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Sugestão de Temas Para Reunião Diária de Segurança

Prefácio
Aplicação
1) A influência do calor no trabalho
2) Acidente de trajeto
3) Acidentes de trabalho e o alcoolismo
4) Acidentes podem acontecer em qualquer lugar
5) Agentes ambientais
6) Aids
7) Alvejante a base de cloro: branqueador ou assassino?
8) Análise prevencionista de atividades - APA
9) Andaimes
10) Arrumação, limpeza e ordenação são bons hábitos.
11) Arrumação, ordem e limpeza.
12) Assentos e mesas
13) Bloqueio elétrico
14) Bloqueio mecânico
15) Caminhões - regras de segurança
16) Caminhões - regras de segurança
17) CAT - comunicação de acidente do trabalho
18) Cintos de segurança: a má informação pode ser perigosa!
19) Competição para cabeças duras
20) Cor na segurança do trabalho
21) Critério para sinalização e isolamento
22) Definições acidente do trabalho
23) Dez maneiras para conviver com gasolina
24) Diálogo direto de segurança - DDS
25) Dicas de segurança para moto-serras
26) Doença do trabalho
27) Doença profissional
28) Empilhadeira
29) EPI - Equipamento de Proteção Individual
30) Equipamentos de proteção
31) Equipamentos de proteção
32) Equipamentos de segurança
33) Esteja alerta aos riscos com baterias
34) Ferramentas elétricas
35) Ferramentas manuais
36) Gases liquefeitos de petróleo – GLP - Instalações e áreas de trabalho


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37) Higiene corporal
38) Higiene oral
39) Ignição espontânea
40) Incidente
41) Inspeção de segurança
42) Inspeções de segurança do trabalho
43) Isolamento e sinalização de áreas
44) Lesões por esforços repetitivos – LER
45) Líquidos combustíveis e inflamáveis
46) Lubrificação e reparos
47) Manutenção e operação
48) Meio ambiente
49) Motociclista
50) Movimentação e transporte de materiais e pessoas
51) Normas de segurança para dispositivos de acionamento, partida e parada de máquinas e
    equipamentos.
52) Normas sobre proteção de máquinas e equipamentos
53) O problema com os anéis e alianças
54) O que os olhos não vêem... O pulmão aspira
55) O ruído! Vamos nos proteger
56) O valor do capacete de segurança já foi aprovado
57) Outros tipos de acidentes do trabalho
58) Pedestres são vulneráveis
59) Permissão para trabalho - PPT
60) Política de segurança
61) Porque inspecionar ferramentas e equipamentos?
62) Preparação de áreas seguras de trabalho
63) Procedimento para prevenção e controle de contaminantes na celulose
64) Procedimentos corretos para o reabastecimento
65) Programa de proteção respiratória - PPR
66) Quase acidentes são sinais de alerta
67) Recipiente: líquidos inflamáveis
68) Riscos e danos ambientais
69) Segurança com facas
70) Segurança do trabalho e/ou proteção contra incêndio
71) Segurança no escritório
72) Solventes comuns
73) Trânsito
74) Uma oficina limpa é uma oficina segura




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REFÁCIO

O comportamento humano é algo bastante complexo, mas os estudos antropológicos nos colocam algumas lu-
zes importantes sobre o assunto, e especialmente sobre como conseguir que as pessoas tenham o
comportamento adequado.
O nível mais primário de comportamento é a chama da opinião que a pessoa tem a respeito de determinado
tema. Mas somente a opinião não ajuda muito e, diante de qualquer dificuldade, pode ser que a mesma deixe
de lado o comportamento socialmente desejável.
O nível seguinte é o da atitude. Aqui, a pessoa já tem um posicionamento mais firme, e não se desviará facil-
mente do comportamento escolhido por ela mesma, pois é pautado por uma série de convicções sobre o
assunto.
Mas o desejável, em relação aos comportamentos socialmente construtivos, é que a pessoa tenha crença. Na
existência de uma crença, dificilmente a pessoa deixará de lado o comportamento compatível com a mesma.
Por fim, não se pode esquecer da pressão social, como uma forma pragmaticamente muito eficaz de se obter
das pessoas, o comportamento desejado contando-se com todo um esforço em prol da formação de uma
crença, ou pelo menos da atitude correta.
Em Segurança do Trabalho, esse modelo é perfeita mente aplicável. Desejamos e fazemos todos nossos
esforços para que o trabalhador acredite, creia, nas atitudes seguras. Este é o norte de qualquer programa
consistente.
Com esse objetivo, um dos instrumentos administrativos consagrados pelo tempo é a prática dos cinco minu-
tos diários de segurança. No início da jornada, o facilitador da equipe conversa com o pessoal sobre algum
tema relacionado à prevenção e à promoção da saúde. Mas o que falar para o pessoal?
Uma das dificuldades maiores para esta prática é a falta de material orientativo à liderança. Evidentemente,
não se pode falar sobre aquilo que não se sabe.
É exatamente nesse contexto que se encaixa este livro. Ele se baseia na experiência de mais de duas
décadas do seu autor, o engenheiro de segurança Edgard Duarte Filho, que foi aprimorando o conteúdo
gradativamente, praticando-o nas empresas por onde tem exercido o cargo de chefe de segurança no
trabalho, e agora o sistematizou sob a forma deste Manual.
A proposta é que este livro seja distribuído a cada supervisor (ou nome equivalente nos tempos atuais: líder,
facilitador), enfim, aquela pessoa que tem a responsabilidade direta com o pessoal operacional, e que tem a
responsabilidade de conversar com o pessoal ao início da jornada, durante 5 minutos, destacando a
importância da segurança.
Neste livro, o supervisor encontrará mais de 160 temas, passando a abordá-los de forma consistente junto ao
seu grupo de trabalho.
Temos certeza de que este material será de imenso valor para sua empresa.
   Os acidentes de trabalho continuam cada vez mais fazendo novas vítimas e na maioria das vezes, após a
investigação, chega-se à lamentável conclusão de que a maioria deles poderia ser evitada.
Um acidente ocorre basicamente devido a dois fatores: condição insegura, devido às falhas no ambiente de
trabalho e ato inseguro, resultado de atitudes do trabalhador que podem comprometer a segurança.
Para evitar que o ambiente de trabalho gere uma condição insegura ao trabalhador, é necessário um empenho
da empresa, principalmente da gerência e da área de segurança, quando se trata de atitude do colaborador a
maneira mais eficiente de ser resolver esse problema é através da conscientização dos colaboradores através
do DDS – Diálogo Diário de Segurança.


                                                   APLICAÇÃO

O encontro não pode ser visto como uma obrigação, mas um momento de bate-papo de 10 minutos para entender e
mostrar a atividade executada no dia, verificar os EPI’, que fazem a diferença na empresa, sociedade, na execução da
atividade.
Este livro foi feito com o objetivo de apoiar os colaboradores nos Diálogos de Segurança.
Possui vários Temas que servirão de base para discussões e sugestão de melhoria de Segurança, Saúde ocupacional e
Meio Ambiente.


                                        Gramado Paisagismo Ltda.
                                           Elaborado em 2006.
                                   Pela Área de Segurança do Trabalho




                                                                                                                   3
DIÁLOGO DIRETO DE SEGURANÇA

É um programa destinado a criar, desenvolver e manter atitudes prevencionistas na empresa, através da cons-
cientização de todos os empregados.
Tem como foco principal a realização de conversações de segurança nas áreas operacionais e
administrativas, possibilitando melhor integração e o estabelecimento de um canal de comunicação ágil,
transparente e honesto entre supervisores e subordinados.
É também um espaço aberto para a divulgação de mensagens prevencionistas e para a discussão de riscos,
incidentes ou fatos relevantes, associados à Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente, em cada área
da Empresa.
Diariamente, antes do início de cada jornada de trabalho, a chefia reúne sua equipe, alguns minutos, para
discutir um tema relacionado à Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente.
Sugere-se à chefia o registro de presença, mantendo o formulário (anexo I) devidamente preenchido e
remetendo-o, ao final de cada mês, para o técnico de segurança, para fins estatísticos.


                                      SEGURANÇA NO ESCRITÓRIO


Muitos trabalhadores pensam que, num escritório, não estarão expostos a riscos. O que os leva a um falso
sentimento de segurança. Desta forma tendem a negligenciar-se quando estão no escritório. Porém, uma
verificação mais apurada dos hábitos nos escritórios mostra que condições de risco existem.
As quedas representam os acidentes mais comuns nos escritórios e causam a maioria dos ferimentos
incapacitantes. Na realidade, os trabalhadores de escritórios estão duas vezes mais sujeitos a sofrer quedas
do que os outros. As pessoas caem enquanto estão andando, subindo escadas e mesmo quando sentadas em
suas cadeiras. Elas tropeçam em fios elétricos e de telefone, gavetas de arquivos e de mesas abertas e em
equipamentos e pacotes deixados por onde andam.
Uma boa arrumação é essencial para evitar as quedas. Não suje o piso e enxugue qualquer liquido derramado
imediatamente. Recolha pedaços de papel, clipes, borrachas, lápis e outros objetos, assim que encontrá-los.
Os arquivos representam outra fonte de muitos acidentes em escritórios.
Tome cuidado quando abrir mais de uma gaveta ao mesmo tempo e não armazene muito material na gaveta
superior. Estas duas situações sobrecarregam o topo do arquivo, inclinando-o e fazendo com que caia.
Use apenas uma gaveta de cada vez. Abra-a somente a quantidade necessária, fechando-a assim que a tarefa
for concluída. Não bata as gavetas para fechá-las. Muitos dedos já foram esmagados por isso.
Nunca corra pelo chão enquanto estiver sentado em cadeiras com rodinhas, nunca se incline na cadeira para
pegar objetos no chão, ou incline para trás para colocar os pés na mesa. Naturalmente, o hábito mais perigoso
é subir numa cadeira - especialmente as equipadas com rodinhas - para alcançar um objeto mais alto.

Eis algumas práticas úteis à manutenção da segurança no escritório:
   Observe o caminho.
   Não leia e caminhe ao mesmo tempo.
   Não permaneça em frente a portas que abram na sua direção.
   Não jogue fósforos ou cigarros em cestas de lixo.
 Saiba onde estão os extintores de incêndio e como usá-las.
Um acidente em escritório é tão doloroso e caro quanto um na fábrica ou no campo. Como gastamos uma
parte do dia no escritório, devemos desenvolver e seguir práticas seguras de trabalho nesse ambiente.




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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO


A empresa se utiliza de vários recursos para proteger suas propriedades. Existem dispositivos de combate a
incêndio e vigilantes.
Porém, existem outros recursos projetados para a proteção do trabalhador. Tome-se, por exemplo, um par de
óculos ou uma proteção facial. Esses dispositivos não impedem que um ladrão roube propriedade da empresa
nem podem ser usados para combater ou impedir um incêndio; muito menos impedir danos em equipamentos.
É isso mesmo! A proteção para a face e para os olhos serve apenas para uma coisa: impedir que algum
material arremessado atinja sua vista. Ela foi projetada para proteger você.
Entretanto, ela protegerá você apenas se você quiser. Não há nenhum dispositivo automático para proteção
dos olhos. Os óculos e outras proteções têm valor apenas quando utilizados da forma como foram projetados
para serem usados.
Com o capacete de segurança é a mesma coisa - proteção para sua cabeça.
Ele só vai protegê-Io se você usá-lo. As botas de segurança protegerão seus pés, não o meu pé ou o pé do
presidente da empresa... Apenas os seus.
Assim sendo, quando lhe dizemos para usar o equipamento de proteção individual, não estamos pedidos um
favor para a empresa. Não estamos estabelecendo uma porção de regras só para o nosso beneficio. Não
estamos querendo amolar você com restrições sem sentido.
Nós estamos apenas tentando fazer o que é certo e o que é bom para você; somente tentando ajudá-lo a se
ver livre de acidentes que podem feri-lo, cegá-lo e até matá-lo. Estamos contentes em ajudar de diferentes
maneiras. Aprendemos, a partir de experiências próprias, quais os tipos de equipamentos de proteção ne-
cessários em diferentes tarefas e passamos esta experiência para você, antes de colocá-lo para trabalhar.
O uso de alguns tipos de equipamentos é exigido por normas internas. Outros tipos são apenas
recomendados, mas não exigidos. Esperamos que você faça uso do bom senso e use também aqueles
considerados recomendados.
Mas, vamos deixar uma coisa bem clara: não podemos usar o equipamento por você. Não estaremos o tempo
todo ao lado de cada um de vocês, dizendo: "Use esse equipamento agora!" Isso é com você, é assim que
deve ser, porque o equipamento de proteção individual foi projetado para sua própria segurança e saúde.
Algumas vezes parece ser muito complicado gastar tempo para colocar e tirar o equipamento de proteção para
realizar uma tarefa que levará apenas alguns segundos - como um trabalho rápido de esmeril. Mas pare um
minuto para pensar sobre o assunto. Quanto tempo leva um "besouro" de uma peça de aço ou pedaço de
esmeril para atingir seus olhos? Leva apenas uma fração mínima de segundo, podendo acontecer tanto em um
trabalho que vai levar 10 segundos como num trabalho que dure o dia inteiro.
Não usar os óculos de segurança, guardando-os o tempo todo no bolso, é uma estupidez tão grande quanto
uma caixa de supermercado dizer: "Estou saindo para almoçar só por meia hora. Acho que posso deixar a
registradora aberta enquanto isso. Não tem a menor chance de alguém passar por aqui e apanhar o dinheiro".
Na realidade, não usar os óculos de segurança é uma estupidez maior. O pior que poderia acontecer com o
caixa é algum dinheiro ser roubado e ele ser demitido por isso. Entretanto, ele ainda teria seus olhos. Por outro
lado, se você não usar seus óculos de segurança, você estará correndo o risco de perder a sua visão.
Assim, pegue o equipamento de segurança exigido para o seu trabalho e use-o sempre que você estiver
trabalhando. Mantenha trancadas as portas dos acidentes que poderiam acontecer com você.




                                O PROBLEMA COM OS ANÉIS E ALIANÇAS


Um anel não é apenas um círculo de metal usado no dedo de alguém. Em muitas situações, representa
também a causa de ferimentos sérios para quem o usa.
Muitos desses ferimentos ocorrem no dia-a-dia das pessoas. As vítimas mais comuns são representadas por
alguém que pula fora da traseira de uma camioneta e prende sua mão numa proteção, ou por uma mulher que
se estica para alcançar alguma coisa numa prateleira alta e fica presa num prego que não está à vista.
Um cirurgião plástico tratou vinte e um casos de avulsão anelar (avulsão é o ato de rasgar uma parte do
corpo). Esse cirurgião enfatiza a seriedade de tal ferimento, explicando que a destruição de tecido mole pode



                                                                                                                5
ser tão extensa que os pequenos vasos sangüíneos que alimentam tendões, ossos e unhas não podem ser
restaurados.
Um outro cirurgião explica que os procedimentos cirúrgicos necessários para restaurar um dedo severamente
danificado incluem o enxerto de osso e enxerto de pele. O resultado pode ser um dedo esticado e duro, muitas
vezes pouco atraentes para o paciente.
Uma boa forma de evitar os ferimentos provocados por anéis é usar daqueles tipos que se abrem sob esforço
e que saem do dedo. Qualquer joalheiro, ou alguém com habilidade necessária e uma serra de joalheiro pode
fazer uma abertura. Eis aqui como:
1. A partir da parte interna, faça um pequeno corte na posição de seis horas (a pedra ou a jóia fica na posição
de doze horas).
2. Também a partir da parte interna, faça ranhuras com dois terços de espessura em profundidade, nas
posições de nove e duas horas. Em caso de agarramento severo, o anel será aberto na posição de seis horas,
com as duas partes inferiores dobrando nas posições de nove e duas horas. O dedo será solto sem ferimento.
Contudo, é importante lembrar que os cortes parciais do anel são necessários, assim como o corte completo.
O anel poderá não se abrir apropriadamente em algum dos três cortes.
Algumas pessoas são relutantes, provavelmente por razões afetivas em relação ao anel, em fazer as
alterações necessárias para evitar ferimentos. Porém, um anel pode ser reparado a um custo razoável,
enquanto a restauração de um dedo pode ficar muito cara. Naturalmente, você também não poderá usar um
anelou aliança num dedo que esteja faltando.
De acordo com um cirurgião plástico, que trabalhou em muitas avulsões anulares, uma alternativa possível aos
cortes no anel é usar anéis dobráveis que podem ser obtidos em joalheiros. Embora projetados, a princípio,
para pessoas com as juntas alargadas, eles podem salvar um dedo, se forem submetidos a um grande
esforço.
Naturalmente, a melhor forma de evitar um ferimento por anel é não usá-Io.
Porém, se você usa um, altere-o conforme descrito anteriormente ou use um de projeto alternativo (como para
o caso de pessoas com artrites).


                                     EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Protetor Auricular (Abafador de Ruído)
Tem como finalidade diminuir o nível de ruído recebido pelo trabalhador. Deve ser usado nas áreas próximas
aos equipamentos ruidosos e locais barulhentos. O não uso deste equipamento pode causar: stress, insônia,
dificuldade de comunicação, surdez profissional.
Cremes
Têm como finalidade proteger a pele contra produtos químicos agressivos. Devem ser usados em todas as
atividades onde houver contato com produtos químicos. A falta do creme pode causar doenças na pele,
alergias, dermatites.
Máscara Contra Poeira e Gases
Protege as vias respiratórias, deve ser usada em atividades onde haja concentração de poeiras ou gases. A
falta de máscara pode causar doenças do sistema respiratório.



                                          ACIDENTE DE TRAJETO

Lendo jornal, ouvindo rádio ou assistindo televisão, encontram-se notícias de atropelamentos, acidentes de
trânsito, apresentando feridos e mortos. Grande parte são os chamados acidentes de trajeto. Aliás, vocês
lembram o que é acidente de trajeto? É a ocorrência no percurso da residência para o trabalho ou deste para
aquela.
Vamos apontar as causas mais comuns de acidente de trânsito, analisando as condições negativas que
influenciam o comportamento de um motorista:
- CONDIÇÕES DO VEÍCULO - CONDIÇÕES DA VIA PÚBLICA
- CONDIÇÕES DO TRÂNSITO - CONDIÇÕES DO MOTORISTA
- CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO - CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS.




                                                                                                              6
Para o motorista essas seis condições poderão ser positivas ou negativas. Vale ressaltar que o aparecimento
delas não ocorre isoladamente, a não ser em alguns casos. Na grande maioria dos acidentes, encontraremos
três, quatro ou mais condições, influenciando o motorista.
Vamos fazer uma análise detalhada:
Condições Negativas do Veículo:
Freio desregulado (puxando para um lado, ou não segurando o necessário) pneus lisos; deficiência de
iluminação; limpador de pára-brisa sem funcionamento ou com borrachas gasta; sem buzina, ou uso
inadequado (susto); volante com folga; simetria irregular das rodas.
Condições Negativas da Estrada:
Curvas; morros; largura da pista; tipo de calçamento; elevações; desníveis; buracos; manchas de óleo; poças
de água.
Condições Negativas do Trânsito:
Horário dia da semana; reinício de aulas; trechos de vias públicas; tipos de veículos; velocidades.
Condições Negativas de Iluminação:
Luz natural (sol, ofuscamento); luz artificial (luz alta de veículos).
Condições Negativas do Motorista:
Fadiga; falta de experiência; sonolência; distração; mal-estar; falta de habilidade; alcoolismo; estado emocional
(alegria ou tristeza); falta de conhecimento da estrada.
Tente fazer uma montagem, imaginando os pontos citados, uma ocorrência com os pontos negativos de cada
condição e veja qual será realmente o final dessa estória.


                            O QUE OS OLHOS NÃO VÊEM... O PULMÃO ASPIRA


Nas muitas atividades de trabalho, existem inúmeros contaminantes microscópicos que ficam suspensos no ar.
Muitas vezes, eles são prejudiciais à saúde.
Quais Os Contaminantes Presentes Nas Indústrias?
O ar que respiramos é composto de 21 % de oxigênio, 78% de nitrogênio e 1%. De outros gases. Certo? Já
não foi falado a esse respeito? Nessa combinação, esses gases mantêm a vida. Porém, quando outras
substâncias estiverem presentes,
O trabalhador estará sujeito à irritação, intoxicação, asfixia narcose, podendo levá-Io à morte.
Quais São Os Agentes Que Podem Representar Condições de Risco Para O Nosso Aparelho
Respiratório?
Poeiras - São formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado.
Fumos - Ocorrem em operações de fusão em altas temperaturas, com materiais plásticos ou metálicos, como
soldagem e fundição.
Neblinas Ou Névoas - São encontradas em operações de pintura quando os líquidos são pulverizados.
Gases e Vapores - São contaminantes presentes no ar, que por serem minúsculas partículas, passam pelos
pulmões, depositam-se na corrente sangüínea e podem chegar ao cérebro, rins e outros órgãos. Os vapores
ocorrem através da evaporação de líquidos ou sólidos, tais como: gasolina, querosene, solvente de tintas, etc.
Como Se Proteger Desses Contaminantes - Através de EPI, respiradores, máscaras com filtros adequados
que atraem e retêm os contaminantes suspensos no ambiente de trabalho.
Como Identificar Um Bom Respirador:
Conforto - Considerando que o trabalhador poderá utilizar o respirador até
8 horas por dia, é de fundamental importância que seja leve, sem machucar o rosto do usuário;
Selagem - Deve ajustar bem à face do usuário, protegendo contra as partículas de gases tóxicos que podem
estar presentes no ambiente;
Fácil Utilização - Respirador de manuseio complicado desestimula e dificulta a utilização freqüente;
Dificuldade na Manutenção - Respiradores compostos de muitos elementos e peças reposicionáveis
necessitam de cuidados freqüentes e prejudicam a qualidade e eficiência do EPI, se a manutenção não for
bem feita;



                                                                                                                7
Fácil Comunicação - Um bom respirador permite durante sua utilização uma clara e fácil comunicação, sem
que seja necessário retirá-lo do rosto.
Eficiência - A qualidade do elemento filtrante é muito importante para que ocorra a proteção respiratória, bem
como o uso do respirador apropriado para cada situação e contaminantes.

Cuidados:

  Não suje, nem danifique a parte interna do respirador, a qual ficará diretamente em contato com a boca e
  o nariz;
 Não deixe o respirador sobre equipamentos e lugares sujeitos as poeiras ou sujeiras;
 No intervalo ou ao final do trabalho, guarde o respirador em saco plástico e coloque-o em lugar apropriado
  (gaveta, armário, etc.);
 Quando sentir dificuldades na respiração, cheiro ou gosto do produto com que estiver trabalhando, isso
  indica que é hora de trocar o respirador;
 Para qualquer dúvida ou informação adicional, procure o técnico de segurança.




                                        INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

Mas Por Que Fazer Inspeção?
Independente de área há milhares de coisas que em algum momento desgastam (mangueiras, cabos,
ferramentas, escadas, etc.). O uso e o desgaste normais podem ocasionar uma deterioração gradual que pode
ser descoberta antes que se produza um dano pessoal, um dano à propriedade ou uma interrupção do
trabalho. Além disso, as áreas são informadas dos problemas que podem afetar de modo negativo as
operações da empresa. Portanto, a inspeção é um instrumento fundamental para se obter um retrato
qualitativo e fiel do ambiente de trabalho e, a partir disso, propor medidas cabíveis de controle e correção.

Quais os Objetivos Principais?
 Remover as interferências na execução das atividades;
 Buscar falhas nos processos ou métodos de trabalho que possam alterar a condução normal da tarefa;
 Identificar os riscos no trabalho e no meio ambiente, de forma planejada e orientada, pois muitos riscos
   não são óbvios para a maioria das pessoas.

Quem e como se deve Realizar a Inspeção?
1º passo - Identificar o que procuramos. Lembrar do ato e da condição insegura.         Estes são os elementos
fundamentais, que devemos eliminar.
2º passo - Através de um impresso próprio ou "check-list", identificar e registrar todas as irregularidades
constatadas.
3º passo - Encaminhar para a supervisão da área inspecionada os dados registrados para que as não
conformidades possam ser solucionadas.
4º passo - Acompanhar as providências.

Tipos de Inspeção
Rotina - Faz-se uma vistoria de forma rotineira para checar as operações, equipamentos, procurando
possibilitar a continuidade operativa dos processos.
Periódica - Realizada de tempos em tempos, dirigida às máquinas, equipamentos e instalações e procura
averiguar alterações nos mesmos que podem ocorrer após um período de uso.
Especiais - São aquelas feitas em processos, máquinas ou instalações novas de modo a descobrir e eliminar
riscos antes do funcionamento, bem como aquelas onde há suspeita de presença de substâncias tóxicas e
perigosas para a saúde.
Muitas vezes o risco está na nossa frente, mas não observamos. A troca de informações, o diálogo,
empregados de outras áreas inspecionadas, com essas medidas, fatalmente esses riscos serão vistos e
eliminados. Assim caminha a prevenção de acidentes.




                                                                                                                 8
ACIDENTES DE TRABALHO E O ALCOOLISMO

Fatores Diretos Como o Alcoolismo Contribui:
   Falta de reflexo;
 Falta de raciocínio;
   Perda da coordenação motora;
   Falta de firmeza na mão;
   Perda do senso de responsabilidade;
   Falta de equilíbrio;
   Perda do senso de perigo.


Fatores Indiretos:
   Falta de recursos financeiros;
   Irritação;
   Nervosismo;
   Problema de relacionamento - chefias, colegas, família;
   Higiene - falta de asseio corporal, falta de conservação do seu material de segurança;
         Personalidade - desleixo, machismo, exibicionismo, desatenção, euforia excessiva, agressividade,
    impulsividade;
         Estado de fadiga - alimentação inadequada; insônia.

Alcoolismo e o Trabalho:
As dificuldades encontradas por um alcoólico em seu ambiente de trabalho são diversas, qualquer que seja a
função.
Geralmente diminui o tempo dedicado ao trabalho, seja por doença ou faltas injustificadas, deixa o serviço
para outros, tem um grande número de faltas.
O alcoólico representa um perigo real para si e para os outros pela maneira inadequada de lidar com máquinas
e equipamentos, causando graves acidentes de trabalho.
O alcoolismo pode impedir a promoção.


                                                    AIDS

Se o HIV (vírus da AIDS) está presente no sangue de um portador ou aidético, fica lógico dizer que para que a
doença seja transmitida a outra pessoa é necessário o contato sangue a sangue. Não existe nenhum risco de
contaminação nos afazeres cotidianos. Todos os estudos feitos na África e nas famílias de hemofílicos
aidéticos confirmam: não há transmissão de vírus em vasos sanitários, xícaras, copos, apertos de mão, etc.
Desta maneira, as principais formas de transmissão da doença são:
Ato Sexual - (através do esperma, secreção vaginal e micro ferimentos). A sodomia hétero como homossexual
é que leva à maior possibilidade de transmissão, embora também ocorra a transmissão nas relações
heterossexuais clássicas. Em 1988, houve anúncio público de cinco casos de transmissão do vírus por sexo
oral.
Agulhas E Instrumentos Contaminados - Seringas, agulhas usadas e contaminadas têm levado o vírus a
muitas pessoas. Em uma publicação francesa, notificaram-se dois casos de contaminação via navalha de
barbear, alicate de cutícula e etc., mas existe o risco teórico de contaminação.
Transfusão de Sangue - A utilização de sangue que seja infundido sem nenhum estudo soro lógico é uma
das grandes fontes de contaminação.
Gravidez - A contaminação pode se efetuar da mãe para o bebê na hora do parto e durante a gravidez (em
50% dos casos). Em relação ao leite materno, há possibilidade de transmissão.
A doença é uma realidade, não há cura, portanto devemos prevenir para que não sejamos vítimas do vírus.
Assim como no acidente de trabalho, a AIDS também é questão de prevenção.



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HIGIENE CORPORAL

A higiene do corpo é indispensável à conservação da saúde, pois a poeira e impurezas acumuladas em nossa
pele favorecem o desenvolvimento de micróbios prejudiciais ao nosso organismo.
Por isso:
a) Devemos conservar o corpo asseado, tomando banho diariamente com sabonete e água limpa; o banho
diário propicia bem estar;
b) Lave bem a cabeça e faça a barba, evitando assim, a procriação de piolhos e outras parasitas;
c) Use sempre toalhas limpas e individuais;
d) Limpe os ouvidos com cotonete. Apare as unhas;
e) Lave os pés todos os dias. Ande sempre calçado, pois são os pés que sustentam o corpo, estando expostos
a traumatismos; O Troque sua roupa pelo uniforme da empresa. Retirem jóias e ornamentos que atrapalham o
desempenho do serviço, além de evitar preocupações com possíveis danificações de acidentes;
g) Lave suas mãos e braços antes de começar o trabalho, para retirar todos os germes aí instalados, como
também, antes de qualquer refeição ou descanso;
h) Complete sua higiene corporal, usando roupas limpas e adequadas ao clima.


                                                HIGIENE ORAL
A boca, porção inicial do aparelho digestivo, que desempenha importante função na digestão dos alimentos,
através da mastigação, deve ser mantida limpa, exigindo especial atenção aos dentes.
A 1ª dentição (dentes de leite) ou dentição temporária ocorre a partir do 6° mês de vida, devendo estar
completa por volta dos dois anos. A 2º dentição, ou dentição permanente, surge a partir do 6° ano de vida.
A falta de higiene na boca acarreta as cáries, gengivite (inflamação na gengiva), perda dos dentes e
insuportáveis dores.
O cuidado com os dentes se constitui na:
- Escovação diária por pelo menos três vezes: ao levantar, após as refeições e antes de deitar;
- Uso do fio dental diariamente após as refeições;
- Visitas periódicas ao dentista (a cada três meses).

Higiene da Roupa
Por Quê? A higiene da roupa ajuda a proteger a saúde.
Roupa Limpa - é aquela isenta de sujeiras, bem passada e em condições de uso.
Roupa Bem Lavada - é aquela que se lava com água boa, sabão ou detergente, leva-se ao sol para quarar,
enxagua-se em duas ou três águas, até ser retirado todo o sabão e seca-se ao ar livre.
Roupa Bem Passada - é aquela que se passa, não só para deixá-Ia mais apresentável, como, também para
eliminar os germes, com ferro elétrico ou de brasa, em temperatura elevada.
Roupa Bem Guardada - deve-se manter em gavetas, em guarda-roupas, areja da e protegida para evitar a
penetração de ratos, aranhas, baratas, traças, etc.
Roupa Adequada - é aquela que satisfaz às seguintes exigências:
- fácil limpeza;
- permeabilidade e cor segundo a temperatura ambiente;
- tamanho e qualidade apropriados.

                   ALVEJANTE A BASE DE CLORO: BRANQUEADOR OU ASSASSINO?


A ignorância sobre os efeitos letais de misturar alvejante comum à base de cloro com outros produtos de
limpeza incapacita milhares de trabalhadores todos os anos.
O perigo é bem conhecido. Ainda assim, há sempre alguém que erroneamente acredita que a mistura de dois
alvejantes poderosos faz o trabalho de maneira melhor.
Não é bem assim. A verdade é que essas misturas podem provocar um grande prejuízo.


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A mistura de alvejantes à base de cloro com produtos de limpeza que contenham amônia produz cloramina,
um gás irritante que é quase tão mortal quanto o gás do cloro.
As equipes de vigilantes, de manutenção e de limpeza, ou qualquer um que trabalhe com produtos químicos
de limpeza, devem usá-Ios com muito cuidado.
Primeiro, verifique os rótulos quanto a alertas de "PERIGO", "ADVERTÊNCIA" e "CUIDADO" que devem ser
indicados quando o material é potencialmente perigoso. Se o alvejante à base de cloro (hipoclorito de sódio)
for um dos ingredientes do produto de limpeza, então não misture esse produto com outro que contenha um
ácido (vinagre comum, algum outro produto de limpeza para banheiros e alguns abrasivos e limpadores) ou
com um produto que contenha uma substância alcalina (amônia e alguns abrasivos ou limpadores).
Se os recipientes com substâncias de limpeza não forem rotulados, não os use até saber o que contêm.
Quando um trabalhador é envolvido por gases como cloro, administre oxigênio, se possível, ou remova o
acidentado para um local com ar puro e busque ajuda médica. Respirar esses gases pode causar problemas
severos em vias respiratórios superiores e interferir na respiração, irritar os olhos e nariz, causar inconsciência,
podendo até mesmo levar à morte se a vítima não for tratada imediatamente.
Lembre-se de que a mistura de produtos de limpeza raramente resulta em um produto que realize melhor o
trabalho. A maioria das combinações neutraliza ou diluem um ao outro. O mais importante é lembrar que a
combinação de alvejante de cloro com um ácido ou álcali pode até mesmo matar.

                                             SOLVENTES COMUNS

Os solventes são líquidos que podem dissolver substâncias sem alterar sua natureza. Por exemplo: a água
dissolve o sal. Se você ferver a água até secar, você terá o sal de volta, normal como antes. A água é o mais
comum dos solventes, mas não funciona bem com graxas, óleos ou gorduras que fazem a poeira grudar nas
coisas. Assim, precisamos de solventes que sejam bons na dissolução dessas substâncias, para lavar a
sujeira acumulada.
Todo solvente - álcool, nafta e assim por diante - tem suas vantagens e desvantagens. É esta a razão pela
qual temos misturas. Todo solvente é perigoso, dependendo de como é usado.
Muitos solventes orgânicos queimam. Eles podem causar incêndios e explosões, se mal utilizados. Muitos
deles são tóxicos. Todos são úteis e podem ser usados, se cuidados de segurança forem tomados. Não é
difícil fazer isso se você souber os riscos e a forma de controlá-los.
Alguns solventes evaporam muito rapidamente, outros mais lentamente. Quanto maior for a área de contato
entre o solvente e o ar, maior evaporação será produzida.
Suponha que você deixe uma lata de solvente aberta. Você terá apenas um pequeno fluxo de evaporação. Se
você pudesse retirar a parte superior inteira da lata, haveria mais evaporação. Se você colocar o solvente num
recipiente largo, grande e descoberto, a evaporação será maior ainda.
Os solventes evaporam mais rapidamente com o ar em circulação do que com o ar parado. Quanto mais
quente um sol vente estiver, mais rapidamente evaporará. É difícil encontrar uma boa razão para que um
solvente seja aquecido. Entretanto, já houve casos desse tipo, causando problemas e perigo.
Antes de manusear qualquer solvente, primeiro conheça seus riscos. Observe a situação à sua volta e planeje
a tarefa cuidadosamente, usando a cabeça. Lembre-se de como os vapores de sol ventes atuam e certifique-
se de que os solventes não possam evaporar a ponto de se tornarem perigosos. Não se esqueça de que eles
se espalham muito rapidamente pelo ar e movem-se conforme sua corrente, da mesma forma que acontece
com a fumaça de cigarro.
Conheça seu solvente. Saiba se ele é inflamável e/ou tóxico. Nunca use gasolina como sol vente, por ser
extremamente volátil e altamente inflamável.

                               DICAS DE SEGURANÇA PARA MOTO-SERRAS

Qualquer ferramenta de corte deve ser tratada com respeito, mas uma moto-serra de alta velocidade requer
cuidados especiais. Eis aqui cinco sugestões gerais
De segurança para ajudar a evitar problemas sérios.

1 - Use Equipamentos de Proteção:
Proteja seus olhos com óculos de segurança. Use luvas em trabalho pesado para evitar lascas e o contato
direto com bordas cortantes. Sapatos de segurança antiderrapantes ajudam você a manter o equilíbrio e
protegem os dedos dos pés contra ferimentos causados pela queda da árvore. Um capacete de segurança é


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bom para proteger sua cabeça contra a queda de galhos que podem soltar-se enquanto você estiver
trabalhando. Protetores de ouvido protegem sua audição.
Roupas justas são menos prováveis de agarrar em galhos ou na corrente de moto-serra. Use uma camisa de
manga comprida abotoada nos pulsos. Mantenha a camisa dentro das calças e use calças compridas em vez
de bermudas ou calções.

2 - Manuseie o Combustível com Cuidado:
Armazene o combustível num recipiente apropriado e mantenha-o numa prateleira alta, fora do alcance de
crianças. Sempre que misturar o combustível ou reabastecer a moto-serra, faça isso em ambientes abertos.
Desligue o motor da moto-serra e deixe-o esfriar antes do reabastecimento. Evite o abastecimento excessivo e
o derramamento de combustível. Limpe a corrente de corte após o reabastecimento e afaste-se da área do
abastecimento antes de dar nova partida ao motor.

3 - Carregue a Moto-serra de Forma Correta:
Certifique-se de desligar o motor antes de carregar ou transportar a serra para um novo local. Segure e
carregue a moto-serra abaixo de sua cintura, com a barra guia virada para trás. Dessa forma, caso você
tropece e caia, pode soltar a serra e deixar seu movimento para frente afastar você da serra.

4 - Prepare a Área de Corte:
Certifique-se de que não haja presença de pessoas e de animais de estimação na área de trabalho. Verifique
quanto à presença de galhos mortos ou soltos acima de sua cabeça, que poderão cair quando você começar o
trabalho. Limpe o caminho para a queda da árvore e limpe a área de trabalho, de maneira que não haja pedras
soltas que poderiam fazer você perder o equilíbrio, e para que não haja galhos que poderiam prender-se em
suas roupas.

5 - Serre com Segurança:
Nunca opere uma moto-serra quando você estiver cansado. Mantenha sua moto-serra em bom estado de
manutenção; faça os reparos necessários antes de continuar o trabalho. Mantenha suas mãos limpas e secas,
segurando a serra firmemente com as duas mãos. Segure a serra do lado, de forma que o corpo não fique
diretamente atrás dela. Trabalhe lentamente e planeje seus movimentos antecipadamente.
Você pode evitar o coice da moto-serra - sua tendência de pular para trás obedecendo as seguintes sugestões:
nunca deixe a ponta da barra guia fazer contato com o tronco, galho ou outro objeto. Não inicie um corte com a
ponta da barra guia. Aumente a velocidade da corrente antes de começar o corte. Mantenha a corrente afiada
e corretamente tencionada.
Leia o manual do operador de sua moto-serra para saber os procedimentos de manutenção, operação e
abastecimento, assim como outras coisas que você precisa saber sobre como operá-la corretamente.


                                        FERRAMENTAS MANUAIS


As ferramentas manuais são os equipamentos mais simples e servem como extensão da mão do homem, para
lhe facilitar as tarefas, diminuindo a força empregada por ele, aumentando o rendimento dos serviços e
protegendo-os dos riscos de acidentes.
Sendo uma extensão da mão e usadas para facilitar os trabalhos, atualmente o seu uso é quase
imprescindível. Encontramos ferramentas manuais sendo usa das em todos os lugares, desde as oficinas,
fábricas, até o lar, para pequenos consertos e algumas tarefas simples. A diversidade de usos fez com que
elas fossem responsáveis por muitos acidentes de todas as espécies e alguns até com graves conseqüências,
dependendo, é lógico, do tipo de ferramenta.
De um modo geral, as ferramentas manuais não causam muitos acidentes graves, o índice de gravidade das
lesões é muito baixo. Por essa razão, muitas gerências tendem a não tomar conhecimento do cuidado,
controle e uso dessas ferramentas. Exceto quando:

a) Olhos - toda lesão ocular deve ser considerada como potencialmente mui
To grave e requer imediata e competente ação;
b) Infecções - em virtude de numerosos pequenos cortes, bolhas, abrasões, machucaduras e perturbações,
as infecções são muito comuns, decorrentes do descaso em tratar essas pequenas lesões.
Mas, a freqüência desses acidentes é grande. O índice de lesões incapacitantes é elevado em virtude do mau
emprego das ferramentas e outras causas que devemos observar:


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   Ferramentas defeituosas;
   Ferramentas inadequadas para o serviço;
   Método incorreto;
   Má conservação das ferramentas;
   Improvisação de ferramentas;
   Condução de ferramentas no bolso;
   Arremesso de ferramentas para outro colega.

Medidas Preventivas

 Verifique freqüentemente as condições das ferramentas solicitando a reparação ou condenação;
 Para trabalhos em altura, use cinto porta-ferramenta, ficando com as mãos livres, tanto na escada, como
  para realização do serviço;
 Faça uma rápida análise do seu posicionamento para que em caso de escapar a ferramenta, você não
  venha a sofrer queda;
 Não deixe ferramentas em posição perigosa, ou no caminho onde possam provocar pulos, escorregões,
  quedas, etc. Evite deixar em bancadas, mesas, maquinas, onde possa provocar acidentes.

                                CAMINHÕES - REGRAS DE SEGURANÇA

Não permita o transporte de pneus nas plataformas ou em qualquer local fora do local específico.
Mantenha os faróis acesos quando a visibilidade for deficiente.
Ao cruzar com outro veículo, faça-o com luz baixa.
Evite operar o caminhão sem a buzina de ré. Quando não existir, solicite ajuda a um manobrador auxiliar.
Não fique debaixo da báscula quando esta estiver erguida.
Caso haja necessidade de se colocar abaixo dela, a mesma deverá ser travada com o cabo de segurança ou
calço.
Obedeça aos sinais de trânsito.
Evite estacionar o caminhão dentro da pista.
Cuidado com os cruzamentos.
Não permita que alguém desça do caminhão ou suba nele em movimento. Ao se aproximar ou se afastar a pé
do caminhão, coloque-se em uma posição que seja visível ao motorista. Caminhões têm ângulo morto de visão
do motorista de muitos metros.
Mantenha as portas da cabine fechadas.
Use os EPI's, botinas, luvas e especialmente o "ABAFADOR DE RUÍDOS”, quando indicado.
No abastecimento do caminhão, não fume nem permita que se fume. O diesel é altamente inflamável.
Inspecione regularmente os extintores de incêndio localizados no caminhão. Se por acaso tiverem sido
usados, comunique-se com a Segurança para pronto reabastecimento.
Não deixe acumular terra debaixo dos pedais do freio e acelerador.
Nunca desligue a chave geral com o caminhão em movimento, pois ao desligar a chave geral, desativa-se
também, o sistema hidráulico de direção.
Pneus
Não ande com pneus carecas. O pneu sobressalente deve estar em condições de uso. Velocidades
excessivas durante o transporte podem produzir pressões excessivas nos pneus, devido ao calor. Jamais fique
em cima, ou diretamente ao lado de um pneu e do aro, durante a montagem. A troca de pneus pode ser peri-
gosa. Sob pressão, o conjunto do aro e do pneu é um perigo em potencial. Exigem-se ferramentas e processos
especiais.
Ao encher de ar um pneu com arinho, utilize gaiola ou corrente de proteção.

                                              MOTOCICLISTA

Com o crescimento do número de motos que circulam em nossas vias, torna se indispensável a sua
participação responsável na segurança global do trânsito.
Conduzir motocicleta exige especial habilidade, muita atenção e prudência.
Observe as leis de trânsito, pois, atendendo bem aos seus deveres, merecerá maior respeito aos seus direitos.
Os condutores de motocicletas e similares devem:




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- Conduzir sua moto mantendo-a no meio da pista direita do rolamento, sempre que não houver faixa especial
a eles destinada.
- Não entregar a direção do veículo a pessoas não habilitadas.
- Transitar com o capacete, usar roupas e calçados adequados, inclusive o passageiro.
- Obedecer a toda sinalização existente.
- Andar em velocidade compatível com a segurança pessoal e coletiva. - Ultrapassar sempre pela esquerda.
- Dar passagem quando solicitado.
- Respeitar o pedestre, dando-lhe preferência quando necessário.


CINTOS DE SEGURANÇA: A MÁ INFORMAÇÃO PODE SER PERIGOSA!


    O Brasil é responsável por 10% de todas as mortes ocorridas no mundo inteiro por acidentes
automobilísticos.
    Os acidentes no Brasil custam, sem considerar o aspecto humano, a quantia fabulosa de US$ 2 bilhões
em perdas materiais e outros dois bilhões em perdas sociais.
    Muitas pessoas acham que um cinto de segurança preso poderia retardar uma tentativa de escapar de um
veículo em chamas ou submerso.
    Nada melhor do que a verdade. Em primeiro lugar, menos de meio por cento das colisões com vítimas
envolvem incêndio ou submersão! Em tais acidentes, sua primeira preocupação deve ser ficar consciente
para escapar. Um cinto de segurança preso minimizará bastante ou eliminará a possibilidade de
ferimentos, de forma que você poderá escapar.
    Muitas pessoas acham que é mais seguro ser arremessado num acidente. Vejamos:
     Se você for arremessado de um veículo, suas chances de morrer são 25 vezes maiores do que se você
 permanecer dentro do veículo. A força da colisão pode arremessar você a uma distância de
 aproximadamente 15 vezes o comprimento do carro. Portanto, achar que ser arremessado é mais seguro
 do que ficar no carro é idiotice; o arremesso para fora do carro envolve passar pelo pára-brisa ou sair pela
 porta. Uma vez do lado de fora, perigos adicionais como o de sair se arrastando pelo chão, o de ser
 esmagado pelo próprio veículo, o de ser lançado contra objetos na lateral da estrada, aumentam
 espantosamente seu risco de vida. O lugar mais seguro numa colisão é dentro do próprio veículo, protegido
 pelo cinto de segurança.
    Têm sido descritos traumas devidos ao uso de cinto de segurança. Nessas raras situações, contudo, o cinto
estava sendo usado inadequadamente ou o choque foi tão violento que o ocupante seria fatalmente lesado se
estivesse sem o cinto.
     Ocupantes sem cintos foram mortos em velocidades menores que 20 Km/h velocidade de quem está
 estacionando, mostrando que cintos são necessários não apenas em velocidades altas.
     Em veículos da empresa, o uso de cinto de segurança é obrigatório durante todo o tempo - sem exceções.
 Em seu veículo pessoal, os cintos de segurança são obrigatórios durante todo o tempo para todos os
 passageiros - sem exceções.
     Não dê informações erradas sobre o cinto de segurança - dê uma informação clara e verdadeira. Passe à
 frente a mensagem de que "cinto de segurança salva vidas".

                                    PEDESTRES SÃO VULNERÁVEIS

O problema de pedestres sempre foi sério. Entretanto, hoje em dia, com muitos carros a mais nas ruas e mais
pedestres de todas as idades, a coisa é muito mais séria. Todos os anos, mais de 10.000 pedestres morrem
durante colisões, excedendo em muito as perdas sofridas em afogamentos, incêndios e em acidentes
ferroviários e aéreos.
A maioria das mortes de pedestres envolve pessoas abaixo de 14 anos e acima de 55, assim como pessoas
alcoolizadas.
Quais são os perigos envolvendo pedestres? Vejamos alguns:
I - Crianças brincando entre veículos estacionados.
2 - Pedestres desatentos.
3 - Caroneiros.
4 - Pedestres bêbados.
5 - Pessoas idosas ou deficientes físicos.


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6 - Equipes de reparos.
7 - Curiosos na cena de um acidente.

Outros riscos que contribuem para o problema dos pedestres são as zonas de segurança, cruzamentos,
conversões à direita com sinal vermelho, shopping centers e passagens.
A importância de manter o máximo de cuidado com pedestres deve ser super enfatizada. Os motoristas
profissionais sabem da importância de ver, assim como de serem vistos enquanto dirigem.
As zonas escolares apresentam um problema especial envolvendo pedestres, pois as instalações escolares
geralmente são usadas fora do horário regular de funcionamento.
Funcionários e professores costumam ficar até mais tarde nas escolas. Portanto, próximo às escolas a atenção
deve ser redobrada.

                                                 TRÂNSITO

Motorista, Motoqueiro, Ciclista e Pedestre, a Segurança no Trânsito Depende de Todos Nós.
O Objetivo é Evitar Que Venhamos a Sofrer Dores ou Transtornos. Convidamos Todos Os Empregados a
Colaborar Consigo Mesmos e Com o Próximo, Evitando, Dessa Forma, Conseqüências Indejadas.


Eu, motorista, posso:
      Sofrer desde pequenas escoriações, invalidez e até a morte.
      Ter danos materiais, envolvendo o meu e outros veículos.
      Responder a processos judiciais em caso de danos físicos e materiais.
    Incorrer no pagamento de taxas, multas e retenção da carteira de habilitação, além de providenciar o
       laudo policial da ocorrência.
      Até desfazer-me do veículo devido a despesas.


Eu, motociclista, ciclista ou pedestre; posso:
      Sofrer graves ferimentos e não poder mais trabalhar e me divertir.
      Causar ferimentos à minha família.
      Não poder participar da vida dos meus filhos.
      Deixar as pessoas que acidentaram em situações difíceis, devido à minha culpa.
      Ser culpado de provocar a morte de outras pessoas pela minha desatenção no trânsito.
      Sofrer dores insuportáveis.
      Andar de cadeira de rodas ou permanecer no leito para sempre.
      Correr o risco de não ser socorrido prontamente.
      Morrer.

  TODOS OS PROBLEMAS ACIMA PODEM, NA MAIORIA DOS CASOS, SER EVITADOS. BASTA
CUMPRIR A SUA PARTE NA SEGURANÇA DO TRÂNSITO. COLABORE E VIVA FELIZ!




                                       RISCOS E DANOS AMBIENTAIS

    Toda mercadoria perigosa tem suas características físico-químicas, o que a faz: EXPLOSIVA,
INFLAMÁVEL, TÓXICA, OXIDANTE e RADIOATIVA.
    O perigo está relacionado ao estado do produto, às medidas de controle de risco e às quantidades
transportadas. Quanto maiores for às condições de segurança e maior o conhecimento dos empregados a




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respeito do produto, bem como das medidas a serem adotadas em caso de emergência, menores será o
potencial de perigo.
    Os riscos que polarizam basicamente a atenção das pessoas são decorrentes da INFLAMABILIDADE dos
produtos perigosos. Entretanto, a classificação e a definição das classes de produtos perigosos devem ser
consideradas, como também as quantidades, concentrações gasosas, grau de explosividade:

CLASSE 1 - EXPLOSIVOS
Subclasse 1.1 - Risco de explosão em massa.
Subclasse 1.2 - Risco de projeção sem risco de explosão em massa.
Subclasse 1.3 - Risco de fogo e pequeno risco de explosão.
Subclasse 1.4 - Pequeno risco na eventualidade de ignição.
Subclasse 1.5 - Substâncias muito insensíveis, com um risco de explosão em massa.

CLASSE 2 - GASES COMPRIMIDOS, liquefeitos, DISSOLVIDOS SOB PRESSÃO OU ALTAMENTE
REFRIGERADOS.

Gases Comprimidos - Não se liquefazem sob pressão à temperatura ambiente.
Gases Liquefeitos - Tornam-se líquidos sob pressão à temperatura ambiente.
Gases Dissolvidos - Dissolvem-se em um liquido sob pressão, e são gases altamente refrigerados.


CLASSE 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS


Grupo de Risco I - Líquidos inflamáveis com ponto de fulgor abaixo de 23°C em vaso fechado e ponto de
ebulição inicial abaixo ou igual a 35°C.
Grupo de Risco II - Líquidos inflamáveis com ponto de fulgor abaixo de 23°C em vaso fechado, porém com
ponto de ebulição superior a 35°C.
Grupo de Risco III - Líquidos inflamáveis com ponto de fulgor igual ou superior a 23°C até 60, ºC em vaso
fechado, com o ponto de ebulição inicial superior a 35°C.


CONCLUSÃO
Quanto mais baixo o ponto de fulgor, maior o risco pela emissão de vapores inflamáveis.

CLASSE 4 - SÓLIDOS INFLAMÁVEIS: SUBSTÂNCIA SUJEITA A COMBUSTÃO ESPONTÂNEA;
SUBSTÂNCIAS QUE, EM CONTATO COM ÁGUA, EMITEM GASES INFLAMÁVEIS.
SUBCLASSE 4.1- Sólidos inflamáveis.
SUBCLASSE 4.2 - Substâncias sujeitam a combustão espontânea.
SUBCLASSE 4.3 - Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.
CLASSE 5 - SUBSTÂNCIAS OXIDANTES; PERÓXIDOS ORGÂNICOS SUBCLASSE 5.1.
-Substâncias oxidantes.
SUBCLASSE 5.2 - Peróxidos orgânicos.
CLASSE 6 - SUBSTÂNCIAS INFECTANTES
SUBCLASSE 6.1 - Substâncias tóxicas; provocam morte, danos à saúde em caso.
De ingestão, inalação ou contato com a pele.
SUBCLASSE 6.2 - Substância infecciosa.
CLASSE 7 - SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS
CLASSE 8 - CORROSIVOS
GRUPO I - Até 3 minutos: necrose na pele (MUITO PERIGOSA).
GRUPO 11 - Provoca visível necrose da pele após período de contato superior a 3 minutos, mas, não maior
que 60 minutos (RISCO MÉDIO).



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GRUPO 111 - Período de contato inferior a 4 horas (SUBSTÂNCIAS DE RISCO MENOR)
CLASSE 9 - SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS.

                                             MEIO AMBIENTE

CONCEITOS

Considerando que o estudo das questões ambientais não pode deixar de estabelecer um entendimento comum
no que diz respeito ao conceito básico de ecologia e meio ambiente, passamos a examinar essa condição:

ECOLOGIA - parte da biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem bem
como as suas influências recíprocas.
MEIO AMBIENTE - conjunto de condições que regem a vida em todas as suas formas.
PROBLEMAS AMBIENTAIS EM FUTURO PRÓXIMO
Considerando os dados apresentados pela imprensa, cientistas, etc., os problemas ambientais a serem
enfrentados em sua maioria nas primeiras décadas do próximo século, caso persistam as atuais condições de
desenvolvimento, com os elevados índices de degradação do equilíbrio ambiental são: ÁGUA PARA
CONSUMO, ENERGIA PARA ATENDER À DEMANDA, PRESERVAÇÃO DO EQUILÍBRIO AMBIENTAL e
PRESERVAÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA. PROBLEMAS AMBIENTAIS UNIVERSAIS.

Os problemas ambientais universais, identificados pela Assembléia Geral das Nações Unidas são:
* Proteção da atmosfera por meio de combate à alteração do clima, à destruição da camada de ozônio;
* Proteção da qualidade e do suprimento de água para consumo;
*Proteção dos oceanos, mares e zonas costeiras; uso racional do desenvolvimento dos recursos naturais;
*Conservação da diversidade biológica;
*Controle ambiental sadio da biotecnologia;
*Controle de dejetos, principalmente químicos e tóxicos;
*Erradicação da pobreza e melhoria das condições de vida e de trabalho no campo e na cidade;
*Proteção das condições de saúde.

ASSUNTOS DESTACADOS NO ENCONTRO DAS NAÇÕES NO RIO'92 - a poluição do ar;
- o efeito "estufa";
- as chuvas ácidas;
- a destruição da camada de ozônio; - o lixo.

PROBLEMAS AMBIENTAIS NACIONAIS - poluição do ar;
- contaminação do solo;
- poluição das águas;
- desmatamento;
- desertificação do solo.


                              QUASE ACIDENTES SAO SINAIS DE ALERTA

Muitos acidentes quase acontecem... São aqueles que não provocam ferimentos apenas porque ninguém
se encontra numa posição de se machucar. Provavelmente, se nós tivéssemos conhecimento dos fatos,
descobriríamos que existem muito mais acidentes que não causam ferimentos do que aqueles que
causam.
Você deixa alguma coisa pesada cair de suas mãos e não acerta o próprio pé. Isto é um acidente, mas em
grandes conseqüências ou mesmo um pequeno ferimento yocê sabe o que geralmente faz com que um
quase acidente não seja um acidente com ferimentos? Geralmente é uma fração de segundo ou uma
fração de espaço. Pense bem. Menos de um segundo ou um centímetro separa você ou uma pessoa de
ser atropelado por um carro. Esta diferença é apenas uma questão de sorte?Nem sempre. Suponha que
você esteja voltando para a casa à noite de carro e por pouco não tenha atropelado uma criança correndo
atrás de uma bola na rua.
Foi apenas sorte você ter conseguido frear no último segundo a poucos centímetros da criança? Não. Um
outro motorista talvez tivesse atropelado a criança. Neste exemplo os seus reflexos podem ter sido mais
rápidos, ou talvez você estivesse mais alerta ou mais cuidadoso. Seu carro pode ter freios melhores,
melhores faróis ou melhores pneus. De qualquer maneira, não se trata de sorte, apenas o que faz com que
um quase acidente não se torne um acidente real. Quando acontece algo como no caso da criança quase



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atropelada, certamente, você reduzirá a velocidade sempre que passar novamente pelo mesmo local, você
sabe que existem crianças brincando nos passeios e que, de repente, elas podem correr para a rua.
No trabalho um quase acidente deve servir como aviso da mesma maneira. A condição que quase causa um
acidente pode facilmente provocar um acidente real da próxima vez em que você não estiver tão alerta ou
quando seus reflexos não estiverem atuando tão bem. .

Tome por exemplo, uma mancha de óleo no chão. Uma pessoa passa, vê, dá a volta e nada acontece. A
próxima pessoa a passar pelo local não percebe o óleo derramado, escorrega e quase cai. Sai desconcertado
e, resmungando. A terceira pessoa, infelizmente, ao passar, escorrega, perde o equilíbrio e cai, batendo com a
cabeça em qualquer lugar ou esfolando alguma parte do corpo.
Tome um outro exemplo. Um material mal empilhado se desfaz no momento que alguém passa por perto. Pelo
fato de não ter atingido esta pessoa, ela apenas se desfaz do susto e diz. "Puxa, essa passou por perto'“.
Mas se a pilha cai em cima de alguém que não conseguiu ser mais rápido o bastante para sair do caminho e
se machuca, faz-se um barulho enorme e investiga-se o acidente.
A conclusão é mais do que óbvia. NÓS DEVEMOS ESTAR EM ALERTA PARA O QUASE ACIDENTE.
Assim evitamos ser pegos por acidentes reais. Lembre-se que os quase acidentes são sinais claros de que
algo está errado. Exemplo: Nosso empilhamento de material pode estar mal feito; a arrumação do nosso local
de trabalho pode não estar boa. Vamos verificar nosso local de trabalho, a arrumação das ferramentas e ficar
de olhos bem abertos para as pequenas coisas que podem estar erradas. Relate e corrija estas situações.
Vamos tratar os quase acidentes como se fosse um acidente grave, descobrindo suas causas fundamentais
enquanto temos chance, pois só assim conseguiremos fazer de nosso setor de trabalho um ambiente mais
sadio.


                     ARRUMAÇÃO, LIMPEZA E ORDENAÇÃO SÃO BONS HÁBITOS.

Cada empregado deve saber o significado do que é Arrumação, Ordem e Limpeza no seu ambiente de
trabalho.
Devemos saber que a Arrumação, Ordem e Limpeza no ambiente de trabalho são importantes para assegurar
bons padrões operacionais, bem como facilita o controle de perdas.

Devemos ter em mente que coisas desnecessárias não devem ser guardadas e que cada coisa necessária
deve ter seu lugar e que deve haver um lugar para cada coisa que for necessária:
“CADA COISA EM SEU LUGAR E UM LUGAR PARA CADA COISA”.
“LUGAR MAIS LIMPO NÃO É O QUE MAIS SE LIMPA, E SIM O QUE MENOS SE SUJA”.

QUAIS SÂO OS INDÍCIOS DE DESORDEM EM UMA ÁREA DE TRABALHO?
Áreas congestionadas e arranjo físico deficiente;
Tambores, vasilhames danificados ou com vazamento;
Corredores e passagens bloqueadas;
Peças, materiais que não são usados ou desnecessários;
Pilhas de materiais instáveis ou sobrecarregados
Materiais enferrujados e sujos por falta de uso.

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Limpos e livres de materiais ou peças desnecessárias;
Sem vazamento de óleo;
Todas as proteções em seus lugares.

ESTOCAGEM
Pilhas bem feita e sem possibilidade de se locomoverem;
O empilhamento é feito com segurança, com equipamento adequado.

FERRAMENTAS
Guardadas corretamente;
Limpas quando estocadas;
Sem defeitos ou quebradas.

CORREDORES
Possuem extintores em locais adequados e sinalizados; Estão livres e desobstruídos;
Estão bem demarcados.



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PISOS
Piso é feito de material adequado ao trabalho; está limpo e seco;
Possue locais apropriados para as latas de Coletiva Seletiva de Lixo.

PRÉDIOS/EDIFÍCIOS
Paredes e janelas limpas e livres de peças ou materiais dependurados;
Iluminação satisfatória;
Escadas limpas, livres de obstáculos, bem iluminadas;
Corrimão de degraus em bom estado;
Plataformas limpas, desimpedidas e bem iluminada.

ÁREAS EXTERNAS
Bem arrumadas e limpas;
Livre de lixo ou restos de materiais;
Recipientes adequados para a coleta de resíduos dentro da área operacionais e de apoio.


                              UMA OFICINA LIMPA É UMA OFICINA SEGURA

Todos nos já ouvimos alguma vez que uma oficina limpa é uma oficina segura. Mas como podemos manter
nossa oficina limpa e segura? É só uma questão de um pouco de atenção com a arrumação, com cada um de
nós fazendo a sua parte. Uma faxina geral é uma boa idéia. Toda oficina ou mesmo nossa casa precisa de
uma faxina geral ocasionalmente. Entretanto, a "arrumação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina" é mais
que isso. 5 S significa limpeza e ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Significa recolher
e limpar tudo depois de cada tarefa. Se uma tarefa provocar muita desordem, tente manter a mesma a nível
mínimo, tomando um pouco mais de cuidado. Lixo e óleo incendiam-se facilmente. Um incêndio é ruim para a
Empresa e para nós. Sujeira é apenas material fora do lugar. O óleo que derramou no chão tinha' papel a
cumprir na máquina. O chão é apenas mais uma fonte de risco. Cubra o óleo derramado com material
absorvente ou tente coletar quando houver possibilidade de derramamento para seu reaproveitamento. Com
isto você poderá evitar que alguém tenha um tombo. Observe onde você deixa ferramentas ou materiais.
Nunca os coloque num chassi de máquina ou numa peça móvel da máquina. Nunca em pilhe coisas em cima
de armários. Observe os espaços sob as bancadas e escadas, não deixando refugos e entulhos. Mantenha
portas e corredores livres de obstrução para serem acessados em caso de emergência. O verdadeiro segredo
d, e uma oficina limpa e segura é nunca deixar para depois o trabalho de limpeza e arrumação, fazendo-o
imediatamente enquanto dá pouco trabalho. Vá fazendo a limpeza e a coleta de coisas espalhadas quando
concluir uma tarefa ou quando seu turno estiver terminando.



                           PREPARAÇÃO DE ÁREAS SEGURAS DE TRABALHO

E impossível eliminar todos os riscos à nossa volta. O melhor que pode fazer são eliminar alguns e
minimizar o máximo possível outros. Uma pessoa que tenha que dirigir em estradas asfaltadas e
escorregadias em dias chuvosos, não pode eliminar os riscos devidos à tração deficiente 9U a má
visibilidade, mas pode minimizá-Ios. Em primeiro lugar não deve usar pneus lisos, deve verificar se os
limpadores de pára-brisa estão funcionando bem e outros acessórios para uma eficaz operação. Quando
chegar à estrada, a pessoa deverá ser cauteloso, procurando uma velocidade compatível com aquelas
condições de tráfego. Ela abaixará as janelas freqüentemente para diminuir o embasamento. Deverá
manter a distância maior de outros veículos. No geral, a pessoa deverá intensificar suas táticas de direção
defensiva, esperando pelo pior, mas sempre procurando dar o melhor de si para que ocorra acidente. O
que tudo isto tem a ver com a preparação de áreas seguras de trabalho? Tem tudo a ver. É exatamente
isto que é a preparação de áreas de trabalho, ou seja, a eliminação ou minimização dos riscos. Na verdade
o programa inteiro de prevenção de acidentes é apenas isto. Eis aqui um outro exemplo comum: Uma
escada numa residência de dois andares é essencial, por razões óbvias. Muitas pessoas morrem ou ficam
feridas todos os anos em acidentes em escadas. Naturalmente a escada não pode ser eliminada, mas os
riscos podem ser minimizados. Para tanto providenciamos corrimão na altura recomendada, pisos
aderentes, inclinação, quantidade de degrau recomendado, espaçamento entre degraus e altura dos
degraus dentro das normas e iluminação apropriada. Além disto, devemos treinar as crianças para usar
escadas com segurança, subir e descer um degrau de cada vez, usar o corrimão e não correr. Agora esta
escada pode ser usada com segurança relativa. Suas condições de riscos foram minimizadas e a



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conscientização através do treinamento apropriado às crianças deve eliminar os atos inseguros. Vejamos
como estes princípios se aplicam em nosso trabalho. Suponha que temos um projeto que exija de nós
reparos em instalações subterrâneas num cruzamento de rua movimentado. A quebra do asfalto e a
abertura de um buraco certamente apresentam muitos riscos que não podem ser eliminados.
Mesmo que seja um trabalho de emergência, ele deve ser planejado e avaliado antes de ser iniciado.
Todos os membros da equipe de trabalho são responsáveis pela identificação e análise dos riscos
inerentes àquela atividade. Todos devem ser protegidos o máximo possível como o público externo, as
propriedades públicas, os vizinhos e cada membro da equipe. Como nosso trabalho irá interferir no tráfego
de veículos e pedestres, temos de iniciar definindo nossa área de trabalho. Os motoristas devem ser
alertados antecipadamente de que há um grupo de pessoas executando um trabalho à frente. Como não
podemos eliminar os riscos do tráfego, os melhor que podem fazer é torná-Io mais lento. Reduzir a
velocidade contínua dos veículos não apenas permite a continuidade do trabalho e melhora a segurança,
como também melhora as boas relações com os vizinhos. Após estabelecermos um padrão seguro para o
tráfego, após termos criado proteção aos pedestres naquele local, ainda assim teremos de lidar com os
riscos envolvidos na tarefa. Muitos dos riscos com os quais defrontamos podem ser eliminados, outros
podem ser minimizados. A utilização de equipamentos como o capacete, luvas, óculos de segurança,
protetores faciais, máscaras, enfim, aqueles equipamentos dimensionados pela segurança como
importantes para sua proteção, eliminarão os outros riscos nesta atividade.
Porém, todo o aparato de proteção existente não impedirá atos inseguros daqueles que querem desafiar a
própria segurança. Cada um de nós é responsável por seu próprio desempenho na segurança do trabalho.

                             ESTEJA ALERTA AOS RISCOS COM BATERIAS

As baterias comuns de automóveis parecem inofensivas. Isso pode representar o maior perigo, porque muitas
pessoas que trabalham com elas ou próxima delas parecem desatentas em relação a seus riscos em potencial.
O resultado é o crescente número de acidentes no trabalho relacionados com o mau uso ou abuso das
baterias. Muitos dos acidentes podem ser evitados se respeitarmos os principais riscos da bateria.
    O elemento eletrolítico nas células das baterias é o ácido sulfúrico diluído, que pode queimar a pele e os
    olhos. Mesmo a borra que se forma devido o derrame do ácido é prejudicial à pele e os olhos;
    Quando uma bateria está carregada, o hidrogênio pode se acumular no espaço vazio próximo da tampa de
    cada célula e, a meios que o gás possa escapar, uma centelha pode inflamar o gás aprisionado e explodir.
O controle desses riscos é bastante simples. Quando você estiver trabalhando próximo a baterias, use as
ferramentas metálicas com muito cuidado. Uma centelha provocada pelo aterramento acidental da
ferramenta, pode inflamar o hidrogênio da bateria. Por este mesmo motivo nunca fume ou acenda fósforos
próximos a baterias. Ao abastecer a bateria com ácido, não encha com excesso ou derrame. Se houver o
derrame, limpe-o imediatamente, tomando cuidado para proteger os olhos e a pele. O pó formado pelo
acúmulo de massa seca, pode facilmente penetrar nos seus olhos. Portanto proteja-os com óculos de
segurança.
O abuso da bateria pode eventualmente causar vazamentos de ácidos e vazamentos de hidrogênio que
encurtam sua vida e que podem ser perigosos para qualquer um que esteja trabalhando próximo. O
recarregamento da bateria provoca o acúmulo de hidrogênio, que é altamente inflamável. Assim, faça o
recarregamento ao ar livre ou num local bem ventilado, com as tampas removidas. Primeiro ligue os
conectores tipo jacaré do carregador nos pólos e posteriormente ligue o carregador na tomada de
alimentação.
Qualquer fonte de centelhas durante a recarga pode causar uma explosão. Fique atento especialmente em
relação ao centelhamento quando se tentar jumpear uma bateria descarregada. Estas pontes (jumpers) podem
provocar um arco voltaico e centelhas que podem inflamar o hidrogênio.
Nunca ligue cabos pontes dos terminais positivos aos terminais negativos. Ao fazer isto, os componentes
elétricos serão queimados se for feita uma tentativa de dar partida no veículo.
Nunca ligue os terminais da bateria com cabos pontes enquanto o motor estiver funcionando. A colocação dos
terminais em curto pode criar centelhas que podem inflamar o hidrogênio criado pelo carregamento.
Finalmente, nunca verifique uma bateria colocando-a em curto com uma chave de fendas ou qualquer metal.
As centelhas podem inflamar o hidrogênio na bateria.

                                       LUBRIFICAÇÃO E REPAROS

Não existe máquina que não precise ser lubrificada de vez em quando. Muitas máquinas precisam de uma
limpeza regularmente e todas as máquinas, de vez em quando, precisam de reparos ou ajustes. Algumas
vezes, achamos que podemos lubrificar limpar ou ajustar uma máquina em funcionamento. Porém uma
máquina ligada pode cortar esmagar, ferir ou matar.




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Por isso é importante desligar a máquina antes de iniciar qualquer trabalho. Os minutos a mais que você
ganharia na produtividade com a máquina funcionando, não vale o risco que você assume, por se colocar
próximo a engrenagens, correias e dentes que não estão protegidos. Um ferimento que exige atendimento
no ambulatório consumirá mais tempo do que aquele ganho por manter a máquina em funcionamento. Um
ferimento que leve um funcionário a um hospital custará muito para ele mesmo e para a Empresa muitas
vezes mais o que você poderia ganhar numa vida inteira com pequenas paradas. Porém, não é suficiente
você apenas desligar a máquina antes de começar o trabalho. Se você precisar fazer qualquer trabalho que
coloque parte do seu corpo próximo a peças móveis ou de peças energizadas, sua segurança exige que
você tome alguns cuidados especiais para assegurar o movimento repentino e ou re-ligamento acidental.
Algumas máquinas e circuitos possuem dispositivos especiais. Se sua máquina não os possui, tenha em
mente os seguintes pontos:
- Tome as medidas especiais para manter a máquina desligada quando você estiver trabalhando nela.
    Coloque uma etiqueta de advertência na chave ou comando. Se necessário mantenha um empregado
    próximo a chave a fim de manter outras pessoas afastadas. Remova um fusível que desligue
    completamente o circuito ou alerte aqueles que estejam próximos ou que possam se aproximar do que
    você está para fazer; Nunca deixe chaves ou outras ferramentas sobre urna máquina, em que uma
    partida súbita possa arremessá-Ias;
    Se seu trabalho exigir que você permaneça dentro ou perto de um corredor ou passagem por onde
    caminhões entram, coloque uma placa de advertência ou barricada, ou coloque alguém para alertar os
    motoristas sobre sua presença naquele local;
    Nunca ligue qualquer máquina ou circuito elétrico, a menos que você esteja absolutamente certo de que
    nenhum outro empregado está trabalhando nela. Nunca opere qualquer máquina a menos que você
    esteja autorizado para operá-Ia;
    Nunca lubrifique, ajuste ou repare uma máquina, a menos que você esteja autorizado a fazer este
    trabalho em particular. Muitos destes trabalhos devem ser feitos por pessoal de manutenção
    especialmente treinado para a tarefa.

                       ACIDENTES PODEM ACONTECER EM QUALQUER LUGAR

1 - Em casa
2 - No trajeto de ida para o trabalho...
3 - No trabalho...
4 - Num parque de diversões...
5 - Você trabalha no escritório. É um lugar seguro, certo? Errado. Não necessariamente, acidentes podem
acontecer a qualquer pessoa em qualquer lugar a qualquer momento, principalmente àquelas expostas a uma
condição insegura.
 Abaixo estão relacionados acidentes reais que provocaram ferimentos e tomaram tempo de empregados de
escritório, pessoas como você e eu.
    - Um em pregado de escritório estava voltando do almoço e ao subir as escadas de acesso escorregou e
    caiu. Os degraus estavam molhados.
    - Uma estagiária queimou seu braço esquerdo e parte da perna esquerda quando estava desligando uma
    cafeteira.
    - Um arquivista apanhou um jeito nas costas quando um companheiro caiu sobre elas tentando pegar
    alguns cartões numa gaveta de arquivo.
    - Uma empregada de escritório tropeçou num fio telefônico exposto e caiu ao solo tendo fraturas.
    - Uma secretária puxou uma cadeira que continha um prego exposto tendo em seu dedo um corte.
    - Um empregado do setor de serviços gerais teve seu dedo indicador da mão direita dilacerado por uma
    guilhotina do xérox.
    - Um empregado estava tentando abrir uma janela do escritório. Ele empurrava contra o vidro quando o
    mesmo quebrou, sofrendo cortes múltiplos nos punhos.
    - Uma recepcionista escorregou num salão de refeições que havia sido encerado recentemente e caiu,
    causando dores na coluna vertebral.
    - Um empregado estava correndo para um estacionamento da Empresa na ânsia de apanhar o ônibus e ir
    embora, escorregou-se sofrendo fratura do braço esquerdo.
    - Um empregado deixou um copo de café sobre sua mesa. Quando se virou para pega - Ia não viu que
    havia uma abelha dentro da xícara. A abelha ferrou seu lábio superior.
    - Um empregado correndo no pátio após o almoço para chegar primeiro e ler o jornal, escorregou-se num
    paralelepípedo sofrendo fraturas no tornozelo esquerdo.
    - Uma secretária ao sentar-se numa velha cadeira, a mesma não suportou o peso devido suas estruturas
    apodrecidas e desmanchou. A funcionária teve ferimentos e luxações.
    - Um funcionário quebrou seu joelho ao trombar numa gaveta deixada aberta por seus colegas.




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- A faxineira de idade avançada teve uma parada cardíaca em função de um choque elétrico na fiação da
   enceradeira, que por algum tempo estava com os cabos expostos.
- Poderíamos enumerar centenas ou milhares de exemplos de acidentes que vocês mesmos tem
conhecimento no nosso dia-a-dia, seja ele no lar, na rua, no trabalho. “Lembre-se que qualquer destes
acidentes poderia ter acontecido com algum de nós.” Assim se você ver alguém agindo de maneira
insegura ou observar uma condição insegura, fale com a pessoa sobre isto ou procure eliminar esta
condição insegura. Segurança é responsabilidade de todos. "ACABE COM OS ACIDENTES!"


                                         IGNIÇÃO ESPONTÃNEA

Você já viu um pintor recolher trapos ensopados com óleo de linhaça, tinta e ao término do trabalho? Se já
viu, você viu na verdade uma demonstração de prevenção de incêndio no trabalho. Isto também vale para
o mecânico que coloca os pedaços de pano com óleo num recipiente de metal equipado com tampa
automática. Latas para trapos com óleo devem ser colocadas em todos os lugares onde eles precisam ser
usados. Estas medidas de precaução são geralmente tomadas no trabalho, mas não em casa.
Por que esses pedaços de pano ou trapos representam risco de incêndio? Representam porque um fósforo
ou cigarro aceso poderiam ser jogados sobre eles causando um incêndio. Esta é realmente uma das
razões. Um outro fator é a auto-ignição. Sob certas condições, estes materiais podem pegar fogo sem a
presença de uma chama. A ignição espontânea é um fenômeno químico, no qual há uma lenta geração de
calor, a partir da oxidação de materiais combustíveis. Como "oxidação" significa a combinação com o
oxigênio, devemos nos lembrar de que o oxigênio é um dos três fatores necessários para fazer fogo:
combustível, calor e oxigênio.
Quando a oxidação é acelerada o suficiente sob condições adequadas, o calor gerado atinge a temperatura de
ignição do material. Assim haverá fogo sem o auxílio de uma chama externa. Alguns materiais entram em
ignição mais rapidamente do que outros. Por exemplo: sob mesma aplicação de calor, o papel incendeia mais
rápido que a madeira; a madeira mais rápido que o carvão; o carvão mais rápido que o aço e assim por diante.
Quanto mais fina for a partícula de um combustível mais rapidamente ele queimará. Voltemos aos trapos com
óleo. Os peritos em incêndio já provaram que muitos dos incêndios industriais (e alguns domésticos sérios)
foram causados quando trapos oleosos empilhados juntos geraram calor suficiente para pegar fogo. Estes
especialistas nos ensinaram duas formas de evitarmos a auto-ignição de trapos com óleo: manter o ar
circulando através deles ou colocando-os num local onde não teriam ar suficiente para pegar fogo. A
designação de uma pessoa especialmente para ficar revirando uma pilha de trapos para evitar a queima é
ridículo. Assim sendo, a segunda idéia parece ser melhor. O lugar ideal é uma lata de metal com tampa
automática, isto é, que feche por si mesma. A finalidade é excluir todo o oxigênio. Naturalmente se enchermos
o recipiente até a boca, a ponto de a tampa não fechar totalmente, a finalidade do recipiente estará
comprometida. O oxigênio penetrará na lata e fornecerá o item que lhe falta para causar o incêndio.
Para iniciar um incêndio alguns itens são mais perigosos. O óleo de linhaça e os óleos secantes usados para
pintura são especialmente perigosos. Porém, mesmo óleo de motor tem capacidade de incendiar trapos
espontaneamente. A temperatura normal do ambiente, algumas substâncias combustíveis oxidam lentamente
até atingirem o ponto de ignição. Em pilhas de carvão com temperaturas acima de 60 graus centígrados são
consideradas perigosas. Quando a temperatura aproximar deste valor e tende a aumentar, é aconselhável a
remoção da pilha de modo a ter uma melhor circulação de ar para arrefecimento.
Os fazendeiros conhecem muito bem os riscos de serragem, cereais, juta e sisal, especialmente quando estão
sujeitos a calor ou a alternação de umedecimento e secagem. A circulação de ar, a remoção de fontes
externas de calor e o armazenamento em quantidades menores são os cuidados desejáveis.
Tenha em mente os perigos da combustão espontânea e pratique jogando trapos com óleo e lixo em
recipientes adequados, tanto no trabalho quanto em casa. Faça da segurança o seu mais importante projeto
pessoal, aquele do tipo "FAÇA VOCÊ MESMO".

                                  RECIPIENTE: LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS

Muitas instalações industriais e estabelecimentos comerciais compram líquidos inflamáveis em tambores
de 150 litros. Para o uso rotineiro eles transferem estes líquidos para recipientes menores. Os tambores
devem satisfazer os rígidos padrões ICC para que possam estar qualificados como recipientes para
transporte de líquidos inflamáveis. Porém, estes padrões não servem para qualificar os tambores como
recipientes de armazenamento de longo prazo.
Muitos usuários assumem que é seguro armazenar tambores fechados exatamente como foram recebidos.
Um tambor para ser seguro para armazenamento deve ser protegido contra a exposição a riscos de incêndio
e explosão. O armazenamento externo deve ser preferido em relação ao interno. Porém, os tambores devem



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ser protegidos contra a luz solar direta e contra outras fontes de calor. O tampão deve ser substituído por um
respiro de alívio vácuo-pressão, tão logo o tambor seja aberto. Este tipo de respiro deve ser instalado num
tambor de líquido inflamável vedado se houver qualquer possibilidade de que ele seja exposto à luz solar
direta, ou for danificado de qualquer maneira, seu conteúdo deve ser imediatamente transferido para um
recipiente em bom estado em que seja limpo ou que tenha sido usado para guardar o mesmo líquido
anteriormente.
O recipiente substituto deve ser do tipo que satisfaça as exigências necessárias de segurança. Todo
tambor deve ser verificado quanto à presença do rótulo identificando o seu conteúdo. É importante que
este rótulo permaneça claramente visível para evitar confusão com outro inflamável e também facilitar o
descarte seguro. Talvez o equipamento mais comum para armazenar pequenas quantidades de líquido
inflamável sejam aqueles portáteis variando de 1 a 15 litros. Os recipientes seguros são feitos de várias
formas.
Recipientes especiais podem ser usados para líquidos viscosos como os óleos pesados. Os recipientes
para o uso final também são fabricados de muitas formas, para diferentes aplicações.
Somente os recipientes de segurança reconhecidos FM ou UL devem ser considerados aceitáveis para o
manuseio de líquidos inflamáveis, seja para o armazenamento, transporte ou utilização final. Os recipientes
devem ser pintados de vermelho e ter rótulos claramente visíveis e legíveis que identifiquem os conteúdos
e indiquem os riscos existentes.
O aço inoxidável ou recipiente não pintado pode ser usado para líquidos corrosivos ou de dissolução de
tinta. Os líquidos inflamáveis geralmente são comprados em pequenos recipientes com tampas e roscas.
Embora eles satisfaçam rígidos padrões para se qualificarem como recipientes para transporte, não
oferecem necessariamente proteção contra o fogo, o que é exigido de recipientes para armazenamento e
transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis. Consequentemente recomenda-se que em cada caso
em que um grau maior de segurança deva ser obtido, todos os líquidos inflamáveis sejam transferidos para
recipientes "reconhecidos", tão logo os recipientes de transporte sejam abertos. Nunca tente abrir um
recipiente usando maçarico ou outro objeto sem que tenha sido feito a desgaseificação. Procure orientação
em caso de dúvida com a segurança do trabalho.

                      PROCEDIMENTOS CORRETOS PARA O REABASTECIMENTO

Parece que o abastecimento e o reabastecimento de máquinas e veículos é uma coisa quase que contínua. É
necessário e faz parte da rotina de nosso trabalho. Tanto é que algumas vezes esquecemos o quanto é
perigoso. O perigo está no fato de que a gasolina evapora rapidamente e seus vapores invisíveis podem se
espalhar para locais onde nós menos esperamos que estejam.
No reabastecimento nós temos não apenas vapores, mas também outros riscos. Assim sendo, precisamos
tomar bastante cuidado nesta operação.

QUANDO ESTIVEREM REABASTECENDO UMA MÁQUINA A PARTIR DE UM TANQUE ACIMA DO SOLO
QUAIS SÃO AS REGRAS DE SEGURANÇA QUE DEVEMOS NOS LEMBRAR?      '

- Mantenha o bico da bomba em contato com a boca e o tubo de combustível enquanto abastece. Isto impedirá
o acúmulo de eletricidade estática e uma possível explosão;
- Manter a máquina freada para não haver qualquer deslocamento;
- Desligue o motor e a chave de ignição antes de começar o abastecimento;
- Não fume em áreas de abastecimento;
- Mantenha o extintor de incêndio próximo ao local de abastecimento;
- Nunca encha o tanque totalmente. Deixe algum espaço para expansão e inclinação sem derramamento. -
Drene a mangueira quando terminar e limpe algum derramamento que tenha ocorrido.
Normalmente abastecemos pequenos motores usando pequenos galões. Quais são as características que
tomam um recipiente seguro para colocar gasolina?
    Ele deve ter uma capacidade entre 3 e 15 litros;
    Deve ter um abafador de chama dentro do recipiente para impedir que uma centelha ou calor faça os
    vapores entrarem em ignição;
    Deve possuir um sistema de alívio de pressão de dentro para fora, mas que mantenha a abertura fechada;
- A peça para segurar o recipiente deve ser construída de forma a proteger a alavanca de abertura.
O que realmente devemos evitar quando estamos reabastecendo?
- Derramar gasolina no piso ou chão. Se derramar deve jogar material absorvente e recolher o material para
um local seguro, evitando que os vapores se espalhem;
 - Evitar que o combustível atinja nossas roupas. Se isto acontecer procure trocar de roupas, pois os vapores
presentes no tecido são irritantes;
- Colocar gasolina onde haja fonte de calor, centelha ou chama a menos de 16 metros de onde estamos.




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DEZ MANEIRAS PARA CONVIVER COM GASOLINA

Quando a gasolina é bombeada para um recipiente portátil para uso domiciliar, criamos um potencial de
incêndio e explosão. As pessoas de um modo geral não estão a par de sua inflamabilidade extrema e
geralmente violam as regras sobre como manuseá-Ia. Você sabe com que facilidade a gasolina pode entrar
em combustão? Eis aqui dez maneiras para evitar acidentes com gasolina:
- Não a coloque num recipiente errado. Um recipiente aprovado tem uma base larga que o torna quase
impossível de ser inclinado e uma tampa forçada por mola que impede o alívio indevido de vapor
inflamável;
- Não use gasolina para limpar pincéis sujos de tinta. Na maioria dos incêndios os vapores entram em
    ignição até mesmo por uma chama de fósforo, velas, lâmpadas. Qualquer casa de tintas vende também
    solventes para limpeza de pincéis que limpam melhor que a gasolina com menor risco de incêndio;
    Não fume quando estiver manuseando gasolina. Um cigarro ou fósforo podem facilmente botar fogo ou
    causar uma explosão. Nunca fume em postos de abastecimento;
    Não guarde gasolina dentro de residências;
    Não use gasolina para limpar o chão. O vapor é extremamente forte e perigoso;
    Não acione interruptores de eletricidade ao abrir um depósito percebendo o cheiro característico.
Primeiro ventile o local, areje o ambiente e posteriormente acenda a luz. O arco elétrico provocado num
interruptor é o suficiente para provocar explosão em ambientes saturados;
    Não confundir gasolina com outra coisa, principalmente as crianças devem distinguir álcool, água e
    gasolina;
A gasolina deve ser sempre armazenada num recipiente rotulado e fora do alcance das crianças. Não use
    gasolina para limpar vestuário;
    Não use vestuário que foi atingido por derrame de gasolina;
    Não use gasolina para acender lareiras;
    Nunca deixe o recipiente contendo gasolina destampada. O vapor é altamente perigoso.

                                    EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Todos nós temos um instinto de nos proteger toda vez que uma situação é adversa em condições
normais. Ao passar andando por uma rua e nos depararmos com um cachorro bravo e sentimos que ele é
uma ameaça e que pode atacar neste momento seu organismo começa a se preparar para a defesa, seja
correr, seja apanhar um pedaço de pau. O certo é que internamente seu organismo enviou várias
mensagens ao cérebro no instinto de defesa.
Porém existem outros recursos projetados para proteger você. Pegue por exemplo um par de óculos ou uma
proteção facial! Estes dispositivos não impedem um dano num equipamento ou que um incêndio seja evitado.
É isto mesmo! A proteção para a face e para os olhos serve apenas para uma coisa. Impedir que algum
material arremessado atinja sua vista ou o rosto. Foi projetada para isso.
Entretanto, ela protegerá você apenas se você quiser. Não há nenhum dispositivo automático para proteção
dos olhos. Os óculos e outras proteções têm valor apenas quando você os utiliza da forma como foram
projetados para serem usados. Com o capacete de segurança é a mesma coisa, protege sua cabeça. Ele só
vai proteger se você usá-Io, mesmo que esta proteção evite apenas um único acidente em todos os anos
trabalhados na Empresa.
As botas de segurança de vocês protegerão os seus pés, e não os meus ou o do presidente da Empresa...
Apenas os seus. Quando há risco de cair alguma coisa sobre seus pés, existe então a bota de segurança
com biqueira de aço, capaz de suportar o peso da queda de um objeto sobre seus pés.
Assim sendo, quando dizemos para usar o equipamento de proteção individual, não estamos pedindo um
favor para a Empresa. Não estamos estabelecendo um monte de regras só para o beneficio da Empresa. Não
estamos querendo amolar vocês com restrições sem sentido.
Nós estamos apenas querendo fazer o que é correto e o que é bom para todos vocês, ou seja, que um
empregado fique cego, que outro perca uma perna, que outro fique doente ou que outro yenha a morrer.
Estamos contentes de ajudar de diferentes maneiras. Nós aprendemos a partir de experiências próprias,
quais são os tipos de equipamentos de proteção necessários em diferentes tarefas e passamos esta
experiência para você.
É exigido o uso do equipamento de proteção por normas internas. A lei diz que a Empresa é obrigada a
fornecer gratuitamente o equipamento. E assim ela faz. Mas a lei diz também que a Empresa deve treinar
o empregado e exigir o uso do equipamento. Se o empregado descumprir as determinações da Empresa,
logo ele pode receber uma punição. E isso é muito óbvio. Mas, vamos deixar uma coisa bem clara. Não
podemos usar o equipamento para você. Não podemos estar o tempo todo ao lado de cada um de vocês,
dizendo "use este equipamento agora!" "agora este daqui”. Isto é com você e é assim que deve ser,
porque você os tem disponível e para sua proteção. Às vezes pode parecer complicado ter que colocar



                                                                                                          24
estes ou aqueles EPI como num trabalho de esmerilhamento. Porém pare um minuto para pensar no
assunto. Quanto tempo leva um "besouro" de uma peça de aço ou pedaço de esmeril para atingir seus
olhos? Apenas uma fração de segundo. Então pessoal, a partir de hoje, vamos zelar pelo nosso EPI,
vamos usá-Io sistematicamente, vamos fazer de nosso setor um exemplo para a Empresa.

                                 COMPETIÇÃO PARA CABEÇAS DURAS

De acordo com o Conselho de Segurança Nacional do Trabalho, várias companhias já adotaram o novo
certificado de dureza de cabeças para os trabalhadores que acham ter suas cabeças duras o suficiente. Vários
testes foram aplicados para determinar se um trabalhador pode obter esse certificado. Alguns funcionários
desta seção já expressaram seu interesse em ganhar certificados. Assim sendo, estamos oferecendo agora a
oportunidade para eles. Aqueles que concluírem satisfatoriamente os testes abaixo receberão um boné, um
certificado na moldura e a permissão de usarem os bonés no lugar do capacete de segurança.

TESTE DE PENETRAÇÃO. Um prumo de chumbo pesando meio quilo é deixado cair repentinamente de uma
altura de 3 metros na cabeça do interessado. Se a ponta penetrar pelo menos 1 cm, o interessado terá
passado na primeira fase do exame.

TESTE DE ABSORÇÃO. A cabeça do interessado é submersa na água durante 24 horas, sem o auxílio de ar
mandado Se a absorção total for menor do que 0,5 % o interessado passa ao exame seguinte.

TESTE DE RESISTÊNCIA QUÍMICA E TÉRMICA: A cabeça do interessado é testada quanto suas
propriedades de resistência a produtos químicos, incluindo ácidos e solventes, e quanto a resistência ao fogo.
Tendo passado nesta fase, o interessado fará o teste final que é o elétrico.

TESTE ELÉTRICO. Este teste final e muito simples envolve a cabeça do interessado a uma tensão de até
3.000 volts em 60 hertz CA. Um vazamento de 9 miliampéres é permitido a 2.000 volts, não sendo permitido o
rompimento do isolamento.
Qualquer um empregado que passar neste exame, que normalmente são aplicados aos capacetes de
segurança, será agraciado com um boné e um certificado de dureza devidamente envolvido por uma moldura
moderna para permitir que ele use apenas o boné enquanto estiver trabalhando em locais onde for exigido
usar o capacete de segurança.




                     O VALOR DO CAPACETE DE SEGURANÇA JÁ FOI APROVADO

Ao longo dos dias, os empregados têm dado várias desculpas para não usar o capacete de segurança:
Ele é muito pesado!
Ele me dá dor de cabeça!
Ele machuca meu pescoço!
Ele é muito frio para ser usado! Ele é muito quente para se usado! Ele não deixa eu ouvir direito!
Ele não me deixa enxergar direito! Ele me faz ficar careca!
Hoje em dia, até que não há muita resistência em usar os capacetes de segurança. Houve época que nem
podia falar em capacete, que o empregado reclamava.
Ao longo dos anos a consciência tem melhorado embora muitos ainda relutemos em não aceitar este EPI
como parte integrante do seu dia-dia como um instrumento importante de trabalho. Imagine uma enxada,
um machado ou outra ferramenta desprendendo acidentalmente do cabo e atingindo seu colega. Pode ser
na cabeça, como também pode ser em qualquer outra parte do corpo. .Imagine ser atingido por peças
móveis.
Histórias diversas como projeções de britas, projeções de fragmentos de esmeris, batidas contra, são
exemplos concretos de que a utilização do capacete é de suma importância no nosso trabalho.
Até mesmo a presença do risco de uma queda sobre os trilhos em função das irregularidades do piso, faz
com que nossa obrigação com o uso do capacete aumente ainda mais.
Você nunca saberá que tipo de surpresa pode aguardar você vindo em direção ao crânio. Portanto proteja-se
usando o seu capacete e cuide de sua conservação, não o jogando ao chão, mantendo-o limpo e em perfeitas
condições de uso.



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Propostas para DDS

  • 1. Sugestão de Temas Para Reunião Diária de Segurança Prefácio Aplicação 1) A influência do calor no trabalho 2) Acidente de trajeto 3) Acidentes de trabalho e o alcoolismo 4) Acidentes podem acontecer em qualquer lugar 5) Agentes ambientais 6) Aids 7) Alvejante a base de cloro: branqueador ou assassino? 8) Análise prevencionista de atividades - APA 9) Andaimes 10) Arrumação, limpeza e ordenação são bons hábitos. 11) Arrumação, ordem e limpeza. 12) Assentos e mesas 13) Bloqueio elétrico 14) Bloqueio mecânico 15) Caminhões - regras de segurança 16) Caminhões - regras de segurança 17) CAT - comunicação de acidente do trabalho 18) Cintos de segurança: a má informação pode ser perigosa! 19) Competição para cabeças duras 20) Cor na segurança do trabalho 21) Critério para sinalização e isolamento 22) Definições acidente do trabalho 23) Dez maneiras para conviver com gasolina 24) Diálogo direto de segurança - DDS 25) Dicas de segurança para moto-serras 26) Doença do trabalho 27) Doença profissional 28) Empilhadeira 29) EPI - Equipamento de Proteção Individual 30) Equipamentos de proteção 31) Equipamentos de proteção 32) Equipamentos de segurança 33) Esteja alerta aos riscos com baterias 34) Ferramentas elétricas 35) Ferramentas manuais 36) Gases liquefeitos de petróleo – GLP - Instalações e áreas de trabalho 1
  • 2. 37) Higiene corporal 38) Higiene oral 39) Ignição espontânea 40) Incidente 41) Inspeção de segurança 42) Inspeções de segurança do trabalho 43) Isolamento e sinalização de áreas 44) Lesões por esforços repetitivos – LER 45) Líquidos combustíveis e inflamáveis 46) Lubrificação e reparos 47) Manutenção e operação 48) Meio ambiente 49) Motociclista 50) Movimentação e transporte de materiais e pessoas 51) Normas de segurança para dispositivos de acionamento, partida e parada de máquinas e equipamentos. 52) Normas sobre proteção de máquinas e equipamentos 53) O problema com os anéis e alianças 54) O que os olhos não vêem... O pulmão aspira 55) O ruído! Vamos nos proteger 56) O valor do capacete de segurança já foi aprovado 57) Outros tipos de acidentes do trabalho 58) Pedestres são vulneráveis 59) Permissão para trabalho - PPT 60) Política de segurança 61) Porque inspecionar ferramentas e equipamentos? 62) Preparação de áreas seguras de trabalho 63) Procedimento para prevenção e controle de contaminantes na celulose 64) Procedimentos corretos para o reabastecimento 65) Programa de proteção respiratória - PPR 66) Quase acidentes são sinais de alerta 67) Recipiente: líquidos inflamáveis 68) Riscos e danos ambientais 69) Segurança com facas 70) Segurança do trabalho e/ou proteção contra incêndio 71) Segurança no escritório 72) Solventes comuns 73) Trânsito 74) Uma oficina limpa é uma oficina segura 2
  • 3. REFÁCIO O comportamento humano é algo bastante complexo, mas os estudos antropológicos nos colocam algumas lu- zes importantes sobre o assunto, e especialmente sobre como conseguir que as pessoas tenham o comportamento adequado. O nível mais primário de comportamento é a chama da opinião que a pessoa tem a respeito de determinado tema. Mas somente a opinião não ajuda muito e, diante de qualquer dificuldade, pode ser que a mesma deixe de lado o comportamento socialmente desejável. O nível seguinte é o da atitude. Aqui, a pessoa já tem um posicionamento mais firme, e não se desviará facil- mente do comportamento escolhido por ela mesma, pois é pautado por uma série de convicções sobre o assunto. Mas o desejável, em relação aos comportamentos socialmente construtivos, é que a pessoa tenha crença. Na existência de uma crença, dificilmente a pessoa deixará de lado o comportamento compatível com a mesma. Por fim, não se pode esquecer da pressão social, como uma forma pragmaticamente muito eficaz de se obter das pessoas, o comportamento desejado contando-se com todo um esforço em prol da formação de uma crença, ou pelo menos da atitude correta. Em Segurança do Trabalho, esse modelo é perfeita mente aplicável. Desejamos e fazemos todos nossos esforços para que o trabalhador acredite, creia, nas atitudes seguras. Este é o norte de qualquer programa consistente. Com esse objetivo, um dos instrumentos administrativos consagrados pelo tempo é a prática dos cinco minu- tos diários de segurança. No início da jornada, o facilitador da equipe conversa com o pessoal sobre algum tema relacionado à prevenção e à promoção da saúde. Mas o que falar para o pessoal? Uma das dificuldades maiores para esta prática é a falta de material orientativo à liderança. Evidentemente, não se pode falar sobre aquilo que não se sabe. É exatamente nesse contexto que se encaixa este livro. Ele se baseia na experiência de mais de duas décadas do seu autor, o engenheiro de segurança Edgard Duarte Filho, que foi aprimorando o conteúdo gradativamente, praticando-o nas empresas por onde tem exercido o cargo de chefe de segurança no trabalho, e agora o sistematizou sob a forma deste Manual. A proposta é que este livro seja distribuído a cada supervisor (ou nome equivalente nos tempos atuais: líder, facilitador), enfim, aquela pessoa que tem a responsabilidade direta com o pessoal operacional, e que tem a responsabilidade de conversar com o pessoal ao início da jornada, durante 5 minutos, destacando a importância da segurança. Neste livro, o supervisor encontrará mais de 160 temas, passando a abordá-los de forma consistente junto ao seu grupo de trabalho. Temos certeza de que este material será de imenso valor para sua empresa. Os acidentes de trabalho continuam cada vez mais fazendo novas vítimas e na maioria das vezes, após a investigação, chega-se à lamentável conclusão de que a maioria deles poderia ser evitada. Um acidente ocorre basicamente devido a dois fatores: condição insegura, devido às falhas no ambiente de trabalho e ato inseguro, resultado de atitudes do trabalhador que podem comprometer a segurança. Para evitar que o ambiente de trabalho gere uma condição insegura ao trabalhador, é necessário um empenho da empresa, principalmente da gerência e da área de segurança, quando se trata de atitude do colaborador a maneira mais eficiente de ser resolver esse problema é através da conscientização dos colaboradores através do DDS – Diálogo Diário de Segurança. APLICAÇÃO O encontro não pode ser visto como uma obrigação, mas um momento de bate-papo de 10 minutos para entender e mostrar a atividade executada no dia, verificar os EPI’, que fazem a diferença na empresa, sociedade, na execução da atividade. Este livro foi feito com o objetivo de apoiar os colaboradores nos Diálogos de Segurança. Possui vários Temas que servirão de base para discussões e sugestão de melhoria de Segurança, Saúde ocupacional e Meio Ambiente. Gramado Paisagismo Ltda. Elaborado em 2006. Pela Área de Segurança do Trabalho 3
  • 4. DIÁLOGO DIRETO DE SEGURANÇA É um programa destinado a criar, desenvolver e manter atitudes prevencionistas na empresa, através da cons- cientização de todos os empregados. Tem como foco principal a realização de conversações de segurança nas áreas operacionais e administrativas, possibilitando melhor integração e o estabelecimento de um canal de comunicação ágil, transparente e honesto entre supervisores e subordinados. É também um espaço aberto para a divulgação de mensagens prevencionistas e para a discussão de riscos, incidentes ou fatos relevantes, associados à Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente, em cada área da Empresa. Diariamente, antes do início de cada jornada de trabalho, a chefia reúne sua equipe, alguns minutos, para discutir um tema relacionado à Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente. Sugere-se à chefia o registro de presença, mantendo o formulário (anexo I) devidamente preenchido e remetendo-o, ao final de cada mês, para o técnico de segurança, para fins estatísticos. SEGURANÇA NO ESCRITÓRIO Muitos trabalhadores pensam que, num escritório, não estarão expostos a riscos. O que os leva a um falso sentimento de segurança. Desta forma tendem a negligenciar-se quando estão no escritório. Porém, uma verificação mais apurada dos hábitos nos escritórios mostra que condições de risco existem. As quedas representam os acidentes mais comuns nos escritórios e causam a maioria dos ferimentos incapacitantes. Na realidade, os trabalhadores de escritórios estão duas vezes mais sujeitos a sofrer quedas do que os outros. As pessoas caem enquanto estão andando, subindo escadas e mesmo quando sentadas em suas cadeiras. Elas tropeçam em fios elétricos e de telefone, gavetas de arquivos e de mesas abertas e em equipamentos e pacotes deixados por onde andam. Uma boa arrumação é essencial para evitar as quedas. Não suje o piso e enxugue qualquer liquido derramado imediatamente. Recolha pedaços de papel, clipes, borrachas, lápis e outros objetos, assim que encontrá-los. Os arquivos representam outra fonte de muitos acidentes em escritórios. Tome cuidado quando abrir mais de uma gaveta ao mesmo tempo e não armazene muito material na gaveta superior. Estas duas situações sobrecarregam o topo do arquivo, inclinando-o e fazendo com que caia. Use apenas uma gaveta de cada vez. Abra-a somente a quantidade necessária, fechando-a assim que a tarefa for concluída. Não bata as gavetas para fechá-las. Muitos dedos já foram esmagados por isso. Nunca corra pelo chão enquanto estiver sentado em cadeiras com rodinhas, nunca se incline na cadeira para pegar objetos no chão, ou incline para trás para colocar os pés na mesa. Naturalmente, o hábito mais perigoso é subir numa cadeira - especialmente as equipadas com rodinhas - para alcançar um objeto mais alto. Eis algumas práticas úteis à manutenção da segurança no escritório:  Observe o caminho.  Não leia e caminhe ao mesmo tempo.  Não permaneça em frente a portas que abram na sua direção.  Não jogue fósforos ou cigarros em cestas de lixo.  Saiba onde estão os extintores de incêndio e como usá-las. Um acidente em escritório é tão doloroso e caro quanto um na fábrica ou no campo. Como gastamos uma parte do dia no escritório, devemos desenvolver e seguir práticas seguras de trabalho nesse ambiente. 4
  • 5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO A empresa se utiliza de vários recursos para proteger suas propriedades. Existem dispositivos de combate a incêndio e vigilantes. Porém, existem outros recursos projetados para a proteção do trabalhador. Tome-se, por exemplo, um par de óculos ou uma proteção facial. Esses dispositivos não impedem que um ladrão roube propriedade da empresa nem podem ser usados para combater ou impedir um incêndio; muito menos impedir danos em equipamentos. É isso mesmo! A proteção para a face e para os olhos serve apenas para uma coisa: impedir que algum material arremessado atinja sua vista. Ela foi projetada para proteger você. Entretanto, ela protegerá você apenas se você quiser. Não há nenhum dispositivo automático para proteção dos olhos. Os óculos e outras proteções têm valor apenas quando utilizados da forma como foram projetados para serem usados. Com o capacete de segurança é a mesma coisa - proteção para sua cabeça. Ele só vai protegê-Io se você usá-lo. As botas de segurança protegerão seus pés, não o meu pé ou o pé do presidente da empresa... Apenas os seus. Assim sendo, quando lhe dizemos para usar o equipamento de proteção individual, não estamos pedidos um favor para a empresa. Não estamos estabelecendo uma porção de regras só para o nosso beneficio. Não estamos querendo amolar você com restrições sem sentido. Nós estamos apenas tentando fazer o que é certo e o que é bom para você; somente tentando ajudá-lo a se ver livre de acidentes que podem feri-lo, cegá-lo e até matá-lo. Estamos contentes em ajudar de diferentes maneiras. Aprendemos, a partir de experiências próprias, quais os tipos de equipamentos de proteção ne- cessários em diferentes tarefas e passamos esta experiência para você, antes de colocá-lo para trabalhar. O uso de alguns tipos de equipamentos é exigido por normas internas. Outros tipos são apenas recomendados, mas não exigidos. Esperamos que você faça uso do bom senso e use também aqueles considerados recomendados. Mas, vamos deixar uma coisa bem clara: não podemos usar o equipamento por você. Não estaremos o tempo todo ao lado de cada um de vocês, dizendo: "Use esse equipamento agora!" Isso é com você, é assim que deve ser, porque o equipamento de proteção individual foi projetado para sua própria segurança e saúde. Algumas vezes parece ser muito complicado gastar tempo para colocar e tirar o equipamento de proteção para realizar uma tarefa que levará apenas alguns segundos - como um trabalho rápido de esmeril. Mas pare um minuto para pensar sobre o assunto. Quanto tempo leva um "besouro" de uma peça de aço ou pedaço de esmeril para atingir seus olhos? Leva apenas uma fração mínima de segundo, podendo acontecer tanto em um trabalho que vai levar 10 segundos como num trabalho que dure o dia inteiro. Não usar os óculos de segurança, guardando-os o tempo todo no bolso, é uma estupidez tão grande quanto uma caixa de supermercado dizer: "Estou saindo para almoçar só por meia hora. Acho que posso deixar a registradora aberta enquanto isso. Não tem a menor chance de alguém passar por aqui e apanhar o dinheiro". Na realidade, não usar os óculos de segurança é uma estupidez maior. O pior que poderia acontecer com o caixa é algum dinheiro ser roubado e ele ser demitido por isso. Entretanto, ele ainda teria seus olhos. Por outro lado, se você não usar seus óculos de segurança, você estará correndo o risco de perder a sua visão. Assim, pegue o equipamento de segurança exigido para o seu trabalho e use-o sempre que você estiver trabalhando. Mantenha trancadas as portas dos acidentes que poderiam acontecer com você. O PROBLEMA COM OS ANÉIS E ALIANÇAS Um anel não é apenas um círculo de metal usado no dedo de alguém. Em muitas situações, representa também a causa de ferimentos sérios para quem o usa. Muitos desses ferimentos ocorrem no dia-a-dia das pessoas. As vítimas mais comuns são representadas por alguém que pula fora da traseira de uma camioneta e prende sua mão numa proteção, ou por uma mulher que se estica para alcançar alguma coisa numa prateleira alta e fica presa num prego que não está à vista. Um cirurgião plástico tratou vinte e um casos de avulsão anelar (avulsão é o ato de rasgar uma parte do corpo). Esse cirurgião enfatiza a seriedade de tal ferimento, explicando que a destruição de tecido mole pode 5
  • 6. ser tão extensa que os pequenos vasos sangüíneos que alimentam tendões, ossos e unhas não podem ser restaurados. Um outro cirurgião explica que os procedimentos cirúrgicos necessários para restaurar um dedo severamente danificado incluem o enxerto de osso e enxerto de pele. O resultado pode ser um dedo esticado e duro, muitas vezes pouco atraentes para o paciente. Uma boa forma de evitar os ferimentos provocados por anéis é usar daqueles tipos que se abrem sob esforço e que saem do dedo. Qualquer joalheiro, ou alguém com habilidade necessária e uma serra de joalheiro pode fazer uma abertura. Eis aqui como: 1. A partir da parte interna, faça um pequeno corte na posição de seis horas (a pedra ou a jóia fica na posição de doze horas). 2. Também a partir da parte interna, faça ranhuras com dois terços de espessura em profundidade, nas posições de nove e duas horas. Em caso de agarramento severo, o anel será aberto na posição de seis horas, com as duas partes inferiores dobrando nas posições de nove e duas horas. O dedo será solto sem ferimento. Contudo, é importante lembrar que os cortes parciais do anel são necessários, assim como o corte completo. O anel poderá não se abrir apropriadamente em algum dos três cortes. Algumas pessoas são relutantes, provavelmente por razões afetivas em relação ao anel, em fazer as alterações necessárias para evitar ferimentos. Porém, um anel pode ser reparado a um custo razoável, enquanto a restauração de um dedo pode ficar muito cara. Naturalmente, você também não poderá usar um anelou aliança num dedo que esteja faltando. De acordo com um cirurgião plástico, que trabalhou em muitas avulsões anulares, uma alternativa possível aos cortes no anel é usar anéis dobráveis que podem ser obtidos em joalheiros. Embora projetados, a princípio, para pessoas com as juntas alargadas, eles podem salvar um dedo, se forem submetidos a um grande esforço. Naturalmente, a melhor forma de evitar um ferimento por anel é não usá-Io. Porém, se você usa um, altere-o conforme descrito anteriormente ou use um de projeto alternativo (como para o caso de pessoas com artrites). EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA Protetor Auricular (Abafador de Ruído) Tem como finalidade diminuir o nível de ruído recebido pelo trabalhador. Deve ser usado nas áreas próximas aos equipamentos ruidosos e locais barulhentos. O não uso deste equipamento pode causar: stress, insônia, dificuldade de comunicação, surdez profissional. Cremes Têm como finalidade proteger a pele contra produtos químicos agressivos. Devem ser usados em todas as atividades onde houver contato com produtos químicos. A falta do creme pode causar doenças na pele, alergias, dermatites. Máscara Contra Poeira e Gases Protege as vias respiratórias, deve ser usada em atividades onde haja concentração de poeiras ou gases. A falta de máscara pode causar doenças do sistema respiratório. ACIDENTE DE TRAJETO Lendo jornal, ouvindo rádio ou assistindo televisão, encontram-se notícias de atropelamentos, acidentes de trânsito, apresentando feridos e mortos. Grande parte são os chamados acidentes de trajeto. Aliás, vocês lembram o que é acidente de trajeto? É a ocorrência no percurso da residência para o trabalho ou deste para aquela. Vamos apontar as causas mais comuns de acidente de trânsito, analisando as condições negativas que influenciam o comportamento de um motorista: - CONDIÇÕES DO VEÍCULO - CONDIÇÕES DA VIA PÚBLICA - CONDIÇÕES DO TRÂNSITO - CONDIÇÕES DO MOTORISTA - CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO - CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS. 6
  • 7. Para o motorista essas seis condições poderão ser positivas ou negativas. Vale ressaltar que o aparecimento delas não ocorre isoladamente, a não ser em alguns casos. Na grande maioria dos acidentes, encontraremos três, quatro ou mais condições, influenciando o motorista. Vamos fazer uma análise detalhada: Condições Negativas do Veículo: Freio desregulado (puxando para um lado, ou não segurando o necessário) pneus lisos; deficiência de iluminação; limpador de pára-brisa sem funcionamento ou com borrachas gasta; sem buzina, ou uso inadequado (susto); volante com folga; simetria irregular das rodas. Condições Negativas da Estrada: Curvas; morros; largura da pista; tipo de calçamento; elevações; desníveis; buracos; manchas de óleo; poças de água. Condições Negativas do Trânsito: Horário dia da semana; reinício de aulas; trechos de vias públicas; tipos de veículos; velocidades. Condições Negativas de Iluminação: Luz natural (sol, ofuscamento); luz artificial (luz alta de veículos). Condições Negativas do Motorista: Fadiga; falta de experiência; sonolência; distração; mal-estar; falta de habilidade; alcoolismo; estado emocional (alegria ou tristeza); falta de conhecimento da estrada. Tente fazer uma montagem, imaginando os pontos citados, uma ocorrência com os pontos negativos de cada condição e veja qual será realmente o final dessa estória. O QUE OS OLHOS NÃO VÊEM... O PULMÃO ASPIRA Nas muitas atividades de trabalho, existem inúmeros contaminantes microscópicos que ficam suspensos no ar. Muitas vezes, eles são prejudiciais à saúde. Quais Os Contaminantes Presentes Nas Indústrias? O ar que respiramos é composto de 21 % de oxigênio, 78% de nitrogênio e 1%. De outros gases. Certo? Já não foi falado a esse respeito? Nessa combinação, esses gases mantêm a vida. Porém, quando outras substâncias estiverem presentes, O trabalhador estará sujeito à irritação, intoxicação, asfixia narcose, podendo levá-Io à morte. Quais São Os Agentes Que Podem Representar Condições de Risco Para O Nosso Aparelho Respiratório? Poeiras - São formadas quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado. Fumos - Ocorrem em operações de fusão em altas temperaturas, com materiais plásticos ou metálicos, como soldagem e fundição. Neblinas Ou Névoas - São encontradas em operações de pintura quando os líquidos são pulverizados. Gases e Vapores - São contaminantes presentes no ar, que por serem minúsculas partículas, passam pelos pulmões, depositam-se na corrente sangüínea e podem chegar ao cérebro, rins e outros órgãos. Os vapores ocorrem através da evaporação de líquidos ou sólidos, tais como: gasolina, querosene, solvente de tintas, etc. Como Se Proteger Desses Contaminantes - Através de EPI, respiradores, máscaras com filtros adequados que atraem e retêm os contaminantes suspensos no ambiente de trabalho. Como Identificar Um Bom Respirador: Conforto - Considerando que o trabalhador poderá utilizar o respirador até 8 horas por dia, é de fundamental importância que seja leve, sem machucar o rosto do usuário; Selagem - Deve ajustar bem à face do usuário, protegendo contra as partículas de gases tóxicos que podem estar presentes no ambiente; Fácil Utilização - Respirador de manuseio complicado desestimula e dificulta a utilização freqüente; Dificuldade na Manutenção - Respiradores compostos de muitos elementos e peças reposicionáveis necessitam de cuidados freqüentes e prejudicam a qualidade e eficiência do EPI, se a manutenção não for bem feita; 7
  • 8. Fácil Comunicação - Um bom respirador permite durante sua utilização uma clara e fácil comunicação, sem que seja necessário retirá-lo do rosto. Eficiência - A qualidade do elemento filtrante é muito importante para que ocorra a proteção respiratória, bem como o uso do respirador apropriado para cada situação e contaminantes. Cuidados:  Não suje, nem danifique a parte interna do respirador, a qual ficará diretamente em contato com a boca e o nariz;  Não deixe o respirador sobre equipamentos e lugares sujeitos as poeiras ou sujeiras;  No intervalo ou ao final do trabalho, guarde o respirador em saco plástico e coloque-o em lugar apropriado (gaveta, armário, etc.);  Quando sentir dificuldades na respiração, cheiro ou gosto do produto com que estiver trabalhando, isso indica que é hora de trocar o respirador;  Para qualquer dúvida ou informação adicional, procure o técnico de segurança. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA Mas Por Que Fazer Inspeção? Independente de área há milhares de coisas que em algum momento desgastam (mangueiras, cabos, ferramentas, escadas, etc.). O uso e o desgaste normais podem ocasionar uma deterioração gradual que pode ser descoberta antes que se produza um dano pessoal, um dano à propriedade ou uma interrupção do trabalho. Além disso, as áreas são informadas dos problemas que podem afetar de modo negativo as operações da empresa. Portanto, a inspeção é um instrumento fundamental para se obter um retrato qualitativo e fiel do ambiente de trabalho e, a partir disso, propor medidas cabíveis de controle e correção. Quais os Objetivos Principais?  Remover as interferências na execução das atividades;  Buscar falhas nos processos ou métodos de trabalho que possam alterar a condução normal da tarefa;  Identificar os riscos no trabalho e no meio ambiente, de forma planejada e orientada, pois muitos riscos não são óbvios para a maioria das pessoas. Quem e como se deve Realizar a Inspeção? 1º passo - Identificar o que procuramos. Lembrar do ato e da condição insegura. Estes são os elementos fundamentais, que devemos eliminar. 2º passo - Através de um impresso próprio ou "check-list", identificar e registrar todas as irregularidades constatadas. 3º passo - Encaminhar para a supervisão da área inspecionada os dados registrados para que as não conformidades possam ser solucionadas. 4º passo - Acompanhar as providências. Tipos de Inspeção Rotina - Faz-se uma vistoria de forma rotineira para checar as operações, equipamentos, procurando possibilitar a continuidade operativa dos processos. Periódica - Realizada de tempos em tempos, dirigida às máquinas, equipamentos e instalações e procura averiguar alterações nos mesmos que podem ocorrer após um período de uso. Especiais - São aquelas feitas em processos, máquinas ou instalações novas de modo a descobrir e eliminar riscos antes do funcionamento, bem como aquelas onde há suspeita de presença de substâncias tóxicas e perigosas para a saúde. Muitas vezes o risco está na nossa frente, mas não observamos. A troca de informações, o diálogo, empregados de outras áreas inspecionadas, com essas medidas, fatalmente esses riscos serão vistos e eliminados. Assim caminha a prevenção de acidentes. 8
  • 9. ACIDENTES DE TRABALHO E O ALCOOLISMO Fatores Diretos Como o Alcoolismo Contribui:  Falta de reflexo;  Falta de raciocínio;  Perda da coordenação motora;  Falta de firmeza na mão;  Perda do senso de responsabilidade;  Falta de equilíbrio;  Perda do senso de perigo. Fatores Indiretos:  Falta de recursos financeiros;  Irritação;  Nervosismo;  Problema de relacionamento - chefias, colegas, família;  Higiene - falta de asseio corporal, falta de conservação do seu material de segurança;  Personalidade - desleixo, machismo, exibicionismo, desatenção, euforia excessiva, agressividade, impulsividade;  Estado de fadiga - alimentação inadequada; insônia. Alcoolismo e o Trabalho: As dificuldades encontradas por um alcoólico em seu ambiente de trabalho são diversas, qualquer que seja a função. Geralmente diminui o tempo dedicado ao trabalho, seja por doença ou faltas injustificadas, deixa o serviço para outros, tem um grande número de faltas. O alcoólico representa um perigo real para si e para os outros pela maneira inadequada de lidar com máquinas e equipamentos, causando graves acidentes de trabalho. O alcoolismo pode impedir a promoção. AIDS Se o HIV (vírus da AIDS) está presente no sangue de um portador ou aidético, fica lógico dizer que para que a doença seja transmitida a outra pessoa é necessário o contato sangue a sangue. Não existe nenhum risco de contaminação nos afazeres cotidianos. Todos os estudos feitos na África e nas famílias de hemofílicos aidéticos confirmam: não há transmissão de vírus em vasos sanitários, xícaras, copos, apertos de mão, etc. Desta maneira, as principais formas de transmissão da doença são: Ato Sexual - (através do esperma, secreção vaginal e micro ferimentos). A sodomia hétero como homossexual é que leva à maior possibilidade de transmissão, embora também ocorra a transmissão nas relações heterossexuais clássicas. Em 1988, houve anúncio público de cinco casos de transmissão do vírus por sexo oral. Agulhas E Instrumentos Contaminados - Seringas, agulhas usadas e contaminadas têm levado o vírus a muitas pessoas. Em uma publicação francesa, notificaram-se dois casos de contaminação via navalha de barbear, alicate de cutícula e etc., mas existe o risco teórico de contaminação. Transfusão de Sangue - A utilização de sangue que seja infundido sem nenhum estudo soro lógico é uma das grandes fontes de contaminação. Gravidez - A contaminação pode se efetuar da mãe para o bebê na hora do parto e durante a gravidez (em 50% dos casos). Em relação ao leite materno, há possibilidade de transmissão. A doença é uma realidade, não há cura, portanto devemos prevenir para que não sejamos vítimas do vírus. Assim como no acidente de trabalho, a AIDS também é questão de prevenção. 9
  • 10. HIGIENE CORPORAL A higiene do corpo é indispensável à conservação da saúde, pois a poeira e impurezas acumuladas em nossa pele favorecem o desenvolvimento de micróbios prejudiciais ao nosso organismo. Por isso: a) Devemos conservar o corpo asseado, tomando banho diariamente com sabonete e água limpa; o banho diário propicia bem estar; b) Lave bem a cabeça e faça a barba, evitando assim, a procriação de piolhos e outras parasitas; c) Use sempre toalhas limpas e individuais; d) Limpe os ouvidos com cotonete. Apare as unhas; e) Lave os pés todos os dias. Ande sempre calçado, pois são os pés que sustentam o corpo, estando expostos a traumatismos; O Troque sua roupa pelo uniforme da empresa. Retirem jóias e ornamentos que atrapalham o desempenho do serviço, além de evitar preocupações com possíveis danificações de acidentes; g) Lave suas mãos e braços antes de começar o trabalho, para retirar todos os germes aí instalados, como também, antes de qualquer refeição ou descanso; h) Complete sua higiene corporal, usando roupas limpas e adequadas ao clima. HIGIENE ORAL A boca, porção inicial do aparelho digestivo, que desempenha importante função na digestão dos alimentos, através da mastigação, deve ser mantida limpa, exigindo especial atenção aos dentes. A 1ª dentição (dentes de leite) ou dentição temporária ocorre a partir do 6° mês de vida, devendo estar completa por volta dos dois anos. A 2º dentição, ou dentição permanente, surge a partir do 6° ano de vida. A falta de higiene na boca acarreta as cáries, gengivite (inflamação na gengiva), perda dos dentes e insuportáveis dores. O cuidado com os dentes se constitui na: - Escovação diária por pelo menos três vezes: ao levantar, após as refeições e antes de deitar; - Uso do fio dental diariamente após as refeições; - Visitas periódicas ao dentista (a cada três meses). Higiene da Roupa Por Quê? A higiene da roupa ajuda a proteger a saúde. Roupa Limpa - é aquela isenta de sujeiras, bem passada e em condições de uso. Roupa Bem Lavada - é aquela que se lava com água boa, sabão ou detergente, leva-se ao sol para quarar, enxagua-se em duas ou três águas, até ser retirado todo o sabão e seca-se ao ar livre. Roupa Bem Passada - é aquela que se passa, não só para deixá-Ia mais apresentável, como, também para eliminar os germes, com ferro elétrico ou de brasa, em temperatura elevada. Roupa Bem Guardada - deve-se manter em gavetas, em guarda-roupas, areja da e protegida para evitar a penetração de ratos, aranhas, baratas, traças, etc. Roupa Adequada - é aquela que satisfaz às seguintes exigências: - fácil limpeza; - permeabilidade e cor segundo a temperatura ambiente; - tamanho e qualidade apropriados. ALVEJANTE A BASE DE CLORO: BRANQUEADOR OU ASSASSINO? A ignorância sobre os efeitos letais de misturar alvejante comum à base de cloro com outros produtos de limpeza incapacita milhares de trabalhadores todos os anos. O perigo é bem conhecido. Ainda assim, há sempre alguém que erroneamente acredita que a mistura de dois alvejantes poderosos faz o trabalho de maneira melhor. Não é bem assim. A verdade é que essas misturas podem provocar um grande prejuízo. 10
  • 11. A mistura de alvejantes à base de cloro com produtos de limpeza que contenham amônia produz cloramina, um gás irritante que é quase tão mortal quanto o gás do cloro. As equipes de vigilantes, de manutenção e de limpeza, ou qualquer um que trabalhe com produtos químicos de limpeza, devem usá-Ios com muito cuidado. Primeiro, verifique os rótulos quanto a alertas de "PERIGO", "ADVERTÊNCIA" e "CUIDADO" que devem ser indicados quando o material é potencialmente perigoso. Se o alvejante à base de cloro (hipoclorito de sódio) for um dos ingredientes do produto de limpeza, então não misture esse produto com outro que contenha um ácido (vinagre comum, algum outro produto de limpeza para banheiros e alguns abrasivos e limpadores) ou com um produto que contenha uma substância alcalina (amônia e alguns abrasivos ou limpadores). Se os recipientes com substâncias de limpeza não forem rotulados, não os use até saber o que contêm. Quando um trabalhador é envolvido por gases como cloro, administre oxigênio, se possível, ou remova o acidentado para um local com ar puro e busque ajuda médica. Respirar esses gases pode causar problemas severos em vias respiratórios superiores e interferir na respiração, irritar os olhos e nariz, causar inconsciência, podendo até mesmo levar à morte se a vítima não for tratada imediatamente. Lembre-se de que a mistura de produtos de limpeza raramente resulta em um produto que realize melhor o trabalho. A maioria das combinações neutraliza ou diluem um ao outro. O mais importante é lembrar que a combinação de alvejante de cloro com um ácido ou álcali pode até mesmo matar. SOLVENTES COMUNS Os solventes são líquidos que podem dissolver substâncias sem alterar sua natureza. Por exemplo: a água dissolve o sal. Se você ferver a água até secar, você terá o sal de volta, normal como antes. A água é o mais comum dos solventes, mas não funciona bem com graxas, óleos ou gorduras que fazem a poeira grudar nas coisas. Assim, precisamos de solventes que sejam bons na dissolução dessas substâncias, para lavar a sujeira acumulada. Todo solvente - álcool, nafta e assim por diante - tem suas vantagens e desvantagens. É esta a razão pela qual temos misturas. Todo solvente é perigoso, dependendo de como é usado. Muitos solventes orgânicos queimam. Eles podem causar incêndios e explosões, se mal utilizados. Muitos deles são tóxicos. Todos são úteis e podem ser usados, se cuidados de segurança forem tomados. Não é difícil fazer isso se você souber os riscos e a forma de controlá-los. Alguns solventes evaporam muito rapidamente, outros mais lentamente. Quanto maior for a área de contato entre o solvente e o ar, maior evaporação será produzida. Suponha que você deixe uma lata de solvente aberta. Você terá apenas um pequeno fluxo de evaporação. Se você pudesse retirar a parte superior inteira da lata, haveria mais evaporação. Se você colocar o solvente num recipiente largo, grande e descoberto, a evaporação será maior ainda. Os solventes evaporam mais rapidamente com o ar em circulação do que com o ar parado. Quanto mais quente um sol vente estiver, mais rapidamente evaporará. É difícil encontrar uma boa razão para que um solvente seja aquecido. Entretanto, já houve casos desse tipo, causando problemas e perigo. Antes de manusear qualquer solvente, primeiro conheça seus riscos. Observe a situação à sua volta e planeje a tarefa cuidadosamente, usando a cabeça. Lembre-se de como os vapores de sol ventes atuam e certifique- se de que os solventes não possam evaporar a ponto de se tornarem perigosos. Não se esqueça de que eles se espalham muito rapidamente pelo ar e movem-se conforme sua corrente, da mesma forma que acontece com a fumaça de cigarro. Conheça seu solvente. Saiba se ele é inflamável e/ou tóxico. Nunca use gasolina como sol vente, por ser extremamente volátil e altamente inflamável. DICAS DE SEGURANÇA PARA MOTO-SERRAS Qualquer ferramenta de corte deve ser tratada com respeito, mas uma moto-serra de alta velocidade requer cuidados especiais. Eis aqui cinco sugestões gerais De segurança para ajudar a evitar problemas sérios. 1 - Use Equipamentos de Proteção: Proteja seus olhos com óculos de segurança. Use luvas em trabalho pesado para evitar lascas e o contato direto com bordas cortantes. Sapatos de segurança antiderrapantes ajudam você a manter o equilíbrio e protegem os dedos dos pés contra ferimentos causados pela queda da árvore. Um capacete de segurança é 11
  • 12. bom para proteger sua cabeça contra a queda de galhos que podem soltar-se enquanto você estiver trabalhando. Protetores de ouvido protegem sua audição. Roupas justas são menos prováveis de agarrar em galhos ou na corrente de moto-serra. Use uma camisa de manga comprida abotoada nos pulsos. Mantenha a camisa dentro das calças e use calças compridas em vez de bermudas ou calções. 2 - Manuseie o Combustível com Cuidado: Armazene o combustível num recipiente apropriado e mantenha-o numa prateleira alta, fora do alcance de crianças. Sempre que misturar o combustível ou reabastecer a moto-serra, faça isso em ambientes abertos. Desligue o motor da moto-serra e deixe-o esfriar antes do reabastecimento. Evite o abastecimento excessivo e o derramamento de combustível. Limpe a corrente de corte após o reabastecimento e afaste-se da área do abastecimento antes de dar nova partida ao motor. 3 - Carregue a Moto-serra de Forma Correta: Certifique-se de desligar o motor antes de carregar ou transportar a serra para um novo local. Segure e carregue a moto-serra abaixo de sua cintura, com a barra guia virada para trás. Dessa forma, caso você tropece e caia, pode soltar a serra e deixar seu movimento para frente afastar você da serra. 4 - Prepare a Área de Corte: Certifique-se de que não haja presença de pessoas e de animais de estimação na área de trabalho. Verifique quanto à presença de galhos mortos ou soltos acima de sua cabeça, que poderão cair quando você começar o trabalho. Limpe o caminho para a queda da árvore e limpe a área de trabalho, de maneira que não haja pedras soltas que poderiam fazer você perder o equilíbrio, e para que não haja galhos que poderiam prender-se em suas roupas. 5 - Serre com Segurança: Nunca opere uma moto-serra quando você estiver cansado. Mantenha sua moto-serra em bom estado de manutenção; faça os reparos necessários antes de continuar o trabalho. Mantenha suas mãos limpas e secas, segurando a serra firmemente com as duas mãos. Segure a serra do lado, de forma que o corpo não fique diretamente atrás dela. Trabalhe lentamente e planeje seus movimentos antecipadamente. Você pode evitar o coice da moto-serra - sua tendência de pular para trás obedecendo as seguintes sugestões: nunca deixe a ponta da barra guia fazer contato com o tronco, galho ou outro objeto. Não inicie um corte com a ponta da barra guia. Aumente a velocidade da corrente antes de começar o corte. Mantenha a corrente afiada e corretamente tencionada. Leia o manual do operador de sua moto-serra para saber os procedimentos de manutenção, operação e abastecimento, assim como outras coisas que você precisa saber sobre como operá-la corretamente. FERRAMENTAS MANUAIS As ferramentas manuais são os equipamentos mais simples e servem como extensão da mão do homem, para lhe facilitar as tarefas, diminuindo a força empregada por ele, aumentando o rendimento dos serviços e protegendo-os dos riscos de acidentes. Sendo uma extensão da mão e usadas para facilitar os trabalhos, atualmente o seu uso é quase imprescindível. Encontramos ferramentas manuais sendo usa das em todos os lugares, desde as oficinas, fábricas, até o lar, para pequenos consertos e algumas tarefas simples. A diversidade de usos fez com que elas fossem responsáveis por muitos acidentes de todas as espécies e alguns até com graves conseqüências, dependendo, é lógico, do tipo de ferramenta. De um modo geral, as ferramentas manuais não causam muitos acidentes graves, o índice de gravidade das lesões é muito baixo. Por essa razão, muitas gerências tendem a não tomar conhecimento do cuidado, controle e uso dessas ferramentas. Exceto quando: a) Olhos - toda lesão ocular deve ser considerada como potencialmente mui To grave e requer imediata e competente ação; b) Infecções - em virtude de numerosos pequenos cortes, bolhas, abrasões, machucaduras e perturbações, as infecções são muito comuns, decorrentes do descaso em tratar essas pequenas lesões. Mas, a freqüência desses acidentes é grande. O índice de lesões incapacitantes é elevado em virtude do mau emprego das ferramentas e outras causas que devemos observar: 12
  • 13. Ferramentas defeituosas;  Ferramentas inadequadas para o serviço;  Método incorreto;  Má conservação das ferramentas;  Improvisação de ferramentas;  Condução de ferramentas no bolso;  Arremesso de ferramentas para outro colega. Medidas Preventivas  Verifique freqüentemente as condições das ferramentas solicitando a reparação ou condenação;  Para trabalhos em altura, use cinto porta-ferramenta, ficando com as mãos livres, tanto na escada, como para realização do serviço;  Faça uma rápida análise do seu posicionamento para que em caso de escapar a ferramenta, você não venha a sofrer queda;  Não deixe ferramentas em posição perigosa, ou no caminho onde possam provocar pulos, escorregões, quedas, etc. Evite deixar em bancadas, mesas, maquinas, onde possa provocar acidentes. CAMINHÕES - REGRAS DE SEGURANÇA Não permita o transporte de pneus nas plataformas ou em qualquer local fora do local específico. Mantenha os faróis acesos quando a visibilidade for deficiente. Ao cruzar com outro veículo, faça-o com luz baixa. Evite operar o caminhão sem a buzina de ré. Quando não existir, solicite ajuda a um manobrador auxiliar. Não fique debaixo da báscula quando esta estiver erguida. Caso haja necessidade de se colocar abaixo dela, a mesma deverá ser travada com o cabo de segurança ou calço. Obedeça aos sinais de trânsito. Evite estacionar o caminhão dentro da pista. Cuidado com os cruzamentos. Não permita que alguém desça do caminhão ou suba nele em movimento. Ao se aproximar ou se afastar a pé do caminhão, coloque-se em uma posição que seja visível ao motorista. Caminhões têm ângulo morto de visão do motorista de muitos metros. Mantenha as portas da cabine fechadas. Use os EPI's, botinas, luvas e especialmente o "ABAFADOR DE RUÍDOS”, quando indicado. No abastecimento do caminhão, não fume nem permita que se fume. O diesel é altamente inflamável. Inspecione regularmente os extintores de incêndio localizados no caminhão. Se por acaso tiverem sido usados, comunique-se com a Segurança para pronto reabastecimento. Não deixe acumular terra debaixo dos pedais do freio e acelerador. Nunca desligue a chave geral com o caminhão em movimento, pois ao desligar a chave geral, desativa-se também, o sistema hidráulico de direção. Pneus Não ande com pneus carecas. O pneu sobressalente deve estar em condições de uso. Velocidades excessivas durante o transporte podem produzir pressões excessivas nos pneus, devido ao calor. Jamais fique em cima, ou diretamente ao lado de um pneu e do aro, durante a montagem. A troca de pneus pode ser peri- gosa. Sob pressão, o conjunto do aro e do pneu é um perigo em potencial. Exigem-se ferramentas e processos especiais. Ao encher de ar um pneu com arinho, utilize gaiola ou corrente de proteção. MOTOCICLISTA Com o crescimento do número de motos que circulam em nossas vias, torna se indispensável a sua participação responsável na segurança global do trânsito. Conduzir motocicleta exige especial habilidade, muita atenção e prudência. Observe as leis de trânsito, pois, atendendo bem aos seus deveres, merecerá maior respeito aos seus direitos. Os condutores de motocicletas e similares devem: 13
  • 14. - Conduzir sua moto mantendo-a no meio da pista direita do rolamento, sempre que não houver faixa especial a eles destinada. - Não entregar a direção do veículo a pessoas não habilitadas. - Transitar com o capacete, usar roupas e calçados adequados, inclusive o passageiro. - Obedecer a toda sinalização existente. - Andar em velocidade compatível com a segurança pessoal e coletiva. - Ultrapassar sempre pela esquerda. - Dar passagem quando solicitado. - Respeitar o pedestre, dando-lhe preferência quando necessário. CINTOS DE SEGURANÇA: A MÁ INFORMAÇÃO PODE SER PERIGOSA! O Brasil é responsável por 10% de todas as mortes ocorridas no mundo inteiro por acidentes automobilísticos. Os acidentes no Brasil custam, sem considerar o aspecto humano, a quantia fabulosa de US$ 2 bilhões em perdas materiais e outros dois bilhões em perdas sociais. Muitas pessoas acham que um cinto de segurança preso poderia retardar uma tentativa de escapar de um veículo em chamas ou submerso. Nada melhor do que a verdade. Em primeiro lugar, menos de meio por cento das colisões com vítimas envolvem incêndio ou submersão! Em tais acidentes, sua primeira preocupação deve ser ficar consciente para escapar. Um cinto de segurança preso minimizará bastante ou eliminará a possibilidade de ferimentos, de forma que você poderá escapar. Muitas pessoas acham que é mais seguro ser arremessado num acidente. Vejamos: Se você for arremessado de um veículo, suas chances de morrer são 25 vezes maiores do que se você permanecer dentro do veículo. A força da colisão pode arremessar você a uma distância de aproximadamente 15 vezes o comprimento do carro. Portanto, achar que ser arremessado é mais seguro do que ficar no carro é idiotice; o arremesso para fora do carro envolve passar pelo pára-brisa ou sair pela porta. Uma vez do lado de fora, perigos adicionais como o de sair se arrastando pelo chão, o de ser esmagado pelo próprio veículo, o de ser lançado contra objetos na lateral da estrada, aumentam espantosamente seu risco de vida. O lugar mais seguro numa colisão é dentro do próprio veículo, protegido pelo cinto de segurança. Têm sido descritos traumas devidos ao uso de cinto de segurança. Nessas raras situações, contudo, o cinto estava sendo usado inadequadamente ou o choque foi tão violento que o ocupante seria fatalmente lesado se estivesse sem o cinto. Ocupantes sem cintos foram mortos em velocidades menores que 20 Km/h velocidade de quem está estacionando, mostrando que cintos são necessários não apenas em velocidades altas. Em veículos da empresa, o uso de cinto de segurança é obrigatório durante todo o tempo - sem exceções. Em seu veículo pessoal, os cintos de segurança são obrigatórios durante todo o tempo para todos os passageiros - sem exceções. Não dê informações erradas sobre o cinto de segurança - dê uma informação clara e verdadeira. Passe à frente a mensagem de que "cinto de segurança salva vidas". PEDESTRES SÃO VULNERÁVEIS O problema de pedestres sempre foi sério. Entretanto, hoje em dia, com muitos carros a mais nas ruas e mais pedestres de todas as idades, a coisa é muito mais séria. Todos os anos, mais de 10.000 pedestres morrem durante colisões, excedendo em muito as perdas sofridas em afogamentos, incêndios e em acidentes ferroviários e aéreos. A maioria das mortes de pedestres envolve pessoas abaixo de 14 anos e acima de 55, assim como pessoas alcoolizadas. Quais são os perigos envolvendo pedestres? Vejamos alguns: I - Crianças brincando entre veículos estacionados. 2 - Pedestres desatentos. 3 - Caroneiros. 4 - Pedestres bêbados. 5 - Pessoas idosas ou deficientes físicos. 14
  • 15. 6 - Equipes de reparos. 7 - Curiosos na cena de um acidente. Outros riscos que contribuem para o problema dos pedestres são as zonas de segurança, cruzamentos, conversões à direita com sinal vermelho, shopping centers e passagens. A importância de manter o máximo de cuidado com pedestres deve ser super enfatizada. Os motoristas profissionais sabem da importância de ver, assim como de serem vistos enquanto dirigem. As zonas escolares apresentam um problema especial envolvendo pedestres, pois as instalações escolares geralmente são usadas fora do horário regular de funcionamento. Funcionários e professores costumam ficar até mais tarde nas escolas. Portanto, próximo às escolas a atenção deve ser redobrada. TRÂNSITO Motorista, Motoqueiro, Ciclista e Pedestre, a Segurança no Trânsito Depende de Todos Nós. O Objetivo é Evitar Que Venhamos a Sofrer Dores ou Transtornos. Convidamos Todos Os Empregados a Colaborar Consigo Mesmos e Com o Próximo, Evitando, Dessa Forma, Conseqüências Indejadas. Eu, motorista, posso:  Sofrer desde pequenas escoriações, invalidez e até a morte.  Ter danos materiais, envolvendo o meu e outros veículos.  Responder a processos judiciais em caso de danos físicos e materiais.  Incorrer no pagamento de taxas, multas e retenção da carteira de habilitação, além de providenciar o laudo policial da ocorrência.  Até desfazer-me do veículo devido a despesas. Eu, motociclista, ciclista ou pedestre; posso:  Sofrer graves ferimentos e não poder mais trabalhar e me divertir.  Causar ferimentos à minha família.  Não poder participar da vida dos meus filhos.  Deixar as pessoas que acidentaram em situações difíceis, devido à minha culpa.  Ser culpado de provocar a morte de outras pessoas pela minha desatenção no trânsito.  Sofrer dores insuportáveis.  Andar de cadeira de rodas ou permanecer no leito para sempre.  Correr o risco de não ser socorrido prontamente.  Morrer. TODOS OS PROBLEMAS ACIMA PODEM, NA MAIORIA DOS CASOS, SER EVITADOS. BASTA CUMPRIR A SUA PARTE NA SEGURANÇA DO TRÂNSITO. COLABORE E VIVA FELIZ! RISCOS E DANOS AMBIENTAIS Toda mercadoria perigosa tem suas características físico-químicas, o que a faz: EXPLOSIVA, INFLAMÁVEL, TÓXICA, OXIDANTE e RADIOATIVA. O perigo está relacionado ao estado do produto, às medidas de controle de risco e às quantidades transportadas. Quanto maiores for às condições de segurança e maior o conhecimento dos empregados a 15
  • 16. respeito do produto, bem como das medidas a serem adotadas em caso de emergência, menores será o potencial de perigo. Os riscos que polarizam basicamente a atenção das pessoas são decorrentes da INFLAMABILIDADE dos produtos perigosos. Entretanto, a classificação e a definição das classes de produtos perigosos devem ser consideradas, como também as quantidades, concentrações gasosas, grau de explosividade: CLASSE 1 - EXPLOSIVOS Subclasse 1.1 - Risco de explosão em massa. Subclasse 1.2 - Risco de projeção sem risco de explosão em massa. Subclasse 1.3 - Risco de fogo e pequeno risco de explosão. Subclasse 1.4 - Pequeno risco na eventualidade de ignição. Subclasse 1.5 - Substâncias muito insensíveis, com um risco de explosão em massa. CLASSE 2 - GASES COMPRIMIDOS, liquefeitos, DISSOLVIDOS SOB PRESSÃO OU ALTAMENTE REFRIGERADOS. Gases Comprimidos - Não se liquefazem sob pressão à temperatura ambiente. Gases Liquefeitos - Tornam-se líquidos sob pressão à temperatura ambiente. Gases Dissolvidos - Dissolvem-se em um liquido sob pressão, e são gases altamente refrigerados. CLASSE 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS Grupo de Risco I - Líquidos inflamáveis com ponto de fulgor abaixo de 23°C em vaso fechado e ponto de ebulição inicial abaixo ou igual a 35°C. Grupo de Risco II - Líquidos inflamáveis com ponto de fulgor abaixo de 23°C em vaso fechado, porém com ponto de ebulição superior a 35°C. Grupo de Risco III - Líquidos inflamáveis com ponto de fulgor igual ou superior a 23°C até 60, ºC em vaso fechado, com o ponto de ebulição inicial superior a 35°C. CONCLUSÃO Quanto mais baixo o ponto de fulgor, maior o risco pela emissão de vapores inflamáveis. CLASSE 4 - SÓLIDOS INFLAMÁVEIS: SUBSTÂNCIA SUJEITA A COMBUSTÃO ESPONTÂNEA; SUBSTÂNCIAS QUE, EM CONTATO COM ÁGUA, EMITEM GASES INFLAMÁVEIS. SUBCLASSE 4.1- Sólidos inflamáveis. SUBCLASSE 4.2 - Substâncias sujeitam a combustão espontânea. SUBCLASSE 4.3 - Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis. CLASSE 5 - SUBSTÂNCIAS OXIDANTES; PERÓXIDOS ORGÂNICOS SUBCLASSE 5.1. -Substâncias oxidantes. SUBCLASSE 5.2 - Peróxidos orgânicos. CLASSE 6 - SUBSTÂNCIAS INFECTANTES SUBCLASSE 6.1 - Substâncias tóxicas; provocam morte, danos à saúde em caso. De ingestão, inalação ou contato com a pele. SUBCLASSE 6.2 - Substância infecciosa. CLASSE 7 - SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS CLASSE 8 - CORROSIVOS GRUPO I - Até 3 minutos: necrose na pele (MUITO PERIGOSA). GRUPO 11 - Provoca visível necrose da pele após período de contato superior a 3 minutos, mas, não maior que 60 minutos (RISCO MÉDIO). 16
  • 17. GRUPO 111 - Período de contato inferior a 4 horas (SUBSTÂNCIAS DE RISCO MENOR) CLASSE 9 - SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS. MEIO AMBIENTE CONCEITOS Considerando que o estudo das questões ambientais não pode deixar de estabelecer um entendimento comum no que diz respeito ao conceito básico de ecologia e meio ambiente, passamos a examinar essa condição: ECOLOGIA - parte da biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem bem como as suas influências recíprocas. MEIO AMBIENTE - conjunto de condições que regem a vida em todas as suas formas. PROBLEMAS AMBIENTAIS EM FUTURO PRÓXIMO Considerando os dados apresentados pela imprensa, cientistas, etc., os problemas ambientais a serem enfrentados em sua maioria nas primeiras décadas do próximo século, caso persistam as atuais condições de desenvolvimento, com os elevados índices de degradação do equilíbrio ambiental são: ÁGUA PARA CONSUMO, ENERGIA PARA ATENDER À DEMANDA, PRESERVAÇÃO DO EQUILÍBRIO AMBIENTAL e PRESERVAÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA. PROBLEMAS AMBIENTAIS UNIVERSAIS. Os problemas ambientais universais, identificados pela Assembléia Geral das Nações Unidas são: * Proteção da atmosfera por meio de combate à alteração do clima, à destruição da camada de ozônio; * Proteção da qualidade e do suprimento de água para consumo; *Proteção dos oceanos, mares e zonas costeiras; uso racional do desenvolvimento dos recursos naturais; *Conservação da diversidade biológica; *Controle ambiental sadio da biotecnologia; *Controle de dejetos, principalmente químicos e tóxicos; *Erradicação da pobreza e melhoria das condições de vida e de trabalho no campo e na cidade; *Proteção das condições de saúde. ASSUNTOS DESTACADOS NO ENCONTRO DAS NAÇÕES NO RIO'92 - a poluição do ar; - o efeito "estufa"; - as chuvas ácidas; - a destruição da camada de ozônio; - o lixo. PROBLEMAS AMBIENTAIS NACIONAIS - poluição do ar; - contaminação do solo; - poluição das águas; - desmatamento; - desertificação do solo. QUASE ACIDENTES SAO SINAIS DE ALERTA Muitos acidentes quase acontecem... São aqueles que não provocam ferimentos apenas porque ninguém se encontra numa posição de se machucar. Provavelmente, se nós tivéssemos conhecimento dos fatos, descobriríamos que existem muito mais acidentes que não causam ferimentos do que aqueles que causam. Você deixa alguma coisa pesada cair de suas mãos e não acerta o próprio pé. Isto é um acidente, mas em grandes conseqüências ou mesmo um pequeno ferimento yocê sabe o que geralmente faz com que um quase acidente não seja um acidente com ferimentos? Geralmente é uma fração de segundo ou uma fração de espaço. Pense bem. Menos de um segundo ou um centímetro separa você ou uma pessoa de ser atropelado por um carro. Esta diferença é apenas uma questão de sorte?Nem sempre. Suponha que você esteja voltando para a casa à noite de carro e por pouco não tenha atropelado uma criança correndo atrás de uma bola na rua. Foi apenas sorte você ter conseguido frear no último segundo a poucos centímetros da criança? Não. Um outro motorista talvez tivesse atropelado a criança. Neste exemplo os seus reflexos podem ter sido mais rápidos, ou talvez você estivesse mais alerta ou mais cuidadoso. Seu carro pode ter freios melhores, melhores faróis ou melhores pneus. De qualquer maneira, não se trata de sorte, apenas o que faz com que um quase acidente não se torne um acidente real. Quando acontece algo como no caso da criança quase 17
  • 18. atropelada, certamente, você reduzirá a velocidade sempre que passar novamente pelo mesmo local, você sabe que existem crianças brincando nos passeios e que, de repente, elas podem correr para a rua. No trabalho um quase acidente deve servir como aviso da mesma maneira. A condição que quase causa um acidente pode facilmente provocar um acidente real da próxima vez em que você não estiver tão alerta ou quando seus reflexos não estiverem atuando tão bem. . Tome por exemplo, uma mancha de óleo no chão. Uma pessoa passa, vê, dá a volta e nada acontece. A próxima pessoa a passar pelo local não percebe o óleo derramado, escorrega e quase cai. Sai desconcertado e, resmungando. A terceira pessoa, infelizmente, ao passar, escorrega, perde o equilíbrio e cai, batendo com a cabeça em qualquer lugar ou esfolando alguma parte do corpo. Tome um outro exemplo. Um material mal empilhado se desfaz no momento que alguém passa por perto. Pelo fato de não ter atingido esta pessoa, ela apenas se desfaz do susto e diz. "Puxa, essa passou por perto'“. Mas se a pilha cai em cima de alguém que não conseguiu ser mais rápido o bastante para sair do caminho e se machuca, faz-se um barulho enorme e investiga-se o acidente. A conclusão é mais do que óbvia. NÓS DEVEMOS ESTAR EM ALERTA PARA O QUASE ACIDENTE. Assim evitamos ser pegos por acidentes reais. Lembre-se que os quase acidentes são sinais claros de que algo está errado. Exemplo: Nosso empilhamento de material pode estar mal feito; a arrumação do nosso local de trabalho pode não estar boa. Vamos verificar nosso local de trabalho, a arrumação das ferramentas e ficar de olhos bem abertos para as pequenas coisas que podem estar erradas. Relate e corrija estas situações. Vamos tratar os quase acidentes como se fosse um acidente grave, descobrindo suas causas fundamentais enquanto temos chance, pois só assim conseguiremos fazer de nosso setor de trabalho um ambiente mais sadio. ARRUMAÇÃO, LIMPEZA E ORDENAÇÃO SÃO BONS HÁBITOS. Cada empregado deve saber o significado do que é Arrumação, Ordem e Limpeza no seu ambiente de trabalho. Devemos saber que a Arrumação, Ordem e Limpeza no ambiente de trabalho são importantes para assegurar bons padrões operacionais, bem como facilita o controle de perdas. Devemos ter em mente que coisas desnecessárias não devem ser guardadas e que cada coisa necessária deve ter seu lugar e que deve haver um lugar para cada coisa que for necessária: “CADA COISA EM SEU LUGAR E UM LUGAR PARA CADA COISA”. “LUGAR MAIS LIMPO NÃO É O QUE MAIS SE LIMPA, E SIM O QUE MENOS SE SUJA”. QUAIS SÂO OS INDÍCIOS DE DESORDEM EM UMA ÁREA DE TRABALHO? Áreas congestionadas e arranjo físico deficiente; Tambores, vasilhames danificados ou com vazamento; Corredores e passagens bloqueadas; Peças, materiais que não são usados ou desnecessários; Pilhas de materiais instáveis ou sobrecarregados Materiais enferrujados e sujos por falta de uso. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Limpos e livres de materiais ou peças desnecessárias; Sem vazamento de óleo; Todas as proteções em seus lugares. ESTOCAGEM Pilhas bem feita e sem possibilidade de se locomoverem; O empilhamento é feito com segurança, com equipamento adequado. FERRAMENTAS Guardadas corretamente; Limpas quando estocadas; Sem defeitos ou quebradas. CORREDORES Possuem extintores em locais adequados e sinalizados; Estão livres e desobstruídos; Estão bem demarcados. 18
  • 19. PISOS Piso é feito de material adequado ao trabalho; está limpo e seco; Possue locais apropriados para as latas de Coletiva Seletiva de Lixo. PRÉDIOS/EDIFÍCIOS Paredes e janelas limpas e livres de peças ou materiais dependurados; Iluminação satisfatória; Escadas limpas, livres de obstáculos, bem iluminadas; Corrimão de degraus em bom estado; Plataformas limpas, desimpedidas e bem iluminada. ÁREAS EXTERNAS Bem arrumadas e limpas; Livre de lixo ou restos de materiais; Recipientes adequados para a coleta de resíduos dentro da área operacionais e de apoio. UMA OFICINA LIMPA É UMA OFICINA SEGURA Todos nos já ouvimos alguma vez que uma oficina limpa é uma oficina segura. Mas como podemos manter nossa oficina limpa e segura? É só uma questão de um pouco de atenção com a arrumação, com cada um de nós fazendo a sua parte. Uma faxina geral é uma boa idéia. Toda oficina ou mesmo nossa casa precisa de uma faxina geral ocasionalmente. Entretanto, a "arrumação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina" é mais que isso. 5 S significa limpeza e ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Significa recolher e limpar tudo depois de cada tarefa. Se uma tarefa provocar muita desordem, tente manter a mesma a nível mínimo, tomando um pouco mais de cuidado. Lixo e óleo incendiam-se facilmente. Um incêndio é ruim para a Empresa e para nós. Sujeira é apenas material fora do lugar. O óleo que derramou no chão tinha' papel a cumprir na máquina. O chão é apenas mais uma fonte de risco. Cubra o óleo derramado com material absorvente ou tente coletar quando houver possibilidade de derramamento para seu reaproveitamento. Com isto você poderá evitar que alguém tenha um tombo. Observe onde você deixa ferramentas ou materiais. Nunca os coloque num chassi de máquina ou numa peça móvel da máquina. Nunca em pilhe coisas em cima de armários. Observe os espaços sob as bancadas e escadas, não deixando refugos e entulhos. Mantenha portas e corredores livres de obstrução para serem acessados em caso de emergência. O verdadeiro segredo d, e uma oficina limpa e segura é nunca deixar para depois o trabalho de limpeza e arrumação, fazendo-o imediatamente enquanto dá pouco trabalho. Vá fazendo a limpeza e a coleta de coisas espalhadas quando concluir uma tarefa ou quando seu turno estiver terminando. PREPARAÇÃO DE ÁREAS SEGURAS DE TRABALHO E impossível eliminar todos os riscos à nossa volta. O melhor que pode fazer são eliminar alguns e minimizar o máximo possível outros. Uma pessoa que tenha que dirigir em estradas asfaltadas e escorregadias em dias chuvosos, não pode eliminar os riscos devidos à tração deficiente 9U a má visibilidade, mas pode minimizá-Ios. Em primeiro lugar não deve usar pneus lisos, deve verificar se os limpadores de pára-brisa estão funcionando bem e outros acessórios para uma eficaz operação. Quando chegar à estrada, a pessoa deverá ser cauteloso, procurando uma velocidade compatível com aquelas condições de tráfego. Ela abaixará as janelas freqüentemente para diminuir o embasamento. Deverá manter a distância maior de outros veículos. No geral, a pessoa deverá intensificar suas táticas de direção defensiva, esperando pelo pior, mas sempre procurando dar o melhor de si para que ocorra acidente. O que tudo isto tem a ver com a preparação de áreas seguras de trabalho? Tem tudo a ver. É exatamente isto que é a preparação de áreas de trabalho, ou seja, a eliminação ou minimização dos riscos. Na verdade o programa inteiro de prevenção de acidentes é apenas isto. Eis aqui um outro exemplo comum: Uma escada numa residência de dois andares é essencial, por razões óbvias. Muitas pessoas morrem ou ficam feridas todos os anos em acidentes em escadas. Naturalmente a escada não pode ser eliminada, mas os riscos podem ser minimizados. Para tanto providenciamos corrimão na altura recomendada, pisos aderentes, inclinação, quantidade de degrau recomendado, espaçamento entre degraus e altura dos degraus dentro das normas e iluminação apropriada. Além disto, devemos treinar as crianças para usar escadas com segurança, subir e descer um degrau de cada vez, usar o corrimão e não correr. Agora esta escada pode ser usada com segurança relativa. Suas condições de riscos foram minimizadas e a 19
  • 20. conscientização através do treinamento apropriado às crianças deve eliminar os atos inseguros. Vejamos como estes princípios se aplicam em nosso trabalho. Suponha que temos um projeto que exija de nós reparos em instalações subterrâneas num cruzamento de rua movimentado. A quebra do asfalto e a abertura de um buraco certamente apresentam muitos riscos que não podem ser eliminados. Mesmo que seja um trabalho de emergência, ele deve ser planejado e avaliado antes de ser iniciado. Todos os membros da equipe de trabalho são responsáveis pela identificação e análise dos riscos inerentes àquela atividade. Todos devem ser protegidos o máximo possível como o público externo, as propriedades públicas, os vizinhos e cada membro da equipe. Como nosso trabalho irá interferir no tráfego de veículos e pedestres, temos de iniciar definindo nossa área de trabalho. Os motoristas devem ser alertados antecipadamente de que há um grupo de pessoas executando um trabalho à frente. Como não podemos eliminar os riscos do tráfego, os melhor que podem fazer é torná-Io mais lento. Reduzir a velocidade contínua dos veículos não apenas permite a continuidade do trabalho e melhora a segurança, como também melhora as boas relações com os vizinhos. Após estabelecermos um padrão seguro para o tráfego, após termos criado proteção aos pedestres naquele local, ainda assim teremos de lidar com os riscos envolvidos na tarefa. Muitos dos riscos com os quais defrontamos podem ser eliminados, outros podem ser minimizados. A utilização de equipamentos como o capacete, luvas, óculos de segurança, protetores faciais, máscaras, enfim, aqueles equipamentos dimensionados pela segurança como importantes para sua proteção, eliminarão os outros riscos nesta atividade. Porém, todo o aparato de proteção existente não impedirá atos inseguros daqueles que querem desafiar a própria segurança. Cada um de nós é responsável por seu próprio desempenho na segurança do trabalho. ESTEJA ALERTA AOS RISCOS COM BATERIAS As baterias comuns de automóveis parecem inofensivas. Isso pode representar o maior perigo, porque muitas pessoas que trabalham com elas ou próxima delas parecem desatentas em relação a seus riscos em potencial. O resultado é o crescente número de acidentes no trabalho relacionados com o mau uso ou abuso das baterias. Muitos dos acidentes podem ser evitados se respeitarmos os principais riscos da bateria. O elemento eletrolítico nas células das baterias é o ácido sulfúrico diluído, que pode queimar a pele e os olhos. Mesmo a borra que se forma devido o derrame do ácido é prejudicial à pele e os olhos; Quando uma bateria está carregada, o hidrogênio pode se acumular no espaço vazio próximo da tampa de cada célula e, a meios que o gás possa escapar, uma centelha pode inflamar o gás aprisionado e explodir. O controle desses riscos é bastante simples. Quando você estiver trabalhando próximo a baterias, use as ferramentas metálicas com muito cuidado. Uma centelha provocada pelo aterramento acidental da ferramenta, pode inflamar o hidrogênio da bateria. Por este mesmo motivo nunca fume ou acenda fósforos próximos a baterias. Ao abastecer a bateria com ácido, não encha com excesso ou derrame. Se houver o derrame, limpe-o imediatamente, tomando cuidado para proteger os olhos e a pele. O pó formado pelo acúmulo de massa seca, pode facilmente penetrar nos seus olhos. Portanto proteja-os com óculos de segurança. O abuso da bateria pode eventualmente causar vazamentos de ácidos e vazamentos de hidrogênio que encurtam sua vida e que podem ser perigosos para qualquer um que esteja trabalhando próximo. O recarregamento da bateria provoca o acúmulo de hidrogênio, que é altamente inflamável. Assim, faça o recarregamento ao ar livre ou num local bem ventilado, com as tampas removidas. Primeiro ligue os conectores tipo jacaré do carregador nos pólos e posteriormente ligue o carregador na tomada de alimentação. Qualquer fonte de centelhas durante a recarga pode causar uma explosão. Fique atento especialmente em relação ao centelhamento quando se tentar jumpear uma bateria descarregada. Estas pontes (jumpers) podem provocar um arco voltaico e centelhas que podem inflamar o hidrogênio. Nunca ligue cabos pontes dos terminais positivos aos terminais negativos. Ao fazer isto, os componentes elétricos serão queimados se for feita uma tentativa de dar partida no veículo. Nunca ligue os terminais da bateria com cabos pontes enquanto o motor estiver funcionando. A colocação dos terminais em curto pode criar centelhas que podem inflamar o hidrogênio criado pelo carregamento. Finalmente, nunca verifique uma bateria colocando-a em curto com uma chave de fendas ou qualquer metal. As centelhas podem inflamar o hidrogênio na bateria. LUBRIFICAÇÃO E REPAROS Não existe máquina que não precise ser lubrificada de vez em quando. Muitas máquinas precisam de uma limpeza regularmente e todas as máquinas, de vez em quando, precisam de reparos ou ajustes. Algumas vezes, achamos que podemos lubrificar limpar ou ajustar uma máquina em funcionamento. Porém uma máquina ligada pode cortar esmagar, ferir ou matar. 20
  • 21. Por isso é importante desligar a máquina antes de iniciar qualquer trabalho. Os minutos a mais que você ganharia na produtividade com a máquina funcionando, não vale o risco que você assume, por se colocar próximo a engrenagens, correias e dentes que não estão protegidos. Um ferimento que exige atendimento no ambulatório consumirá mais tempo do que aquele ganho por manter a máquina em funcionamento. Um ferimento que leve um funcionário a um hospital custará muito para ele mesmo e para a Empresa muitas vezes mais o que você poderia ganhar numa vida inteira com pequenas paradas. Porém, não é suficiente você apenas desligar a máquina antes de começar o trabalho. Se você precisar fazer qualquer trabalho que coloque parte do seu corpo próximo a peças móveis ou de peças energizadas, sua segurança exige que você tome alguns cuidados especiais para assegurar o movimento repentino e ou re-ligamento acidental. Algumas máquinas e circuitos possuem dispositivos especiais. Se sua máquina não os possui, tenha em mente os seguintes pontos: - Tome as medidas especiais para manter a máquina desligada quando você estiver trabalhando nela. Coloque uma etiqueta de advertência na chave ou comando. Se necessário mantenha um empregado próximo a chave a fim de manter outras pessoas afastadas. Remova um fusível que desligue completamente o circuito ou alerte aqueles que estejam próximos ou que possam se aproximar do que você está para fazer; Nunca deixe chaves ou outras ferramentas sobre urna máquina, em que uma partida súbita possa arremessá-Ias; Se seu trabalho exigir que você permaneça dentro ou perto de um corredor ou passagem por onde caminhões entram, coloque uma placa de advertência ou barricada, ou coloque alguém para alertar os motoristas sobre sua presença naquele local; Nunca ligue qualquer máquina ou circuito elétrico, a menos que você esteja absolutamente certo de que nenhum outro empregado está trabalhando nela. Nunca opere qualquer máquina a menos que você esteja autorizado para operá-Ia; Nunca lubrifique, ajuste ou repare uma máquina, a menos que você esteja autorizado a fazer este trabalho em particular. Muitos destes trabalhos devem ser feitos por pessoal de manutenção especialmente treinado para a tarefa. ACIDENTES PODEM ACONTECER EM QUALQUER LUGAR 1 - Em casa 2 - No trajeto de ida para o trabalho... 3 - No trabalho... 4 - Num parque de diversões... 5 - Você trabalha no escritório. É um lugar seguro, certo? Errado. Não necessariamente, acidentes podem acontecer a qualquer pessoa em qualquer lugar a qualquer momento, principalmente àquelas expostas a uma condição insegura. Abaixo estão relacionados acidentes reais que provocaram ferimentos e tomaram tempo de empregados de escritório, pessoas como você e eu. - Um em pregado de escritório estava voltando do almoço e ao subir as escadas de acesso escorregou e caiu. Os degraus estavam molhados. - Uma estagiária queimou seu braço esquerdo e parte da perna esquerda quando estava desligando uma cafeteira. - Um arquivista apanhou um jeito nas costas quando um companheiro caiu sobre elas tentando pegar alguns cartões numa gaveta de arquivo. - Uma empregada de escritório tropeçou num fio telefônico exposto e caiu ao solo tendo fraturas. - Uma secretária puxou uma cadeira que continha um prego exposto tendo em seu dedo um corte. - Um empregado do setor de serviços gerais teve seu dedo indicador da mão direita dilacerado por uma guilhotina do xérox. - Um empregado estava tentando abrir uma janela do escritório. Ele empurrava contra o vidro quando o mesmo quebrou, sofrendo cortes múltiplos nos punhos. - Uma recepcionista escorregou num salão de refeições que havia sido encerado recentemente e caiu, causando dores na coluna vertebral. - Um empregado estava correndo para um estacionamento da Empresa na ânsia de apanhar o ônibus e ir embora, escorregou-se sofrendo fratura do braço esquerdo. - Um empregado deixou um copo de café sobre sua mesa. Quando se virou para pega - Ia não viu que havia uma abelha dentro da xícara. A abelha ferrou seu lábio superior. - Um empregado correndo no pátio após o almoço para chegar primeiro e ler o jornal, escorregou-se num paralelepípedo sofrendo fraturas no tornozelo esquerdo. - Uma secretária ao sentar-se numa velha cadeira, a mesma não suportou o peso devido suas estruturas apodrecidas e desmanchou. A funcionária teve ferimentos e luxações. - Um funcionário quebrou seu joelho ao trombar numa gaveta deixada aberta por seus colegas. 21
  • 22. - A faxineira de idade avançada teve uma parada cardíaca em função de um choque elétrico na fiação da enceradeira, que por algum tempo estava com os cabos expostos. - Poderíamos enumerar centenas ou milhares de exemplos de acidentes que vocês mesmos tem conhecimento no nosso dia-a-dia, seja ele no lar, na rua, no trabalho. “Lembre-se que qualquer destes acidentes poderia ter acontecido com algum de nós.” Assim se você ver alguém agindo de maneira insegura ou observar uma condição insegura, fale com a pessoa sobre isto ou procure eliminar esta condição insegura. Segurança é responsabilidade de todos. "ACABE COM OS ACIDENTES!" IGNIÇÃO ESPONTÃNEA Você já viu um pintor recolher trapos ensopados com óleo de linhaça, tinta e ao término do trabalho? Se já viu, você viu na verdade uma demonstração de prevenção de incêndio no trabalho. Isto também vale para o mecânico que coloca os pedaços de pano com óleo num recipiente de metal equipado com tampa automática. Latas para trapos com óleo devem ser colocadas em todos os lugares onde eles precisam ser usados. Estas medidas de precaução são geralmente tomadas no trabalho, mas não em casa. Por que esses pedaços de pano ou trapos representam risco de incêndio? Representam porque um fósforo ou cigarro aceso poderiam ser jogados sobre eles causando um incêndio. Esta é realmente uma das razões. Um outro fator é a auto-ignição. Sob certas condições, estes materiais podem pegar fogo sem a presença de uma chama. A ignição espontânea é um fenômeno químico, no qual há uma lenta geração de calor, a partir da oxidação de materiais combustíveis. Como "oxidação" significa a combinação com o oxigênio, devemos nos lembrar de que o oxigênio é um dos três fatores necessários para fazer fogo: combustível, calor e oxigênio. Quando a oxidação é acelerada o suficiente sob condições adequadas, o calor gerado atinge a temperatura de ignição do material. Assim haverá fogo sem o auxílio de uma chama externa. Alguns materiais entram em ignição mais rapidamente do que outros. Por exemplo: sob mesma aplicação de calor, o papel incendeia mais rápido que a madeira; a madeira mais rápido que o carvão; o carvão mais rápido que o aço e assim por diante. Quanto mais fina for a partícula de um combustível mais rapidamente ele queimará. Voltemos aos trapos com óleo. Os peritos em incêndio já provaram que muitos dos incêndios industriais (e alguns domésticos sérios) foram causados quando trapos oleosos empilhados juntos geraram calor suficiente para pegar fogo. Estes especialistas nos ensinaram duas formas de evitarmos a auto-ignição de trapos com óleo: manter o ar circulando através deles ou colocando-os num local onde não teriam ar suficiente para pegar fogo. A designação de uma pessoa especialmente para ficar revirando uma pilha de trapos para evitar a queima é ridículo. Assim sendo, a segunda idéia parece ser melhor. O lugar ideal é uma lata de metal com tampa automática, isto é, que feche por si mesma. A finalidade é excluir todo o oxigênio. Naturalmente se enchermos o recipiente até a boca, a ponto de a tampa não fechar totalmente, a finalidade do recipiente estará comprometida. O oxigênio penetrará na lata e fornecerá o item que lhe falta para causar o incêndio. Para iniciar um incêndio alguns itens são mais perigosos. O óleo de linhaça e os óleos secantes usados para pintura são especialmente perigosos. Porém, mesmo óleo de motor tem capacidade de incendiar trapos espontaneamente. A temperatura normal do ambiente, algumas substâncias combustíveis oxidam lentamente até atingirem o ponto de ignição. Em pilhas de carvão com temperaturas acima de 60 graus centígrados são consideradas perigosas. Quando a temperatura aproximar deste valor e tende a aumentar, é aconselhável a remoção da pilha de modo a ter uma melhor circulação de ar para arrefecimento. Os fazendeiros conhecem muito bem os riscos de serragem, cereais, juta e sisal, especialmente quando estão sujeitos a calor ou a alternação de umedecimento e secagem. A circulação de ar, a remoção de fontes externas de calor e o armazenamento em quantidades menores são os cuidados desejáveis. Tenha em mente os perigos da combustão espontânea e pratique jogando trapos com óleo e lixo em recipientes adequados, tanto no trabalho quanto em casa. Faça da segurança o seu mais importante projeto pessoal, aquele do tipo "FAÇA VOCÊ MESMO". RECIPIENTE: LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS Muitas instalações industriais e estabelecimentos comerciais compram líquidos inflamáveis em tambores de 150 litros. Para o uso rotineiro eles transferem estes líquidos para recipientes menores. Os tambores devem satisfazer os rígidos padrões ICC para que possam estar qualificados como recipientes para transporte de líquidos inflamáveis. Porém, estes padrões não servem para qualificar os tambores como recipientes de armazenamento de longo prazo. Muitos usuários assumem que é seguro armazenar tambores fechados exatamente como foram recebidos. Um tambor para ser seguro para armazenamento deve ser protegido contra a exposição a riscos de incêndio e explosão. O armazenamento externo deve ser preferido em relação ao interno. Porém, os tambores devem 22
  • 23. ser protegidos contra a luz solar direta e contra outras fontes de calor. O tampão deve ser substituído por um respiro de alívio vácuo-pressão, tão logo o tambor seja aberto. Este tipo de respiro deve ser instalado num tambor de líquido inflamável vedado se houver qualquer possibilidade de que ele seja exposto à luz solar direta, ou for danificado de qualquer maneira, seu conteúdo deve ser imediatamente transferido para um recipiente em bom estado em que seja limpo ou que tenha sido usado para guardar o mesmo líquido anteriormente. O recipiente substituto deve ser do tipo que satisfaça as exigências necessárias de segurança. Todo tambor deve ser verificado quanto à presença do rótulo identificando o seu conteúdo. É importante que este rótulo permaneça claramente visível para evitar confusão com outro inflamável e também facilitar o descarte seguro. Talvez o equipamento mais comum para armazenar pequenas quantidades de líquido inflamável sejam aqueles portáteis variando de 1 a 15 litros. Os recipientes seguros são feitos de várias formas. Recipientes especiais podem ser usados para líquidos viscosos como os óleos pesados. Os recipientes para o uso final também são fabricados de muitas formas, para diferentes aplicações. Somente os recipientes de segurança reconhecidos FM ou UL devem ser considerados aceitáveis para o manuseio de líquidos inflamáveis, seja para o armazenamento, transporte ou utilização final. Os recipientes devem ser pintados de vermelho e ter rótulos claramente visíveis e legíveis que identifiquem os conteúdos e indiquem os riscos existentes. O aço inoxidável ou recipiente não pintado pode ser usado para líquidos corrosivos ou de dissolução de tinta. Os líquidos inflamáveis geralmente são comprados em pequenos recipientes com tampas e roscas. Embora eles satisfaçam rígidos padrões para se qualificarem como recipientes para transporte, não oferecem necessariamente proteção contra o fogo, o que é exigido de recipientes para armazenamento e transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis. Consequentemente recomenda-se que em cada caso em que um grau maior de segurança deva ser obtido, todos os líquidos inflamáveis sejam transferidos para recipientes "reconhecidos", tão logo os recipientes de transporte sejam abertos. Nunca tente abrir um recipiente usando maçarico ou outro objeto sem que tenha sido feito a desgaseificação. Procure orientação em caso de dúvida com a segurança do trabalho. PROCEDIMENTOS CORRETOS PARA O REABASTECIMENTO Parece que o abastecimento e o reabastecimento de máquinas e veículos é uma coisa quase que contínua. É necessário e faz parte da rotina de nosso trabalho. Tanto é que algumas vezes esquecemos o quanto é perigoso. O perigo está no fato de que a gasolina evapora rapidamente e seus vapores invisíveis podem se espalhar para locais onde nós menos esperamos que estejam. No reabastecimento nós temos não apenas vapores, mas também outros riscos. Assim sendo, precisamos tomar bastante cuidado nesta operação. QUANDO ESTIVEREM REABASTECENDO UMA MÁQUINA A PARTIR DE UM TANQUE ACIMA DO SOLO QUAIS SÃO AS REGRAS DE SEGURANÇA QUE DEVEMOS NOS LEMBRAR? ' - Mantenha o bico da bomba em contato com a boca e o tubo de combustível enquanto abastece. Isto impedirá o acúmulo de eletricidade estática e uma possível explosão; - Manter a máquina freada para não haver qualquer deslocamento; - Desligue o motor e a chave de ignição antes de começar o abastecimento; - Não fume em áreas de abastecimento; - Mantenha o extintor de incêndio próximo ao local de abastecimento; - Nunca encha o tanque totalmente. Deixe algum espaço para expansão e inclinação sem derramamento. - Drene a mangueira quando terminar e limpe algum derramamento que tenha ocorrido. Normalmente abastecemos pequenos motores usando pequenos galões. Quais são as características que tomam um recipiente seguro para colocar gasolina? Ele deve ter uma capacidade entre 3 e 15 litros; Deve ter um abafador de chama dentro do recipiente para impedir que uma centelha ou calor faça os vapores entrarem em ignição; Deve possuir um sistema de alívio de pressão de dentro para fora, mas que mantenha a abertura fechada; - A peça para segurar o recipiente deve ser construída de forma a proteger a alavanca de abertura. O que realmente devemos evitar quando estamos reabastecendo? - Derramar gasolina no piso ou chão. Se derramar deve jogar material absorvente e recolher o material para um local seguro, evitando que os vapores se espalhem; - Evitar que o combustível atinja nossas roupas. Se isto acontecer procure trocar de roupas, pois os vapores presentes no tecido são irritantes; - Colocar gasolina onde haja fonte de calor, centelha ou chama a menos de 16 metros de onde estamos. 23
  • 24. DEZ MANEIRAS PARA CONVIVER COM GASOLINA Quando a gasolina é bombeada para um recipiente portátil para uso domiciliar, criamos um potencial de incêndio e explosão. As pessoas de um modo geral não estão a par de sua inflamabilidade extrema e geralmente violam as regras sobre como manuseá-Ia. Você sabe com que facilidade a gasolina pode entrar em combustão? Eis aqui dez maneiras para evitar acidentes com gasolina: - Não a coloque num recipiente errado. Um recipiente aprovado tem uma base larga que o torna quase impossível de ser inclinado e uma tampa forçada por mola que impede o alívio indevido de vapor inflamável; - Não use gasolina para limpar pincéis sujos de tinta. Na maioria dos incêndios os vapores entram em ignição até mesmo por uma chama de fósforo, velas, lâmpadas. Qualquer casa de tintas vende também solventes para limpeza de pincéis que limpam melhor que a gasolina com menor risco de incêndio; Não fume quando estiver manuseando gasolina. Um cigarro ou fósforo podem facilmente botar fogo ou causar uma explosão. Nunca fume em postos de abastecimento; Não guarde gasolina dentro de residências; Não use gasolina para limpar o chão. O vapor é extremamente forte e perigoso; Não acione interruptores de eletricidade ao abrir um depósito percebendo o cheiro característico. Primeiro ventile o local, areje o ambiente e posteriormente acenda a luz. O arco elétrico provocado num interruptor é o suficiente para provocar explosão em ambientes saturados; Não confundir gasolina com outra coisa, principalmente as crianças devem distinguir álcool, água e gasolina; A gasolina deve ser sempre armazenada num recipiente rotulado e fora do alcance das crianças. Não use gasolina para limpar vestuário; Não use vestuário que foi atingido por derrame de gasolina; Não use gasolina para acender lareiras; Nunca deixe o recipiente contendo gasolina destampada. O vapor é altamente perigoso. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO Todos nós temos um instinto de nos proteger toda vez que uma situação é adversa em condições normais. Ao passar andando por uma rua e nos depararmos com um cachorro bravo e sentimos que ele é uma ameaça e que pode atacar neste momento seu organismo começa a se preparar para a defesa, seja correr, seja apanhar um pedaço de pau. O certo é que internamente seu organismo enviou várias mensagens ao cérebro no instinto de defesa. Porém existem outros recursos projetados para proteger você. Pegue por exemplo um par de óculos ou uma proteção facial! Estes dispositivos não impedem um dano num equipamento ou que um incêndio seja evitado. É isto mesmo! A proteção para a face e para os olhos serve apenas para uma coisa. Impedir que algum material arremessado atinja sua vista ou o rosto. Foi projetada para isso. Entretanto, ela protegerá você apenas se você quiser. Não há nenhum dispositivo automático para proteção dos olhos. Os óculos e outras proteções têm valor apenas quando você os utiliza da forma como foram projetados para serem usados. Com o capacete de segurança é a mesma coisa, protege sua cabeça. Ele só vai proteger se você usá-Io, mesmo que esta proteção evite apenas um único acidente em todos os anos trabalhados na Empresa. As botas de segurança de vocês protegerão os seus pés, e não os meus ou o do presidente da Empresa... Apenas os seus. Quando há risco de cair alguma coisa sobre seus pés, existe então a bota de segurança com biqueira de aço, capaz de suportar o peso da queda de um objeto sobre seus pés. Assim sendo, quando dizemos para usar o equipamento de proteção individual, não estamos pedindo um favor para a Empresa. Não estamos estabelecendo um monte de regras só para o beneficio da Empresa. Não estamos querendo amolar vocês com restrições sem sentido. Nós estamos apenas querendo fazer o que é correto e o que é bom para todos vocês, ou seja, que um empregado fique cego, que outro perca uma perna, que outro fique doente ou que outro yenha a morrer. Estamos contentes de ajudar de diferentes maneiras. Nós aprendemos a partir de experiências próprias, quais são os tipos de equipamentos de proteção necessários em diferentes tarefas e passamos esta experiência para você. É exigido o uso do equipamento de proteção por normas internas. A lei diz que a Empresa é obrigada a fornecer gratuitamente o equipamento. E assim ela faz. Mas a lei diz também que a Empresa deve treinar o empregado e exigir o uso do equipamento. Se o empregado descumprir as determinações da Empresa, logo ele pode receber uma punição. E isso é muito óbvio. Mas, vamos deixar uma coisa bem clara. Não podemos usar o equipamento para você. Não podemos estar o tempo todo ao lado de cada um de vocês, dizendo "use este equipamento agora!" "agora este daqui”. Isto é com você e é assim que deve ser, porque você os tem disponível e para sua proteção. Às vezes pode parecer complicado ter que colocar 24
  • 25. estes ou aqueles EPI como num trabalho de esmerilhamento. Porém pare um minuto para pensar no assunto. Quanto tempo leva um "besouro" de uma peça de aço ou pedaço de esmeril para atingir seus olhos? Apenas uma fração de segundo. Então pessoal, a partir de hoje, vamos zelar pelo nosso EPI, vamos usá-Io sistematicamente, vamos fazer de nosso setor um exemplo para a Empresa. COMPETIÇÃO PARA CABEÇAS DURAS De acordo com o Conselho de Segurança Nacional do Trabalho, várias companhias já adotaram o novo certificado de dureza de cabeças para os trabalhadores que acham ter suas cabeças duras o suficiente. Vários testes foram aplicados para determinar se um trabalhador pode obter esse certificado. Alguns funcionários desta seção já expressaram seu interesse em ganhar certificados. Assim sendo, estamos oferecendo agora a oportunidade para eles. Aqueles que concluírem satisfatoriamente os testes abaixo receberão um boné, um certificado na moldura e a permissão de usarem os bonés no lugar do capacete de segurança. TESTE DE PENETRAÇÃO. Um prumo de chumbo pesando meio quilo é deixado cair repentinamente de uma altura de 3 metros na cabeça do interessado. Se a ponta penetrar pelo menos 1 cm, o interessado terá passado na primeira fase do exame. TESTE DE ABSORÇÃO. A cabeça do interessado é submersa na água durante 24 horas, sem o auxílio de ar mandado Se a absorção total for menor do que 0,5 % o interessado passa ao exame seguinte. TESTE DE RESISTÊNCIA QUÍMICA E TÉRMICA: A cabeça do interessado é testada quanto suas propriedades de resistência a produtos químicos, incluindo ácidos e solventes, e quanto a resistência ao fogo. Tendo passado nesta fase, o interessado fará o teste final que é o elétrico. TESTE ELÉTRICO. Este teste final e muito simples envolve a cabeça do interessado a uma tensão de até 3.000 volts em 60 hertz CA. Um vazamento de 9 miliampéres é permitido a 2.000 volts, não sendo permitido o rompimento do isolamento. Qualquer um empregado que passar neste exame, que normalmente são aplicados aos capacetes de segurança, será agraciado com um boné e um certificado de dureza devidamente envolvido por uma moldura moderna para permitir que ele use apenas o boné enquanto estiver trabalhando em locais onde for exigido usar o capacete de segurança. O VALOR DO CAPACETE DE SEGURANÇA JÁ FOI APROVADO Ao longo dos dias, os empregados têm dado várias desculpas para não usar o capacete de segurança: Ele é muito pesado! Ele me dá dor de cabeça! Ele machuca meu pescoço! Ele é muito frio para ser usado! Ele é muito quente para se usado! Ele não deixa eu ouvir direito! Ele não me deixa enxergar direito! Ele me faz ficar careca! Hoje em dia, até que não há muita resistência em usar os capacetes de segurança. Houve época que nem podia falar em capacete, que o empregado reclamava. Ao longo dos anos a consciência tem melhorado embora muitos ainda relutemos em não aceitar este EPI como parte integrante do seu dia-dia como um instrumento importante de trabalho. Imagine uma enxada, um machado ou outra ferramenta desprendendo acidentalmente do cabo e atingindo seu colega. Pode ser na cabeça, como também pode ser em qualquer outra parte do corpo. .Imagine ser atingido por peças móveis. Histórias diversas como projeções de britas, projeções de fragmentos de esmeris, batidas contra, são exemplos concretos de que a utilização do capacete é de suma importância no nosso trabalho. Até mesmo a presença do risco de uma queda sobre os trilhos em função das irregularidades do piso, faz com que nossa obrigação com o uso do capacete aumente ainda mais. Você nunca saberá que tipo de surpresa pode aguardar você vindo em direção ao crânio. Portanto proteja-se usando o seu capacete e cuide de sua conservação, não o jogando ao chão, mantendo-o limpo e em perfeitas condições de uso. 25