SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  28
Lara Carlette Thiengo
O Conceito de Sociedade do
Conhecimento
•Caráter Polissêmico do conceito
•Mcluhan (1964) na obra Os meios de comunicação como
extensões do homem, faz uma revisão das teorias que vêem
as tecnologias como extensão do corpo humano, já visionando
a importância das tecnologias na sociedade que vinha se
formando no pós-segunda guerra mundial.
•* Peter Drucker (1970), na obra Uma era de
descontinuidade, anuncia a educação como o cerne de uma
nova era, a era da “sociedade do conhecimento”, em que o
conhecimento é focado como fator de produção, combinando e
suplantando os antigos fatores: trabalho, capital e terra.
Drucker é responsável pela cunhagem do termo “sociedade do
conhecimento”
Manuel Castells : Na obra A sociedade em
rede, enfatiza o surgimento de uma nova era
informacional cuja economia estaria ancorada no
conhecimento.
O autor expressa a constituição de uma sociedade
mais avançada em razão da revolução tecnológica da
informação e do conhecimento em redes de relações
globais, articulando os fios e os nós de uma
sociedade, ao mesmo tempo, horizontalizada pelas
redes e hierarquizada pela posição adquirida dentro
destas, enfatizando uma idéia de sociedade sem
classes.
Bell: “Sociedade Pós Industrial” vem anunciando uma
forma de organização social não mais baseada na
indústria, mas no conhecimento como eixo central, em
uma sociedade dividida em níveis, não em classes.
Nora e Minc (1981)” estudam a revolução tecnológica
mediante o desenvolvimento da informática. A
revolução tecnológica em capacidade inovadora é
tomada como possível condição para uma outra
sociedade.
Tofller (1995) em A terceira onda, vê nas mudanças
microeletrônicas e informacionais a revolução do
conhecimento, reconhecido como o novo ponto de
ordenamento dos poderes sociais pela
descentralização, divulgação e democratização do
conhecimento. Esta nova base técnica acarretaria o fim da
divisão do trabalho e a dissolução das classes sociais.
Perspectiva esta que também se estende aos valores de
conduta e comportamentos gerados por uma sociedade
democrática e do conhecimento.
Schaff (1995) pela obra A sociedade informática, na qual
estuda fenômenos sociais contemporâneos á luz da
revolução tecnológica, prevê, por meio desta
revolução, mudanças na estrutura das classes sociais e o
fim do trabalho como categoria social (como relação social
de classe, força de trabalho) e a possibilidade de maior
produção de riqueza.
Crítica à Sociedade do Conhecimento :
•de acordo com Marx na sociedade burguesa só
é revolucionária no sentido de dinamizar o
movimento do capital e não no sentido de
modificar o modo de produção.
•crítica dirigida às elaborações teóricas de
Castells e Bell que procuram ver nela a
substituição do trabalho e das classes sociais.
Por detrás da Sociedade do Conhecimento
Mascaramento
da Sociedade de
ClassesEstranhamento em
relação a tecnologia
(Fetiche)
Cripto
positivismo
neoliberalismo
Sociedade do
Conhecimento
Neoliberalismo
•Direitos Fundamentais
Saúde
Segurança
Transporte
Habitação
Educação
•Crise do Capital/ Direitos como onerosos para o estado
/ necessidade de enxugamento nos gastos.
•Desregulamentação do Estado
•Abertura de Fronteiras
•Privatização
•Desregulamentação do mundo do trabalho
Contexto Neoliberal na Reforma educacional da
décad de 1990
•Minimização do Estado enquanto provedor da
educação, principalmente a superior.
•Flexibilização para o mercado
•Ampliação do ensino superior privado
•Orientação de políticas nesta lógica
•Discurso da Ineficiencia do setor
público, principalmente das IES.
•Desestruturação das ciências humanas
• a presença deste discurso nós documentos do
Banco Mundial (BM)
•A ideologia sociedade do Conhecimeto é utilizada
como prerrogativa para a atuação dos organismo
multilaterais, notadamente o BM.
•Função coercitiva e consensual do BM
• Atuação histórica e metaforseada do Banco
• “Humanização” das propostas do Banco - BM
como amigo dos pobres
•Banco do Conhecimento
Banco Mundial
Intelectual Coletivo:
*nocão de intelectuais em Gramisc ( Orgânicos/
Tradicionais)
“instituição que produz pensamento e
ação, práxis, que se articula em idéias-eixo como
globalização, mercado, mercadoria, mercado
financeiro, dívida externa, ajuste fiscal, países
centrais e em desenvolvimento, por aglutinar as
esferas subjetivas, isto é, por
organizar, sistematizar e executar os interesses
das classes dominantes globais, representados
pelos países centrais. “ (pag.92)
•Centralidade do Conhecimento
O conhecimento passa a ser capital na sociedade pós-
moderna, marcada pela globalização, pela produção de
saberes e prestação de serviços, chamada de
sociedade do conhecimento, ou ainda economia do
conhecimento. O acúmulo de conhecimento e sua
aplicação, tornaram-se fatores preponderantes no
desenvolvimento econômico, uma vez que dita a
vantagem competitiva de um país na economia global
•Dimensão econômica da educação / serviço
“fator chave do desenvolvimento”
“mola propulsora do desenvolvimento”
a educação é colocada como um fator determinante para
o desenvolvimento e a “construção de sociedades
democráticas com forte coesão social”, uma vez que é
entendida como promotora do capital social, em que
podemos perceber a idéia de educação salvífica, como
promotora do desenvolvimento econômico e social .
•Relevância do Ensino Superior
As universidades são consideradas os principais centros de
investigação aplicada e científica, principalmente a pós-
graduação, sendo ratificada a idéia de que países que
investem em educação podem alcançar maior produtividade.
Neste sentido o documento se embasa em produções
científicas de economistas que investigam o
fenômeno, como Porter (1990)* que entende que a
educação e a capacitação constituem as principais
vantagens individuais a longo prazo.
•Teoria do Capital Humano
•
•Ampliação do Ensino superior privado
•Minimização do papel do estado
•Necessidade de modernização do Ensino
Novas “modalidades” de ensino, mascaradas no ideário de
“ampliação das oportunidades”e “adequação das novas
potencialidades tecnológicas”, são colocadas como grandes
avanços no cenário econômico-social, uma vez que existe a
“necessidade de novos mecanismos de asseguramento da
qualidade do mercado global”.. Isso é acontece, de acordo
com o discurso do BM, porque existe uma necessidade de
adequação do ensino superior, uma vez que precisa-se de
“Novos programas educativos e novos clientes”. (pag.42)
* Diferenciação das instituições / Educação Terciária
•Deslocamento da produção de valores para a produção
de conhecimento rentável
•Idéia Salvífica da educação
•Papel do estado enquanto formulador de políticas e
“avaliador”do Sistema de Ensino
•Centralidade no desenvolvimento da tecnologia
•Desprestígio dos cursos de artes e humanidades
•universidade – empresa
•Desenvolvimento de Ciencia e tecnologia
“importância do desenvolvimento tecnológico para a
investigação e desenvolvimento de engenharias no setor
privado, centrando a inovação em pequenas e médias
empresas.
Incentiva o desenvolvimento de formas para racionalizar e
incentivar, com finanças públicas a investigação e
desenvolvimento, a utilização mais produtiva dos recursos
públicos científicos e tecnológicos, para aumentar e melhorar
o potencial de capital humano de alto nível, centrada nos
investimentos em investigação científica e capacitação de
egressos dentro do marco de procedimentos e políticas
melhoradas, incluindo mecanismos e incentivos, cuja
finalidade seja mudar o enfoque de cientistas e técnicos para
setores mais produtivos.
Enfatiza ainda o apoio financeiro ao setor com finalidade de
melhorar a eficiência da qualidade mediante um sistema de
ciência e tecnologia” (pag.130).
•Métodos pedagógicos (focados na aplicabilidade)
Educação continuada
Pedagogia das Competencias
Aprender a aprender
No Brasil
REFORMA DO ENSINO SUPERIOR DE
1990
* Contexto da implatanção Neoliberal
Redefinição do papel do estado na educação
“teria como objetivo criar as políticas adequadas para o
desenvolvimento do ensino público e privado para
satisfação das necessidades nacionais na educação
universitária. O êxito nas reformas educacionais
depende, fundamentalmente das políticas cujo centro
deve focar: a qualidade no ensino superior e na
pesquisa por meio de aumento dos insumos, como
redes de internet, serviços e intercâmbios sociais com
empresas; um forte sistema de avaliação da qualidade e
adaptabilidade às demandas do setor produtivo, e a
eqüidade.” (pag.159).
•Recursos do tesouro aplicados nas IFES em relação ao PIB. Valores em R$
milhões, a preço de janeiro de 1999.
Ano Recursos das IFES Produto Interno Bruto -PIB %
1995 6.627 831.496,4 0,79
1996 5.950 866.585,6 0,69
1997 5.897 890.503,35 0,66
1998 5.877 917.485,6 0,64
1999 5.478 906.475,8 0,61
Fonte: IGP-DI, FGV (2005)
• Abertura para a implantação de unidades de Ensino
Superior privadas
Instituições Cursos Matrículas
Ano Total Pública Privada Total Pública Privada Total Pública Privada
1998 973 209 764 6.950 2.970 3.980 2.125.958 804.729 1.321.229
1999 1.097 192 905 8.878 3.494 5.384 2.369.945 832.022 1.537.923.
2000 1.180 176 1.004 10.585 4.021 6.564 2.694.245 887.026 1.807.219
2001 1.391 183 1.208 12.155 4.401 7.754 3.030.754 939.225 2.091.529
2002 1.637 195 1.442 14.399 5.252 9.147 3.479.913 1.051.655 2.428..258
2003 1.859 207 1.652 16.453 5.662 10.791 3.887.771 1.137.119 2.750.652
Fonte: MEC/INEP (2004)
Número de instituições de educação superior, cursos e matrículas por categoria
administrativa - Brasil – 1998 - 2003
•Discurso da ineficiencia do público
•Flexibilização
•Educação como serviço
•Torna-se mais expressivo na segunda
metadade de 1990
•Criação da LDBEN
IES 1990 1995 1999 2002
Públicas 81,4 88,7 96,3 95,0
Privadas 80,8 81,5 78,8 62,6
Taxas de ocupação de vagas no ensino de graduação - Brasil - 1990 - 2002
Fonte: MEC/INEP (2004)
Ano Total Pública Privada
1993 3,7 6,6 2,4
1994 3,9 7,3 2,4
1995 4,3 7,9 2,9
1996 4,0 7,5 2,6
1997 3,9 7,4 2,6
1998 3,6 7,5 2,2
1999 3,5 8,0 2,2
2000 3,3 8,9 1,9
2001 3,0 8,7 1,8
2002 2,8 8,9 1,6
2003 2,4 8,4 1,5
Graduação Presencial. Evolução da relação candidatos/vaga nos processos seletivos, por
categoria administrativa - Brasil – 1993 – 2003
)
Fonte:MEC/INEP/DAES (2004)
País
Tipo de Instituição
Pública Privada dependente do Governo Privada Independente
Argentina1 85,2 na 14,8
Brasil1
36,9 na 63,1
Chile1 33,0 23,3 43,7
Indonésia2 31,4 na 68,6
Peru1 62,3 na 37,7
Rússia2 90,3 na 9,7
Tailândia 88,3 na 11,7
Uruguai1 88,4 na 11,6
Zimbabue 76,0 24,0 na
Austrália 100,0 na na
Canadá 100,0 0,0 0,0
Alemanha 100,0 na na
Grécia 100,0 na na
Itália 93,8 na 6,2
Japão 27,3 na 72,7
Coréia 23,2 na 76,8
México 69,0 na 31,0
Portugal 64,3 na 35,7
Suécia 94,6 5,4 na
Turquia 95,7 na 4,3
Reino Unido na 100,0 0,0
Estados Unidos 68,7 na 31,3
Média OCDE 80,0 9,6 10,4
Distribuição das matrículas na educação superior por tipo de instituição – 2000
Fonte: OCDE/UIS WEL (2005)
Notas: (1) Ano de referência 1999
(2) Ano de Referência 2001
(3) na = nenhuma
•Críticas à LDBEN
Genérica
Aberta
permitiu um projeto de Educação
fragmentária
•Metas quantitativas e qualitativas
•Avaliação do Ensino Superior
Ministério da Ciência e Tecnologia na Sociedade do
Conhecimento
•Livro Verde
•Investimento em pesquisa e inovação como forma de
diminuir a pobreza e tornar o conhecimento riqueza
•Tecnologia como salvadora
•Identificação das tecnologias estratégicas para o
desenvolvimento industrial econômico.
•Erradicar a exclusão digital.

Contenu connexe

En vedette

Interpretação de Texto
Interpretação de TextoInterpretação de Texto
Interpretação de TextoRita Borges
 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUALCOMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUALnehemiasj
 
Slides matrizes de competências e habilidades 1
Slides matrizes de competências e habilidades 1Slides matrizes de competências e habilidades 1
Slides matrizes de competências e habilidades 1Dianaricardo28
 
O Ensino Por Competencias E Habilidades
O Ensino Por Competencias E HabilidadesO Ensino Por Competencias E Habilidades
O Ensino Por Competencias E Habilidadesguestc339ed
 
Habilidades e Competências
Habilidades e CompetênciasHabilidades e Competências
Habilidades e CompetênciasAlexandre Lopes
 
Interpretação e Compreensão de Texto
Interpretação e Compreensão de Texto Interpretação e Compreensão de Texto
Interpretação e Compreensão de Texto Cláudia Heloísa
 
AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...
AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...
AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...Antônio Fernandes
 
Competências e habilidades
Competências e habilidadesCompetências e habilidades
Competências e habilidadesMari_Saracchini
 

En vedette (8)

Interpretação de Texto
Interpretação de TextoInterpretação de Texto
Interpretação de Texto
 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUALCOMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
 
Slides matrizes de competências e habilidades 1
Slides matrizes de competências e habilidades 1Slides matrizes de competências e habilidades 1
Slides matrizes de competências e habilidades 1
 
O Ensino Por Competencias E Habilidades
O Ensino Por Competencias E HabilidadesO Ensino Por Competencias E Habilidades
O Ensino Por Competencias E Habilidades
 
Habilidades e Competências
Habilidades e CompetênciasHabilidades e Competências
Habilidades e Competências
 
Interpretação e Compreensão de Texto
Interpretação e Compreensão de Texto Interpretação e Compreensão de Texto
Interpretação e Compreensão de Texto
 
AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...
AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...
AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...
 
Competências e habilidades
Competências e habilidadesCompetências e habilidades
Competências e habilidades
 

Similaire à O ensino superior na sociedade do conhecimento

Aula5 _ Sociedade da informação e do conhecimento (2).pptx
Aula5 _ Sociedade da informação e do conhecimento (2).pptxAula5 _ Sociedade da informação e do conhecimento (2).pptx
Aula5 _ Sociedade da informação e do conhecimento (2).pptxVINICIUSLUIZDESOUZAG
 
Gestão da Educação a Distância e da Inovação Educacional
Gestão da Educação a Distância e da Inovação EducacionalGestão da Educação a Distância e da Inovação Educacional
Gestão da Educação a Distância e da Inovação EducacionalLuciano Sathler
 
Gestão da Educação a Distância e da Inovação Educacional
Gestão da Educação a Distância e da Inovação EducacionalGestão da Educação a Distância e da Inovação Educacional
Gestão da Educação a Distância e da Inovação EducacionalLuciano Sathler
 
Mutações sociais e sistemas educativos
Mutações sociais e sistemas educativosMutações sociais e sistemas educativos
Mutações sociais e sistemas educativosTeresa Ramos
 
Sociedade da informação e do conhecimento (2).pptx
Sociedade da informação e do conhecimento (2).pptxSociedade da informação e do conhecimento (2).pptx
Sociedade da informação e do conhecimento (2).pptxPaulalsilveira Silveira
 
Economia Criativa e Cultura de Rede
Economia Criativa e Cultura de Rede Economia Criativa e Cultura de Rede
Economia Criativa e Cultura de Rede Gabriela Agustini
 
Artigo belloni 2002 - ensaio sobre a educação a distância no brasil
Artigo   belloni 2002 - ensaio sobre a educação a distância no brasilArtigo   belloni 2002 - ensaio sobre a educação a distância no brasil
Artigo belloni 2002 - ensaio sobre a educação a distância no brasilJackeline Ferreira
 
Texto 1 a sociedade da informação e seus desafios
Texto 1   a sociedade da informação e seus desafiosTexto 1   a sociedade da informação e seus desafios
Texto 1 a sociedade da informação e seus desafiosvicente nunes
 
Reproduzir ou Produzir
Reproduzir ou ProduzirReproduzir ou Produzir
Reproduzir ou ProduzirPedro Palma
 
EDU670_1_1 - TEMA 01 - Sociedade da informação e do conhecimento e a educação...
EDU670_1_1 - TEMA 01 - Sociedade da informação e do conhecimento e a educação...EDU670_1_1 - TEMA 01 - Sociedade da informação e do conhecimento e a educação...
EDU670_1_1 - TEMA 01 - Sociedade da informação e do conhecimento e a educação...ssusere9b125
 
Desenvolvimento Regional: Desafios para a Ciência, Tecnologia e Inovação.
Desenvolvimento Regional: Desafios para a Ciência, Tecnologia e Inovação.Desenvolvimento Regional: Desafios para a Ciência, Tecnologia e Inovação.
Desenvolvimento Regional: Desafios para a Ciência, Tecnologia e Inovação.Antônio Diomário de Queiroz
 
Castells a-era-da-informacao-economia-sociedade-e-cultura
Castells a-era-da-informacao-economia-sociedade-e-culturaCastells a-era-da-informacao-economia-sociedade-e-cultura
Castells a-era-da-informacao-economia-sociedade-e-culturaJoão Dutra
 
Metodologia da problematizacao 8
Metodologia da problematizacao   8Metodologia da problematizacao   8
Metodologia da problematizacao 8joshua_fdr2
 

Similaire à O ensino superior na sociedade do conhecimento (20)

Aula5 _ Sociedade da informação e do conhecimento (2).pptx
Aula5 _ Sociedade da informação e do conhecimento (2).pptxAula5 _ Sociedade da informação e do conhecimento (2).pptx
Aula5 _ Sociedade da informação e do conhecimento (2).pptx
 
Gestão da Educação a Distância e da Inovação Educacional
Gestão da Educação a Distância e da Inovação EducacionalGestão da Educação a Distância e da Inovação Educacional
Gestão da Educação a Distância e da Inovação Educacional
 
Gestão da Educação a Distância e da Inovação Educacional
Gestão da Educação a Distância e da Inovação EducacionalGestão da Educação a Distância e da Inovação Educacional
Gestão da Educação a Distância e da Inovação Educacional
 
Mutações sociais e sistemas educativos
Mutações sociais e sistemas educativosMutações sociais e sistemas educativos
Mutações sociais e sistemas educativos
 
Sociedade da informação e do conhecimento (2).pptx
Sociedade da informação e do conhecimento (2).pptxSociedade da informação e do conhecimento (2).pptx
Sociedade da informação e do conhecimento (2).pptx
 
Economia Criativa e Cultura de Rede
Economia Criativa e Cultura de Rede Economia Criativa e Cultura de Rede
Economia Criativa e Cultura de Rede
 
Sociedade em Rede
Sociedade em Rede Sociedade em Rede
Sociedade em Rede
 
Artigo belloni 2002 - ensaio sobre a educação a distância no brasil
Artigo   belloni 2002 - ensaio sobre a educação a distância no brasilArtigo   belloni 2002 - ensaio sobre a educação a distância no brasil
Artigo belloni 2002 - ensaio sobre a educação a distância no brasil
 
Texto 1 a sociedade da informação e seus desafios
Texto 1   a sociedade da informação e seus desafiosTexto 1   a sociedade da informação e seus desafios
Texto 1 a sociedade da informação e seus desafios
 
17998 1357698470559
17998 135769847055917998 1357698470559
17998 1357698470559
 
Juventude Conectada
Juventude ConectadaJuventude Conectada
Juventude Conectada
 
Armando levy
Armando levyArmando levy
Armando levy
 
Reproduzir ou Produzir
Reproduzir ou ProduzirReproduzir ou Produzir
Reproduzir ou Produzir
 
EDU670_1_1 - TEMA 01 - Sociedade da informação e do conhecimento e a educação...
EDU670_1_1 - TEMA 01 - Sociedade da informação e do conhecimento e a educação...EDU670_1_1 - TEMA 01 - Sociedade da informação e do conhecimento e a educação...
EDU670_1_1 - TEMA 01 - Sociedade da informação e do conhecimento e a educação...
 
A surda guerra pelo conhecimento
A surda guerra pelo conhecimentoA surda guerra pelo conhecimento
A surda guerra pelo conhecimento
 
Tic ensino zona rural
Tic ensino zona ruralTic ensino zona rural
Tic ensino zona rural
 
Desenvolvimento Regional: Desafios para a Ciência, Tecnologia e Inovação.
Desenvolvimento Regional: Desafios para a Ciência, Tecnologia e Inovação.Desenvolvimento Regional: Desafios para a Ciência, Tecnologia e Inovação.
Desenvolvimento Regional: Desafios para a Ciência, Tecnologia e Inovação.
 
Castells a-era-da-informacao-economia-sociedade-e-cultura
Castells a-era-da-informacao-economia-sociedade-e-culturaCastells a-era-da-informacao-economia-sociedade-e-cultura
Castells a-era-da-informacao-economia-sociedade-e-cultura
 
Apresentação Prof Schneider
Apresentação Prof SchneiderApresentação Prof Schneider
Apresentação Prof Schneider
 
Metodologia da problematizacao 8
Metodologia da problematizacao   8Metodologia da problematizacao   8
Metodologia da problematizacao 8
 

Dernier

Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Dernier (20)

Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 

O ensino superior na sociedade do conhecimento

  • 2. O Conceito de Sociedade do Conhecimento •Caráter Polissêmico do conceito •Mcluhan (1964) na obra Os meios de comunicação como extensões do homem, faz uma revisão das teorias que vêem as tecnologias como extensão do corpo humano, já visionando a importância das tecnologias na sociedade que vinha se formando no pós-segunda guerra mundial. •* Peter Drucker (1970), na obra Uma era de descontinuidade, anuncia a educação como o cerne de uma nova era, a era da “sociedade do conhecimento”, em que o conhecimento é focado como fator de produção, combinando e suplantando os antigos fatores: trabalho, capital e terra. Drucker é responsável pela cunhagem do termo “sociedade do conhecimento”
  • 3. Manuel Castells : Na obra A sociedade em rede, enfatiza o surgimento de uma nova era informacional cuja economia estaria ancorada no conhecimento. O autor expressa a constituição de uma sociedade mais avançada em razão da revolução tecnológica da informação e do conhecimento em redes de relações globais, articulando os fios e os nós de uma sociedade, ao mesmo tempo, horizontalizada pelas redes e hierarquizada pela posição adquirida dentro destas, enfatizando uma idéia de sociedade sem classes.
  • 4. Bell: “Sociedade Pós Industrial” vem anunciando uma forma de organização social não mais baseada na indústria, mas no conhecimento como eixo central, em uma sociedade dividida em níveis, não em classes. Nora e Minc (1981)” estudam a revolução tecnológica mediante o desenvolvimento da informática. A revolução tecnológica em capacidade inovadora é tomada como possível condição para uma outra sociedade.
  • 5. Tofller (1995) em A terceira onda, vê nas mudanças microeletrônicas e informacionais a revolução do conhecimento, reconhecido como o novo ponto de ordenamento dos poderes sociais pela descentralização, divulgação e democratização do conhecimento. Esta nova base técnica acarretaria o fim da divisão do trabalho e a dissolução das classes sociais. Perspectiva esta que também se estende aos valores de conduta e comportamentos gerados por uma sociedade democrática e do conhecimento. Schaff (1995) pela obra A sociedade informática, na qual estuda fenômenos sociais contemporâneos á luz da revolução tecnológica, prevê, por meio desta revolução, mudanças na estrutura das classes sociais e o fim do trabalho como categoria social (como relação social de classe, força de trabalho) e a possibilidade de maior produção de riqueza.
  • 6. Crítica à Sociedade do Conhecimento : •de acordo com Marx na sociedade burguesa só é revolucionária no sentido de dinamizar o movimento do capital e não no sentido de modificar o modo de produção. •crítica dirigida às elaborações teóricas de Castells e Bell que procuram ver nela a substituição do trabalho e das classes sociais.
  • 7. Por detrás da Sociedade do Conhecimento Mascaramento da Sociedade de ClassesEstranhamento em relação a tecnologia (Fetiche) Cripto positivismo neoliberalismo Sociedade do Conhecimento
  • 8. Neoliberalismo •Direitos Fundamentais Saúde Segurança Transporte Habitação Educação •Crise do Capital/ Direitos como onerosos para o estado / necessidade de enxugamento nos gastos. •Desregulamentação do Estado •Abertura de Fronteiras •Privatização •Desregulamentação do mundo do trabalho
  • 9. Contexto Neoliberal na Reforma educacional da décad de 1990 •Minimização do Estado enquanto provedor da educação, principalmente a superior. •Flexibilização para o mercado •Ampliação do ensino superior privado •Orientação de políticas nesta lógica •Discurso da Ineficiencia do setor público, principalmente das IES. •Desestruturação das ciências humanas • a presença deste discurso nós documentos do Banco Mundial (BM)
  • 10. •A ideologia sociedade do Conhecimeto é utilizada como prerrogativa para a atuação dos organismo multilaterais, notadamente o BM. •Função coercitiva e consensual do BM • Atuação histórica e metaforseada do Banco • “Humanização” das propostas do Banco - BM como amigo dos pobres •Banco do Conhecimento
  • 11. Banco Mundial Intelectual Coletivo: *nocão de intelectuais em Gramisc ( Orgânicos/ Tradicionais) “instituição que produz pensamento e ação, práxis, que se articula em idéias-eixo como globalização, mercado, mercadoria, mercado financeiro, dívida externa, ajuste fiscal, países centrais e em desenvolvimento, por aglutinar as esferas subjetivas, isto é, por organizar, sistematizar e executar os interesses das classes dominantes globais, representados pelos países centrais. “ (pag.92)
  • 12. •Centralidade do Conhecimento O conhecimento passa a ser capital na sociedade pós- moderna, marcada pela globalização, pela produção de saberes e prestação de serviços, chamada de sociedade do conhecimento, ou ainda economia do conhecimento. O acúmulo de conhecimento e sua aplicação, tornaram-se fatores preponderantes no desenvolvimento econômico, uma vez que dita a vantagem competitiva de um país na economia global
  • 13. •Dimensão econômica da educação / serviço “fator chave do desenvolvimento” “mola propulsora do desenvolvimento” a educação é colocada como um fator determinante para o desenvolvimento e a “construção de sociedades democráticas com forte coesão social”, uma vez que é entendida como promotora do capital social, em que podemos perceber a idéia de educação salvífica, como promotora do desenvolvimento econômico e social .
  • 14. •Relevância do Ensino Superior As universidades são consideradas os principais centros de investigação aplicada e científica, principalmente a pós- graduação, sendo ratificada a idéia de que países que investem em educação podem alcançar maior produtividade. Neste sentido o documento se embasa em produções científicas de economistas que investigam o fenômeno, como Porter (1990)* que entende que a educação e a capacitação constituem as principais vantagens individuais a longo prazo. •Teoria do Capital Humano •
  • 15. •Ampliação do Ensino superior privado •Minimização do papel do estado •Necessidade de modernização do Ensino Novas “modalidades” de ensino, mascaradas no ideário de “ampliação das oportunidades”e “adequação das novas potencialidades tecnológicas”, são colocadas como grandes avanços no cenário econômico-social, uma vez que existe a “necessidade de novos mecanismos de asseguramento da qualidade do mercado global”.. Isso é acontece, de acordo com o discurso do BM, porque existe uma necessidade de adequação do ensino superior, uma vez que precisa-se de “Novos programas educativos e novos clientes”. (pag.42) * Diferenciação das instituições / Educação Terciária
  • 16. •Deslocamento da produção de valores para a produção de conhecimento rentável •Idéia Salvífica da educação •Papel do estado enquanto formulador de políticas e “avaliador”do Sistema de Ensino •Centralidade no desenvolvimento da tecnologia •Desprestígio dos cursos de artes e humanidades
  • 17. •universidade – empresa •Desenvolvimento de Ciencia e tecnologia “importância do desenvolvimento tecnológico para a investigação e desenvolvimento de engenharias no setor privado, centrando a inovação em pequenas e médias empresas. Incentiva o desenvolvimento de formas para racionalizar e incentivar, com finanças públicas a investigação e desenvolvimento, a utilização mais produtiva dos recursos públicos científicos e tecnológicos, para aumentar e melhorar o potencial de capital humano de alto nível, centrada nos investimentos em investigação científica e capacitação de egressos dentro do marco de procedimentos e políticas melhoradas, incluindo mecanismos e incentivos, cuja finalidade seja mudar o enfoque de cientistas e técnicos para setores mais produtivos. Enfatiza ainda o apoio financeiro ao setor com finalidade de melhorar a eficiência da qualidade mediante um sistema de ciência e tecnologia” (pag.130).
  • 18. •Métodos pedagógicos (focados na aplicabilidade) Educação continuada Pedagogia das Competencias Aprender a aprender
  • 19. No Brasil REFORMA DO ENSINO SUPERIOR DE 1990 * Contexto da implatanção Neoliberal Redefinição do papel do estado na educação “teria como objetivo criar as políticas adequadas para o desenvolvimento do ensino público e privado para satisfação das necessidades nacionais na educação universitária. O êxito nas reformas educacionais depende, fundamentalmente das políticas cujo centro deve focar: a qualidade no ensino superior e na pesquisa por meio de aumento dos insumos, como redes de internet, serviços e intercâmbios sociais com empresas; um forte sistema de avaliação da qualidade e adaptabilidade às demandas do setor produtivo, e a eqüidade.” (pag.159).
  • 20. •Recursos do tesouro aplicados nas IFES em relação ao PIB. Valores em R$ milhões, a preço de janeiro de 1999. Ano Recursos das IFES Produto Interno Bruto -PIB % 1995 6.627 831.496,4 0,79 1996 5.950 866.585,6 0,69 1997 5.897 890.503,35 0,66 1998 5.877 917.485,6 0,64 1999 5.478 906.475,8 0,61 Fonte: IGP-DI, FGV (2005)
  • 21. • Abertura para a implantação de unidades de Ensino Superior privadas
  • 22. Instituições Cursos Matrículas Ano Total Pública Privada Total Pública Privada Total Pública Privada 1998 973 209 764 6.950 2.970 3.980 2.125.958 804.729 1.321.229 1999 1.097 192 905 8.878 3.494 5.384 2.369.945 832.022 1.537.923. 2000 1.180 176 1.004 10.585 4.021 6.564 2.694.245 887.026 1.807.219 2001 1.391 183 1.208 12.155 4.401 7.754 3.030.754 939.225 2.091.529 2002 1.637 195 1.442 14.399 5.252 9.147 3.479.913 1.051.655 2.428..258 2003 1.859 207 1.652 16.453 5.662 10.791 3.887.771 1.137.119 2.750.652 Fonte: MEC/INEP (2004) Número de instituições de educação superior, cursos e matrículas por categoria administrativa - Brasil – 1998 - 2003
  • 23. •Discurso da ineficiencia do público •Flexibilização •Educação como serviço •Torna-se mais expressivo na segunda metadade de 1990 •Criação da LDBEN
  • 24. IES 1990 1995 1999 2002 Públicas 81,4 88,7 96,3 95,0 Privadas 80,8 81,5 78,8 62,6 Taxas de ocupação de vagas no ensino de graduação - Brasil - 1990 - 2002 Fonte: MEC/INEP (2004)
  • 25. Ano Total Pública Privada 1993 3,7 6,6 2,4 1994 3,9 7,3 2,4 1995 4,3 7,9 2,9 1996 4,0 7,5 2,6 1997 3,9 7,4 2,6 1998 3,6 7,5 2,2 1999 3,5 8,0 2,2 2000 3,3 8,9 1,9 2001 3,0 8,7 1,8 2002 2,8 8,9 1,6 2003 2,4 8,4 1,5 Graduação Presencial. Evolução da relação candidatos/vaga nos processos seletivos, por categoria administrativa - Brasil – 1993 – 2003 ) Fonte:MEC/INEP/DAES (2004)
  • 26. País Tipo de Instituição Pública Privada dependente do Governo Privada Independente Argentina1 85,2 na 14,8 Brasil1 36,9 na 63,1 Chile1 33,0 23,3 43,7 Indonésia2 31,4 na 68,6 Peru1 62,3 na 37,7 Rússia2 90,3 na 9,7 Tailândia 88,3 na 11,7 Uruguai1 88,4 na 11,6 Zimbabue 76,0 24,0 na Austrália 100,0 na na Canadá 100,0 0,0 0,0 Alemanha 100,0 na na Grécia 100,0 na na Itália 93,8 na 6,2 Japão 27,3 na 72,7 Coréia 23,2 na 76,8 México 69,0 na 31,0 Portugal 64,3 na 35,7 Suécia 94,6 5,4 na Turquia 95,7 na 4,3 Reino Unido na 100,0 0,0 Estados Unidos 68,7 na 31,3 Média OCDE 80,0 9,6 10,4 Distribuição das matrículas na educação superior por tipo de instituição – 2000 Fonte: OCDE/UIS WEL (2005) Notas: (1) Ano de referência 1999 (2) Ano de Referência 2001 (3) na = nenhuma
  • 27. •Críticas à LDBEN Genérica Aberta permitiu um projeto de Educação fragmentária •Metas quantitativas e qualitativas •Avaliação do Ensino Superior
  • 28. Ministério da Ciência e Tecnologia na Sociedade do Conhecimento •Livro Verde •Investimento em pesquisa e inovação como forma de diminuir a pobreza e tornar o conhecimento riqueza •Tecnologia como salvadora •Identificação das tecnologias estratégicas para o desenvolvimento industrial econômico. •Erradicar a exclusão digital.