O excedente cognitivo e a arquitetura de participação
Como as redes sociais estão transformando a comunicação, o jornalismo e a sociedade
1. O AVANÇO DOS MEIOS DIGITAIS E A PRODUÇÃO DE
INFORMAÇÃO
Como as redes sociais estão transformando a comunicação,
o jornalismo e a sociedade¹
Profª. Heloísa Pereira²
Karina Perussi Pinceta³
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Resumo: As redes sociais mudaram – e permanecem mudando – o formato da
comunicação. A mídia social elegeu Obama, deu voz ao consumidor, pôs fim à
repressão no Irã, está revolucionando o jornalismo, quebrando a imprensa e
transformando a sociedade. Há alguns anos, a comunicação de massa era de um para
todos. O espectador dos meios de comunicação não é mais passivo: hoje, todos
produzem e recebem informações através da maior rede de comunicação do planeta: a
internet. Este artigo científico tem como objetivo mostrar os impactos causados pelas
novas tecnologias e as mudanças que estão ocorrendo na sociedade e na comunicação,
por meio das redes sociais.
Palavras Chave: redes sociais, comunicação, conteúdo, informação, mídias digitais,
jornalismo.
¹Artigo Científico apresentado na conclusão do curso “Redes sociais e os novos paradigmas da comunicação no
ciberespaço”.
²Docente do curso “Redes sociais e os novos paradigmas da comunicação no ciberespaço”, da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo - PUC.
³Publicitária, Social Media, aluna do curso de extensão de Redes Sociais, ministrado por Heloísa Pereira, na
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. E-mail: karina.perussi@addialeto.net
2. 1.INTRODUÇÃO
1.1 Como as mídias sociais estão mudando a comunicação e o
jornalismo
Com o advento dos meios digitais os desafios da comunicação tornaram-se cada vez
mais complexos e tornando a informação cada vez mais acessível. Com a mídia
eletrônica, as informações diferenciam-se dos meios tradicionais, como por exemplo, a
impressão de um jornal: material pronto e acabado. A comunicação se transforma, logo,
a sociedade se transforma: são indissolúveis. Os impactos provocados pelas novas
tecnologias transformam o modo de pensar e de se relacionar com o mundo do ser
humano. E as redes sociais, por sua vez, ultrapassaram o objetivo exclusivo de
relacionamento e passaram a ser fonte de pesquisa e notícias, tendo como atributos a
interatividade e participação, possibilitando ao leitor não apenas o acesso à informação,
mas a capacidade de produzi-la. Com base nisso, tudo o que já está na rede é provisório
- pode ser modificado, recriado ou complementado - diferentemente do jornal impresso.
“No lugar de uma criação que resulta em um objeto pronto, com as
novas tecnologias da informação, verificamos a emergência do
processo colaborativo entre grupos para criar um trabalho,
performance, evento ou projeto. Dentro da lógica da criação
colaborativa, opera um modo de trabalho baseado na coleta, na
classificação e na associação dos trabalhos pré-existentes, dentro
de um universo bastante variado.” (MALINI, 2008, p. 3)
E eis um dos desafios da democratização da informação: produzir conteúdo relevante
para um público também criador de conteúdo. A internet e a mídia social passam a ser
um espaço de colaboração, baseada na interação e participação ativa de quem produz e
recebe conteúdo. É o leitor quem escolhe onde clicar e qual matéria lerá primeiro,
afinal, dele depende a circulação das informações, o que influencia totalmente o
trabalho do jornalista. Este, por sua vez, tem o desafio de ordenar a narrativa de um
modo que faça sentido e mantenha a atenção do leitor, agora, também produtor de
conteúdo. O meio digital, ao contrário da comunicação escrita que se encerra no ato da
impressão, é interativo: amplia as opções de leitura, possibilitando que o leitor ou
3. usuário assuma o papel de comando, reformulando textos e imagens. “Estimular a
imaginação, proporcionar starts sensoriais e recompensar a atenção do leitor com
consciência imaginativa capaz de entender o que ele deseja ler, ver o sentir talvez seja a
grande caixa de pandora do século vigente.” (FERRARI, p. 130).
A cultura colaborativa/participativa se acentua com as redes sociais e se diferencia da
antiga passividade dos espectadores e leitores. Sem hierarquias ou mediações, o
internauta, produtor de conteúdo, dispõe de todas as ferramentas necessárias: seu
computador pessoal, a internet e milhares de usuários dispostos a ler o conteúdo. Logo,
com essa democratização das ferramentas de produção, a internet e as redes sociais
consolidam-se como fonte de notícia e participação, e a cultura colaborativa em rede se
acelera. “O melhor exemplo disso é o computador pessoal, que pôs todas as coisas,
desde as máquinas de impressão até os estúdios de produção de filmes e de músicas, nas
mãos de todos” (MALINI apud ANDERSON, 2006, p. 52).
“A expressão cultura participativa contrasta com noções mais
antigas sobre a passividade dos espectadores dos meios de
comunicação. Em vez de falar sobre produtores e consumidores de
mídia como ocupantes de papéis separados, podemos agora
considerá-los como participantes interagindo de acordo com um
novo conjunto de regras.” (JENKINS, 2009, p. 28)
A frase acima, citada por Henry Jenkins, talvez marque o início da revolução das mídias
atuais. Pode-se dizer que essa nova forma de consumir conteúdo e informação foi
solidificada em 11 de setembro de 2001, quando um dos eventos mais marcantes da
história do mundo moderno acontecia: a queda do World Trade Center, símbolo
financeiro dos Estados Unidos, localizado em Nova Iorque, após o ataque terrorista que
parou o mundo. O atentado foi um marco na comunicação e mostrou as potencialidades
e a capacidade informativa da internet, permitindo avanços posteriores, como por
exemplo, os blogs ou weblogs, que hoje são ferramentas de comunicação tão populares.
2.O dia em que o Twitter derrubou a imprensa
4. O Twitter, rede social e microblog que permite aos usuários enviar e receber
atualizações pessoais de outros contatos em textos de até 140 caracteres, é um grande
exemplo de cultura colaborativa e narrativas hipertextuais. Criado em 2006 por Jack
Dorsey, ganhou popularidade mundial e é muito utilizado como fonte de informações,
manifestações e produção de conteúdo. Tal rede vem revolucionando a comunicação e a
maneira como os leitores/autores, empresas, instituições e organizações produzem e
disseminam conteúdo, conferindo ao jornalismo e à circulação informacional um caráter
ágil e dinâmico.
A morte de Osama bin Laden, líder e fundador da al-Qaeda, organização terrorista
famosa pelos ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos, reforçou o Twitter como
fonte de notícia e participação. A primeira menção à morte do terrorista veio da rede
social, quebrando toda a imprensa e dando um dos furos mais importantes dos últimos
anos. A primeira pessoa a noticiar a morte de Osama, por meio de um tweet, foi Keith
Urbahn, integrante do escritório do ex-secretário de Defesa norte-americano, Donald
Rumsfeld, conforme Figura 1.
Figura 1: Os tweets de Keith Urbahn sobre a morte de Osama.
E antes dele, um paquistanês de Abbotabad, Sohaib Athar, twittou em tempo real os
ataques e investidas contra Osama bin Landen. Porém o consultor de tecnologia não
sabia qual fato histórico narrava ao comentar em seu twitter, em tempo real, sobre os
5. barulhos constantes de helicóptero no local, dando-se conta do que acontecia apenas
depois do montante de tweets sobre o fato. O furo, em escala mundial, fez com que o
Twitter batesse recorde e registrasse uma média de 3 mil tweets por segundo, com um
ápice de 5.106 publicações por segundo. Veja o tuite na Figura 2.
Figura 2: Sohaib Athar narrava o acontecimento sem saber do que falava
Outro acontecimento bem recente (28 de junho) e que não deve passar despercebido, foi
quando o programa Hoje em Dia, da Rede Record, divulgou em primeira mão e com
exclusividade a morte do comediante Amir Khader. Eles se basearam em um tweet do
colega pessoal do rapaz, David Brazil, conforme Figura 3. Depois de noticiada, os
principais portais de notícias do país, como G1, R7, Terra e Uol também postaram sobre
o ocorrido. Horas depois o comediante disse que tudo não passava de uma mentira e que
ele estava vivo. Hoje, caiu no microblog, “é fonte segura”. Amin não morreu. Mas o
jornalismo deve tomar cuidado.
Figura 3: Tweet de David Brazil afirmando morte de Amir Khader
3.A força das redes sociais na política
Por um lado houve no Irã um protesto, via Twitter, contra a confirmação da reeleição de
Mahmoud Ahmadinejad à presidência do país. Por outro, Obama se elegia presidente
dos Estados Unidos graças à rede social. Dois exemplos de como o Twitter foi capaz de
mudar o destino político desses dois países. Após o bloqueio do sistema de mensagens
de celular e a censura de diversos sites, inclusive do Orkut e Facebook, o microblog
passou a ser a principal ferramenta de comunicação dos iranianos para mostrar ao
6. mundo a repressão às manifestações de rua contrárias à reeleição do presidente
Mahmoud Ahmadinejad. A tag “iranians”, “iranelection” e “tehran” foram parar nos
Trending Topics (tópicos mais comentados) do twitter. Já na campanha de Obama, a
rede social foi utilizada como meio para levantar dinheiro, organizar comícios e, claro,
compartilhar informações. A utilização do Twitter pelos jovens na campanha de Obama
foi fundamental para sua eleição e marcou o início de uma militância política apoiada
em ferramentas virtuais de comunicação que aliam interatividade e rapidez na
divulgação de dados. “Obama ainda é um dos mais seguidos dos Estados Unidos,
perdendo apenas para a rede de notícias CNN” (FERRARI, p. 47). O presidente Barack
Obama já anunciou que usará novamente o Twitter em sua campanha de reeleição, em
2012.
4.Manifestações e mobilizações: redes sociais que transformam a
sociedade
As redes sociais também se confirmam como palco de manifestação e mobilização. Um
exemplo recente disso foi a mobilização da população, por meio do Facebook, que
impediu a derrubada de uma Paineira histórica em Porto Feliz. A tradicional árvore seria
removida do local por conta da duplicação de um trecho da rodovia, no entanto a ação
de um internauta, que postou uma foto da árvore repercutiu positivamente, o protesto
chegou rapidamente às autoridades competentes da cidade e o prefeito decretou a
proibição do corte da paineira centenária, que permanece em seu local de origem.
Outro exemplo recente de manifestação nas redes sociais foi o abaixo-assinado pela
cassação de Jair Bolsonaro, deputado federal do PP-RJ. Por meio do Twitter e do
Facebook, os internautas divulgaram o abaixo-assinado que pedia a cassação do político
por quebra de decoro parlamentar e por violação de preceitos constitucionais. O motivo
foi a declaração de Bolsonaro em uma entrevista ao programa CQC, onde afirmou que
seus filhos “não correm risco de namorar negras ou virar gays porque foram muito bem
educados”. Os usuários compartilharam, via Twitter, um documento on-line para
demonstrar o repúdio às declarações do deputado. Com a repercussão, o Conselho de
Ética e Decoro Parlamentar abriu processo disciplinar para apurar o caso (por suposta
prática de racismo e homofobia).
7. Manifestações como estas citadas acima, e como muitas outras como o “Tuitaço pela
banda larga boa e barata” mobilização de internautas com o intuito de pressionar o
governo a fazer sua parte na construção da democratização da comunicação; ou ainda o
“Churrasco de gente diferenciada”, que reuniu cerca de 600 pessoas num protesto contra
mudança de estação de metrô no bairro Higienópolis em São Paulo, entre outros casos,
comprovam que as redes sociais/colaborativas não são apenas fontes de informação e
produção de conteúdo, mas também corroboram e têm potencial para mobilizar e
promover mudanças na sociedade, afinal, elas potencializam a comunicação e dão força
a casos da vida real.
“Algumas vezes, as redes colaborativas utilizam esse potencial na
luta social, assumindo, desse modo, a característica de espaços que
atuam ativamente na promoção de mudanças, afetando até mesmo
os processos produtivos, o poder e a cultura, constituindo-se como
fontes potenciais de transformação da sociedade.” (TEIXEIRA E
BECKER. 2009, p. 46).
5.Antes, leitor passivo, agora, leitor ativo. E consumidor também
Ainda falando em comunicação, o desafio não é só para o jornalismo, mas também para
a publicidade. Afinal, as redes sociais também são muito utilizadas por empresas como
estratégia de negócio. Esses sites colaborativos são usados não só para atualizar
informações quanto às vendas realizadas em diferentes regiões como também para
conhecer o nível de satisfação do consumidor sobre seus produtos, por meio da
interação com seus clientes. Por muito tempo o consumidor esteve calado ou reclamava
dos produtos/serviços aos órgãos competentes e, sem resposta ou solução, acabava por
desistir de seus direitos. Mas com a chegada das empresas no Twitter a história mudou:
o consumidor reclama e, se não obtém respostas, a internet e as redes sociais se
encarregam de espalhar rapidamente a imagem negativa da marca. Sendo assim, hoje
vemos empresas mais atentas que, provavelmente, estão “aprendendo” a tratar melhor o
consumidor.
8. Vamos ao caso da Brastemp. Um consumidor insatisfeito com o mau atendimento
prestado pela empresa e cansado de esperar alguma posição da mesma, resolveu levar a
Brastemp aos “Trending Topics” do Twitter, mas de forma negativa. Oswaldo L. Borelli
fez um vídeo, postou no Youtube (rede social para compartilhamento de vídeos) e
divulgou o caso em seu Twitter pedindo para que as pessoas passagem a mensagem
adiante. O tuíte repercutiu e teve mais de 100 retweets (mensagens replicadas), fazendo
com que o assunto fosse um dos mais comentados no Brasil dentro da rede social. Outro
exemplo que nitidamente mostrou o poder que as mídias sociais conferem ao
consumidor foi o caso da Renault. Daniely Argenton comprou um Mégane Sedan 2.0
que apresentou problemas logo nos primeiros dias. A garantia terminou, e o defeito
continuou. Cansada de reclamar e sem obter retorno da Renault, Argenton criou um site
denominado “Meu carro falha”, postou vídeos no youtube e criou no Twitter o perfil
@MeuCarroFalha. O material teve que ser retirado da internet por ordem da 1ª Vara
Cível de Concórdia, de Santa Catarina, mas até então, o assunto já havia repercutido na
rede. E somente após o buzz negativo e a crise de reputação gerada na rede social que a
Renault posicionou-se oficialmente, anunciando em seu perfil que entraria em contato
pessoalmente com a cliente para solucionar o problema. Mas, a imagem negativa da
marca já havia se disseminado até mesmo na televisão.
6.Conclusão
As mídias sociais corroboram com a disseminação rápida de informação e ao mesmo
tempo são desafio para os jornalistas, afinal, agora é preciso produzir para quem
também produz conteúdo. As redes colaborativas abrem espaço para o internauta
colaborar, participar, noticiar, modificar e criar conteúdo. Logo, cabe ao jornalista saber
aproveitar o poder da mídia social como fonte e entendê-las para, a partir daí, elaborar a
melhor estratégia de geração de conteúdo para atingir seu público alvo. O leitor, por sua
vez, já está mais atento ao que acontece no mundo e ao poder que têm as redes sociais, e
sabem utilizar tais plataformas não apenas para relacionar-se, mas para disseminar
informações em tempo real, obter informações rápidas e em maior número, expor
opiniões, organizar manifestos em prol à sociedade, ao seu nicho, ou aos seus interesses
pessoais. Com as mídias digitais a política também mudou e agora, além de palco de
discussões, são ferramentas utilizadas por políticos para angariar votos e dar força às
9. campanhas eleitorais, como foi o caso de Barack Obama que utilizou e vai utilizar
novamente o Twitter nas próximas eleições. Desta forma, o eleitor também passa a
conhecer melhor seu candidato, recebe informações sobre o mesmo e tem espaço para
expor suas opiniões. Desafio não só para o jornalismo, mas também para a publicidade,
as empresas, que cada vez mais devem marcar presença no ambiente digital, devem
estar atentas ao feedback de seu produto e/ou serviço, pois agora o consumidor é ciente
de seus direitos, tem voz ativa e potencial para disseminar a imagem de sua marca tanto
de maneira positiva quanto negativa. E com a força das mídias sociais, a tendência é
tudo se espalhar rapidamente. Portanto cabe à empresa responder com agilidade aos
pedidos ou reclamações do cliente, caso contrário, pode ser tarde demais.
7.Referências Bibliográficas
FERRARI, Pollyana. A força da mídia social. São Paulo: Factash Editora, 2010.
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