(
) Não
) Não
(
) Sim (
) Não
1) A avaliação geriátrica ampla surgiu no Reino Unido na década de 1930 e objetiva uma avaliação multidimensional e interdisciplinar do idoso;
2) A avaliação abrange aspectos clínicos, funcionais e psicológicos do idoso por meio de escalas e testes, com o objetivo de planejar cuidados e acompanhamento a longo prazo;
3) A avaliação beneficia o idoso ao complementar
2. •
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Infância
Carlos Drummond
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras Lia a história de Robinson Crusoé.
Comprida história que não acabava mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu a ninar nos longes da senzala – e
nunca se esqueceu chamava para o café
Café preto que nem a preta velha café gostoso café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo olhando para mim: - Psiu...
Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!
Lá longe meu pai campeava no mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história era mais bonita que a de Robson Crusoé.
4. Avaliação Geriátrica Ampla
• Reino Unido - Dra Marjory Warren “mãe da geriatria”:
– Em 1936 assume a chefia do hospital
londrino de doentes crônicos,
– cria a avaliação geriátrica especializada e
– introduz a reabilitação, objetivando
melhora da qualidade de vida.
• Atualmente e estabelecida como:
– Avaliação Multidimensional e
frequentemente interdisciplinar que utiliza
escalas e testes
5. Avaliação Geriátrica Ampla
• DEFINICÃO:
– Método multidimensional de avaliação do idoso.
– Aborda os aspectos clínico, funcional, psicológico
• OBJETIVO
– Planejamento do cuidado
– Acompanhamento a longo-prazo
• AGA ≠ Exame Clinico Padrão
– Enfatizar a avaliação da capacidade funcional e da
qualidade de vida
– Basea-se em escalas e testes quantitativos
6. BENEFÍCIOS E UTILIDADES DA
AGA:
NÍVEL INDIVIDUAL:
complementa o ex. clinico tradicional e melhora
a precisão diagnostica;
determina o grau e a extensão da incapacidade;
identifica risco de declínio funcional;
permite avaliação de riscos no estado
nutricional;
serve de guia para a escolha de medidas que
visam restaurar e preservar a saúde
(farmacoterapia, fisioterapia, TO,psicoterapia);
identifica fatores que predispõem a iatrogenia e
permite estabelecer medidas para sua
prevenção;
serve de orientação para mudanças e
adaptações no ambiente em que o paciente vive
para preservar sua independência;
estabelece critérios para a indicação de
internação hospitalar ou em ILP.
NÍVEL POPULACIONAL
serve como uma medida precisa em estudos
clínicos onde se avalia a capacidade funcional e
a qualidade de vida;
identifica populações de risco;
permite um investimento em saúde, qualidade
de vida e bem-estar;
serve para planejamento de ações e políticas de
saúde.
9. Os “Is” da geriatria
ncapacidade
cognitiva
nstabilidade
postural
mobilidade
ncapacidade Comunicativa
ncontinência
urinaria
atrogênia
nsuficiência familiar
10. Avaliação Geriátrica Ampla
•
•
•
•
•
Equilíbrio e mobilidade
Função cognitiva
Deficiências sensoriais
Condições emocionais/sintomas depressivos
Disponibilidade e adequacão de suporte familiar
e social
• Condições ambientais
• Capacidade funcional – AVD
• Estado e risco nutricional
11. EQUILIBRIO E MOBILIDADE
O envelhecimento altera equilíbrio e mobilidade
provocando instabilidade postural, alterações da
marcha e risco aumentado de quedas.
• Instrumento:
– “Timed up and go test” (levantar e andar 3metros).
– ≥20 segundos indica instabilidade postural e alto risco
de quedas.
12. FUNCAO COGNITIVA
POR QUE RASTREAR DEFICIT COGNITIVO?
• Alta Prevalência de Doença de Alzheimer 10% daqueles com 65 anos ou mais e quase
50% daqueles com 85 anos ou mais
• A maioria das pessoas com demência não
apresenta queixa de perda de memória
• Déficit cognitivo aumenta o risco de acidentes,
não aderência ao tratamento e incapacidade
13. FUNCAO COGNITIVA
Mini-Exame do Estado Mental (Folstein et
al., 1975)
usado largamente
avalia orientação, fixação, evocação,
atenção, calculo, linguagem, habilidades
visuo-espaciais
Testes de funções executivas
teste do relógio
fluência verbal
14. Teste do relógio
•
Avalia melhor a função visuo-espacial e a função executiva, mas
sofre influência de todas as funções cognitivas. Outra grande
vantagem é a menor influência do grau de alfabetização na
realização do teste, aumentando a fidedignidade do teste em
pacientes com baixo nível de escolaridade. É um teste
eminentemente qualitativo e, portanto, não necessita de score.
Consiste em solicitar ao paciente desenhar os números do relógio,
marcando determinada hora (2:40), sem mencionar a necessidade
de ponteiros. O círculo pode ou não ser oferecido previamente. O
teste é considerado completo quando o paciente desenha todos os
números do relógio, espacialmente bem distribuídos, e os ponteiros
marcando 2:40. O teste não é cronometrado e pode ser repetido
quantas vezes forem necessárias.
15. Teste do relógio
Interpretação do teste segundo Shulman:
1. Inabilidade absoluta de representar o relógio;
2. O desenho tem algo a ver com o relógio mas com
desorganização visuo-espacial grave;
3. Desorganização visuo-espacial moderada que leva a uma marcação
de hora incorreta, perseveração, confusão esquerda-direita,
números faltando, números repetidos, sem ponteiros, com
ponteiros em excesso;
4. Distribuição visuo-espacial correta
com marcação errada da hora;
5. Pequenos erros espaciais com
dígitos e hora corretos;
6. Relógio perfeito;
16. Teste de Fluência Verbal (Brucki e
col, 2004)
Instruções
“Agora o(a) Sr.(a) vai me falar nomes de animais, o
máximo de nomes possíveis. Pode ser qualquer tipo
de animal (bicho). Fale o mais rápido que puder.
Pode começar.” (Marque um minuto)
Pontuação de acordo com a escolaridade
–
–
–
–
–
*Analfabetos: 12 palavras
*1-4 anos: 13 palavras
*5-8 anos: 14 palavras
*9-11 anos: 16 palavras
*>11 anos: 18 palavras
17. Mini Exame do Estado Mental
(MEEM)
Folstein, Folstein & McHugh, 1975 – Bertolucci e col., 1994 –
ORIENTAÇÃO NO TEMPO: e col., 2003
Brucki
( ) ANO ( ) SEMESTRE ( ) MES ( ) DIA DO MES ( ) DIA DA SEMANA
ORIENTAÇÃO NO ESPAÇO:
( ) ESTADO ( ) CIDADE ( ) BAIRRO ( ) LOCAL (nome, função) ( ) ANDAR
MEMÓRIA IMEDIATA:
Repita as palavras: (um segundo para dizer cada ima, depois pergunte ao
idoso todas as três)
( ) CANECA ( ) TIJOLO ( ) TAPETE
ATENÇÃO E CÁLCULO:
O Sr. Faz cálculos? ( ) Sim ( ) Não
Se “sim” faca cinco contas de subtrações de “7” seriadas.
( ) 100-7 ( ) 93-7 ( ) 86-7 ( ) 79-7 ( ) 72-7
Se “não” peca para soletrar a palavra “MUNDO” de tras para frente.
( ) O ( ) D ( ) N ( ) U ( )M
MEMÓRIA DE EVOCAÇÃO:
Repita as três palavras que disse há pouco
( ) CANECA ( ) TIJOLO ( ) TAPETE
18. Mini Exame do Estado Mental
(MEEM)
Folstein, Folstein & McHugh, 1975 – Bertolucci e col., 1994 –
LINGUAGEM:
Brucki e col., 2003
Mostre um relógio de pulso e pergunte: O que e isto? Repita com uma
caneta
( ) RELOGIO ( ) CANETA
Repita o seguinte:
( ) “NEM AQUI, NEM ALI, NEM LA”
Realize uma tarefa em três estágios:
( ) “PEGUE ESTE PAPEL COM SUA MAO DIREITA...,
( ) ...COM AS DUAS MAOS DOBRE-O AO MEIO...,
( ) ...EM SEGUIDA PONHA-O AO CHAO.”
Leia e faça o que esta escrito no papel:
( ) FECHE OS OLHOS (Mostrar a folha com o comando)
Escreva uma frase:
( ) Dar uma folha em branco (Verso)
Copiar os pentágonos:
( ) Mostrar a folha com os pentágonos que se cruzam
19. Mini Exame do Estado Mental
(MEEM)
Folstein, Folstein & McHugh, 1975 – Bertolucci e col., 1994 –
Brucki e col., 2003
PONTUACÃO PELA ESCOLARIDADE:
Analfabetos: 20 pontos
1-4 anos: 25 pontos
5-8 anos: 26 pontos
9-11 anos: 28 pontos
≥12 anos: 29 pontos
20. DEFICIENCIAS SENSORIAIS
• 50% dos idosos tem deficiência
auditiva/visual que comprometem sua
capacidade para AVD e aumentam o
risco de declínio funcional.
21. DEFICIENCIAS SENSORIAIS
AVALIACAO AUDITIVA
–
–
–
–
A perda auditiva e comum entre idosos
O déficit auditivo provoca depressão e isolamento
A principio, devemos sempre descartar cerume
Encaminhar para audiometria se necessário
• Rastreamento anual
• Teste do susurro:
– Avalia a compreensão de sons de baixa intensidade e alta freqüência.
O examinador permanece de pé, fora do alcance do campo visual do
paciente, a uma distancia equivalente ao comprimento do braço do
paciente estendido (60cm). O examinador susurra um conjunto de 3
letras/números,enquanto massageia o tragus da orelha contralateral. O
teste e considerado positivo, caso o paciente não consiga repetir
corretamente o conjunto de letras/palavras.
22. DEFICIENCIAS SENSORIAIS
HHIE - Percepção do prejuízo Auditivo (Wieselberg)
O sr(a) escuta bem? (
) Sim
(
) Não
01 - A dificuldade em ouvir faz o sr(a) se sentir constrangido (a) ou sem jeito
quando é apresentado as pessoas desconhecidas?
02 - A dificuldade em ouvir faz o sr(a) se sentir frustrado ou insatisfeito quando
conversa com as pessoas da sua família?
03 - O sr sente dificuldade em ouvir quando alguém fala cochichando?
04 - O sr. se sente prejudicado em função do seu problema auditivo?
05 - A diminuição da audição lhe causa dificuldades quando visita amigos,
parentes ou vizinhos?
06 - A dificuldade em ouvir faz com que o sr. freqüente menos o ambiente
religioso?
07 - O sr. acha que a dificuldade em ouvir limita de alguma forma a sua vida
pessoal ou social?
08 - A dificuldade em ouvir faz o sr. ter discussões ou brigas com a família?
09 - A dificuldade da audição lhe causa problema para assistir TV ou ouvir
rádio?
10 - A diminuição da audição lhe causa dificuldade quando o sr. está num
restaurante com familiares ou amigos?
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
( 4 ) Sim ( 0) Não( 2 ) As vezes
Resultado: 0 0 a 9: normal; 10 a 23: percepção moderada; 24 a 40: percepção significativa
Resultado: a 9: normal; 10 a 23: percepção moderada; 24 a 40: percepção significativa
23. DEFICIENCIAS SENSORIAIS
AVALIACAO VISUAL
– Catarata, Glaucoma, Degeneração Macular
aumentam com a idade
– Perguntar sobre dificuldades no dia-a-dia,
dirigir, assistir a TV, ler
• Se necessário, usar instrumentos para
avaliação
– Pedir para ler uma revista ou jornal
– Quadro de Snellen
Pacientes que lêem ate 20/40 são
Pacientes que lêem ate 20/40 são
considerados sem disfunção visual
considerados sem disfunção visual
24. CONDICOES
EMOCIONAIS/SINTOMAS
DEPRESSIVOS
• Os idosos tem alto risco de apresentar
depressão.
• Manifesta-se de forma atípica, o que
dificulta o seu reconhecimento
• Importante pesquisar depressão em todos
os idosos
• Escala de Depressão Geriátrica de
Yesavage (GDS) completa e/ou
abreviada.
25. ESCALA DE DEPRESSAO
GERIATRICA (abreviada de Yesavage)
01 - Está satisfeito com a sua vida?
(
) Sim
(
02 - Interrompeu muitas de suas atividades?
(
) Sim (
) Não
03 - Acha a sua vida vazia?
(
) Sim (
) Não
04 - Aborrece-se com freqüência?
(
) Sim (
) Não
05 - Sente-se bem com a vida na maior parte do tempo?
(
) Sim
06 - Teme que algo de ruim lhe aconteça?
(
) Sim (
) Não
07 - Sente-se alegre na maior parte do tempo?
(
) Sim
) Não
08 - Sente-se desamparado com freqüência?
(
) Sim (
) Não
09 - Prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas?
(
) Sim (
) Não
10 - Acha que tem mais problemas de memória que outras pessoas? (
) Sim (
) Não
11 - Acha que é maravilhoso estar vivo?
(
) Sim
) Não
12 - Sente-se inútil?
(
) Sim (
) Não
13 - Sente-se cheio de energia?
(
) Sim
) Não
14 - Sente-se sem esperança?
(
) Sim (
) Não
15 - Acha que os outros tem mais sorte que você?
(
) Sim (
) Não
(
(
(
(
) Não
) Não
Resultado: 00a a5: normal; 66a a10: depressão leve; 11 a a15 depressão severa
Resultado:
5: normal;
10: depressão leve; 11 15 depressão severa
26. CAPACIDADE FUNCIONAL
• Capacidade do idoso para executar
atividades que lhe permitem cuidar de si
próprio e viver independente em seu
meio.
• Medida através de instrumentos de
avaliação para executar as Atividades da
Vida Diária (AVD) e Atividades
Instrumentais da Vida Diária (AIVD)
27. CAPACIDADE FUNCIONAL
AVD – englobam todas as tarefas que uma
pessoa precisa realizar para o autocuidado.
• Escalas que avaliam AVDs :
– Índice de Barthel
– Índice de Katz
– Outras
AIVD – compreendem a habilidade do idoso
para administrar o ambiente onde vive.
• Escalas que avaliam AIVDs :
28. Atividades Básicas da Vida Diária
(AVD)
Modifacado por Katz S, Downs TD, Cash HR et al.
Gerontologist, 1970; 10:20-30
ATIVIDADE
1. Banho: Não recebe ajuda ou somente recebe ajuda para uma parte
do corpo
2. Vestir-se: Pega as roupas e se veste sem qualquer ajuda, exceto p/
amarrar os sapatos
3. Hig. Pessoal: Vai e usa o banheiro, veste-se e retorna sem qq ajuda
(andador ou bengala)
4. Transferência: Consegue deitar na cama, sentar na cadeira e
levantar-se sem ajuda (andador ou bengala)
5. Continência: Controla completamente urina e fezes
6. Alimentação: Come sem ajuda (exceto p/ cortar carne e passar
manteiga no pão).
SOMATÓRA DE SIMS: 66––INDEPENDENCIA; 44––DEPENDENCIA PARCIAL; 22––DEPENDENCIA TOTAL
SOMATÓRA DE SIMS:
INDEPENDENCIA;
DEPENDENCIA PARCIAL;
DEPENDENCIA TOTAL
29. Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD)
Escala de Lawton
Lawton et al, 1982
01 - O senhor consegue usar o telefone?
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
02 - O senhor consegue ir a locais distantes, usando algum transporte, sem necessidade de planejamento
especiais?
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
03 - O Sr. consegue fazer compras?
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
04 - O Sr. consegue preparar suas próprias refeições?
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
05 - O Sr. consegue arrumar a casa?
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
06 - O Sr. consegue fazer trabalhos manuais domésticos, como pequenos reparos?
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
07 - O Sr consegue lavar e passar sua roupa?
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
08 - O Sr. consegue tomar seus remédios na dose e horários corretos?
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
09 - O Sr. consegue cuidar de suas finanças?
( 3 ) Sem ajuda; ( 2) Com ajuda parcial; ( 1 ) Não consegue
30. Atividades Instrumentais da Vida
Diária (AIVD) Lawton et al, 1982
ESCORE
9 – TOTALMENTE DEPENDENTE;
21 a 25 – DEPENDENCIA LEVE;
10 a 15 – DEPENDENCIA GRAVE;
16 a 20 – DEPENDENCIA MODERADA
26 a 27 – INDEPENDENCIA
31. Estado e Risco Nutricional
Avaliação nos idosos deve ser feita em 2 grupos:
• Idosos de 60-69 anos apresentam perfil epidemiológico
semelhante aos adultos jovens com alta prevalência de
sobrepeso.
• Idosos de 70 anos e mais apresentam perfil nutricional
diferenciado com alta prevalência de baixo peso;
• A avaliação e feita pelos seguintes itens:
–
–
–
–
Analise dos fatores de risco
Antropometria
Mini avaliação nutricional
Avaliação laboratorial
32. Estado e Risco Nutricional
Antropometria : representa as medidas das dimensões
corporais usadas para avaliação do estado nutricional.
Não ha consenso do uso no idoso.
As medidas avaliadas são:
–
–
–
–
–
–
Peso e altura
Índice de Massa Corporal (IMC=peso(Kg)/altura(m)2
Circunferência abdominal – cintura
Circunferência do braço
Pregas cutâneas
Altura do joelho - estimar altura dos idosos acamados
(calcanhar ate a rotula do joelho)
– Outros
33.
34. •
•
•
•
DISPONIBILIDADE E
ADEQUACAO DE SUPORTE
FAMILIAR E SOCIAL e social
A falta de suporte e de adequação do idoso a vida familiar
e um dos fatores que contribuem negativamente para as suas
condições clinicas e seu estado funcional.
Atenção aos indicadores de violência domiciliar, abuso e maus
tratos contra o idoso.
Lesões corporais inexplicadas, descuido com a higiene pessoal,
demora na busca de atenção medica, internações freqüentes por
não adesão ao tratamento de doenças crônicas, ausência do
familiar na consulta são extremante sugestivos de violência familiar.
O suporte social e decisivo para o envelhecimento saudável. A
capacidade de socialização e integração social e considerada fator
protetor de saúde e bem-estar.
35. DISPONIBILIDADE E ADEQUACAO
DE SUPORTE FAMILIAR E SOCIAL
Avaliar se o idoso:
– sente-se satisfeito e pode contar com familiares para ajudar
a resolver seus problemas;
– participa da vida familiar e oferece seu apoio quando os
outros membros tem problemas;
– apresenta conflitos com as gerações que compõem a
família; tem suas opiniões acatadas e respeitadas pelos
membros que compõem o núcleo familiar;
– aceita e respeita as opiniões dos demais membros da
família;
– participa da vida comunitária e da sociedade em que vive;
– tem amigos e pode contar com eles;
– apóia seus amigos quando eles tem problemas;
36. Apgar da Família
Estou satisfeito (a) pois posso recorrer à minha família em busca de ajuda quando alguma coisa
está me incomodando ou preocupando.
Estou satisfeito com a maneira pela qual minha família e eu conversamos e compartilhamos
problemas
Estou satisfeito com a maneira pela qual minha família aceita e apóia meus desejos de iniciar ou
•
buscar novas atividades e procurar novos caminho e direções.
Sempre
•
•
Estou satisfeito com a maneira pela qual minha família demonstra afeição e reage às minhas
emoções, tais como raiva, mágoa ou amor.
2
As vezes
•
• •
2
1
1
Nunca
•
•
2
•
1
•
Estou satisfeito com a maneira pela qual minha família e eu compartilhamos o tempo juntos
0
0
•
2
•
1
•
0
Resultados:
Resultados:
00aa44==elevada disfunção familiar
elevada disfunção familiar
55ee66==moderada disfunção familiar
moderada disfunção familiar
77aa10 ==boa funcionalidade familiar
10 boa funcionalidade familiar
37. CONDICOES AMBIENTAIS
• Ambiente inadequados contribuem para a
diminuição da capacidade funcional do
idoso.
• Avaliar a possibilidade de introduzir
modificações físicas que possam tornar a
casa mais convenientes as suas
limitações, para garantir o Maximo de
independência possível.