1) O documento discute várias tribos indígenas de Mato Grosso do Sul e suas artes em cerâmica, incluindo os Guarani Kaiowá, Atikum, Terena, Kinikinaw, Guató, Kadiwéu e Ñandeva.
2) As tribos desenvolveram estilos únicos de cerâmica que eram usados para armazenar água e alimentos e também para representar animais.
3) Muitas tribos tiveram suas terras tradicionais invadidas no passado e sofreram processo
1. TRIBOS INDÍGENAS DO MS
e
SUAS ARTES EM CERÂMICA
Slides produzidos pelos alunos do 8ºC.
2. Guarani Kaiowá
População estimada de 54 mil pessoas, aldeias
concentradas na região sul do estado
Sobre suas terras tradicionais avançou a
fronteira agrícola brasileira, através de políticas
desenvolvimentistas que tiveram inicio na
primeira metade do século XX, e que perduram
até hoje.
LETICIA e MARIA GABRIELY
3. ATIKUM
Há vários registros antigos de índios habitando a
região da Serra do Umã, As primeiras visitas de
representantes do Serviço de Proteção ao Índio
àquele grupo ocorreram entre 1943 e 1945, conforme
depoimento de índios Atikum, quando funcionários
desse órgão estiveram na área para assisti-los
dançarem o "toré". A realização do "toré" seria o
Indicador de que os habitantes daquela serra do
sertão pernambucano eram "índios",
Wanclys e Igor
5. Terena
Terena, também chamados Terenoe , são uma etnia indígena
brasileira. Pertencem ao grupo maior dos guanás.
Vivem principalmente no estado de Mato Grosso do Sul (Áreas
Indígenas Aldeinha, Buriti, Dourados, Lalima, Limão Verde, Nioaque,
Pilade Rebuá, Taunay/Ipegue e Terras Indígenas Água Limpa e
Cachoeirinha, a oeste da Reserva Indígena Kadiwéu, na Área
Indígena Umutina e a leste do rio Miranda)
Podem ser encontrados também no interior do estado brasileiro de
São Paulo (Áreas Indígenas Araribá, Avaí e Icatu). Além disso, situam-
se ainda na margem esquerda do alto rio Paraná, em MT; também
vivem no norte deste estado, entre os municípios de Peixoto de
Azevedo, Matupá e Guarantã do Norte, na Terra Indígena Gleba Iriri
Novo, às margens do rio Iriri, nas aldeias Kopenoty, Kuxonety Poke'é,
Inamaty Poke'é e Turipuku.
Jessé lucas , Whalyson
6. Kinikinaw
Os indígenas Kinikinau ou Kinikinawa vivem atualmente
espalhados por algumas aldeias da porção ocidental do Estado de
Mato Grosso do Sul. A maior concentração do grupo habita a
aldeia São João, ao sudeste da Reserva Indígena (RI) Kadiwéu.
Em 1998, o censo empreendido na RI Kadiwéu, realizado pela
Prefeitura de Porto Murtinho, revelou a presença de 58 indígenas
que se autodeclararam Kinikinau em um universo de 195 índios
recenseados na aldeia São João, dentre os quais Terena,
Kadiwéu e Guarani-Kaiowá. Mais recentemente, em 2003, foram
apontados cerca de 180 indivíduos Kinikinau vivendo na aldeia
São João. A diferença entre os números se deve ao fato de que
em 1998 muitos deles ainda temiam declarar serem Kinikinau.
Estima-se que, juntos, os Kinikinau dispersos em aldeias Terena e
aqueles que estão na aldeia São João cheguem a
aproximadamente 250 indivíduos em 2005.
Aliny e Giovanna
7. Cerâmica kinikinau
Esses vasos eram usados para carregar água e
armazenar alimento
Essas cerâmicas eram feitas para representar
Os animais que viviam com eles .
Pedro Henrique
e Witoria
8. Tribo Ofaié
Os indígenas Ofaié durante séculos foram chamados e
tiveram seus nomes grafados de diferentes modos: Opayé,
Opaié, Ofaiê, Faiá, Faié, Fae, Faiá, Kukura, Xavante,
Chavante, Shavante, Chavante-Ofaié, Chavante-Opaié,
Guaxi, entre outros. Ora usado no singular, ora usado no
plural. Foram chamados de “Shavante” por viverem numa
região de vegetação do tipo savana, com pree médio porte,
umas das características do cerrado sul-mato-grossense.
domínio de vegetação rasteira e árvores de pequeno
Gabriella e Ingrid
9. HISTÓRIA DA TRIBO OFAIÉ
A primeira referência aos Ofaié data de 1617, quando foram apontados na margem
direita do rio Paraná (atualmente MS), segundo levantamento do indigenista João
Américo Peret.
Entre os anos de 1716 e 1748 foi registrada a presença de grupos indígenas nos
rios Tietê, Paraná, Pardo e Inhanduí até o rio Aquidauana pelas várias expedições
realizadas durante o ciclo do ouro na América portuguesa. Os Ofaié localizavam-se
então entre a Serra do Maracaju e o alto curso do rio Paraná.
A partir do século XIX, com a ocupação econômica do tipo pastoril na região,
Joaquim Francisco Lopes (encarregado da exploração das vias de comunicação
entre as províncias de SP e MT), registra a ocupação dos Ofaié nas cabeceiras dos
afluentes do Paraguai (rios Negro, Taboco e Aquidauana).
Em 1864, cinco aldeias ofaié eram conhecidas nas duas margens do rio Paraná,
nas barras do rio Tietê e Sucuriju – região vizinha à terras Guarani-Kaiowá, com
quem as relações não eram amistosas.
A partir de meados de 1880, os fazendeiros de Miranda deslocaram-se para a
Reserva de Maracaju e se estabeleceram nas vertentes do Paraná e dos campos
de Vacaria. A intensidade da ocupação obrigou os Ofaié a abandonarem suas
terras, indo para o sul do estado, junto ao rio Samambaia, enquanto um grupo
menor refugiou-se nos brejos do rio Taboco, afluente do rio Aquidauana.
Gabriel Henrique e João Gabriel
10. Kadivéu
Dentro deste território, a população Kadiwéu se divide entre
quatro aldeias. A aldeia maior, Bodoquena, localiza-se no
nordeste da Terra Indígena, ao pé da Serra da Bodoquena,
vizinha à aldeia Campina, que fica já no alto daquela serra. A
aldeia Tomázia localiza-se no sul da Terra Indígena. Também
no sul encontra-se a aldeia São João. Habitam esta última
aldeia principalmente índios Terêna e remanescentes de
Kinikináo.
Maicon e Danilo
11. HISTÓRIA DOS GUATÓS
Os Guató, considerados o povo do Pantanal por excelência, ocupavam
praticamente toda a região sudoeste do Mato Grosso, abarcando terras que
hoje pertencem àquele estado, ao estado de Mato Grosso do Sul e à Bolívia.
Podiam ser encontrados nas ilhas e ao longo das margens do rio Paraguai,
desde as proximidades de Cáceres até a região do Caracará, passando
pelas lagoas Gaíba e Uberaba e, na direção leste, às margens do rio São
Lourenço. No interior deste vasto território sua presença foi registrada desde
o século XVI por viajantes e cronistas.
Foi entre 1940 e 1950 que se iniciou de modo mais intenso a expulsão dos
Guató de seus territórios tradicionais. O gado dos fazendeiros invadia as
roças dos índios e os comerciantes de peles dificultavam a permanência dos
Guató na ilha Ínsua e arredores. Acuados, migraram para outros pontos do
Pantanal ou se dirigiram para as periferias de cidades, como Corumbá,
Ladário, Aquidauana, Poconé e Cáceres etc. Foram poucas as famílias que
permaneceram na ilha Ínsua. A partir da década de 50, os Guató foram
considerados extintos pelo órgão indigenista oficial e assim, foram excluídos
de quaisquer políticas de assistência. Foi somente em 1976 que
missionários identificaram índios Guató vivendo na periferia de Corumbá.
Aos poucos o grupo começou a se reorganizar e a lutar pelo seu
reconhecimento étnico. Hoje, são os últimos canoeiros de todos os povos
indígenas que ocuparam as terras baixas do Pantanal.
13. Cerâmica Guató
A respeito do estilo cerâmico Guató, a produção de
vasilhas deixou de existir mais ou menos entre
1960 e 1970, dependendo do grupo doméstico e
da região ocupada, momento em que as panelas
de ferro e de alumínio definitivamente substituíram
as tradicionais de barro. Hoje em dia apenas
cachimbos de barro são feitos por alguns homens
e mulheres da ilha Ínsua e do baixo São Lourenço,
sendo esta uma tradição não mantida pelos jovens.
Mateus do Amaral e Raissa
14. Tribo Guarani Ñandeva
Muito tem se especulado sobre a trajetória dos nhandevas enquanto grupo
étnico, antes e depois do estabelecimento das frentes coloniais. Algumas teorias
apontam para a possibilidade deste grupo ser descendente dos carismas do séc.
XVIII que por sua vez seriam descendentes de grupos dispersos de mbarakajus
que no séc. XVI e início do XVIIteriam se estabelecido junto a povoamentos
coloniais e nas missões jesuíticas.
Outra teoria estabelece como marco fundacional histórico desta etnia a
constituição das missões jesuíticas. Lá, a identidade nhandeva teria se
estabelecido a partir da conjunção de diversas etnias diferentes que, uma vez
reduzidas, teriam estabelecido contrastes identitários e relações de alteridade
com os chamados "povos das florestas" que, por sua vez, seriam os ancestrais
dos grupos caiouás ao norte e embiás ao sul. Este período nas reduções
explicaria uma série de características singulares dos nhandevas em
comparação com os outros grupos que lhes lhes teria rendido a reputação de
serem índios aculturados.
Outra hipótese ainda afirma que todos os grupos guaranis atuais são
consequência da reconfigurações identitárias ocasionadas pelo período colonial.
Grupos distintos que, assumindo diferentes posturas - distanciamento,
proximidade, predação etc. - ante os colonizadores, teriam enfatizado diferentes
elementos de sua sociocosmologia, suprimindo outros.
Brayhan e Mario
16. História dos Kadiwéus
Os (autodenominados Ejiwajegi), seja no passado
(quando seus ancestrais eram chamados de Mbayá-
Guaikuru, dentre outras denominações 1), seja no
presente, fascinaram àqueles que se aventuraram por
suas terras e desfrutaram de seu convívio, ainda que
alguns por pouco tempo. Dentre esses viajantes,
destacaram-se os que, oriundos majoritariamente da
Europa, deixaram escritos a respeito daqueles que em
tempos coloniais também foram chamados de “índios
cavaleiros” e impressionaram aos colonizadores por suas
lides na guerra.
LETICIA,MARIA GABRIELY