SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
Crônicas 2 Professora Karla Costa www.professorakarlinha.blogspot.com
A palavra crônica deriva do Latim chronica, que significava, no início da era cristã, o relato de acontecimentos em ordem cronológica.
A crônica é um gênero literário que, a princípio, era um "relato cronológico dos fatos sucedidos em qualquer lugar", isto é, uma narração de episódios históricos.  No Brasil, a crônica se consolidou por volta de 1930 e atualmente vem adquirindo uma importância maior em nossa Literatura graças aos excelentes escritores que resolveram se dedicar exclusivamente a ela. Crônica
Isto pode virar uma crônica?
Características da Crônica Ligada à vida cotidiana;  Narrativa informal;  Uso da oralidade na escrita: linguagem coloquial;  Sensibilidade no contato com a realidade;  Síntese;  Leveza;  Diz coisas sérias por meio de uma aparente conversa fiada;
Uso do humor;  Brevidade;  É um fato moderno: está sujeita à rápida transformação e à fugacidade da vida moderna.  Características da Crônica
Crônica É um gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado em revistas ou jornais.  A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista.
TIPOS DE CRÔNICA Crônica Descritiva Crônica Narrativa Crônica Dissertativa Crônica Narrativo-Descritiva Crônica Humorística Crônica Lírica Crônica Poética Crônica Jornalística Crônica Histórica
TIPOS DE CRÔNICA Crônica Narrativa Tem por eixo uma história, o que a aproxima do conto.  Pode ser narrada tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometida com fatos cotidianos (“banais”, comuns).
TIPOS DE CRÔNICA Crônica Humorística Apresenta uma visão irônica ou cômica dos fatos.
TIPOS DE CRÔNICA Crônica Jornalística Apresentação de aspectos particulares de notícias ou fatos. Pode ser policial, esportiva ou política.
Autores Crônicas 2 Fernando Sabino Paulo Mendes Campos Rubem Braga Carlos Drummond de Andrade
Exemplo de Crônica “Chatear” e “encher” Paulo Mendes Campos
Um amigo meu me ensina a diferença entre “chatear” e “encher”. Chatear é assim: Você telefona para um escritório qualquer na cidade.   - Alô! Quer me chamar por favor o Valdemar?   - Aqui não tem nenhum Valdemar.    Daí a alguns minutos você liga de novo:   - O Valdemar, por obséquio.   - Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar.   - Mas não é do número tal?   - É, mas aqui não trabalha nenhum Valdemar.    Mais cinco minutos, você liga o mesmo número:   - Por favor, o Valdemar já chegou?   - Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse que o diabo desse Valdemar nunca trabalhou aqui?   - Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí.   - Não chateia.    Daí a dez minutos, liga de novo.   - Escute uma coisa! O Valdemar não deixou pelo menos um recado?    O outro desta vez esquece a presença da datilógrafa e diz coisas impublicáveis.    Até aqui é chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova ligação:    - Alô! Quem fala? Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim?
Pânico Luís Fernando Veríssimo
Sugestões de sites www.dejovu.com/mensagens/ver www.paralerepensar.com.br/drummond_cronicas.htm www.pensador.info/cronicas_de_luiz_fernando_verissimo recantodasletras.uol.com.br/cronicas/ www.almacarioca.com.br/
Crônicas 2 Professora Karla Costa www.professorakarlinha.blogspot.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (19)

Crônica
CrônicaCrônica
Crônica
 
A crônica
A crônicaA crônica
A crônica
 
Crônicas
CrônicasCrônicas
Crônicas
 
Crônicas segunda versão Disciplina de Literatura Brasileira
Crônicas segunda versão Disciplina de Literatura BrasileiraCrônicas segunda versão Disciplina de Literatura Brasileira
Crônicas segunda versão Disciplina de Literatura Brasileira
 
Crônica
CrônicaCrônica
Crônica
 
Crônicas - Disciplina de Literatura Brasileira
Crônicas - Disciplina de Literatura BrasileiraCrônicas - Disciplina de Literatura Brasileira
Crônicas - Disciplina de Literatura Brasileira
 
A crônica
A crônicaA crônica
A crônica
 
Crónica literária
Crónica literáriaCrónica literária
Crónica literária
 
Apostila cronica
Apostila cronicaApostila cronica
Apostila cronica
 
Cronica
CronicaCronica
Cronica
 
Oficina cronica olp
Oficina  cronica   olpOficina  cronica   olp
Oficina cronica olp
 
A crônica
A crônicaA crônica
A crônica
 
O homem trocado
O homem trocadoO homem trocado
O homem trocado
 
A crônica
A  crônicaA  crônica
A crônica
 
Olimpíada
OlimpíadaOlimpíada
Olimpíada
 
3º ano crônica características
3º ano crônica características3º ano crônica características
3º ano crônica características
 
Slide teoria do conto
Slide teoria do contoSlide teoria do conto
Slide teoria do conto
 
Contos
ContosContos
Contos
 
Novela Literária
Novela LiteráriaNovela Literária
Novela Literária
 

Semelhante a Crônicas 2

Oficina Crônica - Mercês Gomes
Oficina Crônica - Mercês GomesOficina Crônica - Mercês Gomes
Oficina Crônica - Mercês GomesMariadasMerces
 
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)Matheus Boniatti
 
3° ano - Contos e crônicas
3° ano - Contos e crônicas3° ano - Contos e crônicas
3° ano - Contos e crônicasProfFernandaBraga
 
MemóRia De Um Sargento De MilíCias 2
MemóRia De Um Sargento De MilíCias 2MemóRia De Um Sargento De MilíCias 2
MemóRia De Um Sargento De MilíCias 2martinsramon
 
Dalton Trevisan à queima-roupa, ensaio da professora Berta Waldman, que lecio...
Dalton Trevisan à queima-roupa, ensaio da professora Berta Waldman, que lecio...Dalton Trevisan à queima-roupa, ensaio da professora Berta Waldman, que lecio...
Dalton Trevisan à queima-roupa, ensaio da professora Berta Waldman, que lecio...Faço livros por encomenda
 
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_material
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_materialMemórias de um_sargento_de_milícias_-_material
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_materialrafabebum
 
Aula memc3b3rias-de-um-sargento-de-milc3adcias
Aula memc3b3rias-de-um-sargento-de-milc3adciasAula memc3b3rias-de-um-sargento-de-milc3adcias
Aula memc3b3rias-de-um-sargento-de-milc3adciasMaria das Dores Justo
 
Memórias de um sargento de milicias
Memórias de um sargento de miliciasMemórias de um sargento de milicias
Memórias de um sargento de miliciasSESI012
 
Oficina de jornalismo literário 2014
Oficina de jornalismo literário   2014Oficina de jornalismo literário   2014
Oficina de jornalismo literário 2014aulasdejornalismo
 
10 livros essenciais da literatura brasileira
10 livros essenciais da literatura brasileira10 livros essenciais da literatura brasileira
10 livros essenciais da literatura brasileiraBruno Fernandes
 

Semelhante a Crônicas 2 (20)

Oficina Crônica - Mercês Gomes
Oficina Crônica - Mercês GomesOficina Crônica - Mercês Gomes
Oficina Crônica - Mercês Gomes
 
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)
Memórias de um sargento de milícias (Versão detalhada)
 
3° ano - Contos e crônicas
3° ano - Contos e crônicas3° ano - Contos e crônicas
3° ano - Contos e crônicas
 
MemóRia De Um Sargento De MilíCias 2
MemóRia De Um Sargento De MilíCias 2MemóRia De Um Sargento De MilíCias 2
MemóRia De Um Sargento De MilíCias 2
 
Dalton Trevisan à queima-roupa, ensaio da professora Berta Waldman, que lecio...
Dalton Trevisan à queima-roupa, ensaio da professora Berta Waldman, que lecio...Dalton Trevisan à queima-roupa, ensaio da professora Berta Waldman, que lecio...
Dalton Trevisan à queima-roupa, ensaio da professora Berta Waldman, que lecio...
 
Memorias de um Sargento de Milícias - 3ª A - 2011
Memorias de um Sargento de Milícias  - 3ª A - 2011Memorias de um Sargento de Milícias  - 3ª A - 2011
Memorias de um Sargento de Milícias - 3ª A - 2011
 
Realismo
Realismo Realismo
Realismo
 
Os bruzundangas
Os bruzundangasOs bruzundangas
Os bruzundangas
 
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_material
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_materialMemórias de um_sargento_de_milícias_-_material
Memórias de um_sargento_de_milícias_-_material
 
Caminhos cruzados erico verissimo
Caminhos cruzados   erico verissimoCaminhos cruzados   erico verissimo
Caminhos cruzados erico verissimo
 
Cartas chilenas
Cartas chilenasCartas chilenas
Cartas chilenas
 
A cartomante
A cartomanteA cartomante
A cartomante
 
Feliz ano novo
Feliz ano novoFeliz ano novo
Feliz ano novo
 
Aula memc3b3rias-de-um-sargento-de-milc3adcias
Aula memc3b3rias-de-um-sargento-de-milc3adciasAula memc3b3rias-de-um-sargento-de-milc3adcias
Aula memc3b3rias-de-um-sargento-de-milc3adcias
 
Memórias de um sargento de milicias
Memórias de um sargento de miliciasMemórias de um sargento de milicias
Memórias de um sargento de milicias
 
CRÔNICA.pptx
CRÔNICA.pptxCRÔNICA.pptx
CRÔNICA.pptx
 
Oficina de jornalismo literário 2014
Oficina de jornalismo literário   2014Oficina de jornalismo literário   2014
Oficina de jornalismo literário 2014
 
A Ilustre Casa de Ramires 2ª A - 2011
A Ilustre Casa de Ramires   2ª A - 2011A Ilustre Casa de Ramires   2ª A - 2011
A Ilustre Casa de Ramires 2ª A - 2011
 
10 livros essenciais da literatura brasileira
10 livros essenciais da literatura brasileira10 livros essenciais da literatura brasileira
10 livros essenciais da literatura brasileira
 
Mandarim 2ª A - 2011
Mandarim   2ª A - 2011Mandarim   2ª A - 2011
Mandarim 2ª A - 2011
 

Mais de Karla Costa

Avaliação diagnóstica curso intensivo de férias
Avaliação diagnóstica curso intensivo de fériasAvaliação diagnóstica curso intensivo de férias
Avaliação diagnóstica curso intensivo de fériasKarla Costa
 
Mitos gregos adap.
Mitos gregos adap.Mitos gregos adap.
Mitos gregos adap.Karla Costa
 
Análise sintática
Análise sintáticaAnálise sintática
Análise sintáticaKarla Costa
 
50989981 pronomes
50989981 pronomes50989981 pronomes
50989981 pronomesKarla Costa
 
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exerciciosKarla Costa
 
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exerciciosKarla Costa
 
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exerciciosKarla Costa
 
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exerciciosKarla Costa
 
O príncipe fantasma
O príncipe fantasmaO príncipe fantasma
O príncipe fantasmaKarla Costa
 

Mais de Karla Costa (20)

Casa
CasaCasa
Casa
 
Avaliação diagnóstica curso intensivo de férias
Avaliação diagnóstica curso intensivo de fériasAvaliação diagnóstica curso intensivo de férias
Avaliação diagnóstica curso intensivo de férias
 
Poesias
PoesiasPoesias
Poesias
 
Poesias
PoesiasPoesias
Poesias
 
Poesias
PoesiasPoesias
Poesias
 
Poesias
PoesiasPoesias
Poesias
 
Mitos gregos adap.
Mitos gregos adap.Mitos gregos adap.
Mitos gregos adap.
 
Análise sintática
Análise sintáticaAnálise sintática
Análise sintática
 
Adjetivo
AdjetivoAdjetivo
Adjetivo
 
Substantivo 6
Substantivo 6Substantivo 6
Substantivo 6
 
Substantivo 6
Substantivo 6Substantivo 6
Substantivo 6
 
50989981 pronomes
50989981 pronomes50989981 pronomes
50989981 pronomes
 
Advérbios
AdvérbiosAdvérbios
Advérbios
 
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
 
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
 
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
 
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
15584908 adverbios-e-locucoes-adverbiais-exercicios
 
Ecx
EcxEcx
Ecx
 
O príncipe fantasma
O príncipe fantasmaO príncipe fantasma
O príncipe fantasma
 
Cronicas 2
Cronicas 2Cronicas 2
Cronicas 2
 

Crônicas 2

  • 1. Crônicas 2 Professora Karla Costa www.professorakarlinha.blogspot.com
  • 2. A palavra crônica deriva do Latim chronica, que significava, no início da era cristã, o relato de acontecimentos em ordem cronológica.
  • 3. A crônica é um gênero literário que, a princípio, era um "relato cronológico dos fatos sucedidos em qualquer lugar", isto é, uma narração de episódios históricos. No Brasil, a crônica se consolidou por volta de 1930 e atualmente vem adquirindo uma importância maior em nossa Literatura graças aos excelentes escritores que resolveram se dedicar exclusivamente a ela. Crônica
  • 4. Isto pode virar uma crônica?
  • 5. Características da Crônica Ligada à vida cotidiana; Narrativa informal; Uso da oralidade na escrita: linguagem coloquial; Sensibilidade no contato com a realidade; Síntese; Leveza; Diz coisas sérias por meio de uma aparente conversa fiada;
  • 6. Uso do humor; Brevidade; É um fato moderno: está sujeita à rápida transformação e à fugacidade da vida moderna. Características da Crônica
  • 7. Crônica É um gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado em revistas ou jornais. A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista.
  • 8. TIPOS DE CRÔNICA Crônica Descritiva Crônica Narrativa Crônica Dissertativa Crônica Narrativo-Descritiva Crônica Humorística Crônica Lírica Crônica Poética Crônica Jornalística Crônica Histórica
  • 9. TIPOS DE CRÔNICA Crônica Narrativa Tem por eixo uma história, o que a aproxima do conto. Pode ser narrada tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometida com fatos cotidianos (“banais”, comuns).
  • 10. TIPOS DE CRÔNICA Crônica Humorística Apresenta uma visão irônica ou cômica dos fatos.
  • 11. TIPOS DE CRÔNICA Crônica Jornalística Apresentação de aspectos particulares de notícias ou fatos. Pode ser policial, esportiva ou política.
  • 12. Autores Crônicas 2 Fernando Sabino Paulo Mendes Campos Rubem Braga Carlos Drummond de Andrade
  • 13. Exemplo de Crônica “Chatear” e “encher” Paulo Mendes Campos
  • 14. Um amigo meu me ensina a diferença entre “chatear” e “encher”. Chatear é assim: Você telefona para um escritório qualquer na cidade. - Alô! Quer me chamar por favor o Valdemar? - Aqui não tem nenhum Valdemar. Daí a alguns minutos você liga de novo: - O Valdemar, por obséquio. - Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar. - Mas não é do número tal? - É, mas aqui não trabalha nenhum Valdemar. Mais cinco minutos, você liga o mesmo número: - Por favor, o Valdemar já chegou? - Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse que o diabo desse Valdemar nunca trabalhou aqui? - Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí. - Não chateia. Daí a dez minutos, liga de novo. - Escute uma coisa! O Valdemar não deixou pelo menos um recado? O outro desta vez esquece a presença da datilógrafa e diz coisas impublicáveis. Até aqui é chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova ligação: - Alô! Quem fala? Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim?
  • 16. Sugestões de sites www.dejovu.com/mensagens/ver www.paralerepensar.com.br/drummond_cronicas.htm www.pensador.info/cronicas_de_luiz_fernando_verissimo recantodasletras.uol.com.br/cronicas/ www.almacarioca.com.br/
  • 17. Crônicas 2 Professora Karla Costa www.professorakarlinha.blogspot.com