1. Quem somos?
O que queremos?
Por que queremos?
Como faremos?
O que faremos?
Qual é o programa?
Quando vai rolar?
Quanto vai custar?
Qual é a do GP?
Cronograma
Uma startup Yanomami de ecoturismo sustentável
Aldeia yanomami do Marari e ao fundo a Serra Aramamisi: Foto Edson Sato
Projeto
Yaripo
Brief GP
#planning4good
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2. Quem somos?
Um projeto colaborativo em prol da diversidade
socioambiental e da sustentabilidade dos Yanomami
Associação Yanomami do Rio
Cauaburis e Afluentes - AYRCA
Instituto Socioambiental - ISA
Instituto Chico Mendes - ICMbio
Fundação Nacional do Índio - FUNAI
2ª Brigada de Infantaria de Selva -
Exército
Instituto Federal da Amazônia - IPAM
Secretaria de Turismo de São Gabriel
da Cachoeira - STSGC
O que queremos?
Viabilizar o desenvolvimento de uma
startup de ecoturismo sustentável dos
Yanomami, na bacia do Rio Cauaburis,
na região do Pico da Neblina.
Atrair pessoas para conhecer os
Yanomami e o lugar precioso
onde vivem, aprender um pouco
da sua cultura e desfrutar da
sua hospitalidade.
Yanomami na Aldeia Demini,: Foto: Kristian Bengtson
Que os preconceitos sejam
superados e a aliança em defesa dos
direitos indígenas seja ampliada.
Grupo de Planejamento - GP
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Vista aérea da aldeia Demini do povo Yanomami, Amazonas. Foto ISA
Por que queremos?
Turismo de base comunitária e gestão do
empreendimento pelos próprios Yanomami
Como faremos?
Capacitaremos e
beneficiaremos diretamente 80
Yanomami que passarão a ter renda
prestando serviços como
guias, carregadores, cozinheiros,
serviços gerais, barqueiros, artesãos e
coordenadores.
Para melhorar a qualidade de vida
dos Yanomami dessa região, através
de um fluxo de renda contínuo e uma
maior fiscalização do seu território
contra o garimpo clandestino e
outros intrusos.
Os Yanomami são o maior povo
indígena do mundo que ainda vive na
floresta, somando cerca de 50 mil
pessoas em centenas de aldeias
transfronteiriças (Brasil e Venezuela).
E beneficiaremos indiretamente cerca de
1.635 pessoas, pois o lucro da startup
será revertido para a comunidade,
seguindo as decisões da assembléia
geral da AYRCA, da qual participam
todos os Yanomami da região.
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Pico da Neblina. Foto Wikipedia
O que faremos?
Condições essenciais para que os Yanomami
possam levar turistas ao Yaripo ou Pico da Neblina
O Yaripo, como é chamado em idioma
Yanomami o Pico da Neblina, ponto
mais alto do Brasil (2,994 m), está
fechado para atividades turísticas
desde 2003, por determinação do
IBAMA.
Os Yanomami, e ninguém mais, estão
prestes a obter a licença oficial
para levar visitantes ao Yaripo, numa
experiência pioneira para criar uma
economia sustentável em terra
indígena.
Este projeto vai:
(1) viabilizar a realização do Plano de
Visitação aprovado pelos orgãos
competentes, participantes desse
projeto,
2) promover a capacitação dos
Yanomami e
(3) criar a infraestrutura básica
necessária para que
sejam desenvolvidas as atividades de
ecoturismo ao Pico da Neblina, tendo
a Associação dos Yanomami como
gestora do empreendimento.
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Yanomami caçando, Toototobi, Terra Indígena Yanomami, Foto ISA.
Qual é o programa?
Expedição com os Yanomami ao Yaripo ou Pico da Neblina
Um grupo de 10 turistas é recebido
em São Gabriel da Cachoeira,
Amazonas, onde chega de avião, via
Manaus, para se instruir da expedição
e pernoitar.
A aventura começa no dia seguinte,
com uma viagem de 98 km em
estrada de terra e 4x4 até o Rio
Cauaburis, onde esperam os barcos
a motor ou “voadeiras” dos
Yanomami.
Uma nova viagem, desta vez fluvial,
de 6 a 8 horas, até a aldeia
Yanomami de Maturacá, onde a
expedição janta e pernoita. E se
prepara para a fase primordial da
experiência.
No dia seguinte, começa a jornada,
uma longa caminhada de 6 dias de
ida e volta.
Guiados por 6 Yanomami, a missão é
ir e voltar do Pico da Neblina, de
onde se pode avistar a Amazônia
espraiada.
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Somente no começo de 2018 a
startup Yaripo começará a operar.
Antes é preciso demarcar as trilhas,
mapear as condições climáticas ao
longo do ano, construir as malocas de
hospedagem durante a expedição,
capacitar os Yanomami a fazer a
gestão do empreendimento, a prestar
primeiros socorros, a cozinhar para os
turistas, a pilotar os barcos que
levarão ao sopé da montanha etc.
Estimamos um máximo de 25
expedições ou 250 visitantes por ano,
a partir do início de 2018.
Só para os fortes de pernas, com
coração generoso e espírito
socioambiental.
Seis dias de ida e volta, subindo e
descendo pelas trilhas dos índios na
floresta, no campo, no brejo e no
terreno rochoso
Dormindo em redes nas malocas a
serem especialmente construídas ao
longo do caminho para oferecer maior
conforto.
Quando vai rolar?
Uma experiência insólita, intensa, para poucas pessoas,
a partir de 2018
Aldeia de Watoriki (Demini), Amazonas. Foto ISA
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YARIPO entrará para a história como
a primeira startup indígena de
ecoturismo sustentável.
Será também uma oportunidade
única de associação de marca(s)
inovadoras e pioneiras com quatro
símbolos mundialmente
emblemáticos em tempos de
mudanças climáticas: a Amazônia, o
povo indígena Yanomami, o Pico da
Neblina virgem e a Economia
Sustentável.
Imagine Coca-Cola ou Guaraná em
promoção de verão para
ecoturistas: 100 jovens sendo os
primeiros a subir ao Yaripo em 2018.
Mastercard ou Personnalité
proporcionando uma experiência
única para adultos aventureiros.
Nike ou Curtlo criando produto para
a expedição, calçado ou mochila.
Natura ou Boticário se associando
ao relato filmado no YouTube sobre
os meses de preparo dos Yanomami
para criar a 1ª startup indígena de
ecoturismo sustentável.
Qual é a do GP?
Timóteo Xirixana na floresta, Expedição Õkãpomaɨ - A
defesa da Terra Indígena Yanomami, Roraima.
Voluntários do programa planning4good do GP saberão
seduzir as marcas para viabilizar a startup Yaripo