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Maio’68



  Trabalho realizado
  por: Cátia Matos 9ºA
Maio’68
“O que une
estivadores, grávidas, açougueiro
s, realizadores de
cinema, futebolistas, meninas das
Folies
Bergerès, anarquistas, trotskista
s e maoístas? O Maio de 68.
E o direito a questionar a
autoridade, o direito à
libertação feminina, à
homossexualidade, à universidade
sem classes, à felicidade
individual, aqui na terra e não
no céu.
É a nossa era, inaugurada faz
agora quarentas anos.”
-Notícias Magazine #832
04.mai.2008-
Maio’68
A França dos anos 60, sob o comando do general Charles de
Gaulle, era uma sociedade culturalmente conservadora e
fechada, vivendo ainda os reflexos das perdas sofridas
durante a Segunda Guerra Mundial.

A disciplina nas escolas era rígida, as mulheres tinham de
pedir autorização aos maridos para expressarem a sua
opinião e a homossexualidade era considerada uma doença.

Os estudantes, descontentes com esta situação, decidiram
agir, criando barricadas e protestaram, querendo mudar a
sociedade e mentalidade da época.

Os estudantes, com toda a sua persistência, conseguiram o
apoio dos trabalhadores, que estando também insatisfeitos
com as políticas trabalhistas e educacionais, se juntaram
a eles.
O hino de Maio de 1968 foi a canção “Nous Sommes les
Neuveaux Partisans”.
Onde tudo começa…
Numa visita do Ministro da Juventude e Desportos, François
Missoffe, à Universidade de Nanterre, um aluno de
sociologia, Daniel Cohn-Bendit, intercepta-o à saída e
pede-lhe para discutir as questões sexuais.

Esta ousadia fez com que o
jovem anarquista de 23 anos
fosse perseguido pela
polícia, e dias mais
tarde, transformou-o no
líder de umas das
contestações mais inéditas
da história do século XX.

 Este episódio marca o
 início do Maio’68.

A extrema-esquerda começa a desenvolver-se em torno de
Daniel Cohn-Bendit, reclamando a destruição do sistema
universitário.
Em Março quatro alunos são presos num protesto contra a
guerra no Vietname.

Os estudantes ocupam
zonas administrativas
da faculdade e
indignam-se contra a
repressão policial.
Isto leva-os a criarem
um movimento de
revolta, que ficou
conhecido como o
movimento 22 de Março.




Dado isto, o reitor encerra a Universidade e para
intimidar o grupo de agitadores, convoca-os para
comparecer no Conselho Disciplinar da Sorbonne, no dia 6
de Maio.
As Barricadas de Maio
Em resposta ao reitor, no dia 3 de Maio os alunos ocupam a
Universidade de Sorbonne. Iniciou-se assim uma onda de
ocupação de universidades por toda a França.

Os alunos, embora reprimidos
violentamente pelas
autoridades, desceram às ruas
denunciando não só a brutalidade
e a repressão policial, como
também a guerra do Vietname e as
políticas imperialistas do
governo francês e americano.

O movimento espalhou-se às outras
universidades, originando greves e ocupações nas mesmas.
A revolta rapidamente se transformou numa contestação
política ao regime gaulista, devido à adesão dos operários.
Foram ocupadas universidades, fábricas e outros sectores
produtivos.
No dia 6 de Maio, Cohn-Bendit e os restantes estudantes
compareceram no Conselho Disciplinar.

Nas ruas exigia-se a libertação dos
estudantes presos, a reabertura das
faculdades e a saída da polícia do
Quartier Latin.

A polícia responde com mais
prisões e lançamento de
bombas de gás lacrimogéneo
e os estudantes ripostaram
à pedrada. A noite acabou
com cerca de mil feridos.
O Ministro da
Educação, Alain
Peyrefitte, promete a
reabertura das
escolas, desde que a
ordem se restabeleça.
No entanto, Cohn-Bendit rejeita
parar a contestação estudantil.
No dia 10 de Maio os
estudantes erguem barricadas
no Quartier Latin.

Dá-se novamente confrontos
entre as autoridades e os
manifestantes, sendo esta a
maior de todas, ficando
conhecida como a “Noite Das
Barricadas”.



A Sobornne é reaberta
e ocupada pelos
estudantes e várias
fábricas são ocupadas
pelos trabalhadores.
A primeira manifestação conjunta de
estudantes e trabalhadores deu-se no
dia 13 de Maio, tendo sido convocada
pelos sindicatos.
No dia 18 de Maio
há cerca de 2
milhões de
trabalhadores em
greve.
No dia 20 de Maio
há dez milhões em
greve, é a maior
mobilização de
trabalhadores da
História Francesa.
Não há
aviões, comboios, metropolitano, co
rreios…
O franco sofre uma queda
acentuada.
A 24 de Maio, o Presidente
De Gaulle anunciou que o
governo reformaria a
educação, tal como era
pedido pelos estudantes, e
prometeu aumentar os
salários aos grevistas.


Os delegados governamentais
negociaram com os sindicatos
melhorias sociais para acabar
com a greve geral.

No dia 29 de Maio, o general De Gaulle viajou até às bases
francesas na Alemanha para pedir auxílio ao general Massu
para uma intervenção militar em Paris.

A situação foi controlada no final de Maio, como uma
violenta repressão que reverteu em mais de um milhão e
meio de feridos.
Uma manifestação de
cerca de um milhão de
conservadores, chamada a
“maioria
silenciosa”, foi levada
a cabo no dia 30 de
Maio, marchando em Paris
contra a greve geral e
as reivindicações dos
estudantes.

Como solução, De
Gaulle propõe
eleições
parlamentares, graças
às quais venceu nas
eleições de 27 de
Junho. Sendo que os
gaulistas
aumentaram, controlan
do 358 das 487
cadeiras.
Derivado deste facto, o movimento estudantil enfraqueceu.

No entanto, o governo de De Gaulle, tendo ficado abalado
por este movimento, acabou por cair.
Em 27 de Abril de 1969 o general renunciou à Presidência
de República após dez anos como Presidente.
Durante o Maio’68 foram muitas as frases que surgiram, as
quais eram usadas pelos manifestantes, aparecendo em
faixas, pintadas em muros, cartazes. Passo a citar
algumas:

   “O poder tinha as
   universidades, os
                            O patrão precisa de ti. Tu
estudantes tomaram-nas.
                              não precisas do patrão.
    O poder tinha as
      fábricas, os
trabalhadores tomaram-
 nas. O poder tinha os
         meios de
    comunicação, os         “Os limites impostos ao prazer
jornalistas tomaram-na.     excitam o prazer de viver sem
      O poder tem o                    limites.”
  poder, tomem-no!!!”

  “As paredes têm
  ouvidos, seus ouvidos
  têm paredes.”
Influências de Maio’68 no resto do
                 Mundo
Europa:
Espanha: há conflitos entre estudantes e polícia, havendo
detenções; os protestos levam à queda do ministro de
educação; as Universidades de Valência e de Madrid são
fechadas pelo governo.

Polónia: estudantes protestam contra o regime socialista e
três dias depois a Universidade de Varsóvia é fechada.

Bélgica: a Universidade de Louvain é fechada pelo governo
após uma semana de conflitos entre estudantes e polícias.
Iugoslávia: vinte mil estudantes ameaçam ocupar as
universidades do país.
Itália: ocorrem choques entre estudantes e polícias; cerca
de três mil estudantes tomaram a sede do jornal “Corrierre
della Serra” para impedir sua circulação; cerca de um
milhão de trabalhadores entram em greve.
Alemanha Ocidental: morre um jovem durante um conflito
entre a polícia e estudantes em Berlim; há revoltas
estudantis em Bonn, havendo a ocupação da Universidade; os
estudantes são (como sempre) violentamente repreendido
pela polícia; os estudantes de esquerda e de direita
entram em choque na Universidade de Frankfurt
Checoslováquia: é lançado no país o programa de reformas
políticas conhecido como “Primavera de Praga”; os
estudantes chegaram a queimar bandeiras da ex-URSS nas
ruas de Bratislava.
Reino Unido: três milhões de trabalhadores entram em greve
no país.
América:
Brasil: regista-se a morte de um estudante num conflito
com polícias no Rio de Janeiro; a Universidade de Brasília
é tomada pelos alunos acabando por ser invadida pela
polícia militar; fecho da Universidade Federal de Minas
Gerais; realiza-se no Rio de Janeiro a passeatas dos cem
mil, que reuniu estudantes, intelectuais, artistas, mães e
padres; registam-se confrontos entre estudantes de várias
universidades.

Argentina: estudantes decretam leis contra a política
educacional do país.
Uruguai: o governo decreta estado de sítio após violentos
choques de estudantes e operários com a polícia.
Venezuela: e exército ocupa a Universidade de Maracaibo;
em conflitos entre polícias e estudantes, morrem quatro e
trezentos ficam feridos.
Colômbia: estudantes ocupam a Universidade de Bogotá, em
protesto contra as condições de ensino do país.
Estados Unidos: o líder negro Martin
Luther King é assassinado o que provoca
vários conflitos sociais no país; cinco
edifícios na Universidade de
Columbia, em Nova Iorque, são ocupados
por estudantes, em protesto contra o
vinculo mantido entre a universidade e
uma instituição militar; cerca de
trezentos mil manifestantes protestam
no Central Park, em Nova
Iorque, exigindo o fim da guerra no
Vietname.
México: registam-se confrontos entre estudantes e polícias
e manifestações populares na Cidade do México; protestos
na Universidade Nacional, morrendo 18 pessoas; confronto
entre estudantes e polícias na Cidade do México deixa 20
mortos.
Conclusão
Com este trabalho fiquei a conhecer melhor uma greve, na
qual os estudantes foram as personagens principais.

A meu ver, foi um acontecimento muito importante para a
História de todos nós e da Humanidade, pois foi a
afirmação dos jovens face à sociedade, a autonomização da
adolescência, que se afirmou por oposição ao mundo adulto
dos pais e professores.
Os homossexuais puderam assumir-se como tal e as minorias
éticas ganharam respeito. Foi também um passo muito
importante para o desenvolvimento do novo feminismo.

Isto sem esquecer as mudanças
da sociedade face aos assuntos
sexuais, como a utilização da
pílula, do preservativo e o
direito ao aborto.
Webgrafia/Bibliografia
        http://pt.wikipedia.org/wiki/Maio_de_1968


       http://movimentum.blogs.sapo.pt/35841.html

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u396741.shtml

       Revista “Notícia Magazine” nº28 04.maio.2008

“Memória do Mundo das origens ao ano 2000” Editora Círculo
                        de Leitores

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Maio de 1968

  • 1. Maio’68 Trabalho realizado por: Cátia Matos 9ºA
  • 2. Maio’68 “O que une estivadores, grávidas, açougueiro s, realizadores de cinema, futebolistas, meninas das Folies Bergerès, anarquistas, trotskista s e maoístas? O Maio de 68. E o direito a questionar a autoridade, o direito à libertação feminina, à homossexualidade, à universidade sem classes, à felicidade individual, aqui na terra e não no céu. É a nossa era, inaugurada faz agora quarentas anos.” -Notícias Magazine #832 04.mai.2008-
  • 3. Maio’68 A França dos anos 60, sob o comando do general Charles de Gaulle, era uma sociedade culturalmente conservadora e fechada, vivendo ainda os reflexos das perdas sofridas durante a Segunda Guerra Mundial. A disciplina nas escolas era rígida, as mulheres tinham de pedir autorização aos maridos para expressarem a sua opinião e a homossexualidade era considerada uma doença. Os estudantes, descontentes com esta situação, decidiram agir, criando barricadas e protestaram, querendo mudar a sociedade e mentalidade da época. Os estudantes, com toda a sua persistência, conseguiram o apoio dos trabalhadores, que estando também insatisfeitos com as políticas trabalhistas e educacionais, se juntaram a eles. O hino de Maio de 1968 foi a canção “Nous Sommes les Neuveaux Partisans”.
  • 4. Onde tudo começa… Numa visita do Ministro da Juventude e Desportos, François Missoffe, à Universidade de Nanterre, um aluno de sociologia, Daniel Cohn-Bendit, intercepta-o à saída e pede-lhe para discutir as questões sexuais. Esta ousadia fez com que o jovem anarquista de 23 anos fosse perseguido pela polícia, e dias mais tarde, transformou-o no líder de umas das contestações mais inéditas da história do século XX. Este episódio marca o início do Maio’68. A extrema-esquerda começa a desenvolver-se em torno de Daniel Cohn-Bendit, reclamando a destruição do sistema universitário.
  • 5. Em Março quatro alunos são presos num protesto contra a guerra no Vietname. Os estudantes ocupam zonas administrativas da faculdade e indignam-se contra a repressão policial. Isto leva-os a criarem um movimento de revolta, que ficou conhecido como o movimento 22 de Março. Dado isto, o reitor encerra a Universidade e para intimidar o grupo de agitadores, convoca-os para comparecer no Conselho Disciplinar da Sorbonne, no dia 6 de Maio.
  • 6. As Barricadas de Maio Em resposta ao reitor, no dia 3 de Maio os alunos ocupam a Universidade de Sorbonne. Iniciou-se assim uma onda de ocupação de universidades por toda a França. Os alunos, embora reprimidos violentamente pelas autoridades, desceram às ruas denunciando não só a brutalidade e a repressão policial, como também a guerra do Vietname e as políticas imperialistas do governo francês e americano. O movimento espalhou-se às outras universidades, originando greves e ocupações nas mesmas. A revolta rapidamente se transformou numa contestação política ao regime gaulista, devido à adesão dos operários. Foram ocupadas universidades, fábricas e outros sectores produtivos.
  • 7. No dia 6 de Maio, Cohn-Bendit e os restantes estudantes compareceram no Conselho Disciplinar. Nas ruas exigia-se a libertação dos estudantes presos, a reabertura das faculdades e a saída da polícia do Quartier Latin. A polícia responde com mais prisões e lançamento de bombas de gás lacrimogéneo e os estudantes ripostaram à pedrada. A noite acabou com cerca de mil feridos. O Ministro da Educação, Alain Peyrefitte, promete a reabertura das escolas, desde que a ordem se restabeleça. No entanto, Cohn-Bendit rejeita parar a contestação estudantil.
  • 8. No dia 10 de Maio os estudantes erguem barricadas no Quartier Latin. Dá-se novamente confrontos entre as autoridades e os manifestantes, sendo esta a maior de todas, ficando conhecida como a “Noite Das Barricadas”. A Sobornne é reaberta e ocupada pelos estudantes e várias fábricas são ocupadas pelos trabalhadores.
  • 9. A primeira manifestação conjunta de estudantes e trabalhadores deu-se no dia 13 de Maio, tendo sido convocada pelos sindicatos. No dia 18 de Maio há cerca de 2 milhões de trabalhadores em greve. No dia 20 de Maio há dez milhões em greve, é a maior mobilização de trabalhadores da História Francesa. Não há aviões, comboios, metropolitano, co rreios… O franco sofre uma queda acentuada.
  • 10. A 24 de Maio, o Presidente De Gaulle anunciou que o governo reformaria a educação, tal como era pedido pelos estudantes, e prometeu aumentar os salários aos grevistas. Os delegados governamentais negociaram com os sindicatos melhorias sociais para acabar com a greve geral. No dia 29 de Maio, o general De Gaulle viajou até às bases francesas na Alemanha para pedir auxílio ao general Massu para uma intervenção militar em Paris. A situação foi controlada no final de Maio, como uma violenta repressão que reverteu em mais de um milhão e meio de feridos.
  • 11. Uma manifestação de cerca de um milhão de conservadores, chamada a “maioria silenciosa”, foi levada a cabo no dia 30 de Maio, marchando em Paris contra a greve geral e as reivindicações dos estudantes. Como solução, De Gaulle propõe eleições parlamentares, graças às quais venceu nas eleições de 27 de Junho. Sendo que os gaulistas aumentaram, controlan do 358 das 487 cadeiras.
  • 12. Derivado deste facto, o movimento estudantil enfraqueceu. No entanto, o governo de De Gaulle, tendo ficado abalado por este movimento, acabou por cair. Em 27 de Abril de 1969 o general renunciou à Presidência de República após dez anos como Presidente.
  • 13. Durante o Maio’68 foram muitas as frases que surgiram, as quais eram usadas pelos manifestantes, aparecendo em faixas, pintadas em muros, cartazes. Passo a citar algumas: “O poder tinha as universidades, os O patrão precisa de ti. Tu estudantes tomaram-nas. não precisas do patrão. O poder tinha as fábricas, os trabalhadores tomaram- nas. O poder tinha os meios de comunicação, os “Os limites impostos ao prazer jornalistas tomaram-na. excitam o prazer de viver sem O poder tem o limites.” poder, tomem-no!!!” “As paredes têm ouvidos, seus ouvidos têm paredes.”
  • 14. Influências de Maio’68 no resto do Mundo Europa: Espanha: há conflitos entre estudantes e polícia, havendo detenções; os protestos levam à queda do ministro de educação; as Universidades de Valência e de Madrid são fechadas pelo governo. Polónia: estudantes protestam contra o regime socialista e três dias depois a Universidade de Varsóvia é fechada. Bélgica: a Universidade de Louvain é fechada pelo governo após uma semana de conflitos entre estudantes e polícias. Iugoslávia: vinte mil estudantes ameaçam ocupar as universidades do país. Itália: ocorrem choques entre estudantes e polícias; cerca de três mil estudantes tomaram a sede do jornal “Corrierre della Serra” para impedir sua circulação; cerca de um milhão de trabalhadores entram em greve.
  • 15. Alemanha Ocidental: morre um jovem durante um conflito entre a polícia e estudantes em Berlim; há revoltas estudantis em Bonn, havendo a ocupação da Universidade; os estudantes são (como sempre) violentamente repreendido pela polícia; os estudantes de esquerda e de direita entram em choque na Universidade de Frankfurt Checoslováquia: é lançado no país o programa de reformas políticas conhecido como “Primavera de Praga”; os estudantes chegaram a queimar bandeiras da ex-URSS nas ruas de Bratislava. Reino Unido: três milhões de trabalhadores entram em greve no país.
  • 16. América: Brasil: regista-se a morte de um estudante num conflito com polícias no Rio de Janeiro; a Universidade de Brasília é tomada pelos alunos acabando por ser invadida pela polícia militar; fecho da Universidade Federal de Minas Gerais; realiza-se no Rio de Janeiro a passeatas dos cem mil, que reuniu estudantes, intelectuais, artistas, mães e padres; registam-se confrontos entre estudantes de várias universidades. Argentina: estudantes decretam leis contra a política educacional do país. Uruguai: o governo decreta estado de sítio após violentos choques de estudantes e operários com a polícia. Venezuela: e exército ocupa a Universidade de Maracaibo; em conflitos entre polícias e estudantes, morrem quatro e trezentos ficam feridos. Colômbia: estudantes ocupam a Universidade de Bogotá, em protesto contra as condições de ensino do país.
  • 17. Estados Unidos: o líder negro Martin Luther King é assassinado o que provoca vários conflitos sociais no país; cinco edifícios na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, são ocupados por estudantes, em protesto contra o vinculo mantido entre a universidade e uma instituição militar; cerca de trezentos mil manifestantes protestam no Central Park, em Nova Iorque, exigindo o fim da guerra no Vietname. México: registam-se confrontos entre estudantes e polícias e manifestações populares na Cidade do México; protestos na Universidade Nacional, morrendo 18 pessoas; confronto entre estudantes e polícias na Cidade do México deixa 20 mortos.
  • 18. Conclusão Com este trabalho fiquei a conhecer melhor uma greve, na qual os estudantes foram as personagens principais. A meu ver, foi um acontecimento muito importante para a História de todos nós e da Humanidade, pois foi a afirmação dos jovens face à sociedade, a autonomização da adolescência, que se afirmou por oposição ao mundo adulto dos pais e professores. Os homossexuais puderam assumir-se como tal e as minorias éticas ganharam respeito. Foi também um passo muito importante para o desenvolvimento do novo feminismo. Isto sem esquecer as mudanças da sociedade face aos assuntos sexuais, como a utilização da pílula, do preservativo e o direito ao aborto.
  • 19. Webgrafia/Bibliografia http://pt.wikipedia.org/wiki/Maio_de_1968 http://movimentum.blogs.sapo.pt/35841.html http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u396741.shtml Revista “Notícia Magazine” nº28 04.maio.2008 “Memória do Mundo das origens ao ano 2000” Editora Círculo de Leitores