O documento discute a importância da exportação para Portugal e como as PMEs podem começar a exportar com investimento reduzido, como por exemplo parcerias e representantes no exterior. Defende que as empresas devem focar-se na inovação e nos clientes em vez de depender de subsídios.
BNI Meritus - Apresentação no 1º Workshop MAQUIJIG - 29 Dezembro 2010
A exportação está na ordem do dia
1. Distribuição gratuita
Portugal | Brasil www.meiobyte.net Edição n.º 9
Fevereiro 2010
passaTempO Meio Byte / Panda Security Portugal - parTicipe!
A nova onda dos tablets
O usO das redes sOciais nas empresas
iTiL serviçOs - a pOnTa dO iceberg
Os meLianTes que nOs descuLpem,
mas eLes chegaram!
esTamOs reaLmenTe fazendO a incLusãO digiTaL? e
a sOciaL?
2. (( MEIO E ))
GESTãO
ExPORTAçÃO
Jorge Lascas
Licenciado em Engenharia Civil e Pós-Graduado em
Gestão
a expOrTaçãO esTá
na Ordem dO dia
Não só em Portugal, mas na maioria dos países que mais tro de Portugal, não vamos resolver os problemas do país.
sentiram a crise financeira, sabe-se que necessitam equili- Precisamos gerar fluxos de divisas de fora para dentro.
brar a balança comercial, diminuindo as importações e au- Cabe a cada empresário encontrar a melhor forma de o
mentando as exportações. fazer, em função da sua realidade, dos recursos disponí-
Centremo-nos no aumento das exportações. Como pode veis e dos mercados alvo, mas deixo uma sugestão. Com
isso ser conseguido? Devemos ter meia dúzia de empre- investimento reduzido é possível iniciar um processo de
sas a exportar muito, ou milhares de empresas a exportar internacionalização através de parcerias, representantes e
pouco cada uma? A primeira opção é a que dá efeitos mais distribuidores para os nossos produtos e serviços. Penso
imediatos, mas a segunda é sem dúvida a situação mais que esta pode ser uma boa solução para as empresas com
sustentável. Lento a crescer, lento também a decair em menor capacidade de investimento, ou que queiram mini-
caso de crise. mizar o risco.
Como podemos então colocar as PME a exportar mais? Desejo a todos um fantástico 2011, certo que o futuro está
Devemos começar por libertar algumas amarras. uma das muito mais em nossas mãos do que muitas vezes possa-
principais é a dependência de apoios do governo para fa- mos pensar.
zer algo. Dizia-me um amigo italiano que a Itália só cresce
à noite, quando o governo está a dormir. É uma forma de
caricatura, mas a mensagem dos empresários é simples.
Deixem-nos trabalhar. Se não atrapalharem, já ajudam.
As últimas décadas deixaram muitas empresas dependen-
tes de subsídios para tomar acções. Pior foi o embrenhar
na mente dos empresários que os apoios e subsídios são
fundamentais para o avanço das suas empresas. A minha
opinião é que quem se centra demasiado nos recursos e
não na inovação, no produto e nos clientes, tem perna cur-
ta. Os apoios podem dar a oportunidade de começar, mas
a taxa de sucesso é muito baixa. Projectos que conseguem
ir para o mercado com recursos reduzidos, têm maior taxa
de sucesso.
As empresas que têm produtos e serviços com potencial
de exportação, mais do que uma oportunidade, têm o dever
de o fazer. Se continuarmos a vender uns aos outros, den-