1. Crítica Genética: fundamentos dos estudos genéticos sobre o processo de criação artística (parte 1) (Cecília Almeida Salles. São Paulo: Educ, 2008) Breve histórico: Os estudos genéticos surgem na França nos anos de 1968, por iniciativa de Louis Hay e Almuth Gresillòn 1968-75 – momento germânico-ascetico 1975-85 – momento associativo-expansivo 1985 – Criação do ITEM (CNRS) 1985 - momento justificativo-reflexivo 1985 – chegada dos estudos ao Brasil com o Colóquio de Crítica Textual na USP 1990 - reflexões sobre a transdisciplinaridade dos estudos genéticos com Daniel Ferrer Estudos do processo de criação não são exclusividade da Critiga Genética: - estudos de R. Arnheim sobre Guernica, de Picasso - Ítalo Calvino, em Seis Propostas para o próximo Milênio (Leonardo)
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8. DOCUMENTOS DE PROCESSO O Crítico Genético trabalha com a dialética entre os limites materiais dos documentos e a complexidade do processo: entre o que é registrado e o que acontece Papéis dos documentos Salles aponta que em termos gerais os documentos de processo desempenham dois papéis: de armazenamento e de experimentação (ver Cirillo, 2010) Tudo é importante [...] cada fragmento dos documentos é uma peça de uma rede de carater intelectual, na medida que cada fragmento foi elabora do pelo artista para a compreensão de sua obra. [...] tudo tem exatamente a mesma relevância para o crítico genético: um tempo de verbo modificado, um pequeno apontamento [...] Todo detalhe, por menor que possa parecer, foi, um dia, importante pra o artista e o será para opesquisador.