Este documento descreve características físicas e funcionais da circulação vascular, incluindo estrutura e função de artérias, arteríolas, capilares e veias. Também discute fatores que determinam o fluxo sanguíneo, como pressão, resistência e complacência vascular, além de mecanismos de controle do fluxo, como controle local e humorai.
3. ARTÉRIAS –
transporte de
sangue sob alta
pressão e alta
velocidade
VEIAS –
transporte sob
baixa pressão
Paredes finas
Importante
reservatório
CAPILARES – trocas
entre sangue e
espaço intersticial.
Constituído por
camada única de
células endoteliais
4. metaarteríolas
5-9
se ramifica ARTERÍOLAS Se ramificam micrômetros
entre 6-8x Diâmetro por 2-5x
ARTÉRIA esfincter
interno 10-15
pré-capilar
micrômetros
CAPILARES
válvulas de esfincter
controle – pós-capilar
distribuição coletam
sangue dos VÊNULAS
capilares
5.
6. CAPILAR Camada única de células
endoteliais circundada
por uma membrana basal
muito fina
Diâmetro da Diâmetro da luz: 4
parede: 0.5 a 9 micrômetros
micrômetro Justamente o
necessário para a
passarem dos
eritrócitos e outras
células sanguíneas
7. VESÍCULAS
PLASMALÊMICAS Diferentes tecidos,
diferentes poros....
Cérebro junções
oclusivas
Fígado fendas
muito abertas
CANAIS
VESICULARES Gastrointestinal
FENDA tamanho
INTERCELULAR Coalescência das intermediário
vesículas
Glomérulos renais
fenestrações, além
Comunicação
intercelular das fendas.
8. Capilares sinusóides
endotélio é
descontínuo com
membrana basal Capilares
parcial ou ausente Contínuos:
quando a parede
endotelial do
capilar é
contínua.
Capilares Fenestrados
quando as paredes das
células do endotélio não
estão sempre unidas,
aparecendo espaços
vazios (fenestras); a
lâmina basal é contínua
9. Fluxo sanguíneo
Determinantes do fluxo sangüíneo
F = ∆P/R - bombeamento cardíaco
- retração diastólica das paredes
∆P diferença de pressão sanguínea
arteriais
R resistência vascular
F fluxo sanguíneo - compressão venosa pela
musculatura esquelética
- pressão torácica negativa na
inspiração
10. Natureza do Fluxo Sanguíneo
Fluxo laminar - Partículas deslizam em linha reta , uniformemente , em
camadas concêntricas com camadas centrais fluindo com maior velocidade
que as externas devido ao atrito interno das moléculas do fluido.
Fluxo turbilhonar – há perda de energia entre choque das partículas e paredes
do vaso fluxo menos eficiente .
11. Número de Reynolds
relação entre 4 fatores que determinam que o fluxo de um líquido
por um tubo seja laminar ou turbilhonar
Re = v . . d
= densidade
= viscosidade (poise)
d= diâmetro
v= velocidade (cm/s)
12.
13. Hemodinâmica – Lei de Poiseuille
Q velocidade do fluxo sanguíneo
∆P diferença de pressão entre as extremidades do vaso
r é o raio do vaso,
L comprimento do vaso
μ viscosidade do sangue.
O diâmetro de um vaso sanguíneo tem de longe o papel mais
importante de todos os fatores na determinação da velocidade
do fluxo sanguíneo no vaso.
14. Resistência
É o impedimento ao fluxo
sanguíneo em um vaso.
Aorta contribui 4% da resistência total ao fluxo
As grandes artérias 5%
principal componente dos
As arteríolas 41% “vasos de resistência”
Os capilares 27%
Microvasos 70% da resistência total de escoamento
Sistema venoso apenas com 7%.
15. Pressões sanguíneas nas diferentes partes do sistema circulatório
À medida que o sangue flui pela circulação sistêmica, sua
pressão cai progressivamente para cerca de 0 mm Hg ao
chegar ao fim das veias cavas no átrio direito.
16. o As arteríolas constituem o principal componente dos “vasos de
resistência” . A capacidade da arteríola de regular o débito de
sangue para órgão/tecido deve-se a sua espessa camada muscular e
sua sensibilidade a substâncias microrreguladoras vasoconstritoras
e vasodilatadoras (nervosas, hormonais, sistêmicas, humorais,
teciduais, endoteliais) responsáveis pela tensão e contração do vaso.
o A rede capilar recebe sangue em alto volume, em baixa
velocidade, em baixa pressão e sem pulsações , condições idéias
para as trocas histovasculares.
17. COMPLACÊNCIA VASCULAR Distensibilidade
quantidade total de sangue
que pode ser armazenada em
determinada parte da
circulação Distensibilidade =
aumento do volume
Complacência = Aumento a pressão x volume original
Distensibilidade x volume
Vasos venosos A complacência de uma veia sistêmica é
acomodam 80%
cerca de 24x maior que a de sua artéria
do volume total
de sangue da correspondente, porque é cerca de 8x
circulação mais distensível e apresenta um volume
cerca de 3x maior.
18. Amortecimento da pressão de pulso
A diminuição progressiva das pulsações na periferia é denominada
amortecimento dos pulsos de pressão.
São duas as causas:
(1)a resistência ao movimento do sangue nos vasos
(2) a complacência dos vasos.
19. A resistência amortece as pulsações porque pequena
quantidade de sangue tem de fluir adiante na crista da onda
de pressão, para distender o segmento seguinte do vaso;
quanto maior a resistência, mais dificilmente
isto ocorre.
A complacência amortece as pulsações porque, quanto maior a
complacência do vaso, maior tem de ser o fluxo sanguíneo na
crista da onda de pressão para causar a elevação da pressão.
Por esta razão, de fato, o grau de amortecimento é quase
diretamente proporcional ao produto da resistência pela
complacência.
20. SISTEMA VENOSO
oGrande reservatório de sangue do
organismo
o Grande complacência
o Baixa resistência vascular
o Sistema valvular
o Bombas auxiliares
21. Na MICROCIRCULAÇÃO TRANSPORTE DE NUTRIENTES
ocorre a principal função PARA OS TECIDOS E A
do sistema circulatório: REMOÇÃO DOS PRODUTOS
DA EXCREÇÃO CELULAR
Cada tecido,
CONTROLAM na maioria
PEQUENAS
FLUXO dos casos,
ARTERÍOLAS
SANGUÍNEO controla seu
PARA CADA
próprio fluxo
REGIÃO
TECIDUAL sanguíneo,
CONTROLAM O de acordo
DIÂMETRO DAS AS com as suas
ARTERÍOLAS CONDIÇÕES próprias
LOCAIS necessidades
22. baixa demanda Controle do fluxo local
esfíncteres
pré-capilares
fechados
vasoconstrição
arteriolar
anastomoses aa-vv abertas
23. alta demanda Controle do fluxo local
esfíncteres
pré-capilares
abertos
vasodilatação
arteriolar
anastomoses aa-vv fechadas
24. TROCA DE NUTRIENTES E OUTRAS
SUBSTÂNCIAS ENTRE O SANGUE E O LÍQUIDO
INTERSTICIAL
DIFUSÃO
25. Forças que atuam sobre a membrana capilar e tendem a
mover líquido para dentro ou para fora através da membrana
Pressão
Pressão
coloidosmótica
Capilar (Pc)
do plasma
Pressão do líquido Pressão
interstical coloidosmótica do
líquido intersticial
26. Equilíbrio de Starling
Fluxo de troca do Fluído:
Permeabilidade do vaso
pela diferença entre:
Pressão Hidrostática e Oncótica.
•Líquido Filtrado ≈ Líquido reabsorvido
Pequena diferença captada pelos linfáticos
1/10 líquido filtrado retorna como linfa
2 a 3 litros de linfa/dia
120 ml/h
28. LOCAL AGUDO
METABOLISMO
CELULAR
[ OXIGÊNIO ]
Vasodilatação 2 TEORIAS Falta de O2
Quanto maior o metabolismo Abertura e fechamento cíclicos dos
ou menor a disponibilidade de esfíncteres vasomotilidade
O2 e outros nutrientes, maior
será a produção de subst O músculo liso precisa de
vasodilatadoras pelas células do oxigênio para se manter contraído:
tecido
Muito O2 tecidual – esfíncter
Subst: adenosina, CO2, fechado
compostos de fosfato de Pouco O2 tecidual – esfíncter
adenosina, histamina, íons K, aberto
íons H.
29. A LONGO
PRAZO
H, d, sem
QND DEMANDA
METABÓLICA DO
TECIDO SE ALTERA DE
A LONGO PRAZO Fator de
(tecido cronicamente crescimento
hiperativo) do endotélio
vascular
Reconstrução física
da vascularização Fator de
tecidual crescimento
Diferente de acordo Vascularização dos
com idade tecidual fatores fibroblastos
(>neonatos, <idosos)
Angiogenina
30. Aumento na vascularização tecidual
oAumento do metabolismo a longo prazo
oMais rápida em tecidos jovens
Dias - neonato
Meses – idoso
oMais rápida em tecidos cicatriciais
oMais rápida em tecidos cancerosos
Diminuição na vascularização tecidual
oDiminuição do metabolismo a longo prazo
31. Oxigênio
⇓ O2 – estimula angiogênese
Ex: animais que vivem em altas altitudes
⇑ O2 – inibe angiogênese
Ex: bebês prematuros em cúpula de O2 - ⇑ [O2]
Inibe crescimento dos vasos retinianos
Quando bebê deixa UTI neonatal - ⇓ [O2]
Estimula crescimento exagerado - cegueira
32. Circulação
colateral
bloqueio
Permite nova
Um novo canal vascular se mas parcial
desenvolve ao redor do vascularização
bloqueio
Dilatação das Ocorre uma
abertura maior – Poucos dias –
pequenas alças
Após após um dia ½ suprimento
que já
algumas das necessidades completo
conectavam-se ao
horas já são supridas
vaso acima e
abaixo do bloqueio
33. A oclusão total da luz da artéria
implica em enorme aumento da
RESISTÊNCIA ao fluxo que pode ser
contornada com o desenvolvimento
dos condutos arteriais colaterais pré
existentes.
São necessários 256 ramos colaterais
com diâmetro de 2,5 mm para
igualar a resistência de um vaso
normal de 10 mm de diâmetro.
34. CONTROLE
HUMORAL
endotelina
Agentes
Intenso
vasoconstritores vasopressina
Estímulo lesão
do endotélio
Impedir Hormômio
sangramento antidiurético
Mais intenso que
Angio II
Angiotensina II
NOREPINEFRINA
EPINEFRINA Formada pelas
Contração intensa
células nervosas
pequenas
1)Estimulação simpática do hipotálamo
arteríolas
2) SN simpático
aumento da
Glândula adrenal
resistência
periférica
Contração miocárdio,
veias e arteríolas
35. CONTROLE
HUMORAL
Agentes
vasodilatadores
Bradicinina Histamina
Dilatação arteriolar Liberada por tecido
lesado ou inflamado,
Aumento da reação alérgica
permeablidade
capilar Deriva dos mastócitos,
basófilos
37. Em qualquer tecido do corpo a elevação aguda da PA provoca o aumento
imediato do fluxo sanguíneo.
Após menos de 1min, o fluxo na maioria dos tecidos retorna ao seu nível
normal (embora PA ainda elevada)
Auto regulação do fluxo sanguíneo
2 TEORIAS
38. Teoria Metabólica:
Qnd a PA fica muito alta, o excesso de fluxo fornece O2 e nutrientes
em demasia vasoconstrição normalidade do fluxo
Teoria Miogênica:
O estiramento súbito de pequenos vasos provoca a contração do
músculo liso da parede vascular por alguns segundos.
Qnd há aumento da PA Há constrição vascular reativa
Qnd PA está baixa nível de estiramento do vaso é menor
músculo relaxado maior fluxo
39. GUYTON E HALL – TRATADO DE FISIOLOGIA
MÉDICA – 11ªEd
BRITO – CIRURGIA VASCULAR
40. MEMBROS
DIRETORIA GIOVANNA MENEZES
IVAN LUIZ GAYOSO JOÃO PAULO SANTOS
PEDRO DE SOUZA JAFAR KASSIO HORII
ANA PAULA FREITAS AMANDA RIBEIRO
JULLYANA MENDONÇA INGRIDY NORMANDO
ALEXANDRE BERNARDO BIANCA LUIZA
TASSILA PEIXOTO
GUILHERME GOBBI
WILLIAM SILVEIRA