Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
AVC e Fisioterapia
1.
2. Objetivo
Mostrar que o AVC é uma patologia que
acomete cada vez mais pessoas e que
com a intervenção da Fisioterapia é
possível melhorar e devolver a
qualidade de vida do paciente.
3. AVC
O Acidente Vascular Cerebral(ou encefálico) (AVC ou
AVE ) ou popularmente chamado “derrame cerebral" é uma
emergência médica em que parte do cérebro é privado de
oxigênio. Ocasionado por um déficit neurológico,
geralmente focal, de instalação súbita ou com rápida
evolução, de insuficiência vascular do cérebro
de origem arterial: espasmo, isquemia, hemorragia,
trombose.
Quanto mais tempo o cérebro vai ficando sem
sangue oxigenado, maiores as chances de
danos permanentes.
4. Epidemiologia
Afeta a maioria dos idosos;
20% dos AVC’s, ocorre em indivíduos 65 anos;
atinge mais a raça negra e o sexo masculino;
85% dos acidentes vasculares encefálicos têm origem
isquêmica;
15% restantes são hemorrágicos;
2º causa de perdas cognitivas;
Terceira causa de morte no mundo;
Primeira causa de morte no Brasil (MS)
5.
6. TIPOS
Tipos de AVC Subtipos de AVC
Isquêmico Lacunar
Trombótico
Embólico
Hemorrágico Cerebral (Intracerebral)
Meníngeo (Subaracnóide)
7. AVC isquêmico (AVCI)
Ocorre devido a uma falta de irrigação sanguínea
(por obstrução de uma artéria) em um determinado
território cerebral, causando morte de
tecido nervoso.
Tipos de AVCI:
Embólico
Trombótico
Lacunar
Anormalidades neurológicas do AVCI
Hemisfério E
Hemisfério D
8.
9. Fisiopatologia AVC
O tecido nervoso aporte sanguíneo células
nervosas ativas não possui reservas.
Interrupção sanguínea falta de glicose e O2 alteração
do metabolismo parada da atividade funcional da área do
cérebro afetada.
Se a interrupção:
- 3 minutos, a alteração é reversível.
+3 minutos, a alteração pode ser irreversível.
10. AVC hemorrágico (AVCH)
Ocorre pela ruptura de um vaso
sanguíneo intracraniano, levando a
uma hemorragia e a formação de
um coágulo.
Tipos de AVCH
Cerebral
Meningeo
11. Principais causas de acidente
vascular
Trombos;
Embolismo;
Traumatismo craniocervical;
Hipertensão arterial;
Enfarte e hemorragia cerebral;
Meningite/encefalite
Crises convulsivas;
Enxaqueca c/ sinais neurológicos persistentes;
Hiper e hipoglicemia
Abuso de drogas;
12. Principais causas de acidente
vascular
Transformação hemorrágica no AVC isquêmico;
Trauma;
Tumores;
Malformação arteriovenosa;
Abcessos;
Doença hematológica e reumatológica;
Agentes anticoagulantes e fibrinolíticos;
Hemorragia secundária ao aneurisma;
Histórico familiar de AVC;
Predisposição genética;
Esclerose múltipla.
13.
14. Principais sinais e sintomas
Tríade clássica: cefaléia súbita, náuseas e vômitos –
60%
Cefaléias sentinelas – 30%
Rigidez de nuca – 75%
Alteração do nível de consciência – 50%
Déficit neurológico – 60%
Convulsões – 25%
15. Diagnóstico do AVC
Os médicos possuem várias técnicas e equipamentos que ajudam no
diagnóstico de AVC rapidamente e com precisão.
Exame neurológico ou avaliação do sistema nervoso;
Sintomas e sintomas;
Testes de sangue,
Eletrocardiograma,
Ecocardiograma transesofágico ;
Testes físicos e mentais ;
TC, RM.
16.
17. Fatores de Risco
Hipertensão arterial (fator de risco mais significante);
Doença cardíaca;
Colesterol elevado;
Tabagismo e bebidas alcoólicas;
Estresse;
Diabete melito;
Idade;
Dieta rica em sal e gorduras;
Anticoncepcionais orais;
Sedentarismo;
Obesidade.
18. Sinais Indicativos
Sintomas, sinais e gravidade dependem do local afetado,extensão da lesão e
possibilidade de estabelecimento de fluxo colateral.
Perda de força;
Cefaléia súbita;
Alteração visual;
Dificuldade de equilíbrio;
Perda da fala;
Alteração súbita da sensibilidade;
Instabilidade, vertigem súbita;
Náuseas ou vômitos;
Aumento da fadiga;
Mudanças na personalidade, emoções ou humor.
19. Prevenção do AVC
Controlar a pressão alta;
Evitar fumar;
Controlar a diabetes;
Dieta saudável e exercícios físicos.
Controlar o colesterol alto;
Controlar o peso.
20. Tratamento
Uso de terapias antitrombóticas( AAS e Heparina)
Emergência médica;
A reabilitação pós-acidente vascular cerebral;
Controlar outras complicações;
Instituição de fisioterapia;
neurocirurgia.
21. Para se prevenir, é fundamental reconhecer
os primeiros sintomas
22. A intervenção fisioterapêutica
em um AVC
Na fisioterapia, durante o processo de reabilitação,
o paciente vai buscar reaprender a utilizar o segmento
corporal acometido pelo AVC, voltando a realizar suas
atividades de vida diária.
Como formas de tratamento na fisioterapia, temos:
Cinesioterapia;
Fisioterapia respiratoria;
Eletroterapia;
Hidroterapia;
Acupuntura.
23. Ferramentas para o
melhoramento muscular
Alongamentos e mobilização articular para MMSS e MMII;
Fortalecimento muscular;
Exercícios ativo assistido em MMSS e MMII;
Treino de coordenação motora fina e níveis de preensão em MSE;
Dissociação de cintura pélvica em bola suíça;
Transferências posturais;
Treino respiratório;
Treino de marcha;
Estimulação sensória motora em MMII (em sedestação).
24. CASO CLÍNICO
O trabalho foi realizado HBP-AM,
com o paciente J.E.C, 63 anos, negro.
Apresenta AVCI há um ano, diabético,
ex-tabagista, histórico de pneumonia e
doença cardíaca,
25. Sinais e Sintomas
Paciente apresenta AVCI no lado direito
com comprometimento motor do lado
esquerdo (hemiplegia);
Dedos em garra;
Devido a diabete há do fluxo
sanguíneo e apresenta pigmentação
escurecida em MMII;
Apresenta fistula em MMIID;
26. da força na cintura pélvica
Sensibilidade reduzida principalmente
em MMII;
Deambulação livre, ativa e assistida;
Algia em MMII;
Alteração do humor (agressividade);
27. Exames e Tratamento
O paciente fez TC,RM e outros exames
de rotina para detectar o AVCI;
O paciente já foi submetido a 40
sessões de fisioterapia onde apresentou
melhora na deambulação e na força
muscular.
28. Conclusão
Concluímos que mesmo o AVC sendo
uma patologia grave é possível reverter
a situação clínica do paciente com a
Fisioterapia, devolvendo o bem-estar do
mesmo.
29. REFERÊNCIAS
Stroke - prevention is better than cure (Editorial). The Lancet 2007;
(Manuila, Lewalle e Nicoulin, 2003);
(Sullivan, 1993);
(Resck, Botelho, Herculano, Namorato, Freire, 2004; William Pryse-
Phillips, 1995;
Sites:
healthline.com,
merckmanuals.com;
portalsaofrancisco.com.br;
acidentevascularcerebral.com;
hospitalita.com.br