13. A CAPTAÇÃO DE IMAGEM PELO OLHO HUMANO A CAPTAÇÃO DE IMAGEM PELA CÂMERA
14. A LENTE DA CÂMERA É UM VIDRO (OU PLÁSTICO) POLIDO E ESFÉRICO QUE REFRATA A LUZ REFLETIDA POR UM ASSUNTO PARA A PAREDE TRASEIRA DA CÂMERA – O PLANO FOCAL.
15. O CENTRO ÓPTICO É O PONTO QUE DEFINE ONDE OS RAIOS DE LUZ VINDOS DE DIFERENTES FONTES LUMINOSAS SE CRUZAM.
16. O PLANO FOCAL É A SUPERFÍCIE QUE RECEBE A IMAGEM TRANSMITIDA PELA LENTE E QUE NA CÂMERA LOCALIZA-SE NA ÁREA OCUPADA PELO FILME OU PELO SENSOR NAS CÂMERAS DIGITAIS.
17. O TAMANHO FOCAL É A DISTÂNCIA ENTRE O CENTRO ÓPTICO DA LENTE E O PLANO FOCAL DA CÂMERA QUANDO O FOCO É COLOCADO NO INFINITO.
18. AS OBJETIVAS SÃO MEDIDAS DE ACORDO COM O SEU TAMANHO FOCAL, INFORMAÇÃO ESSA QUE NORMALMENTE APARECE GRAVADA EM ALGUM LUGAR DO CORPO DA LENTE. A MEDIDA USADA NORMALMENTE É EXPRESSA EM MILÍMETROS.
19. O TAMANHO FOCAL É USADO PARA EXPRESSAR A POTÊNCIA OU TAMANHO DA LENTE. UMA LENTE DE 500mm É DEZ VEZES MAIS POTENTE DO QUE UMA LENTE NORMAL DE 50mm, OU SEJA, TEM UM PODER DE APROXIMAÇÃO DE DEZ VEZES.
20. O ÂNGULO DE VISÃO OU ABRANGÊNCIA É O ÂNGULO QUE A OBJETIVA CONSEGUE CAPTAR DA IMAGEM. O TAMANHO FOCAL DA LENTE DETERMINA O ÂNGULO DE VISÃO. À MEDIDA QUE O TAMANHO FOCAL AUMENTA, O ÂNGULO DE VISÃO DIMINUI.
21. AS OBJETIVAS SÃO CLASSIFICADAS COM BASE NAS SUAS DISTÂNCIAS FOCAIS: GRANDES ANGULARES - NORMAIS – TELES À MEDIDA QUE O TAMANHO FOCAL AUMENTA, O ÂNGULO DE VISÃO DIMINUI.
22. À MEDIDA QUE O TAMANHO FOCAL AUMENTA, O ÂNGULO DE VISÃO DIMINUI.
24. O DIAFRAGMA PODE SER COMPARADO À IRIS DOS OLHOS, PELA CAPACIDADE DE CONTROLAR A QUANTIDADE DE LUZ QUE ENTRARÁ NA CÂMERA.
25. A CADA PONTO DE DIAFRAGMA QUE ABRIMOS, A QUANTIDADE DE LUZ QUE ENTRARÁ NA CÂMERA É O DOBRO DA QUANTIDADE ANTERIOR. A CADA PONTO QUE FECHAMOS, A QUANTIDADE DE LUZ SERÁ A METADE DA ANTERIOR.
26. QUANTO MENOR O NÚMERO f , MAIOR SERÁ A ABERTURA DO DIAFRAGMA. QUANTO MAIOR O NÚMERO f , MENOR SERÁ A ABERTURA DO DIAFRAGMA.
28. OBTURADOR É A “JANELA” QUE SE ABRE PARA QUE A LUZ ENTRE NA CÂMERA.
29. OBTURADOR O TEMPO QUE A “JANELA” FICA ABERTA DEIXANDO O FILME (OU SENSOR) EXPOSTO À LUZ É DEFINIDO PELA VELOCIDADE DO OBTURADOR.
30. VELOCIDADE DE EXPOSIÇÃO DO OBTURADOR – quando a velocidade aumenta, diminui o tempo de exposição. A escala de tempo do obturador é representada por frações de segundo: B (bulb) – 1s –1/2 – 1/4 - 1/8 – 1/15 -1/30 – 1/60 -1/125 – 1/250 – 1/500 – 1/1000
31. O tempo que obturador fica aberto determina como os objetos de cena vão aparecer. Uma longa exposição apresenta os movimentos borrados.
32. Se diminuímos o tempo de exposição, o resultado é que os movimentos ficarão congelados. Ex: 1/500.
35. FOCO É UM PONTO ÚNICO DENTRO DA IMAGEM FOTOGRÁFICA ! QUANDO APONTAMOS A LENTE EM DIREÇÃO A ASSUNTO E AJUSTAMOS O PONTO DE FOCO. CABE AO DIAFRAGMA “ESTICAR OU ENCURTAR” A ÁREA FOCADA DENTRO DA IMAGEM – A MAIOR OU MENOR PROFUNDIDADE DE CAMPO !
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37. PARA TRABALHAR A PROFUNDIDADE DE CAMPO , DEVEMOS COMBINAR: ABERTURA (DIAFRAGMA) + VELOCIDADE (OBTURADOR) + LENTE
38. LENTES DIAFRAGMA FOCO QUANTIDADE DE LUZ TAMANHO FOCAL OBJETIVAS ÂNGULO DE VISÃO COMPOSIÇÃO VELOCIDADE OBTURADOR ? ? ? ? ? ?
42. Dica : Escolha uma ferramenta (diafragma ou obturador) e depois ajuste a outra. COMPOSIÇÃO – PLANEJANDO A FOTO A questão estética vem em primeiro lugar, sendo que a ação técnica deve ser ajustada para a realização da imagem.
43. A primeira decisão: definir qual será o CENTRO DE INTERESSE da foto! Qual elemento deve chamar para si o olhar do espectador e que, a partir da sua contemplação, irá, eventualmente, examinar o resto da foto.
44. O CENTRO DE INTERESSE NÃO É A MESMA COISA QUE O CENTRO DA FOTO! Aliás, deve-se evitar colocar o Centro de Interesse no centro da foto.
46. REGRA DOS TERÇOS Criada no séc. XIV pelos pintores da Renascença. A cena é dividida em 3 linhas verticais e 3 linhas horizontais. As interseções criam 4 pontos ficais, os centros passivos das atenções para quem olha a cena. A B C D
47. REGRA DOS TERÇOS A regra dos terços nos diz para colocarmos o assunto de maior atenção em algum dos terços da cena. Não é necessário ocupar todos os pontos ou linhas, mas situar em algum deles o elemento principal da foto. A B C D
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49. REGRA DOS TERÇOS A regra dos terços vale para fotos na horizontal e na vertical também. A B C D
53. Na imagem onde a igreja está centralizada, os olhos vão diretamente à ela. Nas outras duas, o olhar vai para a igreja e depois move-se para olhar o centro da foto. CENTRO DE INTERESSE E REGRA DOS TERÇOS
54. SIMPLICIDADE - se aplica tanto à quantidade de elementos, que não devem competir pela atenção de quem vê, como na relação entre eles.
55. SIMPLICIDADE - Uma foto deve ser simples e objetiva para transmitir sua mensagem.
56. PRIMEIRO PLANO – mais “próximo” da câmera. Na maioria dos casos é no primeiro plano ( foreground ) que devemos colocar o foco e ajustar a profundidade de campo.
57. SEGUNDO PLANO - “atrás”, que deve ter os elementos secundários da cena. Se não receber a devida atenção do elemento principal. Pode-se controlar a importância do segundo plano alternando a posição, o assunto, a profundidade de campo e o foco principal.
58. SEGUNDO PLANO Em alguns casos, pode-se optar por inverter a importância dos planos, deixando o centro de atenção da foto no segundo plano.
59. FOCO SELETIVO – objeto principal, primeiro e segundo planos, profundidade de campo.
60. FOCO SELETIVO – objeto principal, primeiro e segundo planos, profundidade de campo.
62. BALANÇO – o conceito de balanço ou equilíbrio pode ser visto como uma combinação entre os elementos registrados na imagem. Um dos grandes desafios é criar movimento ou peso para a imagem.
63. BALANÇO – Pode-se usar a simetria ou a assimetria para representar uma imagem de maneira diferente. Pode-se combinar elementos do mesmo tipo e forma para criar equilíbrio, mas pode deixar a foto “certinha” demais.
64. BALANÇO – Para misturar os elementos com tamanhos e pesos diferentes, o ideal é colocar cada um deles em um dos terços. O balanço tem relação com a dominação de um dos elementos. Toda vez que um elemento dominar o outro, a cena ganhará mais apelo.
65. A foto ao lado está equilibrada, “certinha”, deixando metade para o céu e metade para a terra. As outras duas abaixo valorizam os elementos individualmente.
66. ÂNGULO DE TOMADA – o ângulo adotado entre a câmera e o assunto principal. ÂNGULO PICADO ou PLONGÉE – ângulo de cima para baixo.
67. ÂNGULO DE TOMADA – o ângulo adotado entre a câmera e o assunto principal. ÂNGULO CONTRA-PICADO ou CONTRA-PLONGÉE – ângulo de baixo para cima.
68. ÂNGULO DE TOMADA – o ângulo adotado entre a câmera e o assunto principal. ÂNGULO NORMAL - ângulo na altura dos olhos.
69. LINHAS DE CONDUÇÃO – vão dirigir o olhar do espectador e causa sensação de profundidade. A linha de condução pode ser formada por uma cerca, estrada, rua, raio de luz, etc.
70. LINHAS DE HORIZONTE – marcam a passagem entre a terra e o céu ou entre mar e céu. Procure não deixar a linha de horizonte centralizada. Cuidado para que não fique inclinada!
71. LINHAS – podem servir como guias para conduzir a atenção do olhar para um ponto de interesse da foto ou para criar um clima para a cena. LINHAS DE CARACTERÍSTICAS – são linhas subjetivas que induzem a algum tipo de emoção: Linhas horizontais – indicam paz e tranquilidade; Linhas verticais – indicam poder e força. Linhas diagonais – indicam ação, movimento e força. Linhas curvas – indicam charme e graça.
72. DIREÇÃO – um elemento importantíssimo da composição é a direção do olhar para o centro de interesse (assunto principal). Isso deve ser feito com a utilização de linhas visíveis ou invisíveis.
73. DIREÇÃO – um elemento importantíssimo da composição é a direção do olhar para o centro de interesse (assunto principal). Isso deve ser feito com a utilização de linhas visíveis ou invisíveis.
74. FORMATO – vertical ou horizontal. O tamanho, a forma e a natureza do assunto diz qual a melhor orientação da cena.
75. FORMATO – vertical ou horizontal. Uma mudança do formato do enquadramento pode mudar radicalmente o resultado e a leitura da cena.
76. ILUMINAÇÃO - não é a mesma coisa que luz! A iluminação tem relação com a forma como o assunto recebe a luz, servindo como elemento que conduz o olhar.
77. A direção é a trajetória da luz desde sua saída da fonte até seu destino, a sombra provocada por ela. Um objeto pode ser iluminado em várias direções.
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79. O OLHAR FOTOGRÁFICO O “quadro” está pintado à sua frente numa dimensão muito maior do que o visor e as lentes da sua câmera podem capturar. Cabe a você “tirar” uma parte daquela imagem e transformá-la em fotografia.
80. O MACRO E O MICRO - Não se contente com um rápido olhar. Depois de capturar mentalmente a imagem, você deve dividi-la em uma matriz e olhar para cada pedaço como se fosse uma imagem única.