Monografia paulo de_souza_montenegro_eng_seg_trabalho
O papel da APS na rede de atendimento às urgências
1. URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
JOÃO MAZZONCINI DE AZEVEDO MARQUES
26/09/2013
2. Objetivos da Aula
• Aspectos relevantes das urgências e
emergências na atenção primária à saúde
as ações relativas às
urgências/emergências na APS como uma
parte das redes de atenção à saúde do
SUS
o papel da APS na Rede de Atendimento
às Urgências
3. • Ao final da aula vocês devem ser capazes de
conceituar o que são as Redes de Atenção à
Saúde (RAS) do SUS
definir o que são emergências e urgências
descrever o papel da Rede de Atendimento
às Urgências dentro do SUS
conceituar o papel da APS dentro da Rede
de Atendimento às Urgências
4. • descrever os aspectos de estrutura física, de recursos humanos e
organizacionais necessários para os serviços de APS
desenvolverem ações de atendimento à demanda espontânea,
incluindo atendimento às urgências e emergências
• descrever os princípios da triagem por classificação de risco em
geral e do protocolo de Manchester – adaptado a APS – em
particular
• dar exemplos da aplicação do protocolo de Manchester para
classificação de risco de situações de urgência e emergência na
APS
• saber qual texto do Ministério da Saúde detalha esses aspectos
do atendimento à demanda espontânea e de
urgências/emergências na APS
5. Objetivos da Aula
• Aspectos relevantes das urgências e emergências
na atenção primária à saúde
as urgências/emergências na APS como
parte de redes de atenção à saúde
o papel da APS na Rede de Atendimento às
Urgências
manejo de algumas urgências/emergências
médicas na APS
7. • Emergência é todo caso em que há ameaça iminente
à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão
permanente, havendo necessidade de tratamento
médico imediato. Alguns exemplos de emergências
são a parada cardiorrespiratória, hemorragias
volumosas e infartos que podem levar a danos
irreversíveis e até ao óbito.
• Urgência é uma situação que requer assistência
rápida, no menor tempo possível, a fim de evitar
complicações e sofrimento. São exemplos de
urgência: dores abdominais agudas e cólicas renais.
8. CONCEITO DE REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE - MS 2010
PORTARIA GM/MS Nº 4.279 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010
“A Rede de Atenção à Saúde (RAS) é definida como
arranjos organizativos de ações e serviços de
saúde, de diferentes densidades tecnológicas, os
quais, integrados por meio de sistemas de apoio
técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a
integralidade do cuidado. “
9. ELEMENTOS DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
• A POPULAÇÃO E A REGIÃO DE SAÚDE
• A ESTRUTURA OPERACIONAL
• O MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE
FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE (2010)
10. • DA GESTÃO DA OFERTA
• PARA GESTÃO DE BASE POPULACIONAL
Necessidades de saúde conforme estratificação de riscos
crônicos
agudos
Cuidados de Saúde fornecidos em etapas (“stepped care models”)
Colaboração entre os níveis/serviços de atenção
cuidados para cada pessoa conforme diretrizes pactuadas
aproximação entre serviços (presencial e virtual, apoio matricial)
baseadas em evidências científicas
negociando as preferências de cada pessoa
ADAPTADO DE MENDES (2011)
ELEMENTOS DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
11. Complexo Regulador
Registro Eletrônico em
Saúde
Sistema de Transporte em
Saúde
Sistema de Apoio Diagnóstico e
Terapêutico
Sistema de Assistência
Farmacêutica
Teleassistência
Sistema de Informação em
Saúde
Vigilânciaemsaúde
SISTEMAS
DEAPOIO
SISTEMAS
LOGÍSTICOS
ESTRUTURA OPERACIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
RededeAtençãoPsicossocial
RededeAtençãoEspecializadaAmbulatoriale
Hospitalar
RededeAtençãoásUrgências
(Condiçõesagudas)
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
POPULAÇÃO DE UMA
REGIÃO DE SAÚDE
12. Marcos Legais das Redes de Atenção às Urgências
• Portaria nº 2.048/GM, de 05/11/2002 (Regulamenta o atendimento das urgências e
emergências)
• Portaria nº 1.863/GM, de 29/09/2003 (Institui a Política Nacional de Atenção às
Urgências, a ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as
competências das três esferas de gestão)
• Portaria nº 1.864/GM, de 29/09/2003 (Institui o componente pré-hospitalar móvel da
Política Nacional de Atenção às Urgências, por intermédio da implantação de Serviços
de Atendimento Móvel de Urgência em municípios e regiões de todo o território
brasileiro: SAMU- 192)
• Portaria nº 2.072/GM, de 30/10/2003 (Institui o Comitê Gestor Nacional de Atenção às
Urgências)
• Portaria nº 1.828/GM, de 02/09/2004 (Institui incentivo financeiro para adequação da
área física das Centrais de Regulação Médica de Urgência em estados, municípios e
regiões de todo o território nacional)
• Portaria nº 2.657/GM, de 16/12/2004 (Estabelece as atribuições das centrais de
regulação médica de urgências e o dimensionamento técnico para a estruturação e
operacionalização das Centrais SAMU-192)
• Decreto 7.508, de 28/06/2011 (Estabelece a obrigatoriedade de existência de Rede de
Atenção á Urgência para constituir-se uma região de saúde)
14. Ações da Central de Regulação de Urgências
(Complexo Regulador)
• Registrar e dar respostas a todas as solicitações recebidas
• Identificar a alternativa assistencial mais adequada à necessidade do
usuário, fundamentada em protocolos clínicos e balizada pela
alocação de recursos e fluxos de referência pactuados
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
• Exercer a autoridade sanitária no ordenamento da disponibilidade dos
recursos assistenciais existentes
• Referenciar a demanda quando os recursos pactuados no seu
território forem insuficientes para garantir o acesso assistencial
• Disponibilizar relatórios ou quaisquer informações necessárias às
atividades de gestão – Planejamento, Regulação (avaliação, controle e
auditoria), etc
15. CONTEXTO HISTÓRICO: Ribeirão e Região
1999 2012
Aglomeração
HC-UE**
2000
Comitê Regional de Urgência
Central de Regulação de Urgência
2003
PNAU
2005
Complexo Regulador
2011
Decreto 7.508: RRAS
Reformulação da PNAU
(SANTOS et al, 2003; BRASIL, 2003 e 2011)
Desencadeou o debate:
**Desempenho APS e atribuição da UPA – até hoje sem organização para receber a
demanda
SAMU Regional
16. Objetivos da Aula
• Aspectos relevantes das urgências e emergências
na atenção primária à saúde
as urgências/emergências na APS como
parte de redes de atenção à saúde
o papel da APS na Rede de Atendimento às
Urgências
manejo de algumas urgências/emergências
médicas na APS
18. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
• Política Nacional de Atenção às Urgências
• Atenção Primária/Saúde da Família
“acolhimento dos usuários com quadros agudos ou
crônicos agudizados de sua área de cobertura, cuja
complexidade seja compatível com esse nível de
assistência.”
“atenção às urgências de baixa gravidade em todos os
municípios brasileiros.”
“UBS como um dos componentes da rede de
atendimento pré-hospitalar fixo.” (Brasil MS 2010)
19. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
• Características Fundamentais da APS
Acessibilidade
Longitudinalidade Demanda Espontânea
Integralidade Urgências/Emergências
Coordenação
• Aspectos Derivativos
Centrado na família
Competência cultural
Orientado para a comunidade
(Starfield 2001)
20. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
• Ambiente físico da UAPS
Entrada para ambulância
Salas de atendimento (privacidade para entrevista e exame
físico)
médico
de enfermagem
de dentistas
mobiliários
equipamentos
instrumentos
macas
cadeiras de rodas
(Brasil MS 2010)
21. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
• Recursos Humanos
“As UBS e USF deverão contar com profissionais da
equipe de saúde presentes durante todo o período
de funcionamento da unidade. Dessa maneira, é
preciso garantir o cumprimento da carga horária
estabelecida tanto para os profissionais como para a
abertura e fechamento da UBS, de forma que os
usuários não deixem de ser acolhidos ou ter acesso
aos serviços por esse motivo.”
(Brasil MS 2010)
22. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
• Materiais para atendimento às urgências/emergências
1 torpedo de oxigênio de 1 m3, com válvula, fluxômetro, umidificador de 250
ml e 2 m de tubo de intermediário de silicone;
1 maleta tipo de “ferramentas” de 16” com alça para carregar;
1 caixa organizadora com pelo menos oito divisórias;
10 pacotes de gazes estéreis;
10 ampolas de água destilada de 10 ml;
5 seringas de 5 ml sem agulha;
5 seringas de 10 ml sem agulha;
10 agulhas 40 x 12;
2 cateter para punção periférica tipo Abocath tamanho 14 g;
2 cateter para punção periférica tipo Abocath tamanho 16 g;
2 cateter para punção periférica tipo Abocath tamanho 18 g;
2 cateter para punção periférica tipo Abocath tamanho 20 g;
2 cateter para punção periférica tipo Abocath tamanho 22 g;
2 cateter para punção periférica tipo Abocath tamanho 24 g;
1 rolo de esparadrapo comum; (Brasil MS 2010)
23. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
• Materiais para atendimento às urgências/emergências
1 garrote;
3 equipos para soro simples;
3 conexões de duas vias;
3 frascos de soro fisiológico 0,9% de 500 ml;
1 sistema bolsa-máscara autoinflável adulto com máscara transparente (AMBU);
1 sistema bolsa-máscara autoinflável pediátrico com máscara transparente
(AMBU);
1 sistema bolsa-máscara autoinflável neonatal com máscara transparente
(AMBU);
2 máscaras de nebulização adulto;
2 máscaras de nebulização pediátrico;
3 cateteres para oxigênio tipo óculos;
1 aparelho para nebulização
2 medidores de pico de fluxo (Peak Flow) reutilizáveis;
1 colar cervical adulto e 1 colar infantil
(Brasil MS 2010)
24. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
• Medicamentos que devem estar à disposição nas Unidades Básicas de
Saúde/Saúde da Família/postos de saúde utilizados para o atendimento às
urgências/ emergências clínicas
10 ampolas de adrenalina;
10 ampolas de atropina;
1 frasco de hidrocortisona de 100 mg;
1 frasco de hidrocortisona de 500 mg;
5 ampolas de glicose 50%;
5 ampolas de soro fisiológico 0,9%;
Frascos de soro fisiológico 0,9% e soro glicosado 5%;
3 ampolas de terbutalina;
3 frascos de prometazina;
2 ampolas de diazepam;
1 ampola de haloperidol;
1 frasco de ipratrópio;
1 frasco de fenoterol;
1 cartela de dinitrato de isossorbida 5mg, via sublingual
25. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
• Medicamentos que devem estar à disposição nas Unidades Básicas de
Saúde/Saúde da Família/postos de saúde utilizados para o atendimento às
urgências/ emergências clínicas
1 cartela de Ácido Acetil Salicílico
5 ampolas de Tiamina;
Medicamentos antihipertensivos,
antibióticos (para administrar primeira dose na própria UBS nos casos de
pneumonia em crianças),
analgésicos (enteral e parenteral),
antitérmicos (enteral e parenteral).
• Equipamento de proteção individual:
Máscaras descartáveis;
Luvas de procedimentos e estéreis descartáveis;
Óculos;
Avental.
(Brasil MS 2010)
26. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
• Organização do atendimento à Demanda Espontânea
Todos em situação de urgência/emergência
atendidos de imediato pela equipe
Situações que não forem urgência/emergência
atender de imediato
agendar consulta
• Prever tempo na agenda para a demanda espontânea
cerca de 40%
(Brasil MS 2010)
27. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
• Acolhimento com classificação de risco (médico e enfermeiro)
facilita a gestão da demanda espontânea
avalia os pacientes desde a sua chegada ao serviço
método de triagem
não fornece diagnóstico
fornece uma prioridade clínica
priorizar o atendimento dos casos mais graves
reduz a morbimortalidade das doenças mais graves
reduz a iatrogenia da gestão dos serviços
(Brasil MS 2010)
28. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
• Acolhimento com classificação de risco eficiente
Capacitação das equipes de APS
Capacitação das equipes das UPAS e Hospitais
Capacitação da equipe da central de regulação
• Todas as equipes de todos os serviços da rede de saúde com
os mesmos critérios
(Brasil MS 2010)
29. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
• Sistemas de Triagem por Classificação de Risco
• Todos validados para serviços de urgência/emergência
• Melhor utilização de recursos, mortalidade e
hospitalização:
Austrália – NTS (AUSTRÁLIA, 2007)
Canadá – CTAS (BULLARD et al, 2008)
Estados Unidos – ESI (GILBOY et al, 2011)
Espanha – MAT (JIMÉNEZ, 2003)
Inglaterra – Manchester Triage System
(MACKWAY-JONES, 2005)
(Brasil MS 2010)
30. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
31. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
32.
33.
34. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
• Destaca o protocolo de Manchester
• Já adotado em algumas regiões do Brasil
primeiro contato com o paciente já permite a
atribuição de uma prioridade clínica para ele
seleciona os pacientes com maior
prioridade, sem fazer quaisquer presunções
sobre o diagnóstico
decisões tomadas no primeiro contato seguem
cinco passos
(Brasil MS 2010)
35.
36.
37. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
• Fluxogramas de atendimento com classificação de risco adaptados para a APS
brasileira
sugestão do manejo global pelo clínico geral
encaminhar,
tratar,
observar,
orientar,
marcar consulta,
orientar grupo,
realizar visita domicliar
etc
sugestão de manejo específico (medicação a ser utilizada) de acordo com
cada diagnóstico sindrômico
sugestões serão descritas nos boxes das prioridades clínicas
(vermelho, laranja, amarelo, verde e azul)
(Brasil MS 2010)
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
• O enfermeiro no processo de classificação de risco
atribuir a priorização exata aos doentes
primeiro contato clínico
avaliação rápida
tomada de decisões rápida
delegação de tarefas
(Brasil MS 2010)
46. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
• O papel da equipe de enfermagem (enfermeiro e auxiliares de enfermagem)
Prestar ou facilitar os primeiros socorros
Prestar informações sobre o atendimento à demanda espontânea
Gerir a sala de espera
primeiro contato e primeira avaliação
informar a respeito do tempo de espera
Informar a respeito da necessidade de reavaliação
Organizar a disposição dos pacientes no serviço
acomodar pacientes que necessitam permanecer no serviço
para observação
para administração de medicação
que estejam esperando remoção para outro serviço
que sejam suspeitos de doenças infectocontagiosas de
transmissão aérea (meningite, por exemplo)
(Brasil MS 2010)
47. O Papel da APS na Rede de Atendimento às Urgências
• Mesclando a classificação de risco com a vulnerabilidade social
• Classificação de risco
é importante para a sua finalidade básica (manejo das urgências/emergências
clínicas)
é importante para facilitar o diagnóstico das vulnerabilidades
da comunidade
de uma família
de uma pessoa
Uma criança sofre maus-tratos domiciliares e procura o serviço devido a uma queimadura
de cigarro intencional, o que não caracteriza uma urgência clínica, mas uma situação de
vulnerabilidade que deverá ser acompanhada por toda a equipe, e até por outras
instituições, como, conselho tutelar, escola etc. Esse caso, apesar de ser classificado
inicialmente como “Verde/Pouco Urgente”(por se tratar de uma queimadura superficial e
de pequena extensão), apresenta um grande risco na questão de vulnerabilidade social e
demandará diversas ações multiprofissionais, sendo que essas ações devem ser
desencadeadas durante o acolhimento para que tal oportunidade de intervenção não
venha a ser perdida.
(Brasil MS 2010)
48. Objetivos da Aula
• Aspectos relevantes das urgências e emergências
na atenção primária à saúde
as urgências/emergências na APS como
parte de redes de atenção à saúde
o papel da APS na Rede de Atendimento às
Urgências
manejo de algumas urgências/emergências
médicas na APS
49. Manejo de algumas urgências/emergências médicas na APS
• Anafilaxia e reações anafilactoides
Cinco tipos de reação alérgica
tipo I – hipersensibilidade imediata
tipo II – citotóxica
tipo III – complexo imune
tipo IV – hipersensibilidade tardia
(Scwalm et al 2013, Brasil MS 2010)
50. Manejo de algumas urgências/emergências médicas na APS
Anafilaxia – reação tipo I
reação sistêmica
rápida evolução
ativação de imunoglobulina E (IgE)
liberação maciça de histamina
taxa de mortalidade de 1%
Reação anafilactoide
sem mediação de IgE
51. Manejo de algumas urgências/emergências médicas na APS
Anafilaxia – reação tipo I
55. Manejo de algumas urgências/emergências médicas na APS
• Intoxicações agudas por plantas tóxicas e medicamentos
• Intoxicação é a manifestação clínica do efeito nocivo, resultante da interação
de uma substância química com um organismo vivo
• O termo envenenamento é mais empregado nas exposições às toxinas de
origem natural, como animais peçonhentos e plantas.
• Efeito nocivo
Diminui perceptivamente a capacidade do organismo em manter sua
homeostasia, quer sejam efeitos reversíveis ou irreversíveis;
Produz, numa exposição prolongada, um transtorno da capacidade
funcional e/ou da capacidade do organismo em compensar nova
sobrecarga;
Aumenta a suscetibilidade aos efeitos indesejáveis de outros
fatores, tais como os químicos, físicos, biológicos ou socioambientais.
(Brasil MS 2010)
56. Manejo de algumas urgências/emergências médicas na APS
• em torno de 100 mil substâncias químicas estão em contato
com o homem
• 1.000 novos produtos entram anualmente no mercado
medicamentos,
agrotóxicos,
produtos químicos de uso doméstico
solventes
gases e metais
plantas tóxicas
57. Manejo de algumas urgências/emergências médicas na APS
• em qualquer caso suspeito ou confirmado de evento
toxicológico, deve-se entrar em contato com o Centro de
Informação e Assistência Toxicológica (CIAT)