SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  84
ÚLCERAS
VASCULOGÊNICAS




       Enfª. Janaína
“O cuidar da ferida de alguém vai muito além
 dos cuidados gerais ou da realização de um
 curativo. Uma ferida pode não ser apenas
 uma lesão física, mas algo que dói sem
 necessariamente precisar de estímulos
 sensoriais; uma marca ou uma mágoa, uma
 perda irreparável ou uma doença incurável. A
 ferida é algo que fragiliza e muitas vezes
 incapacita.”

                          Jorge & Dantas (2003)
DEFINIÇÃO

 Úlcera   Crônica de Perna

Qualquer ferimento abaixo do joelho,
 incluindo o pé, que não cicatriza em um
 período menor que seis semanas.

 Origem:     - Venosa
            - Arterial
            - Diabética
ÚLCERAS VASCULOGÊNICAS

 Saúde   Pública

 Tempo    de tratamento

 Alto   custo

 Envelhecimento      Populacional

 Hábitos   de Vida
EPIDEMIOLOGIA
 2% das pessoas desenvolvem algum tipo
 de úlceras de membros inferiores

 Aumento     da incidência em idosos e
 mulheres

 Recidiva:
         30% no 1º ano; >78% após 2 anos
 quando não tratadas adequadamente

 Úlceras:venosas = 70-90%; arteriais=
 5-10%, restante= diabéticas
AVALIAÇÃO

 Firmarrelacionamento baseado na
 confiança

 Históricodo cliente: aspectos sociais,
 psicológicos e patológicos

 Avaliação   nutricional

 Patologias   de base
AVALIAÇÃO DA FERIDA

 Exame    Físico:    causa,     localização,
 mensuração, tipos de tecido, exsudação,
 presença de infecção, pele perilesional

 Uso dos 4 sentidos: visão, tato, olfato e
 audição
ÚLCERA VENOSA

 Etiologia:  insuficiência venosa crônica
 provocada        principalmente       por
 incompetência      do    sistema   venoso
 superficial,   associado     ou  não,   à
 incompetência      do    sistema   venoso
 profundo, com insuficiência valvular e/ou
 obstrução venosa.
A    insuficiência do sistema venoso
 superficial é potencialmente curável –
 tratamento cirúrgico
INSUFICIÊNCIA VENOSA
O  sistema venoso dos MMII é formado
 pelo sistema superficial, profundo e veias
 perfurantes.

 Todas  as veias possuem válvulas que
 orientam o fluxo sangüíneo em uma única
 direção, das veias do sistema superficial
 para o profundo e impedem o refluxo do
 mesmo durante o relaxamento da
 musculatura das pernas.
INSUFICIÊNCIA VENOSA
INSUFICIÊNCIA VENOSA

 Lenta   e insidiosa

 Características:

-   Edema
-   Dermatite
-   Hiperpigmentação
-   Dermatofibrose
EDEMA
DERMATITE
HIPERPIGMENTAÇÃO
DERMATOFIBROSE
ÚLCERA VENOSA
 Exame    Físico:

-   Presença de varicosidades
 Exame    Físico:

-   Edema – responde pouco a diuréticos
 Exame   Físico:
-   Mensuração
 Exame    Físico:
-   Localização – terço distal da face medial
    da perna, adjacente ao maléolo medial
 Exame     Físico:
-   Bordos – irregulares
o   Exame Físico:
-   Profundidade – rasa
 Exame     Físico:
-   Tipos de tecido – rico em tecido granulado
    podendo ou não haver tecido desvitalizado
    ou necrótico
 Exame     Físico:
-   Pele perilesional – hiperpigmentação
 Exame    Físico:

-   Dor – leve ou moderada, piora em pé

-   Exsudação – moderada a abundante, se
    infectada
DIAGNÓSTICO

 Clínico:



-   História: TVP, traumas
-   Presença de estase
-   Teste de sensibilidade: intacta ao swab de
    algodão – descarta neuropatia
-   Pulsos: intactos – descarta insuficiência
    arterial
DIAGNÓSTICO

 Métodos    Não Invasivos:

-   Doppler de onda contínua
-   Duplex Scan
-   Plestimografia a ar
TRATAMENTO

 Nas   úlceras venosas, a disfunção da
    bomba da panturrilha e a pressão venosa
    aumentada são os grandes problemas.

 Tipos:

-   Farmacológico
-   Fisioterápico
-   Compressivo
-   Cirúrgico
FARMACOLÓGICO

   Pentoxifilina (Trental)

-   400mg / dia
-   Adjunto no tratamento
-   Melhora as propriedades do fluxo sanguineo
FISIOTERÁPICO

 Drenagem    venosa

 Melhora
        a articulação e a função da
 bomba muscular

 Favorecer
          a diminuição de atrofias
 musculares
COMPRESSIVO

 Aumenta   o retorno venoso

 Diminui
        o refluxo patológico durante
 deambulação

 Aumenta o volume de ejeção durante a
 ativação dos músculos da panturrilha
TRATAMENTO COMPRESSIVO
           COMPRESSIV
 Bota   de Unna
TRATAMENTO COMPRESSIVO
 Bandagem   elástica
TRATAMENTO COMPRESSIVO
 Meias   com zíper
CURATIVOS
 Objetivos:


-   Manter ferida limpa
-   Remover excesso de exsudato
-   Permitir troca gasosa
-   Fornecer isolamento térmico
-   Torná-lo impermeável às basctérias
-   Isentá-lo de partículas e de tóxicos
    contaminadores
-   Permitir a remoção do curativo sem
    causar traumas
TRATAMENTO CIRÚRGICO

 Enxertia



 Boa opção terapêutica para úlceras
 grandes em granulação, sem processo
 infeccioso

 Encurta   tempo de epitelização
TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Enxertia
ÚLCERA ARTERIAL

 Isquêmica



 Ocorrem  devido à perfusão tecidual
 inadequada para os membros inferiores,
 afetando as artérias de grande, médio e
 pequeno calibre.
DOENÇA ARTERIAL
OBSTRUTIVA PERIFÉRICA

 DAOP



É causada pelo depósito de placas de
 gordura nas artérias dos membros
 inferiores (aterosclerose)

 Esse estreitamento do vaso diminui a
 irrigação de sangue rico em oxigênio para
 a musculatura das pernas e dos pés
DOENÇA ARTERIAL
OBSTRUTIVA PERIFÉRICA

   O suprimento sanguíneo cutâneo não é adequado
    para atender às necessidades do metabolismo
    tecidual local e resulta em ruptura da pele.
DOENÇA ARTERIAL
OBSTRUTIVA PERIFÉRICA

A   diminuição do aporte sangüíneo
 proveniente da isquemia, além da redução
 do fornecimento de oxigênio e nutrientes
 gera um retardo na resposta inflamatória,
 nas defesas imunológicas e nas demais
 fases do processo de cicatrização.
DOENÇA ARTERIAL
OBSTRUTIVA PERIFÉRICA
 Fatores   de Risco:

-   Tabagismo
-   Obesidade
-   Diabetes mellitus (DM)
-   Hipertensão arterial sistêmica (HAS)
-   Dislipdemia

*     podem levar ao desenvolvimento
    generalizado e progressivo de placas
    ateroscleróticas.
AVALIAÇÃO
 Clínica:



-   Localização: região distal retro maleolar,
    calcâneo ou pododáctilos;
AVALIAÇÃO
 Clínica:



-   Dor: Muito dolorosa, com piora à elevação

-   Claudicação: intermitente

-   Exsudato: pouco exsudativa
AVALIAÇÃO
 Clínica:


-   Profundidade: presença de esfacelo ou
    escara; profunda envolvendo músculo e
    tendão
AVALIAÇÃO
 Clínica:


- Bordas: regulares e arredondadas
AVALIAÇÃO
 Clínica:


- Tipos de tecido: desvitalizado, amarelo ou
  preto, tipo esfacelo ou escara, tecido
  granulado pálido
AVALIAÇÃO
 Além   das características da úlcera:

-   Claudicação intermitente

-   Dor em repouso

-   Alterações da biomecânica

-   Ausência ou diminuição do pulso pedioso
    tibial posterior e poplíteo
AVALIAÇÃO
 Além   das características da úlcera:

-   Palidez à elevação das pernas

-   Pés frios com presença de cianose

-   Ausência de pêlos

-   Alteração do crescimento ungueal
DIAGNÓSTICO


 Diferencial:



-   Eco-Doppler
-   Angiorressonância magnética
-   Arteriografia
TRATAMENTO
 Objetivos:



-   “Não fazer mal”

-   Evitar    bandagens     compressivas   –
    restringem o fluxo sanguíneo

-   Evitar        medicamentos        tópicos
    sensibilizantes

-   Remover pressão – área de ruptura de
    pele
TRATAMENTO
 Reduzir    fatores de risco:

-   abolir o fumo
-   controlar HAS e DM
-   controle rígido da dislipidemia
-   manter IMC = 20 a 25 kg/m2
-   uso de anti-plaquetário
TRATAMENTO
 Melhorar   a circulação colateral

-   Exercícios aeróbicos    de    rotina   (na
    ausência de lesão)

-   Evitar traumas

-   Evitar bandagens apertadas.
CUIDADOS
-   Após higiene dos pés, secar bem a região
    interdigital

-   Hidratação da pele, menos na região
    interdigital

-   Proteção

-   Aquecimento
CUIDADOS
-   Corte de unha na forma reta

-   Não cortar as cutículas

-   Curativos adequados, de acordo com
    avaliação da ferida

-   Em presença de necrose ou gangrena,
    rever primeiro qual será o tratamento
    empregado:
TRATAMENTO
 Cirúrgico:



-   A reconstrução arterial é realizada para
    preservação do membro e para tratamento
    da claudicação intermitente

-   Enxertia

-   Angioplastia
ÚLCERA VENOSA X ARTERIAL
Indicador      Venosa            Arterial
Localização    Terço inferior da Dedos, pés,
               perna             calcanhar,
               Maléolo medial    lateral da perna

Evolução       Lenta             Rápida
Profundidade   Superficial       Profunda
Leito          Vermelho vivo,    Pálido, com
               pode ter esfacelo esfacelo ou
                                 escara

Bordos         Irregulares       Bem definidas
ÚLCERA VENOSA X ARTERIAL
Indicador   Venosa            Arterial
Tamanho     Grande            Relativamente
                              pequena
Exsudato    Moderado a        Mínimo
            abundante
Edema       Presente          Ausente
Dor         Variada - pouca   Extrema


Pulsos      Presentes         Reduzidos ou
                              ausentes
ÚLCERA VENOSA X ARTERIAL
Indicador      Venosa           Arterial
Mudanças nas   Dermatite        Brilhante, fria
pernas         Varizes          Unhas espessas
               Eczema           Redução pêlos
               Cicatrizes
Patologias     TVP              DM
               Flebite          HAS
               Varizes          Tabagismo
               Sedentarismo     Arteriosclerose
               Hist. familiar
ÚLCERAS DIABÉTICAS

 Perfazem
         mais da metade das amputações
 de membros inferiores

 Alto   gasto

 60
   a 70% dos pacientes diabéticos têm
 neuropatia diabética
ÚLCERAS DIABÉTICAS
 Etiologia



-   Combinação de isquemia e neuropatia

-   Neuropatia motora – leva à degeneração
    dos pequenos músculos do pé

-   Redução da sensibilidade    aos   sinais
    iniciais de inflamação
ÚLCERAS DIABÉTICAS
 Quadro   Clínico:

- Localização: Região plantar do pé
ÚLCERAS DIABÉTICAS
 Quadro    clínico:
-   Profundidade: profunda
ÚLCERAS DIABÉTICAS
 Quadro     clínico:
-   Tipo de tecido: brilhante
ÚLCERAS DIABÉTICAS
 Quadro    clínico:

-   Dor: geralmente indolor

-   Pulsos: tibial posterior e dorsal do pé
    podem estar ausentes, porém, poplíteo
    forte pode ser encontrado
DIAGNÓSTICO
   Teste monofilamento
TRATAMENTO
 Prevenção:     possível reduzir número de
    amputações

 Autocuidado


 Cuidados   com os pés:

-   Inspecionar os pés diariamente
-   Lavar os pés, secando-os cuidadosamente
-   Verificar interior dos sapatos
-   Hidratação da pele
O  manejo das úlceras das extremidades
 inferiores    requer    uma      abordagem
 interdisciplinar, por profissionais que
 analisem o problema por variados, e às
 vezes, conflitantes, pontos de vista.

 Paraque a equipe trabalhe efetivamente,
 cada membro deve entender o que os
 outros estão fazendo.

A  comunicação proporcionará resultados
 gratificantes, e o mais importante,
 também para o paciente.
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
IMPORTANTE!
               IMPORTANTE
 Adotar    atitudes positivas
 Dar explicações claras sobre o tratamento
 e o prognóstico
 Promover    a participação do paciente e/ou
 familiares
 Evitarcomentários desnecessários em
 relação à doença ou ao tratamento
 Definir   tratamento individualizado
Talvez meio caminho andado seja a gente
 acreditar no que faz,
Mas acima de tudo, o que mais incentiva, que
 mais nos valoriza – e também mais nos torna
 conscientes de nossa responsabilidade – é
 saber que outros crêem em nós.
E não há palavras que descrevam o que
 sentimos ao saber dos sacrifícios a que eles
 se impõem por crerem não apenas em nós,
 mas também no que cremos.”



                              Albert Einstein

Contenu connexe

Tendances

Feridas e curativos
Feridas e curativosFeridas e curativos
Feridas e curativosLuh Soares
 
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)Joseir Saturnino
 
Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem Rafaela Amanso
 
Modelo de evolução técnico de enfermagem
Modelo de evolução técnico de enfermagemModelo de evolução técnico de enfermagem
Modelo de evolução técnico de enfermagemRaíssa Soeiro
 
Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem   Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem universitária
 
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-InvasivaMonitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasivaresenfe2013
 
Choque
ChoqueChoque
Choquedapab
 
Registros de Enfermagem
Registros de EnfermagemRegistros de Enfermagem
Registros de EnfermagemAndréa Dantas
 
Exame Físico
Exame FísicoExame Físico
Exame Físicolacmuam
 
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasivaMateus Camargo
 
Aula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicasAula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicasMarci Oliveira
 
Avaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de EnfermagemAvaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de Enfermagemresenfe2013
 
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICCInsuficiência Cardíaca Congestiva - ICC
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICCCíntia Costa
 

Tendances (20)

Choque hipovolemico aula1_2
Choque hipovolemico aula1_2Choque hipovolemico aula1_2
Choque hipovolemico aula1_2
 
Feridas e curativos
Feridas e curativosFeridas e curativos
Feridas e curativos
 
Punção venosa.
Punção venosa.Punção venosa.
Punção venosa.
 
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)
Tudo sobre curativo (Avaliação/Princípios/Técnicas de Realização)
 
Aula sinais vitais
Aula sinais vitaisAula sinais vitais
Aula sinais vitais
 
Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem Aula anotação de enfermagem
Aula anotação de enfermagem
 
Modelo de evolução técnico de enfermagem
Modelo de evolução técnico de enfermagemModelo de evolução técnico de enfermagem
Modelo de evolução técnico de enfermagem
 
Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem   Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem
 
Aula acessos venosos
Aula acessos venososAula acessos venosos
Aula acessos venosos
 
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-InvasivaMonitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 
Registros de Enfermagem
Registros de EnfermagemRegistros de Enfermagem
Registros de Enfermagem
 
Exame Físico
Exame FísicoExame Físico
Exame Físico
 
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
15118905 monitorizacao-invasiva-e-nao-invasiva
 
Aula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicasAula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicas
 
Choque
Choque Choque
Choque
 
Balanco hidrico
Balanco hidricoBalanco hidrico
Balanco hidrico
 
Avaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de EnfermagemAvaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de Enfermagem
 
Tratamento de feridas
Tratamento de feridasTratamento de feridas
Tratamento de feridas
 
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICCInsuficiência Cardíaca Congestiva - ICC
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC
 

En vedette

Efeito doppler e ondas em
Efeito doppler e ondas emEfeito doppler e ondas em
Efeito doppler e ondas emRodrigo Araujo
 
Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais
Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais
Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais Germano Correia
 
Biofísica aplicada à ultra-sonografia
Biofísica aplicada à ultra-sonografiaBiofísica aplicada à ultra-sonografia
Biofísica aplicada à ultra-sonografiaDalvânia Santos
 
Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica
Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmicaCorrelacao entre achados do doppler da arteria oftalmica
Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmicachirlei ferreira
 
Cirrose Hepática
Cirrose HepáticaCirrose Hepática
Cirrose Hepáticaivanaferraz
 
Efeito Doppler - Física
Efeito Doppler - FísicaEfeito Doppler - Física
Efeito Doppler - FísicaFilllipe
 
Indicações do us doppler em pequenos animais
Indicações do us doppler em pequenos animaisIndicações do us doppler em pequenos animais
Indicações do us doppler em pequenos animaisCibele Carvalho
 
Aula 2 imaginologia
Aula 2 imaginologiaAula 2 imaginologia
Aula 2 imaginologiaradiomed
 
Aula 1 imaginologia
Aula 1 imaginologiaAula 1 imaginologia
Aula 1 imaginologiaradiomed
 
Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?
Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?
Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?FromDoppler
 
US e Doppler do Trato Gastrointestinal
US e Doppler do Trato GastrointestinalUS e Doppler do Trato Gastrointestinal
US e Doppler do Trato GastrointestinalnetZug
 
Doppler carotideo
 Doppler carotideo Doppler carotideo
Doppler carotideorenanbqc
 

En vedette (20)

Efeito doppler e ondas em
Efeito doppler e ondas emEfeito doppler e ondas em
Efeito doppler e ondas em
 
Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais
Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais
Ecografia das Artérias Carótidas e Vertebrais
 
Biofísica aplicada à ultra-sonografia
Biofísica aplicada à ultra-sonografiaBiofísica aplicada à ultra-sonografia
Biofísica aplicada à ultra-sonografia
 
Efeito doppler
Efeito dopplerEfeito doppler
Efeito doppler
 
Efeito Doppler © Slideshow by Jair LP
Efeito Doppler © Slideshow by Jair LPEfeito Doppler © Slideshow by Jair LP
Efeito Doppler © Slideshow by Jair LP
 
Tumores anexiais
Tumores anexiaisTumores anexiais
Tumores anexiais
 
Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica
Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmicaCorrelacao entre achados do doppler da arteria oftalmica
Correlacao entre achados do doppler da arteria oftalmica
 
Embolia Pulmonar
Embolia PulmonarEmbolia Pulmonar
Embolia Pulmonar
 
Cirrose Hepática
Cirrose HepáticaCirrose Hepática
Cirrose Hepática
 
Doppler fisica
Doppler fisicaDoppler fisica
Doppler fisica
 
Imaginologia
ImaginologiaImaginologia
Imaginologia
 
Efeito Doppler - Física
Efeito Doppler - FísicaEfeito Doppler - Física
Efeito Doppler - Física
 
Indicações do us doppler em pequenos animais
Indicações do us doppler em pequenos animaisIndicações do us doppler em pequenos animais
Indicações do us doppler em pequenos animais
 
Aula 2 imaginologia
Aula 2 imaginologiaAula 2 imaginologia
Aula 2 imaginologia
 
Efeito doppler sv
Efeito doppler svEfeito doppler sv
Efeito doppler sv
 
Aula 1 imaginologia
Aula 1 imaginologiaAula 1 imaginologia
Aula 1 imaginologia
 
Efeito Doppler
Efeito DopplerEfeito Doppler
Efeito Doppler
 
Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?
Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?
Por que escolher o Doppler para o seu e-mail marketing?
 
US e Doppler do Trato Gastrointestinal
US e Doppler do Trato GastrointestinalUS e Doppler do Trato Gastrointestinal
US e Doppler do Trato Gastrointestinal
 
Doppler carotideo
 Doppler carotideo Doppler carotideo
Doppler carotideo
 

Similaire à Úlceras Vasculogênicas (20)

Ulcera Venosa e IPTB
Ulcera Venosa e IPTBUlcera Venosa e IPTB
Ulcera Venosa e IPTB
 
Insufici%E Ancia%20 Vascular
Insufici%E Ancia%20 VascularInsufici%E Ancia%20 Vascular
Insufici%E Ancia%20 Vascular
 
Angiologiarecife veias varicosas PPT
Angiologiarecife veias varicosas PPTAngiologiarecife veias varicosas PPT
Angiologiarecife veias varicosas PPT
 
Angiologiarecife veias varicosas
Angiologiarecife veias varicosasAngiologiarecife veias varicosas
Angiologiarecife veias varicosas
 
TRATAMENTO E PREVENÇÃO DE LESÕES EM MEMBROS INFERIORES
TRATAMENTO E PREVENÇÃO DE LESÕES EM MEMBROS INFERIORESTRATAMENTO E PREVENÇÃO DE LESÕES EM MEMBROS INFERIORES
TRATAMENTO E PREVENÇÃO DE LESÕES EM MEMBROS INFERIORES
 
Semiologia vascular periférica
Semiologia vascular periféricaSemiologia vascular periférica
Semiologia vascular periférica
 
Obstrução Arterial Aguda
Obstrução Arterial AgudaObstrução Arterial Aguda
Obstrução Arterial Aguda
 
Propedêutica vascular
Propedêutica vascularPropedêutica vascular
Propedêutica vascular
 
Úlcera de Perna.pptx
Úlcera de Perna.pptxÚlcera de Perna.pptx
Úlcera de Perna.pptx
 
Ulcera de perna covilha nov 2010
Ulcera de perna covilha nov 2010Ulcera de perna covilha nov 2010
Ulcera de perna covilha nov 2010
 
DAP
DAPDAP
DAP
 
Pé Diabético .ppt
Pé Diabético .pptPé Diabético .ppt
Pé Diabético .ppt
 
Pé Diabético
Pé DiabéticoPé Diabético
Pé Diabético
 
Apresentação
Apresentação Apresentação
Apresentação
 
Infecções de Tecidos Moles.pdf
Infecções de Tecidos Moles.pdfInfecções de Tecidos Moles.pdf
Infecções de Tecidos Moles.pdf
 
Transplante de Órgãos
Transplante de ÓrgãosTransplante de Órgãos
Transplante de Órgãos
 
Insuficiência Venosa Crônica
Insuficiência Venosa CrônicaInsuficiência Venosa Crônica
Insuficiência Venosa Crônica
 
Curso 50a
Curso 50aCurso 50a
Curso 50a
 
Pé Diabético Formação Clinica
Pé Diabético Formação ClinicaPé Diabético Formação Clinica
Pé Diabético Formação Clinica
 
Pé DiabéTico FormaçãO
Pé DiabéTico FormaçãOPé DiabéTico FormaçãO
Pé DiabéTico FormaçãO
 

Plus de Janaína Lassala

Plus de Janaína Lassala (8)

Administração de medicamentos
Administração de medicamentosAdministração de medicamentos
Administração de medicamentos
 
Monitoramento da Esterilização
Monitoramento da EsterilizaçãoMonitoramento da Esterilização
Monitoramento da Esterilização
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 
Assistência ao Paciente Grande Queimado
Assistência ao Paciente Grande QueimadoAssistência ao Paciente Grande Queimado
Assistência ao Paciente Grande Queimado
 
Curativos e coberturas
Curativos e coberturasCurativos e coberturas
Curativos e coberturas
 
Feridas neoplásicas
Feridas neoplásicasFeridas neoplásicas
Feridas neoplásicas
 
SUS - Aula
SUS - AulaSUS - Aula
SUS - Aula
 
Envelhecimento
EnvelhecimentoEnvelhecimento
Envelhecimento
 

Úlceras Vasculogênicas

  • 1. ÚLCERAS VASCULOGÊNICAS Enfª. Janaína
  • 2. “O cuidar da ferida de alguém vai muito além dos cuidados gerais ou da realização de um curativo. Uma ferida pode não ser apenas uma lesão física, mas algo que dói sem necessariamente precisar de estímulos sensoriais; uma marca ou uma mágoa, uma perda irreparável ou uma doença incurável. A ferida é algo que fragiliza e muitas vezes incapacita.” Jorge & Dantas (2003)
  • 3. DEFINIÇÃO  Úlcera Crônica de Perna Qualquer ferimento abaixo do joelho, incluindo o pé, que não cicatriza em um período menor que seis semanas.  Origem: - Venosa - Arterial - Diabética
  • 4. ÚLCERAS VASCULOGÊNICAS  Saúde Pública  Tempo de tratamento  Alto custo  Envelhecimento Populacional  Hábitos de Vida
  • 5. EPIDEMIOLOGIA  2% das pessoas desenvolvem algum tipo de úlceras de membros inferiores  Aumento da incidência em idosos e mulheres  Recidiva: 30% no 1º ano; >78% após 2 anos quando não tratadas adequadamente  Úlceras:venosas = 70-90%; arteriais= 5-10%, restante= diabéticas
  • 6. AVALIAÇÃO  Firmarrelacionamento baseado na confiança  Históricodo cliente: aspectos sociais, psicológicos e patológicos  Avaliação nutricional  Patologias de base
  • 7. AVALIAÇÃO DA FERIDA  Exame Físico: causa, localização, mensuração, tipos de tecido, exsudação, presença de infecção, pele perilesional  Uso dos 4 sentidos: visão, tato, olfato e audição
  • 8. ÚLCERA VENOSA  Etiologia: insuficiência venosa crônica provocada principalmente por incompetência do sistema venoso superficial, associado ou não, à incompetência do sistema venoso profundo, com insuficiência valvular e/ou obstrução venosa. A insuficiência do sistema venoso superficial é potencialmente curável – tratamento cirúrgico
  • 9. INSUFICIÊNCIA VENOSA O sistema venoso dos MMII é formado pelo sistema superficial, profundo e veias perfurantes.  Todas as veias possuem válvulas que orientam o fluxo sangüíneo em uma única direção, das veias do sistema superficial para o profundo e impedem o refluxo do mesmo durante o relaxamento da musculatura das pernas.
  • 11. INSUFICIÊNCIA VENOSA  Lenta e insidiosa  Características: - Edema - Dermatite - Hiperpigmentação - Dermatofibrose
  • 12. EDEMA
  • 16. ÚLCERA VENOSA  Exame Físico: - Presença de varicosidades
  • 17.  Exame Físico: - Edema – responde pouco a diuréticos
  • 18.  Exame Físico: - Mensuração
  • 19.  Exame Físico: - Localização – terço distal da face medial da perna, adjacente ao maléolo medial
  • 20.  Exame Físico: - Bordos – irregulares
  • 21. o Exame Físico: - Profundidade – rasa
  • 22.  Exame Físico: - Tipos de tecido – rico em tecido granulado podendo ou não haver tecido desvitalizado ou necrótico
  • 23.  Exame Físico: - Pele perilesional – hiperpigmentação
  • 24.  Exame Físico: - Dor – leve ou moderada, piora em pé - Exsudação – moderada a abundante, se infectada
  • 25. DIAGNÓSTICO  Clínico: - História: TVP, traumas - Presença de estase - Teste de sensibilidade: intacta ao swab de algodão – descarta neuropatia - Pulsos: intactos – descarta insuficiência arterial
  • 26. DIAGNÓSTICO  Métodos Não Invasivos: - Doppler de onda contínua - Duplex Scan - Plestimografia a ar
  • 27. TRATAMENTO  Nas úlceras venosas, a disfunção da bomba da panturrilha e a pressão venosa aumentada são os grandes problemas.  Tipos: - Farmacológico - Fisioterápico - Compressivo - Cirúrgico
  • 28. FARMACOLÓGICO  Pentoxifilina (Trental) - 400mg / dia - Adjunto no tratamento - Melhora as propriedades do fluxo sanguineo
  • 29. FISIOTERÁPICO  Drenagem venosa  Melhora a articulação e a função da bomba muscular  Favorecer a diminuição de atrofias musculares
  • 30. COMPRESSIVO  Aumenta o retorno venoso  Diminui o refluxo patológico durante deambulação  Aumenta o volume de ejeção durante a ativação dos músculos da panturrilha
  • 31. TRATAMENTO COMPRESSIVO COMPRESSIV  Bota de Unna
  • 34. CURATIVOS  Objetivos: - Manter ferida limpa - Remover excesso de exsudato - Permitir troca gasosa - Fornecer isolamento térmico - Torná-lo impermeável às basctérias - Isentá-lo de partículas e de tóxicos contaminadores - Permitir a remoção do curativo sem causar traumas
  • 35. TRATAMENTO CIRÚRGICO  Enxertia  Boa opção terapêutica para úlceras grandes em granulação, sem processo infeccioso  Encurta tempo de epitelização
  • 37. ÚLCERA ARTERIAL  Isquêmica  Ocorrem devido à perfusão tecidual inadequada para os membros inferiores, afetando as artérias de grande, médio e pequeno calibre.
  • 38. DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA  DAOP É causada pelo depósito de placas de gordura nas artérias dos membros inferiores (aterosclerose)  Esse estreitamento do vaso diminui a irrigação de sangue rico em oxigênio para a musculatura das pernas e dos pés
  • 39. DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA  O suprimento sanguíneo cutâneo não é adequado para atender às necessidades do metabolismo tecidual local e resulta em ruptura da pele.
  • 40. DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA A diminuição do aporte sangüíneo proveniente da isquemia, além da redução do fornecimento de oxigênio e nutrientes gera um retardo na resposta inflamatória, nas defesas imunológicas e nas demais fases do processo de cicatrização.
  • 41. DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA  Fatores de Risco: - Tabagismo - Obesidade - Diabetes mellitus (DM) - Hipertensão arterial sistêmica (HAS) - Dislipdemia * podem levar ao desenvolvimento generalizado e progressivo de placas ateroscleróticas.
  • 42. AVALIAÇÃO  Clínica: - Localização: região distal retro maleolar, calcâneo ou pododáctilos;
  • 43. AVALIAÇÃO  Clínica: - Dor: Muito dolorosa, com piora à elevação - Claudicação: intermitente - Exsudato: pouco exsudativa
  • 44. AVALIAÇÃO  Clínica: - Profundidade: presença de esfacelo ou escara; profunda envolvendo músculo e tendão
  • 45. AVALIAÇÃO  Clínica: - Bordas: regulares e arredondadas
  • 46. AVALIAÇÃO  Clínica: - Tipos de tecido: desvitalizado, amarelo ou preto, tipo esfacelo ou escara, tecido granulado pálido
  • 47. AVALIAÇÃO  Além das características da úlcera: - Claudicação intermitente - Dor em repouso - Alterações da biomecânica - Ausência ou diminuição do pulso pedioso tibial posterior e poplíteo
  • 48. AVALIAÇÃO  Além das características da úlcera: - Palidez à elevação das pernas - Pés frios com presença de cianose - Ausência de pêlos - Alteração do crescimento ungueal
  • 49. DIAGNÓSTICO  Diferencial: - Eco-Doppler - Angiorressonância magnética - Arteriografia
  • 50. TRATAMENTO  Objetivos: - “Não fazer mal” - Evitar bandagens compressivas – restringem o fluxo sanguíneo - Evitar medicamentos tópicos sensibilizantes - Remover pressão – área de ruptura de pele
  • 51. TRATAMENTO  Reduzir fatores de risco: - abolir o fumo - controlar HAS e DM - controle rígido da dislipidemia - manter IMC = 20 a 25 kg/m2 - uso de anti-plaquetário
  • 52. TRATAMENTO  Melhorar a circulação colateral - Exercícios aeróbicos de rotina (na ausência de lesão) - Evitar traumas - Evitar bandagens apertadas.
  • 53. CUIDADOS - Após higiene dos pés, secar bem a região interdigital - Hidratação da pele, menos na região interdigital - Proteção - Aquecimento
  • 54. CUIDADOS - Corte de unha na forma reta - Não cortar as cutículas - Curativos adequados, de acordo com avaliação da ferida - Em presença de necrose ou gangrena, rever primeiro qual será o tratamento empregado:
  • 55. TRATAMENTO  Cirúrgico: - A reconstrução arterial é realizada para preservação do membro e para tratamento da claudicação intermitente - Enxertia - Angioplastia
  • 56. ÚLCERA VENOSA X ARTERIAL Indicador Venosa Arterial Localização Terço inferior da Dedos, pés, perna calcanhar, Maléolo medial lateral da perna Evolução Lenta Rápida Profundidade Superficial Profunda Leito Vermelho vivo, Pálido, com pode ter esfacelo esfacelo ou escara Bordos Irregulares Bem definidas
  • 57. ÚLCERA VENOSA X ARTERIAL Indicador Venosa Arterial Tamanho Grande Relativamente pequena Exsudato Moderado a Mínimo abundante Edema Presente Ausente Dor Variada - pouca Extrema Pulsos Presentes Reduzidos ou ausentes
  • 58. ÚLCERA VENOSA X ARTERIAL Indicador Venosa Arterial Mudanças nas Dermatite Brilhante, fria pernas Varizes Unhas espessas Eczema Redução pêlos Cicatrizes Patologias TVP DM Flebite HAS Varizes Tabagismo Sedentarismo Arteriosclerose Hist. familiar
  • 59. ÚLCERAS DIABÉTICAS  Perfazem mais da metade das amputações de membros inferiores  Alto gasto  60 a 70% dos pacientes diabéticos têm neuropatia diabética
  • 60. ÚLCERAS DIABÉTICAS  Etiologia - Combinação de isquemia e neuropatia - Neuropatia motora – leva à degeneração dos pequenos músculos do pé - Redução da sensibilidade aos sinais iniciais de inflamação
  • 61. ÚLCERAS DIABÉTICAS  Quadro Clínico: - Localização: Região plantar do pé
  • 62. ÚLCERAS DIABÉTICAS  Quadro clínico: - Profundidade: profunda
  • 63. ÚLCERAS DIABÉTICAS  Quadro clínico: - Tipo de tecido: brilhante
  • 64. ÚLCERAS DIABÉTICAS  Quadro clínico: - Dor: geralmente indolor - Pulsos: tibial posterior e dorsal do pé podem estar ausentes, porém, poplíteo forte pode ser encontrado
  • 65. DIAGNÓSTICO  Teste monofilamento
  • 66. TRATAMENTO  Prevenção: possível reduzir número de amputações  Autocuidado  Cuidados com os pés: - Inspecionar os pés diariamente - Lavar os pés, secando-os cuidadosamente - Verificar interior dos sapatos - Hidratação da pele
  • 67.
  • 68. O manejo das úlceras das extremidades inferiores requer uma abordagem interdisciplinar, por profissionais que analisem o problema por variados, e às vezes, conflitantes, pontos de vista.  Paraque a equipe trabalhe efetivamente, cada membro deve entender o que os outros estão fazendo. A comunicação proporcionará resultados gratificantes, e o mais importante, também para o paciente.
  • 83. IMPORTANTE! IMPORTANTE  Adotar atitudes positivas  Dar explicações claras sobre o tratamento e o prognóstico  Promover a participação do paciente e/ou familiares  Evitarcomentários desnecessários em relação à doença ou ao tratamento  Definir tratamento individualizado
  • 84. Talvez meio caminho andado seja a gente acreditar no que faz, Mas acima de tudo, o que mais incentiva, que mais nos valoriza – e também mais nos torna conscientes de nossa responsabilidade – é saber que outros crêem em nós. E não há palavras que descrevam o que sentimos ao saber dos sacrifícios a que eles se impõem por crerem não apenas em nós, mas também no que cremos.” Albert Einstein