2. AS DISTÂNCIAS ENTRE AS
INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO
INFANTIL
• Na quarta ultima metade dos anos
1900, a educação infantil brasileira vive
intensas transformações. E durante o
regime militar, que tantos prejuízos
aconteceram.
• Reconhecimento da educação infantil
como primeira etapa da educação
básica.
3. 50 anos de pré-escola municipal
• Educadores da pré-escola arregacem
as mangas porque este show que pode
ser chamado em busca da pré-escola
popular e democrática mal começou.
Nos apenas esboçamos o 1º ato.
Vocês, seus alunos e a comunidade
não são apenas os personagens
principais; são sobretudo os redatores
de todo enredo!
4. • Secretaria de educação x Serviço
social.
• De quem é a responsabilidade?
• Creches (0-3 anos)
• Pré-escolas (4-6 anos)
5. A REEDIÇÃO DAS POLÍTICAS
DISCRIMINÁTORIAS PARA A
EDUCAÇÃO DA CRIANÇA POBRE
• Departamento Nacional da criança (DNCr) x
Igreja.
• O plano de implantação dos centros de
recreação segue as prescrições.
• Atuação das igrejas, frente aos centros de
recreação.
• Influência do Projeto Casulo nas Orientações
Familiares.
6. OS EMBATE ENTRE CONCEPÇÕES
EDUCACIONAIS – FAMÍLIA E
INSTITUIÇÃO
• As instituições de educação infantil tanto
eram pro- postas como meio agregador
da família para apaziguar os conflitos
sociais, quanto eram vistas como meio
de educação para uma sociedade
igualitária, como instrumento para a
libertação da mulher do jugo das
obrigações domésticas, como superação
dos limites da estrutura familiar.
7. • O atendimento educacional de crianças em
creches a partir do seu nascimento passa a
ganhar uma legitimidade social para além da sua
destinação exclusiva aos filhos dos pobres. O
programa dos Centros de Convivência Infantil,
para atender os filhos de servidores públicos no
estado de São Paulo, em várias secretarias; a
conquista de creches em universidades públicas;
a rei- vindicação em alguns sindicatos operários
e do setor de serviços, como bancários,
jornalistas, professores: eis alguns exemplos
desse reconhecimento da instituição.
8. Os embates entre concepções educacionais -
educação e assistência
• Um dos aspectos que ganham mais relevância
neste período é que a expressão educação pré-
escolar, ao significar o atendimento anterior à
escolarização obrigatória, inclui também a
educação das crianças de 0 a 3 anos. No início da
década de 1980, os textos elaborados por
conselheiros ou membros do Ministério da
Educação passam a falar da educação pré-
escolar de 0 a 6 anos
9. • A defesa do caráter educacional das creches foi uma das
principais bandeiras do movimento de luta por creches e
dos profissionais dessas instituições, que promoviam
encontros para discutir suas condições de trabalho e se
organizavam em entidades como a Associação dos
Servidores da Secretaria da Família e do Bem-Estar Social,
na cidade de São Paulo.
• A discussão sobre o papel da educação infantil encontrava
fortes argumentos para se entender a orientação
assistencialista como não-pedagógica, tanto em aspectos
administrativos - como a vinculação de creches e pré-
escolas a órgãos de assistência social -, quanto em
aspectos políticos - como a diminuição das verbas da
educação e o seu esvaziamento pela inclusão das
despesas com merenda e atendimento de saúde nas
escolas.
10. •O preconceito com relação ao
trabalho manual e aos cuidados de
alimentação e higiene associa-se à
sua dimensão de doméstico, o que
resulta na desqualificação do
profissional que trabalha com as
crianças menores e na divisão de
trabalho entre professoras e
auxiliares.
11. •Puericultura: os cuidados com o ser
humano em desenvolvimento.
•Você já ouviu falar no termo
puericultura?
•Puericultura é a área da medicina que
se dedica ao estudo dos cuidados
com o ser humano em
desenvolvimento.
12. JOGOS E BRINCADEIRAS NA INFÂNCIA
• Fröebel educador alemão (1782-1852) foi um dos
primeiros educadores a considerar o início da infância
como uma fase de importância decisiva na formação das
pessoas - ideia hoje consagrada pela psicologia, ciência
da qual foi precursor.
• Comenius (1592-1670) - fundador da didática moderna da
pedagogia diz que a criança aprende muito cedo e o
aprendizado é como uma semente que precisa ser
plantada e cultivada para depois vermos seus frutos, ou
seja, o ensino deve ser feito com a ação e deve estar
voltado para a ação.
• De acordo com Rousseau - filósofo (1712-1778) – a
aprendizagem é adquirida através das experiências,
devemos deixar que a criança viva cada fazer no seu
devido tempo.
13. • Montessori - médica italiana (1870-1952) - valorizava o
ambiente, adequando-o de acordo com o tamanho da
criança. E, além disso, o material didático deveria estar
voltado para a estimulação sensório-motora, pois
acreditava que estimulando a parte sensório-motora,
estaria, também estimulando a mente, como forma de
alimentação, pois, corpo e mente, caminham juntos.
• O filósofo John Dewey (1859-1952) defende o
conhecimento como uma atividade dirigida que não
tem um fim em si mesmo, mas está voltado para a
experiência.
• Para Vygotsky: (1896-1934) - a brincadeira, o jogo são
atividades específicas da infância, na quais a criança
recria a realidade usando sistemas simbólicos. É uma
atividade social, com contexto cultural e social.
Acredita ainda que é enorme a influência do brinquedo
no desenvolvimento da criança.
14. • Piaget: (1896-1980) - tanto a brincadeira como o
jogo é essencial para contribuir no processo de
aprendizagem. Ao lançar uma atividade
desconhecida seja um jogo ou uma brincadeira, o
aluno entrará em conflito. No entanto, logo ao
tomar conhecimento e compreender melhor as
ideias, este estará assimilando e acomodando o
novo conhecimento.
• Wallon - médico neurologista e psicólogo francês
(1879-1962) – em sua concepção o termo infantil
significa lúdico. As brincadeiras e jogos assumem
um grande valor educacional no qual a criança
concebe o grupo em função das tarefas que o
grupo pode realizar, dos jogos a que pode entregar
- se com suas camadas de grupo, e também das
contestações, dos conflitos que podem surgir nos
jogos onde existem duas equipes antagônicas.
15. • Wallon - médico neurologista e psicólogo
francês (1879-1962) – em sua
concepção o termo infantil significa
lúdico. As brincadeiras e jogos assumem
um grande valor educacional no qual a
criança concebe o grupo em função das
tarefas que o grupo pode realizar, dos
jogos a que pode entregar-se com suas
camadas de grupo, e também das
contestações, dos conflitos que podem
surgir nos jogos onde existem duas
equipes antagônicas.
16. Os embates entre concepções educacionais
- desenvolvimento, cognição e recreação
• A concepção de formação de professoras de Heloísa
Marinho exigia, sobretudo, uma sólida
fundamentação científica, estudos e pesquisas
experimentais sobre o desenvolvimento infantil e a
observação da criança, para o que o Colégio Bennett
constrói um observatório unilateral para o seu jardim
de infância, de acordo com especificações solicitadas
ao professor Arnold Gesell.
• A recreação, marca da trajetória dos parques infantis
no município paulistano, foi utilizada para nomear a
proposta dos Centros de Recreação, difundida a
partir do Plano de Assistência ao Pré-Escolar, do
Departamento Nacional da Criança, em 1967. O
plano lançava o modelo das instituições de educação
infantil de baixo custo, que irão se difundir a partir da
década de 1970.
17. • A crítica à recreação também tinha um sentido
oposto a este, quando se referia à proposta
dos jardins de infância. Agora, aquele modelo,
que estabelecia padrões de qualidade, era
considerado uma proposta pedagógica elitista,
distante da nossa realidade.
• De um lado e de outro, a dimensão cognitiva
aparece como alternativa, como indicava
Souza ao considerar o desenvolvimento
intelectual como o modo moderno de atuar da
pré-escola, em substituição ao tradicional
lúdico.