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mas...
PRA QUE REVISITAR OS
PROCESSOS DE INOVAÇÃO
   COM A LENTE DA
  SUSTENTABILIDADE?
ATÉ
QUANDO...
MAIOR
MELHOR
Flash Mobs
Sustentabilidade
Buscando a Evolução do Conceito de
        Sustentabilidade
 1945-1960s                                    2000’s- Presente
 Negação da Poluição                           Além da Produção
                                               Verde
 como problema da                              •Produção mais Limpa
 sociedade                                     •Base da pirâmide
 “Smell of money”                              “Ecoeficiência
 (dissimulação)                                (Força positiva)




                    Obrigação                          Reorientação

                                Oportunidade   Mid 1980s-1990s
  1970-80s
  Regulação do                                 Produção Verde
                                               •Prevenção da poluição
  End-of-pipe                                  •Ecoeficiência
  “Pagar para reduzir                          (Ganha - Ganha)
  o impacto negativo”
  (trade-off)
em seu livro …
Modelo de Sustentabilidade




                   FONTE: Stuart L. Hart e Mark Milstein
O modelo de Hart defende a criação de
valor sustentável
             Tecnologia Limpa            Visão sustentável


 Monitorar                                                            Valores



               Concentração de                Conselho de
               Propriedade                    Administração



              Prevenção da Poluição         Supervisão do Produto


 Controlar                                                           Padrões



                 Remuneração Executiva   Estrutura Multidivisional

                         Decisões                 Administrativas
                                                                         Stuart Hart
Refazendo a equação do Valor
       para Valor Sustentável
              BENEFÍCIO
 VALOR =                     x Efeitos socioambientais
                CUSTO


NO PROCESSO DE SELEÇÃO HOJE:          NO    PROCESSO      DE      SELEÇÃO
 Consumidor compara produtos           FUTURO:
  /serviços concorrentes               Consumidor compara produtos
 É extremamente exigente nessa         considerando    os     efeitos   no
  avaliação                             ecossistema
 Escolhe a opção que lhe oferece a    Considera matéria prima naturais
  melhor Equação de Valor ou            combustíveis fósseis e uso eficiente
                                        dos recursos
  Melhor Benefício / Custo
 Escolhe opção que oferece melhor     Escolhe a opção que lhe oferece a
                                        melhor     Equação      de     Valor
  Experiência de Compra
                                        Sustentável
                                       Escolhe a opção que oferece melhor
                                        relacionamento mais transparente
                                        com a empresa
aumenta a

consciência
  social
Annie Leonard é especialista em
saúde ambiental e sustentabilidade,
passou os últimos 20 anos
investigando fábricas e lixões do
mundo todo. Coordenadora da
Fundação para a Produção e
Consumo sustentável, que tem
como objetivo possibilitar um
mundo sustentável e mais justo.
Children
see /do
Guia do Greenpeace para eletrônicos
            mais verdes
A


ideia   é
pela pressão social cada vez
maior preparar-se para o


  Consumo
 consciente
Que para 87% de executivos de 133 empresas em
29 países, as mudanças climáticas representam o
maior desafio para os negócios nos próximos 5
anos.

 Que para 10 mil consumidores ouvidos em 22
países, cerca de 96% alegaram disposição de
pagar mais por um produto verde,
comprovadamente sustentável, mas apenas 12%
havia feito isso nos últimos 12 meses anteriores,
por falta de oferta de produtos
sustentáveis.             (Pesquisa Accenture,2008)
Brasileiros querem mais opções de
          produtos verdes
96% dos brasileiros entrevistados afirmam
que estão preocupados com as mudanças
climáticas e 96% consideram que serão
impactados diretamente em suas vidas;

9 /10 brasileiros dizem que estariam
dispostos a mudar para um fornecedor que
utiliza energia renovável;

98% dos consumidores brasileiros dizem que
mudariam de produto, por um que minimiza o
impacto sobre as mudanças climáticas, mas
apenas 48% havia feito isso nos últimos
12 meses anteriores, por falta de oferta
de produtos sustentáveis.


                                         Fonte: Accenture End-Consumer Observatory on Climate
                                         Change 2009
por falta de oferta
de produtos
sustentáveis, que
caibam no orçamento
doméstico.
7   regras simples para a utilização de sustentabilidade
    impulsionado pela inovação contínua :




                                                  Financial post
Fábio Barbosa
Acontece que hoje ainda não tem
sido possível que um produto cumpra
critérios de sustentabilidade em todo
    o seu ciclo de vida, ou seja, da
   extração da matéria prima ao seu
    descarte final, tendo em vista o
   estado atual de desenvolvimento
 tecnológico e econômico. Por isso,
 as empresas buscam identificar um
  elemento de sustentabilidade, que
    seja devidamente comprovado.
dando visibilidade para ao menos um critério ambiental do
Ciclo de Vida do Produto menos impactante ao meio ambiente



        Extração de matéria-prima           Produção




      Disposição                                        Distribuição
      reciclagem




                               Utilização
                                 reuso

                                                       http://www.mel.nist.gov/programs/slim.htm
Mais de 100 mil visitantes
Produtos Verdes
São produtos que cumprem com sua responsabilidade pela
preservação do meio ambiente, por meio de critérios:




Para a Philips, os produtos aprovados em pelo menos
duas Green Focal Areas e que mostram um
desempenho satisfatório quanto à duração de seu ciclo
de vida são considerados Green Products.
como a
  sustenta-
   bilidade
adiciona valor ao negócio?
na
prática
Oportunidade de Negócio na Base da
                  Pirâmide
Prahalad e Hart argumentam que para fazer negócios com 4
bilhões de pessoas pobres do mundo, que representam 2/3
da população mundial, com receita abaixo de US$ 1500/ano,
serão necessárias inovações radicais em tecnologia e no
modelo de negócios das empresas.
App Store Apple “uma fábrica de nanopagamentos”
O sucesso da App Store, da
Apple, provou que as
pessoas estão dispostas a




                                                     Fonte: http://latam.apple.com/pr/articulo/?id=1624&r=br
pagar pequenas quantias
por bens digitais ou
serviços na Web. Em 22 de
janeiro de 2011, a Apple®
anunciou que seus
consumidores fizeram mais
de 10 bilhões de
downloads de aplicativos,
por preços entre U$ 0,99 e
4,99.
A previsão é que em 2015
serão 25 bi apps baixados.
               Apple, 2011
C.K.
PRAHALAD
Histórico
• Fundada em 1973 – Fundador
   e Chairman Ray Anderson,
   protagonista da mudança desde 1994
• Joint venture entre Carpets International Plc. e
  grupo de investidores norte americanos
• Diversos donos atualmente
• Líder mundial em cobertura de superfícies
• Meta: Ser a primeira empresa a eliminar
  qualquer impacto que ela possa ter ao
  ambiente em 2020
Um caso modelo:




                                                    Nossa promessa é eliminar
                                                    qualquer impacto negativo
                                                    de nossa empresa no meio
                                                    ambiente até 2010


                   Eliminar toda a forma de desperdício
                   Eliminar substâncias tóxicas
                   Usar energias renováveis
                   Redesenhar processos e produtos para fechar o “ciclo vida”
                   Transportar pessoas e produtos de maneira eficiente para
                    reduzir o desperdício e emissões
                   Sensibilizar os Stakeholders (partes interessadas)
                   Criar um novo modelo de negócios
Interface Sustainability
• Sustentabilidade é um processo
• Ter consciência de como a
  Terra funciona
• Ter consciência do impacto
  humano:
   Ações
   Matéria
   Produto
   Resíduos
Modelo de empresa do século 20
7 frentes para uma Empresa Modelo
                     séc. 21
Eliminating Waste: Eliminar toda a forma de desperdício em qualquer área da
                                  empresa;

Benign Emissions: Eliminar substâncias tóxicas de produtos, veículos e fábricas;

Renewable Energy: Usar energias renováveis no processo produtivo como por
exemplo      solar,      eólica,       biomassa       e         geotérmica;

Closing the Loop: Redesenhar processos e produtos para fechar o “ciclo tecnológico”
usando           recovered          and            bio-based             materials;

Resource-Efficient Transportation: Transportar pessoas e produtos de maneira
eficiente     para      reduzir      o       desperdício    e       emissões;

Sensitizing Stakeholders: Criar uma cultura que integre princípios de sustentabilidade
e   melhorando    as    vidas    e   a     maneira     de    viver    das    pessoas;

Redesign Commerce: Criar um novo modelo de negócios que demonstre e apoie os
valores de um comércio baseado em sustentabilidade.
então até
    aqui…
Inspiração
         A equipe de suporte e
serviços compartilhados do ABN
      estava envolvida no
  desenvolvimento de projetos
  socioambientais e depois do
contato com o livro O Banqueiro
  dos Pobres, de Muhammad
Yunus, iniciou a implantação do
     microcrédito no banco.
As ideias de Muhammad Yunus, ganhador do Prêmio Nobel da Paz,
sempre foram inovadoras. Ele criou, no final da década de 1970, o
Banco Grameen e o conceito de microcrédito - fornecimento de
pequenos empréstimos aos pobres, principalmente mulheres, para
que iniciem negócios próprios e tirem sua família da miséria. De
Bangladesh, a ideia do microcrédito se espalhou por diversos países e
atualmente favorece milhões de famílias em todo o mundo.
Porém, o “banqueiro dos pobres” não estava satisfeito. Acreditava
que se podia fazer muito mais e queria provar que é possível acabar
com a pobreza no mundo e colocá-la “nos museus”, como ele mesmo
diz. Daí surgiu sua nova ideia revolucionária: a empresa social, que
deverá transformar o capitalismo que conhecemos.
Mas o que é uma empresa social? É aquela que obtém rendimentos
com seus produtos e serviços, mas não paga dividendos aos acionistas
e não visa o maior lucro possível, como fazem as empresas. Dedica-se
à criação de produtos e serviços que beneficiem a população,
combatendo problemas sociais como a pobreza e a poluição ou
melhorando o sistema de saúde e a educação.
Neste livro, Yunus conta um pouco de sua trajetória e descreve o
lançamento das primeiras empresas sociais. Ele aborda a parceria com
a Danone para a venda de iogurtes nutritivos por preço acessível a
crianças subnutridas em Bangladesh, a construção de hospitais
oftalmológicos que salvarão milhares de pobres da cegueira e dá
sugestões de como chegar a um mundo sem pobreza (por exemplo,
por meio da inclusão digital).
Esta obra, que conta com um caderno de fotos em papel especial,
permite que vislumbremos o fantástico futuro que Yunus deseja para
o nosso planeta, transformado por milhares de empresas sociais. Seria
uma forma de capitalismo nova e muito mais humana.
Mas, qual o modelo?
"... O capitalismo global      atravessa uma
    conjuntura semelhante às enfrentadas
    em 1914. Entre 1914 e 1945, guerra
    mundial, a depressão, o fascismo, e
    comunismo quase conseguiram eliminar o
    capitalismo da face da Terra. Os
    problemas que o capitalismo global
    enfrenta      agora      (o     terrorismo
    internacional, a reação contra a
    globalização, as alterações ambientais em
    escala mundial) não são menos
    assustadoras. Construtivamente envolver
    estes desafios será a chave para garantir
    que o capitalismo continue a prosperar
    no próximo século, para benefício de
    todos. "
GRAMEEN – DANONE:
Um iogurte para todos
•Multinacional de origem francesa, líder mundial em produtos
lácteos frescos, vice-líder em águas, nutrição infantil e hospitalar.
•Sua missão é levar saúde e nutrição para o maior número de
pessoas.
•Presente em mais de 120 países.
•Aproximadamente 90 mil colaboradores em todo o mundo.
•Terceiro maior grupo alimentício da Europa.
•Sétimo maior fabricante de alimentos do mundo e o primeiro em
países como a França, Espanha e Itália.
Nasce assim a base da Empresa Social
  É uma empresa projetada para atender a uma meta social.
Nesse caso, a meta é melhorar a nutrição das famílias pobres
   nas aldeias de Bangladesh. Uma empresa social não paga
 nenhum dividendo. Vende produtos a preços que fazem dela
   um negócio autosustentável. Os proprietários da empresa
 podem receber de volta a quantia que investiram no negócio
    após um período; contudo, os investidores não recebem
nenhum lucro na forma de dividendos. Em vez disso, qualquer
  lucro obtido permanece na empresa, a fim de financiar sua
expansão, criar novos produtos ou serviços e trazer o bem ao
                           mundo.
                                                     M. Yunus
Um   Iogurte para todos: Shokti Dói

• Este iogurte foi testado pela Global Alliance for Improved Nutrition para
  comprovar que o seu consumo regular permitiria superar determinadas
  carências alimentares.

• Prevenção de grandes causas de mortalidade infantil no Bangladesh:
  como a diarréia.

• A cadeia de produção deste produto, permitiu a construção da indústria,
  o fornecimento do leite, a distribuição do produto e, melhor de tudo,
  promoveu o emprego local.
Comitê Banco de Valor


• Formado por um grupo de diretores e outros colaboradores,
  com o objetivo de fazer do Banco Real um banco inovador
  com foco na sustentabilidade;
• Atuando na incorporação da sustentabilidade no cotidiano,
  por meio dos aspectos sociais e ambientais nos seus serviços.
Microcrédito Produtivo


• É uma modalidade de financiamento que
  busca facilitar o acesso dos pequenos
  empreendedores (formais e informais) ao
  crédito.
Goóc, usa pneus usados para fabricar calçados e
bolsas:
                  Goóc, cria produtos a partir de material reciclável em
                  especial as sandálias de pneus.
                  No Brasil são consumidos mais de 30 milhões de pneus
                  por ano e, em média, cada brasileiro consome um pneu a
                  cada cinco anos, o que gera um grande acúmulo desse
                  material inutilizado no ambiente. A Goóc quer garantir
                  que o Brasil seja referência na produção de calçados de
                  pneu reciclado, pretende reciclar 40 milhões de pneus
                  até a Copa de 2014, no Brasil. Eles devem ser suficientes
                  para a produção de 210 milhões de pares de sandálias.
                                                                    Fonte: IG
Reciclagem de coco descartado nas praias:

A empresa Biococo foi implantada na Incubalix,
primeira incubadora de econegócios do país,
sediada no aterro Marca Ambiental.
Atualmente processa 60 toneladas, por mês,
descartadas no aterro sanitário pela prefeitura do
Espírito Santo. O reaproveitamento começa com o
processo de desfiagem e secagem. Depois, as fibras
são trançadas e recebem látex, transformando-se
em biomanta, que pode ser utilizada
principalmente na recuperação de áreas
degradadas.
                                                     Fonte: Faça Diferente
Jeans Ecológico:
O jeans Kuyichi é feito na Holanda, com algodão
natural plantado e produzido com técnicas
artesanais por índios do Peru, sem a adição de
agrotóxicos nem de fibras sintéticas.
O tingimento é feito com coloração natural e as
lavagens das calças não usam produtos químicos, o
que possibilita que a água seja reutilizada. O design
é outra inovação, antenado sempre com as últimas
tendências da moda para sair do estereótipo de
ecologicamente correto, mas esteticamente feio.


                                                        Fonte: Terra
O Projeto piloto foi aplicado em Heliópolis,
a segunda maior favela do Brasil e a maior
   de SP, em que vivem 100 mil pessoas.




                                          www.agendasustentavel.com.br
A moral da estória...
Em The Third Teacher, o canadense Bruce Mau usa o design
como metodologia para projetar experiências que tragam mais
                 perenidade à satisfação




    O design transcendeu a materialidade e sua nova onda é projetar
experiências a serviço de um mundo mais criativo, inovador e sustentável!
Design para uma vida melhor
Global Green Day
Starbucks incentiva, mundialmente, clientes a usarem a caneca e o
     copo térmico ao invés dos tradicionais copos de papel,
         presenteando-os com uma dose do café do dia.




                                                              Eco blogs
Segundo o engenheiro elétrico Scott Brusaw, de Sagle, Idaho (EUA), se os
painéis realmente derem certo será capaz de produzir cerca de 7,6 quilowatts-hora
   de energia diária e esta energia permitirá a recarga de veículos elétricos nas
                                     estradas.




       Asfalto mais sustentável
Carro que usa lixo como combustível
Sony Ericsson tem aparelhos com uma série de características verdes: emitem
15% menos CO2 durante a fabricação - “a fabricação não usa agentes químicos
cancerígenos e poluidores, os celulares são pintados com tinta à base d’água e
feitos com plástico reciclável, têm display de energia e carregadores eficientes,
  possuem um manual interno digital para não gastar papel e suas caixas são
                            menores que o comum”.




                                                                         Revista Galileu
Robô comedor de óleo pode ajudar a
    conter vazamentos no mar




       Fonte: Aeros (Airborne Robotic Oil Spill Recovery System)
Catadores de lixo no Cairo, apoiados por ONG
norteamericana, constróem aquecedores solares
com material reciclado




                                   Revista Super Interessante
A companhia de energia elétrica que abriu
            uma academia
“Save as WWF, save a tree”
"Ideias para o bem"
Cresceu em 51% a divulgação de anúncios pró-
sustentabilidade, segundo pesquisa do instituto de pesquisa Market Analysis
                                                                 Fonte: Meio & Mensagem
Tudo   isso   pra
quê?
qual o desafio
    da
 organização?
E o nosso?
Reconectar à condição humana.
Aprender a enfrentar a incerteza.
Refletir sobre se tornar cidadão.
                  pela reflexão e
                  pela prática discursiva
como temos feito até agora…
A caminho de uma Organização
           Inovadora Sustentável
• Uma organização inovadora sustentável é a que contribui para alcançar
   um desenvolvimento socialmente includente,
   tecnologicamente prudente e economicamente
   eficiente – como disse Maurice Strong, que esteve no topo da organização da Conferência das
   Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992.
• Muitas organizações buscam modos de contribuir para esse propósito.
• A preocupação com o desenvolvimento sustentável está relacionada com
  as inovações pelo seu potencial de impacto sobre o meio ambiente e a
  sociedade. As inovações determinam o que será produzido, com que
  meios, para quem e como serão distribuídos os resultados do esforço
  coletivo. Não se trata de inovar por inovar. Gerar inovações em bases
  sistemáticas pode se tornar sinônimo de depredação sistemática, tanto
  dos recursos naturais quanto dos seres humanos.
Para operacionalizar o conceito de Sustentabilidade,
  Ignacy Sachs desagrega o termo em 5 dimensões:
                                [social]
    [administrativa]                                            [econômica]




       [fiscal]                   [ Sustentabilidade ]                     [ecológica]



  [política e
  Institucional]                                               [espacial]
                                  [cultural]
E há um grupo na GV e na USP
estudando mais 3 dimensões...   Fonte: Ignacy Sachs, em seu livro Estratégias de transição para o século XXI,
                                de 1993
Nas organizações inovadoras sustentáveis, as novidades
em termos de produtos e processos devem ser planejadas
para minimizar os impactos ambientais negativos. Eliminar
substâncias tóxicas, reduzir a quantidade de material e
energia por unidade produzida e aumentar a vida útil do
produto são exemplos de ações que vão ao encontro desse
objetivo. Devem ainda contribuir para reduzir as
desigualdades sociais e regionais que, de certo modo,
refletem o desequilíbrio na apropriação dos recursos
naturais. Assim, todas as inovações de uma organização
passariam a ter, entre os resultados esperados,
desempenhos econômicos sociais e ambientais. Se tais
inovações resultam de um esforço continuado ao longo do
tempo, as organizações seriam, então, inovadoras e
sustentáveis.
Hoje em dia, as empresas americanas oferecem um
ambiente de trabalho mais humano do que aquele do
início do século, quando o trabalho na linha de
montagem era monótono e insalubre. No entanto,
Richard Sennett, professor de sociologia da
Universidade de Nova York e da London School of
Economics, acredita que essa melhoria é meramente
ilusória. Ele argumenta que o ambiente de trabalho
moderno – com ênfase nos trabalhos a curto prazo, na
execução de projeto e na flexibilidade – não permite que
as pessoas desenvolvam experiências ou construam uma
narrativa coerente para suas vidas. E, mais importante,
esta nova forma de trabalho impede a formação de
caráter.
Para Sennett, o desenvolvimento do caráter depende de
virtudes estáveis como lealdade, confiança,
comprometimento e ajuda mútua. Características que
estão desaparecendo no novo capitalismo. Em alguns
aspectos, as mudanças que marcam este novo sistema
são positivas e levaram a uma economia dinâmica, mas
também corroeram a idéia do objetivo, a integridade e a
confiança nos outros, aspectos que gerações anteriores
consideravam essenciais para a formação do caráter. Este
ensaio essencial e oportuno de Sennett nos ajuda a
compreender nossas dúvidas dentro do contexto político
e social, e sugere que precisamos recriar tanto o caráter
da comunidade quanto o do indivíduo para que
possamos enfrentar uma economia baseada no princípio
de “sem comprometimentos a longo prazo”.
BACK-TO-BASICS: O DESAFIO É TORNAR O LATINO EM VERDE
 POR OPÇÃO E NÃO SOMENTE POR RESTRIÇÃO ECONÔMICA


MENOS AUTOMÓVEIS


MAIS PRODUTO
FRESCO
(NÃO INDUSTRIALIZADO)


REPENSAR LOGISTICA
E DISTRIBUIÇÃO

CONSUMO
CONSCIENTE – BUSCA
POR POUPANÇA E
INVESTIMENTO


MENOR CONSUMO DE
ENERGIA – EQUIPAMENTOS
MAIS BÁSICOS PARA O LAR
OIS - precisam ser criadas
com novos valores, novos
paradigmas e adaptadas
aos contextos atuais.
vídeo
Playing for
change
Moysés Simantob


moyses.simantob@simantob.com.br

  http://twitter.com/moyses_simantob

  http://www.moysessimantob.com.br

Tel: (11) 3297-0550
     (11) 3256-5977
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Ceo fgv sustentável

  • 1.
  • 3. PRA QUE REVISITAR OS PROCESSOS DE INOVAÇÃO COM A LENTE DA SUSTENTABILIDADE?
  • 7.
  • 8. Buscando a Evolução do Conceito de Sustentabilidade 1945-1960s 2000’s- Presente Negação da Poluição Além da Produção Verde como problema da •Produção mais Limpa sociedade •Base da pirâmide “Smell of money” “Ecoeficiência (dissimulação) (Força positiva) Obrigação Reorientação Oportunidade Mid 1980s-1990s 1970-80s Regulação do Produção Verde •Prevenção da poluição End-of-pipe •Ecoeficiência “Pagar para reduzir (Ganha - Ganha) o impacto negativo” (trade-off)
  • 10. Modelo de Sustentabilidade FONTE: Stuart L. Hart e Mark Milstein
  • 11. O modelo de Hart defende a criação de valor sustentável Tecnologia Limpa Visão sustentável Monitorar Valores Concentração de Conselho de Propriedade Administração Prevenção da Poluição Supervisão do Produto Controlar Padrões Remuneração Executiva Estrutura Multidivisional Decisões Administrativas Stuart Hart
  • 12. Refazendo a equação do Valor para Valor Sustentável BENEFÍCIO VALOR = x Efeitos socioambientais CUSTO NO PROCESSO DE SELEÇÃO HOJE: NO PROCESSO DE SELEÇÃO  Consumidor compara produtos FUTURO: /serviços concorrentes  Consumidor compara produtos  É extremamente exigente nessa considerando os efeitos no avaliação ecossistema  Escolhe a opção que lhe oferece a  Considera matéria prima naturais melhor Equação de Valor ou combustíveis fósseis e uso eficiente dos recursos Melhor Benefício / Custo  Escolhe opção que oferece melhor  Escolhe a opção que lhe oferece a melhor Equação de Valor Experiência de Compra Sustentável  Escolhe a opção que oferece melhor relacionamento mais transparente com a empresa
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Annie Leonard é especialista em saúde ambiental e sustentabilidade, passou os últimos 20 anos investigando fábricas e lixões do mundo todo. Coordenadora da Fundação para a Produção e Consumo sustentável, que tem como objetivo possibilitar um mundo sustentável e mais justo.
  • 19.
  • 20. Guia do Greenpeace para eletrônicos mais verdes
  • 21.
  • 22. A ideia é
  • 23. pela pressão social cada vez maior preparar-se para o Consumo consciente
  • 24. Que para 87% de executivos de 133 empresas em 29 países, as mudanças climáticas representam o maior desafio para os negócios nos próximos 5 anos.  Que para 10 mil consumidores ouvidos em 22 países, cerca de 96% alegaram disposição de pagar mais por um produto verde, comprovadamente sustentável, mas apenas 12% havia feito isso nos últimos 12 meses anteriores, por falta de oferta de produtos sustentáveis. (Pesquisa Accenture,2008)
  • 25. Brasileiros querem mais opções de produtos verdes
  • 26. 96% dos brasileiros entrevistados afirmam que estão preocupados com as mudanças climáticas e 96% consideram que serão impactados diretamente em suas vidas; 9 /10 brasileiros dizem que estariam dispostos a mudar para um fornecedor que utiliza energia renovável; 98% dos consumidores brasileiros dizem que mudariam de produto, por um que minimiza o impacto sobre as mudanças climáticas, mas apenas 48% havia feito isso nos últimos 12 meses anteriores, por falta de oferta de produtos sustentáveis. Fonte: Accenture End-Consumer Observatory on Climate Change 2009
  • 27. por falta de oferta de produtos sustentáveis, que caibam no orçamento doméstico.
  • 28. 7 regras simples para a utilização de sustentabilidade impulsionado pela inovação contínua : Financial post
  • 30. Acontece que hoje ainda não tem sido possível que um produto cumpra critérios de sustentabilidade em todo o seu ciclo de vida, ou seja, da extração da matéria prima ao seu descarte final, tendo em vista o estado atual de desenvolvimento tecnológico e econômico. Por isso, as empresas buscam identificar um elemento de sustentabilidade, que seja devidamente comprovado.
  • 31.
  • 32. dando visibilidade para ao menos um critério ambiental do Ciclo de Vida do Produto menos impactante ao meio ambiente Extração de matéria-prima Produção Disposição Distribuição reciclagem Utilização reuso http://www.mel.nist.gov/programs/slim.htm
  • 33. Mais de 100 mil visitantes
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37. Produtos Verdes São produtos que cumprem com sua responsabilidade pela preservação do meio ambiente, por meio de critérios: Para a Philips, os produtos aprovados em pelo menos duas Green Focal Areas e que mostram um desempenho satisfatório quanto à duração de seu ciclo de vida são considerados Green Products.
  • 38.
  • 39.
  • 40. como a sustenta- bilidade adiciona valor ao negócio?
  • 42.
  • 43. Oportunidade de Negócio na Base da Pirâmide Prahalad e Hart argumentam que para fazer negócios com 4 bilhões de pessoas pobres do mundo, que representam 2/3 da população mundial, com receita abaixo de US$ 1500/ano, serão necessárias inovações radicais em tecnologia e no modelo de negócios das empresas.
  • 44. App Store Apple “uma fábrica de nanopagamentos” O sucesso da App Store, da Apple, provou que as pessoas estão dispostas a Fonte: http://latam.apple.com/pr/articulo/?id=1624&r=br pagar pequenas quantias por bens digitais ou serviços na Web. Em 22 de janeiro de 2011, a Apple® anunciou que seus consumidores fizeram mais de 10 bilhões de downloads de aplicativos, por preços entre U$ 0,99 e 4,99. A previsão é que em 2015 serão 25 bi apps baixados. Apple, 2011
  • 45.
  • 47.
  • 48. Histórico • Fundada em 1973 – Fundador e Chairman Ray Anderson, protagonista da mudança desde 1994 • Joint venture entre Carpets International Plc. e grupo de investidores norte americanos • Diversos donos atualmente • Líder mundial em cobertura de superfícies • Meta: Ser a primeira empresa a eliminar qualquer impacto que ela possa ter ao ambiente em 2020
  • 49. Um caso modelo: Nossa promessa é eliminar qualquer impacto negativo de nossa empresa no meio ambiente até 2010  Eliminar toda a forma de desperdício  Eliminar substâncias tóxicas  Usar energias renováveis  Redesenhar processos e produtos para fechar o “ciclo vida”  Transportar pessoas e produtos de maneira eficiente para reduzir o desperdício e emissões  Sensibilizar os Stakeholders (partes interessadas)  Criar um novo modelo de negócios
  • 50. Interface Sustainability • Sustentabilidade é um processo • Ter consciência de como a Terra funciona • Ter consciência do impacto humano: Ações Matéria Produto Resíduos
  • 51. Modelo de empresa do século 20
  • 52. 7 frentes para uma Empresa Modelo séc. 21 Eliminating Waste: Eliminar toda a forma de desperdício em qualquer área da empresa; Benign Emissions: Eliminar substâncias tóxicas de produtos, veículos e fábricas; Renewable Energy: Usar energias renováveis no processo produtivo como por exemplo solar, eólica, biomassa e geotérmica; Closing the Loop: Redesenhar processos e produtos para fechar o “ciclo tecnológico” usando recovered and bio-based materials; Resource-Efficient Transportation: Transportar pessoas e produtos de maneira eficiente para reduzir o desperdício e emissões; Sensitizing Stakeholders: Criar uma cultura que integre princípios de sustentabilidade e melhorando as vidas e a maneira de viver das pessoas; Redesign Commerce: Criar um novo modelo de negócios que demonstre e apoie os valores de um comércio baseado em sustentabilidade.
  • 53.
  • 54. então até aqui…
  • 55. Inspiração A equipe de suporte e serviços compartilhados do ABN estava envolvida no desenvolvimento de projetos socioambientais e depois do contato com o livro O Banqueiro dos Pobres, de Muhammad Yunus, iniciou a implantação do microcrédito no banco.
  • 56. As ideias de Muhammad Yunus, ganhador do Prêmio Nobel da Paz, sempre foram inovadoras. Ele criou, no final da década de 1970, o Banco Grameen e o conceito de microcrédito - fornecimento de pequenos empréstimos aos pobres, principalmente mulheres, para que iniciem negócios próprios e tirem sua família da miséria. De Bangladesh, a ideia do microcrédito se espalhou por diversos países e atualmente favorece milhões de famílias em todo o mundo. Porém, o “banqueiro dos pobres” não estava satisfeito. Acreditava que se podia fazer muito mais e queria provar que é possível acabar com a pobreza no mundo e colocá-la “nos museus”, como ele mesmo diz. Daí surgiu sua nova ideia revolucionária: a empresa social, que deverá transformar o capitalismo que conhecemos. Mas o que é uma empresa social? É aquela que obtém rendimentos com seus produtos e serviços, mas não paga dividendos aos acionistas e não visa o maior lucro possível, como fazem as empresas. Dedica-se à criação de produtos e serviços que beneficiem a população, combatendo problemas sociais como a pobreza e a poluição ou melhorando o sistema de saúde e a educação. Neste livro, Yunus conta um pouco de sua trajetória e descreve o lançamento das primeiras empresas sociais. Ele aborda a parceria com a Danone para a venda de iogurtes nutritivos por preço acessível a crianças subnutridas em Bangladesh, a construção de hospitais oftalmológicos que salvarão milhares de pobres da cegueira e dá sugestões de como chegar a um mundo sem pobreza (por exemplo, por meio da inclusão digital). Esta obra, que conta com um caderno de fotos em papel especial, permite que vislumbremos o fantástico futuro que Yunus deseja para o nosso planeta, transformado por milhares de empresas sociais. Seria uma forma de capitalismo nova e muito mais humana.
  • 57. Mas, qual o modelo? "... O capitalismo global atravessa uma conjuntura semelhante às enfrentadas em 1914. Entre 1914 e 1945, guerra mundial, a depressão, o fascismo, e comunismo quase conseguiram eliminar o capitalismo da face da Terra. Os problemas que o capitalismo global enfrenta agora (o terrorismo internacional, a reação contra a globalização, as alterações ambientais em escala mundial) não são menos assustadoras. Construtivamente envolver estes desafios será a chave para garantir que o capitalismo continue a prosperar no próximo século, para benefício de todos. "
  • 58. GRAMEEN – DANONE: Um iogurte para todos
  • 59. •Multinacional de origem francesa, líder mundial em produtos lácteos frescos, vice-líder em águas, nutrição infantil e hospitalar. •Sua missão é levar saúde e nutrição para o maior número de pessoas. •Presente em mais de 120 países. •Aproximadamente 90 mil colaboradores em todo o mundo. •Terceiro maior grupo alimentício da Europa. •Sétimo maior fabricante de alimentos do mundo e o primeiro em países como a França, Espanha e Itália.
  • 60. Nasce assim a base da Empresa Social É uma empresa projetada para atender a uma meta social. Nesse caso, a meta é melhorar a nutrição das famílias pobres nas aldeias de Bangladesh. Uma empresa social não paga nenhum dividendo. Vende produtos a preços que fazem dela um negócio autosustentável. Os proprietários da empresa podem receber de volta a quantia que investiram no negócio após um período; contudo, os investidores não recebem nenhum lucro na forma de dividendos. Em vez disso, qualquer lucro obtido permanece na empresa, a fim de financiar sua expansão, criar novos produtos ou serviços e trazer o bem ao mundo. M. Yunus
  • 61. Um Iogurte para todos: Shokti Dói • Este iogurte foi testado pela Global Alliance for Improved Nutrition para comprovar que o seu consumo regular permitiria superar determinadas carências alimentares. • Prevenção de grandes causas de mortalidade infantil no Bangladesh: como a diarréia. • A cadeia de produção deste produto, permitiu a construção da indústria, o fornecimento do leite, a distribuição do produto e, melhor de tudo, promoveu o emprego local.
  • 62.
  • 63. Comitê Banco de Valor • Formado por um grupo de diretores e outros colaboradores, com o objetivo de fazer do Banco Real um banco inovador com foco na sustentabilidade; • Atuando na incorporação da sustentabilidade no cotidiano, por meio dos aspectos sociais e ambientais nos seus serviços.
  • 64. Microcrédito Produtivo • É uma modalidade de financiamento que busca facilitar o acesso dos pequenos empreendedores (formais e informais) ao crédito.
  • 65. Goóc, usa pneus usados para fabricar calçados e bolsas: Goóc, cria produtos a partir de material reciclável em especial as sandálias de pneus. No Brasil são consumidos mais de 30 milhões de pneus por ano e, em média, cada brasileiro consome um pneu a cada cinco anos, o que gera um grande acúmulo desse material inutilizado no ambiente. A Goóc quer garantir que o Brasil seja referência na produção de calçados de pneu reciclado, pretende reciclar 40 milhões de pneus até a Copa de 2014, no Brasil. Eles devem ser suficientes para a produção de 210 milhões de pares de sandálias. Fonte: IG
  • 66. Reciclagem de coco descartado nas praias: A empresa Biococo foi implantada na Incubalix, primeira incubadora de econegócios do país, sediada no aterro Marca Ambiental. Atualmente processa 60 toneladas, por mês, descartadas no aterro sanitário pela prefeitura do Espírito Santo. O reaproveitamento começa com o processo de desfiagem e secagem. Depois, as fibras são trançadas e recebem látex, transformando-se em biomanta, que pode ser utilizada principalmente na recuperação de áreas degradadas. Fonte: Faça Diferente
  • 67. Jeans Ecológico: O jeans Kuyichi é feito na Holanda, com algodão natural plantado e produzido com técnicas artesanais por índios do Peru, sem a adição de agrotóxicos nem de fibras sintéticas. O tingimento é feito com coloração natural e as lavagens das calças não usam produtos químicos, o que possibilita que a água seja reutilizada. O design é outra inovação, antenado sempre com as últimas tendências da moda para sair do estereótipo de ecologicamente correto, mas esteticamente feio. Fonte: Terra
  • 68. O Projeto piloto foi aplicado em Heliópolis, a segunda maior favela do Brasil e a maior de SP, em que vivem 100 mil pessoas. www.agendasustentavel.com.br
  • 69. A moral da estória...
  • 70. Em The Third Teacher, o canadense Bruce Mau usa o design como metodologia para projetar experiências que tragam mais perenidade à satisfação O design transcendeu a materialidade e sua nova onda é projetar experiências a serviço de um mundo mais criativo, inovador e sustentável!
  • 71. Design para uma vida melhor
  • 72.
  • 73. Global Green Day Starbucks incentiva, mundialmente, clientes a usarem a caneca e o copo térmico ao invés dos tradicionais copos de papel, presenteando-os com uma dose do café do dia. Eco blogs
  • 74. Segundo o engenheiro elétrico Scott Brusaw, de Sagle, Idaho (EUA), se os painéis realmente derem certo será capaz de produzir cerca de 7,6 quilowatts-hora de energia diária e esta energia permitirá a recarga de veículos elétricos nas estradas. Asfalto mais sustentável
  • 75. Carro que usa lixo como combustível
  • 76. Sony Ericsson tem aparelhos com uma série de características verdes: emitem 15% menos CO2 durante a fabricação - “a fabricação não usa agentes químicos cancerígenos e poluidores, os celulares são pintados com tinta à base d’água e feitos com plástico reciclável, têm display de energia e carregadores eficientes, possuem um manual interno digital para não gastar papel e suas caixas são menores que o comum”. Revista Galileu
  • 77. Robô comedor de óleo pode ajudar a conter vazamentos no mar Fonte: Aeros (Airborne Robotic Oil Spill Recovery System)
  • 78. Catadores de lixo no Cairo, apoiados por ONG norteamericana, constróem aquecedores solares com material reciclado Revista Super Interessante
  • 79.
  • 80. A companhia de energia elétrica que abriu uma academia
  • 81.
  • 82. “Save as WWF, save a tree”
  • 84. Cresceu em 51% a divulgação de anúncios pró- sustentabilidade, segundo pesquisa do instituto de pesquisa Market Analysis Fonte: Meio & Mensagem
  • 85. Tudo isso pra quê?
  • 86. qual o desafio da organização?
  • 87.
  • 88. E o nosso? Reconectar à condição humana. Aprender a enfrentar a incerteza. Refletir sobre se tornar cidadão. pela reflexão e pela prática discursiva como temos feito até agora…
  • 89. A caminho de uma Organização Inovadora Sustentável • Uma organização inovadora sustentável é a que contribui para alcançar um desenvolvimento socialmente includente, tecnologicamente prudente e economicamente eficiente – como disse Maurice Strong, que esteve no topo da organização da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992. • Muitas organizações buscam modos de contribuir para esse propósito. • A preocupação com o desenvolvimento sustentável está relacionada com as inovações pelo seu potencial de impacto sobre o meio ambiente e a sociedade. As inovações determinam o que será produzido, com que meios, para quem e como serão distribuídos os resultados do esforço coletivo. Não se trata de inovar por inovar. Gerar inovações em bases sistemáticas pode se tornar sinônimo de depredação sistemática, tanto dos recursos naturais quanto dos seres humanos.
  • 90. Para operacionalizar o conceito de Sustentabilidade, Ignacy Sachs desagrega o termo em 5 dimensões: [social] [administrativa] [econômica] [fiscal] [ Sustentabilidade ] [ecológica] [política e Institucional] [espacial] [cultural] E há um grupo na GV e na USP estudando mais 3 dimensões... Fonte: Ignacy Sachs, em seu livro Estratégias de transição para o século XXI, de 1993
  • 91. Nas organizações inovadoras sustentáveis, as novidades em termos de produtos e processos devem ser planejadas para minimizar os impactos ambientais negativos. Eliminar substâncias tóxicas, reduzir a quantidade de material e energia por unidade produzida e aumentar a vida útil do produto são exemplos de ações que vão ao encontro desse objetivo. Devem ainda contribuir para reduzir as desigualdades sociais e regionais que, de certo modo, refletem o desequilíbrio na apropriação dos recursos naturais. Assim, todas as inovações de uma organização passariam a ter, entre os resultados esperados, desempenhos econômicos sociais e ambientais. Se tais inovações resultam de um esforço continuado ao longo do tempo, as organizações seriam, então, inovadoras e sustentáveis.
  • 92. Hoje em dia, as empresas americanas oferecem um ambiente de trabalho mais humano do que aquele do início do século, quando o trabalho na linha de montagem era monótono e insalubre. No entanto, Richard Sennett, professor de sociologia da Universidade de Nova York e da London School of Economics, acredita que essa melhoria é meramente ilusória. Ele argumenta que o ambiente de trabalho moderno – com ênfase nos trabalhos a curto prazo, na execução de projeto e na flexibilidade – não permite que as pessoas desenvolvam experiências ou construam uma narrativa coerente para suas vidas. E, mais importante, esta nova forma de trabalho impede a formação de caráter. Para Sennett, o desenvolvimento do caráter depende de virtudes estáveis como lealdade, confiança, comprometimento e ajuda mútua. Características que estão desaparecendo no novo capitalismo. Em alguns aspectos, as mudanças que marcam este novo sistema são positivas e levaram a uma economia dinâmica, mas também corroeram a idéia do objetivo, a integridade e a confiança nos outros, aspectos que gerações anteriores consideravam essenciais para a formação do caráter. Este ensaio essencial e oportuno de Sennett nos ajuda a compreender nossas dúvidas dentro do contexto político e social, e sugere que precisamos recriar tanto o caráter da comunidade quanto o do indivíduo para que possamos enfrentar uma economia baseada no princípio de “sem comprometimentos a longo prazo”.
  • 93. BACK-TO-BASICS: O DESAFIO É TORNAR O LATINO EM VERDE POR OPÇÃO E NÃO SOMENTE POR RESTRIÇÃO ECONÔMICA MENOS AUTOMÓVEIS MAIS PRODUTO FRESCO (NÃO INDUSTRIALIZADO) REPENSAR LOGISTICA E DISTRIBUIÇÃO CONSUMO CONSCIENTE – BUSCA POR POUPANÇA E INVESTIMENTO MENOR CONSUMO DE ENERGIA – EQUIPAMENTOS MAIS BÁSICOS PARA O LAR
  • 94. OIS - precisam ser criadas com novos valores, novos paradigmas e adaptadas aos contextos atuais.
  • 96. Moysés Simantob moyses.simantob@simantob.com.br http://twitter.com/moyses_simantob http://www.moysessimantob.com.br Tel: (11) 3297-0550 (11) 3256-5977