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INTRODUÇÃO<br />A problemática dos ritos de iniciação masculino e feminino e de casamento na fé dos crentes em Jesus Cristo em Moçambique (caso do norte e centro/sul do rio Zambeze respectivamente). Esta temática trás consigo carregado de problema essencial como, que impacto na fé Cristã dos crentes praticantes dos ritos de iniciação e de casamento nas regiões descritas? Tem como finalidade identificar as consequências espirituais que esses ritos podem provocar nos crentes. Porque o proponente desta monografia é membro e obreiro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, que se encontra no norte de Moçambique já há mais de 22 anos, e nascido no centro de Moçambique. O nascer numa zona e tornar-se cristão e viver noutra zona trouxe dualidade de critério de vida, tanto tradicional como espiritual. Sendo crente tem-se observado que algumas pessoas apesar de serem crentes continuam a praticar os ritos tradicionais que violam frontalmente os ensinos bíblicos, tanto crentes do norte, como os do centro e sul do país. Foi devido a esta mistura de vida que chamou a atenção o proponente desta monografia, para empreender este trabalho. O trabalho relaciona-se com a cadeira de antropologia cultural, que é uma das disciplinas desse curso.<br />O trabalho obedece a ordem que se segue; Problemática dos ritos de iniciação e de casamento na Fé dos que confessam a Cristo como seu Senhor (caso do norte e centro/ sul do rio Zambeze de Moçambique). Norte de Moçambique porque é onde se converteu o monógafo, centro e sul de Moçambique por ter nascido e vivido no centro, no sul, porque existe muitas semelhanças socioculturais entre centro e sul, deste modo, a monografia torna mais abrangente. E sobre esta temática formulou-se o problema, e deu-se a justificativa para substanciar o fenómeno, formulou-se objectivos tanto gerais como específicos e suas respectivas hipóteses. Pode-se observar igualmente as diferentes metodologias utilizadas para este trabalho. Segue a discussão dos resultados, conclusões e sugestões respectivas. No final do trabalho a bibliografia utilizada para a elaboração desta monografia e apêndices.<br />Problemática dos ritos de iniciação e de casamento na Fé dos que confessam a Cristo como   seu Senhor (caso do norte e centro/ sul do rio Zambeze de Moçambique), constitui o objecto desta monografia. E evidentemente, levanta-se o problema: Que impacto traz a prática dos ritos de iniciação e de casamento na Fé dos crentes em Jesus Cristo em Moçambique, (casos do norte e centro/ sul do rio Zambeze)?<br /> Rito é o lado activo da religião, que se manifesta em diversas actividades cerimoniais, como danças, cantos, lamentações, jejuns, peregrinações, orações, sacrifícios e outros.<br />Como moçambicano, por naturalidade, educação e cultura tenho observado no norte do rio Zambeze ritos como: caso de ritos de iniciação masculina, onde as crianças aprendem coisas relacionadas ao bom comportamento, respeito, trabalho, higiene e outros aspectos socioculturais da sua comunidade e, termina com a realização da circuncisão que é de extrema importância de todo o processo para essa comunidade, aliás, quem não-se circuncidar ainda não é emancipado e não tem direito a nada. Enquanto que, os ritos de iniciação feminino, além de aprenderem todas essas coisas as adolescentes também são ensinadas o restrito respeito ao seu marido e sua família, educação dos filhos, a boa gestão da casa, e outros toques femininos. Até aí não há nenhum problema nisso, pois, ajuda a preparar os filhos e filhas para o futuro que lhes esperam.<br />Esses ritos levantam o problema do espiritismo. Ora veja-se, durante a preparação e realização da cerimónia evocam-se os antepassados como forma de solicitar a protecção, sorte, procriação e prosperidade. O assunto dos defuntos constitui aqui o aspecto mais forte. Por isso, os ministradores dos ensinos devem ser os mais velhos e que tenham a autoridade espiritual sobre a comunidade. Mesmo com as reformas que se têm introduzido dentro desse processo nunca se deixara de afectar a parte espiritual como o fulcro de toda a cerimónia. <br />Até as pessoas que já aceitaram Senhor Jesus Cristo têm levantado muitas situações desse tipo dentro das igrejas temendo os espíritos dos seus familiares e a rejeição dos seus filhos e filhas na inserção na sua comunidade. Trata-se aqui de poderes que são atribuídos os espíritos dos familiares mortos. Se os adolescentes não passarem por esses processos o seu futuro será sombrio e com probabilidade de ter muitos problemas socioculturais. Este é o pensamento imanente dos praticantes desses ritos. Portanto, tudo associado essencialmente aos espíritos dos mortos.<br />No que diz respeito aos ritos de casamento no sul do rio Zambeze, isto é, centro e sul de Moçambique o conteúdo espiritual não se diferencia muito em relação ao que se viu no norte do rio Zambeze. O centro das cerimónias está na menina que está preste a abandonar a casa dos seus pais. O cerimonial relaciona-se com a despedida da menina com os espíritos dos familiares já mortos. Evoca-se ou comunica-se aos espíritos que a menina já cresceu e já vai ao seu novo lar. Pede-se tudo: companhia, sorte, procriação, harmonia conjugal e mais. Não-se pretende aqui abordar o sentido material porque na antropologia cultural cada sociedade e /ou comunidade suas manifestações o que é normal. Pretende-se sim relacionar as cerimónias realizadas com a vida espiritual dos seus praticantes. Quer dizer, que influência têm esses rituais na  Fé Cristã dos seus praticantes.<br />Esta monografia considera-se fundamental, pois, aborda aspectos relacionados com usos e costumes que confronta directamente com os que confessam a Fé em Jesus Cristo. Assim, identificar o impacto desses rituais na vida espiritual dos crentes é a maior retenção do trabalho. A utilidade social da monografia é essencialmente despertar os que praticam esses rituais sendo eles crentes em Jesus Cristo.<br />Identificar o impacto na vida espiritual nos crentes que confessam a Jesus Cristo como o seu Senhor, no entanto praticam os ritos de iniciação e de casamento como base para a socialização dos seus adolescentes nas regiões em estudo é o que se pretende nesta monografia. Para tal, foram executados os passos que se seguem:<br />Analisar a cultura imanente nas regiões em estudo<br />Comparar os crentes que persistem em praticar esses ritos com os que não o fazem<br />Verificar o grau de maturidade dos crentes praticantes dos ritos<br />Observar os efeitos dos ritos nas comunidades <br />Há várias suposições que indicam que o povo que confessa a Fé Cristã mas que persiste em realizar essas tradições tem metade do corpo no mundo, como mundanos e outra metade como cristãos, como se pode observar nos palpites abaixo: <br />A persistência da prática desses ritos pode contribuir para a fraca assimilação das doutrinas bíblicas;<br />A sistematização das práticas desses rituais pode não dar lugar no coração do crente a Jesus Cristo como o Senhorio da sua vida;<br />A prática dos ritos de iniciação e de casamento como modelo de vida pode influenciar a formação do crente Dúbio.<br />CAPÍTULO 1. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS<br />Foi escolhido o método de abordagem indutivo por pretender iniciar o trabalho nas actividades mais elementares e pragmáticas das comunidades e que poderá ajudar a sua generalização. A convivência singular nas comunidades tem de certo modo influência no seu geral, por isso, iniciar pelo simples para compreender o complexo, do particular para o geral entendeu-se nesse trabalho como o método mais sustentável e possível de se realizar.<br />Quanto ao procedimento, entendeu-se que o método comparativo foi o mais relevante, porque facilitou a compreensão entre os crentes que observam o modelo de vida cristã misturados com os ritos e os que observam o modelo Bíblico como base de vida cristã.<br />Em relação ao tipo de pesquisa, foi pertinente a descritiva, por pretender compreender e descrever o impacto do modo de vida dessas comunidades como crentes em Jesus Cristo.<br />Porque objecto de estudo é a comunidade cristã que ainda persiste em praticar os ritos de iniciação e de casamento em Moçambique, constituiu para esse grupo o maior número da amostra em número de cem (100), distribuídos em cinquenta (50) os de ritos de iniciação e outros cinquenta (50) os de casamento, líderes eclesiásticos em número de vinte e cinco (25), porque estes sentem na flor da pele toda a manifestação espiritual dos seus crentes dentro e fora da igreja, por isso podem informar com substância o comportamento dos seus crentes, enquanto que os líderes tradicionais em número de vinte e cinco (25) nos ajudam a relacionar as diferentes cerimónias que se realizam com mundo espiritual. Totalizando deste modo cento e cinquenta pessoas (150). Escolheu-se a amostra de tipo aleatória simples, pois, todos têm possibilidade de serem eleitos e serem membros da amostra. Para facilitar a comunicação observe a tabela abaixo.<br />TABELA.1 População Interrogada<br />RegiãoEntidadeNúmeroNorteCrentes praticantes dos ritos50NorteLíderes Tradicionais20Centro/SulCrentes praticantes dos ritos50Centro/SulLíderes Eclesiásticos15Total135<br />Fonte: Autor da monografia<br />Para facilitar a recolha de dados foram usadas três técnicas: questionário para os crentes praticantes dos ritos de ambas as regiões e para os líderes Tradicionais. Preferiu-se o uso desta técnica pelas múltiplas vantagens que ela apresenta, tais como: atinge maior número de pessoas simultaneamente, logo, economiza o tempo; maior liberdade de respostas porque o pesquisador é ausente fisicamente, além de menos risco de distorção e outros.<br />A entrevista foi dirigida aos líderes eclesiásticos por serem poucos e por pretender perceber mais as sensibilidades sobre os ritos e os aspectos que os rodeiam, podendo deste modo reformularem as perguntas se necessário não só, mas, porquês fornecem respostas relevantes e de  qualidade por estarem interessados pela pesquisa porque directamente estão interessados pela mudança da situação. <br />A observação foi presente em todos aspectos de recolha de dados, por isso foi usada como técnica base nesse processo. <br />CAPÍTULO 2. REVISÃO DA LITERATURA<br />O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, para amá-lo, obedecê-lo e segui-lo. <br />“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves do céu, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; `a sua imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gên.1:26,27). Como se pode depreender, o homem foi criado por Deus não só como semelhante a Ele mas também foi outorgado um poder imensurável sobre a natureza. E nunca a ser instrumento e muito menos escravo da criatura de Deus. <br />O poder que o homem recebeu de Deus permite-lhe criar e recriar valores socioculturais materiais e imateriais. E que nenhum desses deve-lhes afastar do seu Criador, pelo contrário mais aproximação e dependência, pois Deus é dono de tudo e de todos.<br />A Antropologia cultural aborda “o espaço do homem reflectido na sociedade; ela apanha todo o sistema de valores, de comportamento, de atitudes e expressões e reflecte tudo numa expressão cultural distinta” FIC ANTROPOLOGIA (s/d:14).  <br />Lakatos & Marconi (1999) referem a cultura como conjunto de crenças, arte, moral, leis, usos e quaisquer outras capacidades, costumes que o homem adquire enquanto membro de uma sociedade. Portanto, tudo o que constitui a vida de um povo.<br />Antropologia da religião refe a “todas as crenças e práticas em forma de doutrinas e rituais de uma religião” FIC ANTROPOLOGIA (s/d:14).  <br />As duas visões não mostram diferenças abismais, pois está em causa o sistema de valores e de comportamento de uma comunidade ou sociedade, que se diferencia de sociedade a sociedade e de geração a sociedade e se transmite de geração em geração.<br />Existe entretanto diferença entre a Antropologia Cultural e a Bíblia. A Bíblia é a ‘única Regra de Fé e prática, e a única fonte de confiança do cristão. A verdade e autoridade final da Bíblia sobrepõem a todas outras ciências e argumentos. Conforme FIC ANTROPOLOGIA (s/d:14,15) a  única fonte fidedigna que temos sobre Deus e as coisas relacionadas a Ele é a Bíblia.<br /> A grande pergunta que se levanta é: Qual é a fonte de confiança dos cristãos que persistem em praticar os ritos de iniciação e de casamento como forma de segurança e protecção dos seus filhos? <br />Na verdade, cada povo sua cultura, usos e costumes e também é verdade que se transmitem de geração em geração e igualmente se diferencia de povo para povo. Mas quando se trata de Doutrinas Bíblicas regra geral se comporta da mesma maneira de geração em geração e de povo para o povo, pois, Deus não muda.<br />Todas as criações e recriações que homem realiza em nenhum momento devem separá-lo do seu criador, porque ele foi criado para a sua Glória ISAIA (43:7), tanto para O glorificar ISAIAS (24:15) como para andar em sua presença e ser perfeito GN (17:1). E o próprio Deus declara: “Eu, eu sou o senhor, e fora de mim não há Salvador”( GN 43:11). Portanto, não há ninguém que deve separar o homem de Deus como seu Senhor e Salvador. Até porque os ritos praticados conforme a regra cristã trazem uma beleza e riqueza espiritual tal que alegra o coração de Deus. Porque em todo esse processo o nome de Deus é exaltado e glorificado. Não cria contradições entre famílias e nem entristece o coração de Deus e os próprios praticantes são tão abençoados que se torna numa grande festa como filhos amados de Deus.<br />Mas sendo crentes em Jesus Cristo e esquecer-se do seu nome e estender as mãos para deuses estranhos Deus não dará por inocente ao tal praticante. A maldição será para o tal e os seus. É sim assunto de doutrina, de constante ensino e de permanente exortação, para que o povo não se desvie.<br />Em nenhum momento já se ouviu um testemunho de bênção e prosperidade por rituar a deuses estranhos, senão naufrágios espirituais. Crentes sempre fracos na fé, constantemente a lamentar de tudo e por todos, nunca se firmam, rostos tristes, lágrimas que não acabam, crentes que não conhecem a vida, a vida com a abundância que o nosso mestre Jesus prometeu em S.João 10:10. Então, se esses ritos têm isso como produto porquê perpetuar a sua realização como filhos de Deus vivo? <br />Porque por um lado, as pessoas viveram muitos anos a serem escravizados pelo diabo das cerimónias de ritos de iniciação e de casamento, agora, mesmo com Jesus continuam sendo escravizados pelo diabo de medo de viver sem esse tipo de cerimónias, porque o futuro será sombrio, e por outro, porque as doutrinas ministradas são deveras muito fracas e com uma doze de mistura com doutrinas estranhas. Não será isso que levam a esses crentes a não-se desmamarem desses ritos?<br />O viver muito tempo a observar um certo sistema de vida a mente fica acostumada e “ fossilizada”, assim torna-se muito difícil a transformação, facilitando deste modo a resistência as mudanças.  É necessário sim um ensino insistente, célere, forte e sem mistura com doutrinas estranhas. A Bíblia recomenda aos que assumem a tarefa de episcopado que falem o que convém à sã doutrina Tt.2:1. Porque muitos por falta de conhecimentos têm perecidos. Diz a Bíblia” O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a mangedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende”( IS. 1:3).” Portanto, o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento” (IS. 5:13). Como se pode depreender, o próprio Deus compara a coroa da sua criação com um ser mais inferior, como boi e jumento, por falta de conhecimento e que os fracos levam-no como sua propriedade, tudo devido à falta de conhecimento. A falta de conhecimento é assunto de importância capital. Pode decidir entre a vida e a morte. Eis o papel que desempenha os líderes religiosos na doutrinação do povo. É uma exigência inadiável que a sã doutrina comece pelos líderes, para que estes a transmitam ao povo.<br />Vezes há, templos cheios de crentes que de princípio deveriam ser mestres pelo tempo, entretanto, ainda se alimentam de leite e não de sólido mantimento e nem experimentado na palavra da verdade porque é ainda menino. Seus filhos e filhas cobertos de mundimos / cululas nas suas cinturas, costumes dos gentios mundanos. Será problema só do povo?<br />O que mata mais a Fé do povo não muito bem doutrinado? Será só a prática da idolatria? Da prostituição? Murmuração? Ou o exercício dos ritos é forma de idolatria no estado oculto sob pretexto de nossa cultura? Teme-se que estes ritos acabem de forma indirecta e lentamente a uma nação de crentes!<br />Quando Deus ordenou a Adam: “Frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai…” deu-lhe preceito que visava utilizar os recursos disponíveis com criatividade a fim  de transformar o meio em que vive e beneficiar-se das leis da natureza como instrumentos para servir inteiramente ao criador e não de outra maneira. <br />Em algumas zonas de Moçambique algumas comunidades enfrentam muitas dificuldades em interpretar as funções do Corpo, Alma e Espírito. Claro está que o corpo do homem entra em contacto com o mundo material. As Emoções são exercidas no intelecto. A parte de auto consciência do homem - Alma. O Espírito é o que nos leva a comunhão com Deus, através dele podemos compreendê-lo e adorá-lo. Desta forma se estabelece a seguinte relação: Deus habita no Espírito, o eu habita na Alma, enquanto os sentidos habitam no corpo. A confusão começa com a interpretação de que o espírito dos nossos ante queridos falecidos suplica a Deus para nos ajudarem em tudo que nós desejamos na vida. E a nossa sorte depende de como nós nos relacionamos com espíritos desses mortos. Se temos feitos algumas cerimónias logo, a intersecção é imediato e se não, estamos mal na vida e dos nossos filhos.  <br />Portanto, há dificuldade de compreensão no entrosamento entre corpo, alma e espírito. O espírito é o mais nobre porque ele se une com Deus. O corpo é mais inferior porque tem contacto com a matéria. A alma estando entre eles, os une e recebe o carácter deles como sendo dela própria. A alma torna possível a comunicação e cooperação entre o espírito e o corpo. O trabalho da alma é manter esses dois em seu funcionamento próprio, a fim de que não percam seu relacionamento – a saber, que o mais inferior, o corpo, possa ser subordinado ao espírito, e que o mais elevado, o espírito, possa governar o corpo através da alma. Quando esse ensino chegar a esse carente povo muitos dos problemas espirituais que se têm observado não poderão conhecer o seu fim? <br />O que se tem chamado de nosso património e que deve se preservar em muitos dos casos tem sido uma autêntica afronta a palavra de Deus. Pois, em muitos dos casos os chamados crentes não se têm comportados como quem tem Cristo como o seu Senhor. Deus não divide com ninguém a sua santidade.<br />CAPÍTULO 3. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS<br />Foram planificados de inicio 135 pessoas como amostra. Era importante inquerir os crentes que apesar de serem crentes em Jesus Cristo alguns persistem em praticam estes ritos tanto de iniciação como de casamento, nas regiões norte e centro-sul de Moçambique em especial nas regiões urbanas e suburbanas. Num conjunto de 26 perguntas divididos em três grandes grupos: para os crentes, líderes religiosos e líderes comunitários (cfr. Apêndice 1 Pg.25). <br />Quanto aos questionários distribuídos aos crentes, dizer que dos 100 exemplares correspondes a amostra escolhida foram devolvidos  95 ficando perdidos cinco (5). Isto é, na altura de recolha, as pessoas não se encontravam no local combinado, já se esperava, pois faz parte de é uma das desvantagens do questionário. Portanto, 95 respostas correspondem a 100% das respostas.<br />TABELA 2. RESPOSTA AOS QUESTIONÁRIOS DIRIGIDOS AOS CRENTES<br />CÓDIGONÚMERO DE RESPOSTASPERCENTEGEMT9094.7%SS8084.2%PD7073.7%NS8589.4%S8589.4%AL / ML/ MZ9397.9%SP8690.5%GFS7073.7%PSV7073.7%MA8084.2%<br />LEGENDA: T- (3-5 ANOS); SS- Senhor e Salvador; PD – Palavra de Deus; NS- Nem sempre; <br />     S - sim; Al – Aluku; MU-    Mualí; MZ- Mudzimo; SP- Sempre; GFS- garantir o futuro social; <br />        PSV-pedir sorte aos velhos; MA- mortos ajudam<br />A tabela acima ilustra as respostas dadas sobre muitos aspectos da vida cristã dos crentes que confessam a Jesus Cristo como senhor. A pergunta feita sobre o tempo de aceitação desses crentes ao Senhor Jesus, dos 95 inquiridos, 90  que corresponde 94.7% responderam que são crentes acima de três anos. Acima de três anos considera-se o tempo razoável para compreenderem muitas coisas relacionadas a Fé em Deus e suas vantagens. Como evidência disso, 84.2% compreendem que Jesus é seu Senhor e Salvador e 73.7% que a bíblia é para eles a palavra de Deus. Se os crentes têm o tempo razoável para compreenderem as coisas de Deus e que Cristo é seu Senhor e Salvador e a Bíblia é a palavra de Deus por coerência deve-se esperar deles uma atitude e comportamento que demonstre a maturidade e frutos do Espírito Santo. O contraste que se observa nesses crentes é exactamente na participação dos cultos planificados pelas igrejas locais. A tabela demonstra que 89.4% não participa regularmente nos cultos. Como se pode depreender, o lugar e momento apropriado para aprimorar aspectos de Fé é naturalmente no culto. Pode ser o culto de oração, de avivamento e/ou de doutrina. Se o crente não é assíduo nos cultos da sua congregação, não se pode esperar outra coisa senão fraqueza e imaturidade na Fé. O que leva ao crente a ser forte na Fé e entendido na doutrina é a participação constante nos cultos. Quando se diz não sempre já iniciou o processo de não assimilação dos ensinos bíblicos o que leva alguns crentes a falta de doutrinação. É um aspecto base de toda a formação e informação do crente. Só a não frequência constante nos cultos influência a não assimilação das doutrinas cristãs e consequentemente fraca doutrinação. Portanto, a participação regular dos cultos tornou-se relevante em relação aos outros aspectos. Outras atitudes e comportamentos são consequências deste. Crente sem doutrina normalmente é fraco na Fé, pode até praticar actividades contrárias a sua fé, e realizar sem remorso porque ainda não assimilou o amor a Deus e por conseguinte não tem temor a Ele. <br />Entretanto, a tabela, demonstra um grande paradoxo. Os crentes tem conhecimento que na sua congregação há ensino de doutrinas, 89.4% afirmaram isso, mas em contrapartida 97.9% dos crentes participam nas diferentes cerimónias tradicionais realizadas nas suas famílias e comunidades. Já se disse sobejamente que o problema não é participar e ou realizar cerimónias tradicionais, o assunto é mais profundo que isso, pois, todos esses rituais têm intima relação com o espiritismo. Por isso não é consentâneo que os crentes participar em tais cerimónias. Porque contribui para a fraca assimilação das doutrinas bíblicas. Deste modo confirma-se a primeira hipótese: A persistência da prática desses ritos pode contribuir para a fraca assimilação das doutrinas bíblicas. Essa confirmação está sendo secundada pela pergunta relacionada a participação das adolescentes nas cerimónias de Mualí, dos inquiridos 90.5% afirmam que sempre participam. No caso vertente surge uma grande inquietação, onde está a assimilação das doutrinas bíblicas? <br />Os crentes explicam que essas cerimónias têm estreita relação com futuro social das adolescentes. Isto é, casamentos bem sucedidos, ter muitos filhos e outras beneficências. Tanto os rituais de adolescência como os de despedida depois de casamento têm a mesma conotação espiritual. <br />Infelizmente alguns crentes chegam a acreditar que os espíritos dos nossos familiares mortos ajudam as famílias vivas em termos espirituais e socioeconómicos. Não se trata de crentes novos convertidos mas sim de obreiros e líderes das igrejas. Como se pode depreender, o problema de doutrinação dos crentes ainda é um aspecto que deixa a desejar. <br />A Bíblia diz “ … Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes. Porque há muitos desordenados, faladores vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão, Aos quais convém tapar a boca, homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância” (TITO, 1:9-11).<br />Portanto, a grande preocupação do apóstolo Paulo é exactamente o ensino sério, constante e que produza resultados nos crentes para marcar a diferença com os que não acreditam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Ensinar, exortar e repreender é o que a igreja deve ser de forma séria e sistemática. Porque fora disso assistiremos crentes a participarem em quase todos os cultos e também a participarem em pé de igualdade a todas as cerimónias tradicionais com o mesmo peso e reverência. Assistiremos crentes a temerem a Deus e a reverenciar os espíritos dos familiares mortos como que têm virtudes e decisões sobre os vivos.<br />As respostas dos crentes aos inquéritos a eles administrados têm aparências de crentes tementes a Deus. Mas o fundamental é que não está lá no coração A palavra de Deus e nem Jesus Cristo como o Senhor. Há um formalismo autêntico, como que agradar homens (pastores). São crentes da minha igreja, é meu obreiro, não falta nos cultos, é fervoroso, costuma vir com toda a família, termos como estes não faltam na boca dos líderes espirituais. Crentes que não podem viver sem nenhuma igreja porque quando acontecer algum desastre social, como falecimento, divórcio, separações, onde o crente vai solicitar ajuda, senão a igreja? Se for o caso financeiro, onde vai expor o problema senão na sua igreja? Tem um fundo mais humanista que Fé profunda. E é por isso quando se trata de cultos para cantar, ouvir a palavra de Deus, pedir misericórdia, perdão e prosperidade o crente lá está, e raramente falta. Mas quando se trata de comportamento estritamente espiritual como fruto do Espírito Santo aí, já é dúbio. <br />Os praticantes das cerimónias de iniciação masculino (aluku) e feminino (mualí) sempre associaram estes rituais com espiritismo, pois sempre evocaram aos mortos para protegerem os seu filhos principalmente no período de circuncisão para evitar infecções e mortes, pois, o sistema de circuncisão era menos higiénico e realizado no mato. Nos últimos tempos apesar de se realizar nos centros de saúde e ou pelos agentes formados o espiritismo ainda prevalece. Até em algumas comunidades religiosas constroem cabanas ao redor da sua igreja e juntam-se as crianças para o ritual. Se as famílias o fizerem individualmente em suas casas este acto não vais ser reconhecido pela comunidade onde as pessoas vivem e consequentemente não é válido e sem efeito nenhum, correndo o risco de pagar multa e mesmo assim submeter outra vez essa criança aos ensinos que dizem não se ter feito. <br />Na observação realizada verificou-se que os mestres dos rituais são pessoas que participaram nesses rituais quando criança, preferencialmente velhos, com autoridades sobre os espíritos dos mortos da comunidade. Esses rituais têm outras consequências nefastas principalmente para as raparigas, porque além do que se está abordar relacionado com o espiritismo, elas são submetidas a educação sexual deliberada. E por isso muitas das vezes as meninas que foram submetidas a esses rituais raramente casam-se virgem. Querem experimentar antes de casamento, mas este aspecto precisa ainda um aturado estudo, que não é o caso vertente, fica para outros pesquisadores.<br />O aspecto relacionado com as cerimónias de casamento, está claro que as famílias em nenhum momento ficam seguras despedirem as suas filhas para o novo lar sem evocar os espíritos dos familiares mortos e principalmente os mais velhos, como pais, avôs, tios, tias e outros conceituados da família. O problema é que, o crente pode resistir, entretanto, os mais velhos da família é que decidem e não os pais da menina. No sistema patrilinear que é o que reina no centro e sul de Moçambique os homens mais velhos da parte do pai é que decidem na família. Por isso, a menina é entregues as tias, irmãs mais velhas do pai e estas por sua vez comunicam todas as situações detectadas com os irmãos mais velhos destas (tios das meninas). Quando o crente é fraco em todos os aspectos da vida Cristã é obrigado a aceitar tudo o que se decide na família. Aqui os crentes nominais caem no laço tradicional e acabam se submetendo aos rituais espíritas directa e ou indirectamente. Para se escapar disso é preciso crentes de Fé e de obras, cheios do Espírito Santo. Crentes que não só oram, que não só participam nos cultos, que não só jejuam, mas que fazem de Cristo a sua vida. Para estes viver é Cristo e morrer é ganho, pois, disse o Apóstolo Paulo aos filipenses “ Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (FP, 1:21). Por isso, estes resistem lhes firmes na fé. <br />Portanto, os crentes apesar de o serem, mas continuam a praticar os rituais tradicionais como sistema de vida e como consequências disso apresentam a fraca assimilação das doutrinas bíblicas; <br />No coração destes não há espaço para Jesus Cristo como salvador e Senhor da sua vida;<br />Estas práticas contribuem na formação do crente com dois comportamentos, na igreja é crente mas na comunidade e ou na família teme e reverencia os espíritos dos familiares mortos – comportamento Dúbio.<br />No que concernente aos 20 questionários distribuídos aos líderes tradicionais, somente um (1) não-se entregou, portanto, 95% das respostas foram conseguidas e demonstraram situações conforme a tabela que se segue. (cfr. Guião de respostas no apêndice 2 pg.26) <br />TABELA 3. RESPOSTA AOS QUESTIONÁRIOS DIRIGIDOS AOS LÍDERES TRADICIONAIS<br />CÓDIGONÚMERO DE RESPOSTASPERCENTEGEMTL1789.4%IT1894.7%TC1684.2%Ad19100%CC19100%CE1579%<br />LEGENDA: TL-tempo de liderança; IT- igreja e tradição; TC-tipos de cerimónias; <br />                      Ad-adolescentes; CC-casamento e cerimónia; CE-Cristo e espiritismo<br />O tempo de liderança joga um certo papel na influência recíproca do líder à comunidade e vice-versa. Há um conhecimento mútuo, há uma interacção e o conhecimento profundo. Por isso o inquérito inicia com a pergunta sobre o tempo que esses líderes estão em frente das suas comunidades. Dos 19 inqueridos 17 que corresponde a 89.4% estão a mais de 5anos. Deste modo,  e por via de regra, toda a resposta que poderá vir destes é de conhecimento profundo da sua comunidade. Por isso Disseram com substância que o que eles vêm crentes a irem nas diferentes igrejas e que os mesmos participam nas diferentes cerimónias que suas famílias realizam. Quer dizer, 94.7% disseram que quando é tempo de ir a igreja vão, mas que vão nos rituais tradicionais sim vão. Solicitados para explicar porque é assim, disseram que a igreja veio mais tarde. Antes o povo adorava e fazia cerimónias dos seus antes queridos perecidos. Evocam-se os seus espíritos através dos ministros indicados pela comunidade. No caso do Norte do rio Zambeze através das apuiamuenes (senhoras consagradas para o efeito), Nn centro/sul do rio Zambeze pessoas indicadas para falar com Mudzimus (pode ser homem ou mulher).<br />É uma situação que se observa há muito tempo e passa gerações. Não-se pode abandonar e nem deixar de realizar rituais tradicionais com o risco da comunidade sofrer catástrofes inexplicáveis, assim explicam os líderes tradicionais.<br />Como se pode perceber, uma população subjugada de gerações em gerações pelos espíritos dos familiares mortos e que chega de ser um modus vivendi de uma comunidade, o que se pode esperar senão uma situação de constante dúvida perante uma nova religião imergente. Imergente porque é uma nova situação, é uma nova crença, é uma nova fé. O mais agravante ainda é que a comunidade entende que é uma religião importada, é de europeus e não enquadra-se com o africano. O que é da Europa sempre foi superior que o de África, esta é a concepção da comunidade.<br />Outras situações relacionadas à tipos de cerimónias não-se aludiu outra coisa senão que Aluku Mualí e Mudzimos constituem cerimónias orgânicas  das comunidades das regiões descritas, principalmente dos rapazes e raparigas, 84.2% assim responderam.<br />As adolescentes quando se casam sempre há lugar cerimónias de despedidas. O conteúdo fundamental é comunicar os espíritos dos familiares mortos que a menina já vai solicita-se deste modo  a protecção e prosperidade ( muitos filhos e bem estar). Todos os Líderes tradicionais 100% em unanimidade o disseram, conforme a tabela acima.<br />A tabela confirma pelas respostas dos dirigentes tradicionais que o espiritismo nas comunidades é o que reina na sua vida mesmo sendo crentes 79% que corresponde 15 líderes. Não porque eles se apercebem que estão praticar o espiritismo, mas o que é certo é que eles preocupam-se muito em falar com os mortos por meio dos seus espíritos, não tem outro tratamento senão o espiritismo.<br />Pela  tabela está claro que as doutrinas bíblicas, Jesus como Salvador e Senhor e o coração dúbio são aspectos que pairam na vida desses crentes.<br />Portanto, mais uma vez pelas respostas dos líderes  inqueridos as três hipóteses foram confirmadas.<br />Quanto às entrevistas, todas foram realizadas no total de 15 correspondendo à 100% e espelham situações que abaixo se explana. (cfr. Guião de respostas no apêndice 3 pg.27) <br />TABELA 4. RESPOSTA ÁS ENTREVISTAS APLICADAS AOS LÍDERES ECLISIÁSTICOS<br />CÓDIGONÚMERO DE RESPOSTASPERCENTEGEMTL15100%PC1386.7%EB15100%CRC1280%CD1066.7%<br />LEGENDA: TL- tempo de liderança; PC – participação regular dos cultos; <br />           EB – ensino bíblico; CRC – crentes e cerimónias; CD – Cristo e defuntos<br />Para os Líderes religiosos iniciou-se pela pergunta do tempo de crente e de liderança,  pois estes dois aspectos  podem ajudar de forma substancial a entender as interacções recíprocas entre os crente e o seu líder, não só, mas também, a maturidade dos líderes. <br />Conforme a tabela acima, todos os 15 inqueridos que corresponde a 100% são crentes a mais de 4 anos e lideram acima de três anos.<br />A Bíblia diz que “ …. Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo”.<br />Porque a tendência do mais novo, tanto na fé como na liderança é a agir de forma leviana por falta de maturidade. <br />O escritor de Hebreus (5:12,13) diz que devendo ser mestres pelo tempo as pessoas agem e alimentam-se de leite. É importante sim o tempo de crente e de liderança, e muito mais quando se trata de crentes que antes pagãos, tradicionalista e imbuídos no espiritismo. Necessita-se portanto de uma maturidade para enfrentar os grandes desafios espirituais que lhes esperam tanto na igreja como na comunidade em que vivem. <br />Esses líderes têm muitos opositores, começando por eles  próprios pelo tempo que viveram sendo constantemente bombardeados pelo espiritismo (religião tradicional), passando pelos crentes pela mesma situação de convivência tradicional e estendendo até à  comunidade onde vive este líder. É uma situação muito complicada dos líderes, mas terá que ser assim, pois, operando Deus quem impedirá?<br />Há uma pergunta dirigida aos líderes que se relaciona com a participação regular dos crentes nos cultos planificados pela igreja dos 15 entrevistados 13 que corresponde 86.7% disseram que sim. Há uma participação considerável dos crentes nos cultos planificados. Quanto ao ensino bíblico, foram unânimes em afirmar que as igrejas têm o ensino bíblico, 100% positivo. Entretanto, Existe um grande contraste do comportamento dos crentes. Veja-se como os líderes respondem a pergunta sobre o comportamento dos crentes quanto aos seus adolescentes. Dos entrevistados, 12, que corresponde 80% responderam que as famílias fazem cerimónias de Akulu,  Mualí e de Muzdimos.<br />Surge uma grande inquietação, crentes que de forma regular participam nos cultos normais planificados e que as igrejas ministram de doutrinação bíblica, como que estes crentes têm a coragem de participarem nestes ritos tradicionais que afrontam directamente a fé deles? O que estão sendo ensinados, ou melhor o que eles aprendem nestes ensinos?<br />Há uma pergunta interessante sobre a opinião dos crentes sobre Cristo e os defuntos 66.7% das respostas dadas pelos líderes eclesiásticos é há algum mito no meio de alguns crentes mesmo não o digam directamente que os espíritos dos familiares mortos ainda têm algum papel dentro da família. Eles entendem que os espíritos dos mortos intercedem pelos vivos da família diante de Deus. As orações dos crentes associadas as boas intenções dos mortos podem influenciar as decisões do poderoso Deus. Alguns deles pensam que  associar deus dos europeus e os espíritos dos familiares mortos ajuda para uma decisão favorável das pessoas e por meio disso a vida melhorar desde que não ofenda a nenhum deles.<br />Como se pode entender, o cristianismo ainda é um mito dentro de algumas comunidades cristãs dos nossos tempos nas regiões em estudo. Por isso, entre Cristãos nas regiões em descrição têm havido muitas discrepâncias na forma de concepção das doutrinas bíblicas. Apesar que os líderes eclesiásticos afirmarem que quando os crentes misturam igreja e cerimónias pagãs costumam intensificar os ensinos. Aumentar horas e os dias de ensinos bíblicos pode não ajudar em nada, é importante sim o pragmatismo cristão. O essencial é que os cristãos devem perceber bem que “há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”( ITm.2:5). <br />Não só perceber bem, mas praticar na igreja e fora dela, isto em parte depende muito como a igreja leva a efeito os postulados bíblicos. A igreja deve influenciar a comunidade onde esta está situada. A explicação de que é nosso costume, nossa cultura, nós somos assim mesmo, não tem nada haver com a salvação. Quem aceita Jesus Cristo como Senhor e Salvador da sua vida deve mostrar sinais de mudanças. Diz a Bíblia” O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a mangedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende”( IS. 1:3).” Portanto, o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento” (IS. 5:13). Trazendo a memória a revisão bibliográfica da página 6 desta monografia, para dizer que o ensino joga um papel especial na instrução do povo, e a prática o carácter valorativo da verdade.<br />As diferentes observações realizadas em alguns cultos nas regiões em estudo forneceram algumas informações que facilitaram tirar algumas ilações.<br />Templos com crentes participando os cultos sem reverências, constantemente assiste-se um vai e vem das senhoras para amamentar suas crianças. Crianças que correm no templo como se estivem no pátio da sua residência, crentes a se contar novidades da semana (o que dava-se entender) produzindo um barulho considerável e outras atitudes que mostravam a falta de motivação de estar no culto. Nas aulas de Doutrinas muitas dúvidas ligadas ao espiritismo, como por exemplo: <br />se o meu pai que não é crente desta igreja, se me pedir dinheiro para ir consagrar a sua filha aos espíritos dos seus familiares mortos devo dar ou não?<br />Se a minha filha tornar-se donzela devo ou não levá-la a mualí?<br />Se a família pretender realizar cerimónias de Mudzimos posso participar ou não se assim me obrigar? <br />É verdade que o cristão não faz cerimónias dos seus ante queridos perecidos?<br />É verdade que havia muitas outras semelhantes e /ou diferentes a estas, mas seleccionou-se estas por serem muito gritantes. É verdade também que as respostas eram dadas muito bem pelos professores, entretanto, algumas respostas deixavam muito a desejar. Alguns professores (líderes) demonstravam graves lacunas doutrinária. <br />A bíblia nos exorta a falar o que convém a são doutrina, não só, mas, pregar a palavra,  a insistir a tempo e fora do tempo, repreender se necessário, exortar, com toda a longanimidade e doutrina (TITO,2:1) e (II TIMÓTEO,4:2) respectivamente.<br />Outro aspecto observado é que os próprios líderes mandam os seus filhos e filhas nestes rituais. Alguns para disfarçar a situação montam tendas ou constroem cabanas ao redor do templo e realizam essas cerimónias apelidando-as de cerimónias cristãs. O que se percebeu é que por um lado temem a comunidade e/ou família a se zombar dos seus filhos e dos pais por não enviar nos ritos feitos segundo o modelo tradicional, e por outro, temer a igreja ao dizer que os filhos dos líderes também participam nesses ritos junto ao mundo. Teme-se ao mundo e teme-se a igreja. A situação continua, de não querer deixar a sua cultura, usos e costumes, e de não deixar de ser cristão. Há uma autêntica mistura. Tem fé na tradição, mas também tem fé de Jesus Cristo. Ainda é um crente dúbio, assimilação de doutrinas bíblicas fraca, no coração, Cristo ainda não é Senhor. Os líderes ainda têm medo da oposição da família e da comunidade.<br /> Nesta observação realizada, entendeu-se claramente que em parte os crentes não estão firmes na doutrinação e na fé em Jesus Cristo porque os líderes também não são bom exemplo do bom cristão. Os líderes ainda coxeiam entre dois caminhos. Se os líderes fossem exemplos de modo bíblico de viver e da doutrina, intenção, fé, longanimidade, amor e paciência, seguramente o povo seguiria.<br />Portanto, a liderança é outro problema nestas igrejas. Remete-se deste modo, para uma outra questão de pesquisa para se traçar um perfil de líderes que estas igrejas precisam. Porque no dito popular diz-se que “  há o que há, pois, o Mocho não morre de frio”.  Não-se pode dizer que o povo não aprende, também não se pode dizer que as igrejas não têm doutrinação. Os líderes exigem aos crentes o seu comprimento na vida diária? Talvez sim, talvez não. Eles (líderes) cumprem o que ensinam? Esta é a questão. Não será a questão fundamental? Ou a falta de exigência e o pragmatismo são dois factores que estão determinar o comportamento dos crentes nessas igrejas? Ou estes dois associados a fraca doutrinação bíblica, já constituem uma constelação de factores que levam aos crentes a viverem como se não houvesse Cristo no mundo? Não é um só factor que pode influenciar este tipo de comportamento nos crentes. No caso vertente já se acrescenta também o comportamento dos líderes. Nesse caso identificou-se mais uma situação não prevista antes de se dirigir no terreno real. Assim, o comportamento pragmático dos líderes influencia em grande medida o comportamento dos crentes.<br /> Os crentes praticam o Aluku, Mualí e invocam os Muzdimus porque do mesmo modo o fazem os seus líderes. É por isso existe fraca doutrinação bíblica no meio dos crentes, Cristo não é Salvador e Senhor na vida dos crentes e consequentemente o comportamento destes é dúbio pois, os seu líderes o são igualmente em tudo isso.<br />A compreensão da discussão dos resultados   <br />Associando as respostas dadas pelos crentes e os líderes cristãos e tradicionais e a observação efectuada pode-se perceber  que a Fé em Jesus Cristo na vida de muitos  crentes está muito longe de atingir os padrões cristãos esperados. Porque pela palavra de Deus está claro que “ se alguém está em Cristo nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” IICor. 5:17). <br />Neste contexto, a compreensão que se tem é que estes cristãos continuam como foram nascidos pelos seus pais e não sofreram grandes metamorfoses espirituais. São cristãos nominais, mas de Cristo nada existe e /ou nada tem. A bíblia nos exorta o novo nascimento, porque quem não nascer de novo não pode ver o reino de Deus.<br />Também a compreensão que se tem é que as doutrinas bíblicas ensinadas não conformam com a são doutrina, porque o povo que se alimenta bem da palavra de Deus, conforme Deutronómio, (6:5) deve amar a Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, e de todo o seu poder. Mas continuar a temer os mortos e ter o coração dividido entre Cristo e o espiritismo é uma directa demonstração da falta de novo nascimento.<br />Ficou igualmente claro que a liderança joga um papel de estrema importância na doutrinação e direcção dos seus crentes. A liderança deve levar o povo a praticar os ensinos dados na igreja, na vida diária. Exige-se deste modo constante exortação, e exemplo pragmático da liderança. Mas se os líderes se conformarem com o mundo, indo a todas as práticas da sociedade, temendo a família e a própria sociedade que lhes rodeia seguramente defraudarão os seus liderados e não haverá nada na prática que demonstre que a igreja ensina alguma coisa nova. <br />    Tu, anunciador de boas novas a Sião, sobe tu a um monte alto. Tu, anunciador de boas novas a Jerusalém, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus. Eis que o Senhor JEOVÁ virá como o forte, e o seu braço dominará: eis que o seu galardão vem com ele, e o seu salário diante da sua face. Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá cordeirinhos, e os levará no seu regaço: as que amamentam, ele guiará mansamente (ISAÍAS, 40:9-11).  <br />   O falar alto, relaciona-se com clareza de ensino e de vida. Tudo o que é bom as pessoas devem desejar e esforçar-se por conseguir. Se no processo existir fracos e doentes cabe ao líder encaminhar o tal de forma mansa, seguro e com confiança. Não se pode amar o mundo, nem o que o ele oferece, pois, ele passa e suas concupiscências, mas o que faz a vontade de Deus este permanece. Provavelmente alguns líderes se esqueceram destes postulados bíblicos.<br />O que mata mais a Fé do povo não muito bem doutrinado? Será só a prática da idolatria? Da prostituição? Murmuração? Ou o exercício dos ritos é forma de idolatria no estado oculto sob pretexto de nossa cultura? Teme-se que estes ritos acabem de forma indirecta e lentamente a uma nação de crentes! Foi a inquietação levantada na página 7 neste trabalho, e que está claramente respondida pelos resultados dessa discussão. Os ritos estão matando uma geração de crentes de forma lente e oculta sob pretexto de nossa cultura, nossos usos e costumes. Mas se queremos cultura, usos e costumes devemos encontrá-los na bíblia sagrada, e não nos mortos.<br />CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES<br /> CONCLUSÕES<br />Depois de trabalho do campo e da descrição, análise e interpretação dos dados chegou-se a seguintes Conclusões:<br />Foi confirmada a hipótese que um dos impactos de celebração dos ritos de iniciação no norte do rio Zambeze e de casamento no centro/sul do rio Zambeze em Moçambique é a fraca assimilação das doutrinas bíblicas por parte dos crentes;<br />Que todos esses ritos tanto no Norte como no centro/sul de Moçambique, retira no coração dos crentes a Jesus Cristo como o Salvador e Senhor de suas vidas, foi igualmente confirmada<br />Outra hipótese confirmada foi a formação de crente dúbio na vida cristão<br />Chegou-se também a conclusão que o pragmatismo dos líderes contribui em grande medida no comportamento dos seus crentes.<br />SUGESTÕES<br /> Em função das conclusões tiradas sugere-se o seguinte:<br />Haja intercâmbios inter-religiosos em forma de seminários e debates e ensinos bíblicos com outros líderes (pastores) que comungam a mesma doutrina para despertarem líderes, obreiros e crentes que ainda estão muito fracos em termos doutrinários;<br />Sistematizar os ensinos das escolas dominicais, assim como formar professores da Escola Dominical com vista a expandir o ensino na igreja e nas igrejas.<br />Formar um corpo de supervisores de doutrinas nas igrejas afins para evitar que  o mesmo ministério tenha pontos de vistas doutrinários diferentes;<br />Que haja muitos eventos espirituais nas igrejas para não dar muito tempo aos crentes de ver e ouvir mensagens espirituais supérfluas;<br />Promover cultos de reavivamento, de oração e jejum, de  cruzadas para fortalecer a fé dos dúbios<br />Apetrechar nas igrejas obras espirituais acessíveis aos crentes com vista a aprimorar as informações  espiritualmente edificantes.<br />REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia Sagrada: Revista e Corrigida. Lisboa: Sociedade Bíblica Unida 1986<br />ANDRADE, Ximena; LOFORTE, Ana  Maria , et al : familias em contexto de mudanças em Moçambique. Maputo, 1998.<br />ANTHONY Giddens. Sociologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997<br />OLIVEIRA, Raimundo F. Anjos, Homem e Pecado. EETAD. Impressão em Moçambique 1995<br />FIC, Serviços Educacionais LTD. Antropologia : Curso de graduação - Bacharelato<br />I.Brym, Robert. II.Lie, John et all. Sociologia: sua bússola para um novo Mundo.SP.: Thomsom Learning, 2006.<br />LAKATOS, Eva Maria; MARCONI Marina de Andrade. Sociologia Geral. 7,ed. SP.:Atlas, 1999<br />LICHTENBERG,Elise; MAMBUQUE,Alberto Jaime; LICHTENBERG, Jonas: Géneros - juntos melhoramos a nossa vida. ADPP- Moçambique, 2000.<br />WALKER, Bridget; MARTINS, Aldovanda, et al.: Género, desenvolvimento e educação. Manual do formador,-R. de Moçambique,1997.<br />OSÓRIO, Conceição; GOMES, Sandra ; MAGAWA, Elisa Mónica Ana et al. : Relatório Nacional do desenvolvimento humano - PNUD, 2001.<br /> <br />APÊNDICES<br />APÊNDICE 1. QUESTIONÁRIO PARA OS CRENTES<br />Há quanto tempo que você aceitou Senhor Jesus Cristo? (1-2) Anos -----; (3-5)anos -----; mais de 6 anos -----<br />Para si, que significado tem Jesus Cristo? <br /> Senhor e Salvador -- -------; nada --------; mais um Religioso -----------<br />O que é a Bíblia para si?<br />Palavra de Deus ------- ;mais um livro -------- ; É para educação cívica ------<br /> Participas regularmente em todos os cultos da sua igreja?<br />Sim -------  ;   não -------- não sempre ----------------<br />Há cultos de doutrina na sua congregação?<br />Sim ----- ;  não -------  ; não sei ------ <br />Quais tipos de cerimónias que você realiza para a protecção dos seus filhos quando adolescentes? ALUK ---------- MUALÍ------------ MUDZIMU-------------------<br />Porquê? -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />Quando a menina tornar-se adolescente sua família sempre manda-se a mualí? <br />    Sempre------; Não------;  as vezes -------<br />Porquê? -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />   Porquê as filhas dos crentes em Jesus participam no mualí? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />Como se despede na sua casa uma filha quando vai ao seu novo lar? ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br /> Explique a sua ideia pessoal sobre a relação entre Jesus Cristo e os espíritos dos seus familiares perecidos na protecção dos seus filhos? -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />APÊNDICE 2. QUESTIONÁRIO PARA OS LÍDERES TRADICIONAIS<br />Há quanto tempo que você está liderando esta comunidade?<br />As pessoas que costumam ir a igreja também costumam fazer cerimónias tradicionais? Sim ------- não -----------<br />Porquê? -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />Quais tipos de cerimónias que a sua comunidade realiza? ALUKU ---------- MUALÍ ------------ MUDZIMU -----------------<br />Porquê? -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />Quando a menina tornar-se adolescente na sua comunidade o que se faz com ela? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />Porquê? -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />Quando uma menina se casa, mas antes de ir ao seu novo lar, que cerimónia a sua comunidade costuma realizar? ------------------------------------------------------------------<br />Porquê ----------------------------------------------------------------------------------------------<br /> Explique a sua ideia pessoal sobre a relação entre Jesus Cristo e os espíritos dos familiares perecidos na protecção dos filhos dos membros da sua comunidade? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />APÊNDICE 3. GIÃO DE ENTREVIA AOS LÍDERES RELIGIOSOS<br />Há quanto tempo que você aceitou Senhor Jesus Cristo? <br />3 anos -----; 4 anos ----- mais de 5anos ---------<br />És Líder  nesta igreja há quanto tempo?<br />3 anos -----; 4anos ----- mais de 5anos ---------<br />Os crentes Participam regularmente em todos os cultos que a igreja planifica?<br />Há ensino bíblico de doutrina na sua congregação?<br />Quando os filhos dos seus crentes tornam-se adolescentes que tipos de ritos os pais costumam realizar? ALUKU ---------- MUALÍ ------------ MUDZIMU -------------------<br />Que explicação eles dão? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br /> Alguns crentes costumam participar em algumas cerimónias pagãs?<br />Sim ------;  Não -------; As vezes ------------<br />Como líder, quando assim acontece o que costumas fazer com os crentes?<br /> O que dizem os crentes sobre a relação entre Jesus Cristo e os espíritos dos seus familiares perecidos na protecção dos seus filhos? --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
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  • 1. INTRODUÇÃO<br />A problemática dos ritos de iniciação masculino e feminino e de casamento na fé dos crentes em Jesus Cristo em Moçambique (caso do norte e centro/sul do rio Zambeze respectivamente). Esta temática trás consigo carregado de problema essencial como, que impacto na fé Cristã dos crentes praticantes dos ritos de iniciação e de casamento nas regiões descritas? Tem como finalidade identificar as consequências espirituais que esses ritos podem provocar nos crentes. Porque o proponente desta monografia é membro e obreiro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, que se encontra no norte de Moçambique já há mais de 22 anos, e nascido no centro de Moçambique. O nascer numa zona e tornar-se cristão e viver noutra zona trouxe dualidade de critério de vida, tanto tradicional como espiritual. Sendo crente tem-se observado que algumas pessoas apesar de serem crentes continuam a praticar os ritos tradicionais que violam frontalmente os ensinos bíblicos, tanto crentes do norte, como os do centro e sul do país. Foi devido a esta mistura de vida que chamou a atenção o proponente desta monografia, para empreender este trabalho. O trabalho relaciona-se com a cadeira de antropologia cultural, que é uma das disciplinas desse curso.<br />O trabalho obedece a ordem que se segue; Problemática dos ritos de iniciação e de casamento na Fé dos que confessam a Cristo como seu Senhor (caso do norte e centro/ sul do rio Zambeze de Moçambique). Norte de Moçambique porque é onde se converteu o monógafo, centro e sul de Moçambique por ter nascido e vivido no centro, no sul, porque existe muitas semelhanças socioculturais entre centro e sul, deste modo, a monografia torna mais abrangente. E sobre esta temática formulou-se o problema, e deu-se a justificativa para substanciar o fenómeno, formulou-se objectivos tanto gerais como específicos e suas respectivas hipóteses. Pode-se observar igualmente as diferentes metodologias utilizadas para este trabalho. Segue a discussão dos resultados, conclusões e sugestões respectivas. No final do trabalho a bibliografia utilizada para a elaboração desta monografia e apêndices.<br />Problemática dos ritos de iniciação e de casamento na Fé dos que confessam a Cristo como seu Senhor (caso do norte e centro/ sul do rio Zambeze de Moçambique), constitui o objecto desta monografia. E evidentemente, levanta-se o problema: Que impacto traz a prática dos ritos de iniciação e de casamento na Fé dos crentes em Jesus Cristo em Moçambique, (casos do norte e centro/ sul do rio Zambeze)?<br /> Rito é o lado activo da religião, que se manifesta em diversas actividades cerimoniais, como danças, cantos, lamentações, jejuns, peregrinações, orações, sacrifícios e outros.<br />Como moçambicano, por naturalidade, educação e cultura tenho observado no norte do rio Zambeze ritos como: caso de ritos de iniciação masculina, onde as crianças aprendem coisas relacionadas ao bom comportamento, respeito, trabalho, higiene e outros aspectos socioculturais da sua comunidade e, termina com a realização da circuncisão que é de extrema importância de todo o processo para essa comunidade, aliás, quem não-se circuncidar ainda não é emancipado e não tem direito a nada. Enquanto que, os ritos de iniciação feminino, além de aprenderem todas essas coisas as adolescentes também são ensinadas o restrito respeito ao seu marido e sua família, educação dos filhos, a boa gestão da casa, e outros toques femininos. Até aí não há nenhum problema nisso, pois, ajuda a preparar os filhos e filhas para o futuro que lhes esperam.<br />Esses ritos levantam o problema do espiritismo. Ora veja-se, durante a preparação e realização da cerimónia evocam-se os antepassados como forma de solicitar a protecção, sorte, procriação e prosperidade. O assunto dos defuntos constitui aqui o aspecto mais forte. Por isso, os ministradores dos ensinos devem ser os mais velhos e que tenham a autoridade espiritual sobre a comunidade. Mesmo com as reformas que se têm introduzido dentro desse processo nunca se deixara de afectar a parte espiritual como o fulcro de toda a cerimónia. <br />Até as pessoas que já aceitaram Senhor Jesus Cristo têm levantado muitas situações desse tipo dentro das igrejas temendo os espíritos dos seus familiares e a rejeição dos seus filhos e filhas na inserção na sua comunidade. Trata-se aqui de poderes que são atribuídos os espíritos dos familiares mortos. Se os adolescentes não passarem por esses processos o seu futuro será sombrio e com probabilidade de ter muitos problemas socioculturais. Este é o pensamento imanente dos praticantes desses ritos. Portanto, tudo associado essencialmente aos espíritos dos mortos.<br />No que diz respeito aos ritos de casamento no sul do rio Zambeze, isto é, centro e sul de Moçambique o conteúdo espiritual não se diferencia muito em relação ao que se viu no norte do rio Zambeze. O centro das cerimónias está na menina que está preste a abandonar a casa dos seus pais. O cerimonial relaciona-se com a despedida da menina com os espíritos dos familiares já mortos. Evoca-se ou comunica-se aos espíritos que a menina já cresceu e já vai ao seu novo lar. Pede-se tudo: companhia, sorte, procriação, harmonia conjugal e mais. Não-se pretende aqui abordar o sentido material porque na antropologia cultural cada sociedade e /ou comunidade suas manifestações o que é normal. Pretende-se sim relacionar as cerimónias realizadas com a vida espiritual dos seus praticantes. Quer dizer, que influência têm esses rituais na Fé Cristã dos seus praticantes.<br />Esta monografia considera-se fundamental, pois, aborda aspectos relacionados com usos e costumes que confronta directamente com os que confessam a Fé em Jesus Cristo. Assim, identificar o impacto desses rituais na vida espiritual dos crentes é a maior retenção do trabalho. A utilidade social da monografia é essencialmente despertar os que praticam esses rituais sendo eles crentes em Jesus Cristo.<br />Identificar o impacto na vida espiritual nos crentes que confessam a Jesus Cristo como o seu Senhor, no entanto praticam os ritos de iniciação e de casamento como base para a socialização dos seus adolescentes nas regiões em estudo é o que se pretende nesta monografia. Para tal, foram executados os passos que se seguem:<br />Analisar a cultura imanente nas regiões em estudo<br />Comparar os crentes que persistem em praticar esses ritos com os que não o fazem<br />Verificar o grau de maturidade dos crentes praticantes dos ritos<br />Observar os efeitos dos ritos nas comunidades <br />Há várias suposições que indicam que o povo que confessa a Fé Cristã mas que persiste em realizar essas tradições tem metade do corpo no mundo, como mundanos e outra metade como cristãos, como se pode observar nos palpites abaixo: <br />A persistência da prática desses ritos pode contribuir para a fraca assimilação das doutrinas bíblicas;<br />A sistematização das práticas desses rituais pode não dar lugar no coração do crente a Jesus Cristo como o Senhorio da sua vida;<br />A prática dos ritos de iniciação e de casamento como modelo de vida pode influenciar a formação do crente Dúbio.<br />CAPÍTULO 1. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS<br />Foi escolhido o método de abordagem indutivo por pretender iniciar o trabalho nas actividades mais elementares e pragmáticas das comunidades e que poderá ajudar a sua generalização. A convivência singular nas comunidades tem de certo modo influência no seu geral, por isso, iniciar pelo simples para compreender o complexo, do particular para o geral entendeu-se nesse trabalho como o método mais sustentável e possível de se realizar.<br />Quanto ao procedimento, entendeu-se que o método comparativo foi o mais relevante, porque facilitou a compreensão entre os crentes que observam o modelo de vida cristã misturados com os ritos e os que observam o modelo Bíblico como base de vida cristã.<br />Em relação ao tipo de pesquisa, foi pertinente a descritiva, por pretender compreender e descrever o impacto do modo de vida dessas comunidades como crentes em Jesus Cristo.<br />Porque objecto de estudo é a comunidade cristã que ainda persiste em praticar os ritos de iniciação e de casamento em Moçambique, constituiu para esse grupo o maior número da amostra em número de cem (100), distribuídos em cinquenta (50) os de ritos de iniciação e outros cinquenta (50) os de casamento, líderes eclesiásticos em número de vinte e cinco (25), porque estes sentem na flor da pele toda a manifestação espiritual dos seus crentes dentro e fora da igreja, por isso podem informar com substância o comportamento dos seus crentes, enquanto que os líderes tradicionais em número de vinte e cinco (25) nos ajudam a relacionar as diferentes cerimónias que se realizam com mundo espiritual. Totalizando deste modo cento e cinquenta pessoas (150). Escolheu-se a amostra de tipo aleatória simples, pois, todos têm possibilidade de serem eleitos e serem membros da amostra. Para facilitar a comunicação observe a tabela abaixo.<br />TABELA.1 População Interrogada<br />RegiãoEntidadeNúmeroNorteCrentes praticantes dos ritos50NorteLíderes Tradicionais20Centro/SulCrentes praticantes dos ritos50Centro/SulLíderes Eclesiásticos15Total135<br />Fonte: Autor da monografia<br />Para facilitar a recolha de dados foram usadas três técnicas: questionário para os crentes praticantes dos ritos de ambas as regiões e para os líderes Tradicionais. Preferiu-se o uso desta técnica pelas múltiplas vantagens que ela apresenta, tais como: atinge maior número de pessoas simultaneamente, logo, economiza o tempo; maior liberdade de respostas porque o pesquisador é ausente fisicamente, além de menos risco de distorção e outros.<br />A entrevista foi dirigida aos líderes eclesiásticos por serem poucos e por pretender perceber mais as sensibilidades sobre os ritos e os aspectos que os rodeiam, podendo deste modo reformularem as perguntas se necessário não só, mas, porquês fornecem respostas relevantes e de qualidade por estarem interessados pela pesquisa porque directamente estão interessados pela mudança da situação. <br />A observação foi presente em todos aspectos de recolha de dados, por isso foi usada como técnica base nesse processo. <br />CAPÍTULO 2. REVISÃO DA LITERATURA<br />O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, para amá-lo, obedecê-lo e segui-lo. <br />“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves do céu, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; `a sua imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gên.1:26,27). Como se pode depreender, o homem foi criado por Deus não só como semelhante a Ele mas também foi outorgado um poder imensurável sobre a natureza. E nunca a ser instrumento e muito menos escravo da criatura de Deus. <br />O poder que o homem recebeu de Deus permite-lhe criar e recriar valores socioculturais materiais e imateriais. E que nenhum desses deve-lhes afastar do seu Criador, pelo contrário mais aproximação e dependência, pois Deus é dono de tudo e de todos.<br />A Antropologia cultural aborda “o espaço do homem reflectido na sociedade; ela apanha todo o sistema de valores, de comportamento, de atitudes e expressões e reflecte tudo numa expressão cultural distinta” FIC ANTROPOLOGIA (s/d:14). <br />Lakatos & Marconi (1999) referem a cultura como conjunto de crenças, arte, moral, leis, usos e quaisquer outras capacidades, costumes que o homem adquire enquanto membro de uma sociedade. Portanto, tudo o que constitui a vida de um povo.<br />Antropologia da religião refe a “todas as crenças e práticas em forma de doutrinas e rituais de uma religião” FIC ANTROPOLOGIA (s/d:14). <br />As duas visões não mostram diferenças abismais, pois está em causa o sistema de valores e de comportamento de uma comunidade ou sociedade, que se diferencia de sociedade a sociedade e de geração a sociedade e se transmite de geração em geração.<br />Existe entretanto diferença entre a Antropologia Cultural e a Bíblia. A Bíblia é a ‘única Regra de Fé e prática, e a única fonte de confiança do cristão. A verdade e autoridade final da Bíblia sobrepõem a todas outras ciências e argumentos. Conforme FIC ANTROPOLOGIA (s/d:14,15) a única fonte fidedigna que temos sobre Deus e as coisas relacionadas a Ele é a Bíblia.<br /> A grande pergunta que se levanta é: Qual é a fonte de confiança dos cristãos que persistem em praticar os ritos de iniciação e de casamento como forma de segurança e protecção dos seus filhos? <br />Na verdade, cada povo sua cultura, usos e costumes e também é verdade que se transmitem de geração em geração e igualmente se diferencia de povo para povo. Mas quando se trata de Doutrinas Bíblicas regra geral se comporta da mesma maneira de geração em geração e de povo para o povo, pois, Deus não muda.<br />Todas as criações e recriações que homem realiza em nenhum momento devem separá-lo do seu criador, porque ele foi criado para a sua Glória ISAIA (43:7), tanto para O glorificar ISAIAS (24:15) como para andar em sua presença e ser perfeito GN (17:1). E o próprio Deus declara: “Eu, eu sou o senhor, e fora de mim não há Salvador”( GN 43:11). Portanto, não há ninguém que deve separar o homem de Deus como seu Senhor e Salvador. Até porque os ritos praticados conforme a regra cristã trazem uma beleza e riqueza espiritual tal que alegra o coração de Deus. Porque em todo esse processo o nome de Deus é exaltado e glorificado. Não cria contradições entre famílias e nem entristece o coração de Deus e os próprios praticantes são tão abençoados que se torna numa grande festa como filhos amados de Deus.<br />Mas sendo crentes em Jesus Cristo e esquecer-se do seu nome e estender as mãos para deuses estranhos Deus não dará por inocente ao tal praticante. A maldição será para o tal e os seus. É sim assunto de doutrina, de constante ensino e de permanente exortação, para que o povo não se desvie.<br />Em nenhum momento já se ouviu um testemunho de bênção e prosperidade por rituar a deuses estranhos, senão naufrágios espirituais. Crentes sempre fracos na fé, constantemente a lamentar de tudo e por todos, nunca se firmam, rostos tristes, lágrimas que não acabam, crentes que não conhecem a vida, a vida com a abundância que o nosso mestre Jesus prometeu em S.João 10:10. Então, se esses ritos têm isso como produto porquê perpetuar a sua realização como filhos de Deus vivo? <br />Porque por um lado, as pessoas viveram muitos anos a serem escravizados pelo diabo das cerimónias de ritos de iniciação e de casamento, agora, mesmo com Jesus continuam sendo escravizados pelo diabo de medo de viver sem esse tipo de cerimónias, porque o futuro será sombrio, e por outro, porque as doutrinas ministradas são deveras muito fracas e com uma doze de mistura com doutrinas estranhas. Não será isso que levam a esses crentes a não-se desmamarem desses ritos?<br />O viver muito tempo a observar um certo sistema de vida a mente fica acostumada e “ fossilizada”, assim torna-se muito difícil a transformação, facilitando deste modo a resistência as mudanças. É necessário sim um ensino insistente, célere, forte e sem mistura com doutrinas estranhas. A Bíblia recomenda aos que assumem a tarefa de episcopado que falem o que convém à sã doutrina Tt.2:1. Porque muitos por falta de conhecimentos têm perecidos. Diz a Bíblia” O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a mangedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende”( IS. 1:3).” Portanto, o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento” (IS. 5:13). Como se pode depreender, o próprio Deus compara a coroa da sua criação com um ser mais inferior, como boi e jumento, por falta de conhecimento e que os fracos levam-no como sua propriedade, tudo devido à falta de conhecimento. A falta de conhecimento é assunto de importância capital. Pode decidir entre a vida e a morte. Eis o papel que desempenha os líderes religiosos na doutrinação do povo. É uma exigência inadiável que a sã doutrina comece pelos líderes, para que estes a transmitam ao povo.<br />Vezes há, templos cheios de crentes que de princípio deveriam ser mestres pelo tempo, entretanto, ainda se alimentam de leite e não de sólido mantimento e nem experimentado na palavra da verdade porque é ainda menino. Seus filhos e filhas cobertos de mundimos / cululas nas suas cinturas, costumes dos gentios mundanos. Será problema só do povo?<br />O que mata mais a Fé do povo não muito bem doutrinado? Será só a prática da idolatria? Da prostituição? Murmuração? Ou o exercício dos ritos é forma de idolatria no estado oculto sob pretexto de nossa cultura? Teme-se que estes ritos acabem de forma indirecta e lentamente a uma nação de crentes!<br />Quando Deus ordenou a Adam: “Frutificai e multiplicai-vos, enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai…” deu-lhe preceito que visava utilizar os recursos disponíveis com criatividade a fim de transformar o meio em que vive e beneficiar-se das leis da natureza como instrumentos para servir inteiramente ao criador e não de outra maneira. <br />Em algumas zonas de Moçambique algumas comunidades enfrentam muitas dificuldades em interpretar as funções do Corpo, Alma e Espírito. Claro está que o corpo do homem entra em contacto com o mundo material. As Emoções são exercidas no intelecto. A parte de auto consciência do homem - Alma. O Espírito é o que nos leva a comunhão com Deus, através dele podemos compreendê-lo e adorá-lo. Desta forma se estabelece a seguinte relação: Deus habita no Espírito, o eu habita na Alma, enquanto os sentidos habitam no corpo. A confusão começa com a interpretação de que o espírito dos nossos ante queridos falecidos suplica a Deus para nos ajudarem em tudo que nós desejamos na vida. E a nossa sorte depende de como nós nos relacionamos com espíritos desses mortos. Se temos feitos algumas cerimónias logo, a intersecção é imediato e se não, estamos mal na vida e dos nossos filhos. <br />Portanto, há dificuldade de compreensão no entrosamento entre corpo, alma e espírito. O espírito é o mais nobre porque ele se une com Deus. O corpo é mais inferior porque tem contacto com a matéria. A alma estando entre eles, os une e recebe o carácter deles como sendo dela própria. A alma torna possível a comunicação e cooperação entre o espírito e o corpo. O trabalho da alma é manter esses dois em seu funcionamento próprio, a fim de que não percam seu relacionamento – a saber, que o mais inferior, o corpo, possa ser subordinado ao espírito, e que o mais elevado, o espírito, possa governar o corpo através da alma. Quando esse ensino chegar a esse carente povo muitos dos problemas espirituais que se têm observado não poderão conhecer o seu fim? <br />O que se tem chamado de nosso património e que deve se preservar em muitos dos casos tem sido uma autêntica afronta a palavra de Deus. Pois, em muitos dos casos os chamados crentes não se têm comportados como quem tem Cristo como o seu Senhor. Deus não divide com ninguém a sua santidade.<br />CAPÍTULO 3. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS<br />Foram planificados de inicio 135 pessoas como amostra. Era importante inquerir os crentes que apesar de serem crentes em Jesus Cristo alguns persistem em praticam estes ritos tanto de iniciação como de casamento, nas regiões norte e centro-sul de Moçambique em especial nas regiões urbanas e suburbanas. Num conjunto de 26 perguntas divididos em três grandes grupos: para os crentes, líderes religiosos e líderes comunitários (cfr. Apêndice 1 Pg.25). <br />Quanto aos questionários distribuídos aos crentes, dizer que dos 100 exemplares correspondes a amostra escolhida foram devolvidos 95 ficando perdidos cinco (5). Isto é, na altura de recolha, as pessoas não se encontravam no local combinado, já se esperava, pois faz parte de é uma das desvantagens do questionário. Portanto, 95 respostas correspondem a 100% das respostas.<br />TABELA 2. RESPOSTA AOS QUESTIONÁRIOS DIRIGIDOS AOS CRENTES<br />CÓDIGONÚMERO DE RESPOSTASPERCENTEGEMT9094.7%SS8084.2%PD7073.7%NS8589.4%S8589.4%AL / ML/ MZ9397.9%SP8690.5%GFS7073.7%PSV7073.7%MA8084.2%<br />LEGENDA: T- (3-5 ANOS); SS- Senhor e Salvador; PD – Palavra de Deus; NS- Nem sempre; <br /> S - sim; Al – Aluku; MU- Mualí; MZ- Mudzimo; SP- Sempre; GFS- garantir o futuro social; <br /> PSV-pedir sorte aos velhos; MA- mortos ajudam<br />A tabela acima ilustra as respostas dadas sobre muitos aspectos da vida cristã dos crentes que confessam a Jesus Cristo como senhor. A pergunta feita sobre o tempo de aceitação desses crentes ao Senhor Jesus, dos 95 inquiridos, 90 que corresponde 94.7% responderam que são crentes acima de três anos. Acima de três anos considera-se o tempo razoável para compreenderem muitas coisas relacionadas a Fé em Deus e suas vantagens. Como evidência disso, 84.2% compreendem que Jesus é seu Senhor e Salvador e 73.7% que a bíblia é para eles a palavra de Deus. Se os crentes têm o tempo razoável para compreenderem as coisas de Deus e que Cristo é seu Senhor e Salvador e a Bíblia é a palavra de Deus por coerência deve-se esperar deles uma atitude e comportamento que demonstre a maturidade e frutos do Espírito Santo. O contraste que se observa nesses crentes é exactamente na participação dos cultos planificados pelas igrejas locais. A tabela demonstra que 89.4% não participa regularmente nos cultos. Como se pode depreender, o lugar e momento apropriado para aprimorar aspectos de Fé é naturalmente no culto. Pode ser o culto de oração, de avivamento e/ou de doutrina. Se o crente não é assíduo nos cultos da sua congregação, não se pode esperar outra coisa senão fraqueza e imaturidade na Fé. O que leva ao crente a ser forte na Fé e entendido na doutrina é a participação constante nos cultos. Quando se diz não sempre já iniciou o processo de não assimilação dos ensinos bíblicos o que leva alguns crentes a falta de doutrinação. É um aspecto base de toda a formação e informação do crente. Só a não frequência constante nos cultos influência a não assimilação das doutrinas cristãs e consequentemente fraca doutrinação. Portanto, a participação regular dos cultos tornou-se relevante em relação aos outros aspectos. Outras atitudes e comportamentos são consequências deste. Crente sem doutrina normalmente é fraco na Fé, pode até praticar actividades contrárias a sua fé, e realizar sem remorso porque ainda não assimilou o amor a Deus e por conseguinte não tem temor a Ele. <br />Entretanto, a tabela, demonstra um grande paradoxo. Os crentes tem conhecimento que na sua congregação há ensino de doutrinas, 89.4% afirmaram isso, mas em contrapartida 97.9% dos crentes participam nas diferentes cerimónias tradicionais realizadas nas suas famílias e comunidades. Já se disse sobejamente que o problema não é participar e ou realizar cerimónias tradicionais, o assunto é mais profundo que isso, pois, todos esses rituais têm intima relação com o espiritismo. Por isso não é consentâneo que os crentes participar em tais cerimónias. Porque contribui para a fraca assimilação das doutrinas bíblicas. Deste modo confirma-se a primeira hipótese: A persistência da prática desses ritos pode contribuir para a fraca assimilação das doutrinas bíblicas. Essa confirmação está sendo secundada pela pergunta relacionada a participação das adolescentes nas cerimónias de Mualí, dos inquiridos 90.5% afirmam que sempre participam. No caso vertente surge uma grande inquietação, onde está a assimilação das doutrinas bíblicas? <br />Os crentes explicam que essas cerimónias têm estreita relação com futuro social das adolescentes. Isto é, casamentos bem sucedidos, ter muitos filhos e outras beneficências. Tanto os rituais de adolescência como os de despedida depois de casamento têm a mesma conotação espiritual. <br />Infelizmente alguns crentes chegam a acreditar que os espíritos dos nossos familiares mortos ajudam as famílias vivas em termos espirituais e socioeconómicos. Não se trata de crentes novos convertidos mas sim de obreiros e líderes das igrejas. Como se pode depreender, o problema de doutrinação dos crentes ainda é um aspecto que deixa a desejar. <br />A Bíblia diz “ … Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes. Porque há muitos desordenados, faladores vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão, Aos quais convém tapar a boca, homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância” (TITO, 1:9-11).<br />Portanto, a grande preocupação do apóstolo Paulo é exactamente o ensino sério, constante e que produza resultados nos crentes para marcar a diferença com os que não acreditam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Ensinar, exortar e repreender é o que a igreja deve ser de forma séria e sistemática. Porque fora disso assistiremos crentes a participarem em quase todos os cultos e também a participarem em pé de igualdade a todas as cerimónias tradicionais com o mesmo peso e reverência. Assistiremos crentes a temerem a Deus e a reverenciar os espíritos dos familiares mortos como que têm virtudes e decisões sobre os vivos.<br />As respostas dos crentes aos inquéritos a eles administrados têm aparências de crentes tementes a Deus. Mas o fundamental é que não está lá no coração A palavra de Deus e nem Jesus Cristo como o Senhor. Há um formalismo autêntico, como que agradar homens (pastores). São crentes da minha igreja, é meu obreiro, não falta nos cultos, é fervoroso, costuma vir com toda a família, termos como estes não faltam na boca dos líderes espirituais. Crentes que não podem viver sem nenhuma igreja porque quando acontecer algum desastre social, como falecimento, divórcio, separações, onde o crente vai solicitar ajuda, senão a igreja? Se for o caso financeiro, onde vai expor o problema senão na sua igreja? Tem um fundo mais humanista que Fé profunda. E é por isso quando se trata de cultos para cantar, ouvir a palavra de Deus, pedir misericórdia, perdão e prosperidade o crente lá está, e raramente falta. Mas quando se trata de comportamento estritamente espiritual como fruto do Espírito Santo aí, já é dúbio. <br />Os praticantes das cerimónias de iniciação masculino (aluku) e feminino (mualí) sempre associaram estes rituais com espiritismo, pois sempre evocaram aos mortos para protegerem os seu filhos principalmente no período de circuncisão para evitar infecções e mortes, pois, o sistema de circuncisão era menos higiénico e realizado no mato. Nos últimos tempos apesar de se realizar nos centros de saúde e ou pelos agentes formados o espiritismo ainda prevalece. Até em algumas comunidades religiosas constroem cabanas ao redor da sua igreja e juntam-se as crianças para o ritual. Se as famílias o fizerem individualmente em suas casas este acto não vais ser reconhecido pela comunidade onde as pessoas vivem e consequentemente não é válido e sem efeito nenhum, correndo o risco de pagar multa e mesmo assim submeter outra vez essa criança aos ensinos que dizem não se ter feito. <br />Na observação realizada verificou-se que os mestres dos rituais são pessoas que participaram nesses rituais quando criança, preferencialmente velhos, com autoridades sobre os espíritos dos mortos da comunidade. Esses rituais têm outras consequências nefastas principalmente para as raparigas, porque além do que se está abordar relacionado com o espiritismo, elas são submetidas a educação sexual deliberada. E por isso muitas das vezes as meninas que foram submetidas a esses rituais raramente casam-se virgem. Querem experimentar antes de casamento, mas este aspecto precisa ainda um aturado estudo, que não é o caso vertente, fica para outros pesquisadores.<br />O aspecto relacionado com as cerimónias de casamento, está claro que as famílias em nenhum momento ficam seguras despedirem as suas filhas para o novo lar sem evocar os espíritos dos familiares mortos e principalmente os mais velhos, como pais, avôs, tios, tias e outros conceituados da família. O problema é que, o crente pode resistir, entretanto, os mais velhos da família é que decidem e não os pais da menina. No sistema patrilinear que é o que reina no centro e sul de Moçambique os homens mais velhos da parte do pai é que decidem na família. Por isso, a menina é entregues as tias, irmãs mais velhas do pai e estas por sua vez comunicam todas as situações detectadas com os irmãos mais velhos destas (tios das meninas). Quando o crente é fraco em todos os aspectos da vida Cristã é obrigado a aceitar tudo o que se decide na família. Aqui os crentes nominais caem no laço tradicional e acabam se submetendo aos rituais espíritas directa e ou indirectamente. Para se escapar disso é preciso crentes de Fé e de obras, cheios do Espírito Santo. Crentes que não só oram, que não só participam nos cultos, que não só jejuam, mas que fazem de Cristo a sua vida. Para estes viver é Cristo e morrer é ganho, pois, disse o Apóstolo Paulo aos filipenses “ Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (FP, 1:21). Por isso, estes resistem lhes firmes na fé. <br />Portanto, os crentes apesar de o serem, mas continuam a praticar os rituais tradicionais como sistema de vida e como consequências disso apresentam a fraca assimilação das doutrinas bíblicas; <br />No coração destes não há espaço para Jesus Cristo como salvador e Senhor da sua vida;<br />Estas práticas contribuem na formação do crente com dois comportamentos, na igreja é crente mas na comunidade e ou na família teme e reverencia os espíritos dos familiares mortos – comportamento Dúbio.<br />No que concernente aos 20 questionários distribuídos aos líderes tradicionais, somente um (1) não-se entregou, portanto, 95% das respostas foram conseguidas e demonstraram situações conforme a tabela que se segue. (cfr. Guião de respostas no apêndice 2 pg.26) <br />TABELA 3. RESPOSTA AOS QUESTIONÁRIOS DIRIGIDOS AOS LÍDERES TRADICIONAIS<br />CÓDIGONÚMERO DE RESPOSTASPERCENTEGEMTL1789.4%IT1894.7%TC1684.2%Ad19100%CC19100%CE1579%<br />LEGENDA: TL-tempo de liderança; IT- igreja e tradição; TC-tipos de cerimónias; <br /> Ad-adolescentes; CC-casamento e cerimónia; CE-Cristo e espiritismo<br />O tempo de liderança joga um certo papel na influência recíproca do líder à comunidade e vice-versa. Há um conhecimento mútuo, há uma interacção e o conhecimento profundo. Por isso o inquérito inicia com a pergunta sobre o tempo que esses líderes estão em frente das suas comunidades. Dos 19 inqueridos 17 que corresponde a 89.4% estão a mais de 5anos. Deste modo, e por via de regra, toda a resposta que poderá vir destes é de conhecimento profundo da sua comunidade. Por isso Disseram com substância que o que eles vêm crentes a irem nas diferentes igrejas e que os mesmos participam nas diferentes cerimónias que suas famílias realizam. Quer dizer, 94.7% disseram que quando é tempo de ir a igreja vão, mas que vão nos rituais tradicionais sim vão. Solicitados para explicar porque é assim, disseram que a igreja veio mais tarde. Antes o povo adorava e fazia cerimónias dos seus antes queridos perecidos. Evocam-se os seus espíritos através dos ministros indicados pela comunidade. No caso do Norte do rio Zambeze através das apuiamuenes (senhoras consagradas para o efeito), Nn centro/sul do rio Zambeze pessoas indicadas para falar com Mudzimus (pode ser homem ou mulher).<br />É uma situação que se observa há muito tempo e passa gerações. Não-se pode abandonar e nem deixar de realizar rituais tradicionais com o risco da comunidade sofrer catástrofes inexplicáveis, assim explicam os líderes tradicionais.<br />Como se pode perceber, uma população subjugada de gerações em gerações pelos espíritos dos familiares mortos e que chega de ser um modus vivendi de uma comunidade, o que se pode esperar senão uma situação de constante dúvida perante uma nova religião imergente. Imergente porque é uma nova situação, é uma nova crença, é uma nova fé. O mais agravante ainda é que a comunidade entende que é uma religião importada, é de europeus e não enquadra-se com o africano. O que é da Europa sempre foi superior que o de África, esta é a concepção da comunidade.<br />Outras situações relacionadas à tipos de cerimónias não-se aludiu outra coisa senão que Aluku Mualí e Mudzimos constituem cerimónias orgânicas das comunidades das regiões descritas, principalmente dos rapazes e raparigas, 84.2% assim responderam.<br />As adolescentes quando se casam sempre há lugar cerimónias de despedidas. O conteúdo fundamental é comunicar os espíritos dos familiares mortos que a menina já vai solicita-se deste modo a protecção e prosperidade ( muitos filhos e bem estar). Todos os Líderes tradicionais 100% em unanimidade o disseram, conforme a tabela acima.<br />A tabela confirma pelas respostas dos dirigentes tradicionais que o espiritismo nas comunidades é o que reina na sua vida mesmo sendo crentes 79% que corresponde 15 líderes. Não porque eles se apercebem que estão praticar o espiritismo, mas o que é certo é que eles preocupam-se muito em falar com os mortos por meio dos seus espíritos, não tem outro tratamento senão o espiritismo.<br />Pela tabela está claro que as doutrinas bíblicas, Jesus como Salvador e Senhor e o coração dúbio são aspectos que pairam na vida desses crentes.<br />Portanto, mais uma vez pelas respostas dos líderes inqueridos as três hipóteses foram confirmadas.<br />Quanto às entrevistas, todas foram realizadas no total de 15 correspondendo à 100% e espelham situações que abaixo se explana. (cfr. Guião de respostas no apêndice 3 pg.27) <br />TABELA 4. RESPOSTA ÁS ENTREVISTAS APLICADAS AOS LÍDERES ECLISIÁSTICOS<br />CÓDIGONÚMERO DE RESPOSTASPERCENTEGEMTL15100%PC1386.7%EB15100%CRC1280%CD1066.7%<br />LEGENDA: TL- tempo de liderança; PC – participação regular dos cultos; <br /> EB – ensino bíblico; CRC – crentes e cerimónias; CD – Cristo e defuntos<br />Para os Líderes religiosos iniciou-se pela pergunta do tempo de crente e de liderança, pois estes dois aspectos podem ajudar de forma substancial a entender as interacções recíprocas entre os crente e o seu líder, não só, mas também, a maturidade dos líderes. <br />Conforme a tabela acima, todos os 15 inqueridos que corresponde a 100% são crentes a mais de 4 anos e lideram acima de três anos.<br />A Bíblia diz que “ …. Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo”.<br />Porque a tendência do mais novo, tanto na fé como na liderança é a agir de forma leviana por falta de maturidade. <br />O escritor de Hebreus (5:12,13) diz que devendo ser mestres pelo tempo as pessoas agem e alimentam-se de leite. É importante sim o tempo de crente e de liderança, e muito mais quando se trata de crentes que antes pagãos, tradicionalista e imbuídos no espiritismo. Necessita-se portanto de uma maturidade para enfrentar os grandes desafios espirituais que lhes esperam tanto na igreja como na comunidade em que vivem. <br />Esses líderes têm muitos opositores, começando por eles próprios pelo tempo que viveram sendo constantemente bombardeados pelo espiritismo (religião tradicional), passando pelos crentes pela mesma situação de convivência tradicional e estendendo até à comunidade onde vive este líder. É uma situação muito complicada dos líderes, mas terá que ser assim, pois, operando Deus quem impedirá?<br />Há uma pergunta dirigida aos líderes que se relaciona com a participação regular dos crentes nos cultos planificados pela igreja dos 15 entrevistados 13 que corresponde 86.7% disseram que sim. Há uma participação considerável dos crentes nos cultos planificados. Quanto ao ensino bíblico, foram unânimes em afirmar que as igrejas têm o ensino bíblico, 100% positivo. Entretanto, Existe um grande contraste do comportamento dos crentes. Veja-se como os líderes respondem a pergunta sobre o comportamento dos crentes quanto aos seus adolescentes. Dos entrevistados, 12, que corresponde 80% responderam que as famílias fazem cerimónias de Akulu, Mualí e de Muzdimos.<br />Surge uma grande inquietação, crentes que de forma regular participam nos cultos normais planificados e que as igrejas ministram de doutrinação bíblica, como que estes crentes têm a coragem de participarem nestes ritos tradicionais que afrontam directamente a fé deles? O que estão sendo ensinados, ou melhor o que eles aprendem nestes ensinos?<br />Há uma pergunta interessante sobre a opinião dos crentes sobre Cristo e os defuntos 66.7% das respostas dadas pelos líderes eclesiásticos é há algum mito no meio de alguns crentes mesmo não o digam directamente que os espíritos dos familiares mortos ainda têm algum papel dentro da família. Eles entendem que os espíritos dos mortos intercedem pelos vivos da família diante de Deus. As orações dos crentes associadas as boas intenções dos mortos podem influenciar as decisões do poderoso Deus. Alguns deles pensam que associar deus dos europeus e os espíritos dos familiares mortos ajuda para uma decisão favorável das pessoas e por meio disso a vida melhorar desde que não ofenda a nenhum deles.<br />Como se pode entender, o cristianismo ainda é um mito dentro de algumas comunidades cristãs dos nossos tempos nas regiões em estudo. Por isso, entre Cristãos nas regiões em descrição têm havido muitas discrepâncias na forma de concepção das doutrinas bíblicas. Apesar que os líderes eclesiásticos afirmarem que quando os crentes misturam igreja e cerimónias pagãs costumam intensificar os ensinos. Aumentar horas e os dias de ensinos bíblicos pode não ajudar em nada, é importante sim o pragmatismo cristão. O essencial é que os cristãos devem perceber bem que “há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”( ITm.2:5). <br />Não só perceber bem, mas praticar na igreja e fora dela, isto em parte depende muito como a igreja leva a efeito os postulados bíblicos. A igreja deve influenciar a comunidade onde esta está situada. A explicação de que é nosso costume, nossa cultura, nós somos assim mesmo, não tem nada haver com a salvação. Quem aceita Jesus Cristo como Senhor e Salvador da sua vida deve mostrar sinais de mudanças. Diz a Bíblia” O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a mangedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende”( IS. 1:3).” Portanto, o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento” (IS. 5:13). Trazendo a memória a revisão bibliográfica da página 6 desta monografia, para dizer que o ensino joga um papel especial na instrução do povo, e a prática o carácter valorativo da verdade.<br />As diferentes observações realizadas em alguns cultos nas regiões em estudo forneceram algumas informações que facilitaram tirar algumas ilações.<br />Templos com crentes participando os cultos sem reverências, constantemente assiste-se um vai e vem das senhoras para amamentar suas crianças. Crianças que correm no templo como se estivem no pátio da sua residência, crentes a se contar novidades da semana (o que dava-se entender) produzindo um barulho considerável e outras atitudes que mostravam a falta de motivação de estar no culto. Nas aulas de Doutrinas muitas dúvidas ligadas ao espiritismo, como por exemplo: <br />se o meu pai que não é crente desta igreja, se me pedir dinheiro para ir consagrar a sua filha aos espíritos dos seus familiares mortos devo dar ou não?<br />Se a minha filha tornar-se donzela devo ou não levá-la a mualí?<br />Se a família pretender realizar cerimónias de Mudzimos posso participar ou não se assim me obrigar? <br />É verdade que o cristão não faz cerimónias dos seus ante queridos perecidos?<br />É verdade que havia muitas outras semelhantes e /ou diferentes a estas, mas seleccionou-se estas por serem muito gritantes. É verdade também que as respostas eram dadas muito bem pelos professores, entretanto, algumas respostas deixavam muito a desejar. Alguns professores (líderes) demonstravam graves lacunas doutrinária. <br />A bíblia nos exorta a falar o que convém a são doutrina, não só, mas, pregar a palavra, a insistir a tempo e fora do tempo, repreender se necessário, exortar, com toda a longanimidade e doutrina (TITO,2:1) e (II TIMÓTEO,4:2) respectivamente.<br />Outro aspecto observado é que os próprios líderes mandam os seus filhos e filhas nestes rituais. Alguns para disfarçar a situação montam tendas ou constroem cabanas ao redor do templo e realizam essas cerimónias apelidando-as de cerimónias cristãs. O que se percebeu é que por um lado temem a comunidade e/ou família a se zombar dos seus filhos e dos pais por não enviar nos ritos feitos segundo o modelo tradicional, e por outro, temer a igreja ao dizer que os filhos dos líderes também participam nesses ritos junto ao mundo. Teme-se ao mundo e teme-se a igreja. A situação continua, de não querer deixar a sua cultura, usos e costumes, e de não deixar de ser cristão. Há uma autêntica mistura. Tem fé na tradição, mas também tem fé de Jesus Cristo. Ainda é um crente dúbio, assimilação de doutrinas bíblicas fraca, no coração, Cristo ainda não é Senhor. Os líderes ainda têm medo da oposição da família e da comunidade.<br /> Nesta observação realizada, entendeu-se claramente que em parte os crentes não estão firmes na doutrinação e na fé em Jesus Cristo porque os líderes também não são bom exemplo do bom cristão. Os líderes ainda coxeiam entre dois caminhos. Se os líderes fossem exemplos de modo bíblico de viver e da doutrina, intenção, fé, longanimidade, amor e paciência, seguramente o povo seguiria.<br />Portanto, a liderança é outro problema nestas igrejas. Remete-se deste modo, para uma outra questão de pesquisa para se traçar um perfil de líderes que estas igrejas precisam. Porque no dito popular diz-se que “ há o que há, pois, o Mocho não morre de frio”. Não-se pode dizer que o povo não aprende, também não se pode dizer que as igrejas não têm doutrinação. Os líderes exigem aos crentes o seu comprimento na vida diária? Talvez sim, talvez não. Eles (líderes) cumprem o que ensinam? Esta é a questão. Não será a questão fundamental? Ou a falta de exigência e o pragmatismo são dois factores que estão determinar o comportamento dos crentes nessas igrejas? Ou estes dois associados a fraca doutrinação bíblica, já constituem uma constelação de factores que levam aos crentes a viverem como se não houvesse Cristo no mundo? Não é um só factor que pode influenciar este tipo de comportamento nos crentes. No caso vertente já se acrescenta também o comportamento dos líderes. Nesse caso identificou-se mais uma situação não prevista antes de se dirigir no terreno real. Assim, o comportamento pragmático dos líderes influencia em grande medida o comportamento dos crentes.<br /> Os crentes praticam o Aluku, Mualí e invocam os Muzdimus porque do mesmo modo o fazem os seus líderes. É por isso existe fraca doutrinação bíblica no meio dos crentes, Cristo não é Salvador e Senhor na vida dos crentes e consequentemente o comportamento destes é dúbio pois, os seu líderes o são igualmente em tudo isso.<br />A compreensão da discussão dos resultados <br />Associando as respostas dadas pelos crentes e os líderes cristãos e tradicionais e a observação efectuada pode-se perceber que a Fé em Jesus Cristo na vida de muitos crentes está muito longe de atingir os padrões cristãos esperados. Porque pela palavra de Deus está claro que “ se alguém está em Cristo nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” IICor. 5:17). <br />Neste contexto, a compreensão que se tem é que estes cristãos continuam como foram nascidos pelos seus pais e não sofreram grandes metamorfoses espirituais. São cristãos nominais, mas de Cristo nada existe e /ou nada tem. A bíblia nos exorta o novo nascimento, porque quem não nascer de novo não pode ver o reino de Deus.<br />Também a compreensão que se tem é que as doutrinas bíblicas ensinadas não conformam com a são doutrina, porque o povo que se alimenta bem da palavra de Deus, conforme Deutronómio, (6:5) deve amar a Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, e de todo o seu poder. Mas continuar a temer os mortos e ter o coração dividido entre Cristo e o espiritismo é uma directa demonstração da falta de novo nascimento.<br />Ficou igualmente claro que a liderança joga um papel de estrema importância na doutrinação e direcção dos seus crentes. A liderança deve levar o povo a praticar os ensinos dados na igreja, na vida diária. Exige-se deste modo constante exortação, e exemplo pragmático da liderança. Mas se os líderes se conformarem com o mundo, indo a todas as práticas da sociedade, temendo a família e a própria sociedade que lhes rodeia seguramente defraudarão os seus liderados e não haverá nada na prática que demonstre que a igreja ensina alguma coisa nova. <br /> Tu, anunciador de boas novas a Sião, sobe tu a um monte alto. Tu, anunciador de boas novas a Jerusalém, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus. Eis que o Senhor JEOVÁ virá como o forte, e o seu braço dominará: eis que o seu galardão vem com ele, e o seu salário diante da sua face. Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá cordeirinhos, e os levará no seu regaço: as que amamentam, ele guiará mansamente (ISAÍAS, 40:9-11). <br /> O falar alto, relaciona-se com clareza de ensino e de vida. Tudo o que é bom as pessoas devem desejar e esforçar-se por conseguir. Se no processo existir fracos e doentes cabe ao líder encaminhar o tal de forma mansa, seguro e com confiança. Não se pode amar o mundo, nem o que o ele oferece, pois, ele passa e suas concupiscências, mas o que faz a vontade de Deus este permanece. Provavelmente alguns líderes se esqueceram destes postulados bíblicos.<br />O que mata mais a Fé do povo não muito bem doutrinado? Será só a prática da idolatria? Da prostituição? Murmuração? Ou o exercício dos ritos é forma de idolatria no estado oculto sob pretexto de nossa cultura? Teme-se que estes ritos acabem de forma indirecta e lentamente a uma nação de crentes! Foi a inquietação levantada na página 7 neste trabalho, e que está claramente respondida pelos resultados dessa discussão. Os ritos estão matando uma geração de crentes de forma lente e oculta sob pretexto de nossa cultura, nossos usos e costumes. Mas se queremos cultura, usos e costumes devemos encontrá-los na bíblia sagrada, e não nos mortos.<br />CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES<br /> CONCLUSÕES<br />Depois de trabalho do campo e da descrição, análise e interpretação dos dados chegou-se a seguintes Conclusões:<br />Foi confirmada a hipótese que um dos impactos de celebração dos ritos de iniciação no norte do rio Zambeze e de casamento no centro/sul do rio Zambeze em Moçambique é a fraca assimilação das doutrinas bíblicas por parte dos crentes;<br />Que todos esses ritos tanto no Norte como no centro/sul de Moçambique, retira no coração dos crentes a Jesus Cristo como o Salvador e Senhor de suas vidas, foi igualmente confirmada<br />Outra hipótese confirmada foi a formação de crente dúbio na vida cristão<br />Chegou-se também a conclusão que o pragmatismo dos líderes contribui em grande medida no comportamento dos seus crentes.<br />SUGESTÕES<br /> Em função das conclusões tiradas sugere-se o seguinte:<br />Haja intercâmbios inter-religiosos em forma de seminários e debates e ensinos bíblicos com outros líderes (pastores) que comungam a mesma doutrina para despertarem líderes, obreiros e crentes que ainda estão muito fracos em termos doutrinários;<br />Sistematizar os ensinos das escolas dominicais, assim como formar professores da Escola Dominical com vista a expandir o ensino na igreja e nas igrejas.<br />Formar um corpo de supervisores de doutrinas nas igrejas afins para evitar que o mesmo ministério tenha pontos de vistas doutrinários diferentes;<br />Que haja muitos eventos espirituais nas igrejas para não dar muito tempo aos crentes de ver e ouvir mensagens espirituais supérfluas;<br />Promover cultos de reavivamento, de oração e jejum, de cruzadas para fortalecer a fé dos dúbios<br />Apetrechar nas igrejas obras espirituais acessíveis aos crentes com vista a aprimorar as informações espiritualmente edificantes.<br />REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia Sagrada: Revista e Corrigida. Lisboa: Sociedade Bíblica Unida 1986<br />ANDRADE, Ximena; LOFORTE, Ana Maria , et al : familias em contexto de mudanças em Moçambique. Maputo, 1998.<br />ANTHONY Giddens. Sociologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997<br />OLIVEIRA, Raimundo F. Anjos, Homem e Pecado. EETAD. Impressão em Moçambique 1995<br />FIC, Serviços Educacionais LTD. Antropologia : Curso de graduação - Bacharelato<br />I.Brym, Robert. II.Lie, John et all. Sociologia: sua bússola para um novo Mundo.SP.: Thomsom Learning, 2006.<br />LAKATOS, Eva Maria; MARCONI Marina de Andrade. Sociologia Geral. 7,ed. SP.:Atlas, 1999<br />LICHTENBERG,Elise; MAMBUQUE,Alberto Jaime; LICHTENBERG, Jonas: Géneros - juntos melhoramos a nossa vida. ADPP- Moçambique, 2000.<br />WALKER, Bridget; MARTINS, Aldovanda, et al.: Género, desenvolvimento e educação. Manual do formador,-R. de Moçambique,1997.<br />OSÓRIO, Conceição; GOMES, Sandra ; MAGAWA, Elisa Mónica Ana et al. : Relatório Nacional do desenvolvimento humano - PNUD, 2001.<br /> <br />APÊNDICES<br />APÊNDICE 1. QUESTIONÁRIO PARA OS CRENTES<br />Há quanto tempo que você aceitou Senhor Jesus Cristo? (1-2) Anos -----; (3-5)anos -----; mais de 6 anos -----<br />Para si, que significado tem Jesus Cristo? <br /> Senhor e Salvador -- -------; nada --------; mais um Religioso -----------<br />O que é a Bíblia para si?<br />Palavra de Deus ------- ;mais um livro -------- ; É para educação cívica ------<br /> Participas regularmente em todos os cultos da sua igreja?<br />Sim ------- ; não -------- não sempre ----------------<br />Há cultos de doutrina na sua congregação?<br />Sim ----- ; não ------- ; não sei ------ <br />Quais tipos de cerimónias que você realiza para a protecção dos seus filhos quando adolescentes? ALUK ---------- MUALÍ------------ MUDZIMU-------------------<br />Porquê? -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />Quando a menina tornar-se adolescente sua família sempre manda-se a mualí? <br /> Sempre------; Não------; as vezes -------<br />Porquê? -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br /> Porquê as filhas dos crentes em Jesus participam no mualí? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />Como se despede na sua casa uma filha quando vai ao seu novo lar? ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br /> Explique a sua ideia pessoal sobre a relação entre Jesus Cristo e os espíritos dos seus familiares perecidos na protecção dos seus filhos? -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />APÊNDICE 2. QUESTIONÁRIO PARA OS LÍDERES TRADICIONAIS<br />Há quanto tempo que você está liderando esta comunidade?<br />As pessoas que costumam ir a igreja também costumam fazer cerimónias tradicionais? Sim ------- não -----------<br />Porquê? -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />Quais tipos de cerimónias que a sua comunidade realiza? ALUKU ---------- MUALÍ ------------ MUDZIMU -----------------<br />Porquê? -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />Quando a menina tornar-se adolescente na sua comunidade o que se faz com ela? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />Porquê? -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />Quando uma menina se casa, mas antes de ir ao seu novo lar, que cerimónia a sua comunidade costuma realizar? ------------------------------------------------------------------<br />Porquê ----------------------------------------------------------------------------------------------<br /> Explique a sua ideia pessoal sobre a relação entre Jesus Cristo e os espíritos dos familiares perecidos na protecção dos filhos dos membros da sua comunidade? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />APÊNDICE 3. GIÃO DE ENTREVIA AOS LÍDERES RELIGIOSOS<br />Há quanto tempo que você aceitou Senhor Jesus Cristo? <br />3 anos -----; 4 anos ----- mais de 5anos ---------<br />És Líder nesta igreja há quanto tempo?<br />3 anos -----; 4anos ----- mais de 5anos ---------<br />Os crentes Participam regularmente em todos os cultos que a igreja planifica?<br />Há ensino bíblico de doutrina na sua congregação?<br />Quando os filhos dos seus crentes tornam-se adolescentes que tipos de ritos os pais costumam realizar? ALUKU ---------- MUALÍ ------------ MUDZIMU -------------------<br />Que explicação eles dão? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br /> Alguns crentes costumam participar em algumas cerimónias pagãs?<br />Sim ------; Não -------; As vezes ------------<br />Como líder, quando assim acontece o que costumas fazer com os crentes?<br /> O que dizem os crentes sobre a relação entre Jesus Cristo e os espíritos dos seus familiares perecidos na protecção dos seus filhos? --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />