SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  7
O ROMANTISMO         1819-1849

Romantismo é um termo geral que designa um conjunto de
movimentos intelectuais, que a partir do ultimo quartel do
século XVIII fizeram prevalecer os sentimentos sobre a
razão.

Em Filosofia, este termo designa especialmente o conjunto
das filosofias Alemãs do inicio do século XIX que entraram
em luta contra o espírito racionalista do século XVIII.

O Romantismo tem inicio como um movimento literário: no
séc. XVIII, na Inglaterra e na Alemanha; no séc. XIX na
França, Itália, Espanha e Portugal.

O Romantismo na Europa abarca o período de 1825 a 1850, em
Portugal de 1835 a 1880.

O Romantismo compreende as artes visuais, a musica e a
literatura, podendo ser definido de um modo negativo bem
como positivo: o seu aspecto negativo foi uma revolta por
vezes desordenada contra o formalismo e disciplina
intelectual do Neoclassicismo; positivamente, o seu empenho
no soberano direito individual à expressão.

A sua influencia começou a fazer-se sentir em meados do
séc. XVIII com o culto do Pitoresco nos jardins Ingleses e
com o inicio do Revivalismo Gótico. Torna-se reconhecível
com o movimento alemão de finais do século “Sturm und
Drang”, um movimento literário que advogava a expressão
violenta das emoções de um modo melodramático e caótico.

Os seus principais interpretes, em pintura foram, na
Alemanha, Caspar Friedrich, em Inglaterra Turner e em
França Géricault e Delacroix.

No sentido estrito o Romantismo acaba em meados do séc. XIX
com a derivação para o Realismo.

O Romantismo é o primado do individualismo, da emoção
pessoal sobre a ideia clara, e a busca da felicidade na
paixão. A expressão livre da sensibilidade, religiosidade e
melancolia (le mal du síecle). Preponderância da imaginação
sobre a razão e a acção; fuga para o sonho, para o
misterioso, o exótico, o pitoresco ou o passado. O sonho
poético, a paixão fatal, a contemplação da natureza e o
génio incompreendido, são temáticas Românticas.

Na Arquitectura, o Revivalismo da Idade Média
(complementado pelos primeiros programas de restauro), na
Pintura a busca do Pitoresco na paisagem e a temática
Bíblica e historicista medieval.

A Arte Romântica exprime-se como uma reacção anti-Clássica,
inspirando-se no passado nacional (nacionalismo) ou
longínquo (exotismo, utilização das fontes Bíblicas) por
contraposição ao passado da herança Clássica (greco-latina)
e também na Natureza através da Paisagem.

Á procura do Belo Ideal (Le Beau Ideal) pelos Neoclássicos,
uma busca da Forma Ideal e dos arquétipos eternos, apenas
inteligíveis pelo o homem através da razão, contrapõem os
Românticos o predomínio do sensível, a cor, a iluminação
local, o movimento e o particular.

Revivalismo, Ecletismo e Pitoresco:

Revivalismo: Arte que busca a sua inspiração nos estilos do
passado (historicismo).

Os Revivalismos: o Neogótico, o Neomanuelino, o Neobarroco,
Neoromânico, Neoarabe, Neoegípcio, etc. Em Portugal têm
especial importância, o Neomanuelino, o Neoárabe e o
Neobizantino.

O Ecletismo: o uso dos vários estilos do passado ou a
combinação de elementos de diversos estilos.

O Exotismo: o Neoárabe, o Neohindu, a Chinoiserie e a
Japonaiserie.

O Pitoresco: os jardins com falsas ruínas, templetes,
pavilhões, coretos e quiosques.

Generaliza-se em Portugal o calcetado das ruas a preto e
branco, o azulejo impresso nas fachadas e a construção dos
“cemitérios jardim” urbanos.

Pitoresco: Principio estético, que ordena os elementos
arquitectónicos, as partes de uma composição pictórica ou
escultórica ou até um jardim, de um modo irregularmente
agradável (e que poderá levar ao admirável). O termo tem
origem no Ensaio sobre o Pitoresco, quando Comparado com o
Sublime e o Belo, por Uvedale Price de 1794.

A categoria estética fundamental do Neoclassicismo é o
Belo, este, seguindo os textos clássicos tal como vistos a
partir do século XVII, define-se como uma "harmonia
absoluta das proporções". A tradição Clássica - que compara
os modos da Arte e os modos da Retórica, definindo Cânones
- no entanto, estabelece uma outra categoria, o Sublime,
com base no texto do Pseudo-Longinus (séc. I). É a tradução
deste importante texto por Boilau em 1674, e o livro de
Burke, "Philosophical Enquiry into the Origin of our Ideas
of the Sublime and the Beautiful" de 1757, que estabelecem
esta categoria crítica. Kant define o sublime como "um
ultraje à imaginação". O sublime, é o "eco da grandeza de
espirito", da grandeza de pensamento, de emoção e de moral
que caracteriza as grandes obras da literatura. O Pseudo-
Longinus define o sublime como "excelência de linguagem", a
"expressão de um grande espirito" e o poder de provocar a
"ectasia" ou "extasia". Fugindo da tradição clássica
crítica que considerava o equilíbrio da obra uma thecné
(Arte) e postulava uma Ordem, o Pseudo-Longinos vê a origem
do sublime nas qualidades morais, emocionais e profundidade
imaginativa do autor e a sua expressão num génio pessoal (é
pois uma qualidade inata do autor) que a simples
observância das regras da Arte nunca poderia atingir. O
sublime foi uma categoria crítica fundamental do
Romantismo.

Beaux-Arts: Que se relaciona com a Ecole des Beaux-Arts em
Paris, fundada em 1671. Em Arquitectura, estilo Académico e
Ecléctico do séc. XIX e XX, praticado pelos licenciados da
Ecole des Beaux-Arts ou dos que seguiram os mesmos
princípios.

O Romantismo apresenta-se na Arquitectura como uma sucessão
de Revivalismos e Ecletismos que se prolongam até ao fim do
século XIX.

A ARQUITECTURA REVIVALISTA

O Revivalismo é uma corrente da Arquitectura que tem origem
nos ideais Românticos mas que perdurará muito para além do
Romantismo, durante todo o século XIX, quer na Europa quer
na América.

Reage contra as regras do Classicismo mas mantém e reforça
o pendor historicista, associando a este a importância da
imaginação criadora, contrapondo á ordem e racionalismo do
Neoclassicismo a assimetria e o imprevisto.

Apresenta revivalismos de inspiração medieval, o Neo-
Gótico, o Neo-Românico e o Neo-Bizantino a que se sucedem
os revivalismos de sabor exótico, o Neo-Árabe, o Neo-Hindu
e orientalizantes.

Estas tendências revelam-se muitas vezes como meros
vocabulários decorativos sem preocupações de coadunação
funcional. No entanto, nalguns casos verifica-se uma
tentativa de identificação com determinadas tipologias e
com os novos programas construtivos.

É dada especial importância aos espaços exteriores de
enquadramento dos edifícios em arranjos cenográficos.

Surge o chamado Jardim á Inglesa obedecendo a uma noção de
“natureza em liberdade”, local de devaneio e nostalgia,
onde se constróem recantos pitorescos com ruínas,
templetes, grutas, lagos e pontes.

Em Portugal surgem os jardins de cidade e os jardins
cemitérios.

O Ecletismo Revivalista aceita a utilização do novo
material do ferro fundido: Pavilhão Real de Brighton,
Elevador de Sta. Justa, Estação do Rossio, etc.

Em Portugal o Romantismo afirma-se com a construção do
Palácio da Pena em Sintra, (ecléctico e neomanuelino) por
iniciativa do rei-consorte D. Fernando, sob desenho do
barão de Eschwege em 1839/49/85. O Palácio de Monserrate
por James Knowles em 1863/65 (neogótico e orientalista).

O Revivalismo: A Quinta da Regaleira em Sintra. A Praça de
Touros do Campo Pequeno em Lisboa por Dias da Silva
1890/91, o Salão “mudejar” da Bolsa do Porto por Gonçalves
de Sousa 1862/80, o palacete Ribeiro da Cunha ao Príncipe
Real de 1877 (neoárabes), o Palácio-hotel do Buçaco por
Luigi Manini 1888, a reconstrução do corpo central do
dormitório dos monges no Mosteiro dos Jerónimos por G.
Cinatti e A. Rambois em 1878 e a estação dos caminhos de
ferro do Rossio por José Luís Monteiro em 1886/7
(neomanuelinos). O Banco Lisboa e Açores por Ventura Terra,
1906 (Beaux Arts), o edifício do Senado de Lisboa,
1836/1901, de Parente da Silva (estilo Beaux-Arts,
ecletismo português classicizante), etc.

A PINTURA ROMÂNTICA

O Principal tema da pintura do Romantismo é a Natureza, que
se exprime pela Paisagem.

É através da paisagem   que os artistas transmitem os seus
estados de espírito e   as suas emoções (as “forças da
Natureza” representam   as emoções e paixões humanas),
objectivo fundamental   do Romantismo, o primado do
indivíduo.

É uma natureza dotada de sentimentos em que o dramatismo
pode atingir grande intensidade.
Paisagens rurais ou marítimas, tornam-se os temas centrais
da pintura ou servem ainda de enquadramento a cenas
figuradas estabelecendo um ambiente nostálgico ou dramático
entre personagens e fundo paisagístico.

O ambiente dramático é dado geralmente pela representação
das forças da natureza sob a qual, o homem,
irremediavelmente está á mercê.

O ambiente nostálgico e sonhador é muitas vezes marcado
pela representação de ruínas no meio de uma natureza
luxuriante que se revela indiferente ao destino dos homens.

Temáticas da Pintura Romântica:

A Natureza, quer assumida como tema, a Paisagem, quer como
cenário cúmplice do desenrolar do drama humano. A Pintura
Histórica, exaltação do passado histórico numa dimensão
nacionalista e ética evocando acontecimentos e personagens
exemplares. Esta arte ilustra acontecimentos históricos ou
lendários de um modo propositadamente grandioso e nobre
(por oposição aos exemplos da antiguidade greco-romana). A
Pintura fantástica, temáticas ligadas ao exótico, ao
onírico e àquilo que se afasta da razão e da norma. O
Retrato, como expressão de uma humanidade particularizada e
de uma individualidade com caracterização própria.

Características formais:

A composição em pirâmide dinamizada por linhas oblíquas
gerando ritmos e sugerindo movimento. Pinceladas largas e
sinuosas, acentuando o dinamismo da composição. Contrastes
fortes de claro-escuro e de cor. Utilização das virtudes
expressivas da cor por oposição ao desenho frio e calculado
do Classicismo.



OS PINTORES ROMÂNTICOS

França:

Géricault, Théodore (1791-1824):

- A Jangada do Medusa, 1819 (manifesto do Romantismo).
Delacroix, Eugène (1798-1863):

- Dante e Vergílio nos Infernos, Salon de 1822.




- Les massacres de Scios, Salon de 1824.

- A morte de Sardanápolos, Salon de 1828.

- La Liberté guidant le peuple, Salon de 1831.
- Les Femmes d’Algiers, Salon de 1834.



Inglaterra: William Turner (1775-1851).

Alemanha: Caspar David Friedrich (1774-1840).

Contenu connexe

Tendances

Neoclassicismo - Aula Ens. Fund. II
Neoclassicismo - Aula Ens. Fund. IINeoclassicismo - Aula Ens. Fund. II
Neoclassicismo - Aula Ens. Fund. IIRafael Ribeiro
 
O romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pinturaO romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pinturaCarlos Pinheiro
 
A cultura do salão neoclássico
A cultura do salão   neoclássicoA cultura do salão   neoclássico
A cultura do salão neoclássicocattonia
 
Neoclassicismo, romantismo e realismo
Neoclassicismo, romantismo e realismoNeoclassicismo, romantismo e realismo
Neoclassicismo, romantismo e realismoMárcia Siqueira
 
Pintura do Neoclássica
Pintura do NeoclássicaPintura do Neoclássica
Pintura do NeoclássicaCarlos Vieira
 
24. Neoclassicismo
24. Neoclassicismo24. Neoclassicismo
24. Neoclassicismoguest9c2383
 
Neoclassicismo – romantismo – realismo
Neoclassicismo – romantismo – realismoNeoclassicismo – romantismo – realismo
Neoclassicismo – romantismo – realismoescola
 
Módulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoMódulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoCarla Freitas
 
31 neoclassicismo bj
31 neoclassicismo bj31 neoclassicismo bj
31 neoclassicismo bjdenise lugli
 

Tendances (20)

Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Neoclássico
NeoclássicoNeoclássico
Neoclássico
 
Neoclassicismo - Aula Ens. Fund. II
Neoclassicismo - Aula Ens. Fund. IINeoclassicismo - Aula Ens. Fund. II
Neoclassicismo - Aula Ens. Fund. II
 
O romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pinturaO romantismo na arquitetura e na pintura
O romantismo na arquitetura e na pintura
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
A cultura do salão neoclássico
A cultura do salão   neoclássicoA cultura do salão   neoclássico
A cultura do salão neoclássico
 
NEOCLASSICISMO
NEOCLASSICISMONEOCLASSICISMO
NEOCLASSICISMO
 
Neoclassicismo, romantismo e realismo
Neoclassicismo, romantismo e realismoNeoclassicismo, romantismo e realismo
Neoclassicismo, romantismo e realismo
 
Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2Neoclássico parte 2
Neoclássico parte 2
 
imagens arte neoclássica 8º ano
imagens arte neoclássica 8º anoimagens arte neoclássica 8º ano
imagens arte neoclássica 8º ano
 
Pintura do Neoclássica
Pintura do NeoclássicaPintura do Neoclássica
Pintura do Neoclássica
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Arte - Neoclassicismo
Arte - NeoclassicismoArte - Neoclassicismo
Arte - Neoclassicismo
 
24. Neoclassicismo
24. Neoclassicismo24. Neoclassicismo
24. Neoclassicismo
 
Neoclassicismo – romantismo – realismo
Neoclassicismo – romantismo – realismoNeoclassicismo – romantismo – realismo
Neoclassicismo – romantismo – realismo
 
História da arte neoclassicismo
História da arte   neoclassicismoHistória da arte   neoclassicismo
História da arte neoclassicismo
 
Módulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - RomantismoMódulo 8 - Romantismo
Módulo 8 - Romantismo
 
31 neoclassicismo bj
31 neoclassicismo bj31 neoclassicismo bj
31 neoclassicismo bj
 

En vedette

Gestão curricular dos conteúdos 7.º ano . História
Gestão curricular dos conteúdos 7.º ano . HistóriaGestão curricular dos conteúdos 7.º ano . História
Gestão curricular dos conteúdos 7.º ano . HistóriaJoão Couto
 
Matriz do 7ºano fenícia e grécia
Matriz do 7ºano fenícia e gréciaMatriz do 7ºano fenícia e grécia
Matriz do 7ºano fenícia e gréciaJoão Couto
 
1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londres1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londreshcaslides
 
A escultura no final do século XIX - Rodin
A escultura no final do século XIX - RodinA escultura no final do século XIX - Rodin
A escultura no final do século XIX - RodinCarlos Pinheiro
 
O romantismo
O romantismoO romantismo
O romantismoPeroVaz
 
Realismo no texto "A Cartomante"
Realismo no texto "A Cartomante"Realismo no texto "A Cartomante"
Realismo no texto "A Cartomante"Yana Sofia
 
A Escultura de Rodin
A Escultura de RodinA Escultura de Rodin
A Escultura de RodinMichele Pó
 
Teste avaliação do m c6 cef2 a
Teste avaliação do m c6 cef2 aTeste avaliação do m c6 cef2 a
Teste avaliação do m c6 cef2 aJoão Couto
 
Arquitectura do Ferro no século XIX
Arquitectura do Ferro no século XIXArquitectura do Ferro no século XIX
Arquitectura do Ferro no século XIXJorge Almeida
 
Módulo 9 arte
Módulo 9   arteMódulo 9   arte
Módulo 9 artecattonia
 
A Arquitectura do Ferro no século XIX
A Arquitectura do Ferro no século XIXA Arquitectura do Ferro no século XIX
A Arquitectura do Ferro no século XIXJorge Almeida
 
Portugal arte em redor de 1900
Portugal   arte em redor de 1900Portugal   arte em redor de 1900
Portugal arte em redor de 1900Ana Barreiros
 
Teste de HCA " A cultura do Palácio"
Teste de HCA " A cultura do Palácio"Teste de HCA " A cultura do Palácio"
Teste de HCA " A cultura do Palácio"João Couto
 

En vedette (20)

Realismo e impressionismo
Realismo e impressionismoRealismo e impressionismo
Realismo e impressionismo
 
Gestão curricular dos conteúdos 7.º ano . História
Gestão curricular dos conteúdos 7.º ano . HistóriaGestão curricular dos conteúdos 7.º ano . História
Gestão curricular dos conteúdos 7.º ano . História
 
Matriz do 7ºano fenícia e grécia
Matriz do 7ºano fenícia e gréciaMatriz do 7ºano fenícia e grécia
Matriz do 7ºano fenícia e grécia
 
Fevereiro2011
Fevereiro2011Fevereiro2011
Fevereiro2011
 
Rodin
RodinRodin
Rodin
 
1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londres1ª Grande Exposição de Londres
1ª Grande Exposição de Londres
 
A escultura no final do século XIX - Rodin
A escultura no final do século XIX - RodinA escultura no final do século XIX - Rodin
A escultura no final do século XIX - Rodin
 
02 romantismo
02 romantismo02 romantismo
02 romantismo
 
O romantismo
O romantismoO romantismo
O romantismo
 
Realismo no texto "A Cartomante"
Realismo no texto "A Cartomante"Realismo no texto "A Cartomante"
Realismo no texto "A Cartomante"
 
A Escultura de Rodin
A Escultura de RodinA Escultura de Rodin
A Escultura de Rodin
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Teste avaliação do m c6 cef2 a
Teste avaliação do m c6 cef2 aTeste avaliação do m c6 cef2 a
Teste avaliação do m c6 cef2 a
 
Arquitectura do Ferro no século XIX
Arquitectura do Ferro no século XIXArquitectura do Ferro no século XIX
Arquitectura do Ferro no século XIX
 
Módulo 9 arte
Módulo 9   arteMódulo 9   arte
Módulo 9 arte
 
Sitios a evitar
Sitios a evitarSitios a evitar
Sitios a evitar
 
A Arquitectura do Ferro no século XIX
A Arquitectura do Ferro no século XIXA Arquitectura do Ferro no século XIX
A Arquitectura do Ferro no século XIX
 
Modulo 9 de HCA
Modulo 9 de HCAModulo 9 de HCA
Modulo 9 de HCA
 
Portugal arte em redor de 1900
Portugal   arte em redor de 1900Portugal   arte em redor de 1900
Portugal arte em redor de 1900
 
Teste de HCA " A cultura do Palácio"
Teste de HCA " A cultura do Palácio"Teste de HCA " A cultura do Palácio"
Teste de HCA " A cultura do Palácio"
 

Similaire à O Romantismo 1819-1849

História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao Romantismo
História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao RomantismoHistória da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao Romantismo
História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao RomantismoRaphael Lanzillotte
 
Escola CEJAR - Aquidauana - Apostila 8 A,B e C 1ºB
Escola CEJAR - Aquidauana - Apostila 8 A,B e C 1ºBEscola CEJAR - Aquidauana - Apostila 8 A,B e C 1ºB
Escola CEJAR - Aquidauana - Apostila 8 A,B e C 1ºBPriscila Barbosa
 
Neoclassicismo E Romantismo
Neoclassicismo E RomantismoNeoclassicismo E Romantismo
Neoclassicismo E RomantismoAuriene
 
Aula 13 historia da arte.
Aula 13 historia da arte.Aula 13 historia da arte.
Aula 13 historia da arte.Rafael Serra
 
arte no século XVIII e XIX
arte no século XVIII e XIXarte no século XVIII e XIX
arte no século XVIII e XIXAlcir Costa
 
Pré renascimento
 Pré renascimento Pré renascimento
Pré renascimentogreghouse48
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
RomantismoCEF16
 
Seminários história da arte 1 b 05
Seminários história da arte 1 b   05Seminários história da arte 1 b   05
Seminários história da arte 1 b 05Gabriela Lemos
 
Rococó e Setecentismo
Rococó e SetecentismoRococó e Setecentismo
Rococó e SetecentismoBruno Conti
 
Arte acadêmica; Neoclassicismo
Arte acadêmica; NeoclassicismoArte acadêmica; Neoclassicismo
Arte acadêmica; NeoclassicismoAline Raposo
 

Similaire à O Romantismo 1819-1849 (20)

História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao Romantismo
História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao RomantismoHistória da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao Romantismo
História da Arte: Linha do tempo - Renascimento ao Romantismo
 
XIX Arte
XIX ArteXIX Arte
XIX Arte
 
Escola CEJAR - Aquidauana - Apostila 8 A,B e C 1ºB
Escola CEJAR - Aquidauana - Apostila 8 A,B e C 1ºBEscola CEJAR - Aquidauana - Apostila 8 A,B e C 1ºB
Escola CEJAR - Aquidauana - Apostila 8 A,B e C 1ºB
 
Neoclassicismo E Romantismo
Neoclassicismo E RomantismoNeoclassicismo E Romantismo
Neoclassicismo E Romantismo
 
Aula 13 historia da arte.
Aula 13 historia da arte.Aula 13 historia da arte.
Aula 13 historia da arte.
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Historia da arte
Historia da arteHistoria da arte
Historia da arte
 
Ufu 2019 Revisão
Ufu 2019 RevisãoUfu 2019 Revisão
Ufu 2019 Revisão
 
Resumo renascimento-rococó
Resumo renascimento-rococóResumo renascimento-rococó
Resumo renascimento-rococó
 
arte no século XVIII e XIX
arte no século XVIII e XIXarte no século XVIII e XIX
arte no século XVIII e XIX
 
Histarte resumos
Histarte resumosHistarte resumos
Histarte resumos
 
Pré renascimento
 Pré renascimento Pré renascimento
Pré renascimento
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Seminários história da arte 1 b 05
Seminários história da arte 1 b   05Seminários história da arte 1 b   05
Seminários história da arte 1 b 05
 
Rococó e Setecentismo
Rococó e SetecentismoRococó e Setecentismo
Rococó e Setecentismo
 
8 neoclassicismo 2020
8 neoclassicismo 20208 neoclassicismo 2020
8 neoclassicismo 2020
 
Arte acadêmica; Neoclassicismo
Arte acadêmica; NeoclassicismoArte acadêmica; Neoclassicismo
Arte acadêmica; Neoclassicismo
 
neoclassicismo
neoclassicismoneoclassicismo
neoclassicismo
 
Neoclassicismo 2019
Neoclassicismo 2019Neoclassicismo 2019
Neoclassicismo 2019
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 

Plus de João Couto

Sapal de Corroios
Sapal de CorroiosSapal de Corroios
Sapal de CorroiosJoão Couto
 
Previsoes surpreendentes
Previsoes surpreendentesPrevisoes surpreendentes
Previsoes surpreendentesJoão Couto
 
Cores do douro - As casas
Cores do douro  -  As casasCores do douro  -  As casas
Cores do douro - As casasJoão Couto
 
Malika Favre talentosa!
Malika Favre  talentosa!Malika Favre  talentosa!
Malika Favre talentosa!João Couto
 
Museu da Tailândia a 3 dimensões.
Museu da Tailândia a 3 dimensões.Museu da Tailândia a 3 dimensões.
Museu da Tailândia a 3 dimensões.João Couto
 
Acha-se com boa dicção? ... Teste a mesma.
Acha-se com boa dicção? ... Teste a mesma.Acha-se com boa dicção? ... Teste a mesma.
Acha-se com boa dicção? ... Teste a mesma.João Couto
 
Portugal Douro - Outono
Portugal   Douro - OutonoPortugal   Douro - Outono
Portugal Douro - OutonoJoão Couto
 
Os carros da nossa vida
Os carros da nossa vidaOs carros da nossa vida
Os carros da nossa vidaJoão Couto
 
Isto sim, são grafittis!
Isto sim, são grafittis!Isto sim, são grafittis!
Isto sim, são grafittis!João Couto
 
Igrejas dessacralizadas1
Igrejas dessacralizadas1Igrejas dessacralizadas1
Igrejas dessacralizadas1João Couto
 
Isto sim, são grafittis!
Isto sim, são grafittis!Isto sim, são grafittis!
Isto sim, são grafittis!João Couto
 
Os carros da nossa vida (1)
Os carros da nossa vida (1)Os carros da nossa vida (1)
Os carros da nossa vida (1)João Couto
 
Estradas dificeis
Estradas dificeisEstradas dificeis
Estradas dificeisJoão Couto
 
Turismo e humor!...
Turismo e humor!...Turismo e humor!...
Turismo e humor!...João Couto
 
Mestre ferreiro (uma maravilha!!)
Mestre ferreiro (uma maravilha!!)Mestre ferreiro (uma maravilha!!)
Mestre ferreiro (uma maravilha!!)João Couto
 
Provavelmente nunca viu antes
Provavelmente nunca viu antesProvavelmente nunca viu antes
Provavelmente nunca viu antesJoão Couto
 

Plus de João Couto (20)

Sapal de Corroios
Sapal de CorroiosSapal de Corroios
Sapal de Corroios
 
Previsoes surpreendentes
Previsoes surpreendentesPrevisoes surpreendentes
Previsoes surpreendentes
 
Cores do douro - As casas
Cores do douro  -  As casasCores do douro  -  As casas
Cores do douro - As casas
 
Malika Favre talentosa!
Malika Favre  talentosa!Malika Favre  talentosa!
Malika Favre talentosa!
 
Museu da Tailândia a 3 dimensões.
Museu da Tailândia a 3 dimensões.Museu da Tailândia a 3 dimensões.
Museu da Tailândia a 3 dimensões.
 
Acha-se com boa dicção? ... Teste a mesma.
Acha-se com boa dicção? ... Teste a mesma.Acha-se com boa dicção? ... Teste a mesma.
Acha-se com boa dicção? ... Teste a mesma.
 
Portugal Douro - Outono
Portugal   Douro - OutonoPortugal   Douro - Outono
Portugal Douro - Outono
 
Os carros da nossa vida
Os carros da nossa vidaOs carros da nossa vida
Os carros da nossa vida
 
Berlin 1945
Berlin 1945Berlin 1945
Berlin 1945
 
Aguarelas!
Aguarelas!Aguarelas!
Aguarelas!
 
Isto sim, são grafittis!
Isto sim, são grafittis!Isto sim, são grafittis!
Isto sim, são grafittis!
 
Igrejas dessacralizadas1
Igrejas dessacralizadas1Igrejas dessacralizadas1
Igrejas dessacralizadas1
 
Borboletas
BorboletasBorboletas
Borboletas
 
Os ninhos
Os ninhosOs ninhos
Os ninhos
 
Isto sim, são grafittis!
Isto sim, são grafittis!Isto sim, são grafittis!
Isto sim, são grafittis!
 
Os carros da nossa vida (1)
Os carros da nossa vida (1)Os carros da nossa vida (1)
Os carros da nossa vida (1)
 
Estradas dificeis
Estradas dificeisEstradas dificeis
Estradas dificeis
 
Turismo e humor!...
Turismo e humor!...Turismo e humor!...
Turismo e humor!...
 
Mestre ferreiro (uma maravilha!!)
Mestre ferreiro (uma maravilha!!)Mestre ferreiro (uma maravilha!!)
Mestre ferreiro (uma maravilha!!)
 
Provavelmente nunca viu antes
Provavelmente nunca viu antesProvavelmente nunca viu antes
Provavelmente nunca viu antes
 

Dernier

QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamentalgeone480617
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 

Dernier (20)

QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 

O Romantismo 1819-1849

  • 1. O ROMANTISMO 1819-1849 Romantismo é um termo geral que designa um conjunto de movimentos intelectuais, que a partir do ultimo quartel do século XVIII fizeram prevalecer os sentimentos sobre a razão. Em Filosofia, este termo designa especialmente o conjunto das filosofias Alemãs do inicio do século XIX que entraram em luta contra o espírito racionalista do século XVIII. O Romantismo tem inicio como um movimento literário: no séc. XVIII, na Inglaterra e na Alemanha; no séc. XIX na França, Itália, Espanha e Portugal. O Romantismo na Europa abarca o período de 1825 a 1850, em Portugal de 1835 a 1880. O Romantismo compreende as artes visuais, a musica e a literatura, podendo ser definido de um modo negativo bem como positivo: o seu aspecto negativo foi uma revolta por vezes desordenada contra o formalismo e disciplina intelectual do Neoclassicismo; positivamente, o seu empenho no soberano direito individual à expressão. A sua influencia começou a fazer-se sentir em meados do séc. XVIII com o culto do Pitoresco nos jardins Ingleses e com o inicio do Revivalismo Gótico. Torna-se reconhecível com o movimento alemão de finais do século “Sturm und Drang”, um movimento literário que advogava a expressão violenta das emoções de um modo melodramático e caótico. Os seus principais interpretes, em pintura foram, na Alemanha, Caspar Friedrich, em Inglaterra Turner e em França Géricault e Delacroix. No sentido estrito o Romantismo acaba em meados do séc. XIX com a derivação para o Realismo. O Romantismo é o primado do individualismo, da emoção pessoal sobre a ideia clara, e a busca da felicidade na paixão. A expressão livre da sensibilidade, religiosidade e melancolia (le mal du síecle). Preponderância da imaginação sobre a razão e a acção; fuga para o sonho, para o misterioso, o exótico, o pitoresco ou o passado. O sonho poético, a paixão fatal, a contemplação da natureza e o génio incompreendido, são temáticas Românticas. Na Arquitectura, o Revivalismo da Idade Média (complementado pelos primeiros programas de restauro), na
  • 2. Pintura a busca do Pitoresco na paisagem e a temática Bíblica e historicista medieval. A Arte Romântica exprime-se como uma reacção anti-Clássica, inspirando-se no passado nacional (nacionalismo) ou longínquo (exotismo, utilização das fontes Bíblicas) por contraposição ao passado da herança Clássica (greco-latina) e também na Natureza através da Paisagem. Á procura do Belo Ideal (Le Beau Ideal) pelos Neoclássicos, uma busca da Forma Ideal e dos arquétipos eternos, apenas inteligíveis pelo o homem através da razão, contrapõem os Românticos o predomínio do sensível, a cor, a iluminação local, o movimento e o particular. Revivalismo, Ecletismo e Pitoresco: Revivalismo: Arte que busca a sua inspiração nos estilos do passado (historicismo). Os Revivalismos: o Neogótico, o Neomanuelino, o Neobarroco, Neoromânico, Neoarabe, Neoegípcio, etc. Em Portugal têm especial importância, o Neomanuelino, o Neoárabe e o Neobizantino. O Ecletismo: o uso dos vários estilos do passado ou a combinação de elementos de diversos estilos. O Exotismo: o Neoárabe, o Neohindu, a Chinoiserie e a Japonaiserie. O Pitoresco: os jardins com falsas ruínas, templetes, pavilhões, coretos e quiosques. Generaliza-se em Portugal o calcetado das ruas a preto e branco, o azulejo impresso nas fachadas e a construção dos “cemitérios jardim” urbanos. Pitoresco: Principio estético, que ordena os elementos arquitectónicos, as partes de uma composição pictórica ou escultórica ou até um jardim, de um modo irregularmente agradável (e que poderá levar ao admirável). O termo tem origem no Ensaio sobre o Pitoresco, quando Comparado com o Sublime e o Belo, por Uvedale Price de 1794. A categoria estética fundamental do Neoclassicismo é o Belo, este, seguindo os textos clássicos tal como vistos a partir do século XVII, define-se como uma "harmonia absoluta das proporções". A tradição Clássica - que compara os modos da Arte e os modos da Retórica, definindo Cânones - no entanto, estabelece uma outra categoria, o Sublime,
  • 3. com base no texto do Pseudo-Longinus (séc. I). É a tradução deste importante texto por Boilau em 1674, e o livro de Burke, "Philosophical Enquiry into the Origin of our Ideas of the Sublime and the Beautiful" de 1757, que estabelecem esta categoria crítica. Kant define o sublime como "um ultraje à imaginação". O sublime, é o "eco da grandeza de espirito", da grandeza de pensamento, de emoção e de moral que caracteriza as grandes obras da literatura. O Pseudo- Longinus define o sublime como "excelência de linguagem", a "expressão de um grande espirito" e o poder de provocar a "ectasia" ou "extasia". Fugindo da tradição clássica crítica que considerava o equilíbrio da obra uma thecné (Arte) e postulava uma Ordem, o Pseudo-Longinos vê a origem do sublime nas qualidades morais, emocionais e profundidade imaginativa do autor e a sua expressão num génio pessoal (é pois uma qualidade inata do autor) que a simples observância das regras da Arte nunca poderia atingir. O sublime foi uma categoria crítica fundamental do Romantismo. Beaux-Arts: Que se relaciona com a Ecole des Beaux-Arts em Paris, fundada em 1671. Em Arquitectura, estilo Académico e Ecléctico do séc. XIX e XX, praticado pelos licenciados da Ecole des Beaux-Arts ou dos que seguiram os mesmos princípios. O Romantismo apresenta-se na Arquitectura como uma sucessão de Revivalismos e Ecletismos que se prolongam até ao fim do século XIX. A ARQUITECTURA REVIVALISTA O Revivalismo é uma corrente da Arquitectura que tem origem nos ideais Românticos mas que perdurará muito para além do Romantismo, durante todo o século XIX, quer na Europa quer na América. Reage contra as regras do Classicismo mas mantém e reforça o pendor historicista, associando a este a importância da imaginação criadora, contrapondo á ordem e racionalismo do Neoclassicismo a assimetria e o imprevisto. Apresenta revivalismos de inspiração medieval, o Neo- Gótico, o Neo-Românico e o Neo-Bizantino a que se sucedem os revivalismos de sabor exótico, o Neo-Árabe, o Neo-Hindu e orientalizantes. Estas tendências revelam-se muitas vezes como meros vocabulários decorativos sem preocupações de coadunação funcional. No entanto, nalguns casos verifica-se uma
  • 4. tentativa de identificação com determinadas tipologias e com os novos programas construtivos. É dada especial importância aos espaços exteriores de enquadramento dos edifícios em arranjos cenográficos. Surge o chamado Jardim á Inglesa obedecendo a uma noção de “natureza em liberdade”, local de devaneio e nostalgia, onde se constróem recantos pitorescos com ruínas, templetes, grutas, lagos e pontes. Em Portugal surgem os jardins de cidade e os jardins cemitérios. O Ecletismo Revivalista aceita a utilização do novo material do ferro fundido: Pavilhão Real de Brighton, Elevador de Sta. Justa, Estação do Rossio, etc. Em Portugal o Romantismo afirma-se com a construção do Palácio da Pena em Sintra, (ecléctico e neomanuelino) por iniciativa do rei-consorte D. Fernando, sob desenho do barão de Eschwege em 1839/49/85. O Palácio de Monserrate por James Knowles em 1863/65 (neogótico e orientalista). O Revivalismo: A Quinta da Regaleira em Sintra. A Praça de Touros do Campo Pequeno em Lisboa por Dias da Silva 1890/91, o Salão “mudejar” da Bolsa do Porto por Gonçalves de Sousa 1862/80, o palacete Ribeiro da Cunha ao Príncipe Real de 1877 (neoárabes), o Palácio-hotel do Buçaco por Luigi Manini 1888, a reconstrução do corpo central do dormitório dos monges no Mosteiro dos Jerónimos por G. Cinatti e A. Rambois em 1878 e a estação dos caminhos de ferro do Rossio por José Luís Monteiro em 1886/7 (neomanuelinos). O Banco Lisboa e Açores por Ventura Terra, 1906 (Beaux Arts), o edifício do Senado de Lisboa, 1836/1901, de Parente da Silva (estilo Beaux-Arts, ecletismo português classicizante), etc. A PINTURA ROMÂNTICA O Principal tema da pintura do Romantismo é a Natureza, que se exprime pela Paisagem. É através da paisagem que os artistas transmitem os seus estados de espírito e as suas emoções (as “forças da Natureza” representam as emoções e paixões humanas), objectivo fundamental do Romantismo, o primado do indivíduo. É uma natureza dotada de sentimentos em que o dramatismo pode atingir grande intensidade.
  • 5. Paisagens rurais ou marítimas, tornam-se os temas centrais da pintura ou servem ainda de enquadramento a cenas figuradas estabelecendo um ambiente nostálgico ou dramático entre personagens e fundo paisagístico. O ambiente dramático é dado geralmente pela representação das forças da natureza sob a qual, o homem, irremediavelmente está á mercê. O ambiente nostálgico e sonhador é muitas vezes marcado pela representação de ruínas no meio de uma natureza luxuriante que se revela indiferente ao destino dos homens. Temáticas da Pintura Romântica: A Natureza, quer assumida como tema, a Paisagem, quer como cenário cúmplice do desenrolar do drama humano. A Pintura Histórica, exaltação do passado histórico numa dimensão nacionalista e ética evocando acontecimentos e personagens exemplares. Esta arte ilustra acontecimentos históricos ou lendários de um modo propositadamente grandioso e nobre (por oposição aos exemplos da antiguidade greco-romana). A Pintura fantástica, temáticas ligadas ao exótico, ao onírico e àquilo que se afasta da razão e da norma. O Retrato, como expressão de uma humanidade particularizada e de uma individualidade com caracterização própria. Características formais: A composição em pirâmide dinamizada por linhas oblíquas gerando ritmos e sugerindo movimento. Pinceladas largas e sinuosas, acentuando o dinamismo da composição. Contrastes fortes de claro-escuro e de cor. Utilização das virtudes expressivas da cor por oposição ao desenho frio e calculado do Classicismo. OS PINTORES ROMÂNTICOS França: Géricault, Théodore (1791-1824): - A Jangada do Medusa, 1819 (manifesto do Romantismo).
  • 6. Delacroix, Eugène (1798-1863): - Dante e Vergílio nos Infernos, Salon de 1822. - Les massacres de Scios, Salon de 1824. - A morte de Sardanápolos, Salon de 1828. - La Liberté guidant le peuple, Salon de 1831.
  • 7. - Les Femmes d’Algiers, Salon de 1834. Inglaterra: William Turner (1775-1851). Alemanha: Caspar David Friedrich (1774-1840).