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http://www.agrolink.com.br/noticias/oleo-de-palma-e-derivados--no-para--geram-inclusaosocial_184514.html

Óleo de palma e derivados, no Pará, geram inclusão
social
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07/10/13 - 10:08

Na década de 1970, a palma, cultura perene de regiões tropicais, que possui uma alta
produtividade de óleo por área (cinco toneladas por hectare), começou a ser plantada em
maior escala no estado do Pará. Desde então, destaca-se como uma atividadeeconômica
que tem contribuído para a geração de empregos e por ampliar a inclusão social. Por ser
perene, com um ciclo produtivo de 25 a 30 anos, e por demandar plantio e colheita
manuais, a cultura da palma ajuda a criar e manter empregos nas áreas rurais. O setor
gera em torno de 20 mil empregos diretos na produção de óleo de palma e derivados, no
Pará.
De acordo com informações da Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma
(Abrapalma), criada em setembro de 2012, a produção brasileira vem crescendo de forma
sustentável. Em 2012, a produção no Brasil foi de 260 mil t. Em 2013, estima-se uma
produção de 350 mil t de palma e de 35 mil t de óleo de palmiste, das quais 90% no Pará,
principal produtor, e o restante, na Bahia.
As empresas que atuam no estado do Pará são Agropalma, ADM, Biopalma/Vale,
Denpasa, Dendê do Tauá, Marborges, Mejer, Palmasa, e Petrobras/Galp Energia (Belém
Bioenergia Brasil).
A palma é a única oleaginosa da qual se extraem dois tipos de óleos com caraterísticas e
usos diferentes - o óleo de palma e o óleo de palmiste. Ambos são usados, principalmente,
nas indústrias de alimentos (chocolate, biscoitos, margarinas, gorduras especiais, etc), na
indústria química (cosméticos, produtos de ‘personal’ e ‘homecare’), e na produção de
combustíveis renováveis (biodiesel).
Levantamentos do Zoneamento Agroecológico (ZAE) mostram que existe no Brasil uma
área de mais de 28,9 milhões de hectares propícios para o plantio de palma, dos quais
12,3 milhões de hectares no Pará, em condições regulares e preferenciais. Portanto, há
um potencial enorme de desenvolvimento dessa oleaginosa.
Os produtores garantem a sua renda futura com a venda dos cachos da palma às
empresas, por meio de contratos de longo prazo, a preços de mercado. As empresas, por
sua vez, se comprometem a fornecer a assistência técnica necessária, de forma gratuita,
em todas as etapas do cultivo, do plantio à colheita. Também são oferecidos insumos
necessários para implantar e manter os cultivos. Hoje, no Pará, existem mais de 1.500
famílias de pequenos agricultores participando do Programa de Palma com Agricultura
Familiar. Estima-se que serão mais de 3.000 famílias nos próximos anos.
Produção de biodiesel - A produção de biodiesel a partir do óleo de palma, no Brasil, é
inexistente. Isso mudará a partir de 2016, com a entrada em operação da unidade de
biodiesel da Biopalma/Vale, a qual terá uma usina com capacidade de produção de mais
de 200 mil t de biodiesel/ano, que atenderá as operações da empresa em suas
locomotivas. Outro empreendimento que está focando a sua produção de palma em
projetos de biodiesel é a Petrobras/Galp.

http://drirgnutri.blogspot.com.br/2011/02/caracteristicas-dos-oleos.html

Azeite de dendê, óleo de palma e palmiste
O azeite de dendê é resultado do processo de extração rudimentar dor
frutos da palma. Nos processos modernos utilizados pelas indústrias, são
extraídos o óleo de palma do mesocarpo ou polpa do fruto e o óleo de palmiste, de
sua amêndoa. Os cachos de dendê rendem em média 22% de óleo de palma,
extraídos da polpa e 2% do óleo de palmiste, extraído da amêndoa. O óleo de
palma contém 40% de estearina e 60% de oleína. A oleína é um óleo com ótimas
características para fritura na cozinha doméstica e industrial. Resiste muito bem às
altas temperaturas por períodos prolongados sem provocar oxidação, que é
responsável pela formação de peróxidos e odores desagradáveis. A estearina
pode ser utilizada diretamente na fabricação de gorduras industriais para
fabricação de bolos e biscoitos, como matéria prima de margarinas e gorduras
para sorvete.
O óleo de palma contém um teor de gordura saturada de 51%, o que lhe
confere vantagem sobre outros óleos de não necessitar de hidrogenação. Do óleo
de palma obtém-se ainda ácidos graxos e glicerina, emulsificante e umidificantes,
etc. O dendê é utilizado também pela indústria farmacêutica na produção de
vitamina A, a partir dos seus carotenóides, presentes na proporção de500 a 700
ppm no óleo bruto e responsável pela cor avermelhada. Esta pró vitamina A
equivale ao beta caroteno sintético, empregado tanto na indústria farmacêutica,
como na alimentícia e de corantes.
O óleo de palma contém vitamina E e ácidos graxos isolados e insaturados.
O ácido graxo linoléico está presente na proporção de 10%.
O óleo de palmiste é um óleo láurico utilizado não apenas em cosméticos,
mas também na indústria alimentícia e setor de oleoquímica. É utilizado também
como substituto para manteiga de cacau na fabricação de chocolate.
http://www.agroanalysis.com.br/materia_detalhe.php?idMateria=1399
PROJETOS COM PALMA NO NORTE DO BRASIL
Projetos com palma no norte do Brasil
Passados cinco anos desde a implantação do Programa Nacional de Produção e Uso de
Biodiesel (PNPB), o Brasil já está entre os principais produtores mundiais de biodiesel. O
programa federal estabeleceu a obrigatoriedade da adição do biodiesel ao diesel de petróleo
(atualmente, em 5%) e um conjunto de políticas de incentivo à diversificação da matriz
energética. O País produz 2,5 milhões de litros/ano e possui capacidade para atender o dobro
dessa demanda obrigatória. Sob o ponto de vista produtivo, o Programa pode ser considerado
um sucesso. No entanto, apesar do crescimento rápido do setor, a matriz de biodiesel não
alcançou a diversificação de matérias-primas almejada pelo Programa e as usinas operam, em
grande parte, com o óleo de soja. Para agravar o cenário, sob a ótica social, a inclusão de
agricultores familiares também demonstra fragilidades.

O PNPB visa inserir, de forma sustentável, a agricultura familiar neste setor. Aliás, pode-se até
dizer que a promoção de biodiesel foi inicialmente concebida como uma estratégia de
desenvolvimento regional cuja prioridade era a inclusão social.

Potencial para produção de biodiesel de palma

Dessa forma, matérias-primas locais foram apontadas como prioridades, dada a necessidade
de inclusão desses pequenos agricultures como fornecedores dessa cadeia produtiva. Entre
elas, a palma (também conhecida como dendezeiro) foi tida como cultura ideal para a inclusão
social no Norte do País. Esta região possui condições favoráveis para o desenvolvimento da
cultura, tais como a precipitação elevada e de distribuição uniforme e níveis constantes de
insolação. A cultura permite, ainda, a recuperação de terras desmatadas e degradadas na
Amazônia – região assolada pela violência rural e sempre posta no centro das discussões
ambientalistas.

O dendezeiro possibilita a inclusão social por conta da sua alta empregabilidade (um emprego
direto é gerado a cada 10 hectares do cultivo), implicando ganhos como: geração de renda
para o agricultor, melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores, fixação do homem no
campo e ampliação do comércio local.

No entanto, os trabalhos com a cultura crescem de forma mais lenta, em decorrência dos altos
investimentos necessários, uma vez que, na maioria dos casos, os plantios estão integrados ao
processamento dos cachos. Adicionalmente, o tempo de maturação do investimento é alto,
devido ao longo tempo entre a germinação de sementes e o início da primeira colheita. Há,
ainda, limitações de ordem burocrática (como aquisições de sementes e problemas de
propriedade fundiária) e de infraestrutura (como estradas e escolas), que dificultam o
planejamento das empresas, pois estas acabam ficando responsáveis por “serviços” que
deveriam ser disponibilizados pelo Estado.

Dessa forma, é patente que, no âmbito social, o governo brasileiro encontraria dificuldades em
promover o desenvolvimento regional com essa cultura. E não foi diferente do que se
esperava. Os técnicos agrícolas atuantes nos arranjos sociais enfrentam condições difíceis para
viabilizar as visitas às famílias contratadas, em decorrência da infraestrutura precária no
interior do Pará.

Como resultado de alguns dos problemas mencionados, dos 100.371 agricultores familiares
participantes do PNPB em 2010, apenas 246 localizavam-se na região Norte (0,2%). Destes,
177 agricultores são contratados como fornecedores de palma nos projetos pilotos
desenvolvidos com a Agropalma.

Políticas públicas que podem alavancar a produção de biodiesel de palma

Numa iniciativa inédita, um conjunto de ações para disciplinar a expansão do cultivo de dendê
no território brasileiro foi lançado em 2010. O Programa de Produção Sustentável de Palma de
Óleo consolida importantes instrumentos legais, que delimitam as áreas aptas ao cultivo,
restringem a expansão da produção apenas às áreas antropizadas (isto é, mesmo em áreas
desmatadas), proíbem terminantemente a derrubada de vegetação nativa para o plantio de
palma de óleo e direcionam a expansão da atividade produtiva para recuperação de áreas
degradadas. É provável que os reflexos dessa política apareçam nos próximos anos, mas o
lançamento do programa já evidencia o interesse do Governo em tentar garantir a expansão
da produção de palma conciliando proteção e recuperação do meio ambiente, investimento,
inovação tecnológica e geração de renda na agricultura familiar. Esse programa reflete o
comprometimento do Governo, que disponibilizará cerca de R$ 60 milhões para estudos
relacionados a essa cultura nos próximos cinco anos.

Para a Agropalma, o mercado de biodiesel ainda é avaliado como marginal. É provável que as
empresas de biodiesel entrantes nesse setor enfrentem também muitas dificuldades, já que,
na prática, o custo de implantação de projetos com agricultores familiares é mais elevado em
áreas carentes, de difícil acesso e, sobretudo, em regiões nas quais não há tradição em
cooperativismo e produção em larga escala – caso das principais regiões que cultivam o dendê.
Deve-se sublinhar também que esses projetos de inclusão produtiva de agricultores familiares
são, na maioria das vezes, desenvolvidos em comunidades com fortes demandas sociais. No
caso da Agropalma, a empresa fornece não somente mudas, orientação técnica, suporte ao
financiamento, inspeções sanitárias e garantia de compra de toda a produção agrícola do
pequeno agricultor, mas também oferece assistência social aos contratados (como educação,
assistência médica etc.). Isso demonstra que desenvolver algum trabalho de inclusão social
requer um esforço maior para uma mudança cultural nestas comunidades.

Embora o setor de biodiesel seja menos rentável, neste momento, do que o mercado de
alimentos para o qual o óleo de palma é destinado em sua maior parte, convém ressaltar que
desenvolver a cadeia de biodiesel também simplificaria os problemas de abastecimento de
combustíveis em muitas localidades isoladas do Norte. A utilização do dendê parece ser uma
possibilidade que permitiria tanto desenvolver uma cadeia baseada nesta matéria-prima,
quanto proporcionar a inclusão de forma representativa de produtores familiares e ribeirinhos
do Norte do País.

A inclusão social via PNPB na Amazônia: o caso da Agropalma

Os arranjos sociais com palma merecem destaque. O modelo desenvolvido pela Agropalma* –
em parceria com órgãos públicos – junto à agricultura familiar no Pará é tido como referência
por representantes do setor e pode ajudar a inclusão social proposta pelo programa.

De forma geral, há consenso de que o dendê proporcionou um aumento significativo de renda
para os agricultores familiares envolvidos. Antes do projeto, os agricultores viviam com uma
renda mensal que variava de R$ 50,00 a R$ 100,00. O aumento da renda mensal dos
agricultores familiares inseridos nos projetos com dendê alcançou R$1.500,00, o que
imediatamente resultou em uma dinâmica na economia local, possibilitando às famílias
oferecer melhor educação aos filhos, melhoria para as suas casas, aquisição de novas terras,
investimento na diversificação das atividades da propriedade, aquisição de produtos
destinados a lazer etc. No entanto, no caso do dendê, outra dificuldade verificada é o fato de o
agricultor paraense – que convive tradicionalmente com atividadesextrativistas (como colheita
de açaí, pesca etc.) – ser inserido em uma atividade trabalhosa como a da palma. Esta cultura
necessita de cuidados praticamente diários e exige uma disciplina rígida no trato das altas
exigências de manejo do cultivo.

Apesar de poucas famílias estarem atualmente envolvidas nos arranjos sociais com dendê, é
oportuno enfatizar que, com o lançamento do PNPB, várias empresas estão organizando-se
para começar um trabalho com agricultores familiares na região Norte e iniciando um processo
de mapeamento destes agricultores para a possibilidade de efetivação desses arranjos.
Segundo representantes do MDA, cerca de 4.000 estabelecimentos de agricultores familiares
já estão mapeados em cinco municípios do Pará (Mocajuba, Moju, Igarapé-Miri, Baião e
Cametá) e um em Roraima (Caroebe). Dessa forma, há potencial para que o número de
famílias seja ampliado para 1.000, em um curto prazo de tempo.

http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2013/11/preco-do-oleo-de-palma-podesubir-a-us-875t-ate-fevereiro-de-2014.html

Preço do óleo de palma pode subir a
US$ 875/t até fevereiro de 2014
Agencia Estado

Kuala Lumpur, 14 - O preço do óleo de palma pode subir para 2.800 ringgits por tonelada (US$
875 por tonelada) até fevereiro de 2014, à medida que a demanda da Indonésia por biodiesel
cresce num momento em que a produção da commodity no Sudeste Asiático está mais fraca,
estima o analista DorabMistry, que coordena a mesa de óleos comestíveis da
GodrejInternationalLtd. A previsão de Mistry representa um aumento de 9,4% frente ao atual
patamar das cotações do produto, usado na fabricação de itens que variam de chocolates a
sabonetes e batons.
Os países do Sudeste Asiático estão entrando na temporada de monções, quando chuvas e
inundações tendem a interromper o transporte do fruto de palma das áreas produtoras para as
refinarias e portos em um período em que a produtividade normalmente é menor. Ao mesmo
tempo, o crescente consumo de biodiesel na Indonésia elevou os preços do óleo vegetal na
Malásia em 1º de novembro para 2.632 ringgits por tonelada, maior nível em nove meses.
Ontem, o contrato janeiro negociado na Bolsa de Derivativos da Malásia terminou cotado a
2.602 ringgits por tonelada (US$ 1 = 3,2013 ringgits), em ligeira alta de 0,1%.
A Indonésia, principaç produtor mundial de óleo de palma, anunciou em agosto planos de elevar
o porcentual mínimo de mistura no biodiesel de 7,5% para 10%. Em 2012, o consumo de
biodiesel no país atingiu 750 mil toneladas. 'Para 2014, o mandato deve ser elevado para 10%, o
que significa que a meta de uso de biodiesel alcançará quase 3 milhões de toneladas', disse
Mistry.
'A produção de óleo de palma foi mais fraca que minhas estimativas (de setembro). Nós
pensávamos que o pico da produção ocorreria mais tarde e esperávamos uma produção bem
melhor em outubro... Essas expectativas foram frustradas e o mercado começou a assimilar
produção e estoques menores', acrescentou o analista durante discurso em uma conferência da
indústria em Guangzhou, na China.
Ele prevê que o óleo de soja, que compete com o óleo de palma pelos mesmos destinos de
exportação, oscile em um estreito intervalo de US$ 920 a US$ 950 a tonelada nos próximos
meses.
A Indonésia e a Malásia respondem por cerca de 90% da oferta mundial de óleo de palma e os
volumes produzidos normalmente são maiores na segunda metade do ano. Mas Mistry reduziu
ligeiramente a perspectiva para produção da Malásia em 2014 para 19,2 milhões de toneladas
devido ao atraso do ciclo de produção. Em 2012, foram produzidas 18,9 milhões de toneladas. O
analista não forneceu projeções para Malásia. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Apontamentos dende

  • 1. http://www.agrolink.com.br/noticias/oleo-de-palma-e-derivados--no-para--geram-inclusaosocial_184514.html Óleo de palma e derivados, no Pará, geram inclusão social Visitas: 285 07/10/13 - 10:08 Na década de 1970, a palma, cultura perene de regiões tropicais, que possui uma alta produtividade de óleo por área (cinco toneladas por hectare), começou a ser plantada em maior escala no estado do Pará. Desde então, destaca-se como uma atividadeeconômica que tem contribuído para a geração de empregos e por ampliar a inclusão social. Por ser perene, com um ciclo produtivo de 25 a 30 anos, e por demandar plantio e colheita manuais, a cultura da palma ajuda a criar e manter empregos nas áreas rurais. O setor gera em torno de 20 mil empregos diretos na produção de óleo de palma e derivados, no Pará. De acordo com informações da Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma), criada em setembro de 2012, a produção brasileira vem crescendo de forma sustentável. Em 2012, a produção no Brasil foi de 260 mil t. Em 2013, estima-se uma produção de 350 mil t de palma e de 35 mil t de óleo de palmiste, das quais 90% no Pará, principal produtor, e o restante, na Bahia. As empresas que atuam no estado do Pará são Agropalma, ADM, Biopalma/Vale, Denpasa, Dendê do Tauá, Marborges, Mejer, Palmasa, e Petrobras/Galp Energia (Belém Bioenergia Brasil). A palma é a única oleaginosa da qual se extraem dois tipos de óleos com caraterísticas e usos diferentes - o óleo de palma e o óleo de palmiste. Ambos são usados, principalmente, nas indústrias de alimentos (chocolate, biscoitos, margarinas, gorduras especiais, etc), na indústria química (cosméticos, produtos de ‘personal’ e ‘homecare’), e na produção de combustíveis renováveis (biodiesel). Levantamentos do Zoneamento Agroecológico (ZAE) mostram que existe no Brasil uma área de mais de 28,9 milhões de hectares propícios para o plantio de palma, dos quais 12,3 milhões de hectares no Pará, em condições regulares e preferenciais. Portanto, há um potencial enorme de desenvolvimento dessa oleaginosa. Os produtores garantem a sua renda futura com a venda dos cachos da palma às empresas, por meio de contratos de longo prazo, a preços de mercado. As empresas, por sua vez, se comprometem a fornecer a assistência técnica necessária, de forma gratuita, em todas as etapas do cultivo, do plantio à colheita. Também são oferecidos insumos necessários para implantar e manter os cultivos. Hoje, no Pará, existem mais de 1.500 famílias de pequenos agricultores participando do Programa de Palma com Agricultura
  • 2. Familiar. Estima-se que serão mais de 3.000 famílias nos próximos anos. Produção de biodiesel - A produção de biodiesel a partir do óleo de palma, no Brasil, é inexistente. Isso mudará a partir de 2016, com a entrada em operação da unidade de biodiesel da Biopalma/Vale, a qual terá uma usina com capacidade de produção de mais de 200 mil t de biodiesel/ano, que atenderá as operações da empresa em suas locomotivas. Outro empreendimento que está focando a sua produção de palma em projetos de biodiesel é a Petrobras/Galp. http://drirgnutri.blogspot.com.br/2011/02/caracteristicas-dos-oleos.html Azeite de dendê, óleo de palma e palmiste O azeite de dendê é resultado do processo de extração rudimentar dor frutos da palma. Nos processos modernos utilizados pelas indústrias, são extraídos o óleo de palma do mesocarpo ou polpa do fruto e o óleo de palmiste, de sua amêndoa. Os cachos de dendê rendem em média 22% de óleo de palma, extraídos da polpa e 2% do óleo de palmiste, extraído da amêndoa. O óleo de palma contém 40% de estearina e 60% de oleína. A oleína é um óleo com ótimas características para fritura na cozinha doméstica e industrial. Resiste muito bem às altas temperaturas por períodos prolongados sem provocar oxidação, que é responsável pela formação de peróxidos e odores desagradáveis. A estearina pode ser utilizada diretamente na fabricação de gorduras industriais para fabricação de bolos e biscoitos, como matéria prima de margarinas e gorduras para sorvete. O óleo de palma contém um teor de gordura saturada de 51%, o que lhe confere vantagem sobre outros óleos de não necessitar de hidrogenação. Do óleo de palma obtém-se ainda ácidos graxos e glicerina, emulsificante e umidificantes, etc. O dendê é utilizado também pela indústria farmacêutica na produção de vitamina A, a partir dos seus carotenóides, presentes na proporção de500 a 700 ppm no óleo bruto e responsável pela cor avermelhada. Esta pró vitamina A equivale ao beta caroteno sintético, empregado tanto na indústria farmacêutica, como na alimentícia e de corantes. O óleo de palma contém vitamina E e ácidos graxos isolados e insaturados. O ácido graxo linoléico está presente na proporção de 10%. O óleo de palmiste é um óleo láurico utilizado não apenas em cosméticos, mas também na indústria alimentícia e setor de oleoquímica. É utilizado também como substituto para manteiga de cacau na fabricação de chocolate.
  • 3. http://www.agroanalysis.com.br/materia_detalhe.php?idMateria=1399 PROJETOS COM PALMA NO NORTE DO BRASIL Projetos com palma no norte do Brasil Passados cinco anos desde a implantação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), o Brasil já está entre os principais produtores mundiais de biodiesel. O programa federal estabeleceu a obrigatoriedade da adição do biodiesel ao diesel de petróleo (atualmente, em 5%) e um conjunto de políticas de incentivo à diversificação da matriz energética. O País produz 2,5 milhões de litros/ano e possui capacidade para atender o dobro dessa demanda obrigatória. Sob o ponto de vista produtivo, o Programa pode ser considerado um sucesso. No entanto, apesar do crescimento rápido do setor, a matriz de biodiesel não alcançou a diversificação de matérias-primas almejada pelo Programa e as usinas operam, em grande parte, com o óleo de soja. Para agravar o cenário, sob a ótica social, a inclusão de agricultores familiares também demonstra fragilidades. O PNPB visa inserir, de forma sustentável, a agricultura familiar neste setor. Aliás, pode-se até dizer que a promoção de biodiesel foi inicialmente concebida como uma estratégia de desenvolvimento regional cuja prioridade era a inclusão social. Potencial para produção de biodiesel de palma Dessa forma, matérias-primas locais foram apontadas como prioridades, dada a necessidade de inclusão desses pequenos agricultures como fornecedores dessa cadeia produtiva. Entre elas, a palma (também conhecida como dendezeiro) foi tida como cultura ideal para a inclusão social no Norte do País. Esta região possui condições favoráveis para o desenvolvimento da cultura, tais como a precipitação elevada e de distribuição uniforme e níveis constantes de insolação. A cultura permite, ainda, a recuperação de terras desmatadas e degradadas na Amazônia – região assolada pela violência rural e sempre posta no centro das discussões ambientalistas. O dendezeiro possibilita a inclusão social por conta da sua alta empregabilidade (um emprego direto é gerado a cada 10 hectares do cultivo), implicando ganhos como: geração de renda para o agricultor, melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores, fixação do homem no campo e ampliação do comércio local. No entanto, os trabalhos com a cultura crescem de forma mais lenta, em decorrência dos altos investimentos necessários, uma vez que, na maioria dos casos, os plantios estão integrados ao processamento dos cachos. Adicionalmente, o tempo de maturação do investimento é alto,
  • 4. devido ao longo tempo entre a germinação de sementes e o início da primeira colheita. Há, ainda, limitações de ordem burocrática (como aquisições de sementes e problemas de propriedade fundiária) e de infraestrutura (como estradas e escolas), que dificultam o planejamento das empresas, pois estas acabam ficando responsáveis por “serviços” que deveriam ser disponibilizados pelo Estado. Dessa forma, é patente que, no âmbito social, o governo brasileiro encontraria dificuldades em promover o desenvolvimento regional com essa cultura. E não foi diferente do que se esperava. Os técnicos agrícolas atuantes nos arranjos sociais enfrentam condições difíceis para viabilizar as visitas às famílias contratadas, em decorrência da infraestrutura precária no interior do Pará. Como resultado de alguns dos problemas mencionados, dos 100.371 agricultores familiares participantes do PNPB em 2010, apenas 246 localizavam-se na região Norte (0,2%). Destes, 177 agricultores são contratados como fornecedores de palma nos projetos pilotos desenvolvidos com a Agropalma. Políticas públicas que podem alavancar a produção de biodiesel de palma Numa iniciativa inédita, um conjunto de ações para disciplinar a expansão do cultivo de dendê no território brasileiro foi lançado em 2010. O Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo consolida importantes instrumentos legais, que delimitam as áreas aptas ao cultivo, restringem a expansão da produção apenas às áreas antropizadas (isto é, mesmo em áreas desmatadas), proíbem terminantemente a derrubada de vegetação nativa para o plantio de palma de óleo e direcionam a expansão da atividade produtiva para recuperação de áreas degradadas. É provável que os reflexos dessa política apareçam nos próximos anos, mas o lançamento do programa já evidencia o interesse do Governo em tentar garantir a expansão da produção de palma conciliando proteção e recuperação do meio ambiente, investimento, inovação tecnológica e geração de renda na agricultura familiar. Esse programa reflete o comprometimento do Governo, que disponibilizará cerca de R$ 60 milhões para estudos relacionados a essa cultura nos próximos cinco anos. Para a Agropalma, o mercado de biodiesel ainda é avaliado como marginal. É provável que as empresas de biodiesel entrantes nesse setor enfrentem também muitas dificuldades, já que, na prática, o custo de implantação de projetos com agricultores familiares é mais elevado em áreas carentes, de difícil acesso e, sobretudo, em regiões nas quais não há tradição em cooperativismo e produção em larga escala – caso das principais regiões que cultivam o dendê.
  • 5. Deve-se sublinhar também que esses projetos de inclusão produtiva de agricultores familiares são, na maioria das vezes, desenvolvidos em comunidades com fortes demandas sociais. No caso da Agropalma, a empresa fornece não somente mudas, orientação técnica, suporte ao financiamento, inspeções sanitárias e garantia de compra de toda a produção agrícola do pequeno agricultor, mas também oferece assistência social aos contratados (como educação, assistência médica etc.). Isso demonstra que desenvolver algum trabalho de inclusão social requer um esforço maior para uma mudança cultural nestas comunidades. Embora o setor de biodiesel seja menos rentável, neste momento, do que o mercado de alimentos para o qual o óleo de palma é destinado em sua maior parte, convém ressaltar que desenvolver a cadeia de biodiesel também simplificaria os problemas de abastecimento de combustíveis em muitas localidades isoladas do Norte. A utilização do dendê parece ser uma possibilidade que permitiria tanto desenvolver uma cadeia baseada nesta matéria-prima, quanto proporcionar a inclusão de forma representativa de produtores familiares e ribeirinhos do Norte do País. A inclusão social via PNPB na Amazônia: o caso da Agropalma Os arranjos sociais com palma merecem destaque. O modelo desenvolvido pela Agropalma* – em parceria com órgãos públicos – junto à agricultura familiar no Pará é tido como referência por representantes do setor e pode ajudar a inclusão social proposta pelo programa. De forma geral, há consenso de que o dendê proporcionou um aumento significativo de renda para os agricultores familiares envolvidos. Antes do projeto, os agricultores viviam com uma renda mensal que variava de R$ 50,00 a R$ 100,00. O aumento da renda mensal dos agricultores familiares inseridos nos projetos com dendê alcançou R$1.500,00, o que imediatamente resultou em uma dinâmica na economia local, possibilitando às famílias oferecer melhor educação aos filhos, melhoria para as suas casas, aquisição de novas terras, investimento na diversificação das atividades da propriedade, aquisição de produtos destinados a lazer etc. No entanto, no caso do dendê, outra dificuldade verificada é o fato de o agricultor paraense – que convive tradicionalmente com atividadesextrativistas (como colheita de açaí, pesca etc.) – ser inserido em uma atividade trabalhosa como a da palma. Esta cultura necessita de cuidados praticamente diários e exige uma disciplina rígida no trato das altas exigências de manejo do cultivo. Apesar de poucas famílias estarem atualmente envolvidas nos arranjos sociais com dendê, é oportuno enfatizar que, com o lançamento do PNPB, várias empresas estão organizando-se para começar um trabalho com agricultores familiares na região Norte e iniciando um processo
  • 6. de mapeamento destes agricultores para a possibilidade de efetivação desses arranjos. Segundo representantes do MDA, cerca de 4.000 estabelecimentos de agricultores familiares já estão mapeados em cinco municípios do Pará (Mocajuba, Moju, Igarapé-Miri, Baião e Cametá) e um em Roraima (Caroebe). Dessa forma, há potencial para que o número de famílias seja ampliado para 1.000, em um curto prazo de tempo. http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2013/11/preco-do-oleo-de-palma-podesubir-a-us-875t-ate-fevereiro-de-2014.html Preço do óleo de palma pode subir a US$ 875/t até fevereiro de 2014 Agencia Estado Kuala Lumpur, 14 - O preço do óleo de palma pode subir para 2.800 ringgits por tonelada (US$ 875 por tonelada) até fevereiro de 2014, à medida que a demanda da Indonésia por biodiesel cresce num momento em que a produção da commodity no Sudeste Asiático está mais fraca, estima o analista DorabMistry, que coordena a mesa de óleos comestíveis da GodrejInternationalLtd. A previsão de Mistry representa um aumento de 9,4% frente ao atual patamar das cotações do produto, usado na fabricação de itens que variam de chocolates a sabonetes e batons. Os países do Sudeste Asiático estão entrando na temporada de monções, quando chuvas e inundações tendem a interromper o transporte do fruto de palma das áreas produtoras para as refinarias e portos em um período em que a produtividade normalmente é menor. Ao mesmo tempo, o crescente consumo de biodiesel na Indonésia elevou os preços do óleo vegetal na Malásia em 1º de novembro para 2.632 ringgits por tonelada, maior nível em nove meses. Ontem, o contrato janeiro negociado na Bolsa de Derivativos da Malásia terminou cotado a 2.602 ringgits por tonelada (US$ 1 = 3,2013 ringgits), em ligeira alta de 0,1%. A Indonésia, principaç produtor mundial de óleo de palma, anunciou em agosto planos de elevar o porcentual mínimo de mistura no biodiesel de 7,5% para 10%. Em 2012, o consumo de biodiesel no país atingiu 750 mil toneladas. 'Para 2014, o mandato deve ser elevado para 10%, o que significa que a meta de uso de biodiesel alcançará quase 3 milhões de toneladas', disse Mistry. 'A produção de óleo de palma foi mais fraca que minhas estimativas (de setembro). Nós pensávamos que o pico da produção ocorreria mais tarde e esperávamos uma produção bem melhor em outubro... Essas expectativas foram frustradas e o mercado começou a assimilar produção e estoques menores', acrescentou o analista durante discurso em uma conferência da indústria em Guangzhou, na China.
  • 7. Ele prevê que o óleo de soja, que compete com o óleo de palma pelos mesmos destinos de exportação, oscile em um estreito intervalo de US$ 920 a US$ 950 a tonelada nos próximos meses. A Indonésia e a Malásia respondem por cerca de 90% da oferta mundial de óleo de palma e os volumes produzidos normalmente são maiores na segunda metade do ano. Mas Mistry reduziu ligeiramente a perspectiva para produção da Malásia em 2014 para 19,2 milhões de toneladas devido ao atraso do ciclo de produção. Em 2012, foram produzidas 18,9 milhões de toneladas. O analista não forneceu projeções para Malásia. Fonte: Dow Jones Newswires.