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Direção Defensiva para
Motociclistas
MENSAGEM AO TREINANDO
• Você está iniciando ao Auto-Treinamento em Direção Defensiva para
Motociclistas. Esperamos que estas informações e recomendações
sejam úteis e valiosas na prática da prevenção de incidentes e
acidentes envolvendo veículos, especialmente motocicletas.
• Desejamos que você possa tirar o máximo de proveito deste
treinamento e, conscientemente, possa aplicar estes ensinamentos na
sua vida diária, seja como condutor de motocicleta, carro ou como
simples pedestre.
Bom proveito!
OBJETIVO GERAL
• Ao final deste Auto-Treinamento, você estará apto a praticar os
princípios de Direção Defensiva voltados para a condução de
motocicletas, visando evitar a ocorrência de incidentes e acidentes
com você e terceiros.
VEREMOS NESTE AUTO-TREINAMENTO
• A Realidade Atual: número crescente de motocicletas no trânsito
urbano;
• A Questão Crucial da Visibilidade no Trânsito: desafios aos
condutores;
• O Conceito de Direção Defensiva e sua prática pelo Motociclista;
• Procedimentos de Segurança na Condução de Motocicletas;
• Mensagem final;
• Avaliação de Aprendizagem.
A realidade atual: AS MOTOS INVADEM AS
VIAS URBANAS!
• As motos estão em toda parte. São hoje, uma opção de transporte rápido e
econômico, porém, com certo grau de exposição ao risco superior ao dos
automóveis.
• Nos grandes centros urbanos, elas, as motocicletas, disputam as vias, de modo
impetuoso e muitas vezes com muita audácia com os demais veículos.
• No ano de 2000 só em São Paulo capital, foram licenciadas 355 mil
motocicletas. Alguns dados interessantes:
– 100 automóveis transportam em média, 150 passageiros;
– 100 motocicletas transportam, em média, 117 passageiros;
– A área ocupada na via pela motocicleta é de aproximadamente ¼ da área
ocupada pelo automóvel;
– Acidentes com motocicletas matam 10 vezes mais que acidentes com
automóveis. Em São Paulo a média é de um morto por dia;
COMO INTERVIR NESTA REALIDADE COMPLEXA
PARA REDUZIRMOS OS ACIDENTES?
• São três fatores críticos:
– FATOR HUMANO: conscientizar e treinar os condutores de motos é uma
necessidade vital. Há registros de que empresas que treinaram em Direção
Defensiva seus funcionários motociclistas, obtiveram redução de 70% no
índice de acidentes de trânsito.
– FATOR VEÍCULO: Há a necessidade de se aperfeiçoar a atual legislação
para normalizar o uso de espelhos retrovisores convexos que ampliam o
ângulo de visão, mas distorcem a distância da imagem refletida. Há
necessidade de aperfeiçoar esta legislação normalizando este
equipamento. Também deve-se reforçar a fiscalização e inspeção das
motos, coibindo a substituição de equipamentos, como redução do guidom
e dos espelhos retrovisores.
– FATOR AMBIENTE: As vias devem ser bem utilizadas pelos motociclistas.
O local mais adequado para o trânsito de motociclistas é do lado esquerdo
da via, junto ao canteiro central, em faixa reservada e devidamente
sinalizada.
• O ideal é que se estabeleça a faixa exclusiva para motociclistas nos
grandes centros, especialmente nas vias expressas. Esta medida também
atenderá aos interesses dos condutores de automóveis que se vêem
envolvidos por uma acirrada disputa pelo espaço no leito viário, gerando
insatisfação de ambas as partes.
A questão crucial da visibilidade no trânsito:
DESAFIOS AOS CONDUTORES
• Muitos acidentes de trânsito acontecem porque pelo menos um dos
envolvidos não percebe a presença de outros veículos na via.
Especialmente quando se trata de Motocicletas!
• A motocicleta, ágil e de dimensões reduzidas, contribui para dificultar a
percepção de sua presença no leito viário.
• Normalmente são consideradas como as CAUSADORAS DOS
ACIDENTES. A situação se agrava quando elas “surgem” em poucos
segundos entre as filas de automóveis.
O CONE CEGO ou PONTO CEGO e o uso de
ESPELHOS LATERAIS
• O “Cone ou Ponto Cego” são as regiões onde os objetos “somem” do
campo visual do motorista. No caso, ele não consegue ver ou perceber
a presença da motocicleta trafegando junto ao automóvel.
HÁBITO ARRAIGADO DO MOTORISTA BRASILEIRO:
Estes, de uma maneira geral, utilizam com mais freqüência o retrovisor externo
esquerdo e muito pouco o do lado direito. É bem provável que este mau hábito
foi adquirido porque o dispositivo era tratado como um “acessório opcional”.
A maior parte da frota nacional circulou por muitos anos sem o retrovisor
externo direito, gerando este mau hábito.
• O Código de Trânsito Brasileiro de 1998 tratou de reparar a falha tornando
obrigatório o espelho retrovisor externo direito.
• Por que o Espelho Retrovisor Direito é Convexo?
– A curvatura externa ao plano do espelho, tem como objetivo a
ampliação do campo visual do motorista. Esta ampliação é necessária
para compensar a diminuição do ângulo de visão, que ocorre devido a
distância entre o espelho retrovisor e os olhos do observador.
MAS HÁ UM PROBLEMA!
Com a convexidade tem-se a ilusão que o objeto refletido no espelho esteja numa
distância maior que a real!
Um motociclista visto por um motorista através do espelho retrovisor externo direito
e convexo, será percebido numa distância maior da que realmente ele está em
relação ao automóvel.
E nestas condições a avaliação da real distância de posicionamento da
motocicleta, torna-se praticamente impossível de ser realizada pelo
cérebro humano no intervalo de tempo requerido.
A maior parte das “fechadas” dos automóveis sobre as motocicletas está
atribuída ao “erro de cálculo” realizado instintivamente pelo cérebro do
motorista por conta do juízo equivocado da distância do objeto. Ao mudar
de faixa, o automóvel intercepta a trajetória da moto.
Outro aspecto a considerar é que o conjunto moto-condutor apresenta área
frontal equivalente a aproximadamente 1/3 da área ocupada por um
automóvel. Isto dificulta a visualização do objeto através dos espelhos.
OS RETROVISORES DAS MOTOCICLETAS
• Também as motocicletas são dotadas de espelhos retrovisores convexos.
Este também causa o efeito prejudicial para a avaliação da real distância de
outros veículos em aproximação pela traseira da motocicleta.
• Um mau hábito de muitos motociclistas é a substituição dos espelhos da
moto, originais de fábrica, por outros de menores dimensões. Além disto,
mudam o posicionamento destes para o lado interno do conjunto moto-
condutor. Com isto, evita-se o choque destes espelhos com a carroceria de
outros veículos, no entanto, perde-se a retrovisão.
• Conclusão: A visão é fundamental na condução de veículos automotores.
Os espelhos são recursos auxiliares, mas devem ser utilizados com
prudência e conhecimento de suas limitações.
O CONCEITO DE DIREÇÃO DEFENSIVA E SUA
PRÁTICA PARA MOTOCICLISTAS
• O conceito de Direção Defensiva se aplica para qualquer condutor que
esteja conduzindo qualquer tipo de veículo.
• Podemos definir DIREÇÃO DEFENSIVA como:
– “É o ato de dirigir um veículo de modo a evitar qualquer tipo de
incidente ou acidente, mesmo que os demais condutores ou
pedestres pratiquem ações incorretas ou ainda, que ele sofra ações
adversas.”
Quais são os elementos básicos da Direção Defensiva?
CONHECIMENTO – ATENÇÃO – PREVISÃO – DECISÃO- HABILIDADE
E as Condições Adversas? Quais são elas?
LUZ – TEMPO – ESTRADA – TRÂNSITO – VEÍCULO – CONDUTOR
Considerando estes fatores, podemos praticar a Direção Defensiva desde que
todos eles, sejam os elementos, assimilados pelo motociclista e as condições
adversas, consideradas e bem avaliadas influenciando o comportamento
preventivo.
• E o Motociclista? Algumas recomendações preliminares para a prática
da Direção Defensiva:
– Nunca dispute espaços com os carros e permita sempre a ultrapassagem;
– Nas viagens longas o ideal é usar Motocicletas de no mínimo 500
cilindradas;
– Fazer a manutenção preventiva da moto;
– Verificar se a corrente está suficientemente tensionada, lubrificada, com
engates perfeitos, graxas para evitar secura, se os parafusos estão
apertados, se o óleo é suficiente como recomenda o fabricante.
– Na estrada é melhor trafegar próximo à faixa central, onde há menos
perigo de a pista estar suja de óleo;
– Usar sempre capacete com viseira.
ACIMA DE TUDO: é alto o risco de acidentes na situação das
motocicletas transitando, mesmo na velocidade regulamentada para a
via, entre filas de automóveis parados ou em baixa velocidade.
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA
PILOTAGEM DEFENSIVA
• CAPACETES:
– É obrigatório para o condutor e passageiros de motocicletas, motonetas,
ciclomotores, triciclos e quadriciclos motorizados o uso de capacetes de
segurança conforme Resolução 20/98.
– Devem ser fabricados de acordo com as normas brasileiras: NBR 7471, 7472 e
7473. Se não houver viseira transparente, deverá usar óculos de proteção. O
CAPACETE DEVERÁ SER DEVIDAMENTE FIXADO NA CABEÇA.
• VESTIMENTA:
– Em tecido resistente e de cores vivas para ser notado à distância. Recomendável
faixas reflexivas de qualquer cor nas costas, na frente e nos braços da jaqueta.
Recomenda-se uso de luvas para evitar escorregar das manoplas.
• BOTAS:
– Protegem pés e tornozelos e garantem maior firmeza para o condutor ao
acionar os comandos.
• ÓCULOS OU VISEIRA:
– Conforme dito no item capacete, deverá proteger inclusive as
sobrancelhas. A viseira acoplada ao capacete é o ideal.
• POSTURA DE PILOTAGEM:
– Coluna reta, sentar no centro da moto, ombros e braços devem estar
relaxados, cabeça levemente levantada para propiciar visibilidade. Olhos
fixados num ponto único (visão do todo). Pés apontados para frente
paralelos ao chão.
REGRAS BÁSICAS FUNDAMENTAIS PARA
O MOTOCICLISTA DEFENSIVO
– É obrigatório trafegar sempre com o farol aceso;
– Conhecer as regras de circulação de trânsito;
– Conhecer bem o equipamento que utiliza e fazer sempre sua manutenção;
– Ver e ser visto;
– Manter distância de segurança em relação aos outros veículos (ex: 2 motos);
– Não pegar “carona” em outros veículos;
– Indicar com sinalização adequada, sua intenção de manobra;
– Não andar em zig-zag;
– Andar próximo da faixa central ao trafegar por uma estrada;
Não utilizar o acostamento para trafegar!!!
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA NA
PILOTAGEM DE MOTOCICLETAS
• Procedimentos Gerais:
– Sempre utilizar os dois freios ao mesmo tempo, exceto em curvas;
– Não esquecer que o freio traseiro ajuda a manter o equilíbrio;
– Nunca dividir a mesma faixa com outros veículos;
– Identifique as condições da pista: óleo, areia, água, buracos;
• Procedimentos em Cruzamentos:
– Atenção nas conversões à esquerda;
– Cuidado e atenção nas conversões, sinalizando;
– Sempre preparado para parar e desviar em caso de emergência;
• Procedimentos em Curvas:
– Diminuir a velocidade;
– Reduzir a marcha e aplicar os freios ANTES da curva;
– Jamais entrar na curva usando os freios;
– Não inclinar muito a moto;
– Inclinar seu próprio corpo mais que a própria moto evitando bater com a
pedaleira e aumentando a aderência;
• Procedimentos em Aclives:
– Aumentar velocidade levemente sem mudar a marcha;
– Passar para uma marcha mais reduzida visando chegar ao topo sem mudar a
marcha no meio da subida;
• Procedimentos em Declives:
– Desacelerar e usar a compressão do motor como freio;
– Havendo necessidade de usar o freio use o dianteiro levemente;
– Reduza a marcha antes do declive;
PROCEDIMENTOS PARA USO DOS
FREIOS
– Parar de maneira suave usando os dois freios simultâneamente;
– Para frear deve reduzir a velocidade reduzindo a marcha para uma
inferior;
– Usar os freios após utilizar o freio motor;
– Para frear com motor: reduzir à marcha inferior, voltar ao acelerador para
compressão do próprio motor agir como freio.
– Ao utilizar o freio dianteiro. Usar o traseiro com a mesma pressão;
– Ao acionar o freio dianteiro, lembre-se: este tem maior potência de
frenagem sobre o traseiro;
– Para utilizar o freio traseiro, lembre-se: este tem menor potência que o
dianteiro. Deve-se ter cuidado pois se for de modo violento poderá
ocasionar bloqueio da roda.
MENSAGEM FINAL AO TREINANDO
• A Direção Defensiva na condução de motocicletas, assim como em
outros veículos, é fundamentalmente uma atitude de responsabilidade
cívica, pois na verdade, vivemos em grandes concentrações humanas,
que para atender às necessidades de cada cidadão, especialmente as de
mobilidade, exige-se um código de conduta que harmonize e respeite a
integridade e o bem-estar de cada indivíduo e de todos por conseqüência.
• As habilidades de condução mais os conhecimentos de trânsito, devem
ser coroados com os valores da prevenção e da consciência social, base
de uma sociedade mais humana e mais segura.
• Aplique estes ensinamentos e seja um divulgador da Direção Defensiva
no seu trabalho, família e comunidade.

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Direção defensiva para motos

  • 2. MENSAGEM AO TREINANDO • Você está iniciando ao Auto-Treinamento em Direção Defensiva para Motociclistas. Esperamos que estas informações e recomendações sejam úteis e valiosas na prática da prevenção de incidentes e acidentes envolvendo veículos, especialmente motocicletas. • Desejamos que você possa tirar o máximo de proveito deste treinamento e, conscientemente, possa aplicar estes ensinamentos na sua vida diária, seja como condutor de motocicleta, carro ou como simples pedestre. Bom proveito!
  • 3. OBJETIVO GERAL • Ao final deste Auto-Treinamento, você estará apto a praticar os princípios de Direção Defensiva voltados para a condução de motocicletas, visando evitar a ocorrência de incidentes e acidentes com você e terceiros.
  • 4. VEREMOS NESTE AUTO-TREINAMENTO • A Realidade Atual: número crescente de motocicletas no trânsito urbano; • A Questão Crucial da Visibilidade no Trânsito: desafios aos condutores; • O Conceito de Direção Defensiva e sua prática pelo Motociclista; • Procedimentos de Segurança na Condução de Motocicletas; • Mensagem final; • Avaliação de Aprendizagem.
  • 5. A realidade atual: AS MOTOS INVADEM AS VIAS URBANAS! • As motos estão em toda parte. São hoje, uma opção de transporte rápido e econômico, porém, com certo grau de exposição ao risco superior ao dos automóveis. • Nos grandes centros urbanos, elas, as motocicletas, disputam as vias, de modo impetuoso e muitas vezes com muita audácia com os demais veículos. • No ano de 2000 só em São Paulo capital, foram licenciadas 355 mil motocicletas. Alguns dados interessantes: – 100 automóveis transportam em média, 150 passageiros; – 100 motocicletas transportam, em média, 117 passageiros; – A área ocupada na via pela motocicleta é de aproximadamente ¼ da área ocupada pelo automóvel; – Acidentes com motocicletas matam 10 vezes mais que acidentes com automóveis. Em São Paulo a média é de um morto por dia;
  • 6. COMO INTERVIR NESTA REALIDADE COMPLEXA PARA REDUZIRMOS OS ACIDENTES? • São três fatores críticos: – FATOR HUMANO: conscientizar e treinar os condutores de motos é uma necessidade vital. Há registros de que empresas que treinaram em Direção Defensiva seus funcionários motociclistas, obtiveram redução de 70% no índice de acidentes de trânsito. – FATOR VEÍCULO: Há a necessidade de se aperfeiçoar a atual legislação para normalizar o uso de espelhos retrovisores convexos que ampliam o ângulo de visão, mas distorcem a distância da imagem refletida. Há necessidade de aperfeiçoar esta legislação normalizando este equipamento. Também deve-se reforçar a fiscalização e inspeção das motos, coibindo a substituição de equipamentos, como redução do guidom e dos espelhos retrovisores.
  • 7. – FATOR AMBIENTE: As vias devem ser bem utilizadas pelos motociclistas. O local mais adequado para o trânsito de motociclistas é do lado esquerdo da via, junto ao canteiro central, em faixa reservada e devidamente sinalizada. • O ideal é que se estabeleça a faixa exclusiva para motociclistas nos grandes centros, especialmente nas vias expressas. Esta medida também atenderá aos interesses dos condutores de automóveis que se vêem envolvidos por uma acirrada disputa pelo espaço no leito viário, gerando insatisfação de ambas as partes.
  • 8. A questão crucial da visibilidade no trânsito: DESAFIOS AOS CONDUTORES • Muitos acidentes de trânsito acontecem porque pelo menos um dos envolvidos não percebe a presença de outros veículos na via. Especialmente quando se trata de Motocicletas! • A motocicleta, ágil e de dimensões reduzidas, contribui para dificultar a percepção de sua presença no leito viário. • Normalmente são consideradas como as CAUSADORAS DOS ACIDENTES. A situação se agrava quando elas “surgem” em poucos segundos entre as filas de automóveis.
  • 9. O CONE CEGO ou PONTO CEGO e o uso de ESPELHOS LATERAIS • O “Cone ou Ponto Cego” são as regiões onde os objetos “somem” do campo visual do motorista. No caso, ele não consegue ver ou perceber a presença da motocicleta trafegando junto ao automóvel. HÁBITO ARRAIGADO DO MOTORISTA BRASILEIRO: Estes, de uma maneira geral, utilizam com mais freqüência o retrovisor externo esquerdo e muito pouco o do lado direito. É bem provável que este mau hábito foi adquirido porque o dispositivo era tratado como um “acessório opcional”. A maior parte da frota nacional circulou por muitos anos sem o retrovisor externo direito, gerando este mau hábito.
  • 10. • O Código de Trânsito Brasileiro de 1998 tratou de reparar a falha tornando obrigatório o espelho retrovisor externo direito. • Por que o Espelho Retrovisor Direito é Convexo? – A curvatura externa ao plano do espelho, tem como objetivo a ampliação do campo visual do motorista. Esta ampliação é necessária para compensar a diminuição do ângulo de visão, que ocorre devido a distância entre o espelho retrovisor e os olhos do observador. MAS HÁ UM PROBLEMA! Com a convexidade tem-se a ilusão que o objeto refletido no espelho esteja numa distância maior que a real! Um motociclista visto por um motorista através do espelho retrovisor externo direito e convexo, será percebido numa distância maior da que realmente ele está em relação ao automóvel.
  • 11. E nestas condições a avaliação da real distância de posicionamento da motocicleta, torna-se praticamente impossível de ser realizada pelo cérebro humano no intervalo de tempo requerido. A maior parte das “fechadas” dos automóveis sobre as motocicletas está atribuída ao “erro de cálculo” realizado instintivamente pelo cérebro do motorista por conta do juízo equivocado da distância do objeto. Ao mudar de faixa, o automóvel intercepta a trajetória da moto. Outro aspecto a considerar é que o conjunto moto-condutor apresenta área frontal equivalente a aproximadamente 1/3 da área ocupada por um automóvel. Isto dificulta a visualização do objeto através dos espelhos.
  • 12. OS RETROVISORES DAS MOTOCICLETAS • Também as motocicletas são dotadas de espelhos retrovisores convexos. Este também causa o efeito prejudicial para a avaliação da real distância de outros veículos em aproximação pela traseira da motocicleta. • Um mau hábito de muitos motociclistas é a substituição dos espelhos da moto, originais de fábrica, por outros de menores dimensões. Além disto, mudam o posicionamento destes para o lado interno do conjunto moto- condutor. Com isto, evita-se o choque destes espelhos com a carroceria de outros veículos, no entanto, perde-se a retrovisão. • Conclusão: A visão é fundamental na condução de veículos automotores. Os espelhos são recursos auxiliares, mas devem ser utilizados com prudência e conhecimento de suas limitações.
  • 13. O CONCEITO DE DIREÇÃO DEFENSIVA E SUA PRÁTICA PARA MOTOCICLISTAS • O conceito de Direção Defensiva se aplica para qualquer condutor que esteja conduzindo qualquer tipo de veículo. • Podemos definir DIREÇÃO DEFENSIVA como: – “É o ato de dirigir um veículo de modo a evitar qualquer tipo de incidente ou acidente, mesmo que os demais condutores ou pedestres pratiquem ações incorretas ou ainda, que ele sofra ações adversas.” Quais são os elementos básicos da Direção Defensiva? CONHECIMENTO – ATENÇÃO – PREVISÃO – DECISÃO- HABILIDADE
  • 14. E as Condições Adversas? Quais são elas? LUZ – TEMPO – ESTRADA – TRÂNSITO – VEÍCULO – CONDUTOR Considerando estes fatores, podemos praticar a Direção Defensiva desde que todos eles, sejam os elementos, assimilados pelo motociclista e as condições adversas, consideradas e bem avaliadas influenciando o comportamento preventivo.
  • 15. • E o Motociclista? Algumas recomendações preliminares para a prática da Direção Defensiva: – Nunca dispute espaços com os carros e permita sempre a ultrapassagem; – Nas viagens longas o ideal é usar Motocicletas de no mínimo 500 cilindradas; – Fazer a manutenção preventiva da moto; – Verificar se a corrente está suficientemente tensionada, lubrificada, com engates perfeitos, graxas para evitar secura, se os parafusos estão apertados, se o óleo é suficiente como recomenda o fabricante. – Na estrada é melhor trafegar próximo à faixa central, onde há menos perigo de a pista estar suja de óleo; – Usar sempre capacete com viseira. ACIMA DE TUDO: é alto o risco de acidentes na situação das motocicletas transitando, mesmo na velocidade regulamentada para a via, entre filas de automóveis parados ou em baixa velocidade.
  • 16. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA PILOTAGEM DEFENSIVA • CAPACETES: – É obrigatório para o condutor e passageiros de motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos motorizados o uso de capacetes de segurança conforme Resolução 20/98. – Devem ser fabricados de acordo com as normas brasileiras: NBR 7471, 7472 e 7473. Se não houver viseira transparente, deverá usar óculos de proteção. O CAPACETE DEVERÁ SER DEVIDAMENTE FIXADO NA CABEÇA. • VESTIMENTA: – Em tecido resistente e de cores vivas para ser notado à distância. Recomendável faixas reflexivas de qualquer cor nas costas, na frente e nos braços da jaqueta. Recomenda-se uso de luvas para evitar escorregar das manoplas.
  • 17. • BOTAS: – Protegem pés e tornozelos e garantem maior firmeza para o condutor ao acionar os comandos. • ÓCULOS OU VISEIRA: – Conforme dito no item capacete, deverá proteger inclusive as sobrancelhas. A viseira acoplada ao capacete é o ideal. • POSTURA DE PILOTAGEM: – Coluna reta, sentar no centro da moto, ombros e braços devem estar relaxados, cabeça levemente levantada para propiciar visibilidade. Olhos fixados num ponto único (visão do todo). Pés apontados para frente paralelos ao chão.
  • 18. REGRAS BÁSICAS FUNDAMENTAIS PARA O MOTOCICLISTA DEFENSIVO – É obrigatório trafegar sempre com o farol aceso; – Conhecer as regras de circulação de trânsito; – Conhecer bem o equipamento que utiliza e fazer sempre sua manutenção; – Ver e ser visto; – Manter distância de segurança em relação aos outros veículos (ex: 2 motos); – Não pegar “carona” em outros veículos; – Indicar com sinalização adequada, sua intenção de manobra; – Não andar em zig-zag; – Andar próximo da faixa central ao trafegar por uma estrada; Não utilizar o acostamento para trafegar!!!
  • 19. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA NA PILOTAGEM DE MOTOCICLETAS • Procedimentos Gerais: – Sempre utilizar os dois freios ao mesmo tempo, exceto em curvas; – Não esquecer que o freio traseiro ajuda a manter o equilíbrio; – Nunca dividir a mesma faixa com outros veículos; – Identifique as condições da pista: óleo, areia, água, buracos; • Procedimentos em Cruzamentos: – Atenção nas conversões à esquerda; – Cuidado e atenção nas conversões, sinalizando; – Sempre preparado para parar e desviar em caso de emergência;
  • 20. • Procedimentos em Curvas: – Diminuir a velocidade; – Reduzir a marcha e aplicar os freios ANTES da curva; – Jamais entrar na curva usando os freios; – Não inclinar muito a moto; – Inclinar seu próprio corpo mais que a própria moto evitando bater com a pedaleira e aumentando a aderência; • Procedimentos em Aclives: – Aumentar velocidade levemente sem mudar a marcha; – Passar para uma marcha mais reduzida visando chegar ao topo sem mudar a marcha no meio da subida; • Procedimentos em Declives: – Desacelerar e usar a compressão do motor como freio; – Havendo necessidade de usar o freio use o dianteiro levemente; – Reduza a marcha antes do declive;
  • 21. PROCEDIMENTOS PARA USO DOS FREIOS – Parar de maneira suave usando os dois freios simultâneamente; – Para frear deve reduzir a velocidade reduzindo a marcha para uma inferior; – Usar os freios após utilizar o freio motor; – Para frear com motor: reduzir à marcha inferior, voltar ao acelerador para compressão do próprio motor agir como freio. – Ao utilizar o freio dianteiro. Usar o traseiro com a mesma pressão; – Ao acionar o freio dianteiro, lembre-se: este tem maior potência de frenagem sobre o traseiro; – Para utilizar o freio traseiro, lembre-se: este tem menor potência que o dianteiro. Deve-se ter cuidado pois se for de modo violento poderá ocasionar bloqueio da roda.
  • 22. MENSAGEM FINAL AO TREINANDO • A Direção Defensiva na condução de motocicletas, assim como em outros veículos, é fundamentalmente uma atitude de responsabilidade cívica, pois na verdade, vivemos em grandes concentrações humanas, que para atender às necessidades de cada cidadão, especialmente as de mobilidade, exige-se um código de conduta que harmonize e respeite a integridade e o bem-estar de cada indivíduo e de todos por conseqüência. • As habilidades de condução mais os conhecimentos de trânsito, devem ser coroados com os valores da prevenção e da consciência social, base de uma sociedade mais humana e mais segura. • Aplique estes ensinamentos e seja um divulgador da Direção Defensiva no seu trabalho, família e comunidade.