3. Etapas do processo de aprendizagem
• Problematização
Consiste na desestabilização dos conhecimentos prévios
dos alunos, criando situações em que se estabeleçam os
conflitos necessários para a aprendizagem (...)
Coloca-se, assim, um problema para os alunos, cuja solução
passa por coletar novas informações, retomar seu modelo e
verificar o limite dele (Brasil, 1997, p.117)
4. • Problematização
Etapas do processo de aprendizagem
A problematização de
crenças, representações, concepções é
fundamental no processo ensino-aprendizagem.
Se as crenças, representações, concepções
não forem explícitas no processo de
formação, as atitudes não se modificam, as
aprendizagens não evoluem.
5. • Problematização
Conhecer as representações construídas pelos alunos
sobre o assunto abordado;
Colocar em contato diferentes sentidos construídos
sobre o tema;
Motivar os alunos a interagir de maneira ativa com o
mundo que o cerca;
Sensibilizar os alunos para o estudo dos fenômenos do
seu cotidiano;
Ampliar o repertório cultural dos alunos.
Etapas do processo de aprendizagem
6. Etapas do processo de aprendizagem
• Busca de informações
Permite ao educando obter informações para a
elaboração de suas idéias e atitudes, e contribui
para o desenvolvimento de autonomia em relação
à busca do conhecimento.
A
observação, experimentação, leitura, entrevista
e o estudo do meio são modalidades desse
procedimento.
7. Etapas do processo de aprendizagem
• Sistematização do conhecimento
1- Aula expositiva;
2- Construção coletiva (ou individual) de texto;
3- Elaboração de tabelas e gráficos;
4- Respostas das perguntas das atividades propostas;
5- Construção de jogos
6- Elaboração de relatórios orientados;
7- Acompanhamento da produção e participação
dos alunos nas diferentes atividades e situações.
8. •
A situação de aprendizagem que podemos
chamar de “ideal” é aquela :
em que o aluno é colocado diante de
uma situação a resolver;
que faz sentido para ele (ele
consegue apreender em que
contexto aquilo está acontecendo);
que contém um desafio.
10. COMO SE APRESENTAVAM AS SITUAÇÕES DE
AVALIAÇÃO QUE VOCÊ VIVENCIOU EM SUA ESCOLA
COMO ALUNO?
COMO VOCÊ CONSIDERA AS AVALIAÇÕES A QUE FOI
SUBMETIDO EM SUA ESCOLARIDADE?
(JUSTAS, INJUSTAS, DE QUALIDADE BOA OU RUIM?
IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO ESCOLAR EM NOSSAS
VIDAS
Memórias de Avaliação
11. OS SUJEITOS DA AVALIAÇÃO
o aluno: avaliação de sua aprendizagem;
o professor: avaliação do ensino
ministrado;
tradição de avaliação na escola tem se
centrado exclusivamente no aluno;
12. AVALIAR É DIFERENTE DE
EXAMINAR
“O QUE VEM OCORRENDO EM NOSSAS ESCOLAS É
EXAME E NÃO AVALIAÇÃO.” (CIPRIANO LUCKESI).
13. O ATO DE EXAMINAR:
é pontual – refere-se a um momento específico;
interessa-se pelo produto – ou seja pelo resultado;
é classificatório – classificam os estudantes em
aprovados ou reprovados, existe uma escala com
notas de zero a dez;
é seletivo e excludente: muitos ficam de fora ;
é utilizado frequentemente como recurso de controle
disciplinar dos alunos
é utilizado frequentemente como instrumento
pedagógico autoritário;
14. O ATO DE AVALIAR:
não opera com a idéia de aprendizagem produto mas
com a idéia de aprendizagem processo, colocando-se
sempre numa perspectiva de busca constante por
melhores resultados.
não é pontual, mas dinâmico, dá-se ao longo de um
continuum (avaliação contínua; avaliação permanente);
é diagnóstico – pois visa a partir dos resultados
provisórios alcançados, tomar decisões para a melhoria
do processo de ensino e aprendizagem;
15. É INCLUSIVO – NÃO DESCARTA, NÃO
HIERARQUIZA, MAS CONVIDA PARA A MELHORIA.
É DEMOCRÁTICO – SUPÕE QUE TODOS PODEM
APRENDER, NÃO VISA SELECIONAR E EXCLUIR.
É DIALÓGICO – SUGERE O DIÁLOGO, A PARCERIA
ENTRE PROFESSOR E ALUNO PARA O ALCANCE
DOS OBJETIVOS EDUCATIVOS.
16. • “Toda avaliação é qualitativa. (…) Avaliação por ser avaliação
já é qualitativa.” (Cipriano Luckesi).
• Palavra “avaliação” - dois componentes latinos:
• “a” + “valere” = “atribuir valor a alguma coisa”; “atribuir
qualidade a alguma coisa.”
• As notas – são registros dos resultados (satisfatórios ou
insatisfatórios). Isso significa que a nota não é a
aprendizagem. Existem outras escalas que podem ser usadas
e que trabalham com qualidades:
Inferior – Regular – Bom – Muito Bom – Excelente
Sem Rendimento – Insuficiente – Médio Inferior – Médio –
Médio Superior - Superior.
17. CONCEPÇÃO FORMATIVA DE AVALIAÇÃO
Na escola democrática, a
avaliação precisa ser
compreendida como parte
indispensável do processo de
ensino e de aprendizagem e como
mecanismo essencial que
permite, tanto aos professores
quanto aos alunos, reorientar as
suas ações de maneira a garantir a
aprendizagem para os alunos .”
(Cordeiro, 2008, p.145, ênfases na
18. TODA AVALIAÇÃO
IMPLICA NUM ATO
DE CUIDADO COM A
APRENDIZAGEM DO
ALUNO.(...) SER
PROFESSOR É
CUIDAR QUE O
ALUNO APRENDA
(PEDRO DEMO).
19. PRINCÍPIOS FORMATIVOS DA AVALIAÇÃO
1. O avaliado
precisa entender
claramente do que
trata a avaliação e
compreender o
processo avaliativo
como normal. Daí a
importância da total
clareza em relação
ao que se quer.
2. Todo avaliador
precisa ser
avaliado, porque é
disso que retira a
sua autoridade.
Além disso, a
avaliação do
avaliador é um ato
democrático.
20. 3. TODA AVALIAÇÃO
PRECISA
APRESENTAR
CRITÉRIOS
TRANSPARENTES NOS
PROCEDIMENTOS.
ISSO GARANTE A
CONFIABILIDADE DO
PROCESSO. O ALUNO
CONFIA NO
PROFESSOR, POIS
SABE QUE NÃO SERÁ
PEGO DE SURPRESA.
4. Toda a avaliação
deve e pode ser
refeita. Assim, toda
nota é provisória,
enquanto não
termina o bimestre, o
semestre ou o ano.
Trabalho mal feito
deve ser refeito.
Avaliação é processo
permanente.
21. 5. A NOTA NÃO É A
FINALIDADE DA
AVALIAÇÃO. A
FINALIDADE DA
AVALIAÇÃO É A
APRENDIZAGEM.
POR ISSO, A
RECUPERAÇÃO É DA
APRENDIZAGEM, NU
NCA DA NOTA.
6. Toda avaliação é
discutível. Faz parte
da avaliação o desejo
de aprimoramento do
aluno, o que implica
trazê-lo para a
discussão, oferecer-
lhe oportunidade de
revisão, propiciar a
discussão.
22. 7. TODA AVALIAÇÃO PRECISA
SER ESTRITAMENTE
PEDAGÓGICA – OU SEJA, TEM
COMO RAZÃO DE SER
EDUCAR, FORMAR, APRENDER
.
23.
24. PRINCÍPIOS DO CURRÍCULO DE
BIOLOGIA
“... os conteúdos de Biologia
devem propiciar condições para
que o educando compreenda a
vida como manifestação de
sistemas organizados e
integrados ...”
25. Currículo em espiral : diversificam-se e
tornam-se mais complexas as
habilidades ao longo das séries
Os alunos veem o mesmo assunto em
diferentes níveis de profundidade e modos
de representação (J.Bruner)
26. PCN+ CURRÍCULO PAULISTA
1. Interação entre os
seres vivos
1. A interdependência da vida
2. Qualidade de vida das populações humanas
3. Identidade dos seres vivos
4. Diversidade da vida
5. Transmissão da
vida, ética e
manipulação
gênica
Transmissão da vida e
mecanismos de variabilidade
genética
Tecnologias de manipulação
do DNA: a receita da vida e
seu código
6. Origem e evolução da vida.
27.
28. CADERNOS : DÚVIDAS RECORRENTES ...
1. Todas as Situações de Aprendizagem/atividades
devem ser cumpridas
O CA não é um manual de instrução programada ....
As S.A.s foram estruturadas para permitir o desen-
volvimento de determinadas habilidades
Há tempo/ é necessário mais do mesmo, ainda que sob
outra perspectiva ?
29. CADERNOS : DÚVIDAS RECORRENTES ...
2. As Situações de Aprendizagem/atividades devem
ser realizadas na mesma sequência...
Diretrizes da área:
Busca-se imprimir um caráter investigativo às S.As:
começar pelos “problemas”;
Antes, levantar as concepções prévias dos alunos
(seqüência didática);
O que importa não é a sequência, mas o comprometi-
mento com o eixo central da área: as habilidades inves-
tigativas: observar, registrar, descrever, generalizar , etc.
30. CADERNOS : DÚVIDAS RECORRENTES ...
3. As atividades são repetidas (repetitivas) .....
31. CADERNOS : DÚVIDAS RECORRENTES ...
3. As atividades são repetidas (repetitivas) .....
32. CADERNOS : DÚVIDAS RECORRENTES ...
3. As atividades são repetidas (repetitivas) .....
33. CADERNOS : DÚVIDAS RECORRENTES ...
4. Ausência de sequência lógica nas atividades .....
O CA não é um manual de instrução programada ....
A lógica do CA é construída pelo protagonismo do
professor
A NECESSÁRIA INTERAÇÃO ENTRE C.A E C.P
34. CADERNOS : DÚVIDAS RECORRENTES ...
4. Ausência de sequência lógica nas atividades .....
35. CADERNOS : DÚVIDAS RECORRENTES ...
4. Ausência de sequência lógica nas atividades .....
36. CADERNOS : DÚVIDAS RECORRENTES ...
4. Ausência de sequência lógica nas atividades .....
37. CADERNOS : DÚVIDAS RECORRENTES ...
4. Ausência de sequência lógica nas atividades .....
38. CADERNOS : DÚVIDAS RECORRENTES ...
4. Ausência de sequência lógica nas atividades .....
DE VOLTA AO COMEÇO ......
39. CADERNOS : DÚVIDAS RECORRENTES ...
5. O C.A não tem conteúdo ....
O C.A é um livro de atividades ; não é um livro
didático;
Ao professor cabe a “apresentação” dos conteúdos
A lógica do CA é construída pelo protagonismo do
professor
40. UM LEMBRETE SOBRE O SARESP .....
Enquanto as matrizes do SARESP apontam
sobre o que será avaliado, os Cadernos indicam
caminhos possíveis para a aprendizagem /
desenvolvimento das habilidades ....
As matrizes do SARESP representam um
“recorte” das habilidades trabalhadas nos cadernos;
41. OS DESAFIOS DA DOCÊNCIA E DA
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA (entre outros ...)
Lidar com a transição :
material único CA + CP + outros materiais
Ressignificar a “burocracia” do planejamento :
orientação para a prática docente com foco na
aprendizagem dos alunos
42. RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
O que as disciplinas de ciências/
biologia tem a ver com isso?
Há conteúdos
científicos que
possam
contribuir com essa
discussão?
43. 43
Relação entre saúde e seus determinantes :
renda, educação, trabalho, habitação, saneamento,
transporte, lazer, alimentação, longevidade,
liberdade de expressão, participação democrática,
na perspectiva do conceito ampliado de saúde.
Prevenção ao uso indevido de drogas.
Sexo e sexualidade:
- Prevenção à gravidez na adolescência.
- Prevenção às DST/AIDS.
ETC.
44. IDENTIDADE DE GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL
Identidade de gênero (masculino e
feminino):
ser homem, ser mulher - transexual;
travesti.
Orientação afetivo-sexual:
Bissexualidade; homossexualidade;
heterossexualidade.
44