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Projeto bastidor
.a ideia
           A ideia do projeto bastidor surgiu de nosso próprio interesse pelas
artes plásticas,em especial a pintura e o desejo de apresentá-la de uma forma
criativa e diferenciada. Assim, o conteúdo do projeto foi inspirado no livro
“Los secretos de las obras de arte”, organizado por Rose-Marie e Rainer
Hagen, e publicado pela editora Taschen.
           A edição apresenta pinturas em ordem cronológica, informações
sobre os pintores e os respectivos “segredos”, dados históricos sobre os
personagens retratados, a relação com o pintor e tendências da época, tudo
exposto de forma bastante clara através de rescortes de detalhes das pinturas.
           Consideramos informações relevantes e interessantes para serem
expostas através da web em um formato convidativo e que fizesse referência
com o espaço físico dos museus e galerias de arte. Assim, o projeto bastidor
configura-se um projeto de museu virtual, onde os internautas podem ter
acesso a determinadas pinturas e informações sobre certos detalhes das
mesmas, de uma forma simples e intuitiva.
.projeto gráfico_marca
          A logo ou assinatura do Projeto bastidor possui a tipografia
Candara.A palavra “projeto ”deve sempre vir em preto puro ( #0000) e a
palavra “bastidor” em laranja (CMYK: C:0%, M:50%, Y:100%, K:0%).
          Caso o fundo seja na cor preta(#0000), a palavra “projeto” deve vir
em branco puro (#ffff) e a palavra “bastidor” no mesmo tom de laranja.
          O nome do projeto é bastante sugestivo já que a palavra bastidor,
no meio artístico se trata do suporte de madeira ou ferro onde se prende a
lona para formar a tela de pintura. Assim, o significado daquilo que
encontramos nos bastidores de determinado assunto ou evento trata-se sempre
de uma informação a mais, um segredo, compreendendo tudo aquilo que não
é visto num espetáculo, mas que o sustenta por completo.




                    Projetobastidor
Projeto bastidor
.conceito
             O Projeto bastidor tem como objetivo aproximar o público da pintura e
da arte em geral, através do fornecimento de informações que não costumam ser
veiculadas com as obras (criadas a partir do século XVIII) de uma forma geral. Isto
é, a visita ao museu ou às galerias garante ao visitante uma experiência sensorial
bastante rica, mas dificilmente é capaz de inserir a obra em seu contexto histórico.
             Dessa forma, pode-se dizer que todo o potencial da obra artística não é
completamente aproveitado e assimilado pelo espectador.
             Assim, o Projetobastidor configurou-se uma espécie de museu virtual,
onde o internauta pode visitar uma exposição de quadros e ter acesso à informações
da época em que foi pintado, do próprio pintor, da importância de certos elementos
retratados e possíveis interpretações das intenções do pintor, baseado em dados
históricos e biográficos.
             Para tal, o projeto assumiu um design minimalista e simples, o que
garante maior destaque às obras apresentadas e suas cores. Além disso, optou-se
por uma linguagem bastante acessível a qualquer tipo de público. Nesse sentido, a
própria apresentação do projeto na página inicial está em primeira pessoa, para que
tal aproximação possa ocorrer.
.conceito
             Ainda na página inicial, o internauta pode escolher entre um visita
cronológica ou aletória. A primeira opção garante uma interação mais didática e está
dividida unicamente em obras modernistas e obras contemporâneas. Assim, o
internauta pode optar por começar sua visita por qualquer época e terá ainda assim
uma secessão cronológica de obras. A segunda opção garante uma interação mais
informal, rápida, para aqueles que não possuem muito tempo no momento da visita.
             Dessa forma, pode-se dizer que o Projetobastidor é capaz de atrair
diferentes tipos de público.Aqueles fanáticos e curiosos pelo mundo das cores e
tintas e os que estão de passagem e buscam apenas uma distração interessante.
.referências e benchmarking
           Para desenvolvimento do projeto, foi feita uma pesquisa que analisou
diversos museus virtuais do Brasil e do mundo. É importante ressaltar que há muitos
espaços que se dizem museus virtuais e, no entanto, são apenas espaços virtuais que
contam com a informação do estabelecimento em questão e não com uma
experiência de interatividade e vivência proporcionada por outros museus virtuais.
.museu virtual da Universidade de
                            Brasília

.A Universidade de Brasilia (UnB) sedia em
seu servidor o Museu Virtual de Ciência e
Tecnologia da UnB (
http://www.museuvirtual.unb.br/index.htm) e,
em diversas exposições virtuais, como “Aves
da UnB” e “Cerrado”, o museu traz descrições
escritas sobre os temas ou até mesmo um guia
falado, como é o caso da exposição
“Astronomia”. A interatividade da visita
depende da exposição. A navegabilidade é
boa, o site é organizado e leve. Peca, porém,
na qualidade das imagens, o que é secundário
para os assuntos trazidos.
.my studios gallery

. Em se tratando dos espaços destinados
exclusivamente às artes visuais, é possível
descobrir diversos sites estrangeiros. O site
My Studios se apresenta como a maior galeria
virtual do mundo e reproduz obras de vários
artistas, citando somente o nome do autor e da
obra e possibilitando a compra de uma
reprodução em tinta a óleo da obra.
.Google Art Project

.O site organiza suas galerias com o acervo de
mais de 150 museus em 40 países. O site
utiliza tecnologia do Google e informações de
especialistas. As formas de visualização são
diversas, podendo ser categorizadas por
museu, por artista, randomicamente ou como
uma galeria organizada pelo próprio visitante.
O grande diferencial do projeto é o apoio e a
tecnologia do Google que, com toda a certeza,
abre portas e facilita o acesso aos acervos dos
museus, possibilitando a obtenção de um
acervo gigante além de um Google Street
View em diversos museus que simula um
verdadeiro passeio pelo museu. Com a
tecnologia, também é possível a interação com
redes sociais como Google +, o que pode
servir como uma grande ferramenta de
divulgação do serviço.
.Google Art Project

.O site ampliou incrivelmente seu acervo da
versão 1 para a 2. Anteriormente, o acervo era
composto por apenas 17 museus na primeira
versão e 9 países. A versão 2, com seu 150
museus em 40 países, abrange diversos tipo de
arte, desde o museu da Casa Branca até o
Rock Art Museum, na África do Sul.

Navegabilidade
 
.O site oferece um design muito bonito e
elegante, as imagens aparecem em alta
resolução, e um discreto menu demonstra as
opções de organização: Acervos (por museu),
Artistas (em ordem alfabética), Obras de arte
e Galerias do usuário, sem esquecer, é claro,
da opção Street View. Além da beleza, o site
também parece oferecer rapidez e animações.
.MUVI

.O projeto brasileiro MUVI, idealizado por
Fábio Channe, que teve como colaboradores
os projetos “Artista na Universidade”,
“Hetorodoxia” e “Projeto para um desenho”,
além do artista Laércio Redondo e do Teatro
Monótono. A proposta é apresentar obras de
artistas contemporâneos, emergentes, falando
um pouco sobre os mesmos. Sem objetivo
nenhum de lucro, o MUVI cria um banco de
dados a disposição de profissionais da arte
como curadores, professores, críticos,
pesquisadores e colecionadores, além de ser
uma fonte de conhecimento e apreciação aos
amantes das artes. Funciona também como um
espaço de discussão e pensamento da
produção artística contemporânea.
.MUVI

Navegabilidade
.O site, que se diz um museu virtual, oferece
links para diferentes organizações. No
primeiro link, é possível conhecer alguns dos
artistas que têm suas obras expostas no site.
Há uma mini-biografia de cada um e links que
levam às diferentes exposições do artista. Aí
sim o museu exibe as obras. Outros links
como o “Incisões” parecem exibir uma galeria
com vários artistas, enquanto o “Lendo arte”
expõe diversos textos e entrevistas sobre o
mundo da arte. O site cumpre o que promete
quando volta seu público para os profissionais
da arte, no entanto, o conceito de “museu
virtual” é um pouco distorcido.
Apesar da aparência do site não ser das mais
caprichadas, há rapidez e fluidez.
.Museu Virtual da
Coca-Cola
. A visita ao Museu “The very Best of Coca
Cola”, site que, a verdade, não se intitula um
museu, começa com um vídeo de apresentação
de Phil Mooney, responsável pelo Arquivos
da Coca-cola, segundo ele, “um lugar onde se
guarda 125 anos de memórias relacionada à
mais famosa marca do mundo”. Phil convida
os visitantes a conhecerem esse arquivo e
propõe uma interação: os visitantes devem
ajudar a escolher os itens mais especiais, que
os trazem mais memórias afetivas, do acervo.
Para isso, é possibilitado que se vote e
comente em cada objeto. Os 125 mais votados
serão considerados os objetos mais
importantes da história da Coca-cola. Não
pára por aí: Phil propõe aos visitantes que
vasculhem seus sótãos e porões, fotografem os
objetos Coca-cola e os subam para o site.
.Museu Virtual da
Coca-Cola
.A intenção é fazer com que o visitante se
considere uma espécie de curador, isso tudo
antes de sequer entrar no museu. Depois da
apresentação, ao visitante são oferecidas três
opções: “fazer um tour à vontade”, “procurar
por um objeto em particular” ou “subir seus
próprios arquivos”.
.Clicando no primeiro link, o visitante é
guiado por Phil, em um vídeo em primeira
pessoa, a uma sala que abriga os Arquivos
Coca-Cola. Esse passeio simula mesmo uma
entrada no prédio da empresa, com direito a
passeio no elevador. Quando a porta da sala se
abre, outro funcionário da Coca-cola recebe os
visitantes e apresenta brevemente a sala. A
imagem, então, se torna clicável e, por que
não dizer?, explorável! Ao passar do mouse,
surgem caixas de texto com descrições e, ao
clicar, pode-se votar, comentar e compartilhar
nas redes sociais. É possível passear na sala,
explorando os corredores.
.Museu Virtual da
Coca-Cola
.O museu, entre os pesquisados, ganhou nos
quesitos design e interatividade. O site talvez
perca pontos na organização, mas não perde a
coerência. Como a apresentação é a sala de
uma empresa, é natural que o ambiente, por
ser limitado, não ganhe um prêmio pela
organização.

 .O projeto bastidor tem como objetivo levar
a cultura de uma forma acessível e leve,
mantendo sempre como foco as obras de arte
e, por isso, adotando um design minimalista,
como o Google Art Project, mas usando como
recurso a interatividade, como as duas
possibilidades de visualização, cronológica e
randômica e, posteriormente, a criação de um
ambiente virtual como o usado pelo Museu
Virtual da Coca-Cola.
www.projetobastidor.com.br
Olá,    seja bem-vindo(a) ao Projetobastidor.
Esse é um espaço de exposição de telas dos pintores mais renomados da história da
arte produzida a partir do século VXIII. Certamente você já viu alguns deles por aí.
Toda pintura possui uma história, um tema, uma técnica e muitos, muitos segredos.
Ficou curioso
             ?
                Você pode fazer um passeio pela exposição no
                modo aleatório ou cronológico.
pintura moderna ( sec. XVIII e XIX) | pintura contemporânea
A duquesa de Alba.1797.   Goya
.Como se fosse uma estrela no cenário, a
duquesa ocupa todo o espaço com sua
presença.Não necessita nenhum acessório,
nem uma coluna para apoiar-se, nem uma
árvore que lhe ofereça sombra. Aparece
sozinha, de pé diante do fundo quase
monocromático com uma paisagem fluvial da
região espanhola de Andaluzia. A solidão e a
pose orgulhosa correspondem a seu caráter:
Maria de Pilar Teresa Cayetana de Silva
Alvarez Toledo, a 13ª duquesa de Alba,
primeira dama espanhola depois da rainha,
com quem mantinha uma relação de pura
rivalidade.
.Se não fosse retratada por Goya, hoje seria
conhecida apenas pelos historiadores, como
uma mulher que amava os escândalos e as
fofocas, com um comportamento que fugia as
padrões formais da corte daquela época. Sua
relação com o pintor foi tema de discussão e
muitos afirmam a existência de uma relação
amorosa e trágica entre os dois.
A louca

O olhar da duquesa, nesta obra, sugere
um temperamento apaixonado e em
desequilíbrio. O traje preto, adequado
para sua situação de viúva – o Duque
morreu em 1796.
O quadro foi pintado quando a
duquesa de Alba tinha 35 anos de
idade, mais jovem e bonita que sua
principal rival, a rainha Maria Luisa,
que em uma carta a Godoy, escreve:
“A Alba, tão louca quanto em sua
infância”. De fato, historiadores veem
a razão de sua loucura em sua infância
e esterilidade.
Pelo que se sabe, essa não foi a
primeira vez que Goya pintou a
duquesa de Alba. Em uma carta de
Goya, escrita a um amigo pintor,
pode-se ler: “Mais te valia vir para
ajudar-me a pintar o quadro de Alba,
que se meteu no estúdio para que eu
pinte sua cara...coisa que me
proporciona mais prazer que pintar
na tela”. A carta foi escrita em 1795,
apontando então um encontro
anterior ao quadro em questão.
No dedo da duquesa não brilha
nenhuma recordação de seu falecido
marido. Junto ao anel de diamantes
com o nome “Alba” gravado, pode-
se ver um segundo anel de ouro, no
qual se pode ler “Goya”.
Sua mão dirige-se de forma
imperiosa ao solo, onde se
pode ver escrito na areia
“Somente Goya”.
A palavra “somente” foi
descoberta recentemente
depois de uma restauração.
O pobre poeta., 1839.   Carl Spitzweg
Um jovem empurrando uma cadeira
de rodas entra no palácio de
Charlottenburg (Berlim) no dia 3 de
setembro de 1989. Na sala onde estão
expostos os quadros de Carl
Spitzweg, o suposto incapaz e seu
cúmplice tiram as ferramentas que
traziam escondidas e cortam os fios
que seguravam dois dos quadros
naquela exposição. O alarme toca,
mas eles conseguem escapar com os
quadros. Desaparecem então, “A carta
de amor” e “O pobre poeta”.
  O pobre poeta já havia sido roubado
anteriormente. É importante ressaltar
que as obras de Spitzweg costumam
desaparecer com frequência. Trinta e
seis de seus quadros foram roubados,
devido a sua grande popularidade.
Spitzweg nasceu em Munique em
1808, converte-se em farmacêutico
por desejo paterno. Somente depois
da morte de seu pai voltou-se para a
pintura.
A área da janela é a parte mais clara do
quadro, enquanto a zona situada
abaixo é a mais escura. Se a vista dos
telhados com neve dava prazer ao
artista, o interior representa a condição
de miséria do personagem. Faz frio e o
aquecedor encontra-se desligado, caso
contrário o chapéu não estaria
pendurado ali, nem tampouco o
personagem estaria vestindo um casaco
e ainda cobrindo-se com uma manta.
Além disso, outro sinal de pobreza é o
fato de o personagem utilizar as
próprias obras para se aquecer, no
momento de acender o aquecedor.
Naquela época era sabido que mesmo
um pintor podia manter-se com a renda
que ganhava na venda dos quadros,
mas um poeta encontrava grandes
dificuldades para sobreviver com sua
produção literária.
O guarda-chuva começou a ser
utilizado no século dezoito por
aqueles que não eram
suficientemente ricos para adquirir
uma carruagem.
A bengala, naquela época, era
um artigo de moda e
representava também a classe
econômica de quem a possuía.
Nesse caso, o modelo em
formato de T tratava-se do mais
simples e econômico.
Música nas Tullerias. 1862   . Edouard manet
O quadro ficou sem comprador por quase 10 anos. Ninguém o queria. Essa obra foi um marco da
pintura moderna, mas naquela época recebeu severas criticas.
Um dos poucos críticos que conseguiu apreciar a pintura foi Émile Zola. Zola explicou da seguinte
forma: Imaginem um grande número de pessoas, umas cem, que se movem de baixo do sol e das
árvores. Cada pessoas pode parecer um simples borrão, quase indefinido, as quais os detalhes se
reduzem a pontos negros. Apenas se o observador se posicionar a uma distância respeitável do quadro,
se podia entender o efeito causado por Manet.
Segundo as regras acadêmicas, os objetos cotidianos não podiam
formar parte das obras de arte de alto nível, por serem considerados
vulgares. As cadeiras de ferro, colocadas por Manet em primeiro
plano, eram de uma atualidade realmente provocativa.
O homem com barba e chapéu pode ser o
irmão do pintor, Eugene Manet, que aparece
em outro quadros de Manet. O senhor de
óculos que está logo atrás é o compositor
Jacques Offenbach.
.ferramentas adicionais
Opção de áudio para as
                                                     explicações sobre as obras.

                              O visitante pode aplicar zoom na
                              parte textual e no próprio quadro.
Voltar para exposição


                        *Essas opções ficam visíveis e ativas todo o tempo
                        no lado esquerdo da tela

                              O homem com barba e chapéu pode ser o
                              irmão do pintor, Eugene Manet, que aparece
                              em outro quadros de Manet. O senhor de
                              óculos que está logo atrás é o compositor
                              Jacques Offenbach.
.referências e bibliografia
Livro:

Los secretos de las obras de arte
Rainer & Rose-Marie Hagen
Taschen

Sites:

http://www.museuvirtual.unb.br/index.htm

http://www.muvi.advant.com.br/index.html

http://www.mystudios.com/artgallery/

http://theverybestofcocacola.com/home/

http://www.googleartproject.com/

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Projeto bastidor

  • 2.
  • 3. .a ideia A ideia do projeto bastidor surgiu de nosso próprio interesse pelas artes plásticas,em especial a pintura e o desejo de apresentá-la de uma forma criativa e diferenciada. Assim, o conteúdo do projeto foi inspirado no livro “Los secretos de las obras de arte”, organizado por Rose-Marie e Rainer Hagen, e publicado pela editora Taschen. A edição apresenta pinturas em ordem cronológica, informações sobre os pintores e os respectivos “segredos”, dados históricos sobre os personagens retratados, a relação com o pintor e tendências da época, tudo exposto de forma bastante clara através de rescortes de detalhes das pinturas. Consideramos informações relevantes e interessantes para serem expostas através da web em um formato convidativo e que fizesse referência com o espaço físico dos museus e galerias de arte. Assim, o projeto bastidor configura-se um projeto de museu virtual, onde os internautas podem ter acesso a determinadas pinturas e informações sobre certos detalhes das mesmas, de uma forma simples e intuitiva.
  • 4. .projeto gráfico_marca A logo ou assinatura do Projeto bastidor possui a tipografia Candara.A palavra “projeto ”deve sempre vir em preto puro ( #0000) e a palavra “bastidor” em laranja (CMYK: C:0%, M:50%, Y:100%, K:0%). Caso o fundo seja na cor preta(#0000), a palavra “projeto” deve vir em branco puro (#ffff) e a palavra “bastidor” no mesmo tom de laranja. O nome do projeto é bastante sugestivo já que a palavra bastidor, no meio artístico se trata do suporte de madeira ou ferro onde se prende a lona para formar a tela de pintura. Assim, o significado daquilo que encontramos nos bastidores de determinado assunto ou evento trata-se sempre de uma informação a mais, um segredo, compreendendo tudo aquilo que não é visto num espetáculo, mas que o sustenta por completo. Projetobastidor Projeto bastidor
  • 5. .conceito O Projeto bastidor tem como objetivo aproximar o público da pintura e da arte em geral, através do fornecimento de informações que não costumam ser veiculadas com as obras (criadas a partir do século XVIII) de uma forma geral. Isto é, a visita ao museu ou às galerias garante ao visitante uma experiência sensorial bastante rica, mas dificilmente é capaz de inserir a obra em seu contexto histórico. Dessa forma, pode-se dizer que todo o potencial da obra artística não é completamente aproveitado e assimilado pelo espectador. Assim, o Projetobastidor configurou-se uma espécie de museu virtual, onde o internauta pode visitar uma exposição de quadros e ter acesso à informações da época em que foi pintado, do próprio pintor, da importância de certos elementos retratados e possíveis interpretações das intenções do pintor, baseado em dados históricos e biográficos. Para tal, o projeto assumiu um design minimalista e simples, o que garante maior destaque às obras apresentadas e suas cores. Além disso, optou-se por uma linguagem bastante acessível a qualquer tipo de público. Nesse sentido, a própria apresentação do projeto na página inicial está em primeira pessoa, para que tal aproximação possa ocorrer.
  • 6. .conceito Ainda na página inicial, o internauta pode escolher entre um visita cronológica ou aletória. A primeira opção garante uma interação mais didática e está dividida unicamente em obras modernistas e obras contemporâneas. Assim, o internauta pode optar por começar sua visita por qualquer época e terá ainda assim uma secessão cronológica de obras. A segunda opção garante uma interação mais informal, rápida, para aqueles que não possuem muito tempo no momento da visita. Dessa forma, pode-se dizer que o Projetobastidor é capaz de atrair diferentes tipos de público.Aqueles fanáticos e curiosos pelo mundo das cores e tintas e os que estão de passagem e buscam apenas uma distração interessante.
  • 7. .referências e benchmarking Para desenvolvimento do projeto, foi feita uma pesquisa que analisou diversos museus virtuais do Brasil e do mundo. É importante ressaltar que há muitos espaços que se dizem museus virtuais e, no entanto, são apenas espaços virtuais que contam com a informação do estabelecimento em questão e não com uma experiência de interatividade e vivência proporcionada por outros museus virtuais.
  • 8. .museu virtual da Universidade de Brasília .A Universidade de Brasilia (UnB) sedia em seu servidor o Museu Virtual de Ciência e Tecnologia da UnB ( http://www.museuvirtual.unb.br/index.htm) e, em diversas exposições virtuais, como “Aves da UnB” e “Cerrado”, o museu traz descrições escritas sobre os temas ou até mesmo um guia falado, como é o caso da exposição “Astronomia”. A interatividade da visita depende da exposição. A navegabilidade é boa, o site é organizado e leve. Peca, porém, na qualidade das imagens, o que é secundário para os assuntos trazidos.
  • 9. .my studios gallery . Em se tratando dos espaços destinados exclusivamente às artes visuais, é possível descobrir diversos sites estrangeiros. O site My Studios se apresenta como a maior galeria virtual do mundo e reproduz obras de vários artistas, citando somente o nome do autor e da obra e possibilitando a compra de uma reprodução em tinta a óleo da obra.
  • 10. .Google Art Project .O site organiza suas galerias com o acervo de mais de 150 museus em 40 países. O site utiliza tecnologia do Google e informações de especialistas. As formas de visualização são diversas, podendo ser categorizadas por museu, por artista, randomicamente ou como uma galeria organizada pelo próprio visitante. O grande diferencial do projeto é o apoio e a tecnologia do Google que, com toda a certeza, abre portas e facilita o acesso aos acervos dos museus, possibilitando a obtenção de um acervo gigante além de um Google Street View em diversos museus que simula um verdadeiro passeio pelo museu. Com a tecnologia, também é possível a interação com redes sociais como Google +, o que pode servir como uma grande ferramenta de divulgação do serviço.
  • 11. .Google Art Project .O site ampliou incrivelmente seu acervo da versão 1 para a 2. Anteriormente, o acervo era composto por apenas 17 museus na primeira versão e 9 países. A versão 2, com seu 150 museus em 40 países, abrange diversos tipo de arte, desde o museu da Casa Branca até o Rock Art Museum, na África do Sul. Navegabilidade   .O site oferece um design muito bonito e elegante, as imagens aparecem em alta resolução, e um discreto menu demonstra as opções de organização: Acervos (por museu), Artistas (em ordem alfabética), Obras de arte e Galerias do usuário, sem esquecer, é claro, da opção Street View. Além da beleza, o site também parece oferecer rapidez e animações.
  • 12. .MUVI .O projeto brasileiro MUVI, idealizado por Fábio Channe, que teve como colaboradores os projetos “Artista na Universidade”, “Hetorodoxia” e “Projeto para um desenho”, além do artista Laércio Redondo e do Teatro Monótono. A proposta é apresentar obras de artistas contemporâneos, emergentes, falando um pouco sobre os mesmos. Sem objetivo nenhum de lucro, o MUVI cria um banco de dados a disposição de profissionais da arte como curadores, professores, críticos, pesquisadores e colecionadores, além de ser uma fonte de conhecimento e apreciação aos amantes das artes. Funciona também como um espaço de discussão e pensamento da produção artística contemporânea.
  • 13. .MUVI Navegabilidade .O site, que se diz um museu virtual, oferece links para diferentes organizações. No primeiro link, é possível conhecer alguns dos artistas que têm suas obras expostas no site. Há uma mini-biografia de cada um e links que levam às diferentes exposições do artista. Aí sim o museu exibe as obras. Outros links como o “Incisões” parecem exibir uma galeria com vários artistas, enquanto o “Lendo arte” expõe diversos textos e entrevistas sobre o mundo da arte. O site cumpre o que promete quando volta seu público para os profissionais da arte, no entanto, o conceito de “museu virtual” é um pouco distorcido. Apesar da aparência do site não ser das mais caprichadas, há rapidez e fluidez.
  • 14. .Museu Virtual da Coca-Cola . A visita ao Museu “The very Best of Coca Cola”, site que, a verdade, não se intitula um museu, começa com um vídeo de apresentação de Phil Mooney, responsável pelo Arquivos da Coca-cola, segundo ele, “um lugar onde se guarda 125 anos de memórias relacionada à mais famosa marca do mundo”. Phil convida os visitantes a conhecerem esse arquivo e propõe uma interação: os visitantes devem ajudar a escolher os itens mais especiais, que os trazem mais memórias afetivas, do acervo. Para isso, é possibilitado que se vote e comente em cada objeto. Os 125 mais votados serão considerados os objetos mais importantes da história da Coca-cola. Não pára por aí: Phil propõe aos visitantes que vasculhem seus sótãos e porões, fotografem os objetos Coca-cola e os subam para o site.
  • 15. .Museu Virtual da Coca-Cola .A intenção é fazer com que o visitante se considere uma espécie de curador, isso tudo antes de sequer entrar no museu. Depois da apresentação, ao visitante são oferecidas três opções: “fazer um tour à vontade”, “procurar por um objeto em particular” ou “subir seus próprios arquivos”. .Clicando no primeiro link, o visitante é guiado por Phil, em um vídeo em primeira pessoa, a uma sala que abriga os Arquivos Coca-Cola. Esse passeio simula mesmo uma entrada no prédio da empresa, com direito a passeio no elevador. Quando a porta da sala se abre, outro funcionário da Coca-cola recebe os visitantes e apresenta brevemente a sala. A imagem, então, se torna clicável e, por que não dizer?, explorável! Ao passar do mouse, surgem caixas de texto com descrições e, ao clicar, pode-se votar, comentar e compartilhar nas redes sociais. É possível passear na sala, explorando os corredores.
  • 16. .Museu Virtual da Coca-Cola .O museu, entre os pesquisados, ganhou nos quesitos design e interatividade. O site talvez perca pontos na organização, mas não perde a coerência. Como a apresentação é a sala de uma empresa, é natural que o ambiente, por ser limitado, não ganhe um prêmio pela organização. .O projeto bastidor tem como objetivo levar a cultura de uma forma acessível e leve, mantendo sempre como foco as obras de arte e, por isso, adotando um design minimalista, como o Google Art Project, mas usando como recurso a interatividade, como as duas possibilidades de visualização, cronológica e randômica e, posteriormente, a criação de um ambiente virtual como o usado pelo Museu Virtual da Coca-Cola.
  • 18. Olá, seja bem-vindo(a) ao Projetobastidor. Esse é um espaço de exposição de telas dos pintores mais renomados da história da arte produzida a partir do século VXIII. Certamente você já viu alguns deles por aí. Toda pintura possui uma história, um tema, uma técnica e muitos, muitos segredos. Ficou curioso ? Você pode fazer um passeio pela exposição no modo aleatório ou cronológico.
  • 19. pintura moderna ( sec. XVIII e XIX) | pintura contemporânea
  • 20. A duquesa de Alba.1797. Goya
  • 21. .Como se fosse uma estrela no cenário, a duquesa ocupa todo o espaço com sua presença.Não necessita nenhum acessório, nem uma coluna para apoiar-se, nem uma árvore que lhe ofereça sombra. Aparece sozinha, de pé diante do fundo quase monocromático com uma paisagem fluvial da região espanhola de Andaluzia. A solidão e a pose orgulhosa correspondem a seu caráter: Maria de Pilar Teresa Cayetana de Silva Alvarez Toledo, a 13ª duquesa de Alba, primeira dama espanhola depois da rainha, com quem mantinha uma relação de pura rivalidade. .Se não fosse retratada por Goya, hoje seria conhecida apenas pelos historiadores, como uma mulher que amava os escândalos e as fofocas, com um comportamento que fugia as padrões formais da corte daquela época. Sua relação com o pintor foi tema de discussão e muitos afirmam a existência de uma relação amorosa e trágica entre os dois.
  • 22. A louca O olhar da duquesa, nesta obra, sugere um temperamento apaixonado e em desequilíbrio. O traje preto, adequado para sua situação de viúva – o Duque morreu em 1796. O quadro foi pintado quando a duquesa de Alba tinha 35 anos de idade, mais jovem e bonita que sua principal rival, a rainha Maria Luisa, que em uma carta a Godoy, escreve: “A Alba, tão louca quanto em sua infância”. De fato, historiadores veem a razão de sua loucura em sua infância e esterilidade.
  • 23. Pelo que se sabe, essa não foi a primeira vez que Goya pintou a duquesa de Alba. Em uma carta de Goya, escrita a um amigo pintor, pode-se ler: “Mais te valia vir para ajudar-me a pintar o quadro de Alba, que se meteu no estúdio para que eu pinte sua cara...coisa que me proporciona mais prazer que pintar na tela”. A carta foi escrita em 1795, apontando então um encontro anterior ao quadro em questão. No dedo da duquesa não brilha nenhuma recordação de seu falecido marido. Junto ao anel de diamantes com o nome “Alba” gravado, pode- se ver um segundo anel de ouro, no qual se pode ler “Goya”.
  • 24. Sua mão dirige-se de forma imperiosa ao solo, onde se pode ver escrito na areia “Somente Goya”. A palavra “somente” foi descoberta recentemente depois de uma restauração.
  • 25. O pobre poeta., 1839. Carl Spitzweg
  • 26. Um jovem empurrando uma cadeira de rodas entra no palácio de Charlottenburg (Berlim) no dia 3 de setembro de 1989. Na sala onde estão expostos os quadros de Carl Spitzweg, o suposto incapaz e seu cúmplice tiram as ferramentas que traziam escondidas e cortam os fios que seguravam dois dos quadros naquela exposição. O alarme toca, mas eles conseguem escapar com os quadros. Desaparecem então, “A carta de amor” e “O pobre poeta”. O pobre poeta já havia sido roubado anteriormente. É importante ressaltar que as obras de Spitzweg costumam desaparecer com frequência. Trinta e seis de seus quadros foram roubados, devido a sua grande popularidade. Spitzweg nasceu em Munique em 1808, converte-se em farmacêutico por desejo paterno. Somente depois da morte de seu pai voltou-se para a pintura.
  • 27. A área da janela é a parte mais clara do quadro, enquanto a zona situada abaixo é a mais escura. Se a vista dos telhados com neve dava prazer ao artista, o interior representa a condição de miséria do personagem. Faz frio e o aquecedor encontra-se desligado, caso contrário o chapéu não estaria pendurado ali, nem tampouco o personagem estaria vestindo um casaco e ainda cobrindo-se com uma manta. Além disso, outro sinal de pobreza é o fato de o personagem utilizar as próprias obras para se aquecer, no momento de acender o aquecedor. Naquela época era sabido que mesmo um pintor podia manter-se com a renda que ganhava na venda dos quadros, mas um poeta encontrava grandes dificuldades para sobreviver com sua produção literária.
  • 28. O guarda-chuva começou a ser utilizado no século dezoito por aqueles que não eram suficientemente ricos para adquirir uma carruagem.
  • 29. A bengala, naquela época, era um artigo de moda e representava também a classe econômica de quem a possuía. Nesse caso, o modelo em formato de T tratava-se do mais simples e econômico.
  • 30. Música nas Tullerias. 1862 . Edouard manet
  • 31. O quadro ficou sem comprador por quase 10 anos. Ninguém o queria. Essa obra foi um marco da pintura moderna, mas naquela época recebeu severas criticas. Um dos poucos críticos que conseguiu apreciar a pintura foi Émile Zola. Zola explicou da seguinte forma: Imaginem um grande número de pessoas, umas cem, que se movem de baixo do sol e das árvores. Cada pessoas pode parecer um simples borrão, quase indefinido, as quais os detalhes se reduzem a pontos negros. Apenas se o observador se posicionar a uma distância respeitável do quadro, se podia entender o efeito causado por Manet.
  • 32. Segundo as regras acadêmicas, os objetos cotidianos não podiam formar parte das obras de arte de alto nível, por serem considerados vulgares. As cadeiras de ferro, colocadas por Manet em primeiro plano, eram de uma atualidade realmente provocativa.
  • 33. O homem com barba e chapéu pode ser o irmão do pintor, Eugene Manet, que aparece em outro quadros de Manet. O senhor de óculos que está logo atrás é o compositor Jacques Offenbach.
  • 35. Opção de áudio para as explicações sobre as obras. O visitante pode aplicar zoom na parte textual e no próprio quadro. Voltar para exposição *Essas opções ficam visíveis e ativas todo o tempo no lado esquerdo da tela O homem com barba e chapéu pode ser o irmão do pintor, Eugene Manet, que aparece em outro quadros de Manet. O senhor de óculos que está logo atrás é o compositor Jacques Offenbach.
  • 37. Livro: Los secretos de las obras de arte Rainer & Rose-Marie Hagen Taschen Sites: http://www.museuvirtual.unb.br/index.htm http://www.muvi.advant.com.br/index.html http://www.mystudios.com/artgallery/ http://theverybestofcocacola.com/home/ http://www.googleartproject.com/