2. FÁSCIAS DO PESCOÇO
As estruturas no pescoço são circundadas por uma camada
de tecido subcutâneo (tela subcutânea) e são
compartimentalizadas por camadas da fáscia cervical.
TELA SUBCUTÂNEA
É uma camada de tecido conjuntivo adiposo situada entre a derme da pele
e a lâmina superficial da fáscia cervical.
Observações: NÃO FAZ PARTE DA FÁSCIA CERVICAL.
Contém:
quantidades variáveis de gordura,
vasos sanguíneos,
vasos linfáticos,
nervos cutâneos,
linfonodos cervicais superficiais,
ántero-lateralmente contém ao M. Platisma.
3. Fáscia cervical
Consiste em 4 lâminas
(bainhas) fasciais:
Superficial
Pré-traqueal
Pré-vertebral
Sustentam vísceras,
músculos, vasos
sanguíneos e
linfonodos profundos.
Bainhas caróticas
Ao redor das Artérias
carótidas comuns, das
Veias jugulares internas
e dos Nervos vagos.
4. Estruturas superficiais do pescoço:
Regiões Cervicais
Região Cervical Anterior (Trígono anterior do
pescoço)
Região Esternocleidomastóidea
Região Cervical Lateral (Trígono lateral do pescoço)
Região Cervical Posterior (Trígono posterior do
pescoço)
Região Suboccipital (Trígono suboccipital)
5. Região cervical anterior
(trígono anterior do pescoço)
Limites:
Limite anterior formado pela linha
mediana do pescoço.
Limite posterior formado pela
margem anterior do ECM.
Limite superior formado pela
margem inferior da mandíbula.
Ápice localizado na incisura
jugular no manúbrio.
Teto formado por tecido
subcutâneo contendo o M.
platisma.
Assoalho formado pela faringe,
laringe e tireóide.
6. Região cervical anterior
Trígono submentual
LIMITES:
Inferior: Corpo do hióide
Laterais: Ventres anteriores
direito e esquerdo dos músculos
digástricos.
Assoalho: Músculos milo-hióideos
Conteúdo:
Linfonodos submentuais
Pequenas veias que se unem
para formar a veia jugular anterior
7. Região cervical anterior
Trígono submandibular
LIMITES:
Entre a margem inferior da
mandíbula e os ventres anterior e
posterior do músculo digástrico.
Assoalho: Músculos milo-hióideo,
hipoglosso e constritor médio da
faringe.
Conteúdo:
Glândula submandibular
Linfonodos submandibulares
N. hipoglosso
N. milo-hióideo
Parte da artéria e veia faciais
8. Região cervical anterior
Trígono carótico
LIMITES:
Ventre superior do M. omo-
hióideo
Ventre posterior do M.
digástrico
Margem anterior do ECM
Conteúdo:
Bainha carótica contendo a A.
carótida comum e seus ramos,
V. jugular interna, N. vago, A.
carótida externa, N.
hipoglosso, N. acessório,
glândula tireóide, laringe e
faringe, linfonodos cervicais
profundos, ramos do plexo
cervical
9. Região cervical anterior
Trígono muscular
LIMITES
Ventre superior do M. omo-hióideo
Margem anterior do ECM
Plano mediano do pescoço
Conteúdo:
Músculos infra- hióideos
Tireóide
Paratireóides
Laringe
11. Região cervical lateral
(trígono lateral do pescoço)
LIMITES:
Esta região é limitada:
Anteriormente pela margem
posterior do ECM.
Posteriormente pela margem
anterior do trapézio.
Inferiormente pelo terço médio da
clavícula entre o trapézio e o ECM.
Por um ápice, onde o ECM e o
trapézio encontram-se na linha
nucal superior do osso occipital.
Por um teto, formado pela lâmina
superficial da fáscia cervical.
Por um assoalho, formado por
músculos cobertos pela lâmina
pré-vertebral da fáscia cervical.
12. Região cervical lateral
1. Trígono occipital
- Parte da V. jugular externa
- Ramos posteriores do plexo
cervical de nervos
- N. acessório
- Troncos do plexo braquial
- A. cervical transversa
- Linfonodos cervicais
2. Trígono omoclavicular
- A. subclávia
- Parte da V. subclávia
- A. supra-escapular
- Linfonodos supraclaviculares
13. MÚSCULOS DA REGIÃO CERVICAL
LATERAL
O assoalho desta região é formado pela lâmina pré-
vertebral que cobre 4 músculos:
1. M. esplênio da cabeça
2. M. levantador da escápula
3. M. escaleno médio
4. M. escaleno posterior
5. Algumas vezes o M. escaleno anterior e o M. escaleno
mínimo aparecem nesta região.
19. VÉRTEBRAS CERVICAIS
VÉRTEBRAS CERVICAIS TÍPICAS
De C3 a C6
1. Corpo vertebral pequeno e mais longo no
comprimento látero-lateral.
2. Forame vertebral grande e triangular.
3. Processos transversos que incluem forames
transversários.
4. Faces superiores dos processos articulares
voltadas súpero-anteriormente, e faces inferiores
ínfero-posteriormente.
5. Processos espinhosos curtos e bífidos.
20. VÉRTEBRAS CERVICAIS ATÍPICAS
C1 (Atlas)
Osso anular.
Não possui processo espinhoso ou corpo.
Consiste em duas massas laterais unidas por arcos
anterior e posterior.
C2 (Áxis)
Possui uma estaca denominada dente (poçesso odontóide)
que se projeta superiormente a partir de seu corpo.
21. VÉRTEBRAS CERVICAIS ATÍPICAS (Cont.)
C7 (Vértebra proeminente)
1. Processo espinhoso longo, que não é bífido.
2. Possui grandes processos transversos
3. Forames transversários pequenos (quando
existem).
22.
23. OSSO HIÓIDE
Situado na parte anterior do pescoço no nível
da vértebra C3 no ángulo entre a mandíbula e a
cartilagem tireóidea.
Não se articula com outro osso, é suspenso
pelos processos estilóides dos ossos
temporais através dos ligamentos estilo-
hióideos e está firmemente unido à cartilagem
tireóidea.
24.
25. MÚSCULOS CUTÂNEOS E
SUPERFICIAIS DO PESCOÇO
Platisma
Esternocleidomastóideo
Trapézio
26. M. PLATISMA
Inserção superior: Margem inferior da mandíbula, pele e
tecido subcutâneos da parte inferior da face.
Inserção inferior: Fáscia que reveste as partes superiores
dos músculos peitoral maior e deltóide.
Inervação: Ramo cervical do nervo facial.
Ações:
1. Abaixa os ângulos da boca e alarga-a como em
expressões de tristeza e medo.
2. Levanta a pele do pescoço quando os dentes são
“cerrados”.
27. M. ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO
Inserção superior: Face lateral do processo mastóide do osso
temporal e metade lateral da linha nucal superior.
Inserção inferior:
Cabeça esternal: face anterior do manúbrio do esterno.
Cabeça clavicular: face superior do terço médio da clavícula.
Inervação: Nervo acessório, Nervos C2 e C3.
Ações:
Contração unilateral: Flexão lateral do pescoço com rotação.
Contração bilateral:
1. Extensão do pescoço nas articulações atlantoccipitais.
2. Flexão das vértebras cervicais aproximando o queixo do manúbrio.
3. Extensão das vértebras cervicais superiores enquanto flete as
vértebras inferiores, de forma que o queixo é levado para a frente
com a cabeça mantida no mesmo nível.
28. M. TRAPÉZIO
Inserção superior: Terço medial da linha nucal superior,
protuberância occipital externa, ligamento nucal,
processos espinhosos das vértebras C7-T12.
Inserção inferior: Terço lateral da clavícula, acrômio e
espinha da escápula.
Inervação: Nervo acessório, Nervos C2 e C3.
Ações:
1. Eleva, retrai e roda a escápula.
2. Com os ombros fixos:
Contração bilateral: Extensão do pescoço.
Contração unilateral: Flexão lateral para o mesmo lado.
29.
30.
31. MÚSCULOS DA REGIÃO CERVICAL
ANTERIOR
Músculos hióideos
Estabilizam ou movimentam o hióide e a laringe
1. Músculos supra-hióideos:
Estão superiores ao hióides e o unem ao crânio. Constituem a
substância do assoalho da boca, sustentando o hióide para fornecer
uma base a partir da qual a língua atua, e elevando o hióde e a
laringe em relação à deglutição e produção de tom.
1. Músculo infra-hióideos:
Estão inferiores ao hióides. Fixam hióides, esterno, clavícula e
escápula e deprimem o hióde e a laringe durante a deglutição e a
fala.
Atuam junto com os músculos supra-hióideos para estabilizar o
hióides, oferecendo uma firme base para a língua.
32. MÚSCULOS SUPRA-HIÓIDEOS
SUPRA-
1. M. milo-hióideo
2. M. estilo-hióideo
3. M. gênio-hióideo
4. M. digástrico
33. MÚSCULO INFRA-HIÓIDEOS
INFRA-
Plano superficial
1. M. esterno-hióideo
2. M. omo-hióideo
Plano profundo
1. M. esterno-tireóideo
2. M. tireo-hióideo
37. Vísceras do pescoço
Da região superficial para a profunda:
Camada endócrina:
GlândulaTireóide
Glândulas Paratireóides
Camada respiratória:
Laringe
Traquéia
Camada alimentar:
Faringe
Esôfago
39. CAMADA ENDÓCRINA DAS VÍSCERAS CERVICAIS
TIREÓIDE
Maior glândula endócrina do corpo.
Produz hormônios tireoidianos e calcitonina.
Localização anterior ao nível de C5 a T1.
Situada profundamente aos músculos esternotireóideo e
esterno-hióideo.
Formada pelos lobos direito e esquerdo, situados ântero-
lateralmente em relação à laringe e traquéia.
Istmo: une os lobos, anteriormente aos 2º e 3º anéis
traqueais.
Circundada por uma cápsula fibrosa fina que envia septos
profundos para o interior da glândula, externamente há
uma bainha frouxa formada pela parte visceral da lámina
pré-traqueal da fáscia cervical.
40.
41. VASCULARIZAÇÃO DA TIREÓIDE
ARTÉRIAS
Situam-se entre a cápsula fibrosa e a bainha
fascial frouxa.
A. tireóidea superior: Ramos das AA.
carótidas externas. Os ramos anterior e
posterior suprem a face ântero-superior da
glândula.
A. tireóidea inferior: Maiores ramos dos
troncos tireocervicais que se originam das
AA. subclávias. Suprem a parte póstero-
inferior incluindo os polos inferiores da
glândula.
42.
43.
44. A. Tireóidea Ima
Origem:
• Tronco braquiocefálico
• Arco da aorta
• A. carótida comum
direita
• A. subclávia
• A. torácica interna.
Supre superfície anterior
da traquéia e istmo da
tireóide.
45. DRENAGEM VENOSA DA TIREÓIDE
Três pares de veias tireóideas formam o plexo
venoso tireóideo na superfície anterior da
tireóide e anterior à traquéia.
V. tireóidea superior.
V. tireóidea média.
Estas duas drenam para as VJI
V. tireóidea inferior.
Drenam para as VV. braquiocefálicas
posteriormente ao manúbrio
46.
47. DRENAGEM LINFÁTICA DA TIREÓIDE
Vasos linfáticos da tireóide
Seguem no tecido conjuntivo interlobular e comunicam-
se com uma rede capsular de vasos linfáticos .
Linfonodos pré-laríngeos.
Drenam para os linfonodos cervicais profundos
superiores.
Linfonodos pré-traqueais.
Linfonodos para-traqueais.
Drenam para os linfonodos cervicais profundos
inferiores, para onde também drenam os vasos linfáticos
situados ao longo das VV. Tireóideas superiores
(lateralmente).
48.
49.
50. INERVAÇÃO DA TIREÓIDE
Derivados dos gânglios simpáticos cervicais
superiores, médios e inferiores.
Chegam à glândula através dos plexos
cardíaco e periarteriais tireóideos superior e
inferior que acompanham às artérias
tireóideas.
São fibras vasomotoras (vasoconstrição), não
secretomotoras.
A secreção endócrina da tireóide é controlada
hormonalmente pela hipófise (TSH) que por
sua vez é controlada pelo hipotálamo (TRH)
51.
52.
53. CAMADA ENDÓCRINA DAS VÍSCERAS CERVICAIS
GLÂNDULAS PARATIREÓIDES
Situam-se externamente à cápsula tireóidea na
metade medial da superfície posterior de cada
lobo da tireóide, dentro de sua bainha.
O número varia de 2 a 4 glândulas. 5% das
pessoas tem mais de 4.
As superiores estão situadas no nível da
margem inferior cartilagem cricóidea.
As inferiores estão situadas perto dos pólos
inferiores da tireóide, mas podem situar-se em
várias posições.
54.
55.
56. VASCULARIZAÇÃO DAS
GLÂNDULAS PARATIREÓIDES
A. tireóidea inferior.
A. tireóidea superior.
A. tireóidea Ima.
AA. Laríngeas.
AA. Traqueais.
AA. Torácicas.
57. DRENAGEM VENOSA DAS PARATIREÓIDES
VV. Paratireóideas.
Drenam para o plexo venoso tireóideo.
58. DRENAGEM LINFÁTICA DAS
PARATIREÓIDES
Vasos linfáticos das paratireóides
Drenam para os linfonodos cervicais profundos e
linfonodos paratraqueais.
59. INERVAÇÃO DAS PARATIREÓIDES
Derivada de ramos tireóideos dos gânglios
simpáticos cervicais.
São fibras vasomotoras (vasoconstrição), não
secretomotoras.
A secreção endócrina é controlada
hormonalmente.
61. Camada respiratória
As vísceras desta camada contribuem para as
funções respiratórias do corpo.
FUNÇÕES
Direcionamento de ar para o trato respiratório
Oferta de uma via aérea permeável e de um
meio para fechá-la temporariamente.
Produção da voz.
62. LARINGE
Composição: 9 cartilagens unidas por membranas e
ligamentos e contendo as pregas vocais.
Situação: Região anterior do pescoço no nível dos corpos
das vértebras C3-C6. Une a parte inferior da faringe à
traquéia.
Função principal: Proteger as vias aéreas, principalmente
durante a deglutição, quando serve como esfíncter ou
válvula do trato respiratório inferior, mantendo assim uma
via aérea permeável.
63. ESQUELETO DA LARINGE
Consiste em 9 cartilagens:
Impares
Tireóidea
Cricóidea
Epiglótica
Pares
Aritenóidea
Corniculada
Cuneiforme
64.
65.
66.
67. Classificação dos músculos da laringe
EXTRÍNSECOS
Supra-hióideos
Infra-hióideos
INTRÍNSECOS:
Adutores
Abdutores
Relaxadores
Tensores
Esfíncteres
69. Músculos da laringe
Cricoaritenóideo lateral
Origem: Arco da cartilagem cricóidea.
Inserção: Processo muscular da cartilagem
aritenóidea.
Ação: Abdução das pregas vocais na parte
interligamentar e adução da outra parte.
Inervação: Nervo laríngeo inferior.
70. Músculos da laringe
Aritenóideos transverso e oblícuo
Origem: Uma cartilagem aritenóidea.
Inserção: Cartilagem aritenóidea contralateral.
Ação: Aduzem as cartilagens aritenóideas
(aduzindo a parte intercartilagínea das pregas
vocais, fechando a rima da glote posterior).
Inervação: Nervo laríngeo inferior.
71. Músculos da laringe
Cricoaritenóideo posterior
Origem: Face posterior da lâmina da cartilagem
cricóidea.
Inserção: Processo muscular da cartilagem
aritenóidea.
Ação: Abduz as pregas vocais.
Inervação: Nervo laríngeo inferior.
72. Músculos da laringe
Tireoaritenóideo
Origem: Metade inferior da face posterior do
ângulo da lâmina tireóidea e ligamento
cricotireóideo.
Inserção: Face ântero-lateral da cartilagem
aritenóidea.
Ação: Relaxa o ligamento vocal.
Inervação: Nervo laríngeo inferior.
73. Músculos da laringe
Vocal
Origem: Face lateral do processo vocal da
cartilagem aritenóidea.
Inserção: Ligamento vocal ipsilateral.
Ação: Relaxa o ligamento vocal posterior
enquanto mantém a tensão da parte anterior.
Inervação: Nervo laríngeo inferior.
74. Músculos da laringe
Cricotireóideo
Origem: parte ântero-lateral da cartilagem
cricóidea.
Inserção: Margem inferior e corno inferior da
cartilagem tireóidea.
Ação: Estende e tensiona o ligamento vocal.
Inervação: Nervo laríngeo externo.
82. INTERIOR DA LARINGE
CAVIDADE DA LARINGE
Estende-se do ádito da laringe até o nível da margem
inferior da cartilagem cricóidea.
Inclui:
Vestíbulo da laringe: entre o ádito da laringe e as pregas
vestibulares.
Parte media da cavidade da laringe: cavidade central entre
as pregas vestibulares e vocais.
Ventrículo da laringe: recessos que se estendem
lateralmente da parte média da cavidade da laringe entre
as pregas vestibulares e vocais.
Cavidade infraglótica: cavidade inferior da laringe entre as
pregas vocais e a margem inferior da cartilagem cricóidea.
83. VASCULARIZAÇÃO DA LARINGE
Ramos da Artéria tireóidea superior:
1. Artéria laríngea superior: supre a face interna
da laringe.
2. Artéria cricotireóidea: supre o músculo
cricotireóideo.
Ramo da Artéria tireóidea inferior:
1. Artéria laríngea inferior: supre a mucosa e os
músculos na parte inferior da laringe.
84. DRENAGEM VENOSA DA LARINGE
Veia laríngea superior:
Se une à V. tireóidea superior e através dela drena
para a V. jugular interna.
Veia laríngea inferior:
Une-se à veia tireóidea inferior ou ao plexo venoso
sobre a face anterior da traquéia, que drena para a
V. braquiocefálica esquerda.
85. DRENAGEM LINFÁTICA DA LARINGE
Vasos linfáticos laríngeos superiores às
pregas vocais: acompanham a artéria laríngea
superior através da membrana tireo-hióidea.
Drenam para os linfonodos cervicais profundos
superiores.
Vasos linfáticos laríngeos inferiores às pregas
vocais: Drenam para os linfonodos pré-traqueais
ou paratraqueais, que drenam para os linfonodos
profundos inferiores.
86.
87. INERVAÇÃO DA LARINGE
1. Nervo laríngeo superior:
Origina-se do gânglio vagal inferior na
extremidade superior do trígono carótico.
Divide-se em 2 ramos terminais na bainha
carótica:
91. Relação clínica
Fraturas do esqueleto da laringe
Produzem:
Hemorragia e edema da submucosa.
Obstrução respiratória.
Rouquidão.
Incapacidade temporária para falar.
92.
93.
94.
95. TRAQUÉIA
Situação: Se estende da laringe até o tórax.
Termina inferiormente se dividindo em brônquios
principais esquerdo e direito.
Funções
Transporta o ar que entra e sai dos pulmões.
Seu epitélio impulsiona o mucus com resíduos das
vias respiratórias em direção à faringe para
expulsão pela boca.
96. Características anatômicas
É um tubo fibrocartilagíneo, sustentado por anéis
traqueais cartilagíneos incompletos.
Esses anéis mantém a estrutura permeável: são
deficientes posteriormente onde a traquéia é
adjacente ao esôfago.
Posteriormente a abertura nos anéis é transposta
pelo músculo liso traqueal (involuntário) que une
as suas extremidades.
97.
98.
99. VASCULARIZAÇÃO DA TRAQUÉIA
1. Artéria tireóidea superior
2. Artéria tireóidea inferior
3. AA. Bronquiais.
4. As vezes A. torácica interna
102. FARINGE
É a parte expandida superior do sistema alimentar
posterior às cavidades nasal e oral, que se
estende inferiormente até a laringe. Estende-se
desde a base do crânio até a margem inferior da
cartilagem cricóidea anteriormente e a margem
inferior da vértebra C6 posteriormente.
FUNÇÕES
A faringe conduz o ar para laringe, traquéia,
brônquios e pulmões.
Seus músculos constritores direcionam o alimento
ao esôfago.
103. Interior da faringe
Está dividida em três partes:
Parte nasal: posterior ao nariz e superior ao palato mole.
Função respiratória.
Parte oral: posterior à boca. Função digestiva.
Parte laríngea (hipofaringe): posterior à laringe.
Comuníca-se com a laringe através do ádito da laringe na
sua parede anterior.
Tecido linfóide
Forma as tonsilas
Tonsila faríngea: Situada na mucosa do teto e parede
posterior da parte nasal da faringe.
104.
105.
106. MÚSCULOS DA FARINGE
LÂMINA CIRCULAR EXTERNA
Constritor da faringe superior
Constritor da faringe médio
Constritor da faringe inferior
LÂMINA INTERNA
Palatofaríngeo
Estilofaríngeo
Salpingofaríngeo
Elevam a laringe e encurtam a faringe durante a deglutição
e a fala.
107.
108.
109.
110. VASCULARIZAÇÃO DA FARINGE
Artérias que irrigam as partes superiores da Faringe:
A. A. faríngea ascendente
B. Ramos palatino ascendente e tonsilar da A. facial
C. Numerosos ramos das artérias maxilar e lingual.
Todos estes vasos se originam da A. carótida externa.
Artérias que irrigam as partes inferiores da Faringe:
Ramos faríngeos da A. tireóidea inferior
Irrigação para a tonsila palatina:
Ramo tonsilar da A. facial, que penetra o músculo constritor superior da Faringe.
111.
112. VASCULARIZAÇÃO DA FARINGE
(CONT.)
Artéria tonsilar (ramo da artéria facial): atravessa o
músculo constritor superior e entra no polo inferior
da tonsila.
A. palatina ascendente
A. Lingual
A. Palatina descendente
A. Faríngea ascendente
113. DRENAGEM VENOSA DA FARINGE
As veias da faringe formam um plexo que drena
superiormente para o plexo pterigóideo na fossa
infratemporal e inferiormente, para as veias facial e jugular
interna.
V. Palatina externa (V. para-tonsilar)
114. DRENAGEM LINFÁTICA DA FARINGE
Os vasos linfáticos da faringe drenam para os
linfonodos cervicais profundos e incluem:
Vasos linfáticos retrofaríngeos (entre a parte nasal da
faringe e a Coluna vertebral)
Vasos linfáticos paratraqueais
Vasos linfáticos infra-hiódeos
115. Plexo nervoso faríngeo
Ramos faríngeos dos nervos vagos e
glossofaríngeo.
Ramos simpáticos do gânglio cervical
superior.
116.
117. Anel linfático da faringe: de Waldeyer
Faixa circular incompleta de tecido linfóide.
Parte ântero-inferior: tonsila lingual
Partes laterais: tonsilas palatinas e tubárias
Partes posterior e superior: tonsila faríngea
118. ESÔFAGO
Tubo muscular contínuo (25 cm
de comprimento e diâmetro de
2 cm) com a parte laríngea da
faringe na junção
faringoesofágica.
Consiste em:
• Músculo estriado (terço
superior).
• Músculo liso (terço inferior).
• Mistura dos dois. (região
intermediária)
119. Esôfago cervical
Início: Imediatamente posterior à margem inferior da cartilagem
cricóidea no plano mediano (nível da vértebra C6).
Situa-se entre a traquéia e a coluna vertebral cervical..
O nevo laríngeo recorrente situa-se no sulco traqueoesofágico de
cada lado do esôfago.
À direita está o lobo direito da tireóide e a bainha carótica direita e
seu conteúdo.
Está em contato com a cúpula pleural na raíz do pescoço.
À esquerda está o lobo esquerdo da tireóide e a bainha carótica
esquerda.
Esôfago torácico
Entra no mediastino superior entre a traquéia e a Coluna Vertebral
e situa-se anterior aos corpos das vértebras T1-T4.
Esôfago abdominal
Inferiormente atravessa o hiato esofágico no diafragma.
120. CONSTRIÇÕES DO ESÔFAGO
Constrição cervical (esfíncter superior do esôfago)
Em seu início na junção faringoesofágica, causada pela parte
cricofaríngea do músculo constritor inferior da faringe.
Constrição broncoaórtica (torácica)
É combinada:
1. O esôfago é cruzado pelo arco da aorta.
2. O esôfago é cruzado pelo bronquio principal esquerdo.
Constrição diafragmática
Onde atravessa o hiato esofágico do diafragma no nível da
vértebra T10).