3. Cratera de Impacto
O desaparecimento dos dinossauros poderia ser explicado pela queda de um meteorito, cuja
cratera de impacto estaria situada junto ao golfo do México.
A cratera tem cerca de 180 Km. À sua volta, existem rochas, vestígios do impacto, como por
exemplo rochas vitrificadas, fragmentos e esférulas resultantes dessas rochas e ainda
vestígios de um tsunami que se deve ter formado devido ao impacto numa zona marítima.
4. Erupção vulcânica
Há cientistas que acreditam que o desaparecimento dos dinossauros se deveu a intensos
fenómenos vulcânicos. Existem extensos mantos de lava em numerosas regiões do globo com
cerca de 65M.a. São notáveis as lavas de Decão (Índia) que se supõe serem devidas à existência
de uma fonte pontual geradora de actividade vulcânica.
5. Outra explicação…
É preciso pensar na crise biológica no seu todo. É preciso pensar numa
crise geral selectiva, pois numerosos grupos de animais e plantas
atravessaram esse período sem qualquer perturbação.
A maior parte dos dinossauros não se extinguiu no final da Era
Mesozóica. Houve aparecimento e extinção de muitas espécies ao longo
de todo o Jurássico e Cretácico. Parece mesmo que o Cretácico superior
era já bastante pobre em dinossauros. Nos últimos 3M.a do Cretácico,
aparentemente já só existia meia dezena de espécies de formas de
grandes dimensões.
O impacto meteorítico parece coincidir com o fim do Cretácico. Acresce
ainda que as observações feitas Montana levaram à conclusão que 64%
das espécies de vertebrados sobreviveram.
Certos cientistas atribuem a crise do Cretácico a um importante recuo das
águas marinhas, pois o nível da água do mar desceu 150 metros. Devido
ao aumento das áreas continentais emersas, pode ter havido mudanças
climáticas fatais para um grande número de espécies.
6. Catastrofismo
Princípio segundo o
qual as estruturas
terrestres foram
produzidas por grandes
catástrofes. Através
das catástrofes
também era explicada
a extinção de algumas
espécies.
Georges Cuvier (1769-1832)
Pai da Paleontologia
8. Uniformitarismo -Uniformismo
Princípio segundo o
qual os processos
externos e internos
actuais são os mesmos
que actuaram ao longo
da maior parte da
História da Terra.
James Hutton (1726-1797)
Pai da Geologia Moderna
11. Teoria da Deriva dos Continentes
Alguns cientistas, incluindo Alfred Wegener,
admitiram que os continentes já estiveram unidos,
há cerca de 250 m.a num supercontinente chamado
Pangeia, rodeado por um oceano chamado
Pantalassa.
Esse supercontinente ter-se-ia fragmentado em 2
continentes: a Norte, a Laurásia e outro, a Sul, a
Gonduana.
12. Teoria da Deriva dos Continentes
Admite-se que a Índia, há 70 M.a, se terá separado do
continente africano e deslocado para Norte até chocar com a
Ásia. Hoje a ligação com da Ásia com a Índia é marcada pelas
grandes montanhas dos Himalaias, resultantes da elevação e
deformação dos sedimentos que se tinham depositado nas
margens continentais antes da colisão.
Admite-se que a América do Norte e a América do Sul estiveram
separadas, o que só há cerca de 2 a 3 M.a se formou o istmo do
Panamá o que permitiu a migração dos animais entre a América
do Norte e a América do Sul.
14. Da Deriva dos Continentes à
Tectónica de Placas
Wegener sugeriu que os continentes deslizavam sobre os
fundos oceânicos. Mas seria impossível deslocá-la sem que se
fracturasse. Ainda não se conhecia os fundos oceânicos.
Em 1885, foi relevada a existência de montanhas submarinas.
Durante as guerras mundiais, confirmou-se a existência de
cadeias montanhosas contínuas em todos os oceanos.
Designam-se por cadeias (cristas) médio-oceânicas.
Foram também descobertas depressões profundas – fossas
oceânicas.
15. Da Deriva dos Continentes à
Tectónica de Placas
Em 1962, constatou-se que as montanhas de um dos lados do rifte eram
um perfeito espelho das que existiam do outro lado. Hess concluiu que a
zona de rifte era um local por onde o magma proveniente do interior da
Terra era expelido, estando a crusta a ser continuamente formada.
16. Da Deriva dos Continentes à
Tectónica de Placas
A partir dos registos fósseis existentes nas margens do Atlântico,
Hess inferiu a idade do início de abertura deste oceano. Sugeriu
que o fundo oceânico se devia ter expandido a uma velocidade
de 1cm/ano para cada lado da crista.
Como a formação contínua de crusta oceânica implicaria a
expansão do planeta como um balão e seria impossível. Foi
sugerido que a crusta oceânica seria destruída ao longo das
fossas oceânicas.
Assim a crusta terrestre encontrar-se-ia em constante formação e
destruição.
17. Contributos para a Teoria da
Tectónica de Placas
A constatação da existência de dorsais médio-oceânicas;
A diminuta idade das rochas da crusta oceânica quando
comparadas com as da crusta continental;
A descoberta de que a camada de sedimentos que se
acumulava nosobre o fundo do oceano pacífico era muito mais
fina do que o esperado (considerando que esse oceano se teria
formado, hipoteticamente há 4000 M.a) tornando-se mais
espessa à medida que aumenta a distância ao rifte;
A hipótese de expansão dos fundos oceânicos, segundo a qual
a crusta oceânica é formada nas zonas de rifte e reciclada nas
zonas de subducção;
A grande incidência da actividade sísmica e vulcânica em
determinados locais.
18. Teoria da Tectónica de Placas
Teoria que postula a existência de uma zona terrestre (a litosfera)
sólida, fragmentadas em placas litosféricas ou tectónicas, que se
encontram em constante movimento.
19. Localização da Litosfera e Astenosfera
A litosfera inclui todo o
material até os 100Km
de profundidade,
contendo a crusta
(oceância e continental)
e parte do manto
superior. Todo o material
se encontra no estado
sólido. A crusta
continental é mais
espessa, menos densa,
composta por rochas
ácidas enquanto que a
crusta oceânica é pouco
espessa, mais densa e
composta por rochas
básicas.
A astenosfera localiza-se por baixo da litosfera, no manto superior, entre os 100 e
os 350Km de profundidade. O material encontra-se parcialmente fundido, cerca de
2%, o suficiente para possuir um comportamento plástico. A plasticidade da
astenosfera é capaz de suportar a mobilidade da litosfera que se apresenta dividida
em placas litosféricas que flutuam sobre as astenosfera.
20. Limites de placas
Limites convergentes – as placas colidem uma
com a outra;
Limites divergentes – as placas deslocam-se,
afastando-se uma da outra;
Limites conservativos – as placas deslizam
horizontalmente uma relativamente à outra.
22. Limites divergentes
Este tipo de limite pode ser
denominado por rifte. Corresponde
a locais onde as placas se afastam
e nova crusta é formada por
magma que ascende do manto
através de vulcões submarinos,
como no caso dos Açores.
Em África existe um rifte
continental – Vale do Rifte Africano
que está a promover a divisão do
continente africano, levando à
formação, nesse local, de um
oceano.
23. Limites conservativos
Nos limites conservativos, as
placas deslizam horizontalmente,
uma em relação à outra. Este
movimento causa grande atrito,
com intensa actividade sísmica.
Não existe fusão de material não
estando associados fenómenos
vulcânicos. O elevado número de
sismos na região da Califórnia está
associado a limites conservativos.
24. Correntes de Convecção
Segundo muitos autores, o movimento das placas tectónicas deve-se às
correntes de convecção. No manto, as elevadas temperaturas
aumentam a plasticidade dos materiais e permitem a subida de material
quente (menos denso) do interior da Terra. Na astenosfera, esse
material desloca-se horizontalmente e desce um pouco por todo o
manto, definindo uma corrente de convecção.
25. Consequências da Tectónica de
Placas
Formação de cadeias montanhosas – o choque entre duas
placas está na origem da formação de montanhas. Ex.
Himalaias.
Deformação de materiais – as forças que actuam sobre as
massas rochosas podem causar-lhes deformações, tais como
dobras, falhas e metamorfismo;
Distribuição dos seres vivos – ao moverem-se e ao moldarem o
relevo, as placas podem aproximar ou afastar as populações de
seres vivos, contribuindo para o mecanismo da evolução das
espécies. A abertura de um oceano pode isolar grupos de seres
vivos. As populações podem tornar-se frágeis, chegando
algumas delas a extinguir-se.