O documento discute o desenvolvimento profissional docente no ensino superior e as oportunidades das tecnologias digitais. Aborda como as plataformas digitais podem promover a aprendizagem colaborativa, a flexibilidade e acessibilidade, mas requerem reflexão sobre os objetivos e práticas pedagógicas. Também descreve iniciativas do E-learning Lab da Universidade de Lisboa para apoiar o uso de tecnologias digitais no ensino.
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Desenvolvimento profissional e docência no ensino superior: a oportunidade das tecnologias digitais
1. Desenvolvimento profissional e
docência no ensino superior: a
oportunidade das tecnologias
digitais
João Filipe Matos, IEULisboa jfmatos @ ie.ul.pt
Seminário Pedagogia do Ensino Superior no Século XXI: Inovação em Formação de Docentes Universitários e em Docência
Universitária
IEULisboa | 23 maio 2013
2. 1º andamento: sobre o desenvolvimento
profissional e a docência no ensino
superior
desenvolvimento profissional docente?
desenvolvimento profissional aprendizagem
aprendizagem como participação
docência no ensino superior?
prática „adjacente‟
competência „pedagógica‟
3. 1º andamento
o docente é um ser sistémico, social, política e
historicamente inscrito;
o docente é não só um produto da cultura, mas
também um criador e transformador da
subjetividade colectiva
o docente, e os objetos transformados na sua
prática, não podem ser considerados nem
compreendidos sem se atender aos meios
culturais de acesso ao conhecimento - os
artefactos (de mediação).
13. • visibilidade da organização e da participação
• diversidade na organização e participação
• diversidade e partilha de papéis
• distribuição da comunicação
• construção colaborativa
• acesso à memória do “vivido”
• modelos menos centralizados de ensino
possibilita…
14. • intencionalidade
• relevância dos espaços, conteúdos e atividades
• flexibilidade na organização
• desenho dos espaços mas com atenção ao emergente
• dinamização, mediação, sustentação
• quem, com que preocupações e ética
• reflexividade
• abertura ao ponto de vista dos outros, autoavaliação
• espírito de colaboração
• sentido de responsabilidade, partilha e coconstrução
• utilidade da visibilidade da atuação
exige (e desenvolve)…
15. • para quê… este tipo de espaços virtuais?
• a que necessidades podem responder?
• que relação têm com espaços/organizações já
existentes?
• o que lhes acrescentam?
• para quem e com quem devem ser desenhados os espaços
virtuais?
• que práticas se pretende implementar nesses
espaços?
• que hábitos se pretende promover/evitar?
• que aprendizagens se pretende promover?
• como se pensa sobre o que é aprender?
• em que direção se deve caminhar?
pressupõe reflexão sobre …
16. formação pedagógica docente
formação é reflexão – processo de gerar
conhecimento
reflexão com o outro coflexão
caráter coletivo
caráter deliberativo
natureza crítica
Michele, D. & Lecretia, A. (2009): The Role of Coflection in Equity-Centered Mathematics Professional Development
Practices, Equity & Excellence in Education, 42(2), 169-182
17. * De aprendente individual... para aprendentes em espaços sociais
* De orientação para o processo... para orientação para a prática
* De ensino didático... para aprendizagem baseada na prática
* De pensamento linear... para pensamento sistémico
* De aprendizagem escolar... para aprendizagem enquanto atividade
de vida
* De aprendizagem pontual... para transformação contínua
* Da noção tradicional de currículo... para ambiente total de aprendizagem
(habitat)
* De disseminação da informação
top-down...
para redes horizontais e comunicação
entre pares
* De foco no produto... para um foco no utilizador
* De design para o eterno
hipotético...
para um design de prática (profissional)
* De providenciar treino... para providenciar recursos de
aprendizagem
remete para tendências na forma de pensar...
18. 3º andamento: a atividade do E-learning
Lab na Universidade de Lisboa
19. Objetivos do programa
Desenvolver competências técnico-pedagógicas na
utilização de plataforma de gestão da
aprendizagem (LMS) e recursos digitais;
Estimular e assessorar a conceção e
desenvolvimento de oferta formativa a distância /
em b-learning;
Promover uma aprendizagem mais
flexível, construtiva e autónoma;
Aumentar a interatividade estudante-docente e a
acessibilidade a estudantes deslocados.
20. Eixos de atuação
1. Ações de divulgação/comunicação
2. Iniciativas de formação
3. Desenvolvimento de sistemas e recursos de apoio
4. Monitorização e avaliação
21. Exemplos de partilha de
experiências
Realização de ciclo de b-conferências:
Novas tecnologias para o ensino: os quadros interativos.
22. Exemplos de partilha de
experiências
Realização de ciclo de Seminários:
Tecnologias digitais nos Mestrados em Ensino da ULisboa
23. Ações formativas
23
3
9
3
2
2
3
2
1
6
1
5
1
2
2
4
1
1
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