Ensino médio - segunda série - volume 2/2009 Caderno do professor - História
1.
2. 1- ABERTURA
TEORIA/PRÁTICA
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
CIÊNCIAS HUMANAS
CURRÍCULO OFICIAL - HISTÓRIA
CONCEITOS: SENSIBILIZAÇÃO; PROBLEMATIZAÇÃO; CONTEXTUALIZAÇÃO;
INTERDISCIPLINARIDADE E SEQUÊNCIA DIDÁTICA
2- Ensino médio - segunda série - volume 2/2009
Caderno do prof./aluno - História
3- Vídeo: “Terremoto de 1755 -Lisboa”
4- Vídeo: vestibulando
História Geral - 3
Aula 19 - O Renascimento – parte II
História Geral - 4
Aula 26 - A Revolução Francesa – parte I
5- Atividade para o LAR: preparar uma aula de sua escolha que esteja colocada
nos cadernos do prof./aluno , atendendo os itens estudados neste encontro (fará
parte da pauta da próxima reunião) objetivo: formar um portfólio com aulas
preparadas.
6- AVALIAÇÃO
3.
4. Se concretiza na interação entre professores
e alunos, refletindo a cultura e os contextos
sociais a que pertence.
(Freire, 1974).
conceitos como:
… contextualização
temas transversais
interdisciplinaridade…
estão presentes na vida profissional de cada professor
mas, torná-los parte do contexto de sala de aula ainda
é um desafio que tem que ser discutido.
5. formação da pessoa, de maneira o aprimoramento do educando
a desenvolver valores e como pessoa humana,
competências necessárias à incluindo a formação ética e o
integração de seu projeto desenvolvimento de autonomia
individual ao projeto da intelectual e do pensamento
sociedade em que se situa. crítico.
a preparação e a orientação o desenvolvimento das
básicas para sua integração ao competências para continuar
mundo do trabalho, com as aprendendo, de forma
competências que garantam seu autônoma e crítica em níveis
aprimoramento profissional e mais complexos de estudos.
permitam acompanhar as
mudanças que caracterizam a
produção de nosso tempo.
6. O estudo das ações humanas no âmbito das relações sociais,
que são construídas entre diferentes indivíduos, grupos,
segmentos e classes sociais, bem como as construções
intelectuais que estes elaboram nos processos de construção
dos conhecimentos que, em cada momento, se mostram
necessários para viver em sociedade, em termos individuais ou
coletivos.
Disciplinas nas quais o objeto acima está presente de
forma implícita ou explícita:
7. Corpos de conhecimentos
sistematicamente organizados (não são
somente agregações mais ou menos
sistematizadas de teorias e conceitos),
expressam metodologias específicas de
pesquisa, modalidades peculiares de
coleta de dados, uso de materiais e de
instrumentos.
8. A disciplina deve funcionar como instrumento
capaz de levar o aluno a perceber-se como parte
de um amplo meio social. Assim, mesmo partindo
das relações mais imediatas, como a família, por
meio do estudo de história, o aluno poderá
compreender as determinações sociais,
temporais, espaciais presentes na sociedade.
desenvolvimento de capacidades de leitura,
reflexão e escrita.
9. As relações sociais na sua diversidade
(econômica,política e cultural) e nas múltiplas
dimensões temporais, as atitudes de indivíduos, de
grupos e de povos na construção e na reconstrução
das sociedades, por meio de estudos das questões
locais, regionais nacionais e mundiais, das
diferenças e semelhanças entre culturas, das
mudanças e permanências no modo de viver, de
pensar, de fazer e das heranças legadas por
gerações.
10.
11.
12. Momento importantíssimo, nem sempre
tomado com cuidado que merece para a
aprendizagem.
Para iniciarmos um processo de investigação
precisamos colocar os alunos em contato com
o tema a ser desenvolvido.
É o momento que o tema toma corpo,
em que fazemos as pontes entre os
alunos e as informações a serem
conhecidas, entre eles e os conceitos
ou conhecimentos a serem abordados.
13. É conveniente que se inicie todo estudo a partir de um
problema. Tal problematização do conteúdo pode ser
uma questão bem particular, a ser trabalhada em uma
única aula, ou mais abrangente, tomando um número
maior de aulas. Pode ser um desafio ou uma situação-
problema ligada ao tema a ser trabalhado.
possibilita a construção de
conhecimentos, das habilidades
propostas, de atitudes e valores
almejados e explicitados nas
expectativas de aprendizagem.
14. As discussões podem ser feitas inicialmente em pequenos
grupos e em seguida, compartilhada com toda a classe.
O professor pontua, elabora questionamentos, fomenta as
discussões e contradições entre diferentes posições dos alunos
e lança dúvidas que ainda de forma implícita, vão demarcando
os conhecimentos necessários para se compreender e resolver
o problema
extremamente importante para desenvolver
diferentes habilidades e competências como:
domínio de conceitos, de linguagens, de
procedimentos de pesquisa e investigação.
15. É um importante recurso que permite ao professor alcançar o
objetivo proposto para os conteúdos abordados.
O foco da disciplina de História deve estar centrado entre o
evento histórico estudado e o viver concreto daquele que
estuda o evento, no caso os alunos.
do conteúdo traz importância ao
cotidiano do aluno, mostra que aquilo que se aprende , em sala
de aula, tem aplicação prática.
Na educação básica o objetivo não é formar
“jovens historiadores” e sim formar jovens
cidadãos.
16. Não é o momento para ensinar ou esclarecer conceitos,
mas para colocar “na roda” o que vai ser ensinado e
aprendido.
(Algum esclarecimento pode ser dado, mas não é o momento para
explicações sistematizadas).
Contextualizar é vincular de forma
intencional: os temas, os assuntos e as
atividades desenvolvidas no fazer
escolar, ao viver em sociedade do
aluno.
17. As atividades desse momento têm o papel de
incentivar o começo das discussões, de estimular o
levantamento (e a organização) de alguns conhecimentos
prévios, de elaboração de hipóteses que serão
desenvolvidas, testadas, ampliadas e retomadas.
É quando os alunos entram na investigação propriamente
dita.
Desse momento deve resultar um esquema ou um quadro com
tudo o que foi levantado e está relacionado ao tema a ser
estudado. A função principal é possibilitar uma primeira visão de
conjunto. Desse registro coletivo, que pode ser amplo e até
caótico; é importante que o professor faça escolhas a serem
investigadas.
18. Utiliza conhecimentos de várias disciplinas para a
compreensão de uma situação problema. É uma
integração de saberes.
Além do conhecimento específico, o aluno pode
aprender gramática, elaborar problemas relativos
ao texto e muito mais.
19. Procedimento encadeado de passos ou
etapas, para tornar mais eficiente
processo de aprendizado.
É indispensável que o professor
saiba onde deseja chegar
(intencionalidade) ao realizar uma
proposta de ensino/
aprendizagem.
20. Para compreender o valor educacional de uma
sequência didática e as razões que a justificam, é
necessário:
• identificar suas fases;
•as atividades que a conformam;
• as relações que se estabelecem.
A partir daí, pode-se introduzir mudanças
ou atividades novas que a melhorem,
tendo em vista atender às reais
necessidades dos educandos
Zabala
21. Podem e devem ser usadas em qualquer
disciplina ou conteúdo, pois auxiliam o professor
a organizar o trabalho na sala de aula de forma
gradual, partindo de níveis de conhecimento que
os alunos já dominam, para chegar aos níveis
que eles precisam dominar.
Não é qualquer sequência didática que
favorece o desenvolvimento da autonomia
dos estudantes. As que enfatizam a recepção
de conteúdos e sua reprodução mecânica
retira a possibilidade de autoria na produção
de conhecimentos.
24. Ensino médio - segunda série - volume 2/2009 Página 22
Caderno do professor - História
25. Ensino médio - segunda série - volume 2/2009 Página 22
Caderno do professor - História
Situação de aprendizagem 3 - Iluminismo
Tempo previsto: 4 aulas
Conteúdos e temas: pressupostos referenciais do Iluminismo
Habilidades e competências:
• Compreensão de texto. Exige: domínio da norma culta da língua portuguesa;
• capacidade de interpretar dados e informações contidas em textos
historiográfico, relacionar essas informações entre si e com conceitos
previamente aprendidos, construindo uma síntese consistente, em que fique
demonstrado o reconhecimento de aspectos definidores do pensamento
iluminista.
27. O Jogo Virou
Strike
Composição : (Fábio Perez/ Marcelo Mancini/ André Maini/ Cadu/ Rodrigo Maciel/ James Break/ Luiz carlos)
E eu sigo em frente
E hoje nada vai me abalar
Sem olhar pra trás eu vou na fé
Não
Vi que tudo ao meu redor ia desmoronar
Como um sonho eu acordei em outro lugar
E eu, senti que a estrela brilhou, e nada faz parar
Seis horas da manhã o sol me toca
Com a paz que renova tudo em minha volta
O som a noite inteira com a lua refletindo
No fim do túnel a luz que cerca o meu caminho
Já tá tudo pronto pra trip decolar
E na bagagem traz sorte pra somar
Pela sensação de liberdade é conduzido
Limita o seu pudor e libera seu libido
28. E o jogo virou
E a casa caiu
Causando a mil por hora e nada abala
E o jogo virou
A mente se abriu, eu vou voar
O mundo gira e bota sempre tudo no lugar
Sem me arrepender, vou continuar
Manter o equilíbrio entrar na brisa, levitar Com minha bela na paz
de Deus
O que sobe pra mente faz o meu caminho o seu
Tá tudo pronto com os pés na areia
E o brilho da cidade incendeia
Segue a vida reverenciando o som do mar
Vou na certeza que o sol vai me guiar
E o jogo virou
E a casa caiu
Causando a mil por hora e nada abala
E o jogo virou
29. A mente se abriu, eu vou voar
O mundo gira e bota sempre tudo no lugar
Segue no role de bike
À noite eu entro em cena e o clima é bom
Queimando a Babilônia
Legalize, eu faço um som
Não morro na praia eu sei me aventurar
Sou come-quieto, mas sei bem quando explanar
Que ela é toda imoral, de olhar já passo mal
O encaixe foi perfeito, a sintonia surreal
Ousada nova escola faz história estilo Reis de
Dogtown
E o jogo virou
E a casa caiu
Causando a mil por hora e nada abala
E o jogo virou
A mente se abriu, eu vou voar
O mundo gira e bota sempre tudo no lugar (3x)
30. Músicos:
Márcio: Violão e Voz
Lucas: Violão
João Victor: Bongô
Prof. Michel: Baixo A
paródia foi baseada na
música O Jogo Virou, da
banda Strike.
31.
32.
33. 1- “Política e Religião não se discute” Com certeza essa frase já foi ouvida
por muitos de vocês!
Quem concorda com ela? Por quê?
2- Na imagem vista podemos entender como formas de explicação do
quê? Explicação religiosa e científica da origem da vida humana,
criação divina dos seres humanos e a evolução dos seres vivos para
se adaptar a novos ambientes .
3- A imagem da esquerda mostra a criação do homem, obra de Michelangelo e a
da direita satiriza a evolução humana, obra de Eduardo Seabra/Estúdio Sépia.
As duas obras são contemporâneas?
Não. “A criação do homem”, (é um afresco de 280 cm x 570 cm, pintado
por Michelangelo Buonarroti por volta de 1511, que figura no teto da Capela
Sistina. A cena representa um episódio do Livro do Gênesis no qual Deus cria o
primeiro homem: Adão.
A “sátira a evolução humana” é criação do Estúdio Sépia edições e
imagens,
Eduardo Seabra - artista gráfico, ilustrador e fotógrafo, Integra uma
cooperativa de serviços editoriais, com mais de 20 de experiência no mercado
editorial).
(dados capturados na internet em 18/05/2011)
34.
35.
36.
37.
38. CADERNO DO PROFESSOR - PÁGINA 25
CADERNO DO ALUNO: PÁGINAS: 21;22 E 23
• Preparar cópias dos excertos numerando-os
de 1 a 3;
• Distribuí-los aos alunos (vários alunos receberão o
mesmo texto)
Pedir aos alunos que individualmente:
• leiam as frases , considerando a época e o
contexto;
• respondam, por escrito, a questão proposta.
39. Observe: Percurso do rio Tejo
Comprimento: 1.007 km
Nascente: Serra de Albarracín; Espanha
Foz: Lisboa; Portugal
40. Vídeo: “Terremoto de 1755 -Lisboa”
Yutube Enviado por MCXLIIIPortugal, 25/03/2010 (partes 1-5)
Caderno do professor página 26
Ocorrido em meio à efervecência do pensamento Iluminista,
foi alvo de diferentes interpretações de filósofos e
intelectuais do período, que buscavam explicar suas causas.
A polêmica mais conhecida envolveu Voltaire e Rousseau.
Considerando que a razão iluminista fundamentou-se na
crítica da metafísica, das religiões e do direito natural este
vídeo oportunizará a análise de um evento ocorrido no
século XVIII à luz dessa razão.
Voltaire acreditava em Deus, no entanto era deísta,
(acreditava em Deus que era a explicação racional do mundo
e manifestada na ciência e na natureza – criticava as
religiões).
41. Leitura e análise pelos alunos, do texto proposto. É importante que
percebam/compreendam que:
Para Rousseau a culpa não era nem da natureza e nem de Deus, mas
do ser humano (corrupção da integridade humana pela sociedade e
por sua irracionalidade, por sua capacidade de manter o caráter
originalmente bom dos filhos do senhor)
Pedir aos alunos que, à luz do que estudaram nas aulas anteriores e
no conteúdo apresentado, formulem reflexões para as questões
propostas no carderno.
Os cadernos apresentam a partir das páginas 28,(prof.)e 26
(aluno) atividades de recaptulação das aulas anteriores,
situações de aprendizagem avaliativas, de recuperação e de
outros recursos para compreensão do tema tanto para os
professores quanto para os alunos.
42. O texto de Luiz Felipe Baeta Neves se refere ao
otimismo de alguns filósofos mesmo após a catástofre.
43. Renascimento: movimento artístico e cultural que teve
origem na Península Itálica e se espalhou pela Europa
durante os séculos XIV, XV , e XVI.
Iluminismo: movimento filosófico e político, marcado pelo
surgimento da filosofia moderna e da ciência a partir do final
do século XVI e durante os séculos XVII e XVIII.
Humanismo: característica comum ao movimento
renascentista e iluminista que consiste numa valorização do
ser humano. A perspectiva humanista rompeu com a tradição
teocentrista religiosa da idade média.
Liberalismo: O filho mais conhecido do Iluminismo.
Consiste numa doutrina filosófica que prega acima de tudo o
direito a liberdade (leia-se liberdade de comércio) em
contraposição ao modelo político-econômico das antigas
monarquias absolutistas baseadas em práticas como o
monopólio colonial e o intervencionismo estatal.
44. Vídeo: vestibulando
História Geral - 3
Aula 19 - O Renascimeno – parte II
Realização: Fundação Padre Anchieta
Centro Paulista de Rádio e TV Educativas
Produção: Mauro Muraro
1. domínio da norma culta da língua
portuguesa; 2. capacidade de
interpretar dados e informações contidas
em textos historiográfico,
3. relacionar essas informações entre si
e com conceitos previamente aprendidos,
construindo uma síntese consistente
45. Vídeo: vestibulando
História Geral - 4
Aula 26 - A Revolução Francesa – parte I
Realização: Fundação Padre Anchieta
Centro Paulista de Rádio e TV Educativas
Produção: Mauro Muraro
1. domínio da norma culta da língua
portuguesa; 2. capacidade de
interpretar dados e informações contidas
em textos historiográfico,
3. relacionar essas informações entre si
e com conceitos previamente aprendidos,
construindo uma síntese consistente
47. Imannuel Kant (1724 - 1804)
Professor universitário por opção,
passa a vida realizando um só
projeto, queria elaborar a teoria do
conhecimento de modo a entender
as operações do intelecto.
Estudava curiosamente tudo: nas
suas férias trabalhava como
conferencista e realizava palestras
para as familias nobres. A maioria
desses cursos viraram livros e
fragmentos de obras.
Obras importante:
O QUE É O ILUMINISMO?
A CRÍTICA DA RAZÃO PURA .
48. “Poema sobre o desastre de Lisboa – ou exame deste axioma: “tudo está bem””
No poema Voltaire critica a posição de Leibniz e Alexandre Pope por
atribuírem à Providência todo o acontecido
49. Aula expositiva e dialogada
Iluminismo, movimento entendido como filosófico, exerceu grande
influência em todas as áreas do conhecimento, tanto no seu
contexto como posteriormente.
• Loke, Kant, Voltaire, Montesquieu, Rousseau, são nomes ligados
diretamente ao Iluminismo;
• O Iluminismo não se desenvolveu somente na França, mas também na
Alemanha, Itália, Portugal...
• Ler com os alunos a definição de Kant (no caderno do aluno, p.20), na
sequência discuta-a.
50. • é pela razão que os seres humanos se libertam da
dominação política e religiosa;
• deixar claro que esse pensamento é historicamente situado
no século XVIII europeu, em um contexto de crítica à
monarquia e à Igreja e que a valorização do progresso, da
ciência e das técnicas como fatores que livrariam os seres
humanos de seu fardo - a ausência da razão;
• a crença na idéia de que as sociedades evoluem em etapas,
com vistas a um fim objetivo, fazendo com que cada etapa de
desenvolvimento social seja sempre superior e melhor do que
a anterior.
51. Voltar aos excertos numerados (caderno do
prof. p.25)
• analisar individualmente seus excertos pensando em
possíveis respostas às perguntas apresentadas na sequência
do excerto, lembrando que seus autores são ligados ao
Iluminismo (representam esse tema);
• promover o diálogo e o debate entre os alunos.
professores que receberam o texto 1, levantam-se
e , expressam sua análise.
52. Assunto:
Você
participou de
uma O.T. na
DERBP e
informa a um
amigo que
estão abertas
inscrições para
nova turma.
Sugira a ele
que participe
devido… ou
nao, porque …