SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  25
Terra, um planeta em
            mudança
Princípios básicos do raciocínio
                      geológico
Que explicação para a extinção
dos dinossauros?
Cratera de Impacto




   O desaparecimento dos dinossauros poderia ser explicado pela queda de um meteorito, cuja
    cratera de impacto estaria situada junto ao golfo do México.

   A cratera tem cerca de 180 Km. À sua volta, existem rochas, vestígios do impacto, como por
    exemplo rochas vitrificadas, fragmentos e esférulas resultantes dessas rochas e ainda
    vestígios de um tsunami que se deve ter formado devido ao impacto numa zona marítima.
Erupção vulcânica




   Há cientistas que acreditam que o desaparecimento dos dinossauros se deveu a intensos
    fenómenos vulcânicos. Existem extensos mantos de lava em numerosas regiões do globo com
    cerca de 65M.a. São notáveis as lavas de Decão (Índia) que se supõe serem devidas à existência
    de uma fonte pontual geradora de actividade vulcânica.
Outra explicação…
   É preciso pensar na crise biológica no seu todo. É preciso pensar numa
    crise geral selectiva, pois numerosos grupos de animais e plantas
    atravessaram esse período sem qualquer perturbação.

   A maior parte dos dinossauros não se extinguiu no final da Era
    Mesozóica. Houve aparecimento e extinção de muitas espécies ao longo
    de todo o Jurássico e Cretácico. Parece mesmo que o Cretácico superior
    era já bastante pobre em dinossauros. Nos últimos 3M.a do Cretácico,
    aparentemente já só existia meia dezena de espécies de formas de
    grandes dimensões.

   O impacto meteorítico parece coincidir com o fim do Cretácico. Acresce
    ainda que as observações feitas Montana levaram à conclusão que 64%
    das espécies de vertebrados sobreviveram.

   Certos cientistas atribuem a crise do Cretácico a um importante recuo das
    águas marinhas, pois o nível da água do mar desceu 150 metros. Devido
    ao aumento das áreas continentais emersas, pode ter havido mudanças
    climáticas fatais para um grande número de espécies.
Catastrofismo
   Princípio segundo o
    qual     as   estruturas
    terrestres        foram
    produzidas por grandes
    catástrofes.    Através
    das          catástrofes
    também era explicada
    a extinção de algumas
    espécies.


                               Georges Cuvier (1769-1832)
                               Pai da Paleontologia
Catastrofismo
Uniformitarismo -Uniformismo
   Princípio segundo o
    qual    os    processos
    externos e internos
    actuais são os mesmos
    que actuaram ao longo
    da maior parte da
    História da Terra.




                              James Hutton (1726-1797)
                              Pai da Geologia Moderna
Uniformitarismo
Terra, um planeta em
            mudança
       Mobilismo geológico
Teoria da Deriva dos Continentes
   Alguns cientistas, incluindo Alfred Wegener,
    admitiram que os continentes já estiveram unidos,
    há cerca de 250 m.a num supercontinente chamado
    Pangeia, rodeado por um oceano chamado
    Pantalassa.

   Esse supercontinente ter-se-ia fragmentado em 2
    continentes: a Norte, a Laurásia e outro, a Sul, a
    Gonduana.
Teoria da Deriva dos Continentes
   Admite-se que a Índia, há 70 M.a, se terá separado do
    continente africano e deslocado para Norte até chocar com a
    Ásia. Hoje a ligação com da Ásia com a Índia é marcada pelas
    grandes montanhas dos Himalaias, resultantes da elevação e
    deformação dos sedimentos que se tinham depositado nas
    margens continentais antes da colisão.

   Admite-se que a América do Norte e a América do Sul estiveram
    separadas, o que só há cerca de 2 a 3 M.a se formou o istmo do
    Panamá o que permitiu a migração dos animais entre a América
    do Norte e a América do Sul.
Argumentos que
apoiam a Deriva dos
Continentes
Da Deriva dos Continentes à
Tectónica de Placas
   Wegener sugeriu que os continentes deslizavam sobre os
    fundos oceânicos. Mas seria impossível deslocá-la sem que se
    fracturasse. Ainda não se conhecia os fundos oceânicos.
   Em 1885, foi relevada a existência de montanhas submarinas.
    Durante as guerras mundiais, confirmou-se a existência de
    cadeias montanhosas contínuas em todos os oceanos.
    Designam-se por cadeias (cristas) médio-oceânicas.
   Foram também descobertas depressões profundas – fossas
    oceânicas.
Da Deriva dos Continentes à
      Tectónica de Placas
   Em 1962, constatou-se que as montanhas de um dos lados do rifte eram
    um perfeito espelho das que existiam do outro lado. Hess concluiu que a
    zona de rifte era um local por onde o magma proveniente do interior da
    Terra era expelido, estando a crusta a ser continuamente formada.
Da Deriva dos Continentes à
Tectónica de Placas
   A partir dos registos fósseis existentes nas margens do Atlântico,
    Hess inferiu a idade do início de abertura deste oceano. Sugeriu
    que o fundo oceânico se devia ter expandido a uma velocidade
    de 1cm/ano para cada lado da crista.

   Como a formação contínua de crusta oceânica implicaria a
    expansão do planeta como um balão e seria impossível. Foi
    sugerido que a crusta oceânica seria destruída ao longo das
    fossas oceânicas.

   Assim a crusta terrestre encontrar-se-ia em constante formação e
    destruição.
Contributos para a Teoria da
Tectónica de Placas
   A constatação da existência de dorsais médio-oceânicas;
   A diminuta idade das rochas da crusta oceânica quando
    comparadas com as da crusta continental;
   A descoberta de que a camada de sedimentos que se
    acumulava nosobre o fundo do oceano pacífico era muito mais
    fina do que o esperado (considerando que esse oceano se teria
    formado, hipoteticamente há 4000 M.a) tornando-se mais
    espessa à medida que aumenta a distância ao rifte;
   A hipótese de expansão dos fundos oceânicos, segundo a qual
    a crusta oceânica é formada nas zonas de rifte e reciclada nas
    zonas de subducção;
   A grande incidência da actividade sísmica e vulcânica em
    determinados locais.
Teoria da Tectónica de Placas
   Teoria que postula a existência de uma zona terrestre (a litosfera)
    sólida, fragmentadas em placas litosféricas ou tectónicas, que se
    encontram em constante movimento.
Localização da Litosfera e Astenosfera
A litosfera inclui todo o
material até os 100Km
de          profundidade,
contendo      a     crusta
(oceância e continental)
e    parte    do    manto
superior. Todo o material
se encontra no estado
sólido.     A       crusta
continental     é    mais
espessa, menos densa,
composta por rochas
ácidas enquanto que a
crusta oceânica é pouco
espessa, mais densa e
composta por rochas
básicas.



A astenosfera localiza-se por baixo da litosfera, no manto superior, entre os 100 e
os 350Km de profundidade. O material encontra-se parcialmente fundido, cerca de
2%, o suficiente para possuir um comportamento plástico. A plasticidade da
astenosfera é capaz de suportar a mobilidade da litosfera que se apresenta dividida
em placas litosféricas que flutuam sobre as astenosfera.
Limites de placas
   Limites convergentes – as placas colidem uma
    com a outra;
   Limites divergentes – as placas deslocam-se,
    afastando-se uma da outra;
   Limites conservativos – as placas deslizam
    horizontalmente uma relativamente à outra.
Limites
convergentes
Limites divergentes
   Este tipo de limite pode ser
    denominado por rifte. Corresponde
    a locais onde as placas se afastam
    e nova crusta é formada por
    magma que ascende do manto
    através de vulcões submarinos,
    como no caso dos Açores.


   Em África existe um rifte
    continental – Vale do Rifte Africano
    que está a promover a divisão do
    continente africano, levando à
    formação, nesse local, de um
    oceano.
Limites conservativos
Nos limites conservativos, as
placas deslizam horizontalmente,
uma em relação à outra. Este
movimento causa grande atrito,
com intensa actividade sísmica.


Não existe fusão de material não
estando associados fenómenos
vulcânicos. O elevado número de
sismos na região da Califórnia está
associado a limites conservativos.
Correntes de Convecção




   Segundo muitos autores, o movimento das placas tectónicas deve-se às
    correntes de convecção. No manto, as elevadas temperaturas
    aumentam a plasticidade dos materiais e permitem a subida de material
    quente (menos denso) do interior da Terra. Na astenosfera, esse
    material desloca-se horizontalmente e desce um pouco por todo o
    manto, definindo uma corrente de convecção.
Consequências da Tectónica de
Placas
   Formação de cadeias montanhosas – o choque entre duas
    placas está na origem da formação de montanhas. Ex.
    Himalaias.

   Deformação de materiais – as forças que actuam sobre as
    massas rochosas podem causar-lhes deformações, tais como
    dobras, falhas e metamorfismo;

   Distribuição dos seres vivos – ao moverem-se e ao moldarem o
    relevo, as placas podem aproximar ou afastar as populações de
    seres vivos, contribuindo para o mecanismo da evolução das
    espécies. A abertura de um oceano pode isolar grupos de seres
    vivos. As populações podem tornar-se frágeis, chegando
    algumas delas a extinguir-se.

Contenu connexe

Tendances

Resumo sismologia e estrutura interna da terra
Resumo   sismologia e estrutura interna da terraResumo   sismologia e estrutura interna da terra
Resumo sismologia e estrutura interna da terraHugo Martins
 
Geologia geral selecionado
Geologia geral selecionadoGeologia geral selecionado
Geologia geral selecionadoNilton Goulart
 
Estrutura Interna da Terra
Estrutura Interna da TerraEstrutura Interna da Terra
Estrutura Interna da Terracleiton denez
 
Geologia 12 - tema 1
Geologia 12 - tema 1Geologia 12 - tema 1
Geologia 12 - tema 1geologia 12
 
Mobilidade Geológica
Mobilidade GeológicaMobilidade Geológica
Mobilidade GeológicaTânia Reis
 
Tectônica de placas
Tectônica de placasTectônica de placas
Tectônica de placaskarolpoa
 
BioGeo10-mobilismo geológico
BioGeo10-mobilismo geológicoBioGeo10-mobilismo geológico
BioGeo10-mobilismo geológicoRita Rainho
 
Terra um planeta em mudança
Terra um planeta em mudançaTerra um planeta em mudança
Terra um planeta em mudançaIsabel Lopes
 
A dinâmicas do Planeta Terra - Geografia
A dinâmicas do Planeta Terra - GeografiaA dinâmicas do Planeta Terra - Geografia
A dinâmicas do Planeta Terra - GeografiaPositivo e Sesi
 
geologia introdução
geologia introduçãogeologia introdução
geologia introduçãoRenata Nunes
 
Formação dos continentes
Formação dos continentesFormação dos continentes
Formação dos continentesNaira Delazari
 
Estruturas e formas do planeta terra
Estruturas e formas do planeta terraEstruturas e formas do planeta terra
Estruturas e formas do planeta terrardbtava
 

Tendances (20)

Resumo sismologia e estrutura interna da terra
Resumo   sismologia e estrutura interna da terraResumo   sismologia e estrutura interna da terra
Resumo sismologia e estrutura interna da terra
 
Geologia geral
Geologia geralGeologia geral
Geologia geral
 
Geologia geral selecionado
Geologia geral selecionadoGeologia geral selecionado
Geologia geral selecionado
 
Formacao terra
Formacao terraFormacao terra
Formacao terra
 
Estrutura Interna da Terra
Estrutura Interna da TerraEstrutura Interna da Terra
Estrutura Interna da Terra
 
Geologia 12 - tema 1
Geologia 12 - tema 1Geologia 12 - tema 1
Geologia 12 - tema 1
 
Estruturadaterra
EstruturadaterraEstruturadaterra
Estruturadaterra
 
Mobilidade Geológica
Mobilidade GeológicaMobilidade Geológica
Mobilidade Geológica
 
Aula Geologia
Aula Geologia Aula Geologia
Aula Geologia
 
Tectônica de placas
Tectônica de placasTectônica de placas
Tectônica de placas
 
Geologia
GeologiaGeologia
Geologia
 
BioGeo10-mobilismo geológico
BioGeo10-mobilismo geológicoBioGeo10-mobilismo geológico
BioGeo10-mobilismo geológico
 
Terra um planeta em mudança
Terra um planeta em mudançaTerra um planeta em mudança
Terra um planeta em mudança
 
A dinâmicas do Planeta Terra - Geografia
A dinâmicas do Planeta Terra - GeografiaA dinâmicas do Planeta Terra - Geografia
A dinâmicas do Planeta Terra - Geografia
 
geologia introdução
geologia introduçãogeologia introdução
geologia introdução
 
Formação dos continentes
Formação dos continentesFormação dos continentes
Formação dos continentes
 
Geologia
GeologiaGeologia
Geologia
 
Evolução da terra
Evolução da terraEvolução da terra
Evolução da terra
 
Introdução à geomorfologia aula 1
Introdução à geomorfologia aula 1Introdução à geomorfologia aula 1
Introdução à geomorfologia aula 1
 
Estruturas e formas do planeta terra
Estruturas e formas do planeta terraEstruturas e formas do planeta terra
Estruturas e formas do planeta terra
 

Similaire à Terra, um planeta em mudança

Similaire à Terra, um planeta em mudança (20)

Geomorfologia brasileira recursos minerais
Geomorfologia brasileira   recursos mineraisGeomorfologia brasileira   recursos minerais
Geomorfologia brasileira recursos minerais
 
Abalos Sismicos No Brasil E No Mundo
Abalos Sismicos No Brasil E No MundoAbalos Sismicos No Brasil E No Mundo
Abalos Sismicos No Brasil E No Mundo
 
CN: A tectonica de placas
CN: A tectonica de placasCN: A tectonica de placas
CN: A tectonica de placas
 
Resumo 3º módulo
Resumo 3º móduloResumo 3º módulo
Resumo 3º módulo
 
3 tectónica de placas
3   tectónica de placas3   tectónica de placas
3 tectónica de placas
 
"A Gênese", cap. 7.
 "A Gênese",  cap. 7. "A Gênese",  cap. 7.
"A Gênese", cap. 7.
 
Aula 2 tectonica placas
Aula 2 tectonica placasAula 2 tectonica placas
Aula 2 tectonica placas
 
Tectônica global
Tectônica globalTectônica global
Tectônica global
 
Teroria da deriva continental
Teroria da deriva continentalTeroria da deriva continental
Teroria da deriva continental
 
Teroria da deriva continental
Teroria da deriva continentalTeroria da deriva continental
Teroria da deriva continental
 
Dinamica interna
Dinamica internaDinamica interna
Dinamica interna
 
Geologia
Geologia Geologia
Geologia
 
Formação dos Continentes
Formação dos ContinentesFormação dos Continentes
Formação dos Continentes
 
Deriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placasDeriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placas
 
Separação dos continentes
Separação dos continentes Separação dos continentes
Separação dos continentes
 
Margens oceanicass
Margens oceanicassMargens oceanicass
Margens oceanicass
 
Biologia 10º ano
Biologia 10º anoBiologia 10º ano
Biologia 10º ano
 
Deriva Continental vs Tectónica de Placas....
Deriva Continental vs Tectónica de Placas....Deriva Continental vs Tectónica de Placas....
Deriva Continental vs Tectónica de Placas....
 
Deriva continental.ppt
Deriva  continental.pptDeriva  continental.ppt
Deriva continental.ppt
 
Deriva continental e Tectônica de Placas.pptx
Deriva continental e Tectônica de Placas.pptxDeriva continental e Tectônica de Placas.pptx
Deriva continental e Tectônica de Placas.pptx
 

Dernier

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 

Dernier (20)

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 

Terra, um planeta em mudança

  • 1. Terra, um planeta em mudança Princípios básicos do raciocínio geológico
  • 2. Que explicação para a extinção dos dinossauros?
  • 3. Cratera de Impacto  O desaparecimento dos dinossauros poderia ser explicado pela queda de um meteorito, cuja cratera de impacto estaria situada junto ao golfo do México.  A cratera tem cerca de 180 Km. À sua volta, existem rochas, vestígios do impacto, como por exemplo rochas vitrificadas, fragmentos e esférulas resultantes dessas rochas e ainda vestígios de um tsunami que se deve ter formado devido ao impacto numa zona marítima.
  • 4. Erupção vulcânica  Há cientistas que acreditam que o desaparecimento dos dinossauros se deveu a intensos fenómenos vulcânicos. Existem extensos mantos de lava em numerosas regiões do globo com cerca de 65M.a. São notáveis as lavas de Decão (Índia) que se supõe serem devidas à existência de uma fonte pontual geradora de actividade vulcânica.
  • 5. Outra explicação…  É preciso pensar na crise biológica no seu todo. É preciso pensar numa crise geral selectiva, pois numerosos grupos de animais e plantas atravessaram esse período sem qualquer perturbação.  A maior parte dos dinossauros não se extinguiu no final da Era Mesozóica. Houve aparecimento e extinção de muitas espécies ao longo de todo o Jurássico e Cretácico. Parece mesmo que o Cretácico superior era já bastante pobre em dinossauros. Nos últimos 3M.a do Cretácico, aparentemente já só existia meia dezena de espécies de formas de grandes dimensões.  O impacto meteorítico parece coincidir com o fim do Cretácico. Acresce ainda que as observações feitas Montana levaram à conclusão que 64% das espécies de vertebrados sobreviveram.  Certos cientistas atribuem a crise do Cretácico a um importante recuo das águas marinhas, pois o nível da água do mar desceu 150 metros. Devido ao aumento das áreas continentais emersas, pode ter havido mudanças climáticas fatais para um grande número de espécies.
  • 6. Catastrofismo  Princípio segundo o qual as estruturas terrestres foram produzidas por grandes catástrofes. Através das catástrofes também era explicada a extinção de algumas espécies. Georges Cuvier (1769-1832) Pai da Paleontologia
  • 8. Uniformitarismo -Uniformismo  Princípio segundo o qual os processos externos e internos actuais são os mesmos que actuaram ao longo da maior parte da História da Terra. James Hutton (1726-1797) Pai da Geologia Moderna
  • 10. Terra, um planeta em mudança Mobilismo geológico
  • 11. Teoria da Deriva dos Continentes  Alguns cientistas, incluindo Alfred Wegener, admitiram que os continentes já estiveram unidos, há cerca de 250 m.a num supercontinente chamado Pangeia, rodeado por um oceano chamado Pantalassa.  Esse supercontinente ter-se-ia fragmentado em 2 continentes: a Norte, a Laurásia e outro, a Sul, a Gonduana.
  • 12. Teoria da Deriva dos Continentes  Admite-se que a Índia, há 70 M.a, se terá separado do continente africano e deslocado para Norte até chocar com a Ásia. Hoje a ligação com da Ásia com a Índia é marcada pelas grandes montanhas dos Himalaias, resultantes da elevação e deformação dos sedimentos que se tinham depositado nas margens continentais antes da colisão.  Admite-se que a América do Norte e a América do Sul estiveram separadas, o que só há cerca de 2 a 3 M.a se formou o istmo do Panamá o que permitiu a migração dos animais entre a América do Norte e a América do Sul.
  • 13. Argumentos que apoiam a Deriva dos Continentes
  • 14. Da Deriva dos Continentes à Tectónica de Placas  Wegener sugeriu que os continentes deslizavam sobre os fundos oceânicos. Mas seria impossível deslocá-la sem que se fracturasse. Ainda não se conhecia os fundos oceânicos.  Em 1885, foi relevada a existência de montanhas submarinas. Durante as guerras mundiais, confirmou-se a existência de cadeias montanhosas contínuas em todos os oceanos. Designam-se por cadeias (cristas) médio-oceânicas.  Foram também descobertas depressões profundas – fossas oceânicas.
  • 15. Da Deriva dos Continentes à Tectónica de Placas  Em 1962, constatou-se que as montanhas de um dos lados do rifte eram um perfeito espelho das que existiam do outro lado. Hess concluiu que a zona de rifte era um local por onde o magma proveniente do interior da Terra era expelido, estando a crusta a ser continuamente formada.
  • 16. Da Deriva dos Continentes à Tectónica de Placas  A partir dos registos fósseis existentes nas margens do Atlântico, Hess inferiu a idade do início de abertura deste oceano. Sugeriu que o fundo oceânico se devia ter expandido a uma velocidade de 1cm/ano para cada lado da crista.  Como a formação contínua de crusta oceânica implicaria a expansão do planeta como um balão e seria impossível. Foi sugerido que a crusta oceânica seria destruída ao longo das fossas oceânicas.  Assim a crusta terrestre encontrar-se-ia em constante formação e destruição.
  • 17. Contributos para a Teoria da Tectónica de Placas  A constatação da existência de dorsais médio-oceânicas;  A diminuta idade das rochas da crusta oceânica quando comparadas com as da crusta continental;  A descoberta de que a camada de sedimentos que se acumulava nosobre o fundo do oceano pacífico era muito mais fina do que o esperado (considerando que esse oceano se teria formado, hipoteticamente há 4000 M.a) tornando-se mais espessa à medida que aumenta a distância ao rifte;  A hipótese de expansão dos fundos oceânicos, segundo a qual a crusta oceânica é formada nas zonas de rifte e reciclada nas zonas de subducção;  A grande incidência da actividade sísmica e vulcânica em determinados locais.
  • 18. Teoria da Tectónica de Placas  Teoria que postula a existência de uma zona terrestre (a litosfera) sólida, fragmentadas em placas litosféricas ou tectónicas, que se encontram em constante movimento.
  • 19. Localização da Litosfera e Astenosfera A litosfera inclui todo o material até os 100Km de profundidade, contendo a crusta (oceância e continental) e parte do manto superior. Todo o material se encontra no estado sólido. A crusta continental é mais espessa, menos densa, composta por rochas ácidas enquanto que a crusta oceânica é pouco espessa, mais densa e composta por rochas básicas. A astenosfera localiza-se por baixo da litosfera, no manto superior, entre os 100 e os 350Km de profundidade. O material encontra-se parcialmente fundido, cerca de 2%, o suficiente para possuir um comportamento plástico. A plasticidade da astenosfera é capaz de suportar a mobilidade da litosfera que se apresenta dividida em placas litosféricas que flutuam sobre as astenosfera.
  • 20. Limites de placas  Limites convergentes – as placas colidem uma com a outra;  Limites divergentes – as placas deslocam-se, afastando-se uma da outra;  Limites conservativos – as placas deslizam horizontalmente uma relativamente à outra.
  • 22. Limites divergentes  Este tipo de limite pode ser denominado por rifte. Corresponde a locais onde as placas se afastam e nova crusta é formada por magma que ascende do manto através de vulcões submarinos, como no caso dos Açores.  Em África existe um rifte continental – Vale do Rifte Africano que está a promover a divisão do continente africano, levando à formação, nesse local, de um oceano.
  • 23. Limites conservativos Nos limites conservativos, as placas deslizam horizontalmente, uma em relação à outra. Este movimento causa grande atrito, com intensa actividade sísmica. Não existe fusão de material não estando associados fenómenos vulcânicos. O elevado número de sismos na região da Califórnia está associado a limites conservativos.
  • 24. Correntes de Convecção  Segundo muitos autores, o movimento das placas tectónicas deve-se às correntes de convecção. No manto, as elevadas temperaturas aumentam a plasticidade dos materiais e permitem a subida de material quente (menos denso) do interior da Terra. Na astenosfera, esse material desloca-se horizontalmente e desce um pouco por todo o manto, definindo uma corrente de convecção.
  • 25. Consequências da Tectónica de Placas  Formação de cadeias montanhosas – o choque entre duas placas está na origem da formação de montanhas. Ex. Himalaias.  Deformação de materiais – as forças que actuam sobre as massas rochosas podem causar-lhes deformações, tais como dobras, falhas e metamorfismo;  Distribuição dos seres vivos – ao moverem-se e ao moldarem o relevo, as placas podem aproximar ou afastar as populações de seres vivos, contribuindo para o mecanismo da evolução das espécies. A abertura de um oceano pode isolar grupos de seres vivos. As populações podem tornar-se frágeis, chegando algumas delas a extinguir-se.