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Toolkit Social Media Marketing
         Toolkit
Social Media
 Marketing




              Edição

MediasSociais – a nova tendência

http://www.jorgemanuelbraz.com




                  2
Toolkit Social Media Marketing

                                                                    Índice

Prefácio ........................................................................................................................................ 6

As redes Sociais e o Marketing .................................................................................................. 7

A Nova Geração Nasce a Teclar e a Ver Vídeos no Youtube .................................................... 7

A Construção Da Marca Em Social Media ................................................................................. 8

No Conforto Das Nossas Casas ................................................................................................. 9

A Evolução do Media ................................................................................................................ 10

Redes Sociais: Uma Oportunidade Nas Empresas ................................................................. 12

Está A Mudar A Forma de Recrutar Pessoas .......................................................................... 14

Otimize O Site Com As Redes Sociais ..................................................................................... 14

Estar ou Não em Social Media? Eis a Questão! ..........................................................................
.................................................................................................................................................... 15

O Online É Sempre Uma Extensão do Offline ......................................................................... 17

Gerir Crises Online…As Marcas Que Se Cuidem .................................................................... 18

As Mudanças dos Comportamentos dos Consumidores ...........................................................
.................................................................................................................................................... 20

A Segmentação em Social Media ............................................................................................. 21

O Porquê Social Media Network ............................................................................................... 23

Factores Crítico de Sucesso em Social Media ........................................................................ 24

As Relações públicas Digitais .................................................................................................. 27

Interagir com a Publicidade ...................................................................................................... 28

Conheça a Eficiência da sua Estratégia de Social Media ....................................................... 29
                                                                          3
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Social Media Optimization deve ser parte de uma estratégia global de Search Engine
Optimization! ............................................................................................................................. 30

As Empresas Que Ignoram o Poder do Marketing Digital Esquecem-se Dos Clientes! ....... 31

As Redes Sociais Vendem! Facebook, Twitter e Linkedin...................................................... 33

Nova Tendência... O Cliente Tem Mente, Coração e Espírito... .............................................. 35

15 Regras para não fracassar em Social Media Marketing! .................................................... 37

Social Media e o Risco... ........................................................................................................... 43

Como recuperar o valor investido em Social Media ............................................................... 44

Sugestões Para Quem Não Gosta de Redes Sociais. Elas São Mais Uma Oportunidade Para
o Mercado de Trabalho! ............................................................................................................ 47

Facebook: Os Amigos dos Meus Amigos, Meus Amigos São................................................ 49

O Twitter Emerge Como Uma Rede Social de Influenciadores .............................................. 50

Facebook Lança Guia Destinado a Empresas ......................................................................... 51

FarmVille: Do Sucesso do Jogo Social à Realidade ............................................................... 52

Recrutamento: Mande o Currículo Vitae Tradicional Para o Lixo! ......................................... 53

35 Sugestões Para Escrever em Social Media ........................................................................ 56

As Redes Sociais Cansam o Utilizador .................................................................................... 58

Os Consumidores Acreditam Mais Uns Nos Outros ............................................................... 59

Social Media: Bem-vindo Ao Outro Mundo.............................................................................. 62

Social Media: A Comunicação Está a Mudar o Mercado 65

Social Media: As Regras São Como as Feridas ...................................................................... 68

Social Media: Os Políticos nas Redes Sociais ........................................................................ 69

                                                                      4
Toolkit Social Media Marketing

O Empreendedorismo 2.0 Gera Negócio Nas Empresas ........................................................ 71

Há de Tudo nas Redes Sociais ................................................................................................. 73

Do Bloco de Notas do Merceeiro ao CRM Social .................................................................... 75

Marcas: As Redes Sociais Tornam Visível o Mal e o Bem ...................................................... 80

Redes Sociais: Viver de Fãs ou de Audiências? ..................................................................... 81

Marketing Digital: Premiar Clientes Com Pequenas Táticas .................................................. 82

A Internet Como Uma Ferramenta De Marketing ..................................................................... 83

O Futuro será dos Nativos Digitais? ........................................................................................ 85

Conversar - As Alterações nos Meios de Comunicação ......................................................... 87

Que WEB 2.0? Não será 3.0, a era da semântica?................................................................... 89

Bibliografia ................................................................................................................................ 91




                                                                       5
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                                       Prefácio

           Com este livro pretende demonstrar-se a importância da adopção dos Social
Media Network como canal de comunicação, a acrescentar aos existentes, para os
gestores de marketing, os chamados marketeers.

           A minha proposta de valor baseia-se na implementação de uma nova forma de
comunicação nesta nova era civilizacional para as empresas e negócios. Numa era
dominada por questões económico-financeiras, o objectivo do Marketing 1.0 e 2.0
continua a ser a escolha do segmento alvo, a definição do posicionamento e dos 4 P’s e
a construção de uma marca sempre a pensar no produto. Contudo, as mudanças na
primeira década do novo milénio, no âmbito empresarial, a recessão, as preocupações
ambientais, os novos media sociais, a valorização do consumidor, a tecnologia, os
valores da ética e da responsabilidade social proporcionar-nos-ão criar uma viragem
importante na acção do Marketing. Surgem os 7ps e também Kotler transforma os Ps
em Cs do comprador ou cliente. O marketing vira-se agora para o cliente, o produto
transforma-se em valor para o cliente ou utilizador, o preço transforma-se em Custo
para o Cliente, a distribuição torna-se uma conveniência e a promoção transformação
em Comunicação, a era da semântica na Web 3.0.

           Nesta era, o consumidor deixou de ser passivo e movido por valores cada vez
mais fortes. O consumidor procura, nos dias de hoje, soluções tendo por base as suas
ansiedades e o desejo de a tornar o mundo globalizado num lugar melhor. O
consumidor começa a ser interventivo e a criar as suas próprias redes, a escolher as
suas marcas nas palmas da sua mão, através da Net Mobile, onde também gere as redes
sociais.

           O Autor

           Jorge Manuel Braz



                                           6
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As Redes Sociais e o Marketing


Os Social Media podem ser uma boa ferramenta de marketing para uma empresa.


As redes sociais vendem! Podem ser questionadas, e dizer que o foco das redes sociais
não é a venda mas sim a comunicação através da interacção com os clientes e
potenciais clientes do seu negócio.


As redes sociais podem ser usadas de diversas maneiras por empresas, sites, blogues e
por pessoas que não têm um objectivo "comercial" envolvido.


As empresas podem ter como objectivo o atendimento rápido aos seus clientes e a
monitorização das suas marcas com o intuito de antecipar alguns factos indesejáveis.


Pode também servir de barómetro para avaliar como sua marca/produto/serviço está
posicionado e visto pelo mercado.


Além disto, as redes sociais podem ser usadas para interagir com o seu público-alvo,
realizar promoções, concursos, sorteios e discussões onde o tema esteja relacionado a
um assunto que esteja ligado à empresa.


As empresas vendem os seus produtos de várias formas. A partir do momento que
começam a interagir com seus seguidores, a oferecerem conteúdos com significado e
que os direccionam para os seus sites com o objectivo de fortalecer a marca.


A Nova Geração Nasce a Teclar e a Ver Vídeos no Youtube


O que é um facto, é que a nova geração já começa a vida a teclar e viver um mundo
rápido, instantâneo, com troca de informações a cada instante, convivendo com um
enorme volume de informações. Eles estão na Internet e na Web Mobile e passam o dia
nas Redes Sociais. Eles necessitam das redes sociais no seu dia-a-dia. Não conseguem
viver sem elas. É a semântica no seu maior esplendor.


                                           7
Toolkit Social Media Marketing

Nas Redes Sociais encontra-se de tudo, da troca de informações e opiniões, aos
encontros, disponibilização de fotos, informações de todo o tipo, que vão de proposta
de emprego até às propostas de namoro!


Alguns acontecimentos mundiais importantes tiveram uma intensa participação das
redes sociais, casos das revoluções na Tunísia, Egipto e Líbia.


A Construção Da Marca Em Social Media


Os comerciantes e as empresas são atraídos para os social media para comunicarem as
suas ofertas e programas, porque os massmedia tradicionais não têm cobertura
necessária e são cada vez mais fragmentados, caros e ineficazes. Os social media são a
salvação aparente, embora seja difícil de gerir, em parte, devido à falta de controlo e,
para algumas marcas, chegam a ser assustadores.


No entanto, devemos ver os social media num outro prisma. Eles podem aumentar a
procura e ampliar a percepção de valor. Se o aumento dos social media é convincente,
eles podem mudar o que as pessoas compram.


David Aaker refere que ao fazer-se concorrentes irrelevantes, evidencia que a única
maneira real para alcançar um crescimento significativo das vendas é a criação de
novas categorias ou subcategorias de marcas. Em contraste, a prática de concorrência
entre marcas de preferência em categorias estabelecidas ou subcategorias normalmente
não altera, mesmo com orçamentos agressivos de marketing.


Como pode o social media network aumentar a oferta de criar uma nova categoria ou
subcategoria? Há diversas maneiras, mas o objectivo final deve ser o de criar uma
comunidade que proporcione não só benefícios funcionais, mas também emocionais,
sociais e benefícios auto-expressivos.


Um projecto bem sucedido de implementação da experiência de social media, vai
resultar em obstáculos à lealdade que os concorrentes vão achar difícil de superar.


                                            8
Toolkit Social Media Marketing

Para criar uma nova categoria ou subcategoria com barreiras aos concorrentes, a
experiência social precisa de ser gerida com recursos e não com respostas automáticas.
As marcas precisam de ter um projecto para ser eficaz, com colaboradores internos ou
externos, simpáticos e competentes.


No Conforto Das Nossas Casas


Começa a tornar-se evidente uma nova consciência das novas tendências, que para
chegarmos mais rápido ao mercado com os produtos ou serviços com que trabalhamos,
adequados às necessidades dos clientes, teremos que alterar num futuro próximo a
forma como trabalhamos.


Há três novas tendências a ganharem forma no mundo:


       Trabalho colaborativo;
       Mobilidade total onde o escritório é a rua, o carro, o aeroporto;
       Teletrabalho.


A vulgarização de diversas tecnologias e o incremento de exigências ao nível da
protecção ambiental, fez do teletrabalho um assunto incontornável.


O teletrabalho, também dito trabalho desde a casa do colaborador ou de um outro local
apropriado para o efeito, significa, literalmente trabalho à distância. Trata-se
de trabalho que é realizado quando se está a utilizar equipamentos com tecnologia da
informação e comunicação.


Este tipo de trabalho realiza-se algumas vezes com recurso às chamadas VPN –Virtual
Private Network, que permite ao teletrabalhadores trabalhar em qualquer lugar.




                                           9
Toolkit Social Media Marketing

A Evolução do Media


Em 1960:


        Jornais;
        Tv Broadcast;
        Revistas
        Radio;
        e gravações de bobina (fita).


Em 1980:


        Jornais;
        Revistas;
        Tv Broadcast;
        Radio e Gravações Cassette (fita);
        Walkman;
        Leitor e Gravador Vídeo;
        Tv por Cabo;
        Computador Pessoal;
        Consola Jogos Vídeo;
        Pc Jogos Vídeo.


A partir de 2000:


Jornais, Revistas, Email, Tv Broadcast, Rádio, Leitor e gravador de DVD, TV por cabo,
Computador Pessoais, Televisão por Satélite, Internet, telefone móvel, leitor e gravador
DVD, Rádio satélite, Leitor Mp3, Leitor e gravador vídeo Power box, Televisão via
internet, Ipod, Blogs, Vídeo online, Internet móvel, Consolas de de jogos, Pc jogos,
Jogos em Móveis, SMS mensagens de texto, MMS vídeo em móveis,
Download de filmes, podcasts, mensagens intantaneas e as redes sociais.
A internet fez explodir os media e gerar um números de opções num contexto cada vez
mais tecnológico. 50% dos media actuais já é digital, e 80% sê-lo-á em 2020.
                                              10
Toolkit Social Media Marketing

Naturalmente, esta tendência tem reflexos profundos ao nível do Marketing e resulta
no facto de cerca de 70% dos investimentos em Marketing estar já a ser canalizado dos
canais tradicionais para os canais digitais. in (EMarkter.com Jun 09).


N.º de anos para atingir uma audiência de 50 milhões


        Rádio 38 anos


N.º de anos para atingir uma audiência de 50 milhões:


        TV 13 Anos


N.º de anos para atingir uma audiência de 50 milhões:


        Internet 4 anos


N.º de anos para atingir uma audiência de 50 milhões


        IPod 3 anos


N.º de anos para atingir uma audiência de 50 milhões:


        Facebook 2 anos


O Facebook acaba de ultrapassar o gigante dos motores de busca Google, tornando-se
assim a principal fonte de tráfego para importantes portais como Yahoo e o MSN.
25% dos conteúdos partilhados entre os internautas em todos o mundo transitam via
Facebook. 80 % das empresas nos USA utilizam o LinkedIn como fonte de
recrutamento. Mais de quatro dos internautas americanos em cada cinco, estão
presentes e interagem com os social media.




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Redes Sociais: Uma Oportunidade Nas Empresas


Uma rede social que pode parecer perfeita para a comunicação de um negócio pode ser
uma receita para o desastre de uma empresa. Os concorrentes estão por todo o lado.
Será solução tentar copiá-los e tentar ser omnipresentes em todas as redes sociais? Será
que estar presente em todos os canais de Social Media é benéfico para a sua empresa?
Como escolher e decidir as redes sociais em que sua empresa deve estar presente?


A sua empresa precisa


O critério mais importante para seleccionar uma rede social é avaliá-la com as
necessidades actuais e futuras do seu negócio. Por exemplo, se quer ter uma presença
social, principalmente para manter contacto com parceiros, revendedores, futuros
colaboradores e quer desenvolver um relacionamento puramente profissional, o
LinkedIn é talvez o melhor lugar para começar.


Se quiser chegar aos clientes e ofertas no segmento B2C, Twitter e Facebook são os
ideais.


Se pretender fazer demonstrações de produtos ou de uma boa ideia, configure um canal
no YouTube dedicado ao seu negócio.


Curva de Aprendizagem


Apesar do crescimento explosivo da Internet, nem todos são conhecedores de
tecnologia. Eu recomendo o Twitter como plataforma de partida para as empresas que
se preocupam com a curva de aprendizagem. Mas, depois de entrar e ganhar alguma
experiência deve alargar a experiência ao Facebook e outras redes sociais.


Privacidade


O Facebook pode ser a principal rede social do mundo, com quase 600 milhões de
usuários, mas a sua privacidade ainda deixa muito a desejar. No entanto, há

                                           12
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ferramentas para controlo e monitorização de posts, bem como de métricas. Devemos
estar nas redes como somos na vida privada.


Conteúdo


Se precisa de actualizar frequentemente conteúdos aos clientes, recomenda-se manter
um blogue activo sincronizando-o com a sua conta no Facebook e Twitter ou outras
redes se assim o desejar, sempre de acordo com o interesse do negócio da sua empresa.


Página personalizada


O Facebook é talvez a melhor opção, pois oferece uma grande flexibilidade na
concepção das páginas do seu negócio.


Qualidade em detrimento da quantidade…



Devemos privilegiar a qualidade em detrimento da quantidade, quando se trata de
utilizar as redes sociais num negócio. No entanto, não significa que se deva restringir
apenas a uma rede social. É importante ter uma estratégia de social media, que
permitirá aproveitar o melhor de cada rede social.


O meu conselho passa por iniciar-se numa rede social que pareça mais adequada ao seu
negócio e de seguida expandir-se para outras redes.


Redução de custos em tempos de crise…


Estar on-line e junto dos seus cliente a um baixo custo é uma vantagem competitiva. Os
seus melhores vendedores estão on-line e são os seus clientes. As redes sociais
propiciam um investimento baixo em comunicação e a sua repercussão é elevadíssima.


São uma oportunidade a explorar neste tempo de crise, em que devemos cortar nos
custos e chegar a novos clientes, descobrir uma nova procura e reter os actuais clientes,

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fidelizando-os. Nada melhor, que estar onde eles estão e interagir com eles. Que rede
social é a mais adequada para o seu negócio? Coloque o seu comentário para se definir
qual a melhor ideia para estar em Social Media. Elas não são um problema, são uma
oportunidade!


Está A Mudar A Forma de Recrutar Pessoas


O LinkedIn e os sites de Social Networking estão a mudar a forma de recrutar pessoas.
Potenciais clientes, fornecedores, parceiros e empresas de recrutamento utilizam cada
vez mais estes sites. As pessoas certas para o lugar certo!
O Curriculum Vitae tradicional é um papel passivo, quase secreto, seleccionado sem
critérios de segmentação. Muitos caem directamente no caixote do lixo.


Para resolver esta questão surge o Linkedin. O Linkedin foi lançado em Maio de 2003,
sendo um dos primeiros sites do género, o que permitiu chegar a mais de 44 milhões de
membros em Agosto de 2009.


Ao tornar-se membro cria um perfil, que resume a sua vida profissional e a sua
formação. A partir desse momento pode convidar outros contactos para fazer parte da
sua rede de contactos. É importante o Marketing Pessoal. Cuidado com o que se escreve
e a escolha da foto. Não se deve colocar no LinkedIn uma foto em fato de banho, a não
ser que seja nadador salvador!


Otimize O Site Com As Redes Sociais


A sigla SEO (Search Engine Optimization), é uma combinação de habilidades sociais e
conhecimento técnico, é considerado praticamente uma arte e tornou-se a profissão de
muitas pessoas ligadas à WEB e está ligada à importância do posicionamento em
motores de busca que se tornaram essenciais para qualquer empresa ou marca. Mas
como nem todos as pessoas não vive só do ar, os sites e blogs não vivem só de SEO. Há
uma técnica ainda pouco conhecida, mas essencial e que complementa e facilita o
trabalho de SEO. Refiro-me ao SMO (Social Media Optimization), cuja o objectivo é
"optimizar” a visibilidade de uma empresa, marca ou produto, ou seja ser encontrado
                                            14
Toolkit Social Media Marketing

com mais facilidade, especialmente em redes sociais, blogs, youtube, etc. Conhecido
como “SEO Social”, ele visa atrair mais visitas (neste caso, de utilizadores das redes
sociais) ao nosso site ou blog, desde os canais sociais onde estão o públicos-alvo da
marca ou do produtos. Os nossos clientes estão on-line, porquê não estar com eles e
interagir com a sua forma de pensar e de agir. Actualmente, existem duas maneiras de
SMO:


1 – Realizar acções concretas e metódicas na rede, não implica necessariamente a
promoção e divulgação do nosso conteúdo. Trata-se mais de comentar outros blogs,
participar em fóruns, grupos de redes sociais ou em qualquer espaço onde a rede está
presente e que pode ser o nosso público.


2 – Aplicar elementos de social media ao conteúdo publicado, colocando ícones para
facilitar a assinatura (RSS) e partilha de conteúdos através da Internet. Pode-se usar os
aplicativos disponíveis, como os agregadores (Delicious), social news (Dihitt), Like
button (Facebook), assim como widgets que permitem compartilhar vídeos (Youtube) e
fotos (Flickr). Podemos afirmar que o SMO está intimamente relacionado com ORM
(Online Reputation Management), porque de alguma forma contribui para a boa
imagem da marca e para o seu posicionamento. Esta técnica pode ser utilizada tanto na
marca, como no posicionamento de um produto ou serviço e ainda pode ajudar os
departamentos de marketing e de comunicação, mas também o departamento de
recursos humanos, desenvolvimento de produto, atendimento ao cliente, entre outros,
já que se pode concentrar em comunidades muito específicas e afectar positivamente as
relações.


Estar ou Não em Social Media? Eis a Questão!


Nesta era é impossível a marca não estar exposta às reacções dos seus clientes, por isso,
mais vale estar nas redes sociais do que as ignorar.


Veja-se o caso do BCP com a proliferação de mensagens em apenas três dias e os
rumores criados, há cerca de um ano.


                                           15
Toolkit Social Media Marketing

A grande maioria das empresas sejam elas pequenas, médias ou grandes, perceberam o
poder das redes sociais e resolveram entrar de cabeça no mundo virtual.


Muitas delas foram atrás de pesquisas para analisar a melhor maneira de utilizar essa
poderosa   ferramenta    de     marketing,   contrataram   consultores,   desenvolveram
departamentos, envolveram as áreas de recursos humanos, assessoria de imprensa e
comunicação.


Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações,
conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objectivos
comuns e uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura
e permeabilidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre
os participantes.


As Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não
estrutura, no sentido em que parte da sua força está na habilidade de se fazer e desfazer
rapidamente.


Muito embora um dos princípios da rede seja a sua abertura e permeabilidade, por ser
uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas dá-se através da
identidade. "Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de
identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite das expectativas, de confiança e
da lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de
comunicações.” (fonte: Wikipédia)


Mesmo com a mudança de comportamento do consumidor, algumas das empresas que
estão nas redes falam mais do que ouvem. Essas empresas mantêm o relacionamento
com os clientes a pensarem unicamente na forma como vão usar o canal para falar com
o consumidor. Pensamos que devia ser o contrário, as empresas deviam ouvir o que o
cliente tem a dizer para agir de acordo com as suas necessidades e satisfações.


O comportamento humano tem um desejo maior de falar do que de ouvir.(Carlos
Eduardo de Lima)
                                             16
Toolkit Social Media Marketing

Há cada vez mais necessidade de ouvir o cliente e participar activamente nos diálogo e
experiências dos consumidores.


O Online É Sempre Uma Extensão do Offline


Quem     está   nos Social   Media   Network deverá       pensar   on-line   como   se   é
verdadeiramente off-line, na sua vida privada e social.

Não nos podemos esquecer que o on-line é sempre uma extensão do off-line.

Presentemente, todos temos uma presença on-line, seja ela simplesmente através
do LinkedIn, de uma notícia simples publicada on-line, ou de uma forma mais
elaborada, passando pelas redes sociais e incluindo o seu próprio domínio.


Desta forma, torna-se imprescindível saber estar on-line.


Para que assumamos uma continuidade entre o on-line e o off-line proponho a
aplicação de cincos pontos que devem ser atendidos.


    1.   Devemos assumir a melhor versão de nós próprios quando nos expomos ao
         mundo, sendo que isto revela o respeito que temos pelas pessoas que nos
         rodeiam.
    2.   As interacções têm de ser interessantes e não serem medidas por unidades de
         posts. As interacções têm de ter paixão, têm de interagir e têm de contribuir
         para o desenvolvimento.
    3.   A maneira de estar é muito importante, especialmente saber quando algo é
         adequado e relevante face às circunstâncias.
    4.   Não devemos ser pretensiosos, racistas ou sexistas, nem julgarmos aqueles
         que nos rodeiam pelas suas raízes ou passado.
    5.   Devemos adequar a indumentária às ocasiões.




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Toolkit Social Media Marketing

Gerir Crises Online…As Marcas Que Se Cuidem


Há uns dias li um artigo interessante de Social Media sobre como reagir quando a sua
marca ou empresa está a ser atacada nas redes sociais. Cada dia que passa, vêem-se
mais empresas a aderir às redes sociais, mas a maioria vai sem o saber e sem tomar
consciência do risco para a Marca.


As possibilidades de utilização do Facebook, Twitter, ou outras redes sociais que
permitem a interacção com os clientes, são uma grande tentação. Mas, como qualquer
faca, tem sempre dois gumes.


Nunca os consumidores tiveram tanto poder nas mãos e poder sobre uma marca. A
“voz do cliente”, utilizador das redes, pode agora produzir uma avalanche de opiniões
favoráveis ou desfavoráveis (uma reacção em cadeia real) sobre a marca. Quando isso
acontece, algumas empresas não conseguem gerir bem a situação e outras, enfrentam a
situação e procuram soluções, mostrando o quanto se importa com seus clientes.


Como não é possível agradar a todos, vão existir sempre reclamações (embora às vezes
não tenham razão), por isso é importante estar preparado para lidar com tais
situações. Li três exemplos de empresas que estavam sob ataque nas redes sociais e
como controlaram a situação.


Em Julho passado, a LOFT, uma marca de Ann Taylor exibiu fotos na sua página do
Facebook de uma modelo muito alta e magra, onde mostrava uma nova calça de seda.
Logo houve fãs que começaram a reclamar que aquelas calças só serviam a uma mulher
que não existia, e que numa mulher real, com medidas comuns as calças não
assentavam na perfeição, como nas imagens exibidas.


No dia seguinte, a marca respondeu e fez um upload das fotos das mesmas calças, mas
em vez da modelo, desta vez vestiu os funcionários da própria empresa. E a mulher
“real” foi representada por diferentes funcionários. Considero que a reacção da
empresa foi genial, ficaram calmos, aceitaram a crítica e mostraram que os fãs estavam


                                         18
Toolkit Social Media Marketing

a reclamar injustamente. Ou seja, souberam conversar em vez de discutir. Foram ao
encontro dos consumidores, contrariando a ideia preconcebida dos utilizadores.


Às vezes as empresas não tratam os famosos da mesma forma que o resto dos mortais.
Noutro caso, a Southwest Airlines estava fora dos padrões do director de cinema Kevin
Smith, por ser muito gordo. Nestes casos, a pessoa tem que comprar duas passagens
(para ocupar dois lugares), mas o avião estava cheio não havia lugares extras. A
empresa desculpou-se e ofereceu um voucher de 100 dólares, mas o assunto estava
longe de acabar… Smith tem 1,8 milhões de seguidores no Twitter e no espaço de seis
dias, o incidente mereceu 3.043 menções em blogues, 5.133 posts em fóruns e em mais
de 15.000 tweets. A Southwest Airlines, entretanto respondeu muito rapidamente, (16
minutos    depois   que   o     director   de        cinema   enviou   seu   primeiro   tweet)
convidou Smith para conversar.


Por cada tweet da empresa, o director, "fora de si" respondia com seis e mais coisas que
ocorreram, até que a empresa decidiu publicar a história completa, incluindo as
discussões com Smith, o seu pedido de desculpas e explicando, inclusive, as razões por
de trás desta política da empresa.


O que podemos aprender com esse exemplo é que esta empresa tinha claramente um
plano de social media:


         Acompanhamento contínuo da marca;
         Identificação do problema;
         Responder rapidamente;
         Ser educado.


A Pretzel Crisps no início de Agosto lançou uma campanha em Nova York, com quatro
slogans, incluindo “Você nunca pode ser magra demais”. A campanha provocou a ira de
muitos blogues anti-anorexia e comunidades e a empresa foi acusada de promover
formas saudáveis de perder peso.




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A empresa respondeu rapidamente, explicando no Twitter que não tinha a intenção de
ofender ninguém, que eram uma empresa pequena e queriam apenas chamar a atenção
para seu anúncio. No mesmo dia, a empresa agradeceu via e-mail a todos
os bloguers as suas opiniões e informaram que reviam o anúncio. Até ao momento
parecia que a situação estava sob controlo, mas a empresa substituiu o anúncio por
outro conteúdo similar e alegou que o público tinha apenas contestado o primeiro,
recusando-se a entender o que estava acontecer. Embora no início tivessem agido
rapidamente e bem, de seguida conseguiu destruir tudo:


Honestidade e transparência são duas qualidades muito valorizadas no ambiente on-
line, o público responde negativamente às empresas que não os fazem.


Três exemplos que mostram como se deve gerir a crise ou não em Social Media. É
essencial uma gestão preventiva da reputação online para a saúde da marca.


As Mudanças dos Comportamentos dos Consumidores


As mudanças dos comportamentos dos consumidores são motivadas por fortes
mudanças tecnológicas, com variados gadgets tecnológicos digitais. O utilizador digital
evidencia novos comportamentos de procura e de compra.


Na Web 2.0 e 3.0 cresce uma comunidade que não se inibe de colocar conteúdos na
rede do seu universo de referência.


A automatização dos Medias é uma realidade que tem um impacto dramático na perda
de generalizada de audiência.


A comunicação de segunda geração surge impulsionada por novos formatos e canais
digitais que acompanharam as tendências dos consumidores, alterações de
comportamento de compra e consumo nos diversos mercados. A internet veio provocar
mudanças radicais em todas as esferas da vida.




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O universo digital é um ambiente de interacção, relacionamento e consumo, impondo
novas maneiras de nos relacionarmos, de comunicar e de consumir.


Esta mudança de comportamento está mais exposta aos Marketeers e possibilita
também a identificação de tendências e mudanças no comportamento dos
consumidores.


A Web é um verdadeiro banco de dados do comportamento humano à disposição de
qualquer um, em tempo real e gratuitamente.


A Segmentação em Social Media


A implementação de uma estratégia para os Social Media, Li 2008 (Li, Charlene e
Bernoff, Josh em Groundswell) elaborou o método POST fundamentado em quatro
grandes items: Pessoas, Objectivos, Estratégia e Tecnologia.


Estes métodos ajudam a delinear uma estratégia que coloca quatro grandes questões:


          Qual o envolvimento potencial dos nossos consumidores? (Pessoas)
          Quais são os objectivos a alcançar? (Objectivos)
          Qual a estratégia a adoptar? (Estratégia)
          Qual a tecnologia a usar? (Tecnologia)


Pessoas:


De forma a responder à primeira questão n.º l, Caharlene e Bernoff, Josh em
Groundswell, criaram uma escada (Social Technografic Ladder)definindo um conjunto
de patamares cumulativos perante os Social Media.


Ao analisar um poucos os diversos grupos:


Inactives: Nível inferior: São consumidores não participativos que não só não criam
novos conteúdos como também não os consultam;

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Spectators: Consumidores que apenas visualizam o que os outros consumidores
produzem.


Joiners: Consumidores      que    possuem    todas      as     anteriores   características    e
adicionalmente participam ou mantêm perfis em redes sociais;


Collectors: Consumidores que possuem todas as anteriores características e
adicionalmente     são   colectores   de   informação        produzida   por     outros   níveis.
Normalmente usam serviços de social-bookmarking ou RSS;


Critics:   Consumidores     que   possuem     todas     as     características    anteriores   e
adicionalmente reagem aos conteúdos de outros colocando posts a comentários em
blogs ou fóruns;


Creators: Nível mais elevado. Consumidores que possuem todas as características
anteriores e pelo menos uma vez por mês publicam num blog ou um artigo online,
fazem upload de vídeos ou áudio.


Objectivos:

Segundo a análise de Li (2008) 37 (Li, Charlene e Bernoff, Josh em Groundswell),
existem cinco objectivos principais que se podem alcançar através das redes sociais:


Listening: Compreender os consumidores, ouvindo o que dizem sobre a marca;


Talking: Usar as conversas entre consumidores para promover a marca;


Energizing: Identificar os consumidores entusiastas da marca e usá-los para persuadir
potenciais consumidores;


Supporting: Fornecer plataformas de modo a que os consumidores troquem
informações entre si incentivando à entreajuda;



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Embracing: Envolver os consumidores na concepção e desenvolvimento de
novos produtos/serviços.


Estratégia:


De forma a adoptar uma estratégia adequada aos Social Media é necessário em
primeiro lugar compreender de forma mais adequada o perfil do consumidor alvo das
acções. Os autores (Li, Charlene e Bernoff, Josh em Groundswell) sugerem um
conjunto de questões que ajudam a esta compreensão e a definir uma melhor
estratégia:


          Como se pretende que a relação com os consumidores mude?
          Como se pretende que os consumidores se envolvam mais com a marca?
          Como se pretende fomentar a difusão de mensagens sobre a marca entre os
           consumidores?


Tecnologia:


Depois da decisão sobre com que tipo de pessoas se vai comunicar, quais os objectivos a
atingir, qual a estratégia para os alcançar, apenas falta decidir qual a tecnologia a
adoptar.


O Porquê Social Media Network


Muito devido ao comportamento dos consumidores que, face a uma variadíssima oferta
de tecnologia, se assume com comportamentos de procura e de compra, não se
limitando a ouvir e agir por impulso motivado por aquilo que viu passivamente offline.



Há assim um novo padrão de comportamentos a surgir no consumidor que não se deve
ignorar, pois vivemos numa geração de conteúdos. Nesta era da Digital Native,
(adaptação da geração que nasceu na era da tecnologia digital -Marketing Digital, Filipe
Carrera, 2009 e Bennet, Maton & Kervin 2008) torna-se cada vez mais importante,

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estarmos presentes, por que é lá que surgem os mais variadíssimos comentários sobre o
quotidiano, as marcas, as experiências de compra e de consumo, trocam opiniões,
recomendações e críticas.


As redes sociais trouxeram alterações significativas e mesmo radicais de como as
marcas se devem comportar com os seus públicos.


A Comunicação deixou de ser unidireccional para passar a ser participativa e as
empresas passam a necessitar de acompanhar o diálogo com o seu público, convicta da
potencial falta de controlo sobre alguns consumidores.


Transformamos milhares de quilómetros, num bater de tecla do computador;
valorizamos e difundimos o nosso curriculum na rede (importante para o
recrutamento); expressamos ideias; criamos conteúdos, somos produtores; somos
editores; criamos o nosso público, somos ouvidos e partilhados; SOMOS ACTIVOS!


Factores Crítico de Sucesso em Social Media


Se não abraçarmos as Redes Social Media apresenta-se um novo risco. O verdadeiro
risco é perder a importância crescente dos meios de comunicação social.
Ao analisarmos as estatísticas arriscamo-nos a questionar: Vamos ficar para trás e
verificar onde estamos em Social Media?


Facebook: conta com mais de 600 milhões de membros activos, demograficamente, a
faixa etária com mais 35 anos de idade é a que mais cresce. O crescimento demográfico
mais rápido no Facebook é o das mulheres de 55-65 anos - uma enorme base de
conselheiras de clientes.(Fonte: Facebook)


Actualmente, há maior transferência de riqueza das gerações mais velhas para as
gerações mais jovens, o que deixa uma enorme oportunidade para os especialistas das
network’s de mostrarem os seus atributos a esses novos clientes e conhecê-los onde eles
estão: Twitter, Facebook e LinkedIn.


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O Facebook é o maior site em termos de tempo gasto por utilizador, em média um
utilizador   gasta   55   minutos   em   cada   dois   dias.   (fonte:   Facebook.com)
Blogging: 184 milhões de pessoas (mais de 40% dos usuários de internet em todo o
mundo) começaram um blog (fonte: Universal McCann, de março 2008), mais de 133
milhões de blogs são indexados no Technorati.


Micro-blogging: Twitter já tem mais de 8 milhões visitantes únicos mensais (fonte:
compete.com, Março de 2009) e já conta com mais de 1.400 milhões tweets postados.
As Redes Sociais e os Blogs são, actualmente, a quarta actividade online mais
populares, à frente do e-mail pessoal. Membros das comunidades são visitados por 67%
do global da população online, o tempo gasto é responsável por quase 10% de todos os
tempos na internet (fonte: Nielsen Online Março de 2009).


Como se pode ser ainda céptico?


O aumento da popularidade dos meios de comunicação social networking mudou
fundamentalmente as expectativas das pessoas e o alcance.


A escolha deliberada de não participar não impede que os seus difamadores não se
expressem.
Em vez disso, a participação permite ter uma oportunidade única para se explicar,
mostrar-lhe transparência, e transformar esses “difamadores” em defensores da marca.


Na minha opinião, a questão que cada empresa deve colocar não é "Vamos abraçar os
social Media Networking?”, mas, "Por onde devemos começar?”


A verdade, é que o Social Media é uma das formas mais eficientes de Marketing e de
Comunicação, bem como de redução de custos, sendo eficaz para cumprir os seus
objectivos de negócio e para diferenciar a sua empresa em defesa dos clientes,
privilegiando a interactividade.


É fundamental no âmbito de uma estratégia de inovação e acompanhamento da
mudança e tendências de mercado. É essencial a para a Web2.0.
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Nesta perspectiva, a tecnologia assume um papel fundamental para as empresas. Esta é
apenas uma ferramenta ao alcance de qualquer um, de recursos ilimitados, cujo
potencial   é   exponencial     na   medida      da   imaginação   e   da   criatividade.
Nos últimos anos, um número crescente de empresas começou a participar em vários
meios de Social Media, o que é um sinal promissor. No entanto, muito poucas têm sido
bem sucedidos devido à falta de experiência sobre o assunto e um foco nas áreas
erradas e alguma dificuldade na análise do retorno. ROI retorno do investimento.


Para atingir e medir um bom ROI em Social media é importante utilizar também outras
plataformas com e-commerce que ajudam imediatamente a conhecer a venda on-line e
daí fazer contas.


Um projecto de social media deve concentrar-se nas pessoas e não na tecnologia. A
tecnologia é o apoio para chegar às pessoas!


Muitas empresas já estão a experimentar. As próprias instituições financeiras, como o
Wells Fargo ou Advanta, o emissor do cartão de crédito líder no mercado das PME no
EUA, conseguiram excelentes alavancagens com sucesso através dos Social Media.


As razões do seu sucesso: Contam com apoio executivo, com “experts” em meios de
comunicação social, com maior experiência sobre o assunto, não têm medo de
experimentar e têm um compromisso assumido de inovar. O sucesso passa por inovar!
Em todas as frentes…


- Criar um Banco Virtual: Interacção com diversos gestores Homebanking utilizando
Chats que funcionam numa plataforma à parte mas que se podem aceder através do
Facebook. Os comentários dos clientes são controlados e monitorizados no Facebook;
O acesso à pagina é feito através de I Like e não de Fã.


- Criar um Canal no Youtube: que permita likes e que instituição tenha o seu próprio
canal de partilha;


- Efectuar o Atendimento ao cliente: no twitter;
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- Proporcionar Educação financeira: no Facebook com jogos interactivos - Interagir
com CRM: (interacção Web 3.0) estamos com os clientes 24 horas por dia:
Semântica e Valores;


- Recrutamento: Utilização do Social Media no recrutamento, sendo possível perceber
melhor quem recrutamos e que ambientes frequentam!


Os casos de sucesso em Social Media começam a ser notícia e basta entrar no Anz bank,
na Sales force, na Nike e em tantas outras. O social media cria valor à marca e coloca-a
nos lugares onde de estão os seus clientes.


As Relações públicas Digitais


A área da comunicação é a que está a ser mais influenciada por estas evoluções que
revolvem o mercado, são as relações públicas, actividades de comunicação promovidas
por organizações com o intuito de construir e consolidar, com os seus variados
públicos, relações de confiança que funcionam como um verdadeiro capital da marca e
que as protege em caso de crise.


A diversificação de canais de contactos entre as organizações e os seus públicos
potencia o passa-palavra que, na era digital, assumem com frequência uma dimensão
viral.


Numa primeira fase é importante saber o que está a ser dito on-line, monitorizar o que
se diz nos meios digitais, sobre as marcas, produtos e serviços.


A seguir à monitorização é preciso saber responder às situações detectadas, quer
através de alterações de fundo, quer potenciando o contacto com os líderes de opinião
que suscitam opiniões e as recomendações sobre as marcas, produtos e serviços.


Num mundo de transparência e de momentos de verdade, o princípio de clareza deve
ser sempre assumido. As Redes Sociais ou as Social Media Network são um excelente
veículo para uma estratégia proactiva de Relações Públicas, aumentando os laços com

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os seguidores das marcas, rectificar informações, divulgar eventos e informações
institucionais.


Interagir com a Publicidade


O Social Media está a dar mais capacidade ao consumidor de interagir com a própria
publicidade das marcas, produtos ou serviços.


A capacitação do consumidor é a plataforma para o diálogo entre consumidores.


Um diálogo de muitos para muitos torna a comunicação poderosa e participativa. A
História de uma marca, produto ou serviço não possui qualquer significado se os
públicos não falarem sobre ela. O Marketing 3.0 trata do diálogo com a nova
publicidade.


Na amazon.com é normal os leitores escreverem críticas e recomendações sobre os
livros que adquirem e que lhes são recomendados em forma de publicidade. As pessoas
podem partilhar as suas opiniões sem qualquer bom senso.


Os consumidores mandarão nas marcas com comentários positivos e negativos e
determinarão falhas em todas as histórias da marca. Nada que as Relações Públicas não
consigam resolver.


Mas as histórias de marca com uma forte integração não devem temer, irão conquistar
a sua credibilidade nos Social Media Network.


As marcas têm que se adaptar a esta nova realidade, particularmente nas comunidades
de marca ou no caso das marcas tribais, cujos membros, mais do que consumidores,
são verdadeiros e fervorosos fãs.




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Conheça a Eficiência da sua Estratégia de Social Media


As métricas na hora da verdade! A tecnologia ligada ao Social Media permite, em tempo
real, a análise e a capacidade de medir de forma objectiva os resultados das campanhas
implementadas.
Estas métricas servem para apurar e identificar o grau de eficácia gerado pela estratégia
e refazer novas metodologias.


Qualitativamente é possível medir o volume de ruído através dos posts e comentários e
dados favoráveis à marca.


De forma a seguir e medir visibilidade e tendências no espaço ocupado pelo social
media, algumas destas ferramentas são gratuitas e permitem uma análise rápida:


São elas aplicações como whostalking, blogpulse, ubervu, Google alerts, Technorati,
Addictomatic,    Twazzup,    Social   Mention,    Workstreamer,     HootSuite,    Klout,
Web2express Digest, BoardTracker, Monitter e o Google analytics.


Ao nível quantitativo as métricas diferem consoante as plataformas em análise:


Blogger:
é possível determinar o nível de fãs, amigos seguidores ao longo do tempo, como
comentários a um Post;


Youtube: é possível monitorizar o número de visualizações, comentários gerados e de
ratings;


Facebook: é possível medir o número de comentários gerados, o número de fãs e
amigos;


Twitter: é possível em tempo real monitorizar o Twitter através de três palavras-chave
mostrando-lhe o que é dito e quando é dito, bem como saber o número de seguidores,
Retweets gerados, bem como menções.

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Social Media Optimization deve ser parte de uma estratégia global de Search
Engine Optimization!


A   Ampliação      das   visualizações   e    do   sucesso    das    vendas   =    SEO+SMO
A web social é uma oportunidade como novo canal de distribuição das empresas.
Se pensa criar um novo negócio, não deve descorar o marketing, a estratégia de vendas
ou da distribuição e a web social é um óptimo meio que pode criar uma marca, criar
visibilidade   e   construir    a   procura   desejada   do    seu    plano   de    negócios.
As redes sociais devem ser vistas como um óptimo canal e um meio para atingir a
promoção desejada. Deve deixar que a informacão da sua marca, do seu produto ou
serviço, chegue ao mercado através de uma forma socializada de marketing digital que
ajude a tornar o conteúdo livre e próximo da percepção dos utilizadores que pesquisam.


Estes termos podem soar a uma coisa desconhecida, mais um estrangeirismo teórico!
Mas o termo SEO, faz parte daquilo que nós fazemos todos os dias na Web, quando
usamos os motores de busca, como o google e outros, para encontrar conteúdos
relevantes aos nossos interesses, sejam eles de trabalho ou lazer. É importante que ao
pesquisar um produto ou uma marca ela apareça e se dê a conhecer!


No entanto, os aspectos técnicos envolvidos com o SEO não são os mesmos utilizados
para aumentar a visibilidade em redes sociais como Facebook, YouTube, Twitter,
Myspace e linkedin.


É nas redes sociais como estas, que as pessoas estão cada vez mais a passar o seu tempo
e a comunicar entre si, sobre viagens, marcas, política, mercado, sobre a sua marca e é
também aqui que andam a encontrar conteúdos relevantes e interessante e a
compartilhá-lo com as suas conexões.


Assim, além do SEO, devemos de implementar e gerir com eficácia o Social Media
Optimization (SMO) sobre o nosso produto a nossa marca com conteúdos relevantes ao
negócio com o objectivo de aumentar a visibilidade neste novo ambiente que existe ao
serviço da Comunicação Empresarial e do Marketing. Os Social Media estão a tornar-se
um núcleo de pesquisa de produtos do canal Web.



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Toolkit Social Media Marketing

Esta mudança importante no comportamento dos utilizadores representa uma
oportunidade para conectar a sua marca, o seu valor e o conhecimento, para aqueles
que podem beneficiar dele. O SMO é definido pela distribuição de informações sociais e
a sua capacidade de atingir o topo de qualquer consulta de pesquisa relacionada com
um tema, onde e quando seja realizada.

Como tal, o objectivo do SMO é aumentar a
visibilidade dos produtos, serviços, ou marcas sociais, como um meio para conectar-se
com utilizadores de forma pro-activa.


O SEO ajuda a aumentar a visibilidade de conteúdos no Google e Yahoo, por exemplo,
enquanto o SMO ajuda a construir as pontes entre os conteúdos sociais e os indivíduos
que realizam buscas para encontrar conteúdos relevante e interagirem com eles.

Os
conteúdos sociais também são os catalisadores para conversas e ocorrências (online e
na vida real, o offline) e elas afectam o comportamento dentro das suas respectivas
comunidades.
Por exemplo, já fez a pergunta a si próprio como o YouTube recomenda vídeos
relacionados, ou mesmo como o conteúdo dentro de redes sociais está ligado às
palavras-chave que você usa na busca? Os Resultados da pesquisa em social media são
definidos pelos elementos ou tags associados a cada objecto social (metadata). são os
dados que definem outros dados.

Se pensa ter o seu negócio na web e precisa de
clientes, não se esqueça dos termos SEO e SMO. Devem fazer parte da sua estratégia de
comunicação.


As Empresas Que Ignoram o Poder do Marketing Digital Esquecem-se Dos
Clientes!


Durante a última década, a Internet evoluiu muito e as empresas que não deram
importância a este meio com grande potencial começam agora a compreender a sua
importância e os benefícios ao nível do custo de oportunidade que podem ter.


Esta evolução, permitiu às empresas aprenderem a aumentar a sua visibilidade, ir ao
encontro dos utilizadores e consumidores com o objectivo de destacar e até mesmo
estabelecer novos processos de marketing através da rede. No entanto, a chegada das
redes sociais marcou o início de uma nova era digital, onde as regras básicas do
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marketing e marketing on-line foram renovadas e onde as estratégias mais tradicionais
tornaram-se insuficientes para obter e ganhar a confiança dos consumidores.


A nova era social mudou os papéis completamente estabelecidos até agora.


O poder passou das empresas para se dar o voto aos consumidores. Assim, as empresas
e as marcas têm de estabelecer novas ligações e relacionamentos, têm de estar mais
próximas dos utilizadores, clientes, potenciais clientes, fãs e seguidores.


As marcas têm agora o desafio de saber como gerir e monitorizar a sua reputação, ouvir
o que as pessoas dizem sobre elas, aprender a comunicar com a nova geração e a saber
colocar informações e recursos relevantes e de qualidade.


A presença das empresas na WEB e a tendência crescente da presença dos
consumidores nas redes sociais e na internet, para encontrarem informações sobre
serviços, produtos e marcas... Está a obrigar as empresas a encontarem novas formas
de diferenciação da concorrência para terem uma maior notoriedade.


No entanto, não basta manter uma posição nos motores de pesquisa. É essencial a
monitorização, neste momento que se vive. É crucial saber o que é dito sobre a marca,
conhecer as críticas, os comentários ou recomendações. Estes factores são factores
críticos de sucesso para uma empresa.


Está em jogo a reputação de cada negócio e, portanto, é importante para desenvolver
novas experiências com os clientes "customer experience", criar novas relações
positivas e laços emocionais entre os utilizadores e consumidores.


A marca deve criar momentos de experiência relevantes com os utilizadores. As
empresas devem agir de forma proativa para melhorar a sua visibilidade e reputação, e
fazer uso de recursos de uma forma simplificada, consistente e planeada. Não deixa de
ser mais importante a interacção que os consumidores têm com as empresas. Devo
lembrar que na web 3.0, o conteúdo é rei, mas sempre associado a um contexto.


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As empresas e as pessoas devem perceber que a vida digital não tem de substituir as
experiências e relacionamentos reais. Mas, não devemos subestimar o poder da
Internet que influência e cria impacto enorme num negócio e numa dimensão paralela
à da vida real. Olhe-se os exemplos do Ebay, Amazon, Nike, Wook, Apple store, etc.


Para concluir, as empresas podem ignorar o poder da web, mas é impossível
sobreviverem no futuro em lugares onde os seus clientes não estão. Os clientes andam a
vaguear                                                                        online!
Pode fazer do seu negócio uma coisa bem viva e real, mas comece por aventurar-se, a
criar a sua presença digital e nas redes sociais, só assim garantirá o futuro da sua
empresa.


As Redes Sociais Vendem! Facebook, Twitter e Linkedin


Os Social Media podem ser uma boa ferramenta de marketing para uma empresa.
As redes sociais vendem! Podem ser questionadas, e dizer que o foco das redes sociais
não é a venda mas sim a comunicação através da interacção com os clientes e
potenciais clientes do seu negócio.


Mas, as redes sociais podem ser usadas de diversas maneiras por empresas, sites,
blogues e por pessoas que não têm um objectivo "comercial" envolvido.


As empresas podem ter como objectivo o atendimento rápido aos seus clientes e a
monitorização das suas marcas com o intuito de antecipar alguns factos indesejáveis.
Pode também servir de barómetro para avaliar como a sua marca/produto/serviço está
posicionada e vista pelo mercado.


Além disto, as redes sociais podem ser usadas para interagir com o seu público-alvo,
realizar promoções, concursos, sorteios e discussões onde o tema esteja relacionado a
um assunto que esteja ligado à empresa. As empresas vendem os seus produtos de
várias formas, a partir do momento que começam a interagir com os seus seguidores, a
oferecerem conteúdos com significado e que os direccionam para os seus sites com o
objectivo de fortalecer a marca.
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As vendas também estão presentes quando criam inovação ou novidades, que vão gerar
mais visualizações da sua marca, seja com vários RT no Twitter, pelo compartilhar de
informação ou pelo botão Like no Facebook.


- As empresas devem construir páginas para empresas e não páginas de amizade.


- É impossível uma relação de amizade com uma empresa. Concordam? Mas é possível
construir-se uma página empresarial da qual se pode gostar "like" ou ser fã e ter a
verdadeira descrição da empresa e toda a informação que se deve dar ao consumidor.
Uma empresa não andou em escolas e não nasceu na maternidade "Alfredo da Costa".


Mas devemos voltar às vendas e estas são apenas consequências da interacção da sua
empresa/marca com o seu público. Das análises efectuadas de benchmarking,
nomeadamente através das pesquisas no Twitter, tenho obtido resultados bastante
favoráveis com as redes Facebook e Twitter.


Segundo a pesquisa secundária, estas redes têm vendido muito, apenas na conversa
com o público.


As vendas provenientes dessas redes, sem mesmo precisar de se ter contacto directo
com o comprador, podem ser vistas por exemplo nos relatórios do Google Analytics
(ferramenta gratuita que permite análises do seu site).


Com estas mudanças, pela grande influência da Web 2.0, as empresas estão a contratar
e a recrutar as pessoas nas redes sociais. É desta forma que as pessoas também
"vendem" a sua “marca” (marketing pessoal) para as outras pessoas e empresas, sendo
o Linkedin uma rede social muito usada para este objectivo. As empresas devem criar
parcerias e contactos de network com fornecedores e vendedores no linkedin. Parcerias
de negócio.




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Nova Tendência... O Cliente Tem Mente, Coração e Espírito...


Ao longo dos tempos, a evolução no Marketing está dividida em três fases: o Marketing
1.0, 2.0 e o 3.0.


A maior parte das empresas ainda pratica o marketing 1.0, algumas o marketing 2.0 e
uma pequena parte dos marketeers já se estão a converter para o marketing 3.0.
a)Durante o período industrial, na época em que a principal tecnologia era a
maquinaria industrial, o marketing concentrava-se em vender a produção a todos os
que pudessem comprar. Os produtos eram básicos, e serviam o mercado de massas.


Ford afirmou: “qualquer cliente pode ter um carro pintado na cor que quiser desde que
seja preto”. O enfoque era no produto.


O Marketing 2.0 surgiu na era da informação em que a principal máquina é a
tecnologia da informação. O marketing já não é tão simples como no marketing 1.0,
sendo o valor do produto definido pelo consumidor. Os consumidores são diferentes
nas suas necessidades e preferências. Os marketeers têm de segmentar o mercado e
desenvolver o produto dedicado a um mercado alvo específico. Surge a regra de ouro “o
cliente tem sempre razão” e este lema funciona bem para a maioria das empresas.
Os consumidores saem beneficiados porque a resposta é dada com base nas suas
necessidades e nos seus desejos.


No entanto, esta abordagem só centrada no consumidor, parte do princípio de que os
consumidores são alvos passivos das campanhas de marketing. Atualmente, estamos a
assistir à ascensão do Marketing 3.0, que em vez de se tratar as pessoas como
consumidores, os marketeers começaram a tratar as pessoas como seres humanos, num
todo, com mente, coração e espírito.


Por seu lado, os consumidores começam a procurar soluções para um mundo
globalizado, satisfazendo as suas ansiedades e preocupações, na expectativa de estarem
a criar o mundo num lugar melhor. Como o marketing 2.0, o 3.0 procura também
satisfazer as necessidades dos clientes, mas com o marketing 3.0 as empresas procuram
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trazer ao mundo outras preocupações, valores mais relevantes, de forma a contribuir
para o mundo globalizado.


Como exemplo disto temos as Instituições que começam a ter como bandeira a
responsabilidade social e a sua relação com a cultura. a) Marketing 3.0 de Philip Kotler,
em parceria com Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan. O Marketing 3.0 considera o
consumidor como um ser completo e, em plena crise global, o Marketing 3.0 ganha
mais valor e relevância nas vidas dos consumidores devido às alterações sociais,
económicas e ambientais.


Para percebermos o Marketing 3.0 devemos examinar a ascensão de três forças
importantes.
Devemos considerar a era da participação, a era do paradoxo da globalização e a era da
sociedade criativa. Estas formas levam os consumidores a moverem-se por questões
culturais, questões de colaboração e questões de valores.


Os avanços estão a provocar enormes mudanças nos consumidores, nos mercados e no
Marketing. Desde o início do século XXI que a tecnologia entrou no mercado e no
coração do consumidor. A tecnologia de terceira, quarta e quinta geração possibilita a
conectividade e interacção entre grupos e rede de contactos. Estes contactos em rede
estabelecem-se com computadores, telemóveis baratos com acesso 3G e internet a
baixo custo.


Esta tecnologia permite aos consumidores interagirem e colaborarem uns com os
outros.
As pessoas criam notícias, ideias, entretenimento e consomem o que pretendem
activamente e não passivamente. Existe uma verdadeira interacção entre os
consumidores, os produtores e também com os vendedores.


É aqui, que surgem os Social Media: os Expressivos, como o Blogues, o Twitter, o
Youtube, o Facebook, sites de partilha de imagem, como Flickr, e outros sites de redes
sociais. Os Colaborativos como a Wikipédia, o Rotten Tomatoes e a Craigslist.
A audiência da Internet em português cresce para quase 4 milhões de utilizadores em
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Setembro de 2009, sendo que os sites Google alcançam 94% da audiência portuguesa
de Internet. Fonte:ComScore World Metrix


Nota: A Computação da quinta geração ou computador da quinta geração, deve o seu
nome a um projecto gigantesco de pesquisa governamental e industrial no Japão
durante a década 80 do século XX. O projecto tinha como principal objectivo a criação
de um computador que “marcasse uma época” com performance semelhante a um
supercomputador e capacidade prática de inteligência artificial. O termo “quinta
geração” tencionava convencionar o novo sistema como sendo um salto para além das
máquinas já existentes.


15 Regras para não fracassar em Social Media Marketing!


Há seis anos que o Social Media começou a ser visto como uma componente
importante do Marketing. Como forma de chegar mais facilmente ao cliente, o
objectivo principal foi acabar com alguma insatisfação por parte do consumidor e
também de alguns profissionais de marketing, diga-se, possibilitando uma integração
do cliente no processo de marketing das empresas.


Em Portugal começou há dois anos dar os primeiros passos e a maioria já tomou
consciência da existência de Social Media Marketing. Mas, o medo e a incerteza acabam
por afectar a organização e os departamentos a todos os níveis.


Para aqueles que se aventuram a sair fora da zona de conforto, os perigos são
eminentes.


A Businessweek publicou um artigo em 2010 com os 5 maiores Erros de Social Media
Marketing. No entanto, vamos deixar os 5 "erros" de parte, porque eu gosto de ser
positivo, e vamos tratar as 15 regras para não fracassar em social media.


1. Atenção à monitorização: É sempre bom estar por perto e perceber o que se diz
da marca e a opinião dos clientes. O atendimento, o esclarecimento, o ler e o perceber
resolve muitas insatisfações. Devemos ler e interpretar antes de actuar ou escrever.
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2. O projecto de Social Media deve ser gerido pela própria empresa e ter
um responsável pelo projecto, um rosto: Não se deve dar esse trabalho a
empresas externas nem a estagiários. Toda a equipa deve estar integrada no projecto e
conhecê-lo. A Nestlé descobriu o erro de ter estagiários a gerirem o seu projecto. Os
grandes casos de sucesso, poucos ainda, tem uma equipa especializada na empresa a
tratar do social media. As decisões resumem-se a fracções de segundo.


3. Seja rápido a resolver uma crise on-line:


Quando algo corre mal online, corre mesmo muito mal e muitas vezes à velocidade da
luz. Muitas marcas são maltratadas pelos clientes, não perguntam o porquê, não dão a
resposta certa, não têm uma explicação ou um pedido de desculpas. Isto tudo,
enquanto o departamento jurídico reúne com a administração… que fala com o
marketing… que estava a ouvir o departamento de vendas e só passado um dia enviam
um e-mail à empresa externa para responder aos milhares de comentário negativos
sobre a marca.


Quando uma resposta é rápida e transparente levando o utilizador para um diálogo
privado, resolve o problema, e aí assumindo as verdadeiras culpas on-line. O cliente
quer a verdade. Tem de existir um compromisso da marca para com o cliente. A
empresa existe porque há clientes e, em segundos, a voz de um, pode ser a voz de todos.


4. Nunca mentir, fingir ou inventar. Transparência...


Já não existem segredos e os nossos actuais e futuros clientes não vão tolerar mais
mentiras. Vivemos momentos de verdade, por muito que essa “verdade” seja difícil de
assumir.


5. Depois de estar nas Redes Sociais não há um botão a dizer off:


Quando se entra na web 2.0 ou 3.0 ou nas Redes Sociais, não existe um botão para
desligar a rede ou uma porta para fechar, ela mantém-se sempre aberta e é uma auto-
estrada sem saída. Devemos, pelo menos duas vezes por semana, publicar coisas
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interessantes ao negócio da empresa e que contribua para a satisfação do
utilizador/consumidor.


6. Devemos diferenciar o perfil de negócios do "pessoal":


Quantas vezes viram páginas de empresas no Facebook e o Twitter como páginas
pessoais. As empresas não têm amigos, têm fãs ou Likes. Construa o seu perfil de
negócios diferente do seu pessoal. As páginas das empresas devem ser de negócios e
precisam de 25 Likes ou Fãs para se alterar o URL automático que surge na sua
abertura. Este pormenor é importante para a página ter o nome da marca.


7. Ter um plano de marketing claro no que toca ao projecto de Social
Media:


Se queremos estar em Social Media, o Plano de Marketing é essencial para avaliar os
canais a utilizar e quais os objectivos. Devem-se estabelecer metas claras:


        Objectivos nas métricas;
        Quantos fãs ou likes;
        Não esquecer o ROI (return on investment), Não esquecer que uma empresa
         existe para dar lucro;
        Quantas vezes por dia se perspectiva actualizarem os canais;
        Que tipo de monitorização a efectuar;
        Não esquecer a calendarização nem de calcular o ROI ou o Custo/Benefício.


8. Conhecer os clientes e os futuros utilizadores/clientes:


Muitos pequenos empresários têm dificuldade em interagir com os clientes on-line, ou
segui-los no twitter. É preciso perceber que o que publica não é a sua imagem, mas sim
um produto ou serviço. Há, para além dos conteúdos, que divulgar o blogue, a página
no Facebook, a conta do twitter, o Linkedin. Lembre-se que em cada fonte de notícia,
há uma página que a publicou e que pode adicionar como fã, um Like ou com followme.
Quantos mais Fãs, Likes e Seguidores mais interacção consegue na sua página.
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Nunca devemos esquecer que os nossos amigos pessoais em rede são também o
público-alvo do nosso produto ou serviço, ou marca. É meio caminho andando para
termos uma rede gigantesca e a nosso Blogue ou a página do Facebook ser vista por
milhares de pessoas.


9. Modificar o URL das páginas para a marca da empresa ou produto:


Tenha como prioridade máxima a mudança do URL após a criação do seu perfil.
Exemplo         de     URL's      a      seguir:      http://www.facebook.com/nike,
ouhttp://www.facebook.com/Mediassociais e não (www.facebook.com/pages/nome da
marca/142358765654/wal). A URL do nosso perfil deve ter o nome do utilizador. (Em
todas as redes socais).Muitos empresários e técnicos de social media não sabem que
quando chegamos aos 25 fãs ou likes nas páginas empresariais se podem obter um
endereço com nome da empresa ou produto. O Linkedin, Twitter e outras plataformas
não têm esta “limitação/imposição”.


10. O Social Media é interacção:


Lembre-se que as redes são sinónimo de interacção, por isso é importante que
responda rapidamente a todos os clientes/utilizadores. Quanto mais rápido se
responder, mais rápido se converte o utilizador como fã da marca ou do produto.


Para isto resultar podemos configurar as redes para nos notificar por e-mail ou por
sms, a cada vez que surgir um comentário, um post ou uma menção.


11. Não criar falsos seguidores, parceiros ou fãs, para promover a página:


Para ter clientes potenciais e actuais a tornarem-se fãs do Facebook ou Seguidores do
microblogue Twitter, vai levar tempo. Não pense em crescer rapidamente, porque até
criar uma rede estável leva em média mais de seis meses. Nunca se deve criar contas
falsas para aumentar seguidores ou fãs, porque é contra as normas internas das redes
sociais e podemos ser excluídos. O Facebook já inibiu utilizadores e páginas
empresariais.
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12. Actualizar a página regularmente:


As páginas quando são criadas são para se manter activas. A actividade das redes
traduz-se em mais negócio. Pelo menos, tente actualizar as diversas redes definidas no
seu Plano Estratégico de Marketing três vezes por semana.


Um restaurante ou uma mercearia (novo conceito) deve ter uma interacção constante
com os utilizadores. "Quem não aparece esquece" e a interacção entre utilizadores é
diária, 24 horas por dia. As redes sociais não dormem nem vão de férias.


13. As publicação e os conteúdos devem ser úteis e trazer algo de novo:


Deve-se perceber a tendência dos utilizadores e ir ao seu encontro. Os consumidores
estão sempre a procurar algo de novo para interagir. Temos de pensar antes de publicar
um       conteúdo,     que   informações   os     utilizadores   desejam    e   os   podem
beneficiar/satisfazer. Eles são os nossos clientes.


Não se esqueça:


          Emissor é quem promove;
          Mensagem é o que o emissor promove;
          Canal é a escolha que deve fazer para estar nas redes sociais, blogue que
           interage com Youtube, Twitter, Facebook, Linkedin, ou apenas uma ou duas
           das redes. Há muitas mais, basta para isso pesquisar na Web. Estes são apenas
           os canais de maior audiência;
          Codificação é como o emissor promove a mensagem, texto, fotografias,
           vídeos, reportagens, etc?
          Receptor é para quem é promovida a mensagem;
          Descodificação é como é entendida a promoção da informação pelo
           receptor;
          Resposta é a reacção do receptor após ter sido exposto à mensagem;
          Feedback é a retroalimentação ou realimentação, refere-se à resporta do
           receptor que deve retornar ao emissor e vice-versa e, por fim;
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            Ruído são barreiras que poderão ser enfrentadas neste processo de
             comunicação.


14. Usar métricas:


Uma das melhores características das redes sociais é que podem ser medidas e de
forma gratuita. Há ferramentas disponíveis na net para medir e saber o que os
utilizadores andam a falar da nossa marca e em que canais.


Usar as redes sociais e não medir os resultados, pode ser desastroso para uma marca.
As métricas são um bem essencial para conseguir apurar o custo/benefício do
investimento em social media.


De forma a seguir e medir visibilidade e tendências no espaço ocupado pelo social
media, algumas destas ferramentas são gratuitas e permitem uma análise rápida: São
elas       aplicações whostalking,   blogpulse,    ubervu, Google   alerts,   Technorati,
Addictomatic, Twazzup, Social           Mention,        Workstreamer, HootSuite, Klout,
Web2express Digest, BoardTracker, Monitter e o Google analytics.


15. Promover a imagem dos produtos e serviços da empresa e onde a
podem encontrar, na Web:


É muito importante existir uma extensão entre a publicidade offline (panfletos, out-
doors, cartazes) e o on-line Costumo afirmar que o online é uma extensão do ofline. Há
uma complementaridade que deverá existir sempre. Veja a campanha do ASX da
Mitsubishi. Para além desta mais-valia, relação entre o offline com o online, Na WEB,
os empresários podem promover as suas páginas no google, no facebook e inclusivé
podem escolher o público-alvo que querem atingir a preços reduzidos, comparando
com a restante imprensa. Em toda a partilha de informação que fizer offline deve dizer
onde o podem encontrar na Web. Deve ter os seus endereços disponíveis.


Para terminar, sugiro que faça uma pesquisa no Google com o seu nome ou o nome da
sua empresa. Vai ter surpresas!
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Social Media e o Risco...


Primeiro que tudo, é preciso distinguir o risco de não estar nas redes: Fora das suas
redes e sites. Sim, é importante saber o que está a ser dito online sobre a sua marca, os
seus produtos, os seus concorrentes. O seu principal desafio é determinar a quantidade
de ruído e de informação sobre a sua organização.


Consegue-se controlar a informação e o ruído? Não, não se pode controlar o que as
pessoas dizem em fóruns públicos, blogues, Twitter, Facebook, LinkedIn, entre outras...
mas pode-se estar consciente dessas conversas, e ter a opção de responder. Mas isso
não vai fazer que esses comentários negativos, e por vezes abusivos ou falsos,
desapareçam.


Existe também um risco de que um excesso de funcionários se decidam juntar numa
dessas conversas e responder em nome da sua empresa, sem qualquer tipo de
formação.
Como prioridade, deve certificar-se se possui a marca nesses sites populares. A gestão
deve ser adequada. A organização não deve defender uma coisa diferente da estratégia
que está implementada. A coerência e autenticidade na extensão do offline para online
deve estar integrada.


Maneiras de reduzir o nível geral de risco: Modelo de Governance


Treinar os colaboradores: elaborar um pequeno questionário, torná-lo disponível e
convidar todos os seus efectivos para fazerem o teste.


Orientar os funcionários: publicar na intranet orientações simples sobre como se
comportar e interagir em sites de Social Media durante e fora das horas de trabalho.


Publicar um simples conjunto de orientações de utilização: "regras da casa". Publicar
orientações de moderação, irá permitir que mesmo sem se “livrar” de todos os
comentários negativos, mas para eventualmente assumir offline os comentários que
sejam abusivos ou totalmente fora de contexto.
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Moderadores activos de Social Media: é fundamental para colocar em prática um
processo que verifique imediatamente cada Post, especialmente em comunidades como
o Facebook ou YouTube, onde os comentários serão publicados imediatamente.


Implementar um processo de moderação no blog, onde as observações serão analisadas
pela sua equipe antes de entrar online.


Há empresas com experiência avançada ao nível das redes que deixam os seus
seguidores e fãs postar directamente na sua página.


Como recuperar o valor investido em Social Media


O debate sobre a medição de investimentos em Social Media inspira muitas marcas
para o investimento em redes sociais e a juntarem-se aos novos meios, sem um plano
ou objectivos estratégicos definidos.


Ao mesmo tempo, a falta de critérios de Return on Investment em social media cria
indefinição em muitos executivos, impedindo qualquer forma de experimentação.


Em 2010, entramos numa nova era do Social Media Marketing - baseado na
racionalização, informações, na necessidade de resoluções e dos momentos de verdade.
Os líderes de negócios precisam de clareza, num momento de abundância e ao mesmo
tempo de escassez de opções de experiências.


Como muitos de nós podemos testar, muitos Gestores enraizados na transparência e
autenticidade, não têm qualquer desejo de não conseguir medir as incertezas; querem
simplesmente calcular/conhecer o retorno sobre o investimento e associar programas
de Social Media com o mundo real e as métricas de desempenho de negócio.


Ao longo dos anos, vamos ter de redefinir métricas tradicionais que terão de ser críticas
para práticas empresariais modernas e ajudar as empresas a competir eficazmente no
futuro.


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O Facebook é a terceira maior nação da terra. Não somos nós que sabemos, o Facebook
é que sabe. O Facebook permite que se saiba, o que nós sabemos.


Se o nosso negócio vive de relações e se essas relações aumentam com a experiência,
então podemos concluir que ele é uma sorte para o ROI.


Com o recurso ao Social Media e às redes sociais é possível diminuir até 80% os custos
de comunicação e Marketing de uma empresa. Existem muitas estatísticas publicadas
recentemente sobre os benefícios de usar as Social Media Network para os negócios.


Vinte e quatro por cento das informações partilhadas através de botões I like ou
Compartilhadas, são do Facebook. 10,8%, são via Twitter e apenas 11,1% é por e-mail.
(ver figura abaixo)


De acordo com NielsenWire, o Twitter, tem taxas de retenção em torno de 40%. Este é
comparado ao Facebook e MySpace, cujas taxas de retenção foram quase duas vezes
mais durante os seus períodos de alto crescimento. O desempenho financeiro das 100
maiores marcas do mundo está correlacionado com a participação que têm on-line, de
acordo com Wetpaint e do Grupo de Altímetro.


Voltamos a questionar: Porquê as Social Media Network?


Finalmente temos uma boa resposta: Embora ainda não se tenham os dados para
determinar a causa/efeito directamente, o que nós temos, é uma análise comparativa
da relação financeira entre os que estão nas Social Media Network e os que não estão
presentes… Para ser mais específico, as empresas que estão fortemente envolvidas nas
redes “ultrapassam os seus pares em termos de desempenho da receita e do lucro por
uma diferença significativa." – (EngagementDB in blog.monicaobrien.com)


A verba gasta com publicidade através da Social Media deve crescer 34% nos próximos
cinco anos. (In Social Pollination). Várias empresas recorrem ao ciclo do feedback
social para justificar o ROI das Redes sociais.


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Este ciclo de feedback social estabelece que as conversas têm um impacto positivo na
fase     de   avaliação/consideração      na    qual     os    consumidores/clientes    podem
estar envolvidos e sobre a qual os marketeers têm de gerir e actuar para ultrapassar e
dar início ao processo de compra. O que é medido é fundamentado!


Existem cinco passos fundamentais para apuar o ROI do Social Media: Perceber o que
medir; entender os números; desenvolver uma estratégia baseada em ganhos
financeiros (vendas, lucros, etc); definir uma estratégia, acções e recursos necessários
antes de avançar; encontrar ou construir um business case e, por fim, definir a base de
métricas para apurar o ROI.


O      raciocínio   para   calcular   o   ROI        é   o    mesmo   em   todos   os   casos.
Pretende-se saber quanto dinheiro é que a campanha gera no futuro dividindo pelo
valor investido. Por exemplo, se no projecto forem investidos 30.000€ e este gerar
através dos canais 100 interessados em produtos e serviços, e que 20% dos interessados
geram a venda através das lojas e site, num valor médio de ganho de 500€, teremos um
ROI de 8,33%.


Sugestões Para Quem Não Gosta de Redes Sociais. Elas São Mais Uma
Oportunidade Para o Mercado de Trabalho!


Percebe-se que uma pessoa que trabalha entre dez a doze horas por dia, não tenha
tempo para estar no Facebook, não tenha paciência para estar nas redes ou mesmo que
a tenha, já tentou participar, mas desistiu. Talvez pela aparente confusão e alguma falta
de sentido prático do que se passa nas redes sociais. Mas, é preciso ter consciência de
que, no campo profissional, participar nas redes sociais está a deixar de ser uma opção
para se tornar um requisito obrigatório de empregabilidade.


Veja-se a influência e o poder do LinkedIn.


Cada vez mais os departamentos de Recursos Humanos das empresas, têm usado as
redes sociais, especificamente o LinkedIn como critério de selecção dos candidatos. Se


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não se estiver em rede não se participa desses processos de recrutamento. Mas também
pode estar nas redes sociais e ninguém lhe ligar.


É importante ter os perfis actualizados e contactar pessoas que estão na rede. Uma das
preciosidades das redes sociais é a interacção. Sem interacção, não há contactos, nem
comunicação. Pense nos contactos que tem na rede para interagir com eles.


Saiba o que fazer para aumentar as oportunidades no mercado de trabalho através das
redes sociais, mesmo que esteja a trabalhar.


Mesmo tendo pouco tempo, ter uma postura contra as redes sociais e pensar que elas
servem apenas para os "chats" e para reavivar relações com as antigas namoradas, deve
manter a possibilidade de uma presença online que se evidencie no mercado do
trabalho.


Transparência e objectividade – Defina claramente o que quer. Se o objectivo é manter
o seu currículo online e manter contactos profissionais (networking) deve utilizar o
LinkedIn. O LinkedIn é um currículo online em que é possível não só manter o seu
perfil actualizado como localizar colegas de trabalho, fornecedores e clientes. Há mais
redes sociais (networking) mas não têm a expressão do LinkedIn.


Actualizar perfis – actualize e preencha o seu perfil. Seja ele nas redes sociais ou na
simples conta de e-mail. Deve colocar todas as informações que julga importantes. Se
tiver conhecimeno de línguas, não hesite. É recomedado colocar perfis em inglês.


Interagir – Este é um dos pontos fortes das redes sociais. Sem diálogo e interacção, não
há relacionamento online e os utilizadores tendem a abandoná-lo. Não tem de se
corresponder com toda a sua rede de contactos, mas faça uma lista daqueles que lhe
podem ser úteis e dedique-se, a cem por cento, a esses contactos. Não se relacione com
quem não conhece apenas para ter mais relacionamentos, que não tem valor no
momento                                                                            certo.
Convide colegas de trabalho, ex-colegas de escola, amigos de infância. São estas pessoas


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que lhe podem abrir portas para o mercado de trabalho e manter bons
relacionamentos.


Relevância – A maioria dos utilizadores não gostam de amigos "chatos" que só se
lembram quando é para "pedir". Deve manter-se um contacto permanente com os
influenciadores e não apenas, quando é para entregarem um currículo ou apresentarem
um fornecedor ou um cliente. As relaçoes online são uma extensão do offline. Portanto,
não é hábito "pedir" favores a pessoas que não conhecemos. O sucesso do networking é
a reciprocidade nos relacionamentos é a relevância. Peça recomendações aos amigos, e
faça também as suas recomendações. De vez enquando, lembre-se que há vida para
além do online, pagar um café e pôr a conversa em dia é importante para manter laços
de amizade.


Estabelecer horários – Estabeleça horários para estar nas Redes Sociais: defina dois
dias por semana para actualizar o seu perfil, comentar ou responder a comentários e
visitar perfis de amigos. Não se esqueça do e-mail pessoal.


Se o Facebook lhe parece caótico, experimente visitar redes segmentadas de acordo
com seus interesses profissionais ou pessoais. Há redes sociais sobre vários temas e
mais segmentadas. (quem gosta de fotografia deve estar no Flickr) Basta efectuar uma
busca no google.


Mas lembre-se, pior do que estar presente nas redes sociais, é não estar. Os clientes, os
fornecedores, os comerciantes, os amigos e os ex-colegas, estão online.




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Facebook: Os Amigos dos Meus Amigos, Meus Amigos São


As empresas e os comerciantes têm de concordar que existe Valor nos Fãs das página
do Facebook. Mas, a comScore revelou num estudo recente que a maioria das marcas
preocupa-se demasiado com os seus Fãs e esquecem-se de um pormenor. Esta empresa
sugere que os marketeers devem considerar não só o alcance e a frequência das
impressões dos Fãs ou o Likes nas páginas, mas também dos amigos desses Fãs.


É caso para dizer “que os amigos dos meus amigos, meus amigos são”. Este estudo foi
feito a três marcas que estão no Facebook: Starbuks, Southwest Airlines e a Bing.


O estudo também sugere que as marcas devem considerar nas suas métricas as
impressões dos Fãs, mas também os amigos desses fãs.


Segundo a pesquisa, a consideração dos amigos dos Fãs, como nossos consumidores e
potenciais clientes, corresponde em média, em mais 34% do alcance da campanha que
se está a fazer apenas para os Fãs.


É de realçar que, quando a marca foca a sua estratégia num aumento do seus Fãs e
desenvolve acções para encorajar a sua participação, a exposição entre os amigos dos
nossos Fãs, muitas vezes, excede a quantidade de Fãs que perspectivavamos ter.


O estudo da ComScore encontrou um nível similar entre os gostos dos amigos dos fãs,
resultado esse que implica um universo muito maior de fãs se as marcas conseguirem ir
ao encontro dos amigos desses Fãs.


Estes resultados claramente compreendidos e levados em conta podem ajudar os
comerciantes a avaliar o impacto da sua marca no Facebook e assim entender de forma
positiva o investimento gasto neste tipo de media.




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O Twitter Emerge Como Uma Rede Social de Influenciadores


O Twitter cresceu exponencialmente nos últimos anos e contagiou as redes sociais.
Chama-se a este tipo de redes sociais Microblogging. É quase um diário que permite
escrever 140 caracteres, onde se pode adicionar fotos, vídeos, artigos de blogues e de
sites onde existem as hiperligações das redes sociais.


O Twitter é o mais famoso serviço de microbloguing. Pode-se twittar em qualquer lado,
já existem aplicações para telemóveis à semelhança dos Facebook. Há muitas empresas
presentes com os seus produtos e serviços.


As empresas começam a estar onde se encontram os seus públicos. É raro numa hora
de maior audiência televisiva não haver computadores distribuídos pela família a
navegar na WEB. Temos seguidores e somos seguidos.


Tidos os que twitta abrange uma comunidade imensa e pode ser pesquisado nos
motores de busca. Não interessam apenas quem nos segue mas os utilizadores que
seguimos e a toda a rede. Actualmente são publicados 200 milhões de twitts a cada dia.
Numa rede que conta com o mesmo números de utilizadores, 200 milhões.


Foram precisos três anos e três meses para se chegar aos mil milhões de twitts. O
twitter tronou-se numa das redes mais valiosas das redes digitais. O valor estimado
fixa-se nos 2,6 mil milhões de euros. Começou com seis funcionários e tem atualmente
450.


O twitter ganha uma dimensão gigantesca quando a maioria dos meios de comunicação
tradicional   bebem   de   lá   muita   da    informação   que   debitam   diariamente.
No twitter estão as pessoas mais influentes: Obama, Larry King, Anthony Weiner,
Rhianna, Asthon Kutcher.


Em 2009, no irão a revolta a reclamar novas eleições, as pessoas fizeram a revolta
nas redes sociais. Este movimento chegou a ser apelidado de Revoução Twitter. O povo
ficou com voz apesar da ditadura. Os abusos começaram a ter voz dentro e fora do Irão.
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O Twitter passa a ser uma excelente fonte de notícias. Em entrevista à Pública, Mark
Jones, editor da comunidade da Reuters afirmou que, "cada vez mais as notícias
aparecem primeiro no twitter."


Para ter uma empresa em Social Media esta é um rede social que tem de fazer parte do
plano estratégico de comunicação. O ideal será ter um blogue que interage com
Facebook, Twitter, Youtube e Linkedin.


Defendo estas resde sociais para um plano de social media, devido ao elevado número
de utilizadores que possuem. Os clientes estão nestas redes sociais e as empresas
devem estar onde estão os clientes.


Facebook Lança Guia Destinado a Empresas


O Facebook tem guia online destinado às empresas, onde ensina a criar uma Página na
rede social e a tirar maior partido do serviço para promoção do negócio.


Já se encontra disponível online, através da secção Facebook for Business, ajudando
não só com os passo essenciais para iniciar uma presença na rede social, como ensina a
fomentar a interação com os clientes.


Um guia com as "melhores práticas" e uma compilação de "casos de sucesso" são outros
dos recursos acessíveis, bem como uma secção onde os utilizadores podem aprender a
colocar anúncios ao seu negócio na rede social.


Este serviço de apoio às empresas já existia, mas era mal gerido pelos utilizadores, que
abriam perfis empresas como de um perfil pessoal se tratasse. O Facebook até ontem
não tinha publicado qualquer manual.




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FarmVille: Do Sucesso do Jogo Social à Realidade


O Farmville tem sido o melhor exemplo de jogos de social media. Este jogo simula uma
fazenda em tempo real, com a interacção entre os utilizadores da rede social. Ao jogar,
o utilizador comunica com os seus vizinhos/amigos e isto influência os seus resultados.
O FarmVille está com mais de 230 milhões de utilizadores activos, para os 750 milhões
do Facebook.


Neste popular jogo, descobriu-se que 70% do público é feminino, e metade destas
jogadoras estão numa faixa etária superior a 30 anos; bem diferente da tendência do
mercado de jogos em redes sociais. E como sabemos as mulheres têm uma tendência
para influenciar os homens!...


O Facebook pode auto-declarar-se o maior site de jogos na internet (a rede social soma
mais de 750 milhões de utilizadores).


O Farmville, e a Zynga, levaram apenas três meses a alcançar os espantosos 60 milhões
de usuários ativos por mês, e o número atualmente gira em torno de 225 milhões. Este
jogo como a Máfia Wars, foram os grandes impulsionadores do Facebook em Portugal
através do passa-palavra e das interações e das partilhas e das ofertas publicadas nos
perfis dos vários amigos dos utilizadores.


É de evidenciar a forma como este jogo influenciou a organização National Trust de
preservação da história da cultura e do património do Reino Unido. Esta organizou um
espécie de Farmville da vida Real em que internautas de todo o mundo votam nas
decisões de uma quinta verdadeira, interagindo entre si. A nossa vida online acaba por
ser uma extenção da nossa vida real.


Vídeo da MyFarm National Trust


A National Trust é uma instituição de caridade britânica que protege os terrenos e
locais históricos. A campanha My Farm visa conectar as pessoas com a realidade da
produção de alimentos de forma mais significativa. Paga-se uma inscrição de 30 libras
                                             52
Toolkit Social Media Marketing

anuais e 10 mil participantes terão a oportunidade, virtualmente, de gerir uma quinta
real.


Recrutamento: Mande o Currículo Vitae Tradicional Para o Lixo!


Há dez anos as pessoas não faziam a mínima ideia do impacto que a tecnologia da
informação viria ter nas sua vidas. Atualmente, constatamos que as pessoas vivem
completamente em interação constante com a tecnologia, eles são iPod's, Smartphones,
iPad's, vários tablets, enfim, ferramentas que fazem parte de si e que trazem benefícios
muitos significativos nas suas vidas profissionais.


Na área profissional, a Tecnologia da Informação alavancou em muito a área dos
Recursos Humanos facilitando a presença e o desenvolvimento das redes sociais, como
o Linkedin, o Twitter, o Facebook, os Blogues e diversas comunidades virtuais. Estas
formas de contacto e de interação trazem um potencial enorme aos Departamentos
Recursos Humanos, que devem, nos tempos modernos, estar mais atentos à redes
sociais e aos seus utilizadores. Muitos processos tradicionais da área, como se sabe,
sofrem uma influência dos conteúdos na vertente virtual.


Os Departamentos de Recursos Humanos e as empresas desligadas das redes não
conhecem a evolução dos seus profissionais e dos mercados do trabalho e novas
potencialidades, da geração y e z.


Os RH (Recursos Humanos) como parceiro estratégico de diferentes áreas das
empresas, tem todos os seus processos afetados pelas redes sociais, uma vez que as
empresas precisam de se adaptar à Web 2.0. A Web 2.0 abre as portas da necessidade
de diálogo aberto e da transparência.


Com a Web 2.0, os candidatos conseguem ter acesso a informações de políticas
salariais, condições de trabalho, cultura organizacional, evoluções de carreira, mesmo
antes de serem convidados para uma entrevista. As empresas iniciam um longo
caminho, tímido sabe-se, mas começam a dar os primeiros passos na transparência,


                                            53
Toolkit Social Media Marketing

por decisão própria ou não e estas informações já servem para atrair ou afastar
potenciais candidatos.


Nunca antes foi possível ter acesso a candidatos qualificados de empresas concorrentes.
Eles hoje estão on line sem qualquer anúncio ou divulgação de concurso. Para isso
basta efectuar uma pesquisa no Linkedin e contactar directamente os colaboradores
que precisamos. Este processo é mais barato, mais rápido e mais eficaz.


Os resultados das redes sociais em Portugal começam a ser positivos na áreas dos RH
de algumas empresas. Nomeadamente nas empresas que possuem uma boa reputação.
Para as empresas terem os seus processos e políticas de recrutamento expostas online
precisam de estar bem estruturadas internamente e preparadas para inteagir com os
utilizadores.
Se as empresas estiverem bem online, as pessoas falam disso, escrevem e tem diálogos
online com os seus amigos sobre essas empresas. Se algo corre menos bem, a tendência
é esconder, só que isso na Web 2.0 é difícil de esconder. Todos estão online, ineragindo
e a falar sobre tudo o que se passa offline e online.


Por isso as criticas on line devem ser encaradas como oportunidades para se tirar
conclusões das falhas para melhorarmos constantemente.


Por exemplo: se uma empresa viola constantemente os direitos dos trabalhadores,
incumpridora no pagamento de salários, as hipóteses destes assuntos serem discutidos
num qualquer blogue anónimo prejudicará a Marca e o seu Valor e a atração de novos
candidatos.     Quem        gosta     de     trabalhar   numa      empresa      destas?
Mas, se tiver boas práticas, a empresa pode reforçar o employment brand da empresa
(a reputação de uma marca empregadora - o termo que nasceu em 1990). Outro efeito
positivo é o baixo custo da utilização do Social Media, visto que a sua utilização é
gratuita. O custo apenas existe quando precisamos de divulgar a marca através de
anúncios.


As redes sociais ou o social media estão mais presentes no processo de recrutamento
porque permitem o contacto direto com os potenciais candidatos e permitem o
                                             54
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  • 3. Toolkit Social Media Marketing Índice Prefácio ........................................................................................................................................ 6 As redes Sociais e o Marketing .................................................................................................. 7 A Nova Geração Nasce a Teclar e a Ver Vídeos no Youtube .................................................... 7 A Construção Da Marca Em Social Media ................................................................................. 8 No Conforto Das Nossas Casas ................................................................................................. 9 A Evolução do Media ................................................................................................................ 10 Redes Sociais: Uma Oportunidade Nas Empresas ................................................................. 12 Está A Mudar A Forma de Recrutar Pessoas .......................................................................... 14 Otimize O Site Com As Redes Sociais ..................................................................................... 14 Estar ou Não em Social Media? Eis a Questão! .......................................................................... .................................................................................................................................................... 15 O Online É Sempre Uma Extensão do Offline ......................................................................... 17 Gerir Crises Online…As Marcas Que Se Cuidem .................................................................... 18 As Mudanças dos Comportamentos dos Consumidores ........................................................... .................................................................................................................................................... 20 A Segmentação em Social Media ............................................................................................. 21 O Porquê Social Media Network ............................................................................................... 23 Factores Crítico de Sucesso em Social Media ........................................................................ 24 As Relações públicas Digitais .................................................................................................. 27 Interagir com a Publicidade ...................................................................................................... 28 Conheça a Eficiência da sua Estratégia de Social Media ....................................................... 29 3
  • 4. Toolkit Social Media Marketing Social Media Optimization deve ser parte de uma estratégia global de Search Engine Optimization! ............................................................................................................................. 30 As Empresas Que Ignoram o Poder do Marketing Digital Esquecem-se Dos Clientes! ....... 31 As Redes Sociais Vendem! Facebook, Twitter e Linkedin...................................................... 33 Nova Tendência... O Cliente Tem Mente, Coração e Espírito... .............................................. 35 15 Regras para não fracassar em Social Media Marketing! .................................................... 37 Social Media e o Risco... ........................................................................................................... 43 Como recuperar o valor investido em Social Media ............................................................... 44 Sugestões Para Quem Não Gosta de Redes Sociais. Elas São Mais Uma Oportunidade Para o Mercado de Trabalho! ............................................................................................................ 47 Facebook: Os Amigos dos Meus Amigos, Meus Amigos São................................................ 49 O Twitter Emerge Como Uma Rede Social de Influenciadores .............................................. 50 Facebook Lança Guia Destinado a Empresas ......................................................................... 51 FarmVille: Do Sucesso do Jogo Social à Realidade ............................................................... 52 Recrutamento: Mande o Currículo Vitae Tradicional Para o Lixo! ......................................... 53 35 Sugestões Para Escrever em Social Media ........................................................................ 56 As Redes Sociais Cansam o Utilizador .................................................................................... 58 Os Consumidores Acreditam Mais Uns Nos Outros ............................................................... 59 Social Media: Bem-vindo Ao Outro Mundo.............................................................................. 62 Social Media: A Comunicação Está a Mudar o Mercado 65 Social Media: As Regras São Como as Feridas ...................................................................... 68 Social Media: Os Políticos nas Redes Sociais ........................................................................ 69 4
  • 5. Toolkit Social Media Marketing O Empreendedorismo 2.0 Gera Negócio Nas Empresas ........................................................ 71 Há de Tudo nas Redes Sociais ................................................................................................. 73 Do Bloco de Notas do Merceeiro ao CRM Social .................................................................... 75 Marcas: As Redes Sociais Tornam Visível o Mal e o Bem ...................................................... 80 Redes Sociais: Viver de Fãs ou de Audiências? ..................................................................... 81 Marketing Digital: Premiar Clientes Com Pequenas Táticas .................................................. 82 A Internet Como Uma Ferramenta De Marketing ..................................................................... 83 O Futuro será dos Nativos Digitais? ........................................................................................ 85 Conversar - As Alterações nos Meios de Comunicação ......................................................... 87 Que WEB 2.0? Não será 3.0, a era da semântica?................................................................... 89 Bibliografia ................................................................................................................................ 91 5
  • 6. Toolkit Social Media Marketing Prefácio Com este livro pretende demonstrar-se a importância da adopção dos Social Media Network como canal de comunicação, a acrescentar aos existentes, para os gestores de marketing, os chamados marketeers. A minha proposta de valor baseia-se na implementação de uma nova forma de comunicação nesta nova era civilizacional para as empresas e negócios. Numa era dominada por questões económico-financeiras, o objectivo do Marketing 1.0 e 2.0 continua a ser a escolha do segmento alvo, a definição do posicionamento e dos 4 P’s e a construção de uma marca sempre a pensar no produto. Contudo, as mudanças na primeira década do novo milénio, no âmbito empresarial, a recessão, as preocupações ambientais, os novos media sociais, a valorização do consumidor, a tecnologia, os valores da ética e da responsabilidade social proporcionar-nos-ão criar uma viragem importante na acção do Marketing. Surgem os 7ps e também Kotler transforma os Ps em Cs do comprador ou cliente. O marketing vira-se agora para o cliente, o produto transforma-se em valor para o cliente ou utilizador, o preço transforma-se em Custo para o Cliente, a distribuição torna-se uma conveniência e a promoção transformação em Comunicação, a era da semântica na Web 3.0. Nesta era, o consumidor deixou de ser passivo e movido por valores cada vez mais fortes. O consumidor procura, nos dias de hoje, soluções tendo por base as suas ansiedades e o desejo de a tornar o mundo globalizado num lugar melhor. O consumidor começa a ser interventivo e a criar as suas próprias redes, a escolher as suas marcas nas palmas da sua mão, através da Net Mobile, onde também gere as redes sociais. O Autor Jorge Manuel Braz 6
  • 7. Toolkit Social Media Marketing As Redes Sociais e o Marketing Os Social Media podem ser uma boa ferramenta de marketing para uma empresa. As redes sociais vendem! Podem ser questionadas, e dizer que o foco das redes sociais não é a venda mas sim a comunicação através da interacção com os clientes e potenciais clientes do seu negócio. As redes sociais podem ser usadas de diversas maneiras por empresas, sites, blogues e por pessoas que não têm um objectivo "comercial" envolvido. As empresas podem ter como objectivo o atendimento rápido aos seus clientes e a monitorização das suas marcas com o intuito de antecipar alguns factos indesejáveis. Pode também servir de barómetro para avaliar como sua marca/produto/serviço está posicionado e visto pelo mercado. Além disto, as redes sociais podem ser usadas para interagir com o seu público-alvo, realizar promoções, concursos, sorteios e discussões onde o tema esteja relacionado a um assunto que esteja ligado à empresa. As empresas vendem os seus produtos de várias formas. A partir do momento que começam a interagir com seus seguidores, a oferecerem conteúdos com significado e que os direccionam para os seus sites com o objectivo de fortalecer a marca. A Nova Geração Nasce a Teclar e a Ver Vídeos no Youtube O que é um facto, é que a nova geração já começa a vida a teclar e viver um mundo rápido, instantâneo, com troca de informações a cada instante, convivendo com um enorme volume de informações. Eles estão na Internet e na Web Mobile e passam o dia nas Redes Sociais. Eles necessitam das redes sociais no seu dia-a-dia. Não conseguem viver sem elas. É a semântica no seu maior esplendor. 7
  • 8. Toolkit Social Media Marketing Nas Redes Sociais encontra-se de tudo, da troca de informações e opiniões, aos encontros, disponibilização de fotos, informações de todo o tipo, que vão de proposta de emprego até às propostas de namoro! Alguns acontecimentos mundiais importantes tiveram uma intensa participação das redes sociais, casos das revoluções na Tunísia, Egipto e Líbia. A Construção Da Marca Em Social Media Os comerciantes e as empresas são atraídos para os social media para comunicarem as suas ofertas e programas, porque os massmedia tradicionais não têm cobertura necessária e são cada vez mais fragmentados, caros e ineficazes. Os social media são a salvação aparente, embora seja difícil de gerir, em parte, devido à falta de controlo e, para algumas marcas, chegam a ser assustadores. No entanto, devemos ver os social media num outro prisma. Eles podem aumentar a procura e ampliar a percepção de valor. Se o aumento dos social media é convincente, eles podem mudar o que as pessoas compram. David Aaker refere que ao fazer-se concorrentes irrelevantes, evidencia que a única maneira real para alcançar um crescimento significativo das vendas é a criação de novas categorias ou subcategorias de marcas. Em contraste, a prática de concorrência entre marcas de preferência em categorias estabelecidas ou subcategorias normalmente não altera, mesmo com orçamentos agressivos de marketing. Como pode o social media network aumentar a oferta de criar uma nova categoria ou subcategoria? Há diversas maneiras, mas o objectivo final deve ser o de criar uma comunidade que proporcione não só benefícios funcionais, mas também emocionais, sociais e benefícios auto-expressivos. Um projecto bem sucedido de implementação da experiência de social media, vai resultar em obstáculos à lealdade que os concorrentes vão achar difícil de superar. 8
  • 9. Toolkit Social Media Marketing Para criar uma nova categoria ou subcategoria com barreiras aos concorrentes, a experiência social precisa de ser gerida com recursos e não com respostas automáticas. As marcas precisam de ter um projecto para ser eficaz, com colaboradores internos ou externos, simpáticos e competentes. No Conforto Das Nossas Casas Começa a tornar-se evidente uma nova consciência das novas tendências, que para chegarmos mais rápido ao mercado com os produtos ou serviços com que trabalhamos, adequados às necessidades dos clientes, teremos que alterar num futuro próximo a forma como trabalhamos. Há três novas tendências a ganharem forma no mundo:  Trabalho colaborativo;  Mobilidade total onde o escritório é a rua, o carro, o aeroporto;  Teletrabalho. A vulgarização de diversas tecnologias e o incremento de exigências ao nível da protecção ambiental, fez do teletrabalho um assunto incontornável. O teletrabalho, também dito trabalho desde a casa do colaborador ou de um outro local apropriado para o efeito, significa, literalmente trabalho à distância. Trata-se de trabalho que é realizado quando se está a utilizar equipamentos com tecnologia da informação e comunicação. Este tipo de trabalho realiza-se algumas vezes com recurso às chamadas VPN –Virtual Private Network, que permite ao teletrabalhadores trabalhar em qualquer lugar. 9
  • 10. Toolkit Social Media Marketing A Evolução do Media Em 1960:  Jornais;  Tv Broadcast;  Revistas  Radio;  e gravações de bobina (fita). Em 1980:  Jornais;  Revistas;  Tv Broadcast;  Radio e Gravações Cassette (fita);  Walkman;  Leitor e Gravador Vídeo;  Tv por Cabo;  Computador Pessoal;  Consola Jogos Vídeo;  Pc Jogos Vídeo. A partir de 2000: Jornais, Revistas, Email, Tv Broadcast, Rádio, Leitor e gravador de DVD, TV por cabo, Computador Pessoais, Televisão por Satélite, Internet, telefone móvel, leitor e gravador DVD, Rádio satélite, Leitor Mp3, Leitor e gravador vídeo Power box, Televisão via internet, Ipod, Blogs, Vídeo online, Internet móvel, Consolas de de jogos, Pc jogos, Jogos em Móveis, SMS mensagens de texto, MMS vídeo em móveis, Download de filmes, podcasts, mensagens intantaneas e as redes sociais. A internet fez explodir os media e gerar um números de opções num contexto cada vez mais tecnológico. 50% dos media actuais já é digital, e 80% sê-lo-á em 2020. 10
  • 11. Toolkit Social Media Marketing Naturalmente, esta tendência tem reflexos profundos ao nível do Marketing e resulta no facto de cerca de 70% dos investimentos em Marketing estar já a ser canalizado dos canais tradicionais para os canais digitais. in (EMarkter.com Jun 09). N.º de anos para atingir uma audiência de 50 milhões  Rádio 38 anos N.º de anos para atingir uma audiência de 50 milhões:  TV 13 Anos N.º de anos para atingir uma audiência de 50 milhões:  Internet 4 anos N.º de anos para atingir uma audiência de 50 milhões  IPod 3 anos N.º de anos para atingir uma audiência de 50 milhões:  Facebook 2 anos O Facebook acaba de ultrapassar o gigante dos motores de busca Google, tornando-se assim a principal fonte de tráfego para importantes portais como Yahoo e o MSN. 25% dos conteúdos partilhados entre os internautas em todos o mundo transitam via Facebook. 80 % das empresas nos USA utilizam o LinkedIn como fonte de recrutamento. Mais de quatro dos internautas americanos em cada cinco, estão presentes e interagem com os social media. 11
  • 12. Toolkit Social Media Marketing Redes Sociais: Uma Oportunidade Nas Empresas Uma rede social que pode parecer perfeita para a comunicação de um negócio pode ser uma receita para o desastre de uma empresa. Os concorrentes estão por todo o lado. Será solução tentar copiá-los e tentar ser omnipresentes em todas as redes sociais? Será que estar presente em todos os canais de Social Media é benéfico para a sua empresa? Como escolher e decidir as redes sociais em que sua empresa deve estar presente? A sua empresa precisa O critério mais importante para seleccionar uma rede social é avaliá-la com as necessidades actuais e futuras do seu negócio. Por exemplo, se quer ter uma presença social, principalmente para manter contacto com parceiros, revendedores, futuros colaboradores e quer desenvolver um relacionamento puramente profissional, o LinkedIn é talvez o melhor lugar para começar. Se quiser chegar aos clientes e ofertas no segmento B2C, Twitter e Facebook são os ideais. Se pretender fazer demonstrações de produtos ou de uma boa ideia, configure um canal no YouTube dedicado ao seu negócio. Curva de Aprendizagem Apesar do crescimento explosivo da Internet, nem todos são conhecedores de tecnologia. Eu recomendo o Twitter como plataforma de partida para as empresas que se preocupam com a curva de aprendizagem. Mas, depois de entrar e ganhar alguma experiência deve alargar a experiência ao Facebook e outras redes sociais. Privacidade O Facebook pode ser a principal rede social do mundo, com quase 600 milhões de usuários, mas a sua privacidade ainda deixa muito a desejar. No entanto, há 12
  • 13. Toolkit Social Media Marketing ferramentas para controlo e monitorização de posts, bem como de métricas. Devemos estar nas redes como somos na vida privada. Conteúdo Se precisa de actualizar frequentemente conteúdos aos clientes, recomenda-se manter um blogue activo sincronizando-o com a sua conta no Facebook e Twitter ou outras redes se assim o desejar, sempre de acordo com o interesse do negócio da sua empresa. Página personalizada O Facebook é talvez a melhor opção, pois oferece uma grande flexibilidade na concepção das páginas do seu negócio. Qualidade em detrimento da quantidade… Devemos privilegiar a qualidade em detrimento da quantidade, quando se trata de utilizar as redes sociais num negócio. No entanto, não significa que se deva restringir apenas a uma rede social. É importante ter uma estratégia de social media, que permitirá aproveitar o melhor de cada rede social. O meu conselho passa por iniciar-se numa rede social que pareça mais adequada ao seu negócio e de seguida expandir-se para outras redes. Redução de custos em tempos de crise… Estar on-line e junto dos seus cliente a um baixo custo é uma vantagem competitiva. Os seus melhores vendedores estão on-line e são os seus clientes. As redes sociais propiciam um investimento baixo em comunicação e a sua repercussão é elevadíssima. São uma oportunidade a explorar neste tempo de crise, em que devemos cortar nos custos e chegar a novos clientes, descobrir uma nova procura e reter os actuais clientes, 13
  • 14. Toolkit Social Media Marketing fidelizando-os. Nada melhor, que estar onde eles estão e interagir com eles. Que rede social é a mais adequada para o seu negócio? Coloque o seu comentário para se definir qual a melhor ideia para estar em Social Media. Elas não são um problema, são uma oportunidade! Está A Mudar A Forma de Recrutar Pessoas O LinkedIn e os sites de Social Networking estão a mudar a forma de recrutar pessoas. Potenciais clientes, fornecedores, parceiros e empresas de recrutamento utilizam cada vez mais estes sites. As pessoas certas para o lugar certo! O Curriculum Vitae tradicional é um papel passivo, quase secreto, seleccionado sem critérios de segmentação. Muitos caem directamente no caixote do lixo. Para resolver esta questão surge o Linkedin. O Linkedin foi lançado em Maio de 2003, sendo um dos primeiros sites do género, o que permitiu chegar a mais de 44 milhões de membros em Agosto de 2009. Ao tornar-se membro cria um perfil, que resume a sua vida profissional e a sua formação. A partir desse momento pode convidar outros contactos para fazer parte da sua rede de contactos. É importante o Marketing Pessoal. Cuidado com o que se escreve e a escolha da foto. Não se deve colocar no LinkedIn uma foto em fato de banho, a não ser que seja nadador salvador! Otimize O Site Com As Redes Sociais A sigla SEO (Search Engine Optimization), é uma combinação de habilidades sociais e conhecimento técnico, é considerado praticamente uma arte e tornou-se a profissão de muitas pessoas ligadas à WEB e está ligada à importância do posicionamento em motores de busca que se tornaram essenciais para qualquer empresa ou marca. Mas como nem todos as pessoas não vive só do ar, os sites e blogs não vivem só de SEO. Há uma técnica ainda pouco conhecida, mas essencial e que complementa e facilita o trabalho de SEO. Refiro-me ao SMO (Social Media Optimization), cuja o objectivo é "optimizar” a visibilidade de uma empresa, marca ou produto, ou seja ser encontrado 14
  • 15. Toolkit Social Media Marketing com mais facilidade, especialmente em redes sociais, blogs, youtube, etc. Conhecido como “SEO Social”, ele visa atrair mais visitas (neste caso, de utilizadores das redes sociais) ao nosso site ou blog, desde os canais sociais onde estão o públicos-alvo da marca ou do produtos. Os nossos clientes estão on-line, porquê não estar com eles e interagir com a sua forma de pensar e de agir. Actualmente, existem duas maneiras de SMO: 1 – Realizar acções concretas e metódicas na rede, não implica necessariamente a promoção e divulgação do nosso conteúdo. Trata-se mais de comentar outros blogs, participar em fóruns, grupos de redes sociais ou em qualquer espaço onde a rede está presente e que pode ser o nosso público. 2 – Aplicar elementos de social media ao conteúdo publicado, colocando ícones para facilitar a assinatura (RSS) e partilha de conteúdos através da Internet. Pode-se usar os aplicativos disponíveis, como os agregadores (Delicious), social news (Dihitt), Like button (Facebook), assim como widgets que permitem compartilhar vídeos (Youtube) e fotos (Flickr). Podemos afirmar que o SMO está intimamente relacionado com ORM (Online Reputation Management), porque de alguma forma contribui para a boa imagem da marca e para o seu posicionamento. Esta técnica pode ser utilizada tanto na marca, como no posicionamento de um produto ou serviço e ainda pode ajudar os departamentos de marketing e de comunicação, mas também o departamento de recursos humanos, desenvolvimento de produto, atendimento ao cliente, entre outros, já que se pode concentrar em comunidades muito específicas e afectar positivamente as relações. Estar ou Não em Social Media? Eis a Questão! Nesta era é impossível a marca não estar exposta às reacções dos seus clientes, por isso, mais vale estar nas redes sociais do que as ignorar. Veja-se o caso do BCP com a proliferação de mensagens em apenas três dias e os rumores criados, há cerca de um ano. 15
  • 16. Toolkit Social Media Marketing A grande maioria das empresas sejam elas pequenas, médias ou grandes, perceberam o poder das redes sociais e resolveram entrar de cabeça no mundo virtual. Muitas delas foram atrás de pesquisas para analisar a melhor maneira de utilizar essa poderosa ferramenta de marketing, contrataram consultores, desenvolveram departamentos, envolveram as áreas de recursos humanos, assessoria de imprensa e comunicação. Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objectivos comuns e uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e permeabilidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. As Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido em que parte da sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente. Muito embora um dos princípios da rede seja a sua abertura e permeabilidade, por ser uma ligação social, a conexão fundamental entre as pessoas dá-se através da identidade. "Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite das expectativas, de confiança e da lealdade, o qual é permanentemente mantido e renegociado pela rede de comunicações.” (fonte: Wikipédia) Mesmo com a mudança de comportamento do consumidor, algumas das empresas que estão nas redes falam mais do que ouvem. Essas empresas mantêm o relacionamento com os clientes a pensarem unicamente na forma como vão usar o canal para falar com o consumidor. Pensamos que devia ser o contrário, as empresas deviam ouvir o que o cliente tem a dizer para agir de acordo com as suas necessidades e satisfações. O comportamento humano tem um desejo maior de falar do que de ouvir.(Carlos Eduardo de Lima) 16
  • 17. Toolkit Social Media Marketing Há cada vez mais necessidade de ouvir o cliente e participar activamente nos diálogo e experiências dos consumidores. O Online É Sempre Uma Extensão do Offline Quem está nos Social Media Network deverá pensar on-line como se é verdadeiramente off-line, na sua vida privada e social. Não nos podemos esquecer que o on-line é sempre uma extensão do off-line. Presentemente, todos temos uma presença on-line, seja ela simplesmente através do LinkedIn, de uma notícia simples publicada on-line, ou de uma forma mais elaborada, passando pelas redes sociais e incluindo o seu próprio domínio. Desta forma, torna-se imprescindível saber estar on-line. Para que assumamos uma continuidade entre o on-line e o off-line proponho a aplicação de cincos pontos que devem ser atendidos. 1. Devemos assumir a melhor versão de nós próprios quando nos expomos ao mundo, sendo que isto revela o respeito que temos pelas pessoas que nos rodeiam. 2. As interacções têm de ser interessantes e não serem medidas por unidades de posts. As interacções têm de ter paixão, têm de interagir e têm de contribuir para o desenvolvimento. 3. A maneira de estar é muito importante, especialmente saber quando algo é adequado e relevante face às circunstâncias. 4. Não devemos ser pretensiosos, racistas ou sexistas, nem julgarmos aqueles que nos rodeiam pelas suas raízes ou passado. 5. Devemos adequar a indumentária às ocasiões. 17
  • 18. Toolkit Social Media Marketing Gerir Crises Online…As Marcas Que Se Cuidem Há uns dias li um artigo interessante de Social Media sobre como reagir quando a sua marca ou empresa está a ser atacada nas redes sociais. Cada dia que passa, vêem-se mais empresas a aderir às redes sociais, mas a maioria vai sem o saber e sem tomar consciência do risco para a Marca. As possibilidades de utilização do Facebook, Twitter, ou outras redes sociais que permitem a interacção com os clientes, são uma grande tentação. Mas, como qualquer faca, tem sempre dois gumes. Nunca os consumidores tiveram tanto poder nas mãos e poder sobre uma marca. A “voz do cliente”, utilizador das redes, pode agora produzir uma avalanche de opiniões favoráveis ou desfavoráveis (uma reacção em cadeia real) sobre a marca. Quando isso acontece, algumas empresas não conseguem gerir bem a situação e outras, enfrentam a situação e procuram soluções, mostrando o quanto se importa com seus clientes. Como não é possível agradar a todos, vão existir sempre reclamações (embora às vezes não tenham razão), por isso é importante estar preparado para lidar com tais situações. Li três exemplos de empresas que estavam sob ataque nas redes sociais e como controlaram a situação. Em Julho passado, a LOFT, uma marca de Ann Taylor exibiu fotos na sua página do Facebook de uma modelo muito alta e magra, onde mostrava uma nova calça de seda. Logo houve fãs que começaram a reclamar que aquelas calças só serviam a uma mulher que não existia, e que numa mulher real, com medidas comuns as calças não assentavam na perfeição, como nas imagens exibidas. No dia seguinte, a marca respondeu e fez um upload das fotos das mesmas calças, mas em vez da modelo, desta vez vestiu os funcionários da própria empresa. E a mulher “real” foi representada por diferentes funcionários. Considero que a reacção da empresa foi genial, ficaram calmos, aceitaram a crítica e mostraram que os fãs estavam 18
  • 19. Toolkit Social Media Marketing a reclamar injustamente. Ou seja, souberam conversar em vez de discutir. Foram ao encontro dos consumidores, contrariando a ideia preconcebida dos utilizadores. Às vezes as empresas não tratam os famosos da mesma forma que o resto dos mortais. Noutro caso, a Southwest Airlines estava fora dos padrões do director de cinema Kevin Smith, por ser muito gordo. Nestes casos, a pessoa tem que comprar duas passagens (para ocupar dois lugares), mas o avião estava cheio não havia lugares extras. A empresa desculpou-se e ofereceu um voucher de 100 dólares, mas o assunto estava longe de acabar… Smith tem 1,8 milhões de seguidores no Twitter e no espaço de seis dias, o incidente mereceu 3.043 menções em blogues, 5.133 posts em fóruns e em mais de 15.000 tweets. A Southwest Airlines, entretanto respondeu muito rapidamente, (16 minutos depois que o director de cinema enviou seu primeiro tweet) convidou Smith para conversar. Por cada tweet da empresa, o director, "fora de si" respondia com seis e mais coisas que ocorreram, até que a empresa decidiu publicar a história completa, incluindo as discussões com Smith, o seu pedido de desculpas e explicando, inclusive, as razões por de trás desta política da empresa. O que podemos aprender com esse exemplo é que esta empresa tinha claramente um plano de social media:  Acompanhamento contínuo da marca;  Identificação do problema;  Responder rapidamente;  Ser educado. A Pretzel Crisps no início de Agosto lançou uma campanha em Nova York, com quatro slogans, incluindo “Você nunca pode ser magra demais”. A campanha provocou a ira de muitos blogues anti-anorexia e comunidades e a empresa foi acusada de promover formas saudáveis de perder peso. 19
  • 20. Toolkit Social Media Marketing A empresa respondeu rapidamente, explicando no Twitter que não tinha a intenção de ofender ninguém, que eram uma empresa pequena e queriam apenas chamar a atenção para seu anúncio. No mesmo dia, a empresa agradeceu via e-mail a todos os bloguers as suas opiniões e informaram que reviam o anúncio. Até ao momento parecia que a situação estava sob controlo, mas a empresa substituiu o anúncio por outro conteúdo similar e alegou que o público tinha apenas contestado o primeiro, recusando-se a entender o que estava acontecer. Embora no início tivessem agido rapidamente e bem, de seguida conseguiu destruir tudo: Honestidade e transparência são duas qualidades muito valorizadas no ambiente on- line, o público responde negativamente às empresas que não os fazem. Três exemplos que mostram como se deve gerir a crise ou não em Social Media. É essencial uma gestão preventiva da reputação online para a saúde da marca. As Mudanças dos Comportamentos dos Consumidores As mudanças dos comportamentos dos consumidores são motivadas por fortes mudanças tecnológicas, com variados gadgets tecnológicos digitais. O utilizador digital evidencia novos comportamentos de procura e de compra. Na Web 2.0 e 3.0 cresce uma comunidade que não se inibe de colocar conteúdos na rede do seu universo de referência. A automatização dos Medias é uma realidade que tem um impacto dramático na perda de generalizada de audiência. A comunicação de segunda geração surge impulsionada por novos formatos e canais digitais que acompanharam as tendências dos consumidores, alterações de comportamento de compra e consumo nos diversos mercados. A internet veio provocar mudanças radicais em todas as esferas da vida. 20
  • 21. Toolkit Social Media Marketing O universo digital é um ambiente de interacção, relacionamento e consumo, impondo novas maneiras de nos relacionarmos, de comunicar e de consumir. Esta mudança de comportamento está mais exposta aos Marketeers e possibilita também a identificação de tendências e mudanças no comportamento dos consumidores. A Web é um verdadeiro banco de dados do comportamento humano à disposição de qualquer um, em tempo real e gratuitamente. A Segmentação em Social Media A implementação de uma estratégia para os Social Media, Li 2008 (Li, Charlene e Bernoff, Josh em Groundswell) elaborou o método POST fundamentado em quatro grandes items: Pessoas, Objectivos, Estratégia e Tecnologia. Estes métodos ajudam a delinear uma estratégia que coloca quatro grandes questões:  Qual o envolvimento potencial dos nossos consumidores? (Pessoas)  Quais são os objectivos a alcançar? (Objectivos)  Qual a estratégia a adoptar? (Estratégia)  Qual a tecnologia a usar? (Tecnologia) Pessoas: De forma a responder à primeira questão n.º l, Caharlene e Bernoff, Josh em Groundswell, criaram uma escada (Social Technografic Ladder)definindo um conjunto de patamares cumulativos perante os Social Media. Ao analisar um poucos os diversos grupos: Inactives: Nível inferior: São consumidores não participativos que não só não criam novos conteúdos como também não os consultam; 21
  • 22. Toolkit Social Media Marketing Spectators: Consumidores que apenas visualizam o que os outros consumidores produzem. Joiners: Consumidores que possuem todas as anteriores características e adicionalmente participam ou mantêm perfis em redes sociais; Collectors: Consumidores que possuem todas as anteriores características e adicionalmente são colectores de informação produzida por outros níveis. Normalmente usam serviços de social-bookmarking ou RSS; Critics: Consumidores que possuem todas as características anteriores e adicionalmente reagem aos conteúdos de outros colocando posts a comentários em blogs ou fóruns; Creators: Nível mais elevado. Consumidores que possuem todas as características anteriores e pelo menos uma vez por mês publicam num blog ou um artigo online, fazem upload de vídeos ou áudio. Objectivos: Segundo a análise de Li (2008) 37 (Li, Charlene e Bernoff, Josh em Groundswell), existem cinco objectivos principais que se podem alcançar através das redes sociais: Listening: Compreender os consumidores, ouvindo o que dizem sobre a marca; Talking: Usar as conversas entre consumidores para promover a marca; Energizing: Identificar os consumidores entusiastas da marca e usá-los para persuadir potenciais consumidores; Supporting: Fornecer plataformas de modo a que os consumidores troquem informações entre si incentivando à entreajuda; 22
  • 23. Toolkit Social Media Marketing Embracing: Envolver os consumidores na concepção e desenvolvimento de novos produtos/serviços. Estratégia: De forma a adoptar uma estratégia adequada aos Social Media é necessário em primeiro lugar compreender de forma mais adequada o perfil do consumidor alvo das acções. Os autores (Li, Charlene e Bernoff, Josh em Groundswell) sugerem um conjunto de questões que ajudam a esta compreensão e a definir uma melhor estratégia:  Como se pretende que a relação com os consumidores mude?  Como se pretende que os consumidores se envolvam mais com a marca?  Como se pretende fomentar a difusão de mensagens sobre a marca entre os consumidores? Tecnologia: Depois da decisão sobre com que tipo de pessoas se vai comunicar, quais os objectivos a atingir, qual a estratégia para os alcançar, apenas falta decidir qual a tecnologia a adoptar. O Porquê Social Media Network Muito devido ao comportamento dos consumidores que, face a uma variadíssima oferta de tecnologia, se assume com comportamentos de procura e de compra, não se limitando a ouvir e agir por impulso motivado por aquilo que viu passivamente offline. Há assim um novo padrão de comportamentos a surgir no consumidor que não se deve ignorar, pois vivemos numa geração de conteúdos. Nesta era da Digital Native, (adaptação da geração que nasceu na era da tecnologia digital -Marketing Digital, Filipe Carrera, 2009 e Bennet, Maton & Kervin 2008) torna-se cada vez mais importante, 23
  • 24. Toolkit Social Media Marketing estarmos presentes, por que é lá que surgem os mais variadíssimos comentários sobre o quotidiano, as marcas, as experiências de compra e de consumo, trocam opiniões, recomendações e críticas. As redes sociais trouxeram alterações significativas e mesmo radicais de como as marcas se devem comportar com os seus públicos. A Comunicação deixou de ser unidireccional para passar a ser participativa e as empresas passam a necessitar de acompanhar o diálogo com o seu público, convicta da potencial falta de controlo sobre alguns consumidores. Transformamos milhares de quilómetros, num bater de tecla do computador; valorizamos e difundimos o nosso curriculum na rede (importante para o recrutamento); expressamos ideias; criamos conteúdos, somos produtores; somos editores; criamos o nosso público, somos ouvidos e partilhados; SOMOS ACTIVOS! Factores Crítico de Sucesso em Social Media Se não abraçarmos as Redes Social Media apresenta-se um novo risco. O verdadeiro risco é perder a importância crescente dos meios de comunicação social. Ao analisarmos as estatísticas arriscamo-nos a questionar: Vamos ficar para trás e verificar onde estamos em Social Media? Facebook: conta com mais de 600 milhões de membros activos, demograficamente, a faixa etária com mais 35 anos de idade é a que mais cresce. O crescimento demográfico mais rápido no Facebook é o das mulheres de 55-65 anos - uma enorme base de conselheiras de clientes.(Fonte: Facebook) Actualmente, há maior transferência de riqueza das gerações mais velhas para as gerações mais jovens, o que deixa uma enorme oportunidade para os especialistas das network’s de mostrarem os seus atributos a esses novos clientes e conhecê-los onde eles estão: Twitter, Facebook e LinkedIn. 24
  • 25. Toolkit Social Media Marketing O Facebook é o maior site em termos de tempo gasto por utilizador, em média um utilizador gasta 55 minutos em cada dois dias. (fonte: Facebook.com) Blogging: 184 milhões de pessoas (mais de 40% dos usuários de internet em todo o mundo) começaram um blog (fonte: Universal McCann, de março 2008), mais de 133 milhões de blogs são indexados no Technorati. Micro-blogging: Twitter já tem mais de 8 milhões visitantes únicos mensais (fonte: compete.com, Março de 2009) e já conta com mais de 1.400 milhões tweets postados. As Redes Sociais e os Blogs são, actualmente, a quarta actividade online mais populares, à frente do e-mail pessoal. Membros das comunidades são visitados por 67% do global da população online, o tempo gasto é responsável por quase 10% de todos os tempos na internet (fonte: Nielsen Online Março de 2009). Como se pode ser ainda céptico? O aumento da popularidade dos meios de comunicação social networking mudou fundamentalmente as expectativas das pessoas e o alcance. A escolha deliberada de não participar não impede que os seus difamadores não se expressem. Em vez disso, a participação permite ter uma oportunidade única para se explicar, mostrar-lhe transparência, e transformar esses “difamadores” em defensores da marca. Na minha opinião, a questão que cada empresa deve colocar não é "Vamos abraçar os social Media Networking?”, mas, "Por onde devemos começar?” A verdade, é que o Social Media é uma das formas mais eficientes de Marketing e de Comunicação, bem como de redução de custos, sendo eficaz para cumprir os seus objectivos de negócio e para diferenciar a sua empresa em defesa dos clientes, privilegiando a interactividade. É fundamental no âmbito de uma estratégia de inovação e acompanhamento da mudança e tendências de mercado. É essencial a para a Web2.0. 25
  • 26. Toolkit Social Media Marketing Nesta perspectiva, a tecnologia assume um papel fundamental para as empresas. Esta é apenas uma ferramenta ao alcance de qualquer um, de recursos ilimitados, cujo potencial é exponencial na medida da imaginação e da criatividade. Nos últimos anos, um número crescente de empresas começou a participar em vários meios de Social Media, o que é um sinal promissor. No entanto, muito poucas têm sido bem sucedidos devido à falta de experiência sobre o assunto e um foco nas áreas erradas e alguma dificuldade na análise do retorno. ROI retorno do investimento. Para atingir e medir um bom ROI em Social media é importante utilizar também outras plataformas com e-commerce que ajudam imediatamente a conhecer a venda on-line e daí fazer contas. Um projecto de social media deve concentrar-se nas pessoas e não na tecnologia. A tecnologia é o apoio para chegar às pessoas! Muitas empresas já estão a experimentar. As próprias instituições financeiras, como o Wells Fargo ou Advanta, o emissor do cartão de crédito líder no mercado das PME no EUA, conseguiram excelentes alavancagens com sucesso através dos Social Media. As razões do seu sucesso: Contam com apoio executivo, com “experts” em meios de comunicação social, com maior experiência sobre o assunto, não têm medo de experimentar e têm um compromisso assumido de inovar. O sucesso passa por inovar! Em todas as frentes… - Criar um Banco Virtual: Interacção com diversos gestores Homebanking utilizando Chats que funcionam numa plataforma à parte mas que se podem aceder através do Facebook. Os comentários dos clientes são controlados e monitorizados no Facebook; O acesso à pagina é feito através de I Like e não de Fã. - Criar um Canal no Youtube: que permita likes e que instituição tenha o seu próprio canal de partilha; - Efectuar o Atendimento ao cliente: no twitter; 26
  • 27. Toolkit Social Media Marketing - Proporcionar Educação financeira: no Facebook com jogos interactivos - Interagir com CRM: (interacção Web 3.0) estamos com os clientes 24 horas por dia: Semântica e Valores; - Recrutamento: Utilização do Social Media no recrutamento, sendo possível perceber melhor quem recrutamos e que ambientes frequentam! Os casos de sucesso em Social Media começam a ser notícia e basta entrar no Anz bank, na Sales force, na Nike e em tantas outras. O social media cria valor à marca e coloca-a nos lugares onde de estão os seus clientes. As Relações públicas Digitais A área da comunicação é a que está a ser mais influenciada por estas evoluções que revolvem o mercado, são as relações públicas, actividades de comunicação promovidas por organizações com o intuito de construir e consolidar, com os seus variados públicos, relações de confiança que funcionam como um verdadeiro capital da marca e que as protege em caso de crise. A diversificação de canais de contactos entre as organizações e os seus públicos potencia o passa-palavra que, na era digital, assumem com frequência uma dimensão viral. Numa primeira fase é importante saber o que está a ser dito on-line, monitorizar o que se diz nos meios digitais, sobre as marcas, produtos e serviços. A seguir à monitorização é preciso saber responder às situações detectadas, quer através de alterações de fundo, quer potenciando o contacto com os líderes de opinião que suscitam opiniões e as recomendações sobre as marcas, produtos e serviços. Num mundo de transparência e de momentos de verdade, o princípio de clareza deve ser sempre assumido. As Redes Sociais ou as Social Media Network são um excelente veículo para uma estratégia proactiva de Relações Públicas, aumentando os laços com 27
  • 28. Toolkit Social Media Marketing os seguidores das marcas, rectificar informações, divulgar eventos e informações institucionais. Interagir com a Publicidade O Social Media está a dar mais capacidade ao consumidor de interagir com a própria publicidade das marcas, produtos ou serviços. A capacitação do consumidor é a plataforma para o diálogo entre consumidores. Um diálogo de muitos para muitos torna a comunicação poderosa e participativa. A História de uma marca, produto ou serviço não possui qualquer significado se os públicos não falarem sobre ela. O Marketing 3.0 trata do diálogo com a nova publicidade. Na amazon.com é normal os leitores escreverem críticas e recomendações sobre os livros que adquirem e que lhes são recomendados em forma de publicidade. As pessoas podem partilhar as suas opiniões sem qualquer bom senso. Os consumidores mandarão nas marcas com comentários positivos e negativos e determinarão falhas em todas as histórias da marca. Nada que as Relações Públicas não consigam resolver. Mas as histórias de marca com uma forte integração não devem temer, irão conquistar a sua credibilidade nos Social Media Network. As marcas têm que se adaptar a esta nova realidade, particularmente nas comunidades de marca ou no caso das marcas tribais, cujos membros, mais do que consumidores, são verdadeiros e fervorosos fãs. 28
  • 29. Toolkit Social Media Marketing Conheça a Eficiência da sua Estratégia de Social Media As métricas na hora da verdade! A tecnologia ligada ao Social Media permite, em tempo real, a análise e a capacidade de medir de forma objectiva os resultados das campanhas implementadas. Estas métricas servem para apurar e identificar o grau de eficácia gerado pela estratégia e refazer novas metodologias. Qualitativamente é possível medir o volume de ruído através dos posts e comentários e dados favoráveis à marca. De forma a seguir e medir visibilidade e tendências no espaço ocupado pelo social media, algumas destas ferramentas são gratuitas e permitem uma análise rápida: São elas aplicações como whostalking, blogpulse, ubervu, Google alerts, Technorati, Addictomatic, Twazzup, Social Mention, Workstreamer, HootSuite, Klout, Web2express Digest, BoardTracker, Monitter e o Google analytics. Ao nível quantitativo as métricas diferem consoante as plataformas em análise: Blogger: é possível determinar o nível de fãs, amigos seguidores ao longo do tempo, como comentários a um Post; Youtube: é possível monitorizar o número de visualizações, comentários gerados e de ratings; Facebook: é possível medir o número de comentários gerados, o número de fãs e amigos; Twitter: é possível em tempo real monitorizar o Twitter através de três palavras-chave mostrando-lhe o que é dito e quando é dito, bem como saber o número de seguidores, Retweets gerados, bem como menções. 29
  • 30. Toolkit Social Media Marketing Social Media Optimization deve ser parte de uma estratégia global de Search Engine Optimization! A Ampliação das visualizações e do sucesso das vendas = SEO+SMO A web social é uma oportunidade como novo canal de distribuição das empresas. Se pensa criar um novo negócio, não deve descorar o marketing, a estratégia de vendas ou da distribuição e a web social é um óptimo meio que pode criar uma marca, criar visibilidade e construir a procura desejada do seu plano de negócios. As redes sociais devem ser vistas como um óptimo canal e um meio para atingir a promoção desejada. Deve deixar que a informacão da sua marca, do seu produto ou serviço, chegue ao mercado através de uma forma socializada de marketing digital que ajude a tornar o conteúdo livre e próximo da percepção dos utilizadores que pesquisam. Estes termos podem soar a uma coisa desconhecida, mais um estrangeirismo teórico! Mas o termo SEO, faz parte daquilo que nós fazemos todos os dias na Web, quando usamos os motores de busca, como o google e outros, para encontrar conteúdos relevantes aos nossos interesses, sejam eles de trabalho ou lazer. É importante que ao pesquisar um produto ou uma marca ela apareça e se dê a conhecer! No entanto, os aspectos técnicos envolvidos com o SEO não são os mesmos utilizados para aumentar a visibilidade em redes sociais como Facebook, YouTube, Twitter, Myspace e linkedin. É nas redes sociais como estas, que as pessoas estão cada vez mais a passar o seu tempo e a comunicar entre si, sobre viagens, marcas, política, mercado, sobre a sua marca e é também aqui que andam a encontrar conteúdos relevantes e interessante e a compartilhá-lo com as suas conexões. Assim, além do SEO, devemos de implementar e gerir com eficácia o Social Media Optimization (SMO) sobre o nosso produto a nossa marca com conteúdos relevantes ao negócio com o objectivo de aumentar a visibilidade neste novo ambiente que existe ao serviço da Comunicação Empresarial e do Marketing. Os Social Media estão a tornar-se um núcleo de pesquisa de produtos do canal Web.

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  • 31. Toolkit Social Media Marketing Esta mudança importante no comportamento dos utilizadores representa uma oportunidade para conectar a sua marca, o seu valor e o conhecimento, para aqueles que podem beneficiar dele. O SMO é definido pela distribuição de informações sociais e a sua capacidade de atingir o topo de qualquer consulta de pesquisa relacionada com um tema, onde e quando seja realizada.

Como tal, o objectivo do SMO é aumentar a visibilidade dos produtos, serviços, ou marcas sociais, como um meio para conectar-se com utilizadores de forma pro-activa. O SEO ajuda a aumentar a visibilidade de conteúdos no Google e Yahoo, por exemplo, enquanto o SMO ajuda a construir as pontes entre os conteúdos sociais e os indivíduos que realizam buscas para encontrar conteúdos relevante e interagirem com eles.

Os conteúdos sociais também são os catalisadores para conversas e ocorrências (online e na vida real, o offline) e elas afectam o comportamento dentro das suas respectivas comunidades. Por exemplo, já fez a pergunta a si próprio como o YouTube recomenda vídeos relacionados, ou mesmo como o conteúdo dentro de redes sociais está ligado às palavras-chave que você usa na busca? Os Resultados da pesquisa em social media são definidos pelos elementos ou tags associados a cada objecto social (metadata). são os dados que definem outros dados.

Se pensa ter o seu negócio na web e precisa de clientes, não se esqueça dos termos SEO e SMO. Devem fazer parte da sua estratégia de comunicação. As Empresas Que Ignoram o Poder do Marketing Digital Esquecem-se Dos Clientes! Durante a última década, a Internet evoluiu muito e as empresas que não deram importância a este meio com grande potencial começam agora a compreender a sua importância e os benefícios ao nível do custo de oportunidade que podem ter. Esta evolução, permitiu às empresas aprenderem a aumentar a sua visibilidade, ir ao encontro dos utilizadores e consumidores com o objectivo de destacar e até mesmo estabelecer novos processos de marketing através da rede. No entanto, a chegada das redes sociais marcou o início de uma nova era digital, onde as regras básicas do 31
  • 32. Toolkit Social Media Marketing marketing e marketing on-line foram renovadas e onde as estratégias mais tradicionais tornaram-se insuficientes para obter e ganhar a confiança dos consumidores. A nova era social mudou os papéis completamente estabelecidos até agora. O poder passou das empresas para se dar o voto aos consumidores. Assim, as empresas e as marcas têm de estabelecer novas ligações e relacionamentos, têm de estar mais próximas dos utilizadores, clientes, potenciais clientes, fãs e seguidores. As marcas têm agora o desafio de saber como gerir e monitorizar a sua reputação, ouvir o que as pessoas dizem sobre elas, aprender a comunicar com a nova geração e a saber colocar informações e recursos relevantes e de qualidade. A presença das empresas na WEB e a tendência crescente da presença dos consumidores nas redes sociais e na internet, para encontrarem informações sobre serviços, produtos e marcas... Está a obrigar as empresas a encontarem novas formas de diferenciação da concorrência para terem uma maior notoriedade. No entanto, não basta manter uma posição nos motores de pesquisa. É essencial a monitorização, neste momento que se vive. É crucial saber o que é dito sobre a marca, conhecer as críticas, os comentários ou recomendações. Estes factores são factores críticos de sucesso para uma empresa. Está em jogo a reputação de cada negócio e, portanto, é importante para desenvolver novas experiências com os clientes "customer experience", criar novas relações positivas e laços emocionais entre os utilizadores e consumidores. A marca deve criar momentos de experiência relevantes com os utilizadores. As empresas devem agir de forma proativa para melhorar a sua visibilidade e reputação, e fazer uso de recursos de uma forma simplificada, consistente e planeada. Não deixa de ser mais importante a interacção que os consumidores têm com as empresas. Devo lembrar que na web 3.0, o conteúdo é rei, mas sempre associado a um contexto. 32
  • 33. Toolkit Social Media Marketing As empresas e as pessoas devem perceber que a vida digital não tem de substituir as experiências e relacionamentos reais. Mas, não devemos subestimar o poder da Internet que influência e cria impacto enorme num negócio e numa dimensão paralela à da vida real. Olhe-se os exemplos do Ebay, Amazon, Nike, Wook, Apple store, etc. Para concluir, as empresas podem ignorar o poder da web, mas é impossível sobreviverem no futuro em lugares onde os seus clientes não estão. Os clientes andam a vaguear online! Pode fazer do seu negócio uma coisa bem viva e real, mas comece por aventurar-se, a criar a sua presença digital e nas redes sociais, só assim garantirá o futuro da sua empresa. As Redes Sociais Vendem! Facebook, Twitter e Linkedin Os Social Media podem ser uma boa ferramenta de marketing para uma empresa. As redes sociais vendem! Podem ser questionadas, e dizer que o foco das redes sociais não é a venda mas sim a comunicação através da interacção com os clientes e potenciais clientes do seu negócio. Mas, as redes sociais podem ser usadas de diversas maneiras por empresas, sites, blogues e por pessoas que não têm um objectivo "comercial" envolvido. As empresas podem ter como objectivo o atendimento rápido aos seus clientes e a monitorização das suas marcas com o intuito de antecipar alguns factos indesejáveis. Pode também servir de barómetro para avaliar como a sua marca/produto/serviço está posicionada e vista pelo mercado. Além disto, as redes sociais podem ser usadas para interagir com o seu público-alvo, realizar promoções, concursos, sorteios e discussões onde o tema esteja relacionado a um assunto que esteja ligado à empresa. As empresas vendem os seus produtos de várias formas, a partir do momento que começam a interagir com os seus seguidores, a oferecerem conteúdos com significado e que os direccionam para os seus sites com o objectivo de fortalecer a marca. 33
  • 34. Toolkit Social Media Marketing As vendas também estão presentes quando criam inovação ou novidades, que vão gerar mais visualizações da sua marca, seja com vários RT no Twitter, pelo compartilhar de informação ou pelo botão Like no Facebook. - As empresas devem construir páginas para empresas e não páginas de amizade. - É impossível uma relação de amizade com uma empresa. Concordam? Mas é possível construir-se uma página empresarial da qual se pode gostar "like" ou ser fã e ter a verdadeira descrição da empresa e toda a informação que se deve dar ao consumidor. Uma empresa não andou em escolas e não nasceu na maternidade "Alfredo da Costa". Mas devemos voltar às vendas e estas são apenas consequências da interacção da sua empresa/marca com o seu público. Das análises efectuadas de benchmarking, nomeadamente através das pesquisas no Twitter, tenho obtido resultados bastante favoráveis com as redes Facebook e Twitter. Segundo a pesquisa secundária, estas redes têm vendido muito, apenas na conversa com o público. As vendas provenientes dessas redes, sem mesmo precisar de se ter contacto directo com o comprador, podem ser vistas por exemplo nos relatórios do Google Analytics (ferramenta gratuita que permite análises do seu site). Com estas mudanças, pela grande influência da Web 2.0, as empresas estão a contratar e a recrutar as pessoas nas redes sociais. É desta forma que as pessoas também "vendem" a sua “marca” (marketing pessoal) para as outras pessoas e empresas, sendo o Linkedin uma rede social muito usada para este objectivo. As empresas devem criar parcerias e contactos de network com fornecedores e vendedores no linkedin. Parcerias de negócio. 34
  • 35. Toolkit Social Media Marketing Nova Tendência... O Cliente Tem Mente, Coração e Espírito... Ao longo dos tempos, a evolução no Marketing está dividida em três fases: o Marketing 1.0, 2.0 e o 3.0. A maior parte das empresas ainda pratica o marketing 1.0, algumas o marketing 2.0 e uma pequena parte dos marketeers já se estão a converter para o marketing 3.0. a)Durante o período industrial, na época em que a principal tecnologia era a maquinaria industrial, o marketing concentrava-se em vender a produção a todos os que pudessem comprar. Os produtos eram básicos, e serviam o mercado de massas. Ford afirmou: “qualquer cliente pode ter um carro pintado na cor que quiser desde que seja preto”. O enfoque era no produto. O Marketing 2.0 surgiu na era da informação em que a principal máquina é a tecnologia da informação. O marketing já não é tão simples como no marketing 1.0, sendo o valor do produto definido pelo consumidor. Os consumidores são diferentes nas suas necessidades e preferências. Os marketeers têm de segmentar o mercado e desenvolver o produto dedicado a um mercado alvo específico. Surge a regra de ouro “o cliente tem sempre razão” e este lema funciona bem para a maioria das empresas. Os consumidores saem beneficiados porque a resposta é dada com base nas suas necessidades e nos seus desejos. No entanto, esta abordagem só centrada no consumidor, parte do princípio de que os consumidores são alvos passivos das campanhas de marketing. Atualmente, estamos a assistir à ascensão do Marketing 3.0, que em vez de se tratar as pessoas como consumidores, os marketeers começaram a tratar as pessoas como seres humanos, num todo, com mente, coração e espírito. Por seu lado, os consumidores começam a procurar soluções para um mundo globalizado, satisfazendo as suas ansiedades e preocupações, na expectativa de estarem a criar o mundo num lugar melhor. Como o marketing 2.0, o 3.0 procura também satisfazer as necessidades dos clientes, mas com o marketing 3.0 as empresas procuram 35
  • 36. Toolkit Social Media Marketing trazer ao mundo outras preocupações, valores mais relevantes, de forma a contribuir para o mundo globalizado. Como exemplo disto temos as Instituições que começam a ter como bandeira a responsabilidade social e a sua relação com a cultura. a) Marketing 3.0 de Philip Kotler, em parceria com Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan. O Marketing 3.0 considera o consumidor como um ser completo e, em plena crise global, o Marketing 3.0 ganha mais valor e relevância nas vidas dos consumidores devido às alterações sociais, económicas e ambientais. Para percebermos o Marketing 3.0 devemos examinar a ascensão de três forças importantes. Devemos considerar a era da participação, a era do paradoxo da globalização e a era da sociedade criativa. Estas formas levam os consumidores a moverem-se por questões culturais, questões de colaboração e questões de valores. Os avanços estão a provocar enormes mudanças nos consumidores, nos mercados e no Marketing. Desde o início do século XXI que a tecnologia entrou no mercado e no coração do consumidor. A tecnologia de terceira, quarta e quinta geração possibilita a conectividade e interacção entre grupos e rede de contactos. Estes contactos em rede estabelecem-se com computadores, telemóveis baratos com acesso 3G e internet a baixo custo. Esta tecnologia permite aos consumidores interagirem e colaborarem uns com os outros. As pessoas criam notícias, ideias, entretenimento e consomem o que pretendem activamente e não passivamente. Existe uma verdadeira interacção entre os consumidores, os produtores e também com os vendedores. É aqui, que surgem os Social Media: os Expressivos, como o Blogues, o Twitter, o Youtube, o Facebook, sites de partilha de imagem, como Flickr, e outros sites de redes sociais. Os Colaborativos como a Wikipédia, o Rotten Tomatoes e a Craigslist. A audiência da Internet em português cresce para quase 4 milhões de utilizadores em 36
  • 37. Toolkit Social Media Marketing Setembro de 2009, sendo que os sites Google alcançam 94% da audiência portuguesa de Internet. Fonte:ComScore World Metrix Nota: A Computação da quinta geração ou computador da quinta geração, deve o seu nome a um projecto gigantesco de pesquisa governamental e industrial no Japão durante a década 80 do século XX. O projecto tinha como principal objectivo a criação de um computador que “marcasse uma época” com performance semelhante a um supercomputador e capacidade prática de inteligência artificial. O termo “quinta geração” tencionava convencionar o novo sistema como sendo um salto para além das máquinas já existentes. 15 Regras para não fracassar em Social Media Marketing! Há seis anos que o Social Media começou a ser visto como uma componente importante do Marketing. Como forma de chegar mais facilmente ao cliente, o objectivo principal foi acabar com alguma insatisfação por parte do consumidor e também de alguns profissionais de marketing, diga-se, possibilitando uma integração do cliente no processo de marketing das empresas. Em Portugal começou há dois anos dar os primeiros passos e a maioria já tomou consciência da existência de Social Media Marketing. Mas, o medo e a incerteza acabam por afectar a organização e os departamentos a todos os níveis. Para aqueles que se aventuram a sair fora da zona de conforto, os perigos são eminentes. A Businessweek publicou um artigo em 2010 com os 5 maiores Erros de Social Media Marketing. No entanto, vamos deixar os 5 "erros" de parte, porque eu gosto de ser positivo, e vamos tratar as 15 regras para não fracassar em social media. 1. Atenção à monitorização: É sempre bom estar por perto e perceber o que se diz da marca e a opinião dos clientes. O atendimento, o esclarecimento, o ler e o perceber resolve muitas insatisfações. Devemos ler e interpretar antes de actuar ou escrever. 37
  • 38. Toolkit Social Media Marketing 2. O projecto de Social Media deve ser gerido pela própria empresa e ter um responsável pelo projecto, um rosto: Não se deve dar esse trabalho a empresas externas nem a estagiários. Toda a equipa deve estar integrada no projecto e conhecê-lo. A Nestlé descobriu o erro de ter estagiários a gerirem o seu projecto. Os grandes casos de sucesso, poucos ainda, tem uma equipa especializada na empresa a tratar do social media. As decisões resumem-se a fracções de segundo. 3. Seja rápido a resolver uma crise on-line: Quando algo corre mal online, corre mesmo muito mal e muitas vezes à velocidade da luz. Muitas marcas são maltratadas pelos clientes, não perguntam o porquê, não dão a resposta certa, não têm uma explicação ou um pedido de desculpas. Isto tudo, enquanto o departamento jurídico reúne com a administração… que fala com o marketing… que estava a ouvir o departamento de vendas e só passado um dia enviam um e-mail à empresa externa para responder aos milhares de comentário negativos sobre a marca. Quando uma resposta é rápida e transparente levando o utilizador para um diálogo privado, resolve o problema, e aí assumindo as verdadeiras culpas on-line. O cliente quer a verdade. Tem de existir um compromisso da marca para com o cliente. A empresa existe porque há clientes e, em segundos, a voz de um, pode ser a voz de todos. 4. Nunca mentir, fingir ou inventar. Transparência... Já não existem segredos e os nossos actuais e futuros clientes não vão tolerar mais mentiras. Vivemos momentos de verdade, por muito que essa “verdade” seja difícil de assumir. 5. Depois de estar nas Redes Sociais não há um botão a dizer off: Quando se entra na web 2.0 ou 3.0 ou nas Redes Sociais, não existe um botão para desligar a rede ou uma porta para fechar, ela mantém-se sempre aberta e é uma auto- estrada sem saída. Devemos, pelo menos duas vezes por semana, publicar coisas 38
  • 39. Toolkit Social Media Marketing interessantes ao negócio da empresa e que contribua para a satisfação do utilizador/consumidor. 6. Devemos diferenciar o perfil de negócios do "pessoal": Quantas vezes viram páginas de empresas no Facebook e o Twitter como páginas pessoais. As empresas não têm amigos, têm fãs ou Likes. Construa o seu perfil de negócios diferente do seu pessoal. As páginas das empresas devem ser de negócios e precisam de 25 Likes ou Fãs para se alterar o URL automático que surge na sua abertura. Este pormenor é importante para a página ter o nome da marca. 7. Ter um plano de marketing claro no que toca ao projecto de Social Media: Se queremos estar em Social Media, o Plano de Marketing é essencial para avaliar os canais a utilizar e quais os objectivos. Devem-se estabelecer metas claras:  Objectivos nas métricas;  Quantos fãs ou likes;  Não esquecer o ROI (return on investment), Não esquecer que uma empresa existe para dar lucro;  Quantas vezes por dia se perspectiva actualizarem os canais;  Que tipo de monitorização a efectuar;  Não esquecer a calendarização nem de calcular o ROI ou o Custo/Benefício. 8. Conhecer os clientes e os futuros utilizadores/clientes: Muitos pequenos empresários têm dificuldade em interagir com os clientes on-line, ou segui-los no twitter. É preciso perceber que o que publica não é a sua imagem, mas sim um produto ou serviço. Há, para além dos conteúdos, que divulgar o blogue, a página no Facebook, a conta do twitter, o Linkedin. Lembre-se que em cada fonte de notícia, há uma página que a publicou e que pode adicionar como fã, um Like ou com followme. Quantos mais Fãs, Likes e Seguidores mais interacção consegue na sua página. 39
  • 40. Toolkit Social Media Marketing Nunca devemos esquecer que os nossos amigos pessoais em rede são também o público-alvo do nosso produto ou serviço, ou marca. É meio caminho andando para termos uma rede gigantesca e a nosso Blogue ou a página do Facebook ser vista por milhares de pessoas. 9. Modificar o URL das páginas para a marca da empresa ou produto: Tenha como prioridade máxima a mudança do URL após a criação do seu perfil. Exemplo de URL's a seguir: http://www.facebook.com/nike, ouhttp://www.facebook.com/Mediassociais e não (www.facebook.com/pages/nome da marca/142358765654/wal). A URL do nosso perfil deve ter o nome do utilizador. (Em todas as redes socais).Muitos empresários e técnicos de social media não sabem que quando chegamos aos 25 fãs ou likes nas páginas empresariais se podem obter um endereço com nome da empresa ou produto. O Linkedin, Twitter e outras plataformas não têm esta “limitação/imposição”. 10. O Social Media é interacção: Lembre-se que as redes são sinónimo de interacção, por isso é importante que responda rapidamente a todos os clientes/utilizadores. Quanto mais rápido se responder, mais rápido se converte o utilizador como fã da marca ou do produto. Para isto resultar podemos configurar as redes para nos notificar por e-mail ou por sms, a cada vez que surgir um comentário, um post ou uma menção. 11. Não criar falsos seguidores, parceiros ou fãs, para promover a página: Para ter clientes potenciais e actuais a tornarem-se fãs do Facebook ou Seguidores do microblogue Twitter, vai levar tempo. Não pense em crescer rapidamente, porque até criar uma rede estável leva em média mais de seis meses. Nunca se deve criar contas falsas para aumentar seguidores ou fãs, porque é contra as normas internas das redes sociais e podemos ser excluídos. O Facebook já inibiu utilizadores e páginas empresariais. 40
  • 41. Toolkit Social Media Marketing 12. Actualizar a página regularmente: As páginas quando são criadas são para se manter activas. A actividade das redes traduz-se em mais negócio. Pelo menos, tente actualizar as diversas redes definidas no seu Plano Estratégico de Marketing três vezes por semana. Um restaurante ou uma mercearia (novo conceito) deve ter uma interacção constante com os utilizadores. "Quem não aparece esquece" e a interacção entre utilizadores é diária, 24 horas por dia. As redes sociais não dormem nem vão de férias. 13. As publicação e os conteúdos devem ser úteis e trazer algo de novo: Deve-se perceber a tendência dos utilizadores e ir ao seu encontro. Os consumidores estão sempre a procurar algo de novo para interagir. Temos de pensar antes de publicar um conteúdo, que informações os utilizadores desejam e os podem beneficiar/satisfazer. Eles são os nossos clientes. Não se esqueça:  Emissor é quem promove;  Mensagem é o que o emissor promove;  Canal é a escolha que deve fazer para estar nas redes sociais, blogue que interage com Youtube, Twitter, Facebook, Linkedin, ou apenas uma ou duas das redes. Há muitas mais, basta para isso pesquisar na Web. Estes são apenas os canais de maior audiência;  Codificação é como o emissor promove a mensagem, texto, fotografias, vídeos, reportagens, etc?  Receptor é para quem é promovida a mensagem;  Descodificação é como é entendida a promoção da informação pelo receptor;  Resposta é a reacção do receptor após ter sido exposto à mensagem;  Feedback é a retroalimentação ou realimentação, refere-se à resporta do receptor que deve retornar ao emissor e vice-versa e, por fim; 41
  • 42. Toolkit Social Media Marketing  Ruído são barreiras que poderão ser enfrentadas neste processo de comunicação. 14. Usar métricas: Uma das melhores características das redes sociais é que podem ser medidas e de forma gratuita. Há ferramentas disponíveis na net para medir e saber o que os utilizadores andam a falar da nossa marca e em que canais. Usar as redes sociais e não medir os resultados, pode ser desastroso para uma marca. As métricas são um bem essencial para conseguir apurar o custo/benefício do investimento em social media. De forma a seguir e medir visibilidade e tendências no espaço ocupado pelo social media, algumas destas ferramentas são gratuitas e permitem uma análise rápida: São elas aplicações whostalking, blogpulse, ubervu, Google alerts, Technorati, Addictomatic, Twazzup, Social Mention, Workstreamer, HootSuite, Klout, Web2express Digest, BoardTracker, Monitter e o Google analytics. 15. Promover a imagem dos produtos e serviços da empresa e onde a podem encontrar, na Web: É muito importante existir uma extensão entre a publicidade offline (panfletos, out- doors, cartazes) e o on-line Costumo afirmar que o online é uma extensão do ofline. Há uma complementaridade que deverá existir sempre. Veja a campanha do ASX da Mitsubishi. Para além desta mais-valia, relação entre o offline com o online, Na WEB, os empresários podem promover as suas páginas no google, no facebook e inclusivé podem escolher o público-alvo que querem atingir a preços reduzidos, comparando com a restante imprensa. Em toda a partilha de informação que fizer offline deve dizer onde o podem encontrar na Web. Deve ter os seus endereços disponíveis. Para terminar, sugiro que faça uma pesquisa no Google com o seu nome ou o nome da sua empresa. Vai ter surpresas! 42
  • 43. Toolkit Social Media Marketing Social Media e o Risco... Primeiro que tudo, é preciso distinguir o risco de não estar nas redes: Fora das suas redes e sites. Sim, é importante saber o que está a ser dito online sobre a sua marca, os seus produtos, os seus concorrentes. O seu principal desafio é determinar a quantidade de ruído e de informação sobre a sua organização. Consegue-se controlar a informação e o ruído? Não, não se pode controlar o que as pessoas dizem em fóruns públicos, blogues, Twitter, Facebook, LinkedIn, entre outras... mas pode-se estar consciente dessas conversas, e ter a opção de responder. Mas isso não vai fazer que esses comentários negativos, e por vezes abusivos ou falsos, desapareçam. Existe também um risco de que um excesso de funcionários se decidam juntar numa dessas conversas e responder em nome da sua empresa, sem qualquer tipo de formação. Como prioridade, deve certificar-se se possui a marca nesses sites populares. A gestão deve ser adequada. A organização não deve defender uma coisa diferente da estratégia que está implementada. A coerência e autenticidade na extensão do offline para online deve estar integrada. Maneiras de reduzir o nível geral de risco: Modelo de Governance Treinar os colaboradores: elaborar um pequeno questionário, torná-lo disponível e convidar todos os seus efectivos para fazerem o teste. Orientar os funcionários: publicar na intranet orientações simples sobre como se comportar e interagir em sites de Social Media durante e fora das horas de trabalho. Publicar um simples conjunto de orientações de utilização: "regras da casa". Publicar orientações de moderação, irá permitir que mesmo sem se “livrar” de todos os comentários negativos, mas para eventualmente assumir offline os comentários que sejam abusivos ou totalmente fora de contexto. 43
  • 44. Toolkit Social Media Marketing Moderadores activos de Social Media: é fundamental para colocar em prática um processo que verifique imediatamente cada Post, especialmente em comunidades como o Facebook ou YouTube, onde os comentários serão publicados imediatamente. Implementar um processo de moderação no blog, onde as observações serão analisadas pela sua equipe antes de entrar online. Há empresas com experiência avançada ao nível das redes que deixam os seus seguidores e fãs postar directamente na sua página. Como recuperar o valor investido em Social Media O debate sobre a medição de investimentos em Social Media inspira muitas marcas para o investimento em redes sociais e a juntarem-se aos novos meios, sem um plano ou objectivos estratégicos definidos. Ao mesmo tempo, a falta de critérios de Return on Investment em social media cria indefinição em muitos executivos, impedindo qualquer forma de experimentação. Em 2010, entramos numa nova era do Social Media Marketing - baseado na racionalização, informações, na necessidade de resoluções e dos momentos de verdade. Os líderes de negócios precisam de clareza, num momento de abundância e ao mesmo tempo de escassez de opções de experiências. Como muitos de nós podemos testar, muitos Gestores enraizados na transparência e autenticidade, não têm qualquer desejo de não conseguir medir as incertezas; querem simplesmente calcular/conhecer o retorno sobre o investimento e associar programas de Social Media com o mundo real e as métricas de desempenho de negócio. Ao longo dos anos, vamos ter de redefinir métricas tradicionais que terão de ser críticas para práticas empresariais modernas e ajudar as empresas a competir eficazmente no futuro. 44
  • 45. Toolkit Social Media Marketing O Facebook é a terceira maior nação da terra. Não somos nós que sabemos, o Facebook é que sabe. O Facebook permite que se saiba, o que nós sabemos. Se o nosso negócio vive de relações e se essas relações aumentam com a experiência, então podemos concluir que ele é uma sorte para o ROI. Com o recurso ao Social Media e às redes sociais é possível diminuir até 80% os custos de comunicação e Marketing de uma empresa. Existem muitas estatísticas publicadas recentemente sobre os benefícios de usar as Social Media Network para os negócios. Vinte e quatro por cento das informações partilhadas através de botões I like ou Compartilhadas, são do Facebook. 10,8%, são via Twitter e apenas 11,1% é por e-mail. (ver figura abaixo) De acordo com NielsenWire, o Twitter, tem taxas de retenção em torno de 40%. Este é comparado ao Facebook e MySpace, cujas taxas de retenção foram quase duas vezes mais durante os seus períodos de alto crescimento. O desempenho financeiro das 100 maiores marcas do mundo está correlacionado com a participação que têm on-line, de acordo com Wetpaint e do Grupo de Altímetro. Voltamos a questionar: Porquê as Social Media Network? Finalmente temos uma boa resposta: Embora ainda não se tenham os dados para determinar a causa/efeito directamente, o que nós temos, é uma análise comparativa da relação financeira entre os que estão nas Social Media Network e os que não estão presentes… Para ser mais específico, as empresas que estão fortemente envolvidas nas redes “ultrapassam os seus pares em termos de desempenho da receita e do lucro por uma diferença significativa." – (EngagementDB in blog.monicaobrien.com) A verba gasta com publicidade através da Social Media deve crescer 34% nos próximos cinco anos. (In Social Pollination). Várias empresas recorrem ao ciclo do feedback social para justificar o ROI das Redes sociais. 45
  • 46. Toolkit Social Media Marketing Este ciclo de feedback social estabelece que as conversas têm um impacto positivo na fase de avaliação/consideração na qual os consumidores/clientes podem estar envolvidos e sobre a qual os marketeers têm de gerir e actuar para ultrapassar e dar início ao processo de compra. O que é medido é fundamentado! Existem cinco passos fundamentais para apuar o ROI do Social Media: Perceber o que medir; entender os números; desenvolver uma estratégia baseada em ganhos financeiros (vendas, lucros, etc); definir uma estratégia, acções e recursos necessários antes de avançar; encontrar ou construir um business case e, por fim, definir a base de métricas para apurar o ROI. O raciocínio para calcular o ROI é o mesmo em todos os casos. Pretende-se saber quanto dinheiro é que a campanha gera no futuro dividindo pelo valor investido. Por exemplo, se no projecto forem investidos 30.000€ e este gerar através dos canais 100 interessados em produtos e serviços, e que 20% dos interessados geram a venda através das lojas e site, num valor médio de ganho de 500€, teremos um ROI de 8,33%. Sugestões Para Quem Não Gosta de Redes Sociais. Elas São Mais Uma Oportunidade Para o Mercado de Trabalho! Percebe-se que uma pessoa que trabalha entre dez a doze horas por dia, não tenha tempo para estar no Facebook, não tenha paciência para estar nas redes ou mesmo que a tenha, já tentou participar, mas desistiu. Talvez pela aparente confusão e alguma falta de sentido prático do que se passa nas redes sociais. Mas, é preciso ter consciência de que, no campo profissional, participar nas redes sociais está a deixar de ser uma opção para se tornar um requisito obrigatório de empregabilidade. Veja-se a influência e o poder do LinkedIn. Cada vez mais os departamentos de Recursos Humanos das empresas, têm usado as redes sociais, especificamente o LinkedIn como critério de selecção dos candidatos. Se 46
  • 47. Toolkit Social Media Marketing não se estiver em rede não se participa desses processos de recrutamento. Mas também pode estar nas redes sociais e ninguém lhe ligar. É importante ter os perfis actualizados e contactar pessoas que estão na rede. Uma das preciosidades das redes sociais é a interacção. Sem interacção, não há contactos, nem comunicação. Pense nos contactos que tem na rede para interagir com eles. Saiba o que fazer para aumentar as oportunidades no mercado de trabalho através das redes sociais, mesmo que esteja a trabalhar. Mesmo tendo pouco tempo, ter uma postura contra as redes sociais e pensar que elas servem apenas para os "chats" e para reavivar relações com as antigas namoradas, deve manter a possibilidade de uma presença online que se evidencie no mercado do trabalho. Transparência e objectividade – Defina claramente o que quer. Se o objectivo é manter o seu currículo online e manter contactos profissionais (networking) deve utilizar o LinkedIn. O LinkedIn é um currículo online em que é possível não só manter o seu perfil actualizado como localizar colegas de trabalho, fornecedores e clientes. Há mais redes sociais (networking) mas não têm a expressão do LinkedIn. Actualizar perfis – actualize e preencha o seu perfil. Seja ele nas redes sociais ou na simples conta de e-mail. Deve colocar todas as informações que julga importantes. Se tiver conhecimeno de línguas, não hesite. É recomedado colocar perfis em inglês. Interagir – Este é um dos pontos fortes das redes sociais. Sem diálogo e interacção, não há relacionamento online e os utilizadores tendem a abandoná-lo. Não tem de se corresponder com toda a sua rede de contactos, mas faça uma lista daqueles que lhe podem ser úteis e dedique-se, a cem por cento, a esses contactos. Não se relacione com quem não conhece apenas para ter mais relacionamentos, que não tem valor no momento certo. Convide colegas de trabalho, ex-colegas de escola, amigos de infância. São estas pessoas 47
  • 48. Toolkit Social Media Marketing que lhe podem abrir portas para o mercado de trabalho e manter bons relacionamentos. Relevância – A maioria dos utilizadores não gostam de amigos "chatos" que só se lembram quando é para "pedir". Deve manter-se um contacto permanente com os influenciadores e não apenas, quando é para entregarem um currículo ou apresentarem um fornecedor ou um cliente. As relaçoes online são uma extensão do offline. Portanto, não é hábito "pedir" favores a pessoas que não conhecemos. O sucesso do networking é a reciprocidade nos relacionamentos é a relevância. Peça recomendações aos amigos, e faça também as suas recomendações. De vez enquando, lembre-se que há vida para além do online, pagar um café e pôr a conversa em dia é importante para manter laços de amizade. Estabelecer horários – Estabeleça horários para estar nas Redes Sociais: defina dois dias por semana para actualizar o seu perfil, comentar ou responder a comentários e visitar perfis de amigos. Não se esqueça do e-mail pessoal. Se o Facebook lhe parece caótico, experimente visitar redes segmentadas de acordo com seus interesses profissionais ou pessoais. Há redes sociais sobre vários temas e mais segmentadas. (quem gosta de fotografia deve estar no Flickr) Basta efectuar uma busca no google. Mas lembre-se, pior do que estar presente nas redes sociais, é não estar. Os clientes, os fornecedores, os comerciantes, os amigos e os ex-colegas, estão online. 48
  • 49. Toolkit Social Media Marketing Facebook: Os Amigos dos Meus Amigos, Meus Amigos São As empresas e os comerciantes têm de concordar que existe Valor nos Fãs das página do Facebook. Mas, a comScore revelou num estudo recente que a maioria das marcas preocupa-se demasiado com os seus Fãs e esquecem-se de um pormenor. Esta empresa sugere que os marketeers devem considerar não só o alcance e a frequência das impressões dos Fãs ou o Likes nas páginas, mas também dos amigos desses Fãs. É caso para dizer “que os amigos dos meus amigos, meus amigos são”. Este estudo foi feito a três marcas que estão no Facebook: Starbuks, Southwest Airlines e a Bing. O estudo também sugere que as marcas devem considerar nas suas métricas as impressões dos Fãs, mas também os amigos desses fãs. Segundo a pesquisa, a consideração dos amigos dos Fãs, como nossos consumidores e potenciais clientes, corresponde em média, em mais 34% do alcance da campanha que se está a fazer apenas para os Fãs. É de realçar que, quando a marca foca a sua estratégia num aumento do seus Fãs e desenvolve acções para encorajar a sua participação, a exposição entre os amigos dos nossos Fãs, muitas vezes, excede a quantidade de Fãs que perspectivavamos ter. O estudo da ComScore encontrou um nível similar entre os gostos dos amigos dos fãs, resultado esse que implica um universo muito maior de fãs se as marcas conseguirem ir ao encontro dos amigos desses Fãs. Estes resultados claramente compreendidos e levados em conta podem ajudar os comerciantes a avaliar o impacto da sua marca no Facebook e assim entender de forma positiva o investimento gasto neste tipo de media. 49
  • 50. Toolkit Social Media Marketing O Twitter Emerge Como Uma Rede Social de Influenciadores O Twitter cresceu exponencialmente nos últimos anos e contagiou as redes sociais. Chama-se a este tipo de redes sociais Microblogging. É quase um diário que permite escrever 140 caracteres, onde se pode adicionar fotos, vídeos, artigos de blogues e de sites onde existem as hiperligações das redes sociais. O Twitter é o mais famoso serviço de microbloguing. Pode-se twittar em qualquer lado, já existem aplicações para telemóveis à semelhança dos Facebook. Há muitas empresas presentes com os seus produtos e serviços. As empresas começam a estar onde se encontram os seus públicos. É raro numa hora de maior audiência televisiva não haver computadores distribuídos pela família a navegar na WEB. Temos seguidores e somos seguidos. Tidos os que twitta abrange uma comunidade imensa e pode ser pesquisado nos motores de busca. Não interessam apenas quem nos segue mas os utilizadores que seguimos e a toda a rede. Actualmente são publicados 200 milhões de twitts a cada dia. Numa rede que conta com o mesmo números de utilizadores, 200 milhões. Foram precisos três anos e três meses para se chegar aos mil milhões de twitts. O twitter tronou-se numa das redes mais valiosas das redes digitais. O valor estimado fixa-se nos 2,6 mil milhões de euros. Começou com seis funcionários e tem atualmente 450. O twitter ganha uma dimensão gigantesca quando a maioria dos meios de comunicação tradicional bebem de lá muita da informação que debitam diariamente. No twitter estão as pessoas mais influentes: Obama, Larry King, Anthony Weiner, Rhianna, Asthon Kutcher. Em 2009, no irão a revolta a reclamar novas eleições, as pessoas fizeram a revolta nas redes sociais. Este movimento chegou a ser apelidado de Revoução Twitter. O povo ficou com voz apesar da ditadura. Os abusos começaram a ter voz dentro e fora do Irão. 50
  • 51. Toolkit Social Media Marketing O Twitter passa a ser uma excelente fonte de notícias. Em entrevista à Pública, Mark Jones, editor da comunidade da Reuters afirmou que, "cada vez mais as notícias aparecem primeiro no twitter." Para ter uma empresa em Social Media esta é um rede social que tem de fazer parte do plano estratégico de comunicação. O ideal será ter um blogue que interage com Facebook, Twitter, Youtube e Linkedin. Defendo estas resde sociais para um plano de social media, devido ao elevado número de utilizadores que possuem. Os clientes estão nestas redes sociais e as empresas devem estar onde estão os clientes. Facebook Lança Guia Destinado a Empresas O Facebook tem guia online destinado às empresas, onde ensina a criar uma Página na rede social e a tirar maior partido do serviço para promoção do negócio. Já se encontra disponível online, através da secção Facebook for Business, ajudando não só com os passo essenciais para iniciar uma presença na rede social, como ensina a fomentar a interação com os clientes. Um guia com as "melhores práticas" e uma compilação de "casos de sucesso" são outros dos recursos acessíveis, bem como uma secção onde os utilizadores podem aprender a colocar anúncios ao seu negócio na rede social. Este serviço de apoio às empresas já existia, mas era mal gerido pelos utilizadores, que abriam perfis empresas como de um perfil pessoal se tratasse. O Facebook até ontem não tinha publicado qualquer manual. 51
  • 52. Toolkit Social Media Marketing FarmVille: Do Sucesso do Jogo Social à Realidade O Farmville tem sido o melhor exemplo de jogos de social media. Este jogo simula uma fazenda em tempo real, com a interacção entre os utilizadores da rede social. Ao jogar, o utilizador comunica com os seus vizinhos/amigos e isto influência os seus resultados. O FarmVille está com mais de 230 milhões de utilizadores activos, para os 750 milhões do Facebook. Neste popular jogo, descobriu-se que 70% do público é feminino, e metade destas jogadoras estão numa faixa etária superior a 30 anos; bem diferente da tendência do mercado de jogos em redes sociais. E como sabemos as mulheres têm uma tendência para influenciar os homens!... O Facebook pode auto-declarar-se o maior site de jogos na internet (a rede social soma mais de 750 milhões de utilizadores). O Farmville, e a Zynga, levaram apenas três meses a alcançar os espantosos 60 milhões de usuários ativos por mês, e o número atualmente gira em torno de 225 milhões. Este jogo como a Máfia Wars, foram os grandes impulsionadores do Facebook em Portugal através do passa-palavra e das interações e das partilhas e das ofertas publicadas nos perfis dos vários amigos dos utilizadores. É de evidenciar a forma como este jogo influenciou a organização National Trust de preservação da história da cultura e do património do Reino Unido. Esta organizou um espécie de Farmville da vida Real em que internautas de todo o mundo votam nas decisões de uma quinta verdadeira, interagindo entre si. A nossa vida online acaba por ser uma extenção da nossa vida real. Vídeo da MyFarm National Trust A National Trust é uma instituição de caridade britânica que protege os terrenos e locais históricos. A campanha My Farm visa conectar as pessoas com a realidade da produção de alimentos de forma mais significativa. Paga-se uma inscrição de 30 libras 52
  • 53. Toolkit Social Media Marketing anuais e 10 mil participantes terão a oportunidade, virtualmente, de gerir uma quinta real. Recrutamento: Mande o Currículo Vitae Tradicional Para o Lixo! Há dez anos as pessoas não faziam a mínima ideia do impacto que a tecnologia da informação viria ter nas sua vidas. Atualmente, constatamos que as pessoas vivem completamente em interação constante com a tecnologia, eles são iPod's, Smartphones, iPad's, vários tablets, enfim, ferramentas que fazem parte de si e que trazem benefícios muitos significativos nas suas vidas profissionais. Na área profissional, a Tecnologia da Informação alavancou em muito a área dos Recursos Humanos facilitando a presença e o desenvolvimento das redes sociais, como o Linkedin, o Twitter, o Facebook, os Blogues e diversas comunidades virtuais. Estas formas de contacto e de interação trazem um potencial enorme aos Departamentos Recursos Humanos, que devem, nos tempos modernos, estar mais atentos à redes sociais e aos seus utilizadores. Muitos processos tradicionais da área, como se sabe, sofrem uma influência dos conteúdos na vertente virtual. Os Departamentos de Recursos Humanos e as empresas desligadas das redes não conhecem a evolução dos seus profissionais e dos mercados do trabalho e novas potencialidades, da geração y e z. Os RH (Recursos Humanos) como parceiro estratégico de diferentes áreas das empresas, tem todos os seus processos afetados pelas redes sociais, uma vez que as empresas precisam de se adaptar à Web 2.0. A Web 2.0 abre as portas da necessidade de diálogo aberto e da transparência. Com a Web 2.0, os candidatos conseguem ter acesso a informações de políticas salariais, condições de trabalho, cultura organizacional, evoluções de carreira, mesmo antes de serem convidados para uma entrevista. As empresas iniciam um longo caminho, tímido sabe-se, mas começam a dar os primeiros passos na transparência, 53
  • 54. Toolkit Social Media Marketing por decisão própria ou não e estas informações já servem para atrair ou afastar potenciais candidatos. Nunca antes foi possível ter acesso a candidatos qualificados de empresas concorrentes. Eles hoje estão on line sem qualquer anúncio ou divulgação de concurso. Para isso basta efectuar uma pesquisa no Linkedin e contactar directamente os colaboradores que precisamos. Este processo é mais barato, mais rápido e mais eficaz. Os resultados das redes sociais em Portugal começam a ser positivos na áreas dos RH de algumas empresas. Nomeadamente nas empresas que possuem uma boa reputação. Para as empresas terem os seus processos e políticas de recrutamento expostas online precisam de estar bem estruturadas internamente e preparadas para inteagir com os utilizadores. Se as empresas estiverem bem online, as pessoas falam disso, escrevem e tem diálogos online com os seus amigos sobre essas empresas. Se algo corre menos bem, a tendência é esconder, só que isso na Web 2.0 é difícil de esconder. Todos estão online, ineragindo e a falar sobre tudo o que se passa offline e online. Por isso as criticas on line devem ser encaradas como oportunidades para se tirar conclusões das falhas para melhorarmos constantemente. Por exemplo: se uma empresa viola constantemente os direitos dos trabalhadores, incumpridora no pagamento de salários, as hipóteses destes assuntos serem discutidos num qualquer blogue anónimo prejudicará a Marca e o seu Valor e a atração de novos candidatos. Quem gosta de trabalhar numa empresa destas? Mas, se tiver boas práticas, a empresa pode reforçar o employment brand da empresa (a reputação de uma marca empregadora - o termo que nasceu em 1990). Outro efeito positivo é o baixo custo da utilização do Social Media, visto que a sua utilização é gratuita. O custo apenas existe quando precisamos de divulgar a marca através de anúncios. As redes sociais ou o social media estão mais presentes no processo de recrutamento porque permitem o contacto direto com os potenciais candidatos e permitem o 54