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ICS – A46 Imunologia Básica 2010 - 1
Esta disciplina é de responsabilidade da Divisão de Imunologia do  Departamento de Ciências de Biointeração do ICS - UFBA A Secretaria do Departamento funciona na sala 218 do segundo andar do ICS. Os professores podem ser encontrados no Setor de Extensão (térreo) ou no Setor de Pesquisa (acesso pelo segundo andar) ‏ do Laboratório de Imunologia e Biologia Molecular.
A Divisão de Imunologia atua no ensino, na  pesquisa e na extensão, tendo como apoio o Laboratório de Imunologia  e Biologia Molecular.
No ensino de graduação, oferece-se três disciplinas: -Imunologia I - Imunologia Básica - Fundamentos de Biotecnologia Aplicados à Saúde
No ensino de pós-graduação, a Divisão de Imunologia é a principal responsável pelo Programa de Pós-Graduação em Imunologia da UFBA (PPGIm –UFBA), o qual oferece Mestrado e Doutorado “ stricto sensu” .  www.ppgimics.ufba.br
Na pesquisa, desenvolve-se linhas na área da saúde humana e animal, com apoio das diversas agências nacionais de fomento.
Na extensão, o Laboratório de Imunologia executa exames sorológicos e de  biolo- gia molecular (em 2009, realizou cerca de 300.000 exames) ‏ exclusivamente para  pacientes do SUS
A nossa página na Internet: www.labimuno.org.br
Os membros* da Divisão Imunologia ,[object Object],[object Object],[object Object]
O sistema imune: uma visão geral 08 / 10.03.2010
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral O sistema imune atua  através de dois grandes grupos de mecanismos, bastante interligados,  denominados  Imunidade Inata  e  Imunidade Adaptativa.
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral A imunidade inata: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Os mecanismos inatos foram os primeiros a surgir. São também os primeiros a aparecer em qualquer  nova resposta imunológica.
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral A imunidade na escala evolutiva: Danilova, N., MIT Open Course Ware, 2005
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Os mecanismos inatos são iniciados em geral a partir da interação do antígeno [particularmente aqueles de patógenos (PAMP)]  com alguns receptores presentes na membrana plasmática  de algumas células, designados como  “ pattern recognition receptors” (PRR)...
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral ...tais como TLR 1 , NLR 2 , RLH 3 , CLR 4  etc. 1 – receptores tipo “toll”; 2 – receptores tipo “NOD”; 3 – helicases tipo “RIG”; 4 – receptores de lectina tipo C
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral A descoberta dos receptores tipo “toll” O'Neill, Scientific American, 292:32, 2005.  Na primeira metade do século XX, um embrio- logista alemão constatou que drosófilas bizarras ( toll,  em alemão) geral- mente morriam infecta- das por fungos. O avanço nas pesquisas demonstrou que estas drosófilas eram deficien- tes em receptores que se assemelhavam aos recep- tores de Il-1. Observou-se depois que estes recepto- res estavam presentes  na superfície de fagócitos e células apresentadoras de antigenos. Foram de- nominados  toll like  receptors  (TLR).
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Os receptores TLR estão  principalmente nas membranas de células  mononucleares fagocíticas e são estimulados por diferentes frações / componentes antigênicos: O'Neill, Scientific American, 292:32, 2005.
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Defranco, A et al – In Immunity, p. 74-5, 2007 Mais de 10 TLRs são conhecidos,  capazes de reco- nhecer diferentes ligantes:
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Como já afirmado, a ativação celular a partir de receptores PRR leva à produção de citocinas e de outras moléculas  que desencadeiam mecanismos como a  fagocitose, a ativação de células NK, do complemento, a produção de proteínas de fase aguda etc., tornando plenos os mecanismos inatos.
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral A ativação gerada pelos TLR  induzem mecanismos inatos e, a seguir, mecanismos adaptativos:
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Os mecanismos adaptativos -são específicos -apresentam tipicamente  uma resposta primária fraca e de curta duração, seguida,  após novo contato, por uma  resposta bem mais intensa e duradoura, fruto da geração de uma memória imunológica no primeiro momento.
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Resposta adaptativa primária e secundária:
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Assim, a ativação de células como macrófagos e células dendríticas culmina com a geração de mecanismos de resposta adaptativa: eg
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Assim, a resposta imune adaptativa é  gerada principalmente pela ação de células mononucleares fagocíticas e linfócitos.  Existem três populações principais de linfócitos: - os linfócitos T, com três padrões fenotípicos e funcionais básicos:  - o  linfócito CD4+,  conhecido como linfócito T auxiliar tem papel central na regulação da resposta imune e funciona através da produção de citocinas [são divididos, com base nas citocinas que pro-  duzem, em linfócito T auxiliar 1, 2, 17 e regulatório (este último tem fenótipo CD4+, CD25+ e  função regulatória)].
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Th17 Treg Th1, Th2,
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral - o  CD8+,  conhecido como linfócito T citotóxico – tem atividade citolítica espe- cífica para, por exemplo, células infectadas por vírus, células tumorais etc. - o  CD4+ ou CD4-/CD8- , conhecido como linfócito NKT, com funções comuns  às imunidades inata e adaptativa. Assim, pode apresentar ação citotóxica ines- pecífica, mas pode também reconhecer especificamente  antígenos glicídicos / lipídicos e produzir citocinas  que  estimulam  a  resposta  adaptativa  celular e humoral.
Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral - o linfócito B, com duas atividades principais: - produção de anticorpos,  particularmente após se diferenciarem em plasmócitos.  - apresentação de antígenos. Os linfócitos B endocitam, processam e apresentam antígenos para os linfócitos T.
A organização do  tecido linfóide 15-17/03/2010
o tecido linfóide: linfócitos e  os diferentes tipos de fagócitos  mononucleares, aí  incluindo as diversas  populações  de  células  apresentado- ras de antígeno,  estão compondo o  tecido linfóide, que pode ser  frouxo, denso  e  nodular. Veja: frouxo denso mais células mono- nuleares fagocíticas, menos linfócitos bastante linfócitos, menos células mono- nucleares fagocíticas nodular nódulo em formação nódulo bem desenvolvido, evidenciando o manto e o centro germinativo o nodular tem celula- ridade do denso, or- ganizado, porém, em nódulos (= folículos) frouxo denso centro germinativo manto
O principal cenário dos mecanismos  de defesa:  os órgãos linfóides
órgãos linfóides primários ou centrais:  . medula óssea, timo e bursa órgãos linfóides secundários ou periféricos: . linfonodos, baço e MALT
órgãos linfóides A medula óssea  hematogênica no indivíduo adulto é encontrada nas cristas ilíacas e  no esterno O timo A medula óssea Linfonodos  Uma cadeia  como exemplo. O baço “ MALT”: apêndice, placas de Peyer,  tonsilas... GRANT, 1993
[object Object],[object Object],[object Object],A medula é uma estrutura reticular semelhante a uma  esponja, localizada entre  longas trabéculas. TRABÉCULA órgãos linfóides primários: a medula óssea
[object Object],[object Object],órgãos linfóides primários: o timo Localização e estrutura do timo
veja a estrutura histológica do timo com mais detalhes: - novamente o lóbulo tímico córtex  medula córtex medula córtex: tecido linfóide denso medula: tecido linfóide frouxo corpúsculo de Hassall células reticulares epiteliais  linfócitos
A Bursa de Fabricius está  presente  nas aves. Está localizada na parede do intes- tino  grosso,  na  cloaca. É  responsável pela maturação dos linfócitos B. A Bursa de Fabricius possui estrutura histológica semelhante ao Timo. Tam- bém é dividida em  lóbulos  (nódulos,  para alguns autores). órgãos linfóides  primários: a bursa Luz intestinal Epitélio intestinal Lóbulo Córtex Medula
o caminho da linfa e do sangue nos linfonodos órgãos linfóides secundários: linfonodos
uma visão histológica geral: Cortical externa Cortical interna Medular
os nódulos ou folículos, como já afirmado, são áreas de  linfócitos  B. Eles se formam  a partir da presença de antígenos, apresentados pelas células dendríticas, do tipo folicular, aí presentes. a camada  paracortical apresenta um predomínio de linfócitos T. Nesta camada são observadas numerosas vênulas de endotélio alto, que são os locais de chegada de linfócitos para este órgão.
.  o  baço  é  irrigado pela  artéria esplênica, que penetra no  hilo e se divide em ramos progressivamente  menores (cápsula, septos, parênquima).  Veja: C: cápsula; T: trabéculas; WP: polpa branca; RP: polpa vermelha. órgãos linfóides secundários: o baço
Polpa branca, polpa vermelha e distribuição das células imunocompetentes o baço é dividido nas polpas branca e vermelha polpa branca polpa vermelha área deLinfócitos B área de Linfócitos T área de células reti- culares/macrófagos hemácias
“ MALT” – tecido linfóide associado às mucosas –  Tonsilas : palatina lingual faríngea órgãos linfóides secundários: o “MALT”
ainda “MALT”: placas de Peyer e apêndice cecal placas de Peyer epitélio sobre as placas de Peyer apêndice cecal Sobota, Histologia, 5a. ed., 1997, Ed. Guanabara Koogan.

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ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1

  • 1. ICS – A46 Imunologia Básica 2010 - 1
  • 2. Esta disciplina é de responsabilidade da Divisão de Imunologia do Departamento de Ciências de Biointeração do ICS - UFBA A Secretaria do Departamento funciona na sala 218 do segundo andar do ICS. Os professores podem ser encontrados no Setor de Extensão (térreo) ou no Setor de Pesquisa (acesso pelo segundo andar) ‏ do Laboratório de Imunologia e Biologia Molecular.
  • 3. A Divisão de Imunologia atua no ensino, na pesquisa e na extensão, tendo como apoio o Laboratório de Imunologia e Biologia Molecular.
  • 4. No ensino de graduação, oferece-se três disciplinas: -Imunologia I - Imunologia Básica - Fundamentos de Biotecnologia Aplicados à Saúde
  • 5. No ensino de pós-graduação, a Divisão de Imunologia é a principal responsável pelo Programa de Pós-Graduação em Imunologia da UFBA (PPGIm –UFBA), o qual oferece Mestrado e Doutorado “ stricto sensu” . www.ppgimics.ufba.br
  • 6. Na pesquisa, desenvolve-se linhas na área da saúde humana e animal, com apoio das diversas agências nacionais de fomento.
  • 7. Na extensão, o Laboratório de Imunologia executa exames sorológicos e de biolo- gia molecular (em 2009, realizou cerca de 300.000 exames) ‏ exclusivamente para pacientes do SUS
  • 8. A nossa página na Internet: www.labimuno.org.br
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  • 10. O sistema imune: uma visão geral 08 / 10.03.2010
  • 11. Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral O sistema imune atua através de dois grandes grupos de mecanismos, bastante interligados, denominados Imunidade Inata e Imunidade Adaptativa.
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  • 13. Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Os mecanismos inatos foram os primeiros a surgir. São também os primeiros a aparecer em qualquer nova resposta imunológica.
  • 14. Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral A imunidade na escala evolutiva: Danilova, N., MIT Open Course Ware, 2005
  • 15. Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Os mecanismos inatos são iniciados em geral a partir da interação do antígeno [particularmente aqueles de patógenos (PAMP)] com alguns receptores presentes na membrana plasmática de algumas células, designados como “ pattern recognition receptors” (PRR)...
  • 16. Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral ...tais como TLR 1 , NLR 2 , RLH 3 , CLR 4 etc. 1 – receptores tipo “toll”; 2 – receptores tipo “NOD”; 3 – helicases tipo “RIG”; 4 – receptores de lectina tipo C
  • 17. Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral A descoberta dos receptores tipo “toll” O'Neill, Scientific American, 292:32, 2005. Na primeira metade do século XX, um embrio- logista alemão constatou que drosófilas bizarras ( toll, em alemão) geral- mente morriam infecta- das por fungos. O avanço nas pesquisas demonstrou que estas drosófilas eram deficien- tes em receptores que se assemelhavam aos recep- tores de Il-1. Observou-se depois que estes recepto- res estavam presentes na superfície de fagócitos e células apresentadoras de antigenos. Foram de- nominados toll like receptors (TLR).
  • 18. Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Os receptores TLR estão principalmente nas membranas de células mononucleares fagocíticas e são estimulados por diferentes frações / componentes antigênicos: O'Neill, Scientific American, 292:32, 2005.
  • 19. Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Defranco, A et al – In Immunity, p. 74-5, 2007 Mais de 10 TLRs são conhecidos, capazes de reco- nhecer diferentes ligantes:
  • 20. Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Como já afirmado, a ativação celular a partir de receptores PRR leva à produção de citocinas e de outras moléculas que desencadeiam mecanismos como a fagocitose, a ativação de células NK, do complemento, a produção de proteínas de fase aguda etc., tornando plenos os mecanismos inatos.
  • 21. Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral A ativação gerada pelos TLR induzem mecanismos inatos e, a seguir, mecanismos adaptativos:
  • 22. Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Os mecanismos adaptativos -são específicos -apresentam tipicamente uma resposta primária fraca e de curta duração, seguida, após novo contato, por uma resposta bem mais intensa e duradoura, fruto da geração de uma memória imunológica no primeiro momento.
  • 23. Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Resposta adaptativa primária e secundária:
  • 24. Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Assim, a ativação de células como macrófagos e células dendríticas culmina com a geração de mecanismos de resposta adaptativa: eg
  • 25. Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Assim, a resposta imune adaptativa é gerada principalmente pela ação de células mononucleares fagocíticas e linfócitos. Existem três populações principais de linfócitos: - os linfócitos T, com três padrões fenotípicos e funcionais básicos: - o linfócito CD4+, conhecido como linfócito T auxiliar tem papel central na regulação da resposta imune e funciona através da produção de citocinas [são divididos, com base nas citocinas que pro- duzem, em linfócito T auxiliar 1, 2, 17 e regulatório (este último tem fenótipo CD4+, CD25+ e função regulatória)].
  • 26. Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral Th17 Treg Th1, Th2,
  • 27. Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral - o CD8+, conhecido como linfócito T citotóxico – tem atividade citolítica espe- cífica para, por exemplo, células infectadas por vírus, células tumorais etc. - o CD4+ ou CD4-/CD8- , conhecido como linfócito NKT, com funções comuns às imunidades inata e adaptativa. Assim, pode apresentar ação citotóxica ines- pecífica, mas pode também reconhecer especificamente antígenos glicídicos / lipídicos e produzir citocinas que estimulam a resposta adaptativa celular e humoral.
  • 28. Imunidade inata e adaptativa: uma visão geral - o linfócito B, com duas atividades principais: - produção de anticorpos, particularmente após se diferenciarem em plasmócitos. - apresentação de antígenos. Os linfócitos B endocitam, processam e apresentam antígenos para os linfócitos T.
  • 29. A organização do tecido linfóide 15-17/03/2010
  • 30. o tecido linfóide: linfócitos e os diferentes tipos de fagócitos mononucleares, aí incluindo as diversas populações de células apresentado- ras de antígeno, estão compondo o tecido linfóide, que pode ser frouxo, denso e nodular. Veja: frouxo denso mais células mono- nuleares fagocíticas, menos linfócitos bastante linfócitos, menos células mono- nucleares fagocíticas nodular nódulo em formação nódulo bem desenvolvido, evidenciando o manto e o centro germinativo o nodular tem celula- ridade do denso, or- ganizado, porém, em nódulos (= folículos) frouxo denso centro germinativo manto
  • 31. O principal cenário dos mecanismos de defesa: os órgãos linfóides
  • 32. órgãos linfóides primários ou centrais: . medula óssea, timo e bursa órgãos linfóides secundários ou periféricos: . linfonodos, baço e MALT
  • 33. órgãos linfóides A medula óssea hematogênica no indivíduo adulto é encontrada nas cristas ilíacas e no esterno O timo A medula óssea Linfonodos Uma cadeia como exemplo. O baço “ MALT”: apêndice, placas de Peyer, tonsilas... GRANT, 1993
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  • 36. veja a estrutura histológica do timo com mais detalhes: - novamente o lóbulo tímico córtex medula córtex medula córtex: tecido linfóide denso medula: tecido linfóide frouxo corpúsculo de Hassall células reticulares epiteliais linfócitos
  • 37. A Bursa de Fabricius está presente nas aves. Está localizada na parede do intes- tino grosso, na cloaca. É responsável pela maturação dos linfócitos B. A Bursa de Fabricius possui estrutura histológica semelhante ao Timo. Tam- bém é dividida em lóbulos (nódulos, para alguns autores). órgãos linfóides primários: a bursa Luz intestinal Epitélio intestinal Lóbulo Córtex Medula
  • 38. o caminho da linfa e do sangue nos linfonodos órgãos linfóides secundários: linfonodos
  • 39. uma visão histológica geral: Cortical externa Cortical interna Medular
  • 40. os nódulos ou folículos, como já afirmado, são áreas de linfócitos B. Eles se formam a partir da presença de antígenos, apresentados pelas células dendríticas, do tipo folicular, aí presentes. a camada paracortical apresenta um predomínio de linfócitos T. Nesta camada são observadas numerosas vênulas de endotélio alto, que são os locais de chegada de linfócitos para este órgão.
  • 41. . o baço é irrigado pela artéria esplênica, que penetra no hilo e se divide em ramos progressivamente menores (cápsula, septos, parênquima). Veja: C: cápsula; T: trabéculas; WP: polpa branca; RP: polpa vermelha. órgãos linfóides secundários: o baço
  • 42. Polpa branca, polpa vermelha e distribuição das células imunocompetentes o baço é dividido nas polpas branca e vermelha polpa branca polpa vermelha área deLinfócitos B área de Linfócitos T área de células reti- culares/macrófagos hemácias
  • 43. “ MALT” – tecido linfóide associado às mucosas – Tonsilas : palatina lingual faríngea órgãos linfóides secundários: o “MALT”
  • 44. ainda “MALT”: placas de Peyer e apêndice cecal placas de Peyer epitélio sobre as placas de Peyer apêndice cecal Sobota, Histologia, 5a. ed., 1997, Ed. Guanabara Koogan.