2. • Conjunto de revoltas ocorridas na Europa até o ano de 1848;
• Causas básicas:
– Crises econômicas.
– Desigualdades sociais.
– Oposição aos princípios absolutistas restaurados com o
Congresso de Viena.
• Ideologias norteadoras das revoltas: LIBERALISMO e
NACIONALISMO.
• Quando: basicamente em 1830 e 1848.
• Onde: FRA (principal), POL, BEL, ITA, ALE, GRE
3. • A Revolução de 1830 na FRA:
– Restauração de Luís XVIII após o Congresso de
Viena.
– Perseguição e massacre de bonapartistas ou liberais
pró-Revolução Francesa (“Terror Branco”).
– Absolutismo disfarçado.
Câmara dos Pares (nomeados pelo rei).
Câmara dos Deputados (eleitos).
Voto censitário (entre 33 milhões de habitantes
só 94 mil votavam).
– Dívidas de guerra gerando crise econômica.
4. – 1824: morte de Luís XVIII. Assume Carlos X.
– Partido ultra-realista controla a política.
– Absolutismo escancarado.
– Crise econômica agrava-se (1827):
Más colheitas + imposições do Congresso de Viena.
– Vitória de candidatos oposicionistas para a Câmara dos
Deputados.
– 1830: Carlos X fecha a Câmara dos Deputados:
– Revolta liderada por burgueses – “Jornadas Gloriosas”.
Carlos X é deposto.
Obs.: Vitória burguesa contra o absolutismo na FRA
alastra-se por outros países.
5. • Revoluções de 1848: PRIMAVERA DOS POVOS
– Várias revoltas liberais e/ou nacionalistas ocorrem na Europa.
• O caso francês:
– Após a queda de Carlos X, Luís Felipe de Orléans assume o
trono:
– Monarquia de Julho.
– “O rei burguês”.
– Governo favorável a alta burguesia.
– Oposição dos demais setores sociais.
– Fortalecimento do Poder Legislativo – Monarquia Parlamentar.
6. – Voto censitário.
– Fim da censura.
– Fim do catolicismo oficial.
– Política dos Banquetes – reuniões nas tavernas criticando os
atos do governo.
– 1848: Proibição das reuniões (Ministro Guizot).
– Formação de barricadas – adesão da Guarda Nacional.
– Demissão de Guizot.
– Fuga de Luís Felipe.
– Proclamação da 2ª República Francesa.
7. • A 2ª República Francesa (1848 – 1852):
– Governo formado inicialmente por republicanos liberais e
minoria socialista (estréia política).
– Fim da pena de morte.
– Sufrágio universal masculino.
– Pressões socialistas para a criação de OFICINAS
NACIONAIS (fev).
Aumento de impostos para a burguesia.
Oposição burguesa.
– Republicanos moderados vencem eleições – socialistas são
afastados do poder (abr).
8. – Confrontos em Paris:
Operários + socialistas X Republicanos Moderados*
– Luís Bonaparte é eleito presidente (dez).
Parlamento francês é fechado em 1851 e Luís Bonaparte
assume poderes ditatoriais.
18 de brumário de Luís Bonaparte.
Transformado em imperador por plebiscito (1852), recebeu
o título de Napoleão III.
NAPOLEÃO III
9. 1 - ITÁLIA:
• Dividida pelo Congresso de Viena (1815):
– Norte e Noroeste – Reino de Piemonte-Sardenha (liberal-
burguês).
– Nordeste – domínio austríaco (Veneza).
– Centro – Estados dominados pela Igreja (Roma).
– Sul – Reino das Duas Sicílias (rural e atrasado).
• Precursores do movimento: CARBONÁRIOS.
– Sem linha de ação definida.
– Dispersos no território.
– Encontravam-se nas cabanas dos carvoeiros.
IDADE CONTEMPORÂNEA
AS UNIFICAÇÕES TARDIAS
10.
11. • 1848: tentativa frustrada de livrar Veneza
do domínio austríaco.
• Tendências dos movimentos pela
unificação:
– Jovem Itália – liberais, republicanos.
Giuseppe Mazzini – líder.
– Camisas Vermelhas – popular,
republicano – Giuseppe Garibaldi –
líder.
– Ressurgimento – burgueses,
monarquistas. Conde Camillo Cavour
– líder (1º ministro de Piemonte).CAVOUR
MAZZINI
GARIBALDI
12. • A partir de 1860,
movimento pela unificação
ganha intensidade:
– Sul: conquistado e
unificado por Garibaldi.
– Veneza: conquistada
pelo Reino de Piemonte,
auxiliado pela FRA.
– Roma: conquistada pelo
Reino de Piemonte em
1870.
13. • Conseqüências da unificação:
– Monarquia (Rei Vítor Emanuel II).
– Progresso no Norte.
– Pobreza no Sul (emigração).
– Atrito com a Áustria (Províncias
Irridentas – Tirol, Trentino e Ístria).
– Questão Romana: não
reconhecimento da Igreja ao recém
criado Estado.
14. 2 – ALEMANHA:
• Dividida pelo Congresso de Viena (1815):
– Confederação dos Estados Germânicos.
39 Estados autônomos.
Áustria – líder, agrícola.
Prússia – vice, industrial.
• 1834: ZOLLVEREIN (união aduaneira dos Estados):
– Áustria inicialmente de fora.
– Prússia se fortalece política e economicamente.
16. • Idéia de unificação ganha impulso a partir
de 1860:
– OTTO VON BISMARCK (1º ministro
da PRÚSSIA) – líder.
– Aliança da burguesia prussiana + Junkers
(aristocracia rural).
– Tática: militarismo acentuado.
– Via Prussiana:
sem participação popular na condução
do processo.
Unificação realizada “de cima para
baixo” a partir do Estado.
BISMARCK
17. • Etapas da unificação:
– 1864: Guerra dos Ducados
(PRÚSSIA + AUS X DIN).
Anexação dos territórios de
Holstein e Schleswig.
– 1866: Guerra Austro-Prussiana
(PRÚSSIA X AUS).
– 1870 – 71: Guerra Franco-Prussiana
(PRÚSSIA X FRANÇA).
Anexação dos territórios de
Alsácia-Lorena, ricos em ferro e
carvão.
20. – Comuna de Paris (1871).
Primeiro governo de inspiração socialista da
história.
Duração de apenas 72 dias.
Igualdade civil entre homens e mulheres, pensões
para viúvas e órfãos, fim do trabalho noturno.
Reprimida pelo governo republicano de Versalhes,
liderado por Adolphe Thiers, auxiliado por
Bismarck.
– Disputa imperialista.
– Progresso industrial acelerado. Causas da I
Guerra Mundial