O documento descreve conceitos de eletrostática como carga elétrica, condutores e isolantes, processos de eletrização, lei de Coulomb, eletroscópio e experimentos realizados com um gerador de Van de Graaff.
11. Portadores de Cargas Os portadores de carga elétrica são: elétrons - que transportam carga negativa Íons - Cátions transportam cargas positivas Ânions cargas negativas
12.
13. Condutores elétricos São materiais que apresentam portadores de cargas elétricas (elétrons ou íons) quase livres, o que facilita a mobilidade dos mesmos em seu interior. São considerados bons condutores, materiais com alto número de portadores de cargas elétricas livres e que apresentam alta mobilidade desses portadores de cargas elétricas.
14.
15. Isolantes ou dielétricos Os materiais isolantes se caracterizam por não apresentar portadores de cargas elétricas livres para movimentação. Nesses materiais, a mobilidade dos portadores de cargas elétricas é praticamente nula, ficando os mesmos praticamente fixos no seu interior. Exemplos: borracha, madeira, água pura, etc
19. Por atrito Foi o primeiro processo de eletrização conhecido. Quando duas substâncias de naturezas diferentes são atritadas, ambas se eletrizam.
20.
21. Após a eletrização corpos adquirem cargas de sinais opostos;QLã = - QVidro
22. Por indução Quando um corpo neutro é colocado próximo de um corpo eletrizado, sem que haja contato entre eles, o corpo neutro se eletriza. Esse fenômeno é chamado indução eletrostática.
23. Eletrostática Característica da eletrização por indução: Necessidade de indutor previamente eletrizado (INDUTOR).
24. Por contato Quando um corpo neutro é colocado em contato com um corpo eletrizado o corpo neutro se eletriza
25.
26.
27. Eletrostática Fio Terra Fio Terra O Fio Terra ->Quando um corpo eletrizado é ligado á Terra por um caminho condutor ele se descarrega Q < 0 Q > 0
28. Eletrostática A série triboelétrica foi criada pra classificar os materiais que se eletrizam por atrito, quanto à facilidade de trocarem cargas elétricas. Série triboelétrica é portanto o termo utilizado para designar uma listagem de materiais em ordem crescente quanto à possibilidade de perder elétrons.
29. Pele humana secaCouroPele de coelhoVidroCabelo humanoFibra sintética (nylon)LãChumboPele de gatoSedaAlumínioPapelAlgodãoAçoMadeiraÂmbarBorracha duraNíquel, Cobre,Latão, Prata,Ouro, Platina,PoliésterIsoporFilme PVC ('magipack')PoliuretanoPolietileno ('fita adesiva')PolipropilenoVinil (PVC)SiliconeTeflon Séries triboelétricas - + Vidro cabelo Lã Seda Algodão Madeira Âmbar Enxofre Metais Inseto no âmbar Anéis de platina
30. Eletrostática - + Série Triboelétrica ... vidro, lã, pele de ovelha, seda, algodão, âmbar, enxofre, ... Exemplo: Seda x Âmbar Seda x Vidro Seda (+) e Âmbar (-) Seda (-) e Vidro (+)
31. Exercício Dada a série triboelétrica: vidro – lã – algodão – enxofre, e estando inicialmente neutros, podemos afirmar que: a) atritando vidro com enxofre, ambos adquirem cargas positivas. b) atritando lã com algodão, ambos adquirem cargas negativas. c) atritando vidro com algodão, o vidro adquire carga negativa e o algodão carga positiva. d) atritando lã com enxofre, a lã adquire carga positiva e o enxofre carga negativa. e) atritando vidro com lã, o vidro adquire carga negativa e a lã carga positiva.
32.
33. PRÍNCIPIO DE CONSERVAÇÃO DA CARGA ELÉTRICA Carga elétrica não se cria, não se perde, apenas se transfere Num sistema eletricamente isolado, a soma das cargas elétricas é constante.
35. Eletrostática - EXERCÍCIOS 1) (PUC-SP) Duas esferas A e B, metálicas e idênticas, estão carregadas com cargas respectivamente iguais a 16C e 4C. Uma terceira esfera X, metálica e idêntica às anteriores, está inicialmente descarregada. Coloca-se X em contato com A. Em seguida, esse contato é desfeito e a esfera X é colocada em contato com B. Supondo-se que não haja troca de cargas elétricas com o meio exterior, a carga final de X é de: 8 C b) 6 C c) 4 C d) 3 C e) nula
38. 2) Duas esferas condutoras idênticas A e B têm cargas elétricas respectivamente iguais a QA = – 4Q e QB = + 14Q. Quais serão suas cargas elétricas finais, após terem sido colocadas em contato? Resolução: Sendo suas cargas elétricas finais Q’A e Q’B iguais, pois eles são idênticos (mesmas dimensões), e pelo princípio da conservação das cargas elétricas, temos: Q’A + Q’B = QA + QB = – 4Q + 14 Q = + 10Q = + 5Q 2 2 2
39.
40.
41. Quantidade de carga elétrica 𝟏𝟎−𝟏𝟗 C 𝟏𝟎−𝟏𝟗 C Onde: Q é a quantidade de carga elétrica N é o número de partículas e eé a carga elementar
42. Exemplo 1 Um corpo neutro ganha 2●1012 elétrons. Qual é a nova carga desse corpo? Q = n ∙𝒆 Q= 2●1012●1,6●10−19 Q= 3,2●𝟏𝟎−𝟕 C -
43. Exemplo 2 Um bloco de ferro inicialmente neutro perde 15●1020 elétrons. Qual é a nova carga desse corpo? Q = n ∙𝒆 Q= 15●1020●1,6●10−19 Q= 24●𝟏𝟎 + Q= 240 C
44. Exemplo 3 Uma esfera está inicialmente com 5●106 prótons em excesso, quando ganha 2●106 elétrons. Qual é a nova carga desse corpo? Q = n ∙𝒆 Q= (+5●106−2●106)●1,6●10−19 Q= +3●𝟏𝟎𝟔●1,6●𝟏𝟎−𝟏𝟗 + Q= 4,8●10−13C
45. Lei de Coulomb Charles Coulomb mediu as forças eléctricas entre duas pequenas esferas carregadas Ele descobriu que a força dependia do valor das cargas e da distância entre elas
46. LEI DE COULOMB Q Q 1 2 F F + + d Q Q 1 - 2 - F F d Q Q 2 1 - F F + d
47. F z K=Constate eletrostática Q Q = . K 1 2 1 K Q Q 1 . . F = 1 2 2 d 2 d K Q Q . . F = 1 2 2 d
48. Q Q K Q Q 2 . 1 . F = d 1 2 + + 2 d 1 Q Q 1 2 K Q Q 14 2d . . F = + + 1 2 d 2 Q Q 1 2 19 K Q Q 3d . . F = + + 1 d 2 3 F = F = 1/4F 1/9F 3 2 1 1
49. Q Q K Q Q 2 1 . . = F d 1 + + d 2 1 Q Q 1 2 Q Q 4.K d/2 . . F = + + 1 d 2 2 Q Q 2 1 9.K Q Q d/3 . . F = + + 1 2 2 d 3 F = F = 4F 9F 3 2 1 1
50. Q Q K Q Q 2 . 1 . F = d 1 2 + + 2 d 1 2Q Q 2 1 2K Q Q d . . + F = + 2 1 2 d 2 3Q Q 2 1 d 3K Q Q + + . . F = 2 1 d 2 3 F = F = 2F 3F 3 2 1 1
56. TRABALHO DA FORÇA ELÉTICA Q > 0 q > 0 F + + SENTIDO NATURAL DO DESLOCMENTO >0 Q > 0 q < 0 F + + SENTIDO NATURAL DO FORÇADO <0
57. A C B = = C B A O Trabalho não depende da trajetória.
58. Q q F B d A d A AB F.d AB = AB q.K Q.(1 – 1) = AB d d A B
59. Q q F ∞ B d A d A AB 0 q.K Q.(1 – 1) = ∞ A d d A B q.K .Q Podemos afirmar que esse é o maior trabalho da força elétrica, para deslocar uma carga do ponto A até o infinito = ∞ A d A
60. ENERGIA PONTENCIALELÉTRICA 0 = q.K Q.(1 – 1 ) q.K .Q ∞ A = ∞ A d d A d B A Sendo EpB = 0 por considerar o infinito como referencial 0 E E - = ∞ A P P A B E q.K .Q E = = ∞ A P P A A d A
61.
62. POTENCIAL ELÉTRICO A grandeza escalar potencial elétrico é definida como a energia potencialelétrica por unidade de carga.Colocando-se uma carga q num ponto A de um campo elétrico de uma carga puntiforme Q, adquire uma energia potencial elétrica EpA. A relação potencial, energia potencial elétrica e carga é:
63. E q.K .Q E = P V A = q P A A d A q.K .Q d E A K .Q = P V = A = d q q A A 1V K .Q 1 joule 1 volt V = = = d A 1coulomb A
64. POTENCIAL DE VÁRIAS CARGAS Q1 d1 Q2 P d2 d3 VP= V1 + V2 + V3 Q3 O POTENCIAL NUMA REGIÃO SOBRE A INFLUÊNCIA DE VÁRIOS CAMPOS É A SOMA DOS POTENCIAIS ELÉTRICOS GERADO POR ESSES CAMPOS
65. DIFERENÇA DE POTENCIAL (U) Q q F B A d AB E E - q.VA - q.VB = = A B P A P B A B { E = q.VA P q.(VA - VB) A = A E B = q.VB P B
66. DIFERENÇA DE POTENCIAL (U) q.(VA - VB) = A B UAB É chamado de diferença de potencial elétrica entre os pontos A e B (ddp) ou tensão elétrica entre os pontos A e B. AB U = q
67. VARIAÇÃO DO POTENCIAL AO LONGO DE UMA LINHA DE FORÇA Q A B C + Como dA<dB<dc, temos: VA >VB>VC K .Q V = d Percorrendo uma linha uma linha de força no seu sentido, encontramos sempre pontos de menor potencial. VA >VB>VC A B C
68. VARIAÇÃO DO POTENCIAL AO LONGO DE UMA LINHA DE FORÇA Q A B C - Como dA <dB<dc, temos: VA>VB>VC K .Q V = d Percorrendo uma linha de força no seu sentido, encontramos sempre pontos de menor potencial. VA >VB >VC A B C
69. DIFERENÇA DE POTENCIAL NUM CAMPO ELÉTRICO UNIFORME E q.(VA - VB) = A B F UAB q q.E.d = A d B q.E.d q.(VA - VB) VA = VB UAB= E.d
70. SUPEFÍCIE EQUIPOTENCIAL Numa superfície equipotencial as linhas de força são sempre perpendiculares às superfícies equipotenciais. VB VA VB VA