GB
2 GB
4 GB
8 GB
16 GB
32 GB
64 GB
256 GB
5. Quanto maior for a sua capacidade, maior é a quantidade de ficheiros de
qualquer (músicas, filmes, instalação, texto, etc.) tipo que nela podem ser
armazenados.
Se se manterem em boas condições, as memórias flash podem armazenar
informação durante 10 anos.
6. Velocidade de transferência de dados de uma pen drive:
USB 1.1 (entre 1,5 a 12 Mbits/s)
USB 2.0
USB 3.0 (versão mais recente)
Tal velocidade varia conforme o tipo de entrada.
Compatibilidade:
As pen drives, ou flash drives utilizam o padrão USB Mass Storage
(armazenamento de massa USB), o que as torna compatíveis com diversos
sistemas operativos (Windows, Linux, Mac OS X, etc.).
7. O termo pen drive deriva do inglês, porém, nos países de língua inglesa, é
utilizado o termo USB Flash Drive.
Em Portugal é conhecido por pen ou caneta.
O seu nome deriva da aparência que os primeiros dispositivos de
armazenamento portáteis tinham, pois eram semelhantes a uma caneta (pen
em inglês).
Aliás, tal dispositivo é tão prático de transportar como uma simples caneta!
8. Ano de 2000:
As primeiras pen drives foram vendidas neste ano pela empresa singapurense
Trek Technologies, pertencente à IBM, a qual iniciou a comercialização das
unidades DiskOnKey (da M-Systems) na América do Norte.
As primeiras pen drives de 8 MB (com uma capacidade 5 vezes superior a uma
disquete) da IBM tornaram-se disponíveis a partir de Dezembro.
Introduziu-se no mercado o CF (Compact Flash), da Lexar, o qual era em
formato de cartão com conexão USB.
Ano de 2004:
A empresa Trek Technologies decide colocar em tribunal várias acções contra
outros fabricantes distribuidores da pen drive, com o objectivo de recuperar os seus
direitos de patente para tais unidades de armazenamento.
9. Ano de 2009:
A Kingston lança a primeira flash drive de 256 GB, denominada de Kingston
300:
Dimensões: 70,68 mm x 22,37 mm x 16,45 mm
Leitura: a 20 MBps
Gravação: a 10 MBps
11. O formato mais comum de uma pen drive é o rectangular, de aproximadamente 6
cm. Porém, actualmente existem inúmeros formatos de pens, dos de formas
geométricas aos personalizados, sendo que muitos deles podem ser utilizados como
porta-chaves, pendurados ao pescoço, entre outras formas de transporte.
12. Uma flash drive é constituída por:
Placa de circuito impresso (protegida por
um invólucro de metal ou plástico).
Conector USB macho (protegido, ou não, por uma
tampa), o qual serve de interface com o computador.
13. Controlador USB Mass Storage, o qual implementa o
controlador USB e disponibiliza uma interface linear e
padronizada (através do padrão USB).
NAND flash, a qual armazena a informação
(memória também encontrada em câmeras
digitais).
Oscilador de cristal, o qual produz um sinal de
relógio com 12 MHz, que é usado para ler ou
enviar dados a cada impulso.
14. Interruptor de modo de escrita, também
conhecida como Hold em alguns aparelhos
electrónicos. Serve para “trancar” a pen, isto
é, para protegê-la contra escrita (evita a
modificação/eliminação de dados contidos
nesta).
Espaço para um chip de
memória flash adicional.
Jumpers e pinos de teste, que servem
para testes durante a sua produção.
15. LED (se existente). Pequena luz que poderá ser
encontrada em várias pens, sendo que algumas mantêm-
se ligadas durante todo o tempo de conexão com o
computador, e outras ficam intermitentes ao estar-se a ler
ou escrever dados na drive. Existem em diversas cores.
Capa de protecção dos conectores (evita que
os contactos do dispositivo sejam danificados
(por sujidade ou oxidação).
A fonte de energia é proveniente por uma porta
USB.
16. Conectar a pen drive ao computador (directamente ou através de um hub USB), para ter acesso
aos dados armazenados nesta. Uma vez encaixado na porta USB, o Flash Drive aparece como um
disco removível (independentemente do sistema operativo), similar a um disco rígido ou disquete.
É de destacar que existe um maior fornecimento de energia através das portas USB de
um monitor ou um teclado do que de um hub USB, por isso se o utilizador possuir uma pen a
alta velocidade, é desaconselhado a utilização deste último.
Enquanto que nos sistemas operativos recentes,
uma pen drive é automaticamente reconhecida pelo
computador, como sendo, já tendo sido dito
anteriormente, um dispositivo de armazenamento
removível, em sistemas operativos mais antigos
(ex. Windows 98), dever-se-á instalar o software da
drive necessário ao seu reconhecimento e uso.
17. Existem alguns padrões à escolha
pelo utilizador quando este decide
formatar a pen.
É bastante aconselhável que tal utilizador formate sempre no padrão FAT 32,
para que a drive se torne totalmente compatível com qualquer sistema
operativo.
A formatação em FAT 32 permite uma maior velocidade
de escrita (utiliza poucas operações de escrita no disco),
assim como também utiliza menos espaço no USB.
18. Tamanho: O seu tamanho reduzido adapta-se ao
dia-a-dia, torna mais fácil o seu transporte e
utilização.
Capacidade: Devido possuir, hoje em dia, uma grande capacidade de armazenamento,
não existe necessidade de recorrer a vários meios de armazenamento, mas sim apenas a
uma pen. Também é uma óptima solução para backup.
19. Durabilidade: Proteção anti-queda, memória flash, com longa durabilidade. Mais
resistentes devido à ausência de peças móveis.
Baixo custo: Relação custo/benefício muito alta. Já é possível obter, por
exemplo, uma pen de 8GB a um preço reduzido.
Flexibilidade: Uma pen drive poderá ser utilizada numa porta USB em qualquer
computador ou notebook, sendo que estes já estão dotados de um design com portas
USB, e não com espaços para drives de disquete.
20. Diversidade: Existem inúmeros modelos, os quais o utilizador
pode escolher aquele que melhor satisfazer suas necessidades.
Rapidez: Reconhecimento automático pelo sistema e alta velocidade de
manipulação/transferência/leitura de dados.
Várias utilidades: Guarda qualquer tipo de ficheiro e
dados. Filmes, músicas, documentos, jogos e até sistemas
operativos podem ser armazenados numa flash drive.
Oferece vantagens potenciais em relação a outros dispositivos de armazenamento
portáteis, particularmente disquetes.
21. FAT32: Espaço de utilização do sistema apenas com inserção de arquivos até 4
GB, sendo que implica que, por exemplo, edição de vídeos se torne quase
impossível, uma vez que o tamanho dos arquivos poderá ultrapassar esse valor.
Vulnerabilidade: Quando é conectada a
computadores infectados, esta também poderá ficar
infectada, podendo transferindo vírus e ficheiros
maliciosos para outros computadores, apenas por
conectá-la na entrada de USB.
22. Cartão de memória ou cartão de memória flash é um dispositivo de
armazenamento
de dados com memória flash.
Serve para, tal como nas pen drives, efectuar transferência e modificação de dados.
São portáteis e um pouco mais frágeis do que qualquer outro dispositivo de
armazenamento, portanto, suportam condições de utilização e preservação mais rigorosas.
23. Um cartão de memória é habitualmente utilizado em vários itens electrónicos, como
nas câmaras digitais, telemóveis, leitores de MP3/MP4, PDAs, consolas de videojogos,
computadores, leitores de cartões, entre outros, para armazenar dados destes
aparelhos, podendo ser partilhados entre si (passar os dados de cartão de câmara digital
para o computador; dados de um leitor MP3 para um telemóvel; etc).
24. Tal como para as pen drives, os cartões de memória são fabricados por diversas
marcas, adaptados às necessidades de cada utilizador.
Nem todas as ranhuras dos cartões são do mesmo tamanho, tal como estes
também não o são.
Todos cartões de memória são baseados na mesma tecnologia Flash, porém, existem
diversos tipos diferentes de cartões e incompatíveis entre si.
Salientando-se a sua taxa de transferência (velocidade), cartões com uma alta taxa
efectuarão uma transferência mais rápida de arquivos, e cartões com uma taxa menor
de transferência, irão transferir arquivos mais lentamente, como é óbvio.
25. Nos primórdios do aparecimento do cartão de memória, as empresas que os
fabricavam não quiseram entrar em acordo sobre qual o formato a adoptar,
passando a produzir cartões específicos e diferentes para os aparelhos
electrónicos que necessitam destes. Ou seja, contrariando outras tecnologias
(USB, CD, etc), as grandes empresas fabricantes como a Sony, a Olympus e
a
Cannon seguiram para lados opostos e recorreram a formatos diferentes e
incompatíveis de cartão de memória para os seus produtos.
26. Ao início, formou-se uma disputa entres os padrões CompactFlash
(derivado dos cartões PC-Card, ou PCMCIA, mas num tamanho menor)
e SmartMedia, no início da fotografia digital, e passou-se a ter um
mercado dividido entre estes e os Multimedia Cards (MMC) e Secure
Digital (SD), entre outros, e entre vários formatos ultracompactos para
telemóveis e afins.
A empresa Apple, a 20 de Outubro de 2010, apresentou a sua nova
geração do MacBook Air, que utiliza memória flash em vez de discos rígidos,
sendo um dos primeiros laptops a utilizar a memória flash em vez de discos
rígidos ou SSDs, tornando o computador mais veloz e confiável.
27. UMA HISTÓRIA COMO EXEMPLO DE DURABILIDADE…
Os cartões de memória são reconhecidos por possuírem de uma grande
durabilidade. Como exemplo, existe a história do cartão SD Sandisk Extreme III,
que sobreviveu por mais de um ano submerso em água salgada. Markus
Thompson encontrou uma câmara Canon EOS 1000D, no fundo da Deep Bay em
Vancouver. A câmara estava toda corroída e enferrujada, inutilizável. Poerém, ao
retirar o cartão SD e testá-lo num leitor de cartões, Markus ficou surpreendido. O
cartão ainda funcionava plenamente, contendo 50 arquivos de fotos feitas pelo
antigo dono!
28. NOME / IMAGEM / ACRÓNIMO / DIMENSÕES
PC Card PCMCIA 85,6 × 54 × 3,3mm
CompactFlash I CF-I 43 × 36 × 3,3mm
CompactFlash II CF-II 43 × 36 × 5,5mm
29. NOME / IMAGEM / ACRÓNIMO / DIMENSÕES
SmartMedia SMC 45 × 37 × 0,76mm
Memory Stick MS 50 × 21,5 × 2,8mm
Memory Stick Duo MS Duo 31 × 20 × 1,6mm
Memory Stick Micro M2 15 × 12,5 × 1,2mm
33. Para que seja possível utilizar um cartão de memória através do
computador, é necessário inserir o cartão na ranhura apropriada, localizada
ou no PC ou num leitor de cartões, o qual deverá estar conectado ao PC
através de uma porta USB.
Normalmente, o computador reconhece
instantaneamente o cartão e monta-o no
sistema operativo do computador, fazendo
com que qualquer informação que o cartão
possua fique logo disponível.
Nota: O utilizador nunca deverá forçar o cartão
de memória a entrar numa ranhura. Deverá
antes, localizar a ranhura de tamanho
apropriado ao tipo de cartão, para que não o
danifique.
34. Após de se inserir o cartão de memória, uma janela de Autorun com várias opções de
arranque irá aparecer no ecrã:
35. Rapidez: Qualquer tipo de cartão possui uma velocidade alta de leitura e gravação
de dados.
Tamanho: Com um tamanho bastante reduzido, os
cartões de memória são de fácil porte e extremamente
leves.
Variedade: Existem diversos tamanhos de armazenamento, o
que facilita a escolha do utilizador às suas necessidades.
No futuro, os discos rígidos poderão vir a ser substituídos
pelos cartões de memória.
36. A enorme variedade de cartões de memória poderá dificultar
a escolha do utilizador na sua compra, visto que cada um tem
o seu padrão, e por vezes são incompatíveis com o aparelho
do utilizador, e um cartão é sempre incompatível com outro
cartão.
Visto que são pequenos e extremamente
frágeis, a sua localização e resistência aos meios
externos é comprometida.
O custo por gigabyte de memória flash ainda é
maior do que a dos discos rígidos.
37. Com este trabalho, é possível concluir que ambos os periféricos de
armazenamento são cada vez mais úteis e acessíveis no nosso dia-a-dia,
pois a tecnologia informática tem melhorado ao longo dos anos para
proporcionar aos seus utilizadores uma vida mais facilitada e prática.
Para além disso, para quem não conhecia o interior dos dispositivos,
assim
como também os variados tipos de pens e cartões que existem, pode
dar-
se como satisfeito!