O documento discute a inclusão das tecnologias da informação no ensino em Portugal, incluindo: 1) Adicionar o ensino de TI nos planos curriculares; 2) Capacitar professores para ensinar TI e usá-las como ferramentas de ensino; 3) Equipar escolas com computadores. O objetivo é racionalizar, valorizar e atualizar o uso das TI no ensino.
3. Meios Informáticos No Ensino;
Racionalização/Valorização/Atualização
– Inclusão do ensino das tecnologias da informação
nos planos curriculares do ensino não superior
– Formação de orientadores, formadores e
professores para o ensino das tecnologias de
informação e a sua utilização como meios
auxiliares de ensino
4. • equipar as escolas com equipamentos
informáticos
• formação de base aos professores
participantes no projeto
5. • Subprograma I - Aplicação e Desenvolvimento
das Tecnologias de Informação e Comunicação
• Subprograma II - Formação em TIC
• Subprograma III - Criação e Desenvolvimento
de Software Educativo:
• Subprograma IV - Difusão de Informação e
Cooperação Internacional
6. UARTE – Unidade de Apoio à Rede Telemática
Educativa
– ligar à Internet todas as escolas do ensino básico e
do ensino secundário, através da colocação de um
computador e uma ligação RDIS nas escolas.
7. Fornecimento a todas as escolas, mediante
apresentação de um projeto de intervenção, de
um mínimo de 24 computadores portáteis (10
para uso dos professores e 14 para uso dos
alunos)
8. • Desenvolvido para apoiar as escolas no
lançamento do ensino obrigatório das TIC nos
9.º e 10.º anos de escolaridade.
• Cada sala TIC foi equipada com 14 postos de
trabalho, um servidor, uma impressora laser e
um projetor.
9. • infraestruturação tecnológica das escolas
• disponibilização de conteúdos e serviços em linha
• reforço das competências TIC de alunos e docentes
Objetivos Média UE 15 Portugal Portugal
(2006) (2007) (2010)
Ligação à Internet em banda larga de
6 Mbps 4 Mbps ≥ 48 Mbps
alta velocidade
Número alunos por PC com ligação à
8,3 12,8 2
Internet
Percentagem de docentes com
25% 90%
certificação em TIC
10. Projeto e-escola: http://eescola.pt/
• Disponibilização, a alunos e professores, de
computadores portáteis e ligações à internet
de banda larga, em condições vantajosas.
• Mais de 1 milhão e 350 mil computadores
entregues.
11. Projeto e-escolinha
• Disponível para alunos do 1º ao 4º ano de
escolaridade
• Ligado a produção do computador Magalhães.
• Mais de 600 mil computadores já entregues.
12. kit tecnológico
• 5 alunos por computador em 2008/2009, 2 em
2010
• 1 videoprojetor por sala de aula em 2010
• 1 quadro interativo por cada 3 salas de aula em
2010
– 111 486 computadores
– 28 711 videoprojetores
– 5 613 quadros inteactivos
13. Internet de alta velocidade
Todas as escolas com 2.º e 3.º ciclos do ensino
básico e com ensino secundário com ligação à
Internet em fibra ótica de, pelo menos, 64
Mbps.
14. Competências TIC
Formação de professores – 2010
– 456 formadores frequentaram a formação de
formadores
– 44 945 docentes (cerca de 1 terço do total de
professores de Portugal) frequentaram um Curso de
Competências Pedagógicas e Profissionais com TIC
– 39 000 docentes obtiveram certificados em
Competências Digitais - Nível 1
15. Conteúdos - Portal das escolas:
https://www.portaldasescolas.pt
• Mais de 1700 recursos educativos digitais
(RED) e integração com o Repositório Europeu
de Recursos Educativos, que permitem o
acesso a quase 40 000 RED.
• Catálogo de Blogues EDU
• Diário da República Eletrónico
16.
17. (Jovens de 10 a 15 anos de idade, 1.º primeiro
trimestre de 2010)*
• 91% utilizam Internet (mais 24% que em 2005).
• A utilização de Internet é de 100% nos jovens do
3.º ciclo do Ensino Básico.
• 84% utilizam Internet em casa (mais do dobro de
2005).
• Dos que utilizam Internet, 74% declaram utilizá-la
todos os dias ou quase todos os dias (quase o
triplo de há cinco anos).
Dados do INE em colaboração com a Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC)
18. Tipo de utilização
Pesquisa de informação
para trabalhos escolares
• Mensagens em chats, blogues, redes sociais, newsgroups,
fóruns de discussão ou mensagens escritas em tempo real
(86%)
• Correio eletrónico (86%)
• Jogos ou download de jogos, imagens, filmes ou música (79%)
• Consulta de websites de interesse pessoal (63%)
• Colocação de conteúdo pessoal em website para ser
partilhado (55%)
• Pesquisa de informação sobre saúde (47%).
19. (2010, 23 países europeus, jovens 9-16)
• 58% dos jovens de Portugal têm perfil em pelo
menos uma rede social (média europeia:
57%), mais do dobro do obtido para pessoas
de 16 a 74 anos (25%).
• 8,7% afirmam ter mais de 300 contactos no
perfil da rede social que mais utilizam (quinta
percentagem mais elevada nos 23 países
considerados, a seguir a Reino Unido, Grécia,
Irlanda e Eslovénia.)
20. Alunos que usam correio
eletrónico em casa para
comunicar com colegas sobre
trabalhos escolares
• 1.º lugar entre os países da OCDE
• Muito acima da média - 34%
21. Criar uma apresentação
no computador muito
bem e sem ajuda
• mais 55% do que nove anos antes
• 1.º lugar entre os países da OCDE
• média OCDE: 71% por cento
Este primeiro lugar verifica-se em ambos os sexos, entre alunos do
nível socioeconómico e cultural mais elevado (quartil superior) e entre
alunos do nível socioeconómico e cultural mais baixo (quartil inferior).
22. Portugal é o segundo país com menor diferença
neste indicador entre os alunos com mais
elevado e mais baixo nível socioeconómico e
cultural (10 pontos percentuais), muito abaixo
da média (18 pontos percentuais); nove anos
antes a diferença em Portugal era de 23 pontos
percentuais, acima da média (18 pontos
percentuais).
23. Criar uma base de dados com
computador muito bem e sem
ajuda
• média OCDE: 27%
24. Criar uma apresentação
multimédia muito bem e
sem ajuda:
• 1.º lugar nos países da OCDE
• mais 95% do que nove anos antes
• muito acima da média OCDE (54%)
25.
26. “It is not the strongest of the species that
survives, nor the most intelligent, but the one
most responsive to change.”
Charles Darwin
27. Evitar a technolust (a tecnologia deve
corresponder a uma necessidade, deve
contribuir para resolver um problema).
28. • Foco na aprendizagem, não na tecnologia:
refletir criticamente sobre qual a tecnologia
que se adequam a objetivos educacionais e
não quais objetivos educacionais se adequam
à tecnologia da moda.
• Refletir: como é que isto vai melhorar o meu
desempenho como professor, facilitar a
aprendizagem, produzir um resultado melhor
que os métodos tradicionais?
29. • Evitar o fosso digital;
• Tomar como guia o modo como os alunos
acedem, consomem e produzem informação;
• Estar preparado para cometer erros.