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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO V
PROFESSORES: RITA DE CÁSSIA PEREIRA SARAMAGO
SANDRO CANAVEZZI DE ABREU
SIMONE BARBOSA VILLA
ALUNA: ANA LUIZA PENHA MACIEL
PLANEJAMENTO
UBERLÂNDIA
2014
1. CONDIÇÕES FÍSICAS
1.1 Levantamento Topográfico
1.2 Estudo Insolação/Ventilação
Latitude 18º Sul
N
S
EW
NE
SW
Fonte: Estudo de Caracterização da Direção Predominante dos Ventos da Cidade de
Uberlândia/MG realizado pelo Laboratório de Climatologia e Recursos Hídricos da
Universidade Federal de Uberlândia, referente a 2009/2010.
Av. Cesário Alvim
Av. Floriano Peixoto Rua Belém
Rua Natal
Av.FlorianoPeixoto
Av.CesárioAlvim
Rua Belém
Rua Natal
Direção dos ventos
1.3 Estudo do Entorno
Comércio
Residência
Institucional
Terreno Vago
Terreno API5
A numeração se
refere a quantidade
de pavimentos que
a edificação possui,
além do térreo.
1 1
1
4
1
1
3
4
4
11
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
2
2
2
2
2
2
2
Percebe-se que o gabarito da região é baixo com no máximo 5 pavimentos. Há grande mistura
de usos comerciais e residenciais na região.
FotosdoEntorno
FotosdoEntorno
FotosdoEntorno
1.4 Estudo dos Acessos
Devido a sua centralização, a região
possui fácil acesso por meio de avenidas
arteriais, e por meio do uso de transporte
público.
Localização em relação
ao Centro
Localização em relação
ao Centro
Localização em relação
ao Bairro Nossa
Senhora Aparecida
Localização em relação
ao entorno
Linha A112 - Terminal Central/Bairro Brasil
Linha A113 - Tibery/Terminal Central
(Via Parq. do Sabiá)
Linha A114 - Tibery/Terminal Central
(Via Teatro Municipal/Parq. do Sabiá)
Linha A174 - Terminal Central/Campus
Educação Física UFU/Via UAI Planalto
Linha I231 - Terminal Santa Luzia/Terminal
Umuarama
Terreno Escolhido
Linha I232 - Terminal Santa Luzia/Terminal Umuarama
Linha T120 - Terminal Umuarama/Terminal Central/Luizote (Via Luizote III)
Linha T121 - Terminal Umuarama/Terminal Central/Luizote - Mansour
Terreno Escolhido
1.5 Restrições Municipais
• Bairro Aparecida - Zona Mista(ZM)
Taxa de Ocupação: 60% - permitido no primeiro pavimento, para uso habitacional multifamiliar, para áreas
de uso comum;
Habitação Multifamiliar Vertical: quatro pavimentos;
Coeficiente de Aproveitamento Máximo: 3,00;
Afastamento Frontal Mínimo: 3,00 metros;
Afastamento Lateral e Fundo Mínimo: 1,5 metros;
Testada Mínima: 10 metros;
Área Mínima do Lote: 250m²;
Estacionamento 50% do número de unidades individuais.
Fonte: Prefeitura Municipal de Uberlândia
A = Permitido
P = Proibido
1.6 Normas de Acessibilidade - NBR 9050
Esta Norma visa proporcionar à maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade,
estatura ou limitação de mobilidade ou percepção, a utilização de maneira autônoma e segura do ambiente,
edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos.
• Dimensões referenciais para deslocamento
de pessoas em pé:
• Dimensões referenciais para deslocamento
de pessoas em cadeira de rodas:
• Dimensões referenciais para alcance manual:
• Área de Circulação:
• Dimensionamento de Rampas:
A inclinação das rampas deve ser calculada
segundo a seguinte equação:
i = h x 100
c
Aonde: i é a inclinação, em porcentagem;
h é a altura do desnível;
c é o comprimento da projeção
horizontal.
Nas portas deve haver informação visual ocupando
área entre 1,40m e 1,60m do piso, localizada no
centro da porta ou na parede adjacente, ocupando
área a uma distância do batente entre 15cm e 45cm.
A sinalização tátil deve ser instalada nos batentes ou
vedo adjacente, no lado onde estiver a maçaneta, a
uma altura entre 0,90m e 1,10m.
• Sinalização de Portas:
1.7 Normas Específicas - NBR 9077
• Saídas de Emergência em Edifícios:
Os acessos devem satisfazer às seguintes condições: permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes do
prédio; permanecer desobstruídos em todos os pavimentos; ter pé direito mínimo de 2,50m, com exceções
de obstáculos representados por vigas e vergas de portas, e outros, cuja altura mínima livre deve ser de 2m.
As distâncias máximas a serem percorridas para atingir um local seguro, tendo em vista o risco à vida
humana decorrente do fogo e da fumaça, devem considerar: o acréscimo de risco quando a fuga é possível
em apenas um sentido; o acréscimo de risco em função das características construtivas da edificação;
a redução de risco em caso de proteção por chuveiros automáticos; a redução de risco pela facilidade de
saídas em edificações térreas.
Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior devem ser dotados
de escadas, enclausuradas ou não, as quais devem: quando enclausuradas, ser constituídas com material
combustível; quando não enclausuradas, além da incombustibilidade, oferecer nos elementos estruturais
resistência do fogo de, no mínimo, duas horas; ter os pisos dos desgraus e patamares revestidos com
materiais resistentes à propagação superficial de chama; ser dotadas de guardas em seus lados abertos;
ser dotadas de corrimãos; atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando
obrigatoriamente no piso desta, não podendo ter comunicação direta com outro lanço na mesma prumada.
2. CONDIÇÕES MATERIAIS
2.1 Metragens Aproximadas
As metragens aproximadas vão ter variações dentre:
• 50m², sendo apartamentos para uma ou duas pessoas;
• 60m², sendo apartamentos para três pessoas;
• 70m², sendo apartamentos para quatro pessoas.
2.2 Materialidades
O material escolhido para estruturação do projeto é o sistema modular de Steel Frame, que é uma estrutura
composta por perfis leves de aço que em conjunto com as placas estruturais formam painéis estruturais
capazes de resistir às cargas verticais (telhados e pavimentos), perpendiculares (ventos) e de corte transmitir
as cargas até a fundação.
2.3 Sistemas Construtivos
Steel Frame - são perfis leves de aço formados a frio, a partir de chapas de aço galvanizados, com espessuras
que variam entre 0,8 e 1,25 mm. Os perfis mais usuais são denominados “guias” (perfis U simples) e
“montantes” (perfis U enrijecidos).
• Fundação: o Steel frame pode ser feito com qualquer tipo de fundação. Por sua estrutura leve e distribuição
uniforme de cargas, os dois tipos mais utilizados são radier e sapata corrida.
• Estrutura: com o esqueleto estrutural montado é aplicado o LP OSB Home, placa estrutural que contraventa
e veda a estrutura de paredes entrepisos e telhados. Outra opção de contraventamento são os painéis
LP SmartSide Panel (ranhura vertical) e Panel H (ranhura horizontal).
• Paredes:
Revestimento externo: sobre o LP OSB Home é aplicada a LP Membrana, que garante a estanqueidade e a
adequada ventilação das paredes, permitindo a saída da umidade interna das paredes e protegendo-as contra
a umidade externa. O Steel Frame permite a aplicação de diversos revestimentos externos como LP Siding
Vinílico, LP SmartSide Lap, revestimento argamassado, placa cimentícia, revestimento cerâmico e outros.
Revestimento interno: o fechamento interno é realizado com chapas de Drywall, que proporcionam uma
superfície lisa e pronta para receber acabamento. Para paredes que receberão armários ou peças suspensas,
recomenda-se o uso do LP OSB Home como reforço em paredes de Drywall. Esta aplicação tem como
vantagem a liberdade do usuário aplicar armários ou peças suspensas em qualquer ponto da parede, sem a
necessidade de prever o mapeamento dos reforços.
LP OSB Home
Placas de Drywall
LP Membrana
• Lajes:
• Laje seca e mista: o LP OSB Home é a melhor opção para execução de lajes, plataformas de pisos e
mezaninos e deve ser instalado sobre um vigamento metálico ou LP Viga I, projetada para suportar grandes
cargas e vencer maiores vãos livres, resultando em uma estrutura leve e de alta resistência.
• Laje seca: executada com a aplicação do LP OSB Home diretamente sobre o vigamento metálico ou LP
Viga I, garantindo a resistência e permitindo a aplicação de diversos revestimentos como carpete, pisos vinílicos,
laminados de madeira, assoalhos, tábuas corridas entre outros.
• Laje mista: a diferença entre a laje seca e a laje mista é que na laje mista é colocado um contrapiso de 3 a
4 cm de argamassa sobre o LP OSB Home, reforçado com fibras de aço ou fibras de Polipropileno. Sobre as
fibras é possível aplicar diversos revestimentos, tais como: como carpete, pisos vinílicos, laminados de madeira,
assoalhos, tábuas corridas, cerâmica, porcelanato, entre outros.
• Instalações elétricas e hidráulicas: Podem ser idênticas às que são utilizadas na construção convencional.
A vantagem é que no Sistema Steel Frame as paredes funcionam como shafts visíveis, facilitando a execução
e manutenção das instalações.
• Isolamentos: o Steel Frame apresenta um ótimo conforto térmico e acústico. Além disso, permite a utilização
de diversos tipos de isolamento que podem ser instalados nas paredes internas e externas, forro e telhados de
acordo com a necessidade do projeto.
• Esquadrias: as instalações de portas e janelas no Steel Frame podem ser executadas de maneira similar ao
Sistema Convencional, com espuma de poliuretano ou com parafusos.
• Coberturas e telhados: as placas LP OSB Home são uma excelente opção para compor substratos de
telhados e coberturas. As placas em conjunto com os perfis asseguram a resistência à ação de ventos e
melhoram o conforto térmico e acústico das edificações. Em projetos nos quais é necessário um melhor
desempenho térmico, deve-se utilizar o LP TechShield, painel OSB revestido com foil de alumínio, que reflete
até 97% da radiação solar.
O público alvo e a classe social a qual se destina o projeto, são as de famílias classe média - média.
3. CONDIÇÕES SÓCIO CULTURAIS
3.1 Público Alvo: classe social a que se destina
3.2 Abrangência
O projeto tem o objetivo de abranger somente a demanda do bairro.
3.3 Perfil Social
Ensino Médio completo a Ensino Superior Completo.
3.4 Perfil Econômico
De um salário mínimo a uma renda de 5.000,00 reais.
Obs.: A maioria dos moradores na região do terreno são comerciantes autônomos.
3.5 Perfil Cultural
A maioria dos moradores ficam em casa no tempo livre, e as vezes ou quase sempre vão ao cinema/teatro.
3.6 Lista de Atividades
O projeto deve propor espaços para atividades básicas do usuário como: descansar, relaxar, comer, cozinhar,
dormir, estudar, higienização de roupas, alimentos e pessoal, além de ter consigo as características de um lar,
dando a família um possível lugar que vai gerar identidade, pertencimento e inclusão social.
4. CONDIÇÕES CONCEITUAIS
4.1 Referências Projetuais
A serviço do Programa de Urbanização de Favelas
da Secretaria Municipal de Habitação (SeHab) de
São Paulo, os arquitetos Mario Biselli e Artur
Katchborian, realizaram um projeto que visa uma
integração da cidade - cidade formal x cidade
informal - beneficiando através disso 524 famílias
da favela de Heliópolis.
Conjunto Heliópolis
Habitação Social em Bondy
Por meio do Programa de Renovação Urbana realizado
pela prefeitura da cidade de Bondy, na França, os
arquitetos Guérin e Pedroza projetaram um edifício que
atende as famílias de baixa renda da cidade, e que se
destacam pelo edifício seguir a norma padrão de
construção verde, resultando num gasto de
45kWh/m²/ano.
4.3 Referências
• BARROS, Raquel R. M. Paula. Habitação coletiva: a inclusão de conceitos humanizadores no processo
de projeto. 1. ed. São Paulo: Annablume/ FAPESP, 2011. v. 1. 206 p. pg. 75-90;
• PALERMO, Carolina. Sustentabilidade social do habitar. FLORIANÓPOLIS: Do Autor, 2009. 96p. p. 11 a 24;
• FOLZ, R. Mobiliário na Habitação Popular: discussões de alternativas para melhoria da habitabilidade.
São Carlos: RiMa, 2003, p. 5-48.
• http://www.lpbrasil.com.br/sistemas/steel-frame.html
4.2 Partido a Ser Adotado
A partir da pesquisa e do desenvolvimento do planejamento, o projeto se inicia com o objetivo de trazer aos
moradores uma habitação de valor econômico, de qualidade, com o uso de uma nova tecnologia sustentável
que contenha na sua concepção equipamentos de uso comum que garantam lazer, e oportunidade de atividades
esportivas, estacionamento, etc., levando sempre como meta máxima a concretização desse ambiente em um
lar propriamente dito, aonde toda a família possa realizar todas as suas atividades básicas, adquirindo ao lugar
uma identidade, o sentimento de pertencimento e a inclusão social.

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Projeto de Apartamentos para Classe Média em Uberlândia

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO V PROFESSORES: RITA DE CÁSSIA PEREIRA SARAMAGO SANDRO CANAVEZZI DE ABREU SIMONE BARBOSA VILLA ALUNA: ANA LUIZA PENHA MACIEL PLANEJAMENTO UBERLÂNDIA 2014
  • 2. 1. CONDIÇÕES FÍSICAS 1.1 Levantamento Topográfico
  • 3. 1.2 Estudo Insolação/Ventilação Latitude 18º Sul N S EW NE SW Fonte: Estudo de Caracterização da Direção Predominante dos Ventos da Cidade de Uberlândia/MG realizado pelo Laboratório de Climatologia e Recursos Hídricos da Universidade Federal de Uberlândia, referente a 2009/2010. Av. Cesário Alvim Av. Floriano Peixoto Rua Belém Rua Natal Av.FlorianoPeixoto Av.CesárioAlvim Rua Belém Rua Natal Direção dos ventos
  • 4. 1.3 Estudo do Entorno Comércio Residência Institucional Terreno Vago Terreno API5 A numeração se refere a quantidade de pavimentos que a edificação possui, além do térreo. 1 1 1 4 1 1 3 4 4 11 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 Percebe-se que o gabarito da região é baixo com no máximo 5 pavimentos. Há grande mistura de usos comerciais e residenciais na região.
  • 8. 1.4 Estudo dos Acessos Devido a sua centralização, a região possui fácil acesso por meio de avenidas arteriais, e por meio do uso de transporte público. Localização em relação ao Centro Localização em relação ao Centro Localização em relação ao Bairro Nossa Senhora Aparecida Localização em relação ao entorno
  • 9. Linha A112 - Terminal Central/Bairro Brasil Linha A113 - Tibery/Terminal Central (Via Parq. do Sabiá) Linha A114 - Tibery/Terminal Central (Via Teatro Municipal/Parq. do Sabiá) Linha A174 - Terminal Central/Campus Educação Física UFU/Via UAI Planalto Linha I231 - Terminal Santa Luzia/Terminal Umuarama Terreno Escolhido
  • 10. Linha I232 - Terminal Santa Luzia/Terminal Umuarama Linha T120 - Terminal Umuarama/Terminal Central/Luizote (Via Luizote III) Linha T121 - Terminal Umuarama/Terminal Central/Luizote - Mansour Terreno Escolhido
  • 11. 1.5 Restrições Municipais • Bairro Aparecida - Zona Mista(ZM) Taxa de Ocupação: 60% - permitido no primeiro pavimento, para uso habitacional multifamiliar, para áreas de uso comum; Habitação Multifamiliar Vertical: quatro pavimentos; Coeficiente de Aproveitamento Máximo: 3,00; Afastamento Frontal Mínimo: 3,00 metros; Afastamento Lateral e Fundo Mínimo: 1,5 metros; Testada Mínima: 10 metros; Área Mínima do Lote: 250m²; Estacionamento 50% do número de unidades individuais. Fonte: Prefeitura Municipal de Uberlândia A = Permitido P = Proibido
  • 12. 1.6 Normas de Acessibilidade - NBR 9050 Esta Norma visa proporcionar à maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção, a utilização de maneira autônoma e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos. • Dimensões referenciais para deslocamento de pessoas em pé: • Dimensões referenciais para deslocamento de pessoas em cadeira de rodas: • Dimensões referenciais para alcance manual:
  • 13. • Área de Circulação: • Dimensionamento de Rampas: A inclinação das rampas deve ser calculada segundo a seguinte equação: i = h x 100 c Aonde: i é a inclinação, em porcentagem; h é a altura do desnível; c é o comprimento da projeção horizontal. Nas portas deve haver informação visual ocupando área entre 1,40m e 1,60m do piso, localizada no centro da porta ou na parede adjacente, ocupando área a uma distância do batente entre 15cm e 45cm. A sinalização tátil deve ser instalada nos batentes ou vedo adjacente, no lado onde estiver a maçaneta, a uma altura entre 0,90m e 1,10m. • Sinalização de Portas:
  • 14. 1.7 Normas Específicas - NBR 9077 • Saídas de Emergência em Edifícios: Os acessos devem satisfazer às seguintes condições: permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes do prédio; permanecer desobstruídos em todos os pavimentos; ter pé direito mínimo de 2,50m, com exceções de obstáculos representados por vigas e vergas de portas, e outros, cuja altura mínima livre deve ser de 2m. As distâncias máximas a serem percorridas para atingir um local seguro, tendo em vista o risco à vida humana decorrente do fogo e da fumaça, devem considerar: o acréscimo de risco quando a fuga é possível em apenas um sentido; o acréscimo de risco em função das características construtivas da edificação; a redução de risco em caso de proteção por chuveiros automáticos; a redução de risco pela facilidade de saídas em edificações térreas. Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior devem ser dotados de escadas, enclausuradas ou não, as quais devem: quando enclausuradas, ser constituídas com material combustível; quando não enclausuradas, além da incombustibilidade, oferecer nos elementos estruturais resistência do fogo de, no mínimo, duas horas; ter os pisos dos desgraus e patamares revestidos com materiais resistentes à propagação superficial de chama; ser dotadas de guardas em seus lados abertos; ser dotadas de corrimãos; atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso desta, não podendo ter comunicação direta com outro lanço na mesma prumada.
  • 15. 2. CONDIÇÕES MATERIAIS 2.1 Metragens Aproximadas As metragens aproximadas vão ter variações dentre: • 50m², sendo apartamentos para uma ou duas pessoas; • 60m², sendo apartamentos para três pessoas; • 70m², sendo apartamentos para quatro pessoas. 2.2 Materialidades O material escolhido para estruturação do projeto é o sistema modular de Steel Frame, que é uma estrutura composta por perfis leves de aço que em conjunto com as placas estruturais formam painéis estruturais capazes de resistir às cargas verticais (telhados e pavimentos), perpendiculares (ventos) e de corte transmitir as cargas até a fundação.
  • 16. 2.3 Sistemas Construtivos Steel Frame - são perfis leves de aço formados a frio, a partir de chapas de aço galvanizados, com espessuras que variam entre 0,8 e 1,25 mm. Os perfis mais usuais são denominados “guias” (perfis U simples) e “montantes” (perfis U enrijecidos). • Fundação: o Steel frame pode ser feito com qualquer tipo de fundação. Por sua estrutura leve e distribuição uniforme de cargas, os dois tipos mais utilizados são radier e sapata corrida. • Estrutura: com o esqueleto estrutural montado é aplicado o LP OSB Home, placa estrutural que contraventa e veda a estrutura de paredes entrepisos e telhados. Outra opção de contraventamento são os painéis LP SmartSide Panel (ranhura vertical) e Panel H (ranhura horizontal). • Paredes: Revestimento externo: sobre o LP OSB Home é aplicada a LP Membrana, que garante a estanqueidade e a adequada ventilação das paredes, permitindo a saída da umidade interna das paredes e protegendo-as contra a umidade externa. O Steel Frame permite a aplicação de diversos revestimentos externos como LP Siding Vinílico, LP SmartSide Lap, revestimento argamassado, placa cimentícia, revestimento cerâmico e outros. Revestimento interno: o fechamento interno é realizado com chapas de Drywall, que proporcionam uma superfície lisa e pronta para receber acabamento. Para paredes que receberão armários ou peças suspensas, recomenda-se o uso do LP OSB Home como reforço em paredes de Drywall. Esta aplicação tem como vantagem a liberdade do usuário aplicar armários ou peças suspensas em qualquer ponto da parede, sem a necessidade de prever o mapeamento dos reforços.
  • 17. LP OSB Home Placas de Drywall LP Membrana
  • 18. • Lajes: • Laje seca e mista: o LP OSB Home é a melhor opção para execução de lajes, plataformas de pisos e mezaninos e deve ser instalado sobre um vigamento metálico ou LP Viga I, projetada para suportar grandes cargas e vencer maiores vãos livres, resultando em uma estrutura leve e de alta resistência. • Laje seca: executada com a aplicação do LP OSB Home diretamente sobre o vigamento metálico ou LP Viga I, garantindo a resistência e permitindo a aplicação de diversos revestimentos como carpete, pisos vinílicos, laminados de madeira, assoalhos, tábuas corridas entre outros. • Laje mista: a diferença entre a laje seca e a laje mista é que na laje mista é colocado um contrapiso de 3 a 4 cm de argamassa sobre o LP OSB Home, reforçado com fibras de aço ou fibras de Polipropileno. Sobre as fibras é possível aplicar diversos revestimentos, tais como: como carpete, pisos vinílicos, laminados de madeira, assoalhos, tábuas corridas, cerâmica, porcelanato, entre outros. • Instalações elétricas e hidráulicas: Podem ser idênticas às que são utilizadas na construção convencional. A vantagem é que no Sistema Steel Frame as paredes funcionam como shafts visíveis, facilitando a execução e manutenção das instalações. • Isolamentos: o Steel Frame apresenta um ótimo conforto térmico e acústico. Além disso, permite a utilização de diversos tipos de isolamento que podem ser instalados nas paredes internas e externas, forro e telhados de acordo com a necessidade do projeto. • Esquadrias: as instalações de portas e janelas no Steel Frame podem ser executadas de maneira similar ao Sistema Convencional, com espuma de poliuretano ou com parafusos.
  • 19. • Coberturas e telhados: as placas LP OSB Home são uma excelente opção para compor substratos de telhados e coberturas. As placas em conjunto com os perfis asseguram a resistência à ação de ventos e melhoram o conforto térmico e acústico das edificações. Em projetos nos quais é necessário um melhor desempenho térmico, deve-se utilizar o LP TechShield, painel OSB revestido com foil de alumínio, que reflete até 97% da radiação solar.
  • 20. O público alvo e a classe social a qual se destina o projeto, são as de famílias classe média - média. 3. CONDIÇÕES SÓCIO CULTURAIS 3.1 Público Alvo: classe social a que se destina 3.2 Abrangência O projeto tem o objetivo de abranger somente a demanda do bairro. 3.3 Perfil Social Ensino Médio completo a Ensino Superior Completo. 3.4 Perfil Econômico De um salário mínimo a uma renda de 5.000,00 reais. Obs.: A maioria dos moradores na região do terreno são comerciantes autônomos. 3.5 Perfil Cultural A maioria dos moradores ficam em casa no tempo livre, e as vezes ou quase sempre vão ao cinema/teatro. 3.6 Lista de Atividades O projeto deve propor espaços para atividades básicas do usuário como: descansar, relaxar, comer, cozinhar, dormir, estudar, higienização de roupas, alimentos e pessoal, além de ter consigo as características de um lar, dando a família um possível lugar que vai gerar identidade, pertencimento e inclusão social.
  • 21. 4. CONDIÇÕES CONCEITUAIS 4.1 Referências Projetuais A serviço do Programa de Urbanização de Favelas da Secretaria Municipal de Habitação (SeHab) de São Paulo, os arquitetos Mario Biselli e Artur Katchborian, realizaram um projeto que visa uma integração da cidade - cidade formal x cidade informal - beneficiando através disso 524 famílias da favela de Heliópolis. Conjunto Heliópolis Habitação Social em Bondy Por meio do Programa de Renovação Urbana realizado pela prefeitura da cidade de Bondy, na França, os arquitetos Guérin e Pedroza projetaram um edifício que atende as famílias de baixa renda da cidade, e que se destacam pelo edifício seguir a norma padrão de construção verde, resultando num gasto de 45kWh/m²/ano.
  • 22. 4.3 Referências • BARROS, Raquel R. M. Paula. Habitação coletiva: a inclusão de conceitos humanizadores no processo de projeto. 1. ed. São Paulo: Annablume/ FAPESP, 2011. v. 1. 206 p. pg. 75-90; • PALERMO, Carolina. Sustentabilidade social do habitar. FLORIANÓPOLIS: Do Autor, 2009. 96p. p. 11 a 24; • FOLZ, R. Mobiliário na Habitação Popular: discussões de alternativas para melhoria da habitabilidade. São Carlos: RiMa, 2003, p. 5-48. • http://www.lpbrasil.com.br/sistemas/steel-frame.html 4.2 Partido a Ser Adotado A partir da pesquisa e do desenvolvimento do planejamento, o projeto se inicia com o objetivo de trazer aos moradores uma habitação de valor econômico, de qualidade, com o uso de uma nova tecnologia sustentável que contenha na sua concepção equipamentos de uso comum que garantam lazer, e oportunidade de atividades esportivas, estacionamento, etc., levando sempre como meta máxima a concretização desse ambiente em um lar propriamente dito, aonde toda a família possa realizar todas as suas atividades básicas, adquirindo ao lugar uma identidade, o sentimento de pertencimento e a inclusão social.