O Ku Klux Klan surgiu no sul dos Estados Unidos após a Guerra Civil Americana como um grupo de racistas que perseguiam negros e seus defensores. O grupo se espalhou por outros estados e chegou a ter 5 milhões de membros, mas foi declarado ilegal em 1871 devido aos excessos. Em 1915, o grupo renasceu após o filme "O Nascimento de Uma Nação" e passou a perseguir também judeus e estrangeiros, até ser dissolvido novamente.
2. Formação
Em 1865, no sul dos Estados Unidos, surgiu um grupo
de racistas, que se vestiam com roupas brancas e
capuzes, montavam cavalos e perseguiam negros (ex-
escravos, libertos na Guerra de Secessão) e seus
defensores, denominado Ku Klux Klan.
Formada por jovens veteranos da Confederação Sulista
(Calvin Jones, Frank McCord, Richard Reed, John
Kennedy, John Lester e James Crowe) com o intuito
de prolongar a fraternidade das armas, a Ku Klux Klan
se tornou grande com o decorrer do tempo,
abrangendo outros estados. O nome vem do grego
“kuklos”, que significa círculo.
3. 1º Decadência
A identidade dos membros do clã não era divulgada, uma vez
que vestiam roupas brancas e cobriam o rosto com capuzes.
Para entrar na seita, o candidato era fechado em um tonel e
empurrado ladeira abaixo. A seita foi se espalhando e uma
filial foi montada no Alabama, onde foi introduzido pela
primeira vez o castigo físico aos negros. Além da prática
racista, os klanistas faziam visitas-surpresa aos negros,
obrigando-os a votar nos democratas, acompanhadas de
algumas chibatadas. Em consequência dos excessos, o grupo
foi posto na ilegalidade em 1871 pelo então presidente
estadunidense Ulysses Grant. Muitos racistas foram presos e,
para escapar da lei, fundaram outros clãs com a mesma
proposta e alcunhas diferentes: White League, Shot Gun Plan,
Rifle Club, entre outros. A Ku Klux Klan foi desfeita.
4. 2º Decadência
Em 1915, o cineasta Griffith dirigiu um filme intitulado “O
nascimento de uma nação”. Nesse filme, o diretor não
escondeu sua simpatia pelo clã. Motivados pela película,
vários racistas se reuniram e retomaram a seita, dessa vez
perseguindo, além de negros, judeus e estrangeiros. Estima-se
que, a partir desse momento, o número de klanistas chegou a
cinco milhões. Com a crescente, o grupo se fortaleceu e
ganhou mais simpatizantes, estes mesmos que se julgavam os
defensores da moral. Agora eles também caçavam médicos
charlatões, prostitutas e marginais. Suas vítimas eram
marcadas com três letras K na testa. A situação chegou a um
ponto tão extremo que o governo interveio, aprovando a lei
antimáscara, que proibia o uso de máscaras fora do Dia de
Todos os Santos e do carnaval. O clã foi perdendo forças,
alguns integrantes foram amadurecendo, e a mentalidade foi
mudando até que o clã se desfez novamente.
5. Cruz sendo queimada, atividade introduzida por William J. Simmons, o
fundador da segunda Klan em 1915.