SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
Baixar para ler offline
19/03/2013
1
AFOGAMENTO
Profa. Marion Vecina A. Vecina
“A melhor esperança de ‘cura’ do
afogamento e suas consequências reside
na prevenção”
INTRODUÇÃO
• Em 2009, 7.152 brasileiros (3.7/100.000hab)
morreram afogados em nossas águas.
• 87% por causas não intencionais
(3.2/100.000hab) e 2,74% por causas
intencionais.
www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php
AFOGAMENTO NO BRASIL
• Existem basicamente 3 formas de quantificar o número de
afogamentos em nosso país:
• 1. Atravésdo atestadosde óbitosemitidospor médicos
com base no CódigoInternacional de Doenças (CID).
• 2. Atravésdo preenchimentode uma autorizaçãode
internaçãohospitalar(AIH) quando o paciente necessitou
internação.
• 3. Atravésdo registroem boletimde resgatesou
atendimentopré-hospitalarrealizadopor guardavidasde
serviçosde salvamentoaquáticoou profissional de saúde
e equipes de busca aquática“mergulhadoresde resgate”.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO EM
AFOGAMENTOS
AFOGAMENTO
• Afogamento (drowning) é definido como
resultado de asfixia por imersão ou submersão
em qualquer meio líquido, provocado pela
entrada de água em vias aéreas, dificultando
parcialmente ou por completo a ventilação ou
a troca de oxigênio com o ar atmosférico.
Rev Bras Med Esporte _ Vol.6, Nº 4 – Jul/Ago,2000
19/03/2013
2
Epidemiologia
• Local de afogamento:
– Mais de 50% dos lactentes sofrem submersão em
banheiras
– Crianças menores que 5 anos, o afogamento é
comum em baldes, vasos sanitários, lavadoras,
pias e piscinas residenciais
– Crianças mais velhas e adolescentes: até 70%
ocorrem em locais com água abertos como lagos,
rios, tanques
• Mais de 50% associados ao uso de álcool/drogas
CLASIFICAÇÃO DO AFOGAMENTO COMPLICAÇÕES
• Nos pacientes hospitalizados, 60 a 80% não
apresentam complicações e 15% têm mais de cinco.
• Sistema nervoso central – Convulsões (15%),
• edema cerebral (30 a 44% – diagnóstico clínico) e
encefalopatia anóxica (20%).
• Aparelho respiratório – Broncopneumonia ou
pneumonia (34% a 40% dos pacientes que fazem
ventilação mecânica), edema pulmonar (28% –
diagnóstico clínico), pneumotórax e/ou
pneumomediastino (10%), atelectasias lobares (20%),
ARDS (5%)
SALVAMENTO AQUÁTICO
SOCIEDADE BRASILEIRA DE SALVAMENTO AQUÁTICO - SOBRASA
O RESGATE
• O resgate deve ser feito por fases
consecutivas:
• Fase de observação,
• De entrada na água ,
• De abordagem da vítima,
• De reboque da vítima,
• e o atendimento da mesma
19/03/2013
3
PRIMEIROS SOCORROS
• Aproxime-se da vítima pelas costas, segure-a e
mantenha-a com a cabeça fora d’água.
TRATAMENTO
• Os afogamentos podem ser classificados clinicamente em diferentes graus
segundo a condição de insuficiência respiratória e, em geral, exigem
internação hospitalar.
• No entanto, as manobras de recuperação cardiorrespiratória (RCR) ou
cardiopulmonar (RCP) para combater a hipoxemia (insuficiência de
oxigênio no sangue) devem começar imediatamente no local do acidente,
porque são essenciais para a recuperação e sobrevida do paciente.
• Logo depois do resgate, portanto, é fundamental retirar as roupas
molhadas da vítima, elevar sua temperatura corporal se apresentar
hipotermia, proteger a coluna cervical quando houver suspeita de lesão e
iniciar a respiração boca a boca.
• No hospital, as medidas terapêuticas se voltarão para manter em boas
condições o sistema respiratório e o suporte cardiovascular, a fim de evitar
lesões cerebrais por hipóxia que podem ser irreversíveis
PRIMEIROS SOCORROS
• Peça socorro a pessoashabilitadas (salva-vidas) e não tentefazer o salvamentoa
menos que tenha sido treinado para isso:
- Retire a vítima da água usando algum objetoque flutue, puxando-apara um local
seguro
- Evite tentaro salvamentosozinho e sem recursosmateriais (boia, corda,
embarcação etc.)
- Se a vítima estiver lúcida, acalme-a,mantenha-a aquecida e, se
ela ingeriu boa quantidadede líquido,transporte-a imediatamenteao hospital,
- Se o afogamentooriginar paradacardiorrespiratória,realize a reanimação
cardiopulmonar ou solicite que alguém habilitado para tal faça isso. A vítima deve ser
conduzida o mais rápido possívelao hospital.
- Em caso de hipotermia(temperaturacorporalabaixo de 35° C), aqueça-ae
conduza-aao hospital.
REFERÊNCIAS
• Rev Bras Med Esporte _ Vol. 6, Nº 4 – Jul/Ago,
2000
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE SALVAMENTO AQUÁTICO
– SOBRASA
• David Szpilman. Afogamento - Perfil epidemiológico
no Brasil - Ano 2012. Publicado on-line em
www.sobrasa.org, Julho de 2012.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Prevenindo afogamentos: medidas e primeiros socorros

URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docxURGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docxALDAMACHADO5
 
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docxURGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docxALDAMACHADO5
 
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docxURGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docxALDAMACHADO5
 
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docxURGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docxALDAMACHADO5
 
Primeiros_Socorros.pdf.pdf
Primeiros_Socorros.pdf.pdfPrimeiros_Socorros.pdf.pdf
Primeiros_Socorros.pdf.pdfLilian Litiere
 
PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt....................................
PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt....................................PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt....................................
PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt....................................LUMendes14
 
Urgencia e emergencia - aula 1 (1).pptx
Urgencia e emergencia - aula 1 (1).pptxUrgencia e emergencia - aula 1 (1).pptx
Urgencia e emergencia - aula 1 (1).pptxEnfermeiraLuciana1
 
Aula 2 Primeiros Socorros.pdf
Aula 2 Primeiros Socorros.pdfAula 2 Primeiros Socorros.pdf
Aula 2 Primeiros Socorros.pdfontimiza
 
2- Biossegurança, Avaliação da cena, Avaliação primária e Avaliação do paciente
2- Biossegurança, Avaliação da cena, Avaliação primária e Avaliação do paciente2- Biossegurança, Avaliação da cena, Avaliação primária e Avaliação do paciente
2- Biossegurança, Avaliação da cena, Avaliação primária e Avaliação do pacienteElioenaiAlmeida1
 
Manual urgencia emergencia trauma atls
Manual urgencia emergencia trauma atls Manual urgencia emergencia trauma atls
Manual urgencia emergencia trauma atls David Barros
 
Avaliação primária
Avaliação primáriaAvaliação primária
Avaliação primárialayls
 
Slides Primeiros Socorros
Slides Primeiros SocorrosSlides Primeiros Socorros
Slides Primeiros SocorrosOberlania Alves
 
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizadosPrimeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizadosCleanto Santos Vieira
 
Combate a Incêndios.pptx
Combate a Incêndios.pptxCombate a Incêndios.pptx
Combate a Incêndios.pptxValescoRoberto1
 
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptx
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptxSuporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptx
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptxValescoRoberto1
 

Semelhante a Prevenindo afogamentos: medidas e primeiros socorros (20)

URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docxURGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
 
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docxURGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
 
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docxURGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
 
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docxURGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS E NEONATOLÓGICAS.docx
 
pediatria
pediatriapediatria
pediatria
 
Primeiros_Socorros.pdf.pdf
Primeiros_Socorros.pdf.pdfPrimeiros_Socorros.pdf.pdf
Primeiros_Socorros.pdf.pdf
 
PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt....................................
PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt....................................PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt....................................
PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt....................................
 
Aph (parte1)
Aph (parte1)Aph (parte1)
Aph (parte1)
 
Afogamento
AfogamentoAfogamento
Afogamento
 
Urgencia e emergencia - aula 1 (1).pptx
Urgencia e emergencia - aula 1 (1).pptxUrgencia e emergencia - aula 1 (1).pptx
Urgencia e emergencia - aula 1 (1).pptx
 
Aula 2 Primeiros Socorros.pdf
Aula 2 Primeiros Socorros.pdfAula 2 Primeiros Socorros.pdf
Aula 2 Primeiros Socorros.pdf
 
2- Biossegurança, Avaliação da cena, Avaliação primária e Avaliação do paciente
2- Biossegurança, Avaliação da cena, Avaliação primária e Avaliação do paciente2- Biossegurança, Avaliação da cena, Avaliação primária e Avaliação do paciente
2- Biossegurança, Avaliação da cena, Avaliação primária e Avaliação do paciente
 
aula 2 APH.pptx
aula 2 APH.pptxaula 2 APH.pptx
aula 2 APH.pptx
 
Manual urgencia emergencia trauma atls
Manual urgencia emergencia trauma atls Manual urgencia emergencia trauma atls
Manual urgencia emergencia trauma atls
 
Avaliação primária
Avaliação primáriaAvaliação primária
Avaliação primária
 
Slides Primeiros Socorros
Slides Primeiros SocorrosSlides Primeiros Socorros
Slides Primeiros Socorros
 
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizadosPrimeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
Primeiros Socorros - Atendimento de emergência a politraumatizados
 
Primeiros Socorros Mirim
Primeiros Socorros MirimPrimeiros Socorros Mirim
Primeiros Socorros Mirim
 
Combate a Incêndios.pptx
Combate a Incêndios.pptxCombate a Incêndios.pptx
Combate a Incêndios.pptx
 
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptx
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptxSuporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptx
Suporte Básico de Vida - CBMERJ 2019.pptx
 

Mais de laiscarlini

0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonarlaiscarlini
 
0520 incapacidades - Daniela
0520 incapacidades - Daniela0520 incapacidades - Daniela
0520 incapacidades - Danielalaiscarlini
 
0515 Reservatório - Rose
0515 Reservatório - Rose0515 Reservatório - Rose
0515 Reservatório - Roselaiscarlini
 
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marionlaiscarlini
 
0514 Acidente vascular encefálico - Marion
0514 Acidente vascular encefálico - Marion0514 Acidente vascular encefálico - Marion
0514 Acidente vascular encefálico - Marionlaiscarlini
 
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...laiscarlini
 
Polinizaçao cruzada
Polinizaçao cruzadaPolinizaçao cruzada
Polinizaçao cruzadalaiscarlini
 
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - roselaiscarlini
 
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - Rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose  - Rose0508 ascaridíase, escabiose, pediculose  - Rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - Roselaiscarlini
 
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Roselaiscarlini
 
0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Roselaiscarlini
 
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
0508 Controle de artrópodes e roedores - Roselaiscarlini
 
0508 Aterro sanitário - Rose
0508 Aterro sanitário - Rose0508 Aterro sanitário - Rose
0508 Aterro sanitário - Roselaiscarlini
 
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
0507 Obstrução de vias aéreas - Marionlaiscarlini
 
0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela 0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela laiscarlini
 
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carloslaiscarlini
 
02 26 sinais vitais - Marion
02 26 sinais vitais  - Marion02 26 sinais vitais  - Marion
02 26 sinais vitais - Marionlaiscarlini
 
0416 emergências hipertensivas - Marion
0416 emergências hipertensivas - Marion0416 emergências hipertensivas - Marion
0416 emergências hipertensivas - Marionlaiscarlini
 
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marionlaiscarlini
 

Mais de laiscarlini (20)

0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
 
0520 incapacidades - Daniela
0520 incapacidades - Daniela0520 incapacidades - Daniela
0520 incapacidades - Daniela
 
0515 Reservatório - Rose
0515 Reservatório - Rose0515 Reservatório - Rose
0515 Reservatório - Rose
 
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
 
0514 Acidente vascular encefálico - Marion
0514 Acidente vascular encefálico - Marion0514 Acidente vascular encefálico - Marion
0514 Acidente vascular encefálico - Marion
 
Np2
Np2Np2
Np2
 
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
 
Polinizaçao cruzada
Polinizaçao cruzadaPolinizaçao cruzada
Polinizaçao cruzada
 
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
 
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - Rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose  - Rose0508 ascaridíase, escabiose, pediculose  - Rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - Rose
 
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
 
0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose
 
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
 
0508 Aterro sanitário - Rose
0508 Aterro sanitário - Rose0508 Aterro sanitário - Rose
0508 Aterro sanitário - Rose
 
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
 
0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela 0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela
 
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
 
02 26 sinais vitais - Marion
02 26 sinais vitais  - Marion02 26 sinais vitais  - Marion
02 26 sinais vitais - Marion
 
0416 emergências hipertensivas - Marion
0416 emergências hipertensivas - Marion0416 emergências hipertensivas - Marion
0416 emergências hipertensivas - Marion
 
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
 

Último

Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 

Último (20)

Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 

Prevenindo afogamentos: medidas e primeiros socorros

  • 1. 19/03/2013 1 AFOGAMENTO Profa. Marion Vecina A. Vecina “A melhor esperança de ‘cura’ do afogamento e suas consequências reside na prevenção” INTRODUÇÃO • Em 2009, 7.152 brasileiros (3.7/100.000hab) morreram afogados em nossas águas. • 87% por causas não intencionais (3.2/100.000hab) e 2,74% por causas intencionais. www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php AFOGAMENTO NO BRASIL • Existem basicamente 3 formas de quantificar o número de afogamentos em nosso país: • 1. Atravésdo atestadosde óbitosemitidospor médicos com base no CódigoInternacional de Doenças (CID). • 2. Atravésdo preenchimentode uma autorizaçãode internaçãohospitalar(AIH) quando o paciente necessitou internação. • 3. Atravésdo registroem boletimde resgatesou atendimentopré-hospitalarrealizadopor guardavidasde serviçosde salvamentoaquáticoou profissional de saúde e equipes de busca aquática“mergulhadoresde resgate”. MEDIDAS DE PREVENÇÃO EM AFOGAMENTOS AFOGAMENTO • Afogamento (drowning) é definido como resultado de asfixia por imersão ou submersão em qualquer meio líquido, provocado pela entrada de água em vias aéreas, dificultando parcialmente ou por completo a ventilação ou a troca de oxigênio com o ar atmosférico. Rev Bras Med Esporte _ Vol.6, Nº 4 – Jul/Ago,2000
  • 2. 19/03/2013 2 Epidemiologia • Local de afogamento: – Mais de 50% dos lactentes sofrem submersão em banheiras – Crianças menores que 5 anos, o afogamento é comum em baldes, vasos sanitários, lavadoras, pias e piscinas residenciais – Crianças mais velhas e adolescentes: até 70% ocorrem em locais com água abertos como lagos, rios, tanques • Mais de 50% associados ao uso de álcool/drogas CLASIFICAÇÃO DO AFOGAMENTO COMPLICAÇÕES • Nos pacientes hospitalizados, 60 a 80% não apresentam complicações e 15% têm mais de cinco. • Sistema nervoso central – Convulsões (15%), • edema cerebral (30 a 44% – diagnóstico clínico) e encefalopatia anóxica (20%). • Aparelho respiratório – Broncopneumonia ou pneumonia (34% a 40% dos pacientes que fazem ventilação mecânica), edema pulmonar (28% – diagnóstico clínico), pneumotórax e/ou pneumomediastino (10%), atelectasias lobares (20%), ARDS (5%) SALVAMENTO AQUÁTICO SOCIEDADE BRASILEIRA DE SALVAMENTO AQUÁTICO - SOBRASA O RESGATE • O resgate deve ser feito por fases consecutivas: • Fase de observação, • De entrada na água , • De abordagem da vítima, • De reboque da vítima, • e o atendimento da mesma
  • 3. 19/03/2013 3 PRIMEIROS SOCORROS • Aproxime-se da vítima pelas costas, segure-a e mantenha-a com a cabeça fora d’água. TRATAMENTO • Os afogamentos podem ser classificados clinicamente em diferentes graus segundo a condição de insuficiência respiratória e, em geral, exigem internação hospitalar. • No entanto, as manobras de recuperação cardiorrespiratória (RCR) ou cardiopulmonar (RCP) para combater a hipoxemia (insuficiência de oxigênio no sangue) devem começar imediatamente no local do acidente, porque são essenciais para a recuperação e sobrevida do paciente. • Logo depois do resgate, portanto, é fundamental retirar as roupas molhadas da vítima, elevar sua temperatura corporal se apresentar hipotermia, proteger a coluna cervical quando houver suspeita de lesão e iniciar a respiração boca a boca. • No hospital, as medidas terapêuticas se voltarão para manter em boas condições o sistema respiratório e o suporte cardiovascular, a fim de evitar lesões cerebrais por hipóxia que podem ser irreversíveis PRIMEIROS SOCORROS • Peça socorro a pessoashabilitadas (salva-vidas) e não tentefazer o salvamentoa menos que tenha sido treinado para isso: - Retire a vítima da água usando algum objetoque flutue, puxando-apara um local seguro - Evite tentaro salvamentosozinho e sem recursosmateriais (boia, corda, embarcação etc.) - Se a vítima estiver lúcida, acalme-a,mantenha-a aquecida e, se ela ingeriu boa quantidadede líquido,transporte-a imediatamenteao hospital, - Se o afogamentooriginar paradacardiorrespiratória,realize a reanimação cardiopulmonar ou solicite que alguém habilitado para tal faça isso. A vítima deve ser conduzida o mais rápido possívelao hospital. - Em caso de hipotermia(temperaturacorporalabaixo de 35° C), aqueça-ae conduza-aao hospital. REFERÊNCIAS • Rev Bras Med Esporte _ Vol. 6, Nº 4 – Jul/Ago, 2000 • SOCIEDADE BRASILEIRA DE SALVAMENTO AQUÁTICO – SOBRASA • David Szpilman. Afogamento - Perfil epidemiológico no Brasil - Ano 2012. Publicado on-line em www.sobrasa.org, Julho de 2012.