SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  4
Télécharger pour lire hors ligne
RIBERIRO, L. M. (____). Algumas Considerações sobre a Teoria Poliárquica. Rio de
Janeiro: Fórum dos alunos do IUPERJ, 19__.
João Paulo Cardoso dos Santos1
No texto a ser resenhado o objetivo do autor é “explorar algumas premissas da teoria
Poliárquica”(p.41). A partir do seu objetivo é levantado um questionamento para
embasamento da investigação, na qual se coloca na dinâmica de pensamento a característica
atribuída ao pensamento pluralista, em que a poliárquia é um modelo político que só postula
“resultados políticos ótimos [...], ao contrario, estará a poliárquia condenada a produzir
resultados subótimos?” (p.41). Para tal, seu estudo apresenta duas óticas com relação ao seu
objetivo, partindo das principais ideias e depois suas aberturas na qual recebe críticas.
O que a poliárquia comporta de diferente com relação às teorias anteriores, em primeiro lugar
destaca-se a participação e representação política, bem como um olhar as demandas oriundas
dos cidadãos. A poliárquia foi um conceito proposto por Robert Dahl, um dos principais
expoentes da corrente política do pluralismo, no qual em detrimento a corrente política
anterior, é dada importância ao cenário político aos grupos presentes em sociedades que
refletem as necessidades presentes na mesma, e os colocam como influentes no
direcionamento de fazer política que atendam as necessidades, uma vez que para se manterem
como atores precisam que os grupos os coloquem.
Outra peculiaridade do modelo poliárquico é que o governo passa a ter uma responsabilidade
com os anseios dos cidadãos, - que na tendência anterior havia uma forte subjugação com
relação aos mesmos -, passando agora a serem considerados iguais politicamente. “A
participação política dos cidadãos nas poliárquias dá-se através de procedimentos eleitorais
em atividades de associações de interesse, o que significa que elas são não só regimes de
partidos políticos, como também pluralistas”( Dahl, apud, RIBEIRO, p.45). Logo, pode-se
notar que o poder não acaba concentrado em apenas um aparado burocrático político.
A não – de certa forma – centralização de poder demonstra que um funcionamento de uma
estrutura política depende da mobilização de grupos, que não necessariamente é a elite
política. Outro reflexo dessa compartilhação de poder por diversos grupos de indivíduos é a
limitação que se coloca, fazendo com que nenhum grupo ou individuo tenha mais força que
1 Estudante de Ciências Sociais, Licenciatura, pela Universidade Federal de Alagoas , 4º período, disciplina
Ciência Política III.
outro, protegendo o equilíbrio para a garantia do mínimo de bem estar social para todos que
vivem sobre este regime. O governo aqui é colocado como um árbitro que estará entre a
difusão de interesses dos grupos.
O governo garantiria a força legal de legitimação da competição entre grupos e o “respeito das
regras do jogo”, para depois converter o que foi produzido por esses grupos em políticas que
convergissem com os interesses apresentados. Como efeito o que for convertido, irá se
encaixar com as premissas que a nova sociedade convoca: “diversidade de interesses e de que
os indivíduos orienta sua ação pelo cálculo maximizador dos seus próprios interesses”(p.45).
Essa nova premissa coloca em jogo o equilíbrio do sistema poliárquico, na qual revela
problemas com a ação coletiva dos grupos.
O problema com ação coletiva está relacionado com o egoísmo individual. Esta abordagem
foi feita por Olson. Este mostra que a suposição que se tinha em detrimento de que uma vez
houvesse a existência de interesses ordinários entre os indivíduos, já seria “condição
suficiente para sua reunião capazes de satisfazê-los através de ações coordenadas; entretanto,
“a motivação egoísta dos indivíduos e da natureza de bem público do interesse do bem
comum”(p.46). Logo, indivíduos que são egoisticamente motivados se preocuparem em
deliberarem nos grupos, uma vez que as conquistas obtidas por eles seria disposta também a
eles – faz lembrar, que para a premissa de maximização interesses pessoais teria um ganho
com relação principalmente ao gasto de energia.
“O problema a que ação coletiva coloca para a participação política é ampliado pelo
argumento de Michels(1982) sobre a tendência de oligarquização das organizações”(p.47).
Partindo de que as organizações precisam atingir seus objetivos, haveria um recrutamento de
lideres – aqui não haveria um recrutamento de grupos, mas indivíduos – na qual sua força
seria aumentada com relação aos demais, e esses líderes conduziriam o exercício político. Ou
seja, segundo a hipótese de Oslon – citado por Ribeiro – baseando-se em “cálculos para que
uma ação coordenada seja bem-sucedida é, em si, um bem coletivo: implica custos e energias
que favorecerão todos os demais membros”(p.47), daí resulta que apenas poucos indivíduos
se exercem essas atividades com intuito de obter algo.
Baseando na premissa de maximização de interesses, se coloca, a partir do paragrafo anterior,
um terreno com condições que implicam diretamente a não participação política em uma
democracia. A tendência acima relatada resulta a volta de característica presentes no elitismo,
pois transfere os interesses dos grupos a indivíduos, e por conseguinte se enquadra na
concepção shumpeterniana reduzindo a participação da população ao momento das eleições.
Apesar de que dentro da concepção pluralista até a não participação ou o não contentamento
dos cidadãos refletem uma conduta racional valida que serve para refletir a condução da
política. Entretanto, não necessariamente seria algo tão positivo; os grupos que seriam
influentes para a dinâmica da política ficam fracos e segmentados uma vez que os princípios
de legitimação são minados pela suposta necessidade de voltar ater a eleição de lideres.
Coloca-se neste contexto a atuação dos grupos de pressão que também enfrenta problemas
com relação à forma de ação dessas associações e dos partidos político. E dependendo da
associação de interesses, estes podem influir diretamente na poliárquia trazendo resultados
não desejáveis. Logo, se tem um panorama em que se apresenta a tensão de grupo de
interesses independentes e a atuação dos mesmos em sociedade, tal atuação segundo
argumenta Dahl “prejuízos potenciais para sociedade inerentes à atuação dessas
organizações”(Dahl, apud, Ribeiro, p.49), tais prejuízo diz respeito a estabilização de
injustiças, deformação a consciência cívica, distorção da agenda pública e alienação com
controle da agenda.
Para tal influência o determinante será a quantidade de recursos manipulados por essas
organizações e se os elementos que fazem parte desses grupos são ou não organizados, pois
este fator pode diferenciar os acessos às instâncias de poder. Se uma organização detém mais
recursos, esta pode facilmente distorce o que estiver em jogo ao seu favor. Entretanto, Dahl
atribui a este acontecimento como peculiar de cada sociedade, com isso seria desviado a
atenção no que se refere a quem seria atribuído à falha, e não seria para o modelo pluralista,
mas por falhas na democratização ou até mesmo na estrutura do capitalismo. Mais uma vez
Olson “a questão central na reflexão do autor se refere à possibilidade da a sociedade atingir
resultados eficientes através de barganhas entre os grupos de interesses organizados – questão
importante na teoria poliárquica”(p.50).
“Uma vez que em grupos de todas as sociedades determinados grupos de interesses não se
organizam, é inevitável a inexistência de organizações simétricas de representação de todos os
interesses da sociedade”(p.50), ou seja, se no caso houver um grupo mais organizado que os
demais, este terá mais força no que diz respeito a luta por políticas públicas. Logo, o que, por
conseguinte acaba por acontecer é a formação de pequenos oligopólios que se tornam mais
hábeis na execução da ação coletiva. É apresentado também que a ação de grupos de interesse
produziria um “impacto negativo sobre a ação da administração pública e sobre os papel do
governo”(p.51).
Proporcionando dois caminhos gerais sobre a teoria poliárquica de Robert Dahl, podemos
extrair o seguinte: a política não se pontua em um meio sistêmico funcional que não reage
uniformemente, logo, outras possibilidades se apresentam. É o caso das contribuições da
teoria apresentada; entretanto, a cultura política não educa os cidadãos a participação do seu
ciclo funcional, com isso o que há é, de modo geral, um desencantamento com relação a
mesma, o que de fato vai em de encontro com a função que os grupos da sociedade teria por
meio da interação força para mudar as ações políticas, uma vez que se coloca uma relação
entre os atores políticos.
Outro fator importante diz respeito às subjetividades dos sujeitos que são – de certa forma –
apresentados como indivíduos que não expressam interesses individuais que sobrepõem os
interesses comuns, mas, como observado na argumentação de Olson, aqui apresentado por
Ribeiro, os indivíduos são egoístas e, por mais que a participação de todos se faz necessária
em um grupo, isto não significa que ele realmente queria o que foi alcançado para si e, ao
mesmo tempo ele sabe que mesmo não participando diretamente, também receberá os
benefícios. O que fica evidente é que o grupo sempre vai estar fragmentado, assim como
também a descentralização de poder dos próprios grupos, pois no fim haverá um que se
tornará responsável por liderar o grupo e em consequência terá mais recursos para privilegiar
este ou aquele interesse.

Contenu connexe

Tendances

Constituicao e concretizacao da democracia
Constituicao e concretizacao da democraciaConstituicao e concretizacao da democracia
Constituicao e concretizacao da democraciaThiago Almeida
 
O PROBLEMA DA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NO MODELO DELIBERATIVO DE DEMOCRACIA
O PROBLEMA DA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NO MODELO DELIBERATIVO DE DEMOCRACIAO PROBLEMA DA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NO MODELO DELIBERATIVO DE DEMOCRACIA
O PROBLEMA DA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NO MODELO DELIBERATIVO DE DEMOCRACIAUniversidade Federal do Paraná
 
Elitismo16 carlos pio_&_mauro_porto_elitistas_pluralistas_marxistas
Elitismo16 carlos pio_&_mauro_porto_elitistas_pluralistas_marxistasElitismo16 carlos pio_&_mauro_porto_elitistas_pluralistas_marxistas
Elitismo16 carlos pio_&_mauro_porto_elitistas_pluralistas_marxistasMarcelo a
 
Unidade 1 a dissolução do poder – sociologia das relações
Unidade 1   a dissolução do poder – sociologia das relaçõesUnidade 1   a dissolução do poder – sociologia das relações
Unidade 1 a dissolução do poder – sociologia das relaçõesDejalma cremonese
 
Habermas, jürgen. direito e democracia (volume ii)
Habermas, jürgen. direito e democracia (volume ii)Habermas, jürgen. direito e democracia (volume ii)
Habermas, jürgen. direito e democracia (volume ii)Luiza Moreira
 
229094384.gohn teoria dos movimientos sociais
229094384.gohn   teoria dos movimientos sociais229094384.gohn   teoria dos movimientos sociais
229094384.gohn teoria dos movimientos sociaisAlessandro Aoki
 
Organizações privadas sem fins lucrativos
Organizações privadas sem fins lucrativos Organizações privadas sem fins lucrativos
Organizações privadas sem fins lucrativos suelen matta
 
Hall e taylor 2003 - três versões do neoinstitucionalismo
Hall e taylor   2003 - três versões do neoinstitucionalismoHall e taylor   2003 - três versões do neoinstitucionalismo
Hall e taylor 2003 - três versões do neoinstitucionalismoUniversity of Campinas
 
Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais, maria da glo...
Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais, maria da glo...Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais, maria da glo...
Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais, maria da glo...Fabiana Adaice
 
Aula de Sociologia - CONFLITOS, INTEGRAÇÃO E MUDANÇAS SOCIAIS
Aula de Sociologia - CONFLITOS, INTEGRAÇÃO E MUDANÇAS SOCIAISAula de Sociologia - CONFLITOS, INTEGRAÇÃO E MUDANÇAS SOCIAIS
Aula de Sociologia - CONFLITOS, INTEGRAÇÃO E MUDANÇAS SOCIAISPaulo Alexandre
 
Grupo de estudos anarquistas josé oiticica
Grupo de estudos anarquistas josé oiticicaGrupo de estudos anarquistas josé oiticica
Grupo de estudos anarquistas josé oiticicamoratonoise
 
Filosofia e sociologia enem 2013
Filosofia e sociologia enem 2013Filosofia e sociologia enem 2013
Filosofia e sociologia enem 2013joao paulo
 
Seminário capital social moyano estrada
Seminário capital social moyano estradaSeminário capital social moyano estrada
Seminário capital social moyano estradaRafael Farias
 
Comunicação Pública: proposta dialógica de legitimação do Estado
Comunicação Pública: proposta dialógica de legitimação do EstadoComunicação Pública: proposta dialógica de legitimação do Estado
Comunicação Pública: proposta dialógica de legitimação do EstadoLidiane Ferreira Sant' Ana
 
Sociedade civil e movimentos sociais
Sociedade civil e movimentos sociaisSociedade civil e movimentos sociais
Sociedade civil e movimentos sociaisAndré Santos Luigi
 
Movimentos Sociais e Serviço Social
Movimentos Sociais e Serviço SocialMovimentos Sociais e Serviço Social
Movimentos Sociais e Serviço SocialAndré Santos Luigi
 

Tendances (20)

Constituicao e concretizacao da democracia
Constituicao e concretizacao da democraciaConstituicao e concretizacao da democracia
Constituicao e concretizacao da democracia
 
Vinicius caccavali
Vinicius caccavaliVinicius caccavali
Vinicius caccavali
 
4. poder, poder social e poder político
4. poder, poder social e poder político4. poder, poder social e poder político
4. poder, poder social e poder político
 
Apresentação do texto de Klaus Frey
 Apresentação do texto de Klaus Frey Apresentação do texto de Klaus Frey
Apresentação do texto de Klaus Frey
 
O PROBLEMA DA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NO MODELO DELIBERATIVO DE DEMOCRACIA
O PROBLEMA DA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NO MODELO DELIBERATIVO DE DEMOCRACIAO PROBLEMA DA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NO MODELO DELIBERATIVO DE DEMOCRACIA
O PROBLEMA DA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NO MODELO DELIBERATIVO DE DEMOCRACIA
 
Elitismo16 carlos pio_&_mauro_porto_elitistas_pluralistas_marxistas
Elitismo16 carlos pio_&_mauro_porto_elitistas_pluralistas_marxistasElitismo16 carlos pio_&_mauro_porto_elitistas_pluralistas_marxistas
Elitismo16 carlos pio_&_mauro_porto_elitistas_pluralistas_marxistas
 
Unidade 1 a dissolução do poder – sociologia das relações
Unidade 1   a dissolução do poder – sociologia das relaçõesUnidade 1   a dissolução do poder – sociologia das relações
Unidade 1 a dissolução do poder – sociologia das relações
 
Habermas, jürgen. direito e democracia (volume ii)
Habermas, jürgen. direito e democracia (volume ii)Habermas, jürgen. direito e democracia (volume ii)
Habermas, jürgen. direito e democracia (volume ii)
 
229094384.gohn teoria dos movimientos sociais
229094384.gohn   teoria dos movimientos sociais229094384.gohn   teoria dos movimientos sociais
229094384.gohn teoria dos movimientos sociais
 
Organizações privadas sem fins lucrativos
Organizações privadas sem fins lucrativos Organizações privadas sem fins lucrativos
Organizações privadas sem fins lucrativos
 
Hall e taylor 2003 - três versões do neoinstitucionalismo
Hall e taylor   2003 - três versões do neoinstitucionalismoHall e taylor   2003 - três versões do neoinstitucionalismo
Hall e taylor 2003 - três versões do neoinstitucionalismo
 
Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais, maria da glo...
Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais, maria da glo...Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais, maria da glo...
Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais, maria da glo...
 
Aula de Sociologia - CONFLITOS, INTEGRAÇÃO E MUDANÇAS SOCIAIS
Aula de Sociologia - CONFLITOS, INTEGRAÇÃO E MUDANÇAS SOCIAISAula de Sociologia - CONFLITOS, INTEGRAÇÃO E MUDANÇAS SOCIAIS
Aula de Sociologia - CONFLITOS, INTEGRAÇÃO E MUDANÇAS SOCIAIS
 
Grupo de estudos anarquistas josé oiticica
Grupo de estudos anarquistas josé oiticicaGrupo de estudos anarquistas josé oiticica
Grupo de estudos anarquistas josé oiticica
 
Filosofia e sociologia enem 2013
Filosofia e sociologia enem 2013Filosofia e sociologia enem 2013
Filosofia e sociologia enem 2013
 
Trabalho de politicas publicas
Trabalho de politicas publicasTrabalho de politicas publicas
Trabalho de politicas publicas
 
Seminário capital social moyano estrada
Seminário capital social moyano estradaSeminário capital social moyano estrada
Seminário capital social moyano estrada
 
Comunicação Pública: proposta dialógica de legitimação do Estado
Comunicação Pública: proposta dialógica de legitimação do EstadoComunicação Pública: proposta dialógica de legitimação do Estado
Comunicação Pública: proposta dialógica de legitimação do Estado
 
Sociedade civil e movimentos sociais
Sociedade civil e movimentos sociaisSociedade civil e movimentos sociais
Sociedade civil e movimentos sociais
 
Movimentos Sociais e Serviço Social
Movimentos Sociais e Serviço SocialMovimentos Sociais e Serviço Social
Movimentos Sociais e Serviço Social
 

En vedette

Better burger
Better burgerBetter burger
Better burgerhannnn_16
 
Clasificacion de las plantas 1
Clasificacion de las plantas 1Clasificacion de las plantas 1
Clasificacion de las plantas 1dayrut
 
Research on genres
Research on genresResearch on genres
Research on genresNilab Noel
 
Trabajo de computación (informática)
Trabajo de computación (informática)Trabajo de computación (informática)
Trabajo de computación (informática)reymonrodriguez
 
Certified nursing assistant performance appraisal
Certified nursing assistant performance appraisalCertified nursing assistant performance appraisal
Certified nursing assistant performance appraisalzakphillips593
 
Know more about enterprise social networking
Know more about enterprise social networking Know more about enterprise social networking
Know more about enterprise social networking Proadept
 
Inflasi dan menghitung
Inflasi dan menghitungInflasi dan menghitung
Inflasi dan menghitungjihan humaira
 
официальный доход онлайн
официальный доход онлайнофициальный доход онлайн
официальный доход онлайнannusha_borodusha
 
Q1 2015 RESULTS by sanofi
Q1 2015 RESULTS by sanofiQ1 2015 RESULTS by sanofi
Q1 2015 RESULTS by sanofiSanofi
 
Certified nursing assistant performance appraisal
Certified nursing assistant performance appraisalCertified nursing assistant performance appraisal
Certified nursing assistant performance appraisalzakphillips593
 
Muet speaking lesson
Muet speaking lessonMuet speaking lesson
Muet speaking lessonrichardjessie
 
Clasificacion de las plantas 2
Clasificacion de las plantas 2Clasificacion de las plantas 2
Clasificacion de las plantas 2dayrut
 

En vedette (17)

Better burger
Better burgerBetter burger
Better burger
 
Clasificacion de las plantas 1
Clasificacion de las plantas 1Clasificacion de las plantas 1
Clasificacion de las plantas 1
 
Primer programa
Primer programaPrimer programa
Primer programa
 
22nd ( Friday ) Jan 2016
22nd ( Friday ) Jan 201622nd ( Friday ) Jan 2016
22nd ( Friday ) Jan 2016
 
Research on genres
Research on genresResearch on genres
Research on genres
 
Trabajo de computación (informática)
Trabajo de computación (informática)Trabajo de computación (informática)
Trabajo de computación (informática)
 
Exposicion 1
Exposicion 1Exposicion 1
Exposicion 1
 
Certified nursing assistant performance appraisal
Certified nursing assistant performance appraisalCertified nursing assistant performance appraisal
Certified nursing assistant performance appraisal
 
Know more about enterprise social networking
Know more about enterprise social networking Know more about enterprise social networking
Know more about enterprise social networking
 
Inflasi dan menghitung
Inflasi dan menghitungInflasi dan menghitung
Inflasi dan menghitung
 
официальный доход онлайн
официальный доход онлайнофициальный доход онлайн
официальный доход онлайн
 
Q1 2015 RESULTS by sanofi
Q1 2015 RESULTS by sanofiQ1 2015 RESULTS by sanofi
Q1 2015 RESULTS by sanofi
 
Certified nursing assistant performance appraisal
Certified nursing assistant performance appraisalCertified nursing assistant performance appraisal
Certified nursing assistant performance appraisal
 
Muet speaking lesson
Muet speaking lessonMuet speaking lesson
Muet speaking lesson
 
Clasificacion de las plantas 2
Clasificacion de las plantas 2Clasificacion de las plantas 2
Clasificacion de las plantas 2
 
McGowan-CV
McGowan-CVMcGowan-CV
McGowan-CV
 
Bachelor Degree
Bachelor DegreeBachelor Degree
Bachelor Degree
 

Similaire à Considerações sobre a teoria poliarquica

04seminario2011habermas-130308125550-phpapp02.ppt
04seminario2011habermas-130308125550-phpapp02.ppt04seminario2011habermas-130308125550-phpapp02.ppt
04seminario2011habermas-130308125550-phpapp02.pptadrianomcosta3
 
A terceira dimensão do poder
A terceira dimensão do poderA terceira dimensão do poder
A terceira dimensão do poderHerbert Schutzer
 
Cidadania e poder local
Cidadania e poder localCidadania e poder local
Cidadania e poder localKarla Cardoso
 
Para uma outra leitura da disputa pela construção democrática na américa latina
Para uma outra leitura da disputa pela construção democrática na américa latinaPara uma outra leitura da disputa pela construção democrática na américa latina
Para uma outra leitura da disputa pela construção democrática na américa latinaRafael Pinto
 
Política institucional no Brasil
Política institucional  no BrasilPolítica institucional  no Brasil
Política institucional no BrasilRodrigo Ribeiro
 
A08v2152 abers keck relações fecundas nos conselhos
A08v2152 abers keck relações fecundas nos conselhosA08v2152 abers keck relações fecundas nos conselhos
A08v2152 abers keck relações fecundas nos conselhosUniversity of Campinas
 
Participação política e desenho institucional: uma proposta para a concepção ...
Participação política e desenho institucional: uma proposta para a concepção ...Participação política e desenho institucional: uma proposta para a concepção ...
Participação política e desenho institucional: uma proposta para a concepção ...Universidade Federal do Paraná
 
Movimentos sociais, Burocratização e Poder Popular Da Teoria à Prática - Feli...
Movimentos sociais, Burocratização e Poder Popular Da Teoria à Prática - Feli...Movimentos sociais, Burocratização e Poder Popular Da Teoria à Prática - Feli...
Movimentos sociais, Burocratização e Poder Popular Da Teoria à Prática - Feli...BlackBlocRJ
 
Schumpeter e o_minimalismo_democro
Schumpeter e o_minimalismo_democroSchumpeter e o_minimalismo_democro
Schumpeter e o_minimalismo_democroAna Clara Citelli
 
02 magda e viritiana-os paradigmas da análise politica
02 magda e viritiana-os paradigmas da análise politica02 magda e viritiana-os paradigmas da análise politica
02 magda e viritiana-os paradigmas da análise politicaSérgio Braga
 
PARTICIPAÇÃO POLÍTICA, LEGITIMIDADE E EFICÁCIA DEMOCRÁTICA
PARTICIPAÇÃO POLÍTICA, LEGITIMIDADE E EFICÁCIA DEMOCRÁTICAPARTICIPAÇÃO POLÍTICA, LEGITIMIDADE E EFICÁCIA DEMOCRÁTICA
PARTICIPAÇÃO POLÍTICA, LEGITIMIDADE E EFICÁCIA DEMOCRÁTICAUniversidade Federal do Paraná
 
Habilidade Social e a Teoria dos Campos por Fligstein
Habilidade Social e a Teoria dos Campos por FligsteinHabilidade Social e a Teoria dos Campos por Fligstein
Habilidade Social e a Teoria dos Campos por FligsteinFlávia Galindo
 
Política, poder e Estado
Política, poder e EstadoPolítica, poder e Estado
Política, poder e EstadoMary Alvarenga
 
Neoinstitucionalismo
NeoinstitucionalismoNeoinstitucionalismo
NeoinstitucionalismoPetianos
 
Democracia, desigualdades e governança local: dilemas da reforma municipal no...
Democracia, desigualdades e governança local: dilemas da reforma municipal no...Democracia, desigualdades e governança local: dilemas da reforma municipal no...
Democracia, desigualdades e governança local: dilemas da reforma municipal no...Otavio Henrique
 
Artigo para revista participação popular nas politicas publicas
Artigo para revista participação popular nas politicas publicasArtigo para revista participação popular nas politicas publicas
Artigo para revista participação popular nas politicas publicasAna Paula da Silva Pereira
 

Similaire à Considerações sobre a teoria poliarquica (20)

04seminario2011habermas-130308125550-phpapp02.ppt
04seminario2011habermas-130308125550-phpapp02.ppt04seminario2011habermas-130308125550-phpapp02.ppt
04seminario2011habermas-130308125550-phpapp02.ppt
 
A terceira dimensão do poder
A terceira dimensão do poderA terceira dimensão do poder
A terceira dimensão do poder
 
Cidadania e poder local
Cidadania e poder localCidadania e poder local
Cidadania e poder local
 
Para uma outra leitura da disputa pela construção democrática na américa latina
Para uma outra leitura da disputa pela construção democrática na américa latinaPara uma outra leitura da disputa pela construção democrática na américa latina
Para uma outra leitura da disputa pela construção democrática na américa latina
 
Seminario 2011 - Cap. VIII HABERMAS
Seminario 2011 - Cap. VIII HABERMASSeminario 2011 - Cap. VIII HABERMAS
Seminario 2011 - Cap. VIII HABERMAS
 
Política institucional no Brasil
Política institucional  no BrasilPolítica institucional  no Brasil
Política institucional no Brasil
 
A08v2152 abers keck relações fecundas nos conselhos
A08v2152 abers keck relações fecundas nos conselhosA08v2152 abers keck relações fecundas nos conselhos
A08v2152 abers keck relações fecundas nos conselhos
 
Participação política e desenho institucional: uma proposta para a concepção ...
Participação política e desenho institucional: uma proposta para a concepção ...Participação política e desenho institucional: uma proposta para a concepção ...
Participação política e desenho institucional: uma proposta para a concepção ...
 
Estado e relações de poder
Estado e relações de poderEstado e relações de poder
Estado e relações de poder
 
Romão bib 70 - eclipse
Romão   bib 70 - eclipseRomão   bib 70 - eclipse
Romão bib 70 - eclipse
 
Movimentos sociais, Burocratização e Poder Popular Da Teoria à Prática - Feli...
Movimentos sociais, Burocratização e Poder Popular Da Teoria à Prática - Feli...Movimentos sociais, Burocratização e Poder Popular Da Teoria à Prática - Feli...
Movimentos sociais, Burocratização e Poder Popular Da Teoria à Prática - Feli...
 
Schumpeter e o_minimalismo_democro
Schumpeter e o_minimalismo_democroSchumpeter e o_minimalismo_democro
Schumpeter e o_minimalismo_democro
 
02 magda e viritiana-os paradigmas da análise politica
02 magda e viritiana-os paradigmas da análise politica02 magda e viritiana-os paradigmas da análise politica
02 magda e viritiana-os paradigmas da análise politica
 
PARTICIPAÇÃO POLÍTICA, LEGITIMIDADE E EFICÁCIA DEMOCRÁTICA
PARTICIPAÇÃO POLÍTICA, LEGITIMIDADE E EFICÁCIA DEMOCRÁTICAPARTICIPAÇÃO POLÍTICA, LEGITIMIDADE E EFICÁCIA DEMOCRÁTICA
PARTICIPAÇÃO POLÍTICA, LEGITIMIDADE E EFICÁCIA DEMOCRÁTICA
 
Habilidade Social e a Teoria dos Campos por Fligstein
Habilidade Social e a Teoria dos Campos por FligsteinHabilidade Social e a Teoria dos Campos por Fligstein
Habilidade Social e a Teoria dos Campos por Fligstein
 
Política, poder e Estado
Política, poder e EstadoPolítica, poder e Estado
Política, poder e Estado
 
Fluzz pilulas 47
Fluzz pilulas 47Fluzz pilulas 47
Fluzz pilulas 47
 
Neoinstitucionalismo
NeoinstitucionalismoNeoinstitucionalismo
Neoinstitucionalismo
 
Democracia, desigualdades e governança local: dilemas da reforma municipal no...
Democracia, desigualdades e governança local: dilemas da reforma municipal no...Democracia, desigualdades e governança local: dilemas da reforma municipal no...
Democracia, desigualdades e governança local: dilemas da reforma municipal no...
 
Artigo para revista participação popular nas politicas publicas
Artigo para revista participação popular nas politicas publicasArtigo para revista participação popular nas politicas publicas
Artigo para revista participação popular nas politicas publicas
 

Plus de João Cardoso

Afirmação no Cenário do Saber Cientifico: A pesquisa educacional
Afirmação no Cenário do Saber Cientifico: A pesquisa educacionalAfirmação no Cenário do Saber Cientifico: A pesquisa educacional
Afirmação no Cenário do Saber Cientifico: A pesquisa educacionalJoão Cardoso
 
Instituto de ciências sociais Democracia e ditadura por Bobbio
Instituto de ciências sociais Democracia e ditadura por BobbioInstituto de ciências sociais Democracia e ditadura por Bobbio
Instituto de ciências sociais Democracia e ditadura por BobbioJoão Cardoso
 
Democracia e Ditadura: Extraído de Bobbio
Democracia e Ditadura: Extraído de BobbioDemocracia e Ditadura: Extraído de Bobbio
Democracia e Ditadura: Extraído de BobbioJoão Cardoso
 
Plano de ensino em Sociologia
Plano de ensino em SociologiaPlano de ensino em Sociologia
Plano de ensino em SociologiaJoão Cardoso
 
Fichamento do texto 3
Fichamento do texto 3Fichamento do texto 3
Fichamento do texto 3João Cardoso
 
Coleção “Os Pensadores” (Malinowski). São Paulo, Abril Cultural, 1978. “Intro...
Coleção “Os Pensadores” (Malinowski). São Paulo, Abril Cultural, 1978. “Intro...Coleção “Os Pensadores” (Malinowski). São Paulo, Abril Cultural, 1978. “Intro...
Coleção “Os Pensadores” (Malinowski). São Paulo, Abril Cultural, 1978. “Intro...João Cardoso
 
trabalho sobre o início da política
trabalho sobre o início da políticatrabalho sobre o início da política
trabalho sobre o início da políticaJoão Cardoso
 
Raça e etnicidade para aula de sociologia
Raça e etnicidade para aula de sociologiaRaça e etnicidade para aula de sociologia
Raça e etnicidade para aula de sociologiaJoão Cardoso
 

Plus de João Cardoso (9)

Afirmação no Cenário do Saber Cientifico: A pesquisa educacional
Afirmação no Cenário do Saber Cientifico: A pesquisa educacionalAfirmação no Cenário do Saber Cientifico: A pesquisa educacional
Afirmação no Cenário do Saber Cientifico: A pesquisa educacional
 
Instituto de ciências sociais Democracia e ditadura por Bobbio
Instituto de ciências sociais Democracia e ditadura por BobbioInstituto de ciências sociais Democracia e ditadura por Bobbio
Instituto de ciências sociais Democracia e ditadura por Bobbio
 
Democracia e Ditadura: Extraído de Bobbio
Democracia e Ditadura: Extraído de BobbioDemocracia e Ditadura: Extraído de Bobbio
Democracia e Ditadura: Extraído de Bobbio
 
Plano de ensino em Sociologia
Plano de ensino em SociologiaPlano de ensino em Sociologia
Plano de ensino em Sociologia
 
Plano de ensino
Plano de ensinoPlano de ensino
Plano de ensino
 
Fichamento do texto 3
Fichamento do texto 3Fichamento do texto 3
Fichamento do texto 3
 
Coleção “Os Pensadores” (Malinowski). São Paulo, Abril Cultural, 1978. “Intro...
Coleção “Os Pensadores” (Malinowski). São Paulo, Abril Cultural, 1978. “Intro...Coleção “Os Pensadores” (Malinowski). São Paulo, Abril Cultural, 1978. “Intro...
Coleção “Os Pensadores” (Malinowski). São Paulo, Abril Cultural, 1978. “Intro...
 
trabalho sobre o início da política
trabalho sobre o início da políticatrabalho sobre o início da política
trabalho sobre o início da política
 
Raça e etnicidade para aula de sociologia
Raça e etnicidade para aula de sociologiaRaça e etnicidade para aula de sociologia
Raça e etnicidade para aula de sociologia
 

Dernier

Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptxOrientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptxJMTCS
 
CRONOGRAMA: AÇÕES DO PROJETO ESTAÇÃO LEITURA
CRONOGRAMA: AÇÕES DO PROJETO ESTAÇÃO LEITURACRONOGRAMA: AÇÕES DO PROJETO ESTAÇÃO LEITURA
CRONOGRAMA: AÇÕES DO PROJETO ESTAÇÃO LEITURADouglasVasconcelosMa
 
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZAAVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZAEdioFnaf
 
Sistema de Bibliotecas UCS - A descoberta da terra
Sistema de Bibliotecas UCS  - A descoberta da terraSistema de Bibliotecas UCS  - A descoberta da terra
Sistema de Bibliotecas UCS - A descoberta da terraBiblioteca UCS
 
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptxRevolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptxHlioMachado1
 
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxPOETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxJMTCS
 
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.HildegardeAngel
 
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxQUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxAntonioVieira539017
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfTIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfmarialuciadasilva17
 
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxSlides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...nexocan937
 
Apreciação crítica -exercícios de escrita
Apreciação crítica -exercícios de escritaApreciação crítica -exercícios de escrita
Apreciação crítica -exercícios de escritaeliana862656
 
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptx
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptxEVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptx
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptxHenriqueLuciano2
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
As variações do uso da palavra "como" no texto
As variações do uso da palavra "como" no  textoAs variações do uso da palavra "como" no  texto
As variações do uso da palavra "como" no textoMariaPauladeSouzaTur
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxkarinasantiago54
 
A Unidade de Espiritualidade Eudista se une ao sentimiento de toda a igreja u...
A Unidade de Espiritualidade Eudista se une ao sentimiento de toda a igreja u...A Unidade de Espiritualidade Eudista se une ao sentimiento de toda a igreja u...
A Unidade de Espiritualidade Eudista se une ao sentimiento de toda a igreja u...Unidad de Espiritualidad Eudista
 

Dernier (20)

Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptxOrientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
Orientações para a análise do poema Orfeu Rebelde.pptx
 
CRONOGRAMA: AÇÕES DO PROJETO ESTAÇÃO LEITURA
CRONOGRAMA: AÇÕES DO PROJETO ESTAÇÃO LEITURACRONOGRAMA: AÇÕES DO PROJETO ESTAÇÃO LEITURA
CRONOGRAMA: AÇÕES DO PROJETO ESTAÇÃO LEITURA
 
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZAAVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
AVALIAÇÃO INTEGRADA 1ª SÉRIE - EM - 1º BIMESTRE ITINERÁRIO CIÊNCIAS DAS NATUREZA
 
Sistema de Bibliotecas UCS - A descoberta da terra
Sistema de Bibliotecas UCS  - A descoberta da terraSistema de Bibliotecas UCS  - A descoberta da terra
Sistema de Bibliotecas UCS - A descoberta da terra
 
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptxRevolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
Revolução Industrial - Revolução Industrial .pptx
 
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxPOETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
 
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
 
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptxQUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
QUIZ – GEOGRAFIA - 8º ANO - PROVA MENSAL.pptx
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfTIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
 
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxSlides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
 
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...
Minha Luta (Mein Kampf), A História do País que Lutou contra a União Soviétic...
 
Apreciação crítica -exercícios de escrita
Apreciação crítica -exercícios de escritaApreciação crítica -exercícios de escrita
Apreciação crítica -exercícios de escrita
 
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptx
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptxEVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptx
EVANGELISMO É MISSÕES ATUALIZADO 2024.pptx
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
As variações do uso da palavra "como" no texto
As variações do uso da palavra "como" no  textoAs variações do uso da palavra "como" no  texto
As variações do uso da palavra "como" no texto
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
 
A Unidade de Espiritualidade Eudista se une ao sentimiento de toda a igreja u...
A Unidade de Espiritualidade Eudista se une ao sentimiento de toda a igreja u...A Unidade de Espiritualidade Eudista se une ao sentimiento de toda a igreja u...
A Unidade de Espiritualidade Eudista se une ao sentimiento de toda a igreja u...
 

Considerações sobre a teoria poliarquica

  • 1. RIBERIRO, L. M. (____). Algumas Considerações sobre a Teoria Poliárquica. Rio de Janeiro: Fórum dos alunos do IUPERJ, 19__. João Paulo Cardoso dos Santos1 No texto a ser resenhado o objetivo do autor é “explorar algumas premissas da teoria Poliárquica”(p.41). A partir do seu objetivo é levantado um questionamento para embasamento da investigação, na qual se coloca na dinâmica de pensamento a característica atribuída ao pensamento pluralista, em que a poliárquia é um modelo político que só postula “resultados políticos ótimos [...], ao contrario, estará a poliárquia condenada a produzir resultados subótimos?” (p.41). Para tal, seu estudo apresenta duas óticas com relação ao seu objetivo, partindo das principais ideias e depois suas aberturas na qual recebe críticas. O que a poliárquia comporta de diferente com relação às teorias anteriores, em primeiro lugar destaca-se a participação e representação política, bem como um olhar as demandas oriundas dos cidadãos. A poliárquia foi um conceito proposto por Robert Dahl, um dos principais expoentes da corrente política do pluralismo, no qual em detrimento a corrente política anterior, é dada importância ao cenário político aos grupos presentes em sociedades que refletem as necessidades presentes na mesma, e os colocam como influentes no direcionamento de fazer política que atendam as necessidades, uma vez que para se manterem como atores precisam que os grupos os coloquem. Outra peculiaridade do modelo poliárquico é que o governo passa a ter uma responsabilidade com os anseios dos cidadãos, - que na tendência anterior havia uma forte subjugação com relação aos mesmos -, passando agora a serem considerados iguais politicamente. “A participação política dos cidadãos nas poliárquias dá-se através de procedimentos eleitorais em atividades de associações de interesse, o que significa que elas são não só regimes de partidos políticos, como também pluralistas”( Dahl, apud, RIBEIRO, p.45). Logo, pode-se notar que o poder não acaba concentrado em apenas um aparado burocrático político. A não – de certa forma – centralização de poder demonstra que um funcionamento de uma estrutura política depende da mobilização de grupos, que não necessariamente é a elite política. Outro reflexo dessa compartilhação de poder por diversos grupos de indivíduos é a limitação que se coloca, fazendo com que nenhum grupo ou individuo tenha mais força que 1 Estudante de Ciências Sociais, Licenciatura, pela Universidade Federal de Alagoas , 4º período, disciplina Ciência Política III.
  • 2. outro, protegendo o equilíbrio para a garantia do mínimo de bem estar social para todos que vivem sobre este regime. O governo aqui é colocado como um árbitro que estará entre a difusão de interesses dos grupos. O governo garantiria a força legal de legitimação da competição entre grupos e o “respeito das regras do jogo”, para depois converter o que foi produzido por esses grupos em políticas que convergissem com os interesses apresentados. Como efeito o que for convertido, irá se encaixar com as premissas que a nova sociedade convoca: “diversidade de interesses e de que os indivíduos orienta sua ação pelo cálculo maximizador dos seus próprios interesses”(p.45). Essa nova premissa coloca em jogo o equilíbrio do sistema poliárquico, na qual revela problemas com a ação coletiva dos grupos. O problema com ação coletiva está relacionado com o egoísmo individual. Esta abordagem foi feita por Olson. Este mostra que a suposição que se tinha em detrimento de que uma vez houvesse a existência de interesses ordinários entre os indivíduos, já seria “condição suficiente para sua reunião capazes de satisfazê-los através de ações coordenadas; entretanto, “a motivação egoísta dos indivíduos e da natureza de bem público do interesse do bem comum”(p.46). Logo, indivíduos que são egoisticamente motivados se preocuparem em deliberarem nos grupos, uma vez que as conquistas obtidas por eles seria disposta também a eles – faz lembrar, que para a premissa de maximização interesses pessoais teria um ganho com relação principalmente ao gasto de energia. “O problema a que ação coletiva coloca para a participação política é ampliado pelo argumento de Michels(1982) sobre a tendência de oligarquização das organizações”(p.47). Partindo de que as organizações precisam atingir seus objetivos, haveria um recrutamento de lideres – aqui não haveria um recrutamento de grupos, mas indivíduos – na qual sua força seria aumentada com relação aos demais, e esses líderes conduziriam o exercício político. Ou seja, segundo a hipótese de Oslon – citado por Ribeiro – baseando-se em “cálculos para que uma ação coordenada seja bem-sucedida é, em si, um bem coletivo: implica custos e energias que favorecerão todos os demais membros”(p.47), daí resulta que apenas poucos indivíduos se exercem essas atividades com intuito de obter algo. Baseando na premissa de maximização de interesses, se coloca, a partir do paragrafo anterior, um terreno com condições que implicam diretamente a não participação política em uma democracia. A tendência acima relatada resulta a volta de característica presentes no elitismo, pois transfere os interesses dos grupos a indivíduos, e por conseguinte se enquadra na
  • 3. concepção shumpeterniana reduzindo a participação da população ao momento das eleições. Apesar de que dentro da concepção pluralista até a não participação ou o não contentamento dos cidadãos refletem uma conduta racional valida que serve para refletir a condução da política. Entretanto, não necessariamente seria algo tão positivo; os grupos que seriam influentes para a dinâmica da política ficam fracos e segmentados uma vez que os princípios de legitimação são minados pela suposta necessidade de voltar ater a eleição de lideres. Coloca-se neste contexto a atuação dos grupos de pressão que também enfrenta problemas com relação à forma de ação dessas associações e dos partidos político. E dependendo da associação de interesses, estes podem influir diretamente na poliárquia trazendo resultados não desejáveis. Logo, se tem um panorama em que se apresenta a tensão de grupo de interesses independentes e a atuação dos mesmos em sociedade, tal atuação segundo argumenta Dahl “prejuízos potenciais para sociedade inerentes à atuação dessas organizações”(Dahl, apud, Ribeiro, p.49), tais prejuízo diz respeito a estabilização de injustiças, deformação a consciência cívica, distorção da agenda pública e alienação com controle da agenda. Para tal influência o determinante será a quantidade de recursos manipulados por essas organizações e se os elementos que fazem parte desses grupos são ou não organizados, pois este fator pode diferenciar os acessos às instâncias de poder. Se uma organização detém mais recursos, esta pode facilmente distorce o que estiver em jogo ao seu favor. Entretanto, Dahl atribui a este acontecimento como peculiar de cada sociedade, com isso seria desviado a atenção no que se refere a quem seria atribuído à falha, e não seria para o modelo pluralista, mas por falhas na democratização ou até mesmo na estrutura do capitalismo. Mais uma vez Olson “a questão central na reflexão do autor se refere à possibilidade da a sociedade atingir resultados eficientes através de barganhas entre os grupos de interesses organizados – questão importante na teoria poliárquica”(p.50). “Uma vez que em grupos de todas as sociedades determinados grupos de interesses não se organizam, é inevitável a inexistência de organizações simétricas de representação de todos os interesses da sociedade”(p.50), ou seja, se no caso houver um grupo mais organizado que os demais, este terá mais força no que diz respeito a luta por políticas públicas. Logo, o que, por conseguinte acaba por acontecer é a formação de pequenos oligopólios que se tornam mais hábeis na execução da ação coletiva. É apresentado também que a ação de grupos de interesse
  • 4. produziria um “impacto negativo sobre a ação da administração pública e sobre os papel do governo”(p.51). Proporcionando dois caminhos gerais sobre a teoria poliárquica de Robert Dahl, podemos extrair o seguinte: a política não se pontua em um meio sistêmico funcional que não reage uniformemente, logo, outras possibilidades se apresentam. É o caso das contribuições da teoria apresentada; entretanto, a cultura política não educa os cidadãos a participação do seu ciclo funcional, com isso o que há é, de modo geral, um desencantamento com relação a mesma, o que de fato vai em de encontro com a função que os grupos da sociedade teria por meio da interação força para mudar as ações políticas, uma vez que se coloca uma relação entre os atores políticos. Outro fator importante diz respeito às subjetividades dos sujeitos que são – de certa forma – apresentados como indivíduos que não expressam interesses individuais que sobrepõem os interesses comuns, mas, como observado na argumentação de Olson, aqui apresentado por Ribeiro, os indivíduos são egoístas e, por mais que a participação de todos se faz necessária em um grupo, isto não significa que ele realmente queria o que foi alcançado para si e, ao mesmo tempo ele sabe que mesmo não participando diretamente, também receberá os benefícios. O que fica evidente é que o grupo sempre vai estar fragmentado, assim como também a descentralização de poder dos próprios grupos, pois no fim haverá um que se tornará responsável por liderar o grupo e em consequência terá mais recursos para privilegiar este ou aquele interesse.