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Oficio 03/2009
A Revista Eletrônica de Enfermagem e Nutrição
A/C.: Renata Vieira França
Vimos por meio deste, encaminhar nosso artigo cujo título é A Assistência
humanizada ao Recém Nascido e à criança na Unidade de Terapia Intensiva:
importância e representatividade para enfermagem a fim de ser avaliado e publicado
pela Comissão Editorial.
Eu, Marislei Espíndula Brasileiro, Enfermeira, residente na Rua T-37 n° 3832,
Edifício Capitólio, apto 404, Setor Bueno – Goiânia/GO, e-mail:
marislei@cultura.trd.br, fone: (62) 3255 4747, assino autorizando sua publicação.
________________________________________________________
Eu, David Souza Cavalcante, enfermeiro, residente na rua Q n 9 Conj G
numero 18, Bairro Setor O – Brasília/DF, e-mail: davidscavalcante@bol.com.br, fone:
(61) 3585- 9234, assino autorizando sua publicação.
________________________________________________________
Eu, Hozanah Nunes Sousa, enfermeiro, residente na Rua Projetada A número
100 apartamento 3, Bairro Jardim Petrópolis – Cuiabá/MT, e-mail:
hozanah@ibest.com.br, fone: (65) 3025-4481, assino autorizando sua publicação.
_________________________________________________________
Eu, Suelen Freitas de Lima, enfermeira, residente na Rua Cambuquira n° 330,
Bairro Martins – Uberlândia/MG, e-mail: suelenfl@yahoo.com.br, fone: (34) 3235 –
4780, assino autorizando sua publicação.
_________________________________________________________
Sem mais para o momento, agradecemos.
A Assistência humanizada ao Recém Nascido e à criança na Unidade de Terapia
Intensiva: importância e representatividade para enfermagem1
The humanizada Assistance to Just Born and the child in the Unit of Intensive
Therapy: importance and representation for nursing
La ayuda del humanizada al Recém Nascido y el niño en la unidad de la terapia
intensiva: importancia y representación para el oficio de enfermera
Cavalcante David, Sousa Hozanah Nunes, Lima Suélen Freitas2
, Brasileiro Marislei
Espíndula3
. Pesquisa cientificas relacionadas a assistência humanizada ao Recém
Nascido na Unidade de Terapia Intensiva: importância e representatividade para
enfermagem. Revista Eletrônica de Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem
e Nutrição [serial on-line] 2009 ago-dez 1(1) 1-15. Available from:
<http://www.ceen.com.br/revistaeletronica>.
Resumo
Objetivo: identificar, na visão de autores, a importância da assistência humanizada ao
Recém Nascido e à criança na Unidade de Terapia Intensiva. Materiais e Métodos:
Trata-se de um estudo do tipo bibliográfico, exploratório com análise retrospectiva e
quantitativa sistematizada, na biblioteca virtual em saúde com os descritores
enfermagem, assistência humanizada, UTI. Resultados: após análise dos 40 artigos
identificou-se, em sua maioria, 87,5% na Lilacs; 17,5% em 2002; 17,5% em teses de
doutorado e na Revista Texto e Contexto; 35% no Rio de Janeiro; 100% em
português; o método qualitativo e, 40% dos autores concordam que há uma
dificuldade para prestar uma assistência humanizada e reconhecem a importância da
assistência prestada pela equipe de enfermagem. Conclusão:
Descritores: enfermagem, humanização, UTI
1 Introdução
Nos últimos dez anos as iniciativas de humanização da assistência têm trazido
ao debate a importância de se articular à qualidade técnica da atenção dispensada e
1
Artigo apresentado ao Curso de Especialização em Neonatologia e Pediatria do Centro de Estudo de
Enfermagem e Nutrição da Universidade Católica de Goiás, 2007.
2
Enfermeiros, especialistas em Neonatologia e Pediatria, e-mail: davidscavalcante@bol.com.br,
hozanah@ibest.com.br, suelenfl@yahoo.com.br
3
Mestre em Enfermagem, docente do CEEN, e-mail: marislei@cultura.trd.br
2
as tecnologias de acolhimento e suporte aos pacientes(1)
. Estas iniciativas têm se
apresentado em diversos campos de atenção, mas foi inicialmente implantada no
cuidado ao parto e ao recém-nascido. O Método Mãe Canguru, originariamente
proposto pelo Dr Edgar Rey Sanabria no Instituto Materno-Infantil (IMI) de Bogotá, na
Colômbia em 1978 e adaptado para a realidade brasileira em 2000(2)
é um exemplo da
implantação do modelo de cuidado humanizado no campo neonatal.
Este método promove Atenção Humanizada ao recém nascido de baixo peso e
gera um conjunto de ações na assistência que envolve o paciente, sua família e os
profissionais de saúde. Mais recentemente o modelo assistencial humanizado, passou
a ocupar maior dimensão no Sistema Único de Saúde, a partir de 2004 o Ministério da
Saúde dissemina em todo Brasil a Política Nacional de Humanização (PNH) que possui
um eixo de atuação na gestão do trabalho e apresenta algumas estratégias que
propõem a valorização e o crescimento profissional, a participação dos trabalhadores
nos processos de discussão, além de preconizar a gestão participativa e educação
permanente aos seus trabalhadores nas unidades de saúde(3)
.
A enfermagem é constantemente desafiada a lançar mão de formas de produzir
cuidado que proporcione a humanização da assistência, tendo em vista a objetividade
de seu processo de trabalho. Para que este não se torne mecanizado e desumano, é
necessário que os profissionais estejam instrumentalizados para lidar com as situações
do cotidiano, recebendo auxílio psicológico e aprendendo a administrar sentimentos
vivenciados na prática assistencial. Vale salientar que, para o desenvolvimento de
ações humanizadoras na assistência em saúde, faz-se necessário que a humanização
seja a filosofia da instituição(4)
.
Portanto, esta deve estar comprometida com um projeto terapêutico que
contemple a humanização das relações de trabalho, da assistência e do ambiente de
trabalho. Nesse contexto, é fundamental o incentivo à equipe, valorizando os
profissionais enquanto seres bio-psico-sociais, pois, quando se sentem mais
respeitados, valorizados e motivados como pessoas e profissionais, podem estabelecer
relações interpessoais mais saudáveis com os pacientes, familiares e equipe
multiprofissional(5)
.
A importância da manutenção e da qualidade de vida do prematuro determinou
a busca de um atendimento humanizado, individualizado e direcionado ao
desenvolvimento integral do bebê e de sua família. Assim, o pai e a mãe foram
inseridos no processo de trabalho, tendo em vista o fornecimento de estímulos
sensoriais ao neonato, ao estabelecimento do vínculo e apego, além do preparo para o
cuidado domiciliar melhorando a qualidade de vida do bebê e da família.
Com a inclusão da família no processo assistencial nas Unidades de Terapia
Intensiva Neonatais, emerge a necessidade de instrumentalizar os profissionais com
3
conhecimentos em psicologia familiar, apego entre mãe e filho, relacionamento
interpessoal e direitos humanos, para que a atuação seja pautada no modelo de
atenção à saúde humanizada(6)
. A família, quando inserida no processo de trabalho da
unidade, foi considerada pelos profissionais como um agente e foi envolvida na
implementação de intervenções que os profissionais julgavam ser importantes para
suprir as necessidades da criança e da família.
Contudo, nem sempre a família tem sido ouvida nesse processo e, portanto,
não conhece a expectativa da equipe em relação a sua participação na assistência. Ao
adentrar ao hospital, a família traz consigo a necessidade de vivenciar o nascimento
do seu filho, provando sensações novas, enfrentando risco de sequelas e da morte,
tendo medo e insegurança de realizar o cuidado domiciliar.
Portanto, a equipe precisa ser instrumentalizada para acolher a criança e a
família no ambiente da terapia intensiva, incluindo-a na perspectiva do cuidado
humanizado.
O cuidar humanizado implica, por parte do cuidador, a compreensão e a
valorização da pessoa humana enquanto sujeito histórico e social(7)
.
Humanizar é um processo vivencial que permeia todas as atividades do local e
das pessoas que ali trabalham, dando ao paciente o tratamento que merece como
pessoa humana, dentro das circunstancias peculiares em que se encontra no momento
da sua internação(8)
.
Horta diz que “a assistência de enfermagem é a aplicação pelo enfermeiro do
processo de enfermagem para prestar o conjunto de cuidados e necessidades que
visam atender as necessidades básicas do ser humano”. No entanto, o despreparo da
equipe de enfermagem quanto à assistência humanizada, pode proporcioná-los
vivenciar situações conflitantes(9)
.
Para que haja uma assistência humanizada é fundamental que a equipe de
saúde tenha um preparo especifico para lidar com situação emocionalmente
estressante(10)
.
Assim, o interesse em abordar o tema referente à importância da assistência
humanizada de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica,
surgiu diante da vivência do pesquisador, somado às discussões e reflexões originadas
na especialização em UTI neonatal instigando à seguinte questão, que norteia este
estudo: qual a importância da assistência humanizada ao recém nascido e a criança
na Unidade de Terapia Intensiva?
Espera-se, com este estudo contribuir para reflexões da enfermagem acerca do
cuidado prestado a criança e recém nascido de uma UTI, uma vez que se observa a
falta de literatura condizente com a realidade brasileira para subsidiar o profissional de
enfermagem.
4
A sintonia do enfermeiro com o paciente é fundamental, pois provavelmente
contribuirá para um tratamento harmonioso, estabelecendo uma relação de confiança.
Poderá contribuir também com o restabelecimento rápido, permeando uma assistência
de Enfermagem que favorecerá ao cliente uma boa qualidade de serviço prestado.
2 Objetivo
Identificar, na visão de autores, a importância da assistência humanizada ao Rn
e à criança na Unidade de Terapia Intensiva.
Realizar um levantamento das principais literaturas nacionais que abordem a
humanização em UTI Neonatal e Pediátrica identificando sua necessidade e
importância na atividade da enfermagem nos últimos 10 anos.
2.1 Objetivos específicos
• Elaborar um breve resgate histórico relacionado à importância da
assistência humanizada ao Rn e a criança.
• Identificar os resultados convergentes nas publicações dos últimos dez
anos.
• Apontar critérios que contribuam para a Sistematização da Assistência
de Enfermagem ao RN e a criança na unidade de terapia intensiva de
forma humanizada.
3 Materiais e métodos
Trata-se de um estudo do tipo bibliográfico, exploratório retrospectivo, com
análise sistematizada e quantitativa. Estudo bibliográfico consiste no exame da
literatura científica, para levantamento e análise do que já se produziu sobre
determinado tema(11)
.
O estudo exploratório permite o levantamento bibliográfico e o uso de
entrevistas com pessoas que já tiveram experiência acerca do objeto a ser
investigado(12)
.
O método quantitativo se caracteriza pelo emprego de quantificação tanto nas
modalidades de coleta de informações quanto no tratamento dessas informações por
meio de técnicas estatísticas(13)
.
Após a definição do tema foi feita uma busca de dados virtuais em saúde,
especificamente na biblioteca virtual de saúde – BIREME. Foram utilizados os
descritores: enfermagem, assistência humanizada, UTI. O passo seguinte foi uma
leitura exploratória das publicações apresentadas no sistema latino americano e do
5
caribe de informação de ciências da saúde LILACS e National Library of Medicine-
MEDLINE, no período de 1998 a outubro de 2009, caracterizando assim o estudo
retrospectivo, em todos os idiomas, buscando as fontes virtuais, os anos, os
periódicos, os idiomas, os métodos e os resultados comuns.
Para o resgate histórico utilizou-se livros e revistas impressas que abordassem
o tema e possibilitassem um breve relato da evolução da importância da assistência
humanizada ao Rn e a criança na Unidade de Terapia Intensiva relacionado a
enfermagem.
Realizada a leitura exploratória e seleção do material, propiciou a leitura
analítica por meio da leitura das obras selecionadas, que possibilitou a organização
das idéias por ordem de importância e a sistematização dessas que visou à fixação
das idéias essenciais para a solução do problema da pesquisa.
Após a leitura analítica, iniciou-se a leitura interpretativa que tratou do
comentário feito pela ligação dos dados obtidos nas fontes ao problema da pesquisa e
conhecimentos prévios. Na leitura interpretativa houve uma busca mais ampla de
resultados, pois ajustaram o problema da pesquisa a possíveis soluções. Feita a
anotações que consideravam o problema da pesquisa, ressaltando as idéias principais
e dados mais importantes.
A partir das anotações da tomada de apontamento, foram confeccionadas
fichamentos em fichas estruturadas, que objetivaram a identificação das obras
consultadas, o registro de conteúdos das obras, o registro dos comentários a cerca
das obras e ordenação dos registros. Os fichamentos propiciaram a construção lógica
do trabalho, que consistiram na coordenação das idéias que acatam os objetivos da
pesquisa. Todos os processos de leitura e análise possibilitaram a criação de três
categorias. Os resultados foram submetidos às leituras por professores da
Universidade que concordaram com o ponto de vista dos pesquisadores.
A seguir, os dados apresentados foram submetidos a analise estatística simples
e convertidos em tabelas do Word (tipo clássica). Posteriormente, os resultados foram
discutidos com o suporte de outros estudos provenientes de revistas cientificas e
livros, para construção do relatório final e publicação do trabalho.
4 Resultados e discussão
Após a análise do material bibliográfico foi possível identificar uma vasta
literatura a respeito da importância da assistência humanizada ao Rn e a criança na
Unidade de Terapia Intensiva, mas não é um tema recente.
6
A unidade de terapia intensiva iniciou-se com Florence Nightingale durante a
guerra da criméia, onde os doentes mais graves ficavam próximos a ela, separava os
doentes conforme a sua necessidade e classificava-os conforme a dependência de
cada um. As primeiras UTI surgiram na década de 70 com o objetivo de centralizar os
pacientes de alto risco, sendo uma área adequada com equipamentos sofisticados e
uma equipe capacitada(14)
.
Nos últimos, dez anos, ao se buscar as bases de dados virtuais em saúde tais
como LILACS, MEDLINE e SCIELO, utilizando-se as palavras chave: enfermagem,
humanização e UTI, encontrou-se 45 artigos publicados entre 1998 a julho de 2009.
Foram excluídos 05, sendo, portanto incluídos neste estudo 40 publicações. Após a
leitura exploratória dos mesmos, foi possível identificar a visão de diversos autores a
respeito da importância da assistência humanizada ao Rn e a criança na Unidade de
Terapia Intensiva.
Tais informações serão apresentadas a seguir em forma de tabelas:
Tabela 1 - Fontes virtuais dos artigos publicados ente 1998 a julho de 2009
relacionado à enfermagem, humanização e UTI.
Itens Número de artigos Freqüência %
Medline 01 2,5
Scielo 04 10
Lilacs 35 87,5
Total 40 100
Percebe-se, na tabela acima, que dos 40 artigos encontrados, 35 são
publicados na LILACS, com 87,5%.
As publicações em fontes de dados virtuais facilitam o acesso rápido a
resultados de pesquisas, isto porque, o enfermeiro, para prestar assistência de
enfermagem ao cliente, necessita ter conhecimento científico(15)
.
Conclui-se que houve um maior número de publicações no portal virtual Lilacs
o qual favorece a agilidade nas publicações.
Tabela 2 – Anos dos artigos publicados entre 1998 a julho de 2009
relacionando a enfermagem, humanização e UTI.
Itens Número de artigos Freqüência %
1998 02 5
1999 01 2.5
2000 06 15
7
2001 02 5
2002 07 17.5
2003 04 10
2004 04 10
2005 06 15
2006 06 15
2007 00 00
2008 02 5
Total 40 100
Percebe-se, na tabela acima, que os 40 artigos encontrados, 07 são publicados
em 2002 e 06 são publicados em 2000, 2005 e 2006.
No ano de 2002 houve um grande número de publicações devido ao grande
interesse na humanização da assistência.
Conclui-se que a partir desse ano houve uma maior procura por artigos
publicados referente ao assunto.
Tabela 3 – Fontes impressas dos artigos publicados entre 1998 a julho de 2009
relacionado a enfermagem, humanização e UTI.
Itens Número de artigos Freqüência %
Teses de Doutorado 07 17.5
Rev. Texto e Contexto 07 17.5
Dissertações 05 12.5
Rev. Enferm. UERJ 05 12.5
Acta sci., Health sci 03 7.5
Rev. Latino-Americana 02 5.0
Rev. Eletrônica de Enf. 02 5.0
Esc. Anna Nery Rev. Enf 01 2.5
REME rev. min. Enferm. 01 2.5
Cogitare enferm 01 2.5
Nursing (SP) 01 2.5
Rev. esc. enferm. USP 01 2.5
Rev.Cienc. cuid. saude 01 2.5
Rev. paul. enferm 01 2.5
Psico (Porto Alegre) 01 2.5
Total 40 100
Percebe-se, na tabela acima, que os 40 artigos encontrados, 07 são publicados
em Teses de Doutorado e na Revista Texto e Contexto e 05 na Revista Enfermagem
UERJ e dissertações.
Podemos perceber que no ano de 2002 houve um grande aumento no número
de publicações de artigos científicos e publicações de tese de doutorado na revista
texto e contexto.
Concluímos que o aumento da demanda de publicações em revistas eletrônicas
no ano de 2002 contribuiu para o incentivo na publicação de teses de doutorado, com
isso percebemos que há interesse dos enfermeiros pela UTI neonatal e pediátrica.
8
Tabela 4 – Locais dos artigos publicados entre 1998 a julho de 2009
relacionado a enfermagem, humanização e UTI.
Itens Número de artigos Freqüência %
Rio de Janeiro 14 35
Paraná 06 15
São Paulo 03 7.5
Goiás 03 7.5
Curitiba 03 7.5
Santa Catarina 03 7.5
Mato Grosso 02 5
CE 02 5
Minas Gerais 02 5
Porto Alegre 01 2.5
Rio Grande do Sul 01 2.5
Total 40 100
Percebe-se, na tabela acima, que os 40 artigos encontrados, 14 são publicados
no Rio de Janeiro (35%) e 06 no Paraná (15%).
Concluímos que devido a revista ser do estado do Rio de Janeiro, favorece na
facilidade de aprovação do artigo.
Tabela 5 – Idiomas dos artigos publicados entre 1998 a julho de 2009
relacionado a enfermagem, humanização e UTI.
Itens Número de artigos Freqüência %
Português 40 100
Total 40 100
Percebe-se, na tabela acima, que os 40 artigos encontrados, 40 são publicados
na língua portuguesa.
As publicações em fontes de dados virtuais facilitam o acesso rápido a
resultados de pesquisas, proporcionando o conhecimento científico baseado em
evidencias.
Podemos assim concluir que a assistência de enfermagem baseada em
evidências favorece um melhor resultado para a assistência.
Tabela 6 – Métodos dos artigos publicados entre 1998 a julho de 2009
relacionado a enfermagem, humanização e UTI.
Itens Número de artigos Freqüência %
Qualitativa 26 65
Fenomenológica 07 17.5
Quantitativa 02 5
Etnográfica 02 5
Dedutivo 02 5
Observacional 01 2.5
9
Total 40 100
Percebe-se, na tabela acima, que os 40 artigos encontrados, 26 são publicados
no método qualitativo e 07 no método fenomenológico.
O método qualitativo surge diante da impossibilidade de investigar e
compreender, por meio de dados estatísticos e esta direcionada para a investigação
dos significados das relações humanas, em que suas ações são influenciadas pelas
emoções e/ou sentimentos aflorados diante das situações vivenciadas no dia-a-dia(16)
.
Conclui-se que o método utilizado é o mais propicio para a análise de dados
coletados.
Tabela 7 – Resultados comuns dos artigos publicados entre 1998 a julho de
2009 relacionado à enfermagem, humanização e UTI.
Item Número de
artigos
Freqüência
A dificuldade de prestar uma assistência humanizada
na UTI e o reconhecimento de que é importante esta
assistência pela equipe de enfermagem 17, 20, 25, 26, 32, 41,
42, 46, 47, 48, 49, 50, 52, 53, 54, 56
16 40
A grande importância na interação família, paciente e
equipe de enfermagem 21, 23, 35, 37, 38, 40
06 15
O processo de mudança de comportamento, hábitos
que a mulher sofre quando tem o filho internado em
UTI 24, 28, 34
3 7.5
O uso de tecnologias para o cuidado em UTI.18, 19
2 5
O envolvimento da equipe de enfermagem com a
vida dos pacientes torna uma situação desgastante e
de alto risco psicológico 39
1 2.5
Superar o medo a partir da convivência no ambiente
da UTI Neonatal 33
1 2.5
Permitir que o paciente encontre soluções para seus
problemas e desenvolva a capacidade de tomar
decisão consciente 22
1 2.5
Procurar saber sobre a opinião da equipe a respeito
da presença dos pais na UTI Neonatal 29
1 2.5
O reconhecimento da mãe perante o
desenvolvimento do aluno na hora de atuar
preocupando-se com quem e o que faz 31
1 2.5
O despreparo dos profissionais em dividirem o
mesmo espaço com familiares de crianças internadas
na UTI, porem percebe a importância da participação
da família como cliente.36
1 2.5
O cuidar mãe-filho juntos proporciona um suporte
físico, emocional, social e psicológico e envolve
diferentes dimensões do cuidado 43
1 2.5
Conhecer a percepção da equipe de enfermagem
frente a dor do RN 27
1 2.5
Cuidar aliado a dez fatores de cuidado 30
1 2.5
O cuidar da enfermeira frente as especificidades em 1 2.5
10
hemoterapia neonatal 44
A construção de marco de referencia ao cuidado
humano a transformação da prática 45
1 2.5
Desafio do enfermeiro na busca da constante
construção/reconstrução da enfermagem em termos
práticos, saberes e relações 55
1 2.5
Conhecer o desenvolvimento do processo
comunicacional entre as trabalhadoras de
enfermagem e a cliente internada em uma UTI
49
1 2.5
Percebe-se, na tabela acima, que dos 40 artigos encontrados, 16 que foram
publicados enfocam sobre a dificuldade de prestar uma assistência humanizada na UTI
e o reconhecimento de que é importante esta assistência pela equipe de enfermagem
e 06 mencionam sobre a importância na interação família, paciente e equipe de
enfermagem.
A humanização em UTI onde se presta cuidados a pacientes críticos, os
profissionais de saúde, especialmente os enfermeiros, necessitam utilizar a tecnologia
aliada à empatia, a experiência e a compreensão do cuidado prestado fundamentado
no relacionamento interpessoal terapêutico, a fim de promover um cuidado seguro,
responsável e ético em uma realidade vulnerável e frágil. Cuidar em Unidades Críticas
é ato de amor, o qual está vinculado: a motivação, comprometimento, postura ética e
moral, características pessoais, familiares e sociais(57)
.
Com isso, trabalhar com a equipe envolvida não só em questões técnicas
torna-se relevante motiva-los e compromete-los em prestar uma assistência livre de
estresse psicológico, tendo como objetivo transmitir segurança aos familiares nos
momentos críticos no qual o paciente se encontra.
A equipe de enfermagem que atua em UTI está exposta a um nível maior de
estresse, porque presta assistência direta aos pacientes e familiares e também tem
que lidar com suas próprias emoções e conflitos(58)
.
Após chegar a essas conclusões percebe-se a necessidade de se elaborar uma
sistematização da Assistência de Enfermagem para que haja uma interação entre
equipe de enfermagem, paciente e família.
Para isso, será elaborado um caso ilustrativo, fruto de uma consulta de
Enfermagem fictícia que possibilite a elaboração dos Diagnósticos de Enfermagem
mais frequente segundo a North American Nurse Diagnosis Association e as
prescrições mais utilizadas, bem como os resultados esperados.
5 Caso Clínico
E.H.B.B, nascido no dia 09/03/09 as 14:25, de parto cesáreo do sexo
masculino, apgar 4/7, pesando 2.760kg, 46cm de estatura, PC 35cm, PT 31cm e PA
11
31cm Capurro 37 semanas e 1 dia, com o diagnóstico médico de Síndrome de Dow e
Desconforto respiratório, sendo encaminhado para Unidade de Terapia Intensiva
Neonatal. Solicitado pelo intensivista uma avaliação do cardiologista, onde foi
diagnosticado como CIA (comunicação Iteratrial) e CIV (Comunicação
Interventricular), PCA (Persistência do Canal Arterial) e Hipertensão pulmonar, com
quadro evoluindo para o agravamento e piora progressiva, sendo indicado uma
cirurgia cardíaca para fechamento do canal. Ao exame físico criança apresenta-se
calma, ativa e reativa ao manuseio, abertura ocular espontânea, sono preservado,
reflexos motor presente. PC 35cm, cabeça normocefálica, simétrica fontanelas
bregmática e lambdóide normotensas, cabelos normo implantados, olhos e orelhas
com implantações assimétricas, boca e nariz com implantações simétricas. PT 31cm,
tórax simétrico, mamilos normo implantados, a ausculta pulmonar murmúrios
vesiculares fisiológicos bi lateral, mantido em Hood a 30% com FR de 72 taquipnéico
irpm, SPO2 de 97%, FC 148 bpm, taquicárdico, a ausculta cardíaca bulhas
hiperfonéticas, pulso apical audível e visível, perfusão capilar periférica > que 3
segundos, acesso venoso periférico para hidratação e medicação e acesso venoso
central com PICC (cateter central de Inserção Periférica) para administração de drogas
vasoativas. Temperatura axilar de 36,5, pele rosada, quente ao toque, turgor e
elasticidade preservados, dieta por SOG no momento fechada, abdome normotenso, a
ausculta abdominal ruídos hidroaéreos positivos, baço e fígado não palpáveis, PA de
31cm, coto umbilical em processo de mumificação, eliminação urinaria presente e
espontânea, bolsa escrotal com presença dos testículos a palpação e meato urinário
não visível devido ao excesso de pele no prepúcio, eliminação intestinal presente uma
vez ao dia com consistência pastosa, reflexo de moro, preensão palmar e plantar
preservados.
PRESCRIÇÃO HORÁRIOS
1. Dieta LHO ou LHP por SOG de 3/3hs.
10ml ...................... 4XX
12ml ...................... 4xx
Anotar resíduos
2.Dieta NPT
3. SG a 5% 22ml
Dobutamina 2,5ml
Correr EV a 1ml/h em Bomba de Infusão em 24 horas.
4. Ampicilina 280mg EV de 8/8h.
5. Gentamicina 11mg EV de 24/24h.
6. Kanakion 1mg EV 1 x por semana
7. Glicemia capilar de 8/8h.
8. Higiene ocular com SF 0,9% 2 X ao dia
9. Fisioterapia respiratória
10. HOOD com FIO2 a 40%
11. Aspirar VAS com sonda e luvas estéreis sempre que
necessário.
12
12. Oxímetro de pulso
13. Incubadora aquecida
14. Curativo no coto umbilical com álcool a 70% 3 X ao dia.
15. Cuidados gerais de UTI Neonatal.
Diagnósticos de Enfermagem:
1. Amamentação interrompida relacionada a prematuridade, evidenciado pela
alimentação por SOG.
2. Débito cardíaco diminuído, relacionado a pós carga alterada evidenciado por
reperfusão capilar periférica prolongada.
3. Padrão ineficaz de alimentação infantil, relacionado a incapacidade de
coordenar a sucção evidenciado por prematuridade.
4. Paternidade ou maternidade prejudicada, relacionada ao nascimento prematuro
e separação ao nascimento evidenciado por déficit de interação mãe e filho.
5. Integridade da pele prejudicada, relacionada a fatores mecânicos, evidenciado
pelo rompimento da superfície da pele.
6. Padrão respiratório ineficaz, relacionado a imaturidade neurológica e pulmonar,
evidenciado pelo uso de HOOD.
7. Risco de desequilíbrio da temperatura corporal, relacionado a extremo de idade
e medicações que causam vaso constrição ou vaso dilatação.
8. Risco de desequilíbrio do volume de líquidos, relacionado a permanência em
incubadora aquecida.
9. Risco para aspiração, relacionado a alimentação por SOG.
10. Risco para infecção, relacionado a procedimentos invasivos e exposição
ambiental a patógenos aumentada.
11. Risco para vinculo pais e filho prejudicado, relacionado a criança em isolamento
terapêutico.
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM HORÁRIOS
1. Lavar as mãos antes e depois do manuseio do RN.
2. Registrar SSVV de 3/3h e comunicar alterações nos
parâmetros.
3. Preparo e administração da medicação do item 3 da
prescrição médica:
Aspirar 2,5ml da ampola de Dobutamina adicionar e, 22ml de
SG 5% e infundir 1ml/h em 24h.
Estabelecer acesso venoso calibroso para a infusão e observar a
presença de irritabilidade do vaso e comunicar.
4. Preparo e administração da medicação do item 4 da
prescrição médica:
Diluir o frasco de Ampicilina de 1000mg em 5ml de AD e aspirar
1,4ml e completar com 8,6ml de AD.
Observar sinais de flebite no local da punção e não administrar
paralelamente com outras drogas, devendo ser administrada 1
hora antes de outro antibióticos.
13
5. Preparo e administração da medicação do item 5 da
prescrição médica:
Aspirar 0,6ml da ampola de Gentamicina de 20mg/ml e diluir
em ml de AD e aspirar 0,4 de AD. Observar SSVV, eliminações
vesicais e intestinais, náuseas e vômitos.
6. Preparo e administração da medicação do item 6 da
prescrição médica:
Aspirar 0,1ml da ampola de Kanakion 1mg/ml e completar com
0,9 ml de AD infundir lentamente.
Não administrar juntamente com drogas vaso ativas e observar
sinais de sangramento e alterações nos parâmetros de
normalidade dos SSVV.
7. Item 7 da prescrição médica:
Ao realizar glicemia capilar rodiziar locais de punção e ficar
atento quanto sangramento e registrar resultado do teste e
comunicar alterações nos níveis de glicemia.
8. Alternar local de sensores de oxímetro de pulso de 2/2h
9. Fazer mudança de decúbito de 2/2h.
10. Realizar higiene intima quando necessário com algodão
umedecido em água morna.
11. Realizar higiene oral com SF 0,9% 3 x ao dia.
12. Curativo no coto umbilical com álcool a 70% 3 X ao dia.
13. Comunicar sinais e sintomas de infecção como irritabilidade
hiperemia e hipertermia.
14. Medir e anotar: PC, PT, PA 1 X ao dia.
15. Pesar RN e anotar.
16. Aspirar SOG antes de administrar dietas, registrar volume e
características de resíduos e comunicar alterações.
17. Anotar eliminação vesical quanto a coloração, quantidade e
presença de fragmentos.
18. Anotar eliminação intestinal quanto a coloração,
quantidade, odor e consistência.
19. Anotar aceitações da dieta e posicionar RN em decúbito
lateral direito após administração.
20. Fechar balanço hídrico de 12/12h.
21. Incentivar os pais a tocar e conversar com Rn.
22. Manter leito em “aconchego” através de coxins em forma de
útero.
23. Manter cueiro sobre incubadora para redução de
luminosidade.
24. Desligar as luzes e silenciar o ambiente por 15’ min. 3x ao
dia
25. Realizar limpeza da incubadora, HOOD e equipamentos do
leito com água e sabão 1 x ao dia.
26. Trocar frascos e extensões e identificá-los a cada 72 h.
Resultados esperados:
Manter o maior tempo possível o contato entre mãe e filho na hospitalização;
Manusear o mínimo possível para evitar o desenvolvimento em lesões no tecido de
epiderme, a queda do padrão respiratório, e alteração brusca de temperatura corpórea
devido prematura idade;
14
O cuidado com o risco de infecção devido a necessidade de correção cirúrgica de
órgão cardíaco.
6 Considerações finais
O objetivo deste estudo foi identificar na visão de autores a importância da
assistência humanizada ao Rn e à criança na Unidade de Terapia Intensiva.
Após a análise dos estudos foi possível identificar que dos 40 artigos
pesquisados 87,5% das publicações foram apresentadas na fonte virtual Lilacs, sendo
17,5% publicadas no ano 2002 e a fonte impressa foi com 17,5% em teses de
doutorado e na Revista Texto e Contexto. O local com maior número de publicações
foi o Rio de Janeiro com 35% e depois o Paraná com 15%.
O idioma que prevaleceu foi o português com 100% das publicações. O tipo de
estudo mais utilizado foi o método qualitativo.
Na análise dos resultados dos artigos, 40% dos autores concordam que há uma
dificuldade para prestar uma assistência humanizada e reconhecem a importância da
assistência prestada pela equipe de enfermagem.
Percebe-se, portanto, a necessidade de que se tenham mais publicações e
discussões sobre o assunto com o intuito de mostrar o quanto importância haver uma
interação entre equipe, paciente e família.
7 Referências
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hospitalar. Ciência e Saúde Coletiva, 2004, vol.9, nº. 1, p. 7-14. Ministério da
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Oliveira B.R.G.;
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Terapia Intensiva: muito falado e pouco vivido; Revista Latino-Am. Enfermagem, v.
10, n. 2, 2002, p.137–144, mar - abr. 2002.
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A assistncia humanizada ao recm nascido e criana na unidade de terapia intensiva importncia e representatividade para enfermagem.

  • 1. Oficio 03/2009 A Revista Eletrônica de Enfermagem e Nutrição A/C.: Renata Vieira França Vimos por meio deste, encaminhar nosso artigo cujo título é A Assistência humanizada ao Recém Nascido e à criança na Unidade de Terapia Intensiva: importância e representatividade para enfermagem a fim de ser avaliado e publicado pela Comissão Editorial. Eu, Marislei Espíndula Brasileiro, Enfermeira, residente na Rua T-37 n° 3832, Edifício Capitólio, apto 404, Setor Bueno – Goiânia/GO, e-mail: marislei@cultura.trd.br, fone: (62) 3255 4747, assino autorizando sua publicação. ________________________________________________________ Eu, David Souza Cavalcante, enfermeiro, residente na rua Q n 9 Conj G numero 18, Bairro Setor O – Brasília/DF, e-mail: davidscavalcante@bol.com.br, fone: (61) 3585- 9234, assino autorizando sua publicação. ________________________________________________________ Eu, Hozanah Nunes Sousa, enfermeiro, residente na Rua Projetada A número 100 apartamento 3, Bairro Jardim Petrópolis – Cuiabá/MT, e-mail: hozanah@ibest.com.br, fone: (65) 3025-4481, assino autorizando sua publicação. _________________________________________________________ Eu, Suelen Freitas de Lima, enfermeira, residente na Rua Cambuquira n° 330, Bairro Martins – Uberlândia/MG, e-mail: suelenfl@yahoo.com.br, fone: (34) 3235 – 4780, assino autorizando sua publicação. _________________________________________________________ Sem mais para o momento, agradecemos.
  • 2. A Assistência humanizada ao Recém Nascido e à criança na Unidade de Terapia Intensiva: importância e representatividade para enfermagem1 The humanizada Assistance to Just Born and the child in the Unit of Intensive Therapy: importance and representation for nursing La ayuda del humanizada al Recém Nascido y el niño en la unidad de la terapia intensiva: importancia y representación para el oficio de enfermera Cavalcante David, Sousa Hozanah Nunes, Lima Suélen Freitas2 , Brasileiro Marislei Espíndula3 . Pesquisa cientificas relacionadas a assistência humanizada ao Recém Nascido na Unidade de Terapia Intensiva: importância e representatividade para enfermagem. Revista Eletrônica de Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição [serial on-line] 2009 ago-dez 1(1) 1-15. Available from: <http://www.ceen.com.br/revistaeletronica>. Resumo Objetivo: identificar, na visão de autores, a importância da assistência humanizada ao Recém Nascido e à criança na Unidade de Terapia Intensiva. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo do tipo bibliográfico, exploratório com análise retrospectiva e quantitativa sistematizada, na biblioteca virtual em saúde com os descritores enfermagem, assistência humanizada, UTI. Resultados: após análise dos 40 artigos identificou-se, em sua maioria, 87,5% na Lilacs; 17,5% em 2002; 17,5% em teses de doutorado e na Revista Texto e Contexto; 35% no Rio de Janeiro; 100% em português; o método qualitativo e, 40% dos autores concordam que há uma dificuldade para prestar uma assistência humanizada e reconhecem a importância da assistência prestada pela equipe de enfermagem. Conclusão: Descritores: enfermagem, humanização, UTI 1 Introdução Nos últimos dez anos as iniciativas de humanização da assistência têm trazido ao debate a importância de se articular à qualidade técnica da atenção dispensada e 1 Artigo apresentado ao Curso de Especialização em Neonatologia e Pediatria do Centro de Estudo de Enfermagem e Nutrição da Universidade Católica de Goiás, 2007. 2 Enfermeiros, especialistas em Neonatologia e Pediatria, e-mail: davidscavalcante@bol.com.br, hozanah@ibest.com.br, suelenfl@yahoo.com.br 3 Mestre em Enfermagem, docente do CEEN, e-mail: marislei@cultura.trd.br 2
  • 3. as tecnologias de acolhimento e suporte aos pacientes(1) . Estas iniciativas têm se apresentado em diversos campos de atenção, mas foi inicialmente implantada no cuidado ao parto e ao recém-nascido. O Método Mãe Canguru, originariamente proposto pelo Dr Edgar Rey Sanabria no Instituto Materno-Infantil (IMI) de Bogotá, na Colômbia em 1978 e adaptado para a realidade brasileira em 2000(2) é um exemplo da implantação do modelo de cuidado humanizado no campo neonatal. Este método promove Atenção Humanizada ao recém nascido de baixo peso e gera um conjunto de ações na assistência que envolve o paciente, sua família e os profissionais de saúde. Mais recentemente o modelo assistencial humanizado, passou a ocupar maior dimensão no Sistema Único de Saúde, a partir de 2004 o Ministério da Saúde dissemina em todo Brasil a Política Nacional de Humanização (PNH) que possui um eixo de atuação na gestão do trabalho e apresenta algumas estratégias que propõem a valorização e o crescimento profissional, a participação dos trabalhadores nos processos de discussão, além de preconizar a gestão participativa e educação permanente aos seus trabalhadores nas unidades de saúde(3) . A enfermagem é constantemente desafiada a lançar mão de formas de produzir cuidado que proporcione a humanização da assistência, tendo em vista a objetividade de seu processo de trabalho. Para que este não se torne mecanizado e desumano, é necessário que os profissionais estejam instrumentalizados para lidar com as situações do cotidiano, recebendo auxílio psicológico e aprendendo a administrar sentimentos vivenciados na prática assistencial. Vale salientar que, para o desenvolvimento de ações humanizadoras na assistência em saúde, faz-se necessário que a humanização seja a filosofia da instituição(4) . Portanto, esta deve estar comprometida com um projeto terapêutico que contemple a humanização das relações de trabalho, da assistência e do ambiente de trabalho. Nesse contexto, é fundamental o incentivo à equipe, valorizando os profissionais enquanto seres bio-psico-sociais, pois, quando se sentem mais respeitados, valorizados e motivados como pessoas e profissionais, podem estabelecer relações interpessoais mais saudáveis com os pacientes, familiares e equipe multiprofissional(5) . A importância da manutenção e da qualidade de vida do prematuro determinou a busca de um atendimento humanizado, individualizado e direcionado ao desenvolvimento integral do bebê e de sua família. Assim, o pai e a mãe foram inseridos no processo de trabalho, tendo em vista o fornecimento de estímulos sensoriais ao neonato, ao estabelecimento do vínculo e apego, além do preparo para o cuidado domiciliar melhorando a qualidade de vida do bebê e da família. Com a inclusão da família no processo assistencial nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatais, emerge a necessidade de instrumentalizar os profissionais com 3
  • 4. conhecimentos em psicologia familiar, apego entre mãe e filho, relacionamento interpessoal e direitos humanos, para que a atuação seja pautada no modelo de atenção à saúde humanizada(6) . A família, quando inserida no processo de trabalho da unidade, foi considerada pelos profissionais como um agente e foi envolvida na implementação de intervenções que os profissionais julgavam ser importantes para suprir as necessidades da criança e da família. Contudo, nem sempre a família tem sido ouvida nesse processo e, portanto, não conhece a expectativa da equipe em relação a sua participação na assistência. Ao adentrar ao hospital, a família traz consigo a necessidade de vivenciar o nascimento do seu filho, provando sensações novas, enfrentando risco de sequelas e da morte, tendo medo e insegurança de realizar o cuidado domiciliar. Portanto, a equipe precisa ser instrumentalizada para acolher a criança e a família no ambiente da terapia intensiva, incluindo-a na perspectiva do cuidado humanizado. O cuidar humanizado implica, por parte do cuidador, a compreensão e a valorização da pessoa humana enquanto sujeito histórico e social(7) . Humanizar é um processo vivencial que permeia todas as atividades do local e das pessoas que ali trabalham, dando ao paciente o tratamento que merece como pessoa humana, dentro das circunstancias peculiares em que se encontra no momento da sua internação(8) . Horta diz que “a assistência de enfermagem é a aplicação pelo enfermeiro do processo de enfermagem para prestar o conjunto de cuidados e necessidades que visam atender as necessidades básicas do ser humano”. No entanto, o despreparo da equipe de enfermagem quanto à assistência humanizada, pode proporcioná-los vivenciar situações conflitantes(9) . Para que haja uma assistência humanizada é fundamental que a equipe de saúde tenha um preparo especifico para lidar com situação emocionalmente estressante(10) . Assim, o interesse em abordar o tema referente à importância da assistência humanizada de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica, surgiu diante da vivência do pesquisador, somado às discussões e reflexões originadas na especialização em UTI neonatal instigando à seguinte questão, que norteia este estudo: qual a importância da assistência humanizada ao recém nascido e a criança na Unidade de Terapia Intensiva? Espera-se, com este estudo contribuir para reflexões da enfermagem acerca do cuidado prestado a criança e recém nascido de uma UTI, uma vez que se observa a falta de literatura condizente com a realidade brasileira para subsidiar o profissional de enfermagem. 4
  • 5. A sintonia do enfermeiro com o paciente é fundamental, pois provavelmente contribuirá para um tratamento harmonioso, estabelecendo uma relação de confiança. Poderá contribuir também com o restabelecimento rápido, permeando uma assistência de Enfermagem que favorecerá ao cliente uma boa qualidade de serviço prestado. 2 Objetivo Identificar, na visão de autores, a importância da assistência humanizada ao Rn e à criança na Unidade de Terapia Intensiva. Realizar um levantamento das principais literaturas nacionais que abordem a humanização em UTI Neonatal e Pediátrica identificando sua necessidade e importância na atividade da enfermagem nos últimos 10 anos. 2.1 Objetivos específicos • Elaborar um breve resgate histórico relacionado à importância da assistência humanizada ao Rn e a criança. • Identificar os resultados convergentes nas publicações dos últimos dez anos. • Apontar critérios que contribuam para a Sistematização da Assistência de Enfermagem ao RN e a criança na unidade de terapia intensiva de forma humanizada. 3 Materiais e métodos Trata-se de um estudo do tipo bibliográfico, exploratório retrospectivo, com análise sistematizada e quantitativa. Estudo bibliográfico consiste no exame da literatura científica, para levantamento e análise do que já se produziu sobre determinado tema(11) . O estudo exploratório permite o levantamento bibliográfico e o uso de entrevistas com pessoas que já tiveram experiência acerca do objeto a ser investigado(12) . O método quantitativo se caracteriza pelo emprego de quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações quanto no tratamento dessas informações por meio de técnicas estatísticas(13) . Após a definição do tema foi feita uma busca de dados virtuais em saúde, especificamente na biblioteca virtual de saúde – BIREME. Foram utilizados os descritores: enfermagem, assistência humanizada, UTI. O passo seguinte foi uma leitura exploratória das publicações apresentadas no sistema latino americano e do 5
  • 6. caribe de informação de ciências da saúde LILACS e National Library of Medicine- MEDLINE, no período de 1998 a outubro de 2009, caracterizando assim o estudo retrospectivo, em todos os idiomas, buscando as fontes virtuais, os anos, os periódicos, os idiomas, os métodos e os resultados comuns. Para o resgate histórico utilizou-se livros e revistas impressas que abordassem o tema e possibilitassem um breve relato da evolução da importância da assistência humanizada ao Rn e a criança na Unidade de Terapia Intensiva relacionado a enfermagem. Realizada a leitura exploratória e seleção do material, propiciou a leitura analítica por meio da leitura das obras selecionadas, que possibilitou a organização das idéias por ordem de importância e a sistematização dessas que visou à fixação das idéias essenciais para a solução do problema da pesquisa. Após a leitura analítica, iniciou-se a leitura interpretativa que tratou do comentário feito pela ligação dos dados obtidos nas fontes ao problema da pesquisa e conhecimentos prévios. Na leitura interpretativa houve uma busca mais ampla de resultados, pois ajustaram o problema da pesquisa a possíveis soluções. Feita a anotações que consideravam o problema da pesquisa, ressaltando as idéias principais e dados mais importantes. A partir das anotações da tomada de apontamento, foram confeccionadas fichamentos em fichas estruturadas, que objetivaram a identificação das obras consultadas, o registro de conteúdos das obras, o registro dos comentários a cerca das obras e ordenação dos registros. Os fichamentos propiciaram a construção lógica do trabalho, que consistiram na coordenação das idéias que acatam os objetivos da pesquisa. Todos os processos de leitura e análise possibilitaram a criação de três categorias. Os resultados foram submetidos às leituras por professores da Universidade que concordaram com o ponto de vista dos pesquisadores. A seguir, os dados apresentados foram submetidos a analise estatística simples e convertidos em tabelas do Word (tipo clássica). Posteriormente, os resultados foram discutidos com o suporte de outros estudos provenientes de revistas cientificas e livros, para construção do relatório final e publicação do trabalho. 4 Resultados e discussão Após a análise do material bibliográfico foi possível identificar uma vasta literatura a respeito da importância da assistência humanizada ao Rn e a criança na Unidade de Terapia Intensiva, mas não é um tema recente. 6
  • 7. A unidade de terapia intensiva iniciou-se com Florence Nightingale durante a guerra da criméia, onde os doentes mais graves ficavam próximos a ela, separava os doentes conforme a sua necessidade e classificava-os conforme a dependência de cada um. As primeiras UTI surgiram na década de 70 com o objetivo de centralizar os pacientes de alto risco, sendo uma área adequada com equipamentos sofisticados e uma equipe capacitada(14) . Nos últimos, dez anos, ao se buscar as bases de dados virtuais em saúde tais como LILACS, MEDLINE e SCIELO, utilizando-se as palavras chave: enfermagem, humanização e UTI, encontrou-se 45 artigos publicados entre 1998 a julho de 2009. Foram excluídos 05, sendo, portanto incluídos neste estudo 40 publicações. Após a leitura exploratória dos mesmos, foi possível identificar a visão de diversos autores a respeito da importância da assistência humanizada ao Rn e a criança na Unidade de Terapia Intensiva. Tais informações serão apresentadas a seguir em forma de tabelas: Tabela 1 - Fontes virtuais dos artigos publicados ente 1998 a julho de 2009 relacionado à enfermagem, humanização e UTI. Itens Número de artigos Freqüência % Medline 01 2,5 Scielo 04 10 Lilacs 35 87,5 Total 40 100 Percebe-se, na tabela acima, que dos 40 artigos encontrados, 35 são publicados na LILACS, com 87,5%. As publicações em fontes de dados virtuais facilitam o acesso rápido a resultados de pesquisas, isto porque, o enfermeiro, para prestar assistência de enfermagem ao cliente, necessita ter conhecimento científico(15) . Conclui-se que houve um maior número de publicações no portal virtual Lilacs o qual favorece a agilidade nas publicações. Tabela 2 – Anos dos artigos publicados entre 1998 a julho de 2009 relacionando a enfermagem, humanização e UTI. Itens Número de artigos Freqüência % 1998 02 5 1999 01 2.5 2000 06 15 7
  • 8. 2001 02 5 2002 07 17.5 2003 04 10 2004 04 10 2005 06 15 2006 06 15 2007 00 00 2008 02 5 Total 40 100 Percebe-se, na tabela acima, que os 40 artigos encontrados, 07 são publicados em 2002 e 06 são publicados em 2000, 2005 e 2006. No ano de 2002 houve um grande número de publicações devido ao grande interesse na humanização da assistência. Conclui-se que a partir desse ano houve uma maior procura por artigos publicados referente ao assunto. Tabela 3 – Fontes impressas dos artigos publicados entre 1998 a julho de 2009 relacionado a enfermagem, humanização e UTI. Itens Número de artigos Freqüência % Teses de Doutorado 07 17.5 Rev. Texto e Contexto 07 17.5 Dissertações 05 12.5 Rev. Enferm. UERJ 05 12.5 Acta sci., Health sci 03 7.5 Rev. Latino-Americana 02 5.0 Rev. Eletrônica de Enf. 02 5.0 Esc. Anna Nery Rev. Enf 01 2.5 REME rev. min. Enferm. 01 2.5 Cogitare enferm 01 2.5 Nursing (SP) 01 2.5 Rev. esc. enferm. USP 01 2.5 Rev.Cienc. cuid. saude 01 2.5 Rev. paul. enferm 01 2.5 Psico (Porto Alegre) 01 2.5 Total 40 100 Percebe-se, na tabela acima, que os 40 artigos encontrados, 07 são publicados em Teses de Doutorado e na Revista Texto e Contexto e 05 na Revista Enfermagem UERJ e dissertações. Podemos perceber que no ano de 2002 houve um grande aumento no número de publicações de artigos científicos e publicações de tese de doutorado na revista texto e contexto. Concluímos que o aumento da demanda de publicações em revistas eletrônicas no ano de 2002 contribuiu para o incentivo na publicação de teses de doutorado, com isso percebemos que há interesse dos enfermeiros pela UTI neonatal e pediátrica. 8
  • 9. Tabela 4 – Locais dos artigos publicados entre 1998 a julho de 2009 relacionado a enfermagem, humanização e UTI. Itens Número de artigos Freqüência % Rio de Janeiro 14 35 Paraná 06 15 São Paulo 03 7.5 Goiás 03 7.5 Curitiba 03 7.5 Santa Catarina 03 7.5 Mato Grosso 02 5 CE 02 5 Minas Gerais 02 5 Porto Alegre 01 2.5 Rio Grande do Sul 01 2.5 Total 40 100 Percebe-se, na tabela acima, que os 40 artigos encontrados, 14 são publicados no Rio de Janeiro (35%) e 06 no Paraná (15%). Concluímos que devido a revista ser do estado do Rio de Janeiro, favorece na facilidade de aprovação do artigo. Tabela 5 – Idiomas dos artigos publicados entre 1998 a julho de 2009 relacionado a enfermagem, humanização e UTI. Itens Número de artigos Freqüência % Português 40 100 Total 40 100 Percebe-se, na tabela acima, que os 40 artigos encontrados, 40 são publicados na língua portuguesa. As publicações em fontes de dados virtuais facilitam o acesso rápido a resultados de pesquisas, proporcionando o conhecimento científico baseado em evidencias. Podemos assim concluir que a assistência de enfermagem baseada em evidências favorece um melhor resultado para a assistência. Tabela 6 – Métodos dos artigos publicados entre 1998 a julho de 2009 relacionado a enfermagem, humanização e UTI. Itens Número de artigos Freqüência % Qualitativa 26 65 Fenomenológica 07 17.5 Quantitativa 02 5 Etnográfica 02 5 Dedutivo 02 5 Observacional 01 2.5 9
  • 10. Total 40 100 Percebe-se, na tabela acima, que os 40 artigos encontrados, 26 são publicados no método qualitativo e 07 no método fenomenológico. O método qualitativo surge diante da impossibilidade de investigar e compreender, por meio de dados estatísticos e esta direcionada para a investigação dos significados das relações humanas, em que suas ações são influenciadas pelas emoções e/ou sentimentos aflorados diante das situações vivenciadas no dia-a-dia(16) . Conclui-se que o método utilizado é o mais propicio para a análise de dados coletados. Tabela 7 – Resultados comuns dos artigos publicados entre 1998 a julho de 2009 relacionado à enfermagem, humanização e UTI. Item Número de artigos Freqüência A dificuldade de prestar uma assistência humanizada na UTI e o reconhecimento de que é importante esta assistência pela equipe de enfermagem 17, 20, 25, 26, 32, 41, 42, 46, 47, 48, 49, 50, 52, 53, 54, 56 16 40 A grande importância na interação família, paciente e equipe de enfermagem 21, 23, 35, 37, 38, 40 06 15 O processo de mudança de comportamento, hábitos que a mulher sofre quando tem o filho internado em UTI 24, 28, 34 3 7.5 O uso de tecnologias para o cuidado em UTI.18, 19 2 5 O envolvimento da equipe de enfermagem com a vida dos pacientes torna uma situação desgastante e de alto risco psicológico 39 1 2.5 Superar o medo a partir da convivência no ambiente da UTI Neonatal 33 1 2.5 Permitir que o paciente encontre soluções para seus problemas e desenvolva a capacidade de tomar decisão consciente 22 1 2.5 Procurar saber sobre a opinião da equipe a respeito da presença dos pais na UTI Neonatal 29 1 2.5 O reconhecimento da mãe perante o desenvolvimento do aluno na hora de atuar preocupando-se com quem e o que faz 31 1 2.5 O despreparo dos profissionais em dividirem o mesmo espaço com familiares de crianças internadas na UTI, porem percebe a importância da participação da família como cliente.36 1 2.5 O cuidar mãe-filho juntos proporciona um suporte físico, emocional, social e psicológico e envolve diferentes dimensões do cuidado 43 1 2.5 Conhecer a percepção da equipe de enfermagem frente a dor do RN 27 1 2.5 Cuidar aliado a dez fatores de cuidado 30 1 2.5 O cuidar da enfermeira frente as especificidades em 1 2.5 10
  • 11. hemoterapia neonatal 44 A construção de marco de referencia ao cuidado humano a transformação da prática 45 1 2.5 Desafio do enfermeiro na busca da constante construção/reconstrução da enfermagem em termos práticos, saberes e relações 55 1 2.5 Conhecer o desenvolvimento do processo comunicacional entre as trabalhadoras de enfermagem e a cliente internada em uma UTI 49 1 2.5 Percebe-se, na tabela acima, que dos 40 artigos encontrados, 16 que foram publicados enfocam sobre a dificuldade de prestar uma assistência humanizada na UTI e o reconhecimento de que é importante esta assistência pela equipe de enfermagem e 06 mencionam sobre a importância na interação família, paciente e equipe de enfermagem. A humanização em UTI onde se presta cuidados a pacientes críticos, os profissionais de saúde, especialmente os enfermeiros, necessitam utilizar a tecnologia aliada à empatia, a experiência e a compreensão do cuidado prestado fundamentado no relacionamento interpessoal terapêutico, a fim de promover um cuidado seguro, responsável e ético em uma realidade vulnerável e frágil. Cuidar em Unidades Críticas é ato de amor, o qual está vinculado: a motivação, comprometimento, postura ética e moral, características pessoais, familiares e sociais(57) . Com isso, trabalhar com a equipe envolvida não só em questões técnicas torna-se relevante motiva-los e compromete-los em prestar uma assistência livre de estresse psicológico, tendo como objetivo transmitir segurança aos familiares nos momentos críticos no qual o paciente se encontra. A equipe de enfermagem que atua em UTI está exposta a um nível maior de estresse, porque presta assistência direta aos pacientes e familiares e também tem que lidar com suas próprias emoções e conflitos(58) . Após chegar a essas conclusões percebe-se a necessidade de se elaborar uma sistematização da Assistência de Enfermagem para que haja uma interação entre equipe de enfermagem, paciente e família. Para isso, será elaborado um caso ilustrativo, fruto de uma consulta de Enfermagem fictícia que possibilite a elaboração dos Diagnósticos de Enfermagem mais frequente segundo a North American Nurse Diagnosis Association e as prescrições mais utilizadas, bem como os resultados esperados. 5 Caso Clínico E.H.B.B, nascido no dia 09/03/09 as 14:25, de parto cesáreo do sexo masculino, apgar 4/7, pesando 2.760kg, 46cm de estatura, PC 35cm, PT 31cm e PA 11
  • 12. 31cm Capurro 37 semanas e 1 dia, com o diagnóstico médico de Síndrome de Dow e Desconforto respiratório, sendo encaminhado para Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Solicitado pelo intensivista uma avaliação do cardiologista, onde foi diagnosticado como CIA (comunicação Iteratrial) e CIV (Comunicação Interventricular), PCA (Persistência do Canal Arterial) e Hipertensão pulmonar, com quadro evoluindo para o agravamento e piora progressiva, sendo indicado uma cirurgia cardíaca para fechamento do canal. Ao exame físico criança apresenta-se calma, ativa e reativa ao manuseio, abertura ocular espontânea, sono preservado, reflexos motor presente. PC 35cm, cabeça normocefálica, simétrica fontanelas bregmática e lambdóide normotensas, cabelos normo implantados, olhos e orelhas com implantações assimétricas, boca e nariz com implantações simétricas. PT 31cm, tórax simétrico, mamilos normo implantados, a ausculta pulmonar murmúrios vesiculares fisiológicos bi lateral, mantido em Hood a 30% com FR de 72 taquipnéico irpm, SPO2 de 97%, FC 148 bpm, taquicárdico, a ausculta cardíaca bulhas hiperfonéticas, pulso apical audível e visível, perfusão capilar periférica > que 3 segundos, acesso venoso periférico para hidratação e medicação e acesso venoso central com PICC (cateter central de Inserção Periférica) para administração de drogas vasoativas. Temperatura axilar de 36,5, pele rosada, quente ao toque, turgor e elasticidade preservados, dieta por SOG no momento fechada, abdome normotenso, a ausculta abdominal ruídos hidroaéreos positivos, baço e fígado não palpáveis, PA de 31cm, coto umbilical em processo de mumificação, eliminação urinaria presente e espontânea, bolsa escrotal com presença dos testículos a palpação e meato urinário não visível devido ao excesso de pele no prepúcio, eliminação intestinal presente uma vez ao dia com consistência pastosa, reflexo de moro, preensão palmar e plantar preservados. PRESCRIÇÃO HORÁRIOS 1. Dieta LHO ou LHP por SOG de 3/3hs. 10ml ...................... 4XX 12ml ...................... 4xx Anotar resíduos 2.Dieta NPT 3. SG a 5% 22ml Dobutamina 2,5ml Correr EV a 1ml/h em Bomba de Infusão em 24 horas. 4. Ampicilina 280mg EV de 8/8h. 5. Gentamicina 11mg EV de 24/24h. 6. Kanakion 1mg EV 1 x por semana 7. Glicemia capilar de 8/8h. 8. Higiene ocular com SF 0,9% 2 X ao dia 9. Fisioterapia respiratória 10. HOOD com FIO2 a 40% 11. Aspirar VAS com sonda e luvas estéreis sempre que necessário. 12
  • 13. 12. Oxímetro de pulso 13. Incubadora aquecida 14. Curativo no coto umbilical com álcool a 70% 3 X ao dia. 15. Cuidados gerais de UTI Neonatal. Diagnósticos de Enfermagem: 1. Amamentação interrompida relacionada a prematuridade, evidenciado pela alimentação por SOG. 2. Débito cardíaco diminuído, relacionado a pós carga alterada evidenciado por reperfusão capilar periférica prolongada. 3. Padrão ineficaz de alimentação infantil, relacionado a incapacidade de coordenar a sucção evidenciado por prematuridade. 4. Paternidade ou maternidade prejudicada, relacionada ao nascimento prematuro e separação ao nascimento evidenciado por déficit de interação mãe e filho. 5. Integridade da pele prejudicada, relacionada a fatores mecânicos, evidenciado pelo rompimento da superfície da pele. 6. Padrão respiratório ineficaz, relacionado a imaturidade neurológica e pulmonar, evidenciado pelo uso de HOOD. 7. Risco de desequilíbrio da temperatura corporal, relacionado a extremo de idade e medicações que causam vaso constrição ou vaso dilatação. 8. Risco de desequilíbrio do volume de líquidos, relacionado a permanência em incubadora aquecida. 9. Risco para aspiração, relacionado a alimentação por SOG. 10. Risco para infecção, relacionado a procedimentos invasivos e exposição ambiental a patógenos aumentada. 11. Risco para vinculo pais e filho prejudicado, relacionado a criança em isolamento terapêutico. PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM HORÁRIOS 1. Lavar as mãos antes e depois do manuseio do RN. 2. Registrar SSVV de 3/3h e comunicar alterações nos parâmetros. 3. Preparo e administração da medicação do item 3 da prescrição médica: Aspirar 2,5ml da ampola de Dobutamina adicionar e, 22ml de SG 5% e infundir 1ml/h em 24h. Estabelecer acesso venoso calibroso para a infusão e observar a presença de irritabilidade do vaso e comunicar. 4. Preparo e administração da medicação do item 4 da prescrição médica: Diluir o frasco de Ampicilina de 1000mg em 5ml de AD e aspirar 1,4ml e completar com 8,6ml de AD. Observar sinais de flebite no local da punção e não administrar paralelamente com outras drogas, devendo ser administrada 1 hora antes de outro antibióticos. 13
  • 14. 5. Preparo e administração da medicação do item 5 da prescrição médica: Aspirar 0,6ml da ampola de Gentamicina de 20mg/ml e diluir em ml de AD e aspirar 0,4 de AD. Observar SSVV, eliminações vesicais e intestinais, náuseas e vômitos. 6. Preparo e administração da medicação do item 6 da prescrição médica: Aspirar 0,1ml da ampola de Kanakion 1mg/ml e completar com 0,9 ml de AD infundir lentamente. Não administrar juntamente com drogas vaso ativas e observar sinais de sangramento e alterações nos parâmetros de normalidade dos SSVV. 7. Item 7 da prescrição médica: Ao realizar glicemia capilar rodiziar locais de punção e ficar atento quanto sangramento e registrar resultado do teste e comunicar alterações nos níveis de glicemia. 8. Alternar local de sensores de oxímetro de pulso de 2/2h 9. Fazer mudança de decúbito de 2/2h. 10. Realizar higiene intima quando necessário com algodão umedecido em água morna. 11. Realizar higiene oral com SF 0,9% 3 x ao dia. 12. Curativo no coto umbilical com álcool a 70% 3 X ao dia. 13. Comunicar sinais e sintomas de infecção como irritabilidade hiperemia e hipertermia. 14. Medir e anotar: PC, PT, PA 1 X ao dia. 15. Pesar RN e anotar. 16. Aspirar SOG antes de administrar dietas, registrar volume e características de resíduos e comunicar alterações. 17. Anotar eliminação vesical quanto a coloração, quantidade e presença de fragmentos. 18. Anotar eliminação intestinal quanto a coloração, quantidade, odor e consistência. 19. Anotar aceitações da dieta e posicionar RN em decúbito lateral direito após administração. 20. Fechar balanço hídrico de 12/12h. 21. Incentivar os pais a tocar e conversar com Rn. 22. Manter leito em “aconchego” através de coxins em forma de útero. 23. Manter cueiro sobre incubadora para redução de luminosidade. 24. Desligar as luzes e silenciar o ambiente por 15’ min. 3x ao dia 25. Realizar limpeza da incubadora, HOOD e equipamentos do leito com água e sabão 1 x ao dia. 26. Trocar frascos e extensões e identificá-los a cada 72 h. Resultados esperados: Manter o maior tempo possível o contato entre mãe e filho na hospitalização; Manusear o mínimo possível para evitar o desenvolvimento em lesões no tecido de epiderme, a queda do padrão respiratório, e alteração brusca de temperatura corpórea devido prematura idade; 14
  • 15. O cuidado com o risco de infecção devido a necessidade de correção cirúrgica de órgão cardíaco. 6 Considerações finais O objetivo deste estudo foi identificar na visão de autores a importância da assistência humanizada ao Rn e à criança na Unidade de Terapia Intensiva. Após a análise dos estudos foi possível identificar que dos 40 artigos pesquisados 87,5% das publicações foram apresentadas na fonte virtual Lilacs, sendo 17,5% publicadas no ano 2002 e a fonte impressa foi com 17,5% em teses de doutorado e na Revista Texto e Contexto. O local com maior número de publicações foi o Rio de Janeiro com 35% e depois o Paraná com 15%. O idioma que prevaleceu foi o português com 100% das publicações. O tipo de estudo mais utilizado foi o método qualitativo. Na análise dos resultados dos artigos, 40% dos autores concordam que há uma dificuldade para prestar uma assistência humanizada e reconhecem a importância da assistência prestada pela equipe de enfermagem. Percebe-se, portanto, a necessidade de que se tenham mais publicações e discussões sobre o assunto com o intuito de mostrar o quanto importância haver uma interação entre equipe, paciente e família. 7 Referências ¹Deslandes S.F. Análise do discurso oficial sobre a humanização da assistência hospitalar. Ciência e Saúde Coletiva, 2004, vol.9, nº. 1, p. 7-14. Ministério da Saúde. 2 Lamy ZC; Gomes MASM; Gianini NOM; Hennig MAS. Atenção humanizada ao recém- nascido de baixo peso - Método Canguru: a proposta brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, 2005, vol.10, n.3. 3 Brasil, Humaniza SUS. Política Nacional de Humanização. Documento para Gestores e Trabalhadores do SUS. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva, Núcleo da Política Nacional de Humanização. Série B. Textos Básicos de Saúde: Brasília, 2004b. 4 Knobel E. Condutas no paciente grave. 2a ed. São Paulo: Atheneu; 1998. 5 Cintra E.A.; Nishide V.M.; Nunes W.A. Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2ª Edição. São Paulo: Atheneu, 2003. 6 Scochi C.G.S. A humanização da assistência hospitalar ao bebê prematuro: bases teóricas para o cuidado de enfermagem [tese]. Ribeirão Preto; 2000. 15
  • 16. 7 Backes DS, Lunardi Filho WD, Lunardi VL. A construção de um processo interdisciplinar de humanização à luz de Freire. Texto Contexto Enferm; 2005, p 190- 205. 8 Leal M.I; Low M.M.L.; Konorath M.N.S; Roveda R.P. Percepções da equipe de enfermagem de unidade de terapia intensiva sobre o cuidado humanizado. Revista Nursing, 2006; 94 (9): 719. 9 Horta W.A. Processo de Enfermagem. São Paulo. Editora Pedagógica e Universitária: 1979. 10 Santos C.R, Toledo N.N.; Silva S.C. Humanização em Unidade de Terapia Intensiva. Paciente-Equipe de Enfermagem-Família; 1999, p. 26-29, 11 Ribeiro M.P.F; Sousa V.P.. Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Juiz de Fora, Brasil. [Capturado 03 nov. 2008] as 20:27. Disponível em: http://www.normalizacao.ufjf.br. 12 Menezes J.A.S. Metodologia do trabalho científico. Salvador: UFBA/FCC, 2003. 13 Teixeira R.F.; Pacheco M.E.C. Pesquisa social e a valorização da abordagem qualitativa no curso de administração: a quebra de paradigmas científicos. Cadernos de Pesquisa em Administração. São Paulo: FEA/USP, Jan/mar 2005, v.12, n.1. 14 Carraro T.E., Enfermagem e Assistência Resgatando Florence Nightingale – Goiânia: Biblioteca de Ciências da Saúde; 1997; 119 p. 15 Barbosa S.F. Indo Além de Assistir Cuidando e Compreendendo a Experiência de Conviver Com o Cliente Internado em UTI; Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2000, p.26 – 30. 16 Minayo M.C.S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Vozes, 1994. 17 Pauli M.C; Bousso R.S. Crenças que permeiam a humanização da assistência em unidade de terapia intensiva pediátrica. Rev. Lat. Am. Enfermagem;11(3):280-6, 2003 May-Jun. 18 Silva R.C.L.. O significado do cuidado em terapia intensiva e a (des)construção do discurso de humanização em unidades tecnológicas. Rio de Janeiro; s.n; dez. 2006. 147 p. 19 Silva R.C.L.; Porto I.S.; Figueiredo N.M.A. Reflexões acerca da assistência de enfermagem e o discurso de humanização em terapia intensiva. Esc. Anna Nery Rev. Enferm; 12(1):156-159, mar. 2008. 20 Oliveira, B.R.G.; Lopes T.A.; Viera C.S.; Collet N. O processo de trabalho da equipe de enfermagem na UTI Neonatal e o cuidar humanizado. Texto & contexto enferm;15(n.esp):105-113, 2006. 21 Silveira R.S.; Lunardi V.L.; Lunardi Filho, W.D.; Oliveira A.M.N. Uma tentativa de humanizar a relação da equipe de enfermagem com a família de pacientes internados na UTI. Texto & contexto enferm;14(n.esp):125-130, 2005. 16
  • 17. 22 Hayashi A.A.M.; Gisi M.L. O cuidado de enfermagem no CTI: da ação-reflexão à conscientização. Texto & contexto enferm; 9(2,pt.2):824-837, maio-ago. 2000. 23 Castanha M.L. A (in)visibilidade da prática de cuidar do ser enfermeiro sob o olhar da equipe de saúde. Curitiba; s.n; 2004. xi,150 p. 24 Moreno R.L.R.; Jorge M.S.B. O cuidar do outro na unidade de terapia intensiva neonatal: concepção fenomenológica. Ciênc. cuid. saúde; 4(3):242-249, set.-dez. 2005. 25 Salicio D.M.B.; Gaiva M. A. M. O significado de humanização da assistência para enfermeiros que atuam em UTI. Rev. eletrônica enferm; 8(3):370-376, 2006. 26 Cunha P.J.; Zagonel I.P.S. A relação dialógica permeando o cuidado de enfermagem em UTI pediátrica cardíaca. Rev. eletrônica enferm; 8(2):292-297, 2006. 27 Christoffel M.M.; Silva L.R. Percepções das enfermeiras frente à dor dos recém- nascidos hospitalizados na UTI neonatal. Esc. Anna Nery Rev. Enferm; 6(supl.1):53- 63, dez. 2002. 28 Cruz S.G. O cotidiano da mulher com filho internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: uma contribuição para o cuidar em enfermagem. Rio de Janeiro; s.n; 2005. 104 p. 29 Inácio K.L. Pais na unidade de terapia intensiva neonatal: percepção do auxiliar de enfermagem. Porto Alegre; s.n; 2002. 125 p. 30 Nascimento K.C.; Erdmann A.L. Cuidado transpessoal de enfermagem a seres humanos em unidade crítica. Rev. Enferm. UERJ; 14(3):333-341, jul.-set. 2006. 31 Pacheco S.T.A. O cuidado prestado pelo acadêmico de enfermagem em unidade de terapia intensiva neonatal na ótica da mãe: uma análise compreensiva. Rio de Janeiro; s.n; dez. 2000, 99 p. 32 Araújo A.D.; Santos J.O.; Pereira L.V.; Lemos R.C.A. Trabalho no centro de terapia intensiva: perspectivas da equipe de enfermagem. REME rev. min. enferm; 9(1):20- 28, jan.-mar. 2005. 33 Moreno R.L.R.; Jorge M.S.B. Sentimentos e emoções da mãe acompanhante no mundo da UTI: descrição fenomenológica de mudanças existenciais. Rev. Enferm. UERJ; 13(2):175-180, maio-ago. 2005. 34 Belli Maria A.J.; Silva I.A. A constatação do filho real: representações maternas sobre o filho internado na UTI neonatal. Rev. Enferm. UERJ; 10(3):165-170, set.-dez. 2002. 35 Barbosa E.C.V. O vivenciar da equipe de enfermagem com os familiares de crianças internadas em UTI pediátrica. Rio de Janeiro; s.n; 2002, 90 p. ilus, tab. 36 Barbosa E.C.V. Humanização nas relações com a família: um desafio para a enfermagem em UTI Pediátrica. Acta sci., Health sci;26(1):205-212, jan.-jun. 2004. 17
  • 18. 37 Vieira L.J.E.S.; Barroso M.G.T. Julgar e compreender: contradições da abordagem da equipe multiprofissional à família da criança envenenada. Acta sci., Health sci; 26(1):95-106, jan.-jun. 2004. 38 Lourenço A.F.; Sousa C.A.C. Necessidades de mães adolescentes que acompanham seus filhos internados na unidade neonatal. Rev. Enferm. UERJ; 12(1):71-75, abr. 2004. 39 Benincá C.R.S. A enfermagem da UTI diante da morte: um estudo fenomenológico. Psico (Porto Alegre); 33(2):385-399, jul.-dez. 2002. 40 Matsuda L.M.; Sivla N.; Tisolin A.M. Humanização da assistência de enfermagem: estudo com clientes no período pós-internação de uma UTI - adulto. Acta sci., Health sci; 25(2):163-170, jul.-dez. 2003. tab. 41 Gutierrez B.A.O. O processo de morrer no cotidiano dos trabalhos dos profissionais de enfermagem de Unidades de Terapia Intensiva. São Paulo; s.n; 2003. 228 p. ilus, tab, graf. 42 Pauli M.Cr.; Bousso R.S. Crenças que permeiam a humanização da assistência em unidade de terapia intensiva pediátrica. Rev. Latino am. enferm;11(3):280-286, maio- jun. 2003. 43 Ferreira P.; Faria R.S. Proposta para implantação do método mãe canguru na maternidade Curitiba. Curitiba; s.n; 2002,80 p. (BR). 44 Silva G.E.M. O cuidar da enfermeira em hemoterapia neonatal: o caso de uma unidade de terapia intensiva neonatal. Rio de Janeiro; s.n; dez. 2001. 162 p. ilus. 45 Paganini M.C. Humanização da prática pelo cuidado: um marco de referência para a enfermagem em unidades críticas 46 Cardoso P.R. Humanização em terapia intensiva: um estudo compreensivo com os profissionais que assistem crianças. Belo Horizonte; s.n; 2001, 104 p. 47 Messias J.C. Paciente, família e equipe de enfermagem: caminhando rumo à humanização na UTI. Curitiba; s.n; 2000. vi, 26 p. 48 Martins J.J; Faria E.M. A (re) organização do trabalho da enfermagem em UTI através de uma nova proposta assistencial. Texto & contexto enferm; 9(2):388-401, maio-ago. 2000. 49 Souza L.N.A.; Padilha M.I.C.S. A humanização na UTI: um caminho em construção. Texto & contexto enferm; 9(2):324-35, maio-ago. 2000. 50 Santos L.C.G.; Tocantins F.R. Humanização em terapia intensiva: a contribuição da abordagem fenomenológica. Rev. Enferm. UERJ; 6(1):317-9, jun. 1998. 51 Santos C.R.; Toledo N.N.; Silva S.C. Humanização em unidade de terapia intensiva: paciente-equipe de enfermagem-família. Nursing (São Paulo); 2(17):26-9, out. 1999. 18
  • 19. 52 Santos L.C.G. Necessidades de familiares da pessoa internada em unidade de terapia intensiva: uma perspectiva compreensiva para a humanização do cuidar. Rio de Janeiro; s.n; dez. 1998. 116 p. 53 Silveira R.S.; Lunardi V.L.; Lunardi Filho; W.D.; et al. Uma tentativa de humanizar a relação da equipe de enfermagem com a família de pacientes internados na UTI. Texto contexto - enferm., 2005, vol.14, no.spe, p.125-130. ISSN 0104-0707.54 Oliveira B.R.G.; Lopes T.A., Viera C.S.; et al. O processo de trabalho da equipe de enfermagem na UTI Neonatal e o cuidar humanizado. Texto contexto - enferm., 2006, vol.15, no.spe, p.105-113. ISSN 0104-0707. 55 Pinho L.B.; Santos S. M. A. Dialética do cuidado humanizado na UTI: contradições entre o discurso e a prática profissional do enfermeiro. Rev. esc. enferm. USP, mar. 2008, vol.42, no.1, p.66-72. ISSN 0080-6234. 56 Vila V.S.C.; Rossi L.A. O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva: "muito falado e pouco vivido". Rev. Latino-Am. Enfermagem, mar./abr. 2002, vol.10, no.2, p.137-144. ISSN 0104-1169. 57 Silva M.J.P. da. Humanização em UTI. In: Cintra, E.A.; Nishide, V.M.; Nunes, W.A. (Org.). Assistência de enfermagem ao paciente crítico. São Paulo: Atheneu; 2000. 58 Vila V.S.C.; Rossi L.S. O significado cultural do cuidado humanizado em Unidade de Terapia Intensiva: muito falado e pouco vivido; Revista Latino-Am. Enfermagem, v. 10, n. 2, 2002, p.137–144, mar - abr. 2002. 19