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-VACINA COMBINADA CONTRA
DIFTERIA E TÉTANO
-PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS
FERIMENTOS
Carolyne Garcia , Letícia Silva , Julio Cesar Matias e
Nathalia Miguel
TÉTANO
É uma doença infecciosa não contagiosa, causada pela
toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani. Sob a
forma de esporos, essa bactéria é encontrada nas fezes
de animais e humanos, na terra, nas plantas, em objetos e
pode contaminar as pessoas que tenham lesões na pele
(feridas, arranhaduras, cortes, mordidas de animais,etc.)
pelas quais o micro-organismo possa penetrar.
TÉTANO
Sintomas
A toxina produzida pela bactéria ataca principalmente sistema
nervoso central. Os mais comuns :
 Rigidez muscular em todo o corpo, dificuldade para abrir a
boca (trismo) e engolir.
 Riso sardônico produzido por espasmos dos músculos da face.
 A contratura muscular pode atingir os músculos respiratórios e
pôr em risco a vida da pessoa.
TÉTANO
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico é feito clinicamente de acordo com os
sintomas e lesões de pele pelas quais a bactéria possa ter
entrado no organismo do paciente. Como tratamento são
usados antibióticos, relaxantes musculares, sedativos,
imunoglobulina antitetânica e, na falta dela, soro
antitetânico .
TÉTANO
DIFTERIA
É uma doença respiratória infectocontagiosa, causada pelo bacilo
Corynebacterium diphtheriae que se instala nas tonsilas, faringe, laringe,
nariz e, em alguns casos, nas mucosas e na pele.
O período de incubação costuma durar de um a seis dias, mas pode ser
um pouco mais longo. A transmissão ocorre pelo contato direto com a
pessoa doente ou com portadores assintomáticos da bactéria, através de
gotículas eliminadas pela tosse, pelo espirro e ao falar, ou pelo contato
com as lesões cutâneas.
DIFTERIA
Sintomas
 Placas pseudomembranosas, acinzentadas e firmes nas
tonsilas e órgãos adjacentes.
 Mal-estar, dor de garganta, febre, corrimento nasal, gânglios
linfáticos inflamados e manchas avermelhadas na pele.
 Edema de pescoço, toxemia, prostração e asfixia mecânica.
DIFTERIA
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico é basicamente clínico, mas pode ser confirmado pelo exame
de cultura numa amostra das placas pseudomembranosas típicas da
doença.
Havendo suspeita de difteria, o tratamento deve começar imediatamente. O
paciente deve ser afastado do convívio com outras pessoas e receber o
soro antitoxina diftérica para neutralizar a toxina produzida pela
Corynebacterium diphtheriae. Antibióticos, como penicilina e eritromicina,
também podem ser úteis para o controle da doença.
DIFTERIA
VACINA COMBINADA DT (DIFTERIA E TÉTANO)
COMPOSIÇÃO
 Toxóide diftérico e toxóide tetânico inativados, tendo como
adjuvante hidróxido ou fosfato de alumínio, sendo apresentada sob
a forma líquida em ampola com dose única, ou frasco-ampola com
múltiplas doses. Há dois tipos de vacina dupla: tipo infantil (DT) e
tipo adulto (DT). A vacina dupla tipo infantil contém a mesma
concentração de toxóide diftérico e de toxóide tetânico presentes na
vacina tríplice DTP, enquanto a dupla do tipo adulto contém menor
quantidade de toxóide diftérico.
VACINA COMBINADA DT (DIFTERIA E TÉTANO)
Indicação
 Imunização ativa contra difteria e tétano em indivíduos a partir de 7 anos de idade.
Contraindicações
 Doenças agudas febris graves.
 Uso de imunossupressores.
Administração
 Vacinação básica: são indicadas 2 doses de 0,5 mL, com intervalo mínimo de 30
dias e máximo de 60 dias entre as doses. Uma terceira dose de 0,5 mL deve ser
aplicada 6 meses após a segunda.
VACINA COMBINADA DT (DIFTERIA E TÉTANO)
Vacinação de reforço
 Administrar uma dose de 0,5 mL a cada 10 anos. O indivíduo não
estará devidamente protegido contra difteria e tétano enquanto
não tiver completado o esquema de 3 doses da vacina.
Aplicação
 Deve ser agitada vigorosamente e administrada por via
intramuscular pro- funda na região de deltóide, glúteo ou vasto
lateral da coxa.
VACINA COMBINADA DT (DIFTERIA E TÉTANO)
Efeitos adversos
 Reações de intensidade relativamente baixa: dor, rubor, edema, nódulo
e febrícula.
 Rara: reações de caráter alérgico aos componentes da vacina.
Interações medicamentosas
 Qualquer medicamento administrado concomitantemente à criança
deve ser considerado e avaliado pelo médico assistente.
VACINA COMBINADA DT (DIFTERIA E TÉTANO)
Aspectos farmacêuticos
 Conservar a temperatura de 2 a 8°C.
 Não deve ser congelada.
Orientações ao paciente
 O paciente deve informar ao médico o aparecimento de sintomas ou
doenças. A interrupção da vacinação somente deverá ser efetuada
sob orientação médica.
PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO
Soro
 A proteção conferida por este soro é temporária e de curta duração (em
média, duas semanas). A doença normalmente não confere imunidade
permanente, devendo o doente continuar seu esquema de vacinação após
alta hospitalar.
Profilaxia
 Em indivíduos não vacinados contra o tétano, vacinação incompleta ou
vacinados ha mais de 5 anos sem dose de reforço : 5.000 UI por via
intramuscular.
PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO
Tratamento
20.000 a 100.000 UI podendo-se aplicar metade da dose por via intramuscular ou
subcutâneo e metade por via intravenosa. Em casos mais graves, aplicar no dia
seguinte mais 50.000 UI por via intramuscular. O soro antitetânico deve ser
administrado após realização de teste de sensibilidade com resultado negativo. Para
os indivíduos alérgicos ao soro antitetânico, indicar a imunoglobulina humana
antitetânica, por via intramuscular, disponível nos centros de referência para
imunobiológicos especiais, ou administrar o soro antitetânico por método de
dessensibilização, sob orientação médica. A vacina e o soro ou a imunoglobulina
devem ser administrados em locais de aplicação diferentes.
PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO
História de imunização com o toxóide
tetânico (DPT, dT, DT, TT) Tipo de ferimento
Menos de 3 doses ou ignorada 3 ou mais doses
FERIMENTO LEVE NÃO CONTAMINADO APLICAR O TOXÓIDE TETÂNICO • Se
menor de 7 anos, aplicar DPT, completando
3 doses, com intervalos de 2 meses; • Se
tiver 7 anos ou mais, aplicar toxóide tetânico
(TT) ou dupla (dT), completando 3 doses,
com intervalo de 2 meses.
• Só aplicar o toxóide tetânico se decorridos
mais de 10 anos da última dose.
NÃO APLICAR O SORO ANTITETÂNICO
(SAT)
NÃO APLICAR O SORO ANTITETÂNICO
(SAT)
TODOS OS OUTROS FERIMENTOS
INCLUSIVE PUNCTÓRICOS
APLICAR TOXÓIDE TETÂNICO
• Se menor de 7 anos, aplicar DPT,
completando 3 doses, com intervalo de 2
meses.
• Se tiver 7 anos ou mais, aplicar o toxóide
tetânico (TT) ou dupla (dT), completando 3
doses, com intervalo de 2 meses. APLICAR
O SORO ANTITETÂNICO (SAT)
• Só aplicar o toxóide tetânico se decorridos
mais de 10 anos da última dose.
OU IMUNOGLOBULINA ANTITETÂNICA
(IGAT)
• Administrar 5.000 unidades, por via
intramuscular, após teste intradérmico de
sensibilidade ou usar imunoglobulina
antitetânica (IGAT), via intramuscular, 250
unidades (com título de 1:400, ou dosagem
equivalente com outro título.
.
REFERÊNCIAS
 BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de Bolso vol. II. 3ª
ed. - Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
 BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS.
DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊU- TICA E INSUMOS ESTRATÉGICOS. Relação nacional de
medicamentos essenciais: Rename / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia
e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. –
7. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.
 Calendário de vacinação 2014 para o estado de São Paulo. Disponível em: <
http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/imuni/imuni_vac.html>.
 Tratamento profilático para o tétano em caso de ferimentos. Disponível em: <
http://www.geocities.ws/arquivomedico/emergencia/profilaxia_tetano.html>.
 Vacina Dupla (DT ou dT) Contra - Difteria e Ténano. Disponível em: <
www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/124.pdf>.

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Difteria e Tétano - Imunização

  • 1. -VACINA COMBINADA CONTRA DIFTERIA E TÉTANO -PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTOS Carolyne Garcia , Letícia Silva , Julio Cesar Matias e Nathalia Miguel
  • 2. TÉTANO É uma doença infecciosa não contagiosa, causada pela toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani. Sob a forma de esporos, essa bactéria é encontrada nas fezes de animais e humanos, na terra, nas plantas, em objetos e pode contaminar as pessoas que tenham lesões na pele (feridas, arranhaduras, cortes, mordidas de animais,etc.) pelas quais o micro-organismo possa penetrar.
  • 3. TÉTANO Sintomas A toxina produzida pela bactéria ataca principalmente sistema nervoso central. Os mais comuns :  Rigidez muscular em todo o corpo, dificuldade para abrir a boca (trismo) e engolir.  Riso sardônico produzido por espasmos dos músculos da face.  A contratura muscular pode atingir os músculos respiratórios e pôr em risco a vida da pessoa.
  • 4. TÉTANO Diagnóstico e Tratamento O diagnóstico é feito clinicamente de acordo com os sintomas e lesões de pele pelas quais a bactéria possa ter entrado no organismo do paciente. Como tratamento são usados antibióticos, relaxantes musculares, sedativos, imunoglobulina antitetânica e, na falta dela, soro antitetânico .
  • 6. DIFTERIA É uma doença respiratória infectocontagiosa, causada pelo bacilo Corynebacterium diphtheriae que se instala nas tonsilas, faringe, laringe, nariz e, em alguns casos, nas mucosas e na pele. O período de incubação costuma durar de um a seis dias, mas pode ser um pouco mais longo. A transmissão ocorre pelo contato direto com a pessoa doente ou com portadores assintomáticos da bactéria, através de gotículas eliminadas pela tosse, pelo espirro e ao falar, ou pelo contato com as lesões cutâneas.
  • 7. DIFTERIA Sintomas  Placas pseudomembranosas, acinzentadas e firmes nas tonsilas e órgãos adjacentes.  Mal-estar, dor de garganta, febre, corrimento nasal, gânglios linfáticos inflamados e manchas avermelhadas na pele.  Edema de pescoço, toxemia, prostração e asfixia mecânica.
  • 8. DIFTERIA Diagnóstico e Tratamento O diagnóstico é basicamente clínico, mas pode ser confirmado pelo exame de cultura numa amostra das placas pseudomembranosas típicas da doença. Havendo suspeita de difteria, o tratamento deve começar imediatamente. O paciente deve ser afastado do convívio com outras pessoas e receber o soro antitoxina diftérica para neutralizar a toxina produzida pela Corynebacterium diphtheriae. Antibióticos, como penicilina e eritromicina, também podem ser úteis para o controle da doença.
  • 10. VACINA COMBINADA DT (DIFTERIA E TÉTANO) COMPOSIÇÃO  Toxóide diftérico e toxóide tetânico inativados, tendo como adjuvante hidróxido ou fosfato de alumínio, sendo apresentada sob a forma líquida em ampola com dose única, ou frasco-ampola com múltiplas doses. Há dois tipos de vacina dupla: tipo infantil (DT) e tipo adulto (DT). A vacina dupla tipo infantil contém a mesma concentração de toxóide diftérico e de toxóide tetânico presentes na vacina tríplice DTP, enquanto a dupla do tipo adulto contém menor quantidade de toxóide diftérico.
  • 11. VACINA COMBINADA DT (DIFTERIA E TÉTANO) Indicação  Imunização ativa contra difteria e tétano em indivíduos a partir de 7 anos de idade. Contraindicações  Doenças agudas febris graves.  Uso de imunossupressores. Administração  Vacinação básica: são indicadas 2 doses de 0,5 mL, com intervalo mínimo de 30 dias e máximo de 60 dias entre as doses. Uma terceira dose de 0,5 mL deve ser aplicada 6 meses após a segunda.
  • 12. VACINA COMBINADA DT (DIFTERIA E TÉTANO) Vacinação de reforço  Administrar uma dose de 0,5 mL a cada 10 anos. O indivíduo não estará devidamente protegido contra difteria e tétano enquanto não tiver completado o esquema de 3 doses da vacina. Aplicação  Deve ser agitada vigorosamente e administrada por via intramuscular pro- funda na região de deltóide, glúteo ou vasto lateral da coxa.
  • 13. VACINA COMBINADA DT (DIFTERIA E TÉTANO) Efeitos adversos  Reações de intensidade relativamente baixa: dor, rubor, edema, nódulo e febrícula.  Rara: reações de caráter alérgico aos componentes da vacina. Interações medicamentosas  Qualquer medicamento administrado concomitantemente à criança deve ser considerado e avaliado pelo médico assistente.
  • 14. VACINA COMBINADA DT (DIFTERIA E TÉTANO) Aspectos farmacêuticos  Conservar a temperatura de 2 a 8°C.  Não deve ser congelada. Orientações ao paciente  O paciente deve informar ao médico o aparecimento de sintomas ou doenças. A interrupção da vacinação somente deverá ser efetuada sob orientação médica.
  • 15.
  • 16. PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO Soro  A proteção conferida por este soro é temporária e de curta duração (em média, duas semanas). A doença normalmente não confere imunidade permanente, devendo o doente continuar seu esquema de vacinação após alta hospitalar. Profilaxia  Em indivíduos não vacinados contra o tétano, vacinação incompleta ou vacinados ha mais de 5 anos sem dose de reforço : 5.000 UI por via intramuscular.
  • 17. PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO Tratamento 20.000 a 100.000 UI podendo-se aplicar metade da dose por via intramuscular ou subcutâneo e metade por via intravenosa. Em casos mais graves, aplicar no dia seguinte mais 50.000 UI por via intramuscular. O soro antitetânico deve ser administrado após realização de teste de sensibilidade com resultado negativo. Para os indivíduos alérgicos ao soro antitetânico, indicar a imunoglobulina humana antitetânica, por via intramuscular, disponível nos centros de referência para imunobiológicos especiais, ou administrar o soro antitetânico por método de dessensibilização, sob orientação médica. A vacina e o soro ou a imunoglobulina devem ser administrados em locais de aplicação diferentes.
  • 18. PROFILAXIA DO TÉTANO APÓS FERIMENTO História de imunização com o toxóide tetânico (DPT, dT, DT, TT) Tipo de ferimento Menos de 3 doses ou ignorada 3 ou mais doses FERIMENTO LEVE NÃO CONTAMINADO APLICAR O TOXÓIDE TETÂNICO • Se menor de 7 anos, aplicar DPT, completando 3 doses, com intervalos de 2 meses; • Se tiver 7 anos ou mais, aplicar toxóide tetânico (TT) ou dupla (dT), completando 3 doses, com intervalo de 2 meses. • Só aplicar o toxóide tetânico se decorridos mais de 10 anos da última dose. NÃO APLICAR O SORO ANTITETÂNICO (SAT) NÃO APLICAR O SORO ANTITETÂNICO (SAT) TODOS OS OUTROS FERIMENTOS INCLUSIVE PUNCTÓRICOS APLICAR TOXÓIDE TETÂNICO • Se menor de 7 anos, aplicar DPT, completando 3 doses, com intervalo de 2 meses. • Se tiver 7 anos ou mais, aplicar o toxóide tetânico (TT) ou dupla (dT), completando 3 doses, com intervalo de 2 meses. APLICAR O SORO ANTITETÂNICO (SAT) • Só aplicar o toxóide tetânico se decorridos mais de 10 anos da última dose. OU IMUNOGLOBULINA ANTITETÂNICA (IGAT) • Administrar 5.000 unidades, por via intramuscular, após teste intradérmico de sensibilidade ou usar imunoglobulina antitetânica (IGAT), via intramuscular, 250 unidades (com título de 1:400, ou dosagem equivalente com outro título. .
  • 19. REFERÊNCIAS  BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de Bolso vol. II. 3ª ed. - Brasília: Ministério da Saúde, 2004.  BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS. DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊU- TICA E INSUMOS ESTRATÉGICOS. Relação nacional de medicamentos essenciais: Rename / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. – 7. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.  Calendário de vacinação 2014 para o estado de São Paulo. Disponível em: < http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/imuni/imuni_vac.html>.  Tratamento profilático para o tétano em caso de ferimentos. Disponível em: < http://www.geocities.ws/arquivomedico/emergencia/profilaxia_tetano.html>.  Vacina Dupla (DT ou dT) Contra - Difteria e Ténano. Disponível em: < www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/124.pdf>.