Este documento discute abordagens clínicas, psicopedagógicas e psicanalíticas para ensino e aprendizagem. Ele enfatiza a importância de desconstruir ideias rígidas para permitir novas ideias e aprendizados, e discute como fatores familiares e sociais influenciam o desenvolvimento e comportamento das crianças.
1. Cartilha para
Ensinantes e Aprendentes
Uma abordagem Clínica Psicopedagógica e Psicanalítica.
Para pensar novas idéias temos que desarmar nossas ideias feitas e misturar as peças, assim
como um tipógrafo ver-se-á obrigado a desarmar os clichês, se deseja imprimir um texto num
novo idioma.
(Alicia Fernández).
2. P
recisamos aprender a desarmar nossos clichês da rigidez para perceber o porquê não mudamos ou não desejamos
mudar para aprender coisas novas.
Acredito que esta cartilha permitirá a todos os ensinantes e aos aprendentes refletir sobre o que considero e
espero contribuir na educação de nossos filhos.
Quem educa goza para si o desfrute de uma grande responsabilidade.
A origem do problema do sujeito não se encontra numa estrutura individual. O sintoma se ancora
em uma rede particular de vínculos familiares, que se entrecruzam com uma também particular
estrutura individual. O sujeito “problema” suporta a dificuldade, porém, os outros dão o sentido.
Para compreender um ser humano, às vezes é necessário recorrer pelo menos à
“terceira geração” de antecessores.
(Alicia Fernández).
Uma abordagem Clínica Psicopedagógica e Psicanalítica.
Caro leitor, meu desejo é contribuir e facilitar seu conhecimento sobre algumas fases do crescimento da sua criança.
Crianças não devem ter suas inteligências aprisionadas e encapsuladas.
Todas as crianças têm as fases de evolução do desenvolvimento mental
infantil e suas individualidades.
Nosso papel como ensinantes e aprendentes é motivar, estimular e
educar, acolhendo diariamente com alegria demonstrando e
devolvendo para elas um Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!
3. No gráfico o sujeito esta envolvido pela: cultura,
sociedade,
família
nuclear,
escolas
e
seus
equivalentes, (Família: avós, tia outros). Econômica e
política.
Para podermos chegar a uma avaliação ou
conclusão de diversas patologias estruturadas
no aprender (sintoma-inibição – transtorno de
aprendizagem,
hiperatividade,
dependência
química, ansiedade, depressão, medo, angústia e outras psicopatias) somente através da relação
com o sujeito e seu conhecimento.
4. Precisamos buscar responder a interrogações como:
Com que recurso o sujeito (indivíduo) conta para aprender?
Que papel foi lhe dado pelos seus educadores (pai, mãe, tio outros) em relação ao aprender?
Como foi o aprendizado dos seus pais biológicos e não biológicos?
Que posição tem esse sujeito ao secreto, ao não dito e oculto?
Que função tem o não aprender para ele e para o seu grupo conforme o circulo colorido na 1ª
página anterior.
Qual seu modo de aprender?
Qual o papel da escola e seus equivalentes, frente ao aprender do sujeito?
Para aprender o ser humano deve pôr em jogo:
Seu organismo (saudável ou não).
Seu corpo físico bem construído.
Sua inteligência autoconstruída (compreender, entender).
O desejo, que é o desejo, desejo sempre do outro em ensinar numa situação visceral, vincular e
social.
5. Caracterização do sujeito problema, denominado desajustado ou difícil, apresenta um ou diversos
comportamentos abaixo:
Rebeldia.
Capricho.
Desconfiança.
Medo exagerado.
Turbulência.
Agressividade e cólera.
Rixas frequentes.
Indolência.
Apatia.
Furto.
Histeria.
Mentira.
Falta de interesse pelos
estudos.
Fugas
Incapacidade para aprender.
Enurese (incapacidade de
conter a urina).
Estados de angústia.
Antipatia pela escola, pelos
colegas.
Nervosismo e instabilidade.
Inibição e timidez.
Perversidade
Outros.
6. Acreditamos que 90% dos casos tem sua origem no lar como:
I.
II.
Desajustamento da vida familiar;
Desajustamento da saúde física e alimentação;
III.
Desajustamentos da saúde mental;
IV.
Desajustamento da vida social.
V.
Desentendimento entre os pais;
VI.
VII.
VIII.
IX.
X.
XI.
Falta de afeto dos pais para com os filhos;
Separação entre os pais (o perigo do divórcio, mesmo sendo “aceito e globalizado”);
Sentimentos de insegurança diante da vida financeira dos pais biológicos ou não biológicos;
Comparação desfavorável feita pelo sujeito entre os pais e outros membros da família ou seus semelhantes;
Incapacidade do sujeito em atingir o nível de esperanças e aspirações da família a seu respeito.
Crianças expostas à subnutrição materna e lesões diversas;
XII.
Assim como álcool, fumo e outras toxinas (na gestação ou não) são mais propensos a evidenciar danos cerebrais, defeitos
provenientes do parto, problemas de aprendizado e comportamento antissocial;
XIII.
Complicações de partos, prematuridade e danos pós-natais tais como envenenamento devido a presença de resíduos de
chumbo em tinta velha, traumas na cabeça, infecções e febres recorrentes;
XIV.
Paternidade negligente, lar desfeito; (filhos homens principalmente, necessitam da referencia masculina, mesmo que essa
seja um avô, tio ou até um professor responsável).
XV.
XVI.
Mães cujas escolhas irresponsáveis, pouco discernimento;
Brinquedos como armas e violentos;
7. Informações Importantes.
A psicopatia é classificada pelos psiquiátricos como distúrbio de caráter
ou de personalidade, a psicopatia não implica em perda da razão,
depressão, agitação ou ansiedade. Os psicopatas são lúcidos e livres de
angústia, dúvidas íntimas ou tormentos neuróticos.
Ex.: Quantas vezes ouvimos após uma trágica ocorrência comentários como “Mas ele (a) era tão
sossegado!”.
Os psicopatas aparentam muita calma fora do comum:
Jonathan Kellerman escritor do livro Filhos Selvagens: reflexões sobre crianças violentas, editora Rocco, 2002. As explicações
incluem:
òe
1. Sanitização e dessensibilização – depois de repetida exposição – depois de repetida exposição à violência as crianças
se acostumam a presenciar crueldade e lesões corporais e se tornam menos relutantes a empregá-las;
2. Identificação – as crianças imitam tudo o que vêem na tela;
3. Incitação – as crianças são estimuladas perniciosamente pela violência na mídia e a veem como algo emocionante a
ser experimentado;
4. Reforço positivo – as crianças aprendem pela televisão e pelo cinema que a violência é recompensada.
8. Você deseja acolher e se aproximar dos seus filhos (as)? Passe a caminhar com
eles, jogar bola, brincar muito, conversar e discriminar o verdadeiro sentido da
masculinidade e feminilidade. Conciliar os conflitos com amor e gentileza, assim
evitar a violência e agressão física.
B
ebês e seu futuro nas mãos dos educadores diretos ou indiretos.
De acordo com o médico pediatra Marcelo Reibscheid do Hospital São
Luiz, em São Paulo, os estímulos no primeiro ano de vida são fundamentais
para o seu bebê.
As atividades lúdicas auxiliam na coordenação motora para construção das
múltiplas inteligências que contribuem para o desenvolvimento cognitivo.
9. A Associação Americana de Pediatria não recomenda:
Programas televisivos são “hipnóticos”
O outra mídia qualquer para crianças com menos de 2 anos de idade ou DVDs “não
educativo”.
Os brinquedos devem ser certificados pelo Inmetro para idade certa do bebê.
Dica para estimular a criatividade e imaginação do bebê:
Contar história, mesmo que o bebê não compreenda na sua percepção.
Colocar colchonete no chão para o bebê aprender melhor movimentar-se.
Ao começar no berço, desde o primeiro dias, o bebê vai desenvolver a intimidade com
o mundo das letrinhas e educação.
O bebê vai crescendo e desenvolvendo a necessidade de TER e SER com as palavras e
aprende ser bom ouvinte e praticante.
Evite falar palavras como: “pepetinha” entre outras.
Evite ser dependente “viciado” em chupeta, paninho etc. para acalmar o bebê, pois na realidade o “vício” é seu
para acalmar você. (não é uma norma).
10. Fase de evolução do desenvolvimento mental infantil:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Fase
Fase
Fase
Fase
Fase
Fase
sensorial do 0 aos 6 meses
motora
dos 7 aos 12 meses
glóssica do 1 a 3 anos
lúdica
dos 3 a 7 anos
de especialização
dos 7 aos 12 anos
ética e social
dos 12 aos 18 anos
Simplificando essa divisão em 6 fases, podemos adotar abaixo em 4 fases ou períodos:
1.
2.
3.
4.
1ª
2ª
3ª
4ª
infância
infância
infância
infância
de
de
de
de
0 a 3 anos
3 a 7 anos
7 a 12 anos
12 a 18 anos
Devemos respeitar a escala de evolução dos
interesses infantis: só podemos dominar a
natureza obedecendo a suas leis.
Escala de evolução dos interesses INFANTIS conforme CLAPARÈDE:
1ª fase – Estágio de aquisição de conhecimentos e experimentação:
1. Período dos interesses perceptivos (1º ano de vida);
2. Período dos interesses glóssicos ou da linguagem (2 a 3 anos);
3. Período dos interesses gerais: despertar do pensamento; idade perguntadora (3 a 7 anos);
4. Período dos interesses especiais e objetivos (7 a 12 anos).
11. 2ª fase – Estágio de organização, de elaboração de valores:
5. Período sentimental; interesses éticos e sociais; interesses especializados; interesses relativos ao sexo (de 12 a 18 anos).
3ª fase – Estágio de produção: atividades profissionais; fixação de diretrizes:
6. Período de trabalho. Os diversos interesses se subordinam por si mesmos, a um interesse, seja um ideal superior, seja
simplesmente o da conservação dos indivíduos. Aqueles representam apenas meios para a consecução de um fim.
Atenção:
CHUPAR OS DEDOS?
Tão comum nas crianças, mas que não é normal, precisa merecer a devida atenção dos pais,
médicos, educadores, psicopedagogos, psicanalistas, psicólogos etc.
Inicialmente a criança chupa os dedos levada pelo reflexo de sucção, que, é o primeiro a
aparecer no recém-nascido e é o que lhe garante a sobrevivência (visto que lhe permite sugar
o seio materno ou a mamadeira). Depois a criança passa chupar os dedos pelo hábito da
chupeta.
Por esse motivo os profissionais da educação e saúde condena o uso da chupeta.
A criança viciada na chupeta tende a chupar o dedo, quando esta lhe é tirada.
Muitas vezes, também o chupar dedo é sintoma de atraso no desenvolvimento mental da criança, isto é, ela continua a
manifestar aquele reflexo que deveria ter desaparecido numa idade anterior. É que o garoto, embora mais crescido,
continua com atitudes de recém-nascido.
12. Dicas para parar de chupar o dedo
Você pode achar que não tem como fazer seu filho parar de chupar o dedo, mas a Associação Dental Americana tem algumas dicas para
acabar com esse hábito natural.
A sucção é um reflexo natural das crianças e pode agir como um calmante e relaxante para elas. A sucção do polegar, demais dedos, chupeta
ou outros objetos, pode fazer os bebês se sentirem mais seguros e felizes, e os ajuda a conhecer seu mundo.
Porém, depois que os dentes permanentes irrompem, a sucção pode causar problemas para o crescimento adequado da boca e o
alinhamento dos dentes, podendo gerar alterações no céu da boca. A intensidade dos problemas bucais que podem surgir nesse caso
depende da intensidade da sucção.
Geralmente, as crianças param de chupar o dedo entre 2 e 4 anos de idade, mas devem parar definitivamente até os dentes anteriores
permanentes estarem prontos para irromper. Chupetas também podem causar problemas dentais, mas geralmente é um hábito mais fácil de
ser interrompido.
A ADA oferece as seguintes dicas para parar com o hábito de chupar o dedo:
Elogie as crianças quando não estiverem chupando o dedo, em vez de repreendê-las quando estiverem.
As crianças, geralmente, chupam o dedo quando se sentem inseguras ou precisam de conforto. Concentre-se em corrigir a causa da
ansiedade e ofereça conforto para seu filho.
Para crianças maiores, envolva-as na escolha do método para parar o hábito.
Seu dentista pode oferecer estímulos para a criança e explicar o que pode acontecer aos dentes se ela não parar de chupar o dedo.
Se as dicas acima não funcionarem, faça a criança se lembrar do hábito enfaixando o dedo ou colocando uma meia na mão durante a
noite. Seu dentista ou pediatra também pode prescrever uma medicação amarga para passar no dedo ou o uso de um aparelho
ortodôntico.
http://www.colgate.com.br/app/CP/BR/OC/Information/Articles/ADA/2010/article/ADA-11-Tips-to-Break-Thumb-Suckers.cvsp
15. Como brincar com o bebê:
Lembre-se: criança tem seu próprio desenvolvimento psicomotor cognitivo e biológico. Seu
papel é acolher, estimular e incentivar o seu próprio desenvolvimento sempre com belas e
criativas experiências. Ele vai amar, e sentir-se protegido. Brinque, cante e converse muito
com o bebê.
Abaixo existem diversas sequencias que podem ser antecipada ou não. Tudo vai depender
do seu bebê. Se ele for hiperativo as sequências podem ser antecipadas ou não.
1º mês: (fique sempre perto do bebê)
Balançar chocalhos ou objetos com barulhos com movimentos calmos e acalentadores.
Ajudar o bebê colocar os pés e as mãos na boca (não para vício, estimulando a coordenação motora
espacial e reconhecimento do seu corpinho).
Colocar objetos bem macios e coloridos cerca de 20 cm da criança.
Movimentar os objetos quando seu bebê estiver no colo ou deitado.
16. 2º mês (fique sempre perto do bebê)
Pendurar no berço objetos coloridos que façam barulhos.
Cantar, conversar, brincar e movimentar objetos para o bebê.
Colocar o bebê de bruços, colocando brinquedos coloridos em
ambos os lados.
3º mês: (fique sempre perto do bebe)
Utilizar mobílie
Colocar brinquedos ao alcance das mãos.
Manter o bebê de barriga para baixo, para ele brincar.
4º mês: (fique sempre perto do bebe)
Movimentar o bebê para frente e para trás. Com muita delicadeza, enquanto ele estiver sentado.
Estimular o bebê a rolar em superfícies planas e seguras.
Brincar de esconder o rosto com uma fralda ou esconder brinquedos para observar se ele procura.
Oferecer o mordedor.
17. 5º mês: (fique sempre perto do bebe)
Oferecer ao bebê diversas caixas e cubos coloridos.
Estimular bater palmas, cantar e conversar.
Segurar o bebê pelas axilas e coloca-los de pé por períodos curtos, estimulando a psicomotricidade.
6º mês: (fique sempre perto do bebe)
Colocar o bebê na frente do espelho e fazer brincadeiras de
aparecer e desaparecer. (você pode utilizar essas técnicas nos meses
anteriores).
Brincar de esconder o brinquedo fora do alcance da criança e
estimular a procurar ou “alcançar” o brinquedo.
Sentar o bebe com leve apoio.
18. 7º mês: (fique sempre perto do bebe)
No momento da brincadeira, pedir para ele dar um brinquedo a
alguém.
Fazer caretas para o bebê imitar
Durante as refeições, deixar que ele coma sozinho alguns
alimentos com as mãos. (não se importe com a sujeira). Depois você limpa o
local. (somente no principio como brincadeira). Com passar dos meses você
ensina educação-higiene
8º mês: (fique sempre perto do bebe)
Incentivar se arrastar e colocar o brinquedo perto dele. Tem relação
entre o pensamento e a ação, envolvendo a emoção e funções da inteligência.
Desenvolver a percepções sensoriais e do corpo.
Oferecer brinquedos que façam barulhos.
Brincar de imitar sons e movimentos.
19. 9º mês: (fique sempre perto do bebe)
Deixar o bebê no chão para que se arraste e engatinhe (ou ande).
Interação com o corpo e o meio. Reconhecimento das possibilidades corporais.
Ajudar o bebê a colocar tampas em potinhos.
Oferecer ao bebê objetos de texturas diferentes.
10º mês: (fique sempre perto do bebe)
Estimular o bebê engatinhar por toda casa.
Ensinar movimentos como tchau, sim, não e vem.
Explicar o significado dos nomes como cadeira, mesa, cama
etc.
Perguntar por pessoas e objetos para que ele aponte ou
balbucie. (existem bebês que já fazem isso).
20. 11º mês: (fique sempre perto do bebe)
Colocar o bebe junto aos sofás, mesas baixas e camas para que ele se apoie e andar em volta.
Dar carrinho grande para que ele ou ela empurre para o desenvolvimento psicomotor.
Dar potinhos ou caixinhas para empilhar.
Na refeição oferecer colher.
12º mês: (fique sempre perto do bebe)
Oferecer potes grandes com brinquedos dentro e com tampa de rosca
para tentar abrir.
Dar papel, jornal e revista.
Oferecer giz de cera para rabisco.
Mostrar livros e sempre contanto histórias. Lembre-se em todos os meses
e anos de vida.
21. DICAS
Não compre e não coloque seu bebê no andador.
Não compre e não coloque seu filho no cercadinho, nem o bebê e seu animal foi feito para
viverem restritos. Cercadinho não desenvolve a coordenação motora e as múltiplas
inteligências.
Quem coloca sua criança no cercadinho é para não perturbar a vida do próprio adulto. O ser
humano precisa de liberdade para ser criativo. Se cercado fosse educativo, os delinquentes
carcerários ao serem libertado seriam educados.
22. Andador: um atraso na vida dos bebês
Como é lindo ver seu bebê com maior liberdade de explorar o espaço mesmo quando ainda não anda, mas usa um andador. O grande erro dos pais – em seu total desconhecimento - é achar
que o andador ajudará no aprendizado da criança ao começar a andar. Isso não é verdade. O andador traz prejuízos no desenvolvimento psico e motor do bebê.
Por que será que não é bom? Por vários motivos. A criança desde o nascimento passa por etapas do desenvolvimento em que cada fase serve de base para a próxima. Primeiro sustenta a
cabeça, depois rola o corpo para os dois lados, se arrasta de barriga para baixo, senta com apoio, depois sem apoio, engatinha (alguns não passam por essa etapa), ficam em pé para então
começarem os primeiros passinhos.
Em todo desenvolvimento motor e de equilíbrio a criança explora o ambiente e os objetos em sua volta, desenvolvendo paralelamente o aspecto neurológico. O bebê tenta alcançar objetos,
observa os adultos e suas ações e imita.
O andador força a criança a pular várias dessas etapas essenciais para o desenvolvimento. Ela, por exemplo, não deixa a criança experimentar os “tombinhos” naturais do início do
aprendizado do caminhar e, assim, a aquisição do equilíbrio é limitado e pode ainda deformar a estrutura óssea da perna.
Por pular etapas, o andador atrasa o início da marcha. Se o bebê é pequeno para o andador, usará somente as pontas dos pés para movimentar-se, o que poderá causar alguns problemas
além do atraso da marcha, como alteração óssea.
Falsa liberdade - A sensação de liberdade que o andador oferece é ilusão. O andador não deixa a criança explorar adequadamente o espaço que está. Um simples objeto no chão e que
desperte a atenção do bebê passa a se tornar algo inalcançável para o pequenino, pois o andador não oferece condições para que ele pegue e conheça a peça.
Já o bebê que não usa o andador poderá sentar-se no chão, engatinhar ou ir se apoiando nos móveis até chegar ao objeto desejado. Lembre-se: enquanto manuseia objetos e brinquedos, o
bebê está desenvolvendo seu cérebro.
Veja como uma coisa puxa outra. O que pode ocorrer também com as crianças que usam o andador é a falta de estímulos pelos pais. Como a criança gosta do andador por movimentar mais
rápido, ficam quietinhas e brincam sozinhas e são “esquecidas” pelos pais. A falta de estímulo pode causar uma deficiência no desenvolvimento neurológico.
Os acidentes que podem provocar graves lesões nas crianças são outro problema relacionado ao uso do andador. Os acidentes mais comuns são os tombos quando as crianças usam os pés
para se impulsionarem para trás e batem a cabeça e as quedas em degraus.
De tão prejudiciais e perigosos para as crianças, a venda de andadores em países como o Canadá já é proibida.
O uso do andador compromete muito o desenvolvimento global das crianças. Os pais devem pensar nas consequências do andador antes de comprá-los. Não há criança normal que deixou de
aprender a andar por falta do andador.
Obs: este artigo trata dos andadores onde as crianças ficam "sentadas". Os andadores "modernos" são aqueles onde a criança utiliza-o apenas para apoiar-se,
como se estivesse empurrando um carrinho de supermercado. Para esses não há restrição.
Fonte:www.guiadobebe.com.br
23. Papai ou mamãe, vocês sabiam que:
Os educadores por muitas vezes são os primeiros a perceberem a
dificuldade
do aprendizado do seu filho, a violência e a hiperatividade.
São os melhores informantes da dificuldade e do transtorno.
Podem fazer avaliações sistematicamente, ajudando para eficácia do tratamento.
Fale
com
o
Professor,
peça
orientação
e
encaminhamento
para
o
profissional
psicopedagogo ou uma avaliação com equipe multidisciplinar. Assim todos colaboram
para construção do conhecimento e aprendizagem das crianças.
24.
25. “Educar para vida é considerar, como um de seus fins primordiais, o
aperfeiçoamento de tudo quanto esteja compreendido na existência
do ser humano, promovendo a eliminação das deficiências pela
correção consciente dos erros e despertando nos seres o afã de
superação pela aspiração natural de servir à humanidade, em
posições que permitam um maior e melhor aproveitamento das
energias internas, dedicadas as obras de bem e de profundo sentido humano e espiritual”.
Carlos Bernardo Gonzàles Pecotche.
26.
27. “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Provérbios 22:6
LINK:
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI2000-15162,00.html
http://bebe.abril.com.br/0-12-meses
http://www.roteirobaby.com.br/2011/04/brinquedos-para-bebes-de-4-e-5-meses.html
Kátia Barbosa Rumbelsperger Pedagoga Institucional e Empresarial. Psicopedagoga Clínica, Institucional e Empresarial. Terapeuta Familiar. Orientadora Profissional e Vocacional. Consultora
Empr1esarial e Institucional. Educadora e Conselheira em Dependência Química. Bacharel em Educação Religiosa. Cursando Psicanálise Clínica. CRPA 07909/09-RJ CNPJ – 14.032.217/000198 http://katiarumbelsperger.blogspot.com/ katiarumbelsperger@ig.com.br katiaperger@gmail.com (21) 3248.51.30 (Livre Embratel) (21)3079.7753 (Net fone)
(21)7198.9442(Vivo) (21)6917.5261 (Tim) (21) 688.8565 (Claro) (21) 8502.5244 (Oi).
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