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O desempenho em Matemática no ensino Fundamental Universidade Castelo Branco Nome: Kênia Fernanda da Silva – Matricula: 2008130570 Charles Vitor Rodrigues dos Santos_ Matricula: 2009016084
Pesquisa realizada no Colégio Laura Matos, situado na Rua Biguaçu, 65, Realengo. Pretendo, com o resultado desta pesquisa e trabalha de campo, ao coletar dados organizá-los. Buscando subsídios para a melhoria do desempenho em matemática dos alunos do segundo segmento. No primeiro segmento a matemática é trabalhada de forma contextualizada e com significação para o aluno. O desempenho em Matemática no Ensino Fundamental
Problema: O desempenho em matemática, dos alunos do segundo segmento do ensino fundamental tende a cair em comparação ao primeiro segmento?   A pesquisa foi realizada com 15 alunos que estudaram no Colégio Laura Matos desde o primeiro segmento até o segundo segmento;   Problema
Tabulação
Médias do segundo segmento
  No primeiro segmento a matemática é trabalhada de forma contextualizada e com o significação para o aluno. Segundo Piaget, no primeiro segmento as crianças estão no período das operações concretas ( 7 a 11, 12 anos); Neste o egocentrismo intelectual e social que caracteriza a fase anterior dá lugar à emergência da capacidade da criança de estabelecer relações e coordenar pontos de vista diferentes e de integrá-los de modo lógico e coerente ( Rappaport,op.cit) .Um outro aspecto importante neste estágio refere-se ao aparecimento da capacidade da criança interiorizar as ações, ou seja, ela começa a realizar operações mentalmente e não mais apenas através de ações físicas típicas da inteligência sensório – motor ( se lhe perguntarem, por exemplo, qual é a vareta maior, entre várias, ela será capaz de responder acertando comparando – as mediante a ação mental, ou seja, sem precisar medi-las usando a ação física ).
Contudo embora a criança consiga raciocinar de forma coerente, tanto os esquemas conceituais como as ações executadas mentalmente se referem, nesta fase, a objetos ou situações passíveis de serem manipuladas ou imaginadas de forma concreta. Além disso, conforme pontua La Taille ( 1992: 17) se no período pré – operatório  a criança ainda não havia adquirido a capacidade de reversibilidade, “ a capacidade de pensar simultaneamente o estado inicia e o estado final de alguma transformação efetuada sobre os objetos ( por exemplo, a ausência de conservação da quantidade quando se transvaza o conteúdo de um copo A para outro B)”, tal reversibilidade será construída  ao longo dos estágios operatório concreto e formal
Período das operações formais (12 anos em diante): Nesta fase, ampliando as capacidades conquistadas na fase anterior, já consegue raciocinar sobre hipóteses na medida em que ela é capaz de formar esquemas conceituais abstratos e através delas executar operações mentais dentro de princípios da lógica formal. Com isso, conforme aponta ( op,cit: 74) a criança adquire “ capacidade de criticar e constrói os seus próprios (adquirindo, portanto autonomia) “,
Período das operações formais (12 anos em diante): Nesta fase, ampliando as capacidades conquistadas na fase anterior, já consegue raciocinar sobre hipóteses na medida em que ela é capaz de formar esquemas conceituais abstratos e através delas executar operações mentais dentro de princípios da lógica formal. Com isso, conforme aponta ( op,cit: 74) a criança adquire “ capacidade de criticar e constrói os seus próprios (adquirindo, portanto autonomia) “,
De acordo com a tese piagetiana, ao atingir esta fase, o individuo adquire a sua forma de equilíbrio, u seja, ele consegue alcançar o padrão intelectual que persistirá durante a idade adulta. Isso não quer dizer que ocorra uma estagnação das funções cognitivas, a partir do ápice adquirido na adolescência, como enfatiza Rappaport ( op, cit: 63) “esta será a forma predominante de raciocínio utilizada pelo adulto. Seu desenvolvimento posterior consistirá numa ampliação de conhecimentos tanto em extensão como em profundidade, mas não na aquisição de novos modos de funcionamento mental”
Este  presente trabalho buscou comparar o desempenho em Matemática de alunos do primeiro segmento do ensino fundamental ( 1º ao 5º ano) e do segundo segmento ( 6º ao 9º ano). Onde analisei o desenvolvimento de 15 anos, desde o primeiro ano até ao nono ano, fazendo uma comparação das médias onde no primeiro segmento as médias foram bem relevante, ou seja, alunos conceituados com bom rendimento no primeiro segmento quando vão para o segundo segmento isso não se repete. Isso porque nas séries iniciais tudo é trabalhado de uma forma concretizada ao que é vivenciada no dia – dia de cada um. Já no segundo segmento isso não acontece tudo é muito mecânica, passeado através de fórmulas, conteúdos que são qualificados como fora da realidade do aluno. O presente trabalho estudo pretendeu abordar alguns aspectos relacionados à aprendizagem matemática.

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  • 1. O desempenho em Matemática no ensino Fundamental Universidade Castelo Branco Nome: Kênia Fernanda da Silva – Matricula: 2008130570 Charles Vitor Rodrigues dos Santos_ Matricula: 2009016084
  • 2. Pesquisa realizada no Colégio Laura Matos, situado na Rua Biguaçu, 65, Realengo. Pretendo, com o resultado desta pesquisa e trabalha de campo, ao coletar dados organizá-los. Buscando subsídios para a melhoria do desempenho em matemática dos alunos do segundo segmento. No primeiro segmento a matemática é trabalhada de forma contextualizada e com significação para o aluno. O desempenho em Matemática no Ensino Fundamental
  • 3. Problema: O desempenho em matemática, dos alunos do segundo segmento do ensino fundamental tende a cair em comparação ao primeiro segmento?   A pesquisa foi realizada com 15 alunos que estudaram no Colégio Laura Matos desde o primeiro segmento até o segundo segmento;   Problema
  • 6.
  • 7.   No primeiro segmento a matemática é trabalhada de forma contextualizada e com o significação para o aluno. Segundo Piaget, no primeiro segmento as crianças estão no período das operações concretas ( 7 a 11, 12 anos); Neste o egocentrismo intelectual e social que caracteriza a fase anterior dá lugar à emergência da capacidade da criança de estabelecer relações e coordenar pontos de vista diferentes e de integrá-los de modo lógico e coerente ( Rappaport,op.cit) .Um outro aspecto importante neste estágio refere-se ao aparecimento da capacidade da criança interiorizar as ações, ou seja, ela começa a realizar operações mentalmente e não mais apenas através de ações físicas típicas da inteligência sensório – motor ( se lhe perguntarem, por exemplo, qual é a vareta maior, entre várias, ela será capaz de responder acertando comparando – as mediante a ação mental, ou seja, sem precisar medi-las usando a ação física ).
  • 8. Contudo embora a criança consiga raciocinar de forma coerente, tanto os esquemas conceituais como as ações executadas mentalmente se referem, nesta fase, a objetos ou situações passíveis de serem manipuladas ou imaginadas de forma concreta. Além disso, conforme pontua La Taille ( 1992: 17) se no período pré – operatório a criança ainda não havia adquirido a capacidade de reversibilidade, “ a capacidade de pensar simultaneamente o estado inicia e o estado final de alguma transformação efetuada sobre os objetos ( por exemplo, a ausência de conservação da quantidade quando se transvaza o conteúdo de um copo A para outro B)”, tal reversibilidade será construída ao longo dos estágios operatório concreto e formal
  • 9. Período das operações formais (12 anos em diante): Nesta fase, ampliando as capacidades conquistadas na fase anterior, já consegue raciocinar sobre hipóteses na medida em que ela é capaz de formar esquemas conceituais abstratos e através delas executar operações mentais dentro de princípios da lógica formal. Com isso, conforme aponta ( op,cit: 74) a criança adquire “ capacidade de criticar e constrói os seus próprios (adquirindo, portanto autonomia) “,
  • 10. Período das operações formais (12 anos em diante): Nesta fase, ampliando as capacidades conquistadas na fase anterior, já consegue raciocinar sobre hipóteses na medida em que ela é capaz de formar esquemas conceituais abstratos e através delas executar operações mentais dentro de princípios da lógica formal. Com isso, conforme aponta ( op,cit: 74) a criança adquire “ capacidade de criticar e constrói os seus próprios (adquirindo, portanto autonomia) “,
  • 11. De acordo com a tese piagetiana, ao atingir esta fase, o individuo adquire a sua forma de equilíbrio, u seja, ele consegue alcançar o padrão intelectual que persistirá durante a idade adulta. Isso não quer dizer que ocorra uma estagnação das funções cognitivas, a partir do ápice adquirido na adolescência, como enfatiza Rappaport ( op, cit: 63) “esta será a forma predominante de raciocínio utilizada pelo adulto. Seu desenvolvimento posterior consistirá numa ampliação de conhecimentos tanto em extensão como em profundidade, mas não na aquisição de novos modos de funcionamento mental”
  • 12. Este presente trabalho buscou comparar o desempenho em Matemática de alunos do primeiro segmento do ensino fundamental ( 1º ao 5º ano) e do segundo segmento ( 6º ao 9º ano). Onde analisei o desenvolvimento de 15 anos, desde o primeiro ano até ao nono ano, fazendo uma comparação das médias onde no primeiro segmento as médias foram bem relevante, ou seja, alunos conceituados com bom rendimento no primeiro segmento quando vão para o segundo segmento isso não se repete. Isso porque nas séries iniciais tudo é trabalhado de uma forma concretizada ao que é vivenciada no dia – dia de cada um. Já no segundo segmento isso não acontece tudo é muito mecânica, passeado através de fórmulas, conteúdos que são qualificados como fora da realidade do aluno. O presente trabalho estudo pretendeu abordar alguns aspectos relacionados à aprendizagem matemática.