O documento apresenta um mini-curso sobre representação de imagens fotográficas e digitais com o objetivo de desenvolver habilidades para catalogação e descrição de imagens. O curso é dividido em quatro módulos abordando introdução a imagens, complexidade da informação imagética, tipos de imagens e suportes, e instrumentos e prática de catalogação de imagens.
[Minicurso - Módulo 1] Representação de imagens fotográficas e digitais: teoria e prática
1. REPRESENTAÇÃO DE
IMAGENS FOTOGRÁFICAS
E DIGITAIS:
TEORIA E PRÁTICA
Ana Carolina SIMIONATO
Mestranda em Ciência da Informação (UNESP-FFC/Marília) e Bolsista FAPESP
Ex-Integrante da BEAM
2. OBJETIVO E CONTEÚDO
OBJETIVO
O mini-curso tem como objetivo desenvolver habilidades para a representação de
imagens: fotográficas e digitais em catálogos ou em banco de imagens.
CONTEÚDO
Módulo I
1. Imagens: breve introdução;
2. Complexidade da informação imagética - relação com a Arte Visual;
Módulo II
3. Imagens em suporte: caracterização dos tipos e meios;
4. As imagens nas instituições e organizações;
Módulo III
5. As necessidades dos usuários;
6. As formas de representação: descritiva e temática;
Módulo IV;
7. Os instrumentos para descrição da imagem;
8. Catalogação de imagens em prática.
13. HISTÓRICO
O DESENVOLVIMENTO DA IMAGEM CONVERGE AO DESENVOLVIMENTO DA ARTE E
DA HUMANIDADE.
ANTIGUIDADE
• Pré-história (paleolítico e neolítico): pinturas nas cavernas;
• Egito: poder dos faraós;
• Grécia: figura humana;
FEUDALISMO
• Idade Média: hegemonia da religião – representar o irrepresentável;
14. HISTÓRICO
MODERNIDADE
• Renascimento: supremacia da racionalidade e revalorização da figura humana;
• Revolução comercial: fluxo informacional e invenção da imprensa
• Iluminismo: expressões artísticas tornaram-se mais verdadeiras e humanas mais
próximas do povo;
• Revolução Industrial: invenção da imagem fotográfica – Niépce (1826);
ATUALIDADE
• Guerra Fria: invenção da imagem digital – Russell Kirsch (1957).
16. • Na criação de mensagens visuais (input), o significado não se encontra apenas nos efeitos da
disposição dos elementos básicos, mas também no mecanismo perceptivo compartilhado
pelo organismo humano;
• Na interpretação visual, existem referências visuais: equilíbrio, tensão, nivelamento e
aguçamento (estabilidade e harmonia), entre outros;
• “A força maior da linguagem visual está em seu caráter imediato, em sua evidência
espontânea. Em termos visuais, nossa percepção do conteúdo e de forma é simultânea”
(DONDIS, 1997, p. 134).
• A composição da imagem foi decorrente da percepção do fotografo, compartilhando o
conhecimento e memória de cada um.
COMPLEXIDADE
28. REFERÊNCIAS
ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo:
Pioneira, 1969.
DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1997.