1. LER E ESCREVER NA ESCOLA: O REAL, O POSSÍVEL E O NECESSÁRIO
Délia Lerner
Textos escolhidos Compreensão e transformação da prática docente
na alfabetização
Constatação criança ator principal
de pesquisas professor espectador
Brousseau e Chevallard Didática da Matemática
Conceitos fundamentais
Contrato didático Transposição didática
Participantes com certas Superar o abismo entre a prática
responsabilidades escolar e a prática social e de
leitura e escrita
Inter jogo de expectativas controlada
recíprocas avaliar conhecimentos prévios
foco - objetivo final
(uso fora da escola)
Na transposição didática é necessário:
Estabelecer objetivos por ciclo
Priorizar os objetivos gerais
Evitar parcelamento da língua escrita
Superar a separação da alfabetização em sentido estrito e amplo
Desafio:
3 Criar comunidade de leitores e escritores
Redefinir os sentidos de ler e escrever
Buscar textos para resolver problemas
Informar para melhor compreender o mundo
Produzir textos para mostrar suas idéias
2. Informar fatos
Protestar
Convencer
Reclamar
Compartilhar
Intrigar
Rir
É necessário preservar o sentido:
do objeto de ensino para o sujeito da aprendizagem
da leitura e escrita como práticas sociais
"FAZER PARTE DA COMUNIDADE DE LEITORES E ESCRITORES TORNA-
OS CIDADÃOS DA CULTURA ESCRITA".
Tensões sofridas na escola
1ª Tendência a conservação X Democratizar o conhecimento
(saberes e comportamentos culturais)
Conflito distanciamento da função ensinante
Concepção progressão linear
Tradicional acumulativa
irreversível
1º Dominar o código
2º Compreender e produzir textos breves e simples
2ª Atuais práticas X Tempo de aprendizagem
Coordenações e reorganizações cognitivas
Práticas de leitura e escrita indissociáveis
3ª Ensino X Controle da aprendizagem
Ensino renuncio o controle de tudo
Controle renuncio o ensinar
Optar pelo ensino
Função compartilhar
avaliadora oportunizar o autocontrole
3. delegar a revisão de textos provisoriamente
Transformar o ensino da leitura e da escrita
DESAFIO DA ESCOLA:
Formar praticantes de leitura e escrita
Abandonar as atividades mecânicas e sem sentido
Atividades que distanciam o aluno da leitura
Produzir o "prazer" contato com textos verdadeiros e valiosos
SÓ ALFABETIZAR (CÓDIGO) NÃO POSSIBILITA QUE SE TORNEM
LEITORES / PRODUTORES, COMPETENTES E AUTÔNOMOS.
DESAFIO DOS ALUNOS:
Se comunicar por escrito com os demais e com elas mesmas
Produzir mensagens de acordo com a situação
Manejar com eficácia os diferentes escritos
Deixar de ter apenas propósito avaliador e sim apropriação e prática
Usar a escrita como instrumento de reflexão sobre o pensamento (organizar e
reorganizar o conhecimento)
Reformas rotina repetitiva
educativas moda
Afetam o essencial
das práticas
As mudanças devem ser
produzidas pela busca
rigorosa de soluções.
tenta contra o senso comum
Versão usa escrita fragmentada
escolar leitura só em voz alta
Tradicional produção de textos em breve tempo e na versão final
escrita de forma rápida e fluente
4. LEITURA
Ato centrado na construção de significado, reelabora o sistema de escrita e
linguagem que se escreve; oferecer materiais escritos variados, ler muito e bons
textos, conhecer os diferentes gêneros, fazer antecipações, compor oralmente textos
com destino escrito.
prescrição
Documento interações com a prática
Curriculares decisões que afetam muitas escolas
seleção de conteúdo a ser ensinados
1º Nível de Transposição
Didática
(saberes científicos para práticas sociais)
Propósito Educativo da Leitura e Escrita
Incorporar as crianças a comunidade de leitores e escritores
(cidadão da cultura)
Requer muito tempo dedicado ao ensino
da leitura e escrita relacionado a prática social
Conteúdos
Estratégias postas em ação pelo leitores
Relações entre os propósitos
Modalidades de leitura
Operações envolvidas na escrita
Problemas que se apresentam ao escrever
Recursos linguísticos que contribuem para solução de problemas
Comportamentos leitor e escritor (atitudinais, comportamentais e conceituais)
5. Preservar o sentido dos conteúdos:
Não transmitir conteúdos verbalmente
Não produzir novo parcelamento do objeto do ensino
Apenas abrir a porta da escola para as práticas sociais
Tensões sofridas na prática social
Escolher o quê, como, onde e quando o ler
Atrever-se a ler textos difícieis
Professor
(Oportunizar a prática extensiva da leitura)
LER NA ESCOLA
Ler através do professor
Ajustar a aprendizagem a prática social
Administrar o tempo diferente (flexibilidade e retomada)
Usar modos diferentes de controlar a aprendizagem
Transformar a distribuição dos papéis
Conciliar objetivos instrucionais com pessoais do aluno
Propósitos gerais da leitura:
Conteúdos da prática social para reutilização
Comunicativo
Propósitos específicos da leitura:
Ler para resolver um problema
Ler para informar um tema de interesse
Ler para escrever
Ler para prestar informações
Gestão do tempo Modalidades Organizativas
6. TEMPO FATOR DE PESO NA INSTITUIÇÃO,NUNCA É SUFICIENTE
ENSINAR O QUE DESEJARÍAMOS.
Manejar com flexibilidade a duração das situações didáticas
Viabilizar o retorno aos mesmos conteúdos em diferentes oportunidades
conquista de um objetivo (parte da necessidade do aluno)
atividades articulam para conquista de um objetivo
Projetos organização flexível tempo
distribuição do tempo e planejamento compartilhado
cronograma retroativo e definição das etapas necessárias
responsabilidades e datas respeitadas - produto final
Atividades sistemáticas e previsíveis
Habituais ou contato intenso com um tipo de texto
Permanentes comunica aspectos do comportamento leitor
favorecer a aproximação com textos que não leriam por
si (Contadores de Conto, Curiosidade Científica, Notícia, Leitura
Compartilhada)
apreciar ou detectar ausência da qualidade literária
Seqüência ler diferentes exemplos de um mesmo gênero
de ler diferentes obras de mesmo autor
Atividades ler diferentes textos sobre um mesmo tema
Atividades ocasionais - conteúdo significativo para o momento
Independentes sistematizadas - conhecimentos lingüísticos
construídos através das outras modalidades -
relação direta com os objetivos didáticos e com
conteúdos que estão sendo trabalhados
Conhecimento didático na formação do professor
Capacitações:
4 horas (pouca contribuição)
oficinas (mais produtivas)
não haja obrigatoriedade
7. compartilhar a realidade da sala de aula
relacionar com a pesquisa didática
instrumento essencial - registro de classe
Registro de quem?
Boas situações de aprendizagem com testemunho de trajetória construtivista.
Quando o usar o registro dos participantes?
Tenham conhecimentos didáticos suficientes
Ocorra um clima de cooperação no grupo
Tenha segurança para tornar público seu trabalho
Saiba o planejamento do que vai ser analisado antes
Escolha o observador
Faça primeiro a análise do registro realizando a autocrítica