2. O plágio é o ato de assinar ou
apresentar uma obra intelectual de
qualquer natureza (texto, música,
obra pictórica, fotografia,
obra audiovisual, etc) contendo
partes de uma obra que pertença a
outra pessoa sem colocar os créditos
para o autor original. No ato de
plágio, o plagiador apropria-se
indevidamente da obra intelectual
de outra pessoa, assumindo a autoria
da mesma.
3. Copiar de um autor é plágio; copiar de vários é
pesquisa, criticou uma vez o cronista e dramaturgo
estadunidense Wilson Mizner.
Atualmente, a legislação não oferece critérios
específicos para definir juridicamente o plágio, e sua
caracterização varia conforme a obra – músicas,
literatura, trabalhos científicos etc. O tema é tratado
principalmente na esfera civil ou enquadrado como
crime contra o direito autoral.
4. A editora brasileira Editora Martin Claret vem sofrendo
diversas acusações de plágio provenientes de diversas
traduções. Em 2000, ela respondeu a uma intimação judicial
da Companhia das Letras, reconhecendo posteriormente ter
usado uma parte das traduções de Modesto Carone para três
novelas de Franz Kafka (1883-1924): "A Metamorfose", "Um
Artista da Fome" e "Carta ao Pai". Já em 2007, por sua vez, a
obra A República, de Platão, tinha a tradução assinada por
Pietro Nassetti, mas na verdade o texto é uma adaptação
com pequenas mudanças da tradução de Maria Helena da
Rocha Pereira, uma das maiores especialistas portuguesas
em Grécia Antiga. O editor Martin Claret, dono da Editora
Martin Claret, admitiu que sua edição deA República, é plágio
da edição da Fundação Calouste Gulbenkian. Há ainda a
suspeita de que alguns outros livros da editora usem
traduções plagiadas. O caso é parecido com o plágio das
traduções publicadas pela Editora Nova Cultural.
Na literatura