O documento descreve a sociedade portuguesa da época através dos olhos de Carlos e Ega, que revisitam Lisboa após os eventos do romance. Eles notam que nada mudou - a cidade e as pessoas permanecem estagnadas e ociosas, assim como Portugal. A visita aos lugares e encontro com conhecidos revelam uma nobreza decadente e uma nova geração igualmente ociosa. No final, Carlos e Ega percebem que seu romantismo não é compatível com a realidade degenerada que encontram.
2. A SOCIEDADE PORTUGUESA
Sociedade
Portuguesa
Literatura
Portuguesa
Ega
Alencar Aristocracia
Inglesa
Craft
Educação
portuguesa
Eusebio-
zinho
Alta
Finança
Cohen
Jornalismo
Palma
“Cavalão”
Neves
Diplomacia
Steinbroken
Sousa Neto
filhoMulher
Portuguesa
Alta
Socied.
Corrupção/
Decadência
Moral
Dâmaso
Política
Cde de
Gouvarinho
Administ.
pública
Sousa
Neto
Oratória
“balofa”
Rufino
Talento
Não
Reconhecido
Cruges
6. Vida de Pedro da Maia / Vida de Carlos da Maia
intriga secundária intriga principal
amores infelizes amores incestuosos
• Vida dissoluta
• Encontro ocasional com Maria
Monforte
• Procura de Mª Monforte
• Encontro através de Alencar
• Oposição real de Afonso à
“Negreira”
• Encontros e casamento
• Elemento desencadeador do
drama – o napolitano
• Infidelidade de Maria Monforte
– reações de Pedro
• Encontro de Pedro com Afonso
e suicídio de Pedro
• Vida dissoluta
• Encontro ocasional com Maria
Eduarda
• Procura de Mª Eduarda
• Encontro através de Dâmaso
• Oposição potencial de Afonso à
“Amante”
• Encontros e relações
• Elemento desencadeador da
tragédia – Guimarães
• Descoberta do incesto –
reações de Carlos
• Encontro de Carlos com Afonso
– morte de Afonso
7. O EPÍLOGO
Lisboa revisitada – o passeio de Carlos e Ega
(cap. XVIII)
Carlos e Ega almoçam em amena cavaqueira no Hotel
Bragança.
Destacam-se:
. A ociosidade voluntária de Ega e o seu envelhecimento
. A política, uma ocupação dos inúteis
. A visita do Alencar, mais velho, mas sempre com verve
romântica
. A visita do Cruges, mais velho, mas sempre bom compositor
. O convite de Carlos para um jantarinho à Portuguesa
8. O EPÍLOGO
Lisboa revisitada – o passeio de Carlos e Ega
(cap. XVIII)
• Largo de Camões
• Nada mudara. Camões triste.
• A mesmice. A estagnação.
• A ociosidade
Pelo Chiado
Nada mudara.
O Dâmaso, mais velho, mais nédio,
casado e traído.
O Craft, doente, alcoolizado.
O Taveira sempre com espanholas.
A besta do Steinbroken, em Atenas..
No Ramalhete
A passagem pelo inferno: a catarse
Um ar de claustro abandonado.
Os móveis quebrados ou embrulhados em
lençóis (morte).
O famoso jardim: a ferrugem cobria os
membros de Vénus Citereia; o cipreste e o
cedro envelheciam juntos; a cascata – a
água caía gota a gota.
Ramalhete em ruína = Lisboa em ruína =
Portugal em ruína
Pela Avenida
O obelisco; os prédios velhos mas repintados; o
castelo, sórdido e tarimbeiro.
A nova geração, ajanotada, ociosa…
O Eusébio, casado com uma mulher que o desanca
O Cavalão, tornado político.
O Alencar, o único português genuíno.
10. O EPÍLOGO
Lisboa revisitada – o passeio de Carlos e Ega
(cap. XVIII)
• Conclusão…
Completo fracasso de Carlos e Ega: o seu permanente
Romantismo – indivíduos inferiores que se governam na
vida pelo sentimento e não pela razão.
Contradição fundamental entre o pensar e o agir, o idealismo
e o realismo – tema fundamental transversal à obra