SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
MOBY DICK 
HERMAN MELVILLE
AUTOR E OBRA 
Herman Melville nasceu em Nova York, no dia 1º de agosto de 1819 em uma família de origem inglesa e 
holandesa, seu pai que era bem financeiramente declara falência em 1830. Ele morreu logo em seguida 
deixando uma mulher e oito filhos. Herman começa a trabalhar com a idade de mais ou menos uns quinze 
anos, em 1939 viaja para Liverpol. Em julho de 1842 Melville desertou do navio da Polinésia, vivendo entre 
selvagens por vários meses, casou-se em 1847 e em 1850 mudou-se para uma fazenda de propriedade do 
casal, no estado americano de Massachusetts, onde redigiria Moby Dick. Tornou-se vizinho e amigo íntimo 
do escritor Nathaniel Hawthorne a quem Moby Dick é dedicado. Em novembro de 1853 é publicado o 
primeiro encarte de Bartleby , o escrituário: uma história de Wall Street. Nas histórias do período que vai 
de 1853 1856 nota-se uma forte preocupação autobiográfica, Em 1856 a 1885 Melville abandona a escrita 
em prosa. Somente a partir das primeiras décadas do século XX que a obra de Melville seria reavaliada em 
uma escala de importância, renovando o prestígio do autor. 
• Romances: Contos: 
• Typee, (1846) The Piazza Tales (1856) 
• Omoo, (1847) Bartle, o Escrivão 
• Redburn, (1849) Benito Cerno 
• White-Jacket, (1850) The lightning-Rod Man 
Moby Dick, a baleia branca, (1851) The Encantadas, or Enchanted Isles 
• Pierre, (1852) The Bell-tower 
• Isle of the cross, (1853) 
• Israel Potter, (1856) 
• The confidence-man, ( 1857) 
• Billy Budd, (1924)
RESUMO 
O Romance de Moby Dick foi publicado em 1851, é a obra prima de Herman Meliville, neste o mesmo foi 
inspirado no naufrágio do navio Essex, comandado pelo capitão George Pollard quando este foi atingido por uma 
baleia que o afundou. Melville foi pouco compreendido em sua época, pois abordou em sua obra a ambiguidade 
do real, e os problemas de identidade do homem moderno, antecipando temas recorrentes da literatura do 
século XX. 
Conta a história de um cachalote enfurecido, de cor branca, que havendo sido ferido várias vezes por baleeiros, 
conseguiu destruí-los todos, menos Ismael o protagonista do romance. A história se inicia quando Ismael já 
experiente em trabalhos nos mares decide embrenhar-se em outro ramo da atividade marítima, pois se encontra 
sem dinheiro e sem rumo. Após sair no navio com os outros marinheiros, chega a um lugar meio estranho 
chamado New Bedford,onde se depara com canibais ,velhos marinheiros e até camponeses ,encontra um 
selvagem de nome Queequeg de cor morena e cheio de tatuagens,logo depois de algumas tentativas de diálogos 
se tornam amigos, os dois combinam de embarcar em Nantucket, os dois embarcam em navio chamado Pequod, 
mas antes recebe um aviso, que havia um velho homem conhecido como Ahab, este é louco e muito tem a 
semelhança do próprio Diabo, e seu navio com o inferno, Ahab era meio “endemoniado” . E também não hesita 
anunciar que tem um único e verdadeiro ódio, a baleia Moby Dick. 
Essa viagem tem previsão de três anos, eles saem com mantimentos suficientes por parte desse período, pois a 
outra parte dos lucros eles obtêm da pesca das baleias para extração de gordura e espermacete, que era um 
produto fino e amplamente usado na época, porém todo esse esforço de obter esses produtos e outros sub-produtos 
da pesca não se resumi a isso, o capitão Ahab tem por objetivo particular e vingativo confrontar-se com 
Moby Dick, pois este cachalote foi quem um dia arrancou uma perna sua quando a enfrentou. Moby Dick é tido 
como monstro pelos baleeiros quando o avistam. Melville vale-se de várias reflexões particulares para 
transformar o cotidiano de um navio baleeiro , bem como as pescas em si, e as finalidades do trabalho de um 
marinheiro,para construir uma metáfora acerca da condição do homem moderno. 
A chamada razão humana entra em ação contra o chamado instinto animal, a baleia os encontra e se choca 
contra o navio, os tripulantes tentam escapar, mas todos que pularam nos botes são mortos por Moby Dick, Ahab 
sabia o que iria encontrar era a morte, mas mesmo assim não desiste de procurar a baleia, nesse confronto 
Ismael sobrevive. O romance de Melville traz a ideia que o homem pode ser tolo em suas razões tão naturais, 
como o instinto animal, e criar seus fantasmas justamente por suas pretensões, e no fim de tudo, Ismael não tem 
mais vontade de voltar para o mar , pois já vira de tudo.
TEMA 
Batalha entre a razão humana e o instinto animal. 
“Then the whole world was the whale’s; and, king of creation, he left his wake along 
the present lines of the Andes and the Himmalehs. Who can show a pedigree like 
Leviathan? Ahab’s harpoon had shed older blood than the Pharaoh’s.”
PERSONAGENS 
• Ismael: Veterano no mar, marinheiro mercante. 
• Moby Dick: É um cachalote macho deformado e carregava consigo diversas 
marcas de confrontos anteriores em seu corpo mutilado. 
• Capitão Ahab: Comandante, só tinha uma perna , a outra era feita da queixada de 
um cachalote a perna feita era de marfim. 
• Queequeg: Canibal moreno em com tatuagens. Habilidade com arpão. 
• Starbuck: Era o primeiro oficial do Pequod, tinha o arpoador chamado Quequeg. 
• Stubb: Era o segundo oficial , seu arpoador era Tashetego. 
• Flask: O terceiro oficial seu arpoador era o Taggoo.
ESPAÇO FÍSICO 
• o Mar e o Navio 
“The sea had jeeringly kept his finite body up, but drowned 
the infinite of his soul.”
AMBIENTE 
O ambiente adotado em Moby Dick tem uma pitada de 
humor, afeição e zombarias. Melville usa isso quando se 
discute os detalhes de uma vida marítima tranformando-se 
em um amargo sarcasmo: 
“The urbane activity with which a man receives money is really 
marvellous, considering that we so earnestly believe money to be the 
root of all earthly ills, and that on no account can a monied man enter 
heaven. Ah! how cheerfully we consign ourselves to perdition!”
NARRATIVA 
O livro de Melville é narrado em primeira pessoa por Ismael. Tem 4 
partes e capítulos curtos. 
“I do not know where I can find a better place than just here, to make mention of 
one or two other things, which to me seem important, as in printed form 
establishing in all respects the reasonableness of the whole story of the White 
Whale, more especially the catastrophe. For this is one of those disheartening 
instances where truth requires full as much bolstering as error.”
CLÍMAX 
O Capitão Ahab avista Moby Dick. 
“There she blows!- there she blows! A hump like a snow-hill! 
It is Moby-Dick!”
SIMBOLISMO 
Existem dois símbolos predominantes entre os muitos encontrados em Moby Dick. 
O caixão de Queequeg é um dos maiores. No capítulo 110, enquanto a tripulação 
está limpando o porão , Queequeq fica gravemente doente , e decide fazer um 
caixão, caso venha à morrer . Depois que o caixão é feito , Queequeg se recupera, 
dizendo que ele decidiu não morrer. Então ele guarda seus bens no caixão , e copia 
suas tatuagens ilegíveis para ele. No Epílogo , após a destruição do Pequod no cap . 
135, Ismael agarra-se ao caixão, que se encontra em meio aos destroços e flutua até 
que é resgatado por um navio que passava. Este símbolo irônico representa a vida e 
a morte . De longe, o maior símbolo de Moby Dick é a baleia branca . Moby Dick 
representa muitas coisas , como o mal , o poder e a onipotência. Contudo, no final 
da cap. 79, Ismael revela o que a baleia branca representa realmente, Moby Dick 
verdadeiramente simboliza o mistério, o desconhecido, e sigilo .
CONCLUSÃO 
Esse Romance mostra até aonde o ser humano 
consegue chegar, pelo simples fato de se tornar 
superior a qualquer outra espécie, além de se tornar 
igualmente um animal irracional, ele também age 
em determinados momentos pelo seu instinto 
irracional da situação, que o torna na maioria das 
vezes um ser inconsequente e atrai para si, a própria 
morte.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA 
Docente: Maria Alice Sabaini de Souza 
Discentes: Kelmo Lins e Quilvia Morais 
Disciplina: Literatura Norte Americana 
Curso: Letras Inglês 6º Período

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A literatura portuguesa. moises, massaud
A literatura portuguesa. moises, massaudA literatura portuguesa. moises, massaud
A literatura portuguesa. moises, massaudSonia Matias
 
Auto da-barca-do-inferno-analise-cenas
Auto da-barca-do-inferno-analise-cenasAuto da-barca-do-inferno-analise-cenas
Auto da-barca-do-inferno-analise-cenasClaudia Lazarini
 
Questões fechadas sobre dois irmãos, de milton hatoum
Questões fechadas sobre dois irmãos, de milton hatoumQuestões fechadas sobre dois irmãos, de milton hatoum
Questões fechadas sobre dois irmãos, de milton hatoumma.no.el.ne.ves
 
Palestra Roteiro Cinema
Palestra Roteiro CinemaPalestra Roteiro Cinema
Palestra Roteiro CinemaDiego Moreau
 
Estruturas textuais em o rio da minha aldeia
Estruturas textuais em o rio da minha aldeiaEstruturas textuais em o rio da minha aldeia
Estruturas textuais em o rio da minha aldeiaAires Jones
 
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.Viegas Fernandes da Costa
 
O que é para mim a poesia
O que é para mim a poesiaO que é para mim a poesia
O que é para mim a poesiabibliodinis
 
Como fazer uma apresentação oral de um livro 2
Como fazer uma apresentação oral de um livro 2Como fazer uma apresentação oral de um livro 2
Como fazer uma apresentação oral de um livro 2Graça Moutinho
 

Mais procurados (20)

A literatura portuguesa. moises, massaud
A literatura portuguesa. moises, massaudA literatura portuguesa. moises, massaud
A literatura portuguesa. moises, massaud
 
O contexto do Realismo
O contexto do Realismo O contexto do Realismo
O contexto do Realismo
 
Gênero épico
Gênero épicoGênero épico
Gênero épico
 
Auto da-barca-do-inferno-analise-cenas
Auto da-barca-do-inferno-analise-cenasAuto da-barca-do-inferno-analise-cenas
Auto da-barca-do-inferno-analise-cenas
 
O uraguai slide
O uraguai   slideO uraguai   slide
O uraguai slide
 
Dom Casmurro
Dom CasmurroDom Casmurro
Dom Casmurro
 
Questões fechadas sobre dois irmãos, de milton hatoum
Questões fechadas sobre dois irmãos, de milton hatoumQuestões fechadas sobre dois irmãos, de milton hatoum
Questões fechadas sobre dois irmãos, de milton hatoum
 
Dom quixote
Dom quixoteDom quixote
Dom quixote
 
1. sequências textuais
1. sequências textuais1. sequências textuais
1. sequências textuais
 
Obras de Mia couto
Obras de Mia couto  Obras de Mia couto
Obras de Mia couto
 
Iracema slide pronto
Iracema   slide prontoIracema   slide pronto
Iracema slide pronto
 
Palestra Roteiro Cinema
Palestra Roteiro CinemaPalestra Roteiro Cinema
Palestra Roteiro Cinema
 
Estruturas textuais em o rio da minha aldeia
Estruturas textuais em o rio da minha aldeiaEstruturas textuais em o rio da minha aldeia
Estruturas textuais em o rio da minha aldeia
 
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.
Literaturas africanas contemporâneas: o texto lendo o contexto.
 
O que é para mim a poesia
O que é para mim a poesiaO que é para mim a poesia
O que é para mim a poesia
 
Cena Fidalgo
Cena FidalgoCena Fidalgo
Cena Fidalgo
 
Como fazer uma apresentação oral de um livro 2
Como fazer uma apresentação oral de um livro 2Como fazer uma apresentação oral de um livro 2
Como fazer uma apresentação oral de um livro 2
 
Ppt realismo (1)
Ppt realismo (1)Ppt realismo (1)
Ppt realismo (1)
 
Naturalismo
NaturalismoNaturalismo
Naturalismo
 
Memórias Póstumas de Brás Cubas 2ª A - 2011
Memórias Póstumas de Brás Cubas   2ª A - 2011Memórias Póstumas de Brás Cubas   2ª A - 2011
Memórias Póstumas de Brás Cubas 2ª A - 2011
 

Destaque

Destaque (20)

Moby Dick
Moby DickMoby Dick
Moby Dick
 
Form 3 PT3 - Moby Dick
Form 3 PT3 - Moby DickForm 3 PT3 - Moby Dick
Form 3 PT3 - Moby Dick
 
Moby dick
Moby dickMoby dick
Moby dick
 
moby dick
 moby dick moby dick
moby dick
 
Poisoned Talk (Quiz Show)
Poisoned Talk (Quiz Show)Poisoned Talk (Quiz Show)
Poisoned Talk (Quiz Show)
 
Poisoned Talk poem
Poisoned Talk poemPoisoned Talk poem
Poisoned Talk poem
 
Herman Melville
Herman MelvilleHerman Melville
Herman Melville
 
The Day the Bulldozers Came (Quiz Show)
The Day the Bulldozers Came (Quiz Show)The Day the Bulldozers Came (Quiz Show)
The Day the Bulldozers Came (Quiz Show)
 
The day the bulldozers came
The day the bulldozers cameThe day the bulldozers came
The day the bulldozers came
 
Moby Dick
Moby DickMoby Dick
Moby Dick
 
Tracy Her - Moby Dick
Tracy Her - Moby DickTracy Her - Moby Dick
Tracy Her - Moby Dick
 
Moby Dick and Images
Moby Dick and ImagesMoby Dick and Images
Moby Dick and Images
 
Moby dick
Moby dickMoby dick
Moby dick
 
Moby dick
Moby dickMoby dick
Moby dick
 
Presentaci n 1_melville
Presentaci n 1_melvillePresentaci n 1_melville
Presentaci n 1_melville
 
Sad I Ams (Introduction)
Sad I Ams (Introduction)Sad I Ams (Introduction)
Sad I Ams (Introduction)
 
My Hero
My HeroMy Hero
My Hero
 
Sad I Ams (Themes & Moral Values)
Sad I Ams (Themes & Moral Values)Sad I Ams (Themes & Moral Values)
Sad I Ams (Themes & Moral Values)
 
Sad I Ams
Sad I AmsSad I Ams
Sad I Ams
 
Moby dick - Chapter 1
Moby dick  - Chapter 1Moby dick  - Chapter 1
Moby dick - Chapter 1
 

Semelhante a Moby Dick

Literatura norte-americana
Literatura norte-americanaLiteratura norte-americana
Literatura norte-americanaWinnie Teófilo
 
O rei de amarelo richard w. chambers
O rei de amarelo   richard w. chambersO rei de amarelo   richard w. chambers
O rei de amarelo richard w. chambersthico27
 
Navio negreiro julia, heloísa. letícia
Navio negreiro julia, heloísa. letíciaNavio negreiro julia, heloísa. letícia
Navio negreiro julia, heloísa. letíciateresakashino
 
Orson Welles
Orson WellesOrson Welles
Orson WellesAna_Mota
 
MilFolhasOsCorvosAldousHuxley
MilFolhasOsCorvosAldousHuxleyMilFolhasOsCorvosAldousHuxley
MilFolhasOsCorvosAldousHuxleymrvpimenta
 
O CORAÇÃO DAS TREVAS
O CORAÇÃO DAS TREVASO CORAÇÃO DAS TREVAS
O CORAÇÃO DAS TREVASAna Tapadas
 
Os lusíadas luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo-
Os lusíadas  luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo- Os lusíadas  luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo-
Os lusíadas luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo- teresakashino
 
O Uraguai, de Basílio da Gama
O Uraguai, de Basílio da GamaO Uraguai, de Basílio da Gama
O Uraguai, de Basílio da GamaAndreGazola
 
Paratextos 8º ano teste 3 com soluções
Paratextos 8º ano teste 3 com soluçõesParatextos 8º ano teste 3 com soluções
Paratextos 8º ano teste 3 com soluçõesZélia fernandes
 
Os lusíadas, de luís de camões(1)
Os lusíadas, de luís de camões(1)Os lusíadas, de luís de camões(1)
Os lusíadas, de luís de camões(1)António Fraga
 
A partir de 6 de Dezembro
A partir de 6 de DezembroA partir de 6 de Dezembro
A partir de 6 de DezembroJosé A. Moreno
 
Os lusíadas, de luís de camões
Os lusíadas, de luís de camõesOs lusíadas, de luís de camões
Os lusíadas, de luís de camõesAntónio Fraga
 
Aula memórias póstumas de brás cubas machado de assis
Aula memórias póstumas de brás cubas   machado de assisAula memórias póstumas de brás cubas   machado de assis
Aula memórias póstumas de brás cubas machado de assisB Vidal
 

Semelhante a Moby Dick (20)

Literatura norte-americana
Literatura norte-americanaLiteratura norte-americana
Literatura norte-americana
 
Trabalho final feb - leite derramado
Trabalho final   feb - leite derramadoTrabalho final   feb - leite derramado
Trabalho final feb - leite derramado
 
O rei de amarelo richard w. chambers
O rei de amarelo   richard w. chambersO rei de amarelo   richard w. chambers
O rei de amarelo richard w. chambers
 
A galeria dos serui plautinos
A galeria dos serui plautinosA galeria dos serui plautinos
A galeria dos serui plautinos
 
Os Maias
Os MaiasOs Maias
Os Maias
 
Navio negreiro julia, heloísa. letícia
Navio negreiro julia, heloísa. letíciaNavio negreiro julia, heloísa. letícia
Navio negreiro julia, heloísa. letícia
 
Orson Welles
Orson WellesOrson Welles
Orson Welles
 
MilFolhasOsCorvosAldousHuxley
MilFolhasOsCorvosAldousHuxleyMilFolhasOsCorvosAldousHuxley
MilFolhasOsCorvosAldousHuxley
 
Lista ordenadas dos filmes de história do brasil blogger
Lista ordenadas dos filmes de história do brasil   bloggerLista ordenadas dos filmes de história do brasil   blogger
Lista ordenadas dos filmes de história do brasil blogger
 
O CORAÇÃO DAS TREVAS
O CORAÇÃO DAS TREVASO CORAÇÃO DAS TREVAS
O CORAÇÃO DAS TREVAS
 
Os lusíadas luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo-
Os lusíadas  luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo- Os lusíadas  luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo-
Os lusíadas luís de camões- Poesia Lirica- marcos, mariana, paulo-
 
O Uraguai, de Basílio da Gama
O Uraguai, de Basílio da GamaO Uraguai, de Basílio da Gama
O Uraguai, de Basílio da Gama
 
Paratextos 8º ano teste 3 com soluções
Paratextos 8º ano teste 3 com soluçõesParatextos 8º ano teste 3 com soluções
Paratextos 8º ano teste 3 com soluções
 
Os lusíadas, de luís de camões(1)
Os lusíadas, de luís de camões(1)Os lusíadas, de luís de camões(1)
Os lusíadas, de luís de camões(1)
 
Dica de leitura
Dica de leituraDica de leitura
Dica de leitura
 
A partir de 6 de Dezembro
A partir de 6 de DezembroA partir de 6 de Dezembro
A partir de 6 de Dezembro
 
Os lusíadas, de luís de camões
Os lusíadas, de luís de camõesOs lusíadas, de luís de camões
Os lusíadas, de luís de camões
 
Gil vicente -_slides_ii
Gil vicente -_slides_iiGil vicente -_slides_ii
Gil vicente -_slides_ii
 
Aula memórias póstumas de brás cubas machado de assis
Aula memórias póstumas de brás cubas   machado de assisAula memórias póstumas de brás cubas   machado de assis
Aula memórias póstumas de brás cubas machado de assis
 
Charles Dickens
Charles DickensCharles Dickens
Charles Dickens
 

Último

Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 

Último (20)

Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 

Moby Dick

  • 1. MOBY DICK HERMAN MELVILLE
  • 2. AUTOR E OBRA Herman Melville nasceu em Nova York, no dia 1º de agosto de 1819 em uma família de origem inglesa e holandesa, seu pai que era bem financeiramente declara falência em 1830. Ele morreu logo em seguida deixando uma mulher e oito filhos. Herman começa a trabalhar com a idade de mais ou menos uns quinze anos, em 1939 viaja para Liverpol. Em julho de 1842 Melville desertou do navio da Polinésia, vivendo entre selvagens por vários meses, casou-se em 1847 e em 1850 mudou-se para uma fazenda de propriedade do casal, no estado americano de Massachusetts, onde redigiria Moby Dick. Tornou-se vizinho e amigo íntimo do escritor Nathaniel Hawthorne a quem Moby Dick é dedicado. Em novembro de 1853 é publicado o primeiro encarte de Bartleby , o escrituário: uma história de Wall Street. Nas histórias do período que vai de 1853 1856 nota-se uma forte preocupação autobiográfica, Em 1856 a 1885 Melville abandona a escrita em prosa. Somente a partir das primeiras décadas do século XX que a obra de Melville seria reavaliada em uma escala de importância, renovando o prestígio do autor. • Romances: Contos: • Typee, (1846) The Piazza Tales (1856) • Omoo, (1847) Bartle, o Escrivão • Redburn, (1849) Benito Cerno • White-Jacket, (1850) The lightning-Rod Man Moby Dick, a baleia branca, (1851) The Encantadas, or Enchanted Isles • Pierre, (1852) The Bell-tower • Isle of the cross, (1853) • Israel Potter, (1856) • The confidence-man, ( 1857) • Billy Budd, (1924)
  • 3. RESUMO O Romance de Moby Dick foi publicado em 1851, é a obra prima de Herman Meliville, neste o mesmo foi inspirado no naufrágio do navio Essex, comandado pelo capitão George Pollard quando este foi atingido por uma baleia que o afundou. Melville foi pouco compreendido em sua época, pois abordou em sua obra a ambiguidade do real, e os problemas de identidade do homem moderno, antecipando temas recorrentes da literatura do século XX. Conta a história de um cachalote enfurecido, de cor branca, que havendo sido ferido várias vezes por baleeiros, conseguiu destruí-los todos, menos Ismael o protagonista do romance. A história se inicia quando Ismael já experiente em trabalhos nos mares decide embrenhar-se em outro ramo da atividade marítima, pois se encontra sem dinheiro e sem rumo. Após sair no navio com os outros marinheiros, chega a um lugar meio estranho chamado New Bedford,onde se depara com canibais ,velhos marinheiros e até camponeses ,encontra um selvagem de nome Queequeg de cor morena e cheio de tatuagens,logo depois de algumas tentativas de diálogos se tornam amigos, os dois combinam de embarcar em Nantucket, os dois embarcam em navio chamado Pequod, mas antes recebe um aviso, que havia um velho homem conhecido como Ahab, este é louco e muito tem a semelhança do próprio Diabo, e seu navio com o inferno, Ahab era meio “endemoniado” . E também não hesita anunciar que tem um único e verdadeiro ódio, a baleia Moby Dick. Essa viagem tem previsão de três anos, eles saem com mantimentos suficientes por parte desse período, pois a outra parte dos lucros eles obtêm da pesca das baleias para extração de gordura e espermacete, que era um produto fino e amplamente usado na época, porém todo esse esforço de obter esses produtos e outros sub-produtos da pesca não se resumi a isso, o capitão Ahab tem por objetivo particular e vingativo confrontar-se com Moby Dick, pois este cachalote foi quem um dia arrancou uma perna sua quando a enfrentou. Moby Dick é tido como monstro pelos baleeiros quando o avistam. Melville vale-se de várias reflexões particulares para transformar o cotidiano de um navio baleeiro , bem como as pescas em si, e as finalidades do trabalho de um marinheiro,para construir uma metáfora acerca da condição do homem moderno. A chamada razão humana entra em ação contra o chamado instinto animal, a baleia os encontra e se choca contra o navio, os tripulantes tentam escapar, mas todos que pularam nos botes são mortos por Moby Dick, Ahab sabia o que iria encontrar era a morte, mas mesmo assim não desiste de procurar a baleia, nesse confronto Ismael sobrevive. O romance de Melville traz a ideia que o homem pode ser tolo em suas razões tão naturais, como o instinto animal, e criar seus fantasmas justamente por suas pretensões, e no fim de tudo, Ismael não tem mais vontade de voltar para o mar , pois já vira de tudo.
  • 4. TEMA Batalha entre a razão humana e o instinto animal. “Then the whole world was the whale’s; and, king of creation, he left his wake along the present lines of the Andes and the Himmalehs. Who can show a pedigree like Leviathan? Ahab’s harpoon had shed older blood than the Pharaoh’s.”
  • 5. PERSONAGENS • Ismael: Veterano no mar, marinheiro mercante. • Moby Dick: É um cachalote macho deformado e carregava consigo diversas marcas de confrontos anteriores em seu corpo mutilado. • Capitão Ahab: Comandante, só tinha uma perna , a outra era feita da queixada de um cachalote a perna feita era de marfim. • Queequeg: Canibal moreno em com tatuagens. Habilidade com arpão. • Starbuck: Era o primeiro oficial do Pequod, tinha o arpoador chamado Quequeg. • Stubb: Era o segundo oficial , seu arpoador era Tashetego. • Flask: O terceiro oficial seu arpoador era o Taggoo.
  • 6. ESPAÇO FÍSICO • o Mar e o Navio “The sea had jeeringly kept his finite body up, but drowned the infinite of his soul.”
  • 7. AMBIENTE O ambiente adotado em Moby Dick tem uma pitada de humor, afeição e zombarias. Melville usa isso quando se discute os detalhes de uma vida marítima tranformando-se em um amargo sarcasmo: “The urbane activity with which a man receives money is really marvellous, considering that we so earnestly believe money to be the root of all earthly ills, and that on no account can a monied man enter heaven. Ah! how cheerfully we consign ourselves to perdition!”
  • 8. NARRATIVA O livro de Melville é narrado em primeira pessoa por Ismael. Tem 4 partes e capítulos curtos. “I do not know where I can find a better place than just here, to make mention of one or two other things, which to me seem important, as in printed form establishing in all respects the reasonableness of the whole story of the White Whale, more especially the catastrophe. For this is one of those disheartening instances where truth requires full as much bolstering as error.”
  • 9. CLÍMAX O Capitão Ahab avista Moby Dick. “There she blows!- there she blows! A hump like a snow-hill! It is Moby-Dick!”
  • 10. SIMBOLISMO Existem dois símbolos predominantes entre os muitos encontrados em Moby Dick. O caixão de Queequeg é um dos maiores. No capítulo 110, enquanto a tripulação está limpando o porão , Queequeq fica gravemente doente , e decide fazer um caixão, caso venha à morrer . Depois que o caixão é feito , Queequeg se recupera, dizendo que ele decidiu não morrer. Então ele guarda seus bens no caixão , e copia suas tatuagens ilegíveis para ele. No Epílogo , após a destruição do Pequod no cap . 135, Ismael agarra-se ao caixão, que se encontra em meio aos destroços e flutua até que é resgatado por um navio que passava. Este símbolo irônico representa a vida e a morte . De longe, o maior símbolo de Moby Dick é a baleia branca . Moby Dick representa muitas coisas , como o mal , o poder e a onipotência. Contudo, no final da cap. 79, Ismael revela o que a baleia branca representa realmente, Moby Dick verdadeiramente simboliza o mistério, o desconhecido, e sigilo .
  • 11. CONCLUSÃO Esse Romance mostra até aonde o ser humano consegue chegar, pelo simples fato de se tornar superior a qualquer outra espécie, além de se tornar igualmente um animal irracional, ele também age em determinados momentos pelo seu instinto irracional da situação, que o torna na maioria das vezes um ser inconsequente e atrai para si, a própria morte.
  • 12. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA Docente: Maria Alice Sabaini de Souza Discentes: Kelmo Lins e Quilvia Morais Disciplina: Literatura Norte Americana Curso: Letras Inglês 6º Período